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LUMA LUIZY COELHO GOMES

ADVOCACIA E CONSULTORIA JURIDICA

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Incialmente, há de ser ressaltado que o ordenamento jurídico brasileiro prevê a


possibilidade de Ação de Usucapíão como forma de regularizar o registro
imobiliário de imóvel urbano ou rural, cuja a aquisição se deu pela ocorrência
de prescrição aquisitiva, fruto da posse mansa, pacífica e ininterrupta.

Dentre as diversas modalidades de aquisição de propriedade originária, através


da usucapião, está a espécie extraordinária, expressamente entalhada na
redação do art. 1.238 do Código Civil que assim dicciona:

Art. 1.238. Aquele que por quinze anos, sem interrupção,


nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe
a propriedade, independente de titulo ou boa-fe; podendo
requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual
servirá de titulo para o registro no Cartório de Registro de
Imóveis.

Paragrafo único. O prazo estabelecido neste artigo


reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver
estabelecido no imóvel sua moradia habitual, ou nele
realizado obras e serviços de caráter produtivo.

Dessa forma, entende-se que o Requerente preenche todos os requisitos para


permanecer e regularizar o terreno em questão, uma vez que o mesmo encontra-
se com a posse da área há mais de 18 anos.

Salienta-se ainda que a posse ensejadora da usucapião deve ser exercida com
animus domini, sendo considerado como o mais importante de seus requisitos,
vez que atua como base de sustentação do próprio instituto.

Nesse sentido, valiosa é a lição do Mestre Orlando Gomes, com bastante


propriedade, que:

“A posse que conduz à Usucapião, deve ser exercida com animus domini, mansa
e pacificamente, contínua e publicamente. a) O animus domini precisa ser frisado

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