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Seminário
UMA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA SANTIFICADA
Pr. Paulo Amendola Filho
Igreja Metodista
Central em Dourados – MS
1) Agradecimentos
2) Apresentações
- Flávia
- eu
3) Sobre o ministrante
Bispo Adonias
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4) INTRODUÇÃO - Dinheiro na bíblia
A bíblia fala de homens riquíssimos: Abraão, Salomão, Jó... fala de um rico que se
vestia de púrpura e linho fino e que foi pro inferno enquanto Lázaro foi para o seio de
Abraão (Lc 16.19-31)... exemplos de boa e má administração de dinheiro.
Qual o segredo da boa administração do Dinheiro?
5) PRINCÍPIO DA MORDOMIA
‘O MEU DINHEIRO NÃO É MEU’
Lucas 16.11-12 – ‘se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as
verdadeiras? E se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?’
- QUAL A DIFERENÇA?
A diferença está no princípio
- O ‘pagador de contas’ usa o dinheiro simplesmente para
Pagar
Comprar
Negociar
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5.3 – PROPÓSITO DE DEUS AOS MINISTROS
(De repente você deve estar se descabelando, pensando: fiz tudo errado...’)
Olho prá parábola e percebo que Deus dá sempre uma nova chance ao administrador
infiel
Primeiro, um susto. Depois, a conscientização. Por fim, a exaltação.
Ou, conforme Salomão (Pv 3.11-16), primeiro Deus nos disciplina, assim conseguimos
sagedoria, e, por fim, conseguimos riquezas e honra.
(apelo: àqueles que reconhecem estar sendo administradores infiéis, mas pretendem
tomar uma nova posição)
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5.4 – PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ADMINISTRAÇÃO DO DINHEIRO
1) reconhecer que o dinheiro que tenho não é meu; sou um administrador das coisas
de Deus
2) gastar muito! Muito papel, muito lápis e muito tempo aprendendo a lidar com o
dinheiro
3) observar sempre a ordem dos destinos do dinheiro:
a. dinheiro de Deus, primeiro as coisas de Deus (dízimo, oferta, suficiência –
Dízimo e oferta não é o que sobra. Eles compõem o bloco mais importante
do trato com o dinheiro na ordem dos destinos do dinheiro)
b. sobrou? O que fazer?
i. Pense em seu conforto (tem gente que não dispensa o conforto)
ii. Pense em sua segurança financeira (poupança, investimentos...)
iii. Pense em meios de multiplicação
(Dizia John Wesley: ‘Trabalhe muito, ganhe o máximo que puder e
oferte o máximo que puder. NÃO SE ESQUEÇA DE SEMPRE HONRAR A
DEUS COM TUDO O QUE CONSEGUIR! SEJA UM MINISTRO SEMPRE!)
c. dicas interessantes:
i. programe-se: não tenha preguiça de fazer planilhas para programar
sua semana, seu mês, seu ano...
ii. se seu dinheiro estiver em banco, procure entender o extrato (tem
gente que só vê o extrato que chega em casa, uma vez por mês)
iii. ainda falando de banco, O CHEQUE ESPECIAL NÃO É PARTE DO SEU
DINHEIRO, e nem parte de sua segurança financeira. Quite isto!
iv. Se seu dinheiro estiver debaixo do colchão, separe-o todo: o que é
dízimo e ofertas; o que é para pagamento de contas; o que é pro
sorvete no fim de semana; o que é prá compras do mês; o que vai
prá poupança... NÃO VIOLE O ENVELOPE ‘X’ PARA O MOTIVO ‘Y’. Não
deu neste mês? Deixe pro outro!
v. LEMBRE-SE: o seu compromisso como ministro começa sempre
quando seu dinheiro chega na sua mão. Pingou o ‘faz-me rir’,
começa seu novo compromisso com Deus, em administra-lo
ministrando conforme os planos de Deus.
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II - Palestras
Quatro realidades acerca de nossa vida financeira:
- 1) Dinheiro e salvação;
- 2) Posse do dinheiro: está no meu bolso: é meu?
- 3) Tudo o que tenho em meu poder tem um destino: honrar a Deus;
- 4) Fontes lícitas de ganho e compreensão bíblica de riqueza / pobreza.
Primeiro estudo
Minha vida financeira impacta em meu relacionamento com Deus?
Texto base: Lucas 16.11-12
1 Crônicas 29.11-12
1) Análise do texto:
- a linguagem do texto é poética, ou seja, o texto traz e si um modelo de
cântico de louvor à riqueza do Senhor e à exaltção que Ele pode proporcionar
ao ser humano através da digna participação do homem em Sua criação (Ele é
o governador... por Sua vontade ganham importância os homens...);
- a teologia do texto rebusca à antiga tradição hebréia do Deus que faz seus
filhos participantes de suas dádivas e de sua grandeza (lembrar, por exemplo,
o propósito de Deus ao criar o homem, expresso em Gn 1.28). Mais que isso, o
texto resgata a idéia de um reino justo (tudo o que existe é do Senhor, e Seu é
o Reino...). Vale lembrar aqui que a idéia de 'reino' em Israel ainda era muito
precoce; Saul, o primeiro rei, havia sido um fracasso – ver 1 Sm 15.35 -, e
Davi, o novo rei, vinha numa caminhada ascendente com o povo que agora
entendia o princípio da monarquia (monarquia = mono = um, único / arquia
(arcké) = poder, governo / monarquia = governo na mão de um só).
1. Entendamos então o propósito do texto de 1 Crônicas 29.11-12:
a) seu é o reino – Uma reafirmação do poder de Deus como único e
soberano (Ex 20.3)
b) ... riquezas e honra vêem só do Senhor – Ele é dono e mantenedor de
tudo, mas faz-nos participantes de sua administração (relembrando Gn
1.28)
c) ... por sua vontade tornam-se importantes os homens... - É natural do
propósito de Deus que sua criação seja honrada através da obediência aos
Seus preceitos.
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Voltando então a Lucas 16.11-12
− Como Deus espera que lidemos com as riquezas desse mundo? (ressaltar aqui que o
mundo é descrito no versículo como 'ímpio', ou seja, sempre estão presentes as
tentações do consumismo, do mau-uso do dinheiro, da explosão de todos os limites,
da visão distorcida das riquezas terrestres... e essas tentações são as provas que
devemos passar para que não caiamos na indignidade da confiança de Deus).
− Vimos em 1 Cr 29.12 que pela vontade de Deus sejamos engrandecidos. Qual é a
vontade de Deus? (ver 1 Jo 2.17, 1 Ts 4.3 e 7) – Santificação é cumprimento completo
dos propósitos de Deus em nossa vida.
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Segundo estudo
Meu dinheiro. Será que é meu mesmo?
Terceiro princípio: Se tudo é de Deus e eu apenas administro o que é dEle, então eu não
tenho nada com que 'barganhar' a Deus. Mas, tenho em minhas mãos a possibilidade de
ser fiel (como o texto de 1 Co 4.2 lido antes), ou de lográ-lo, utilizando de forma errada
o que é dEle).
Conclusão: Não temos nada. Tudo que temos é do Senhor, e do que é dEle, o
devolvemos. Como administradores da despensa de Deus, precisamos ser fiéis aos
princípios de administração dEle, o dono, para que não sejamos achados em roubo ou
infidelidade a Ele.
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Terceiro estudo
Bens, finanças e o princípio da honra que gera honra
Provérbios 3.9-16
9 ‘Honra ao SENHOR com os teus bens, e sabedoria, e o homem que adquire
com a primeira parte de todos os teus conhecimento; 14 Porque é melhor a sua
ganhos; 10 E se encherão os teus mercadoria do que artigos de prata, e
celeiros, e transbordarão de vinho os maior o seu lucro que o ouro mais fino.
teus lagares. 11 Filho meu, não rejeites 15 Mais preciosa é do que os rubis, e
a correção do SENHOR, nem te enojes da tudo o que mais possas desejar não se
sua repreensão. 12 Porque o SENHOR pode comparar a ela. 16 Vida longa de
repreende aquele a quem ama, assim dias está na sua mão direita; e na
como o pai ao filho a quem quer bem. 13 esquerda, riquezas e honra.’
Bem-aventurado o homem que acha
UMA COISA QUE NUNCA PODE SER CONFUNDIDA É A QUEM APLICA-SE A RECOMPENSA (é
aqui que muitos erram...)
Não é a quem oferta e dizima. Não é a quem dá as primícias da renda. Não é a quem põe
seus bens à disposição. MAS A QUEM FAZ TUDO ISSO HONRANDO AO SENHOR. O
PRINCÍPIO NÃO ESTÁ VOLTADO SÓ AO 'O QUÊ FAZER', MAS PRINCIPALMENTE AO 'COMO
FAZER': HONRANDO AO SENHOR
(e tantos perdendo tempo por mover-se de forma legalista, e até materialista,
discutindo se dizima a partir do bruto ou do líquido... precisamos passar dessa fase!)
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Não podemos dizer que a entrega das primícias seja uma lei mencionada no NT, mas
podemos achar no NT referências de que QUANDO HONRAMOS A DEUS COM A PRIMÍCIA
ELE RESPONDE SANTIFICANDO O TODO (Rm 11.16)
- o que é a primícia?
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- o que é a primícia?
. você não faz de forma farisaica (não nos apegamos a obras sem fé!)
. você não o faz da forma da teologia da prosperidade
. você não faz por exibicionismo
SEU CORAÇÃO DEVE TER O CONVICTO PROPÓSITO DE HONRAR AO SENHOR (Jo 4.23-24)
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Quarto estudo
Fontes lícitas de ganhos
Proposição: Há quem diga que o trabalho foi criado como forma de castigo à
humanidade. Leiamos Gn 2.15. Antes do pecado Deus planejou o trabalho como algo à
medida da humanidade. Noutras palavras, nosso trabalho foi um dos primeiros planos de
Deus em nosso favor; veio antes mesmo da necessidade de sermos por Ele perdoados,
porque veio antes do pecado. Trabalhar é propósito de Deus.
Segundo princípio: a formiga não precisa de supervisão. Trabalha porque sabe que
depende de seu trabalho.
2 Timóteo 2.5 e 1 Corintios 9.24 – A glória de uma batalha jamais pode ser alcançada a
quem não tem preparo suficiente para alcançar tal coroa. Os que correm num estádio
correm para ganhar, mas o prêmio é apenas do que corre dignamente, sem 'dopping' ou
qualquer coisa que o desabone de receber sua medalha.
Assim é com nosso dinheiro. Se o propósito de Deus ao criar o trabalho (Gn 2.15) como
parte integral de nossa vida, acaso Deus que não revoga seus planos contentaria-se com
'atalhos' inventados por homens para 'facilitar' nossos ganhos?
Além disso, há a desonestidade por trás das jogatinas. Seria Deus conivente com isso?
Se Deus requer que seus despenseiros sejam encontrados fiéis, é impossível que Ele
compactue com uma fidelidade com bases em falsidade.
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Revisão
Hebreus 12.14 diz: ‘Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém
verá o Senhor’. Vamos interpretar este texto?
No entanto, quando ele fala de santificação, traz ali uma condicional que toca em
nossa salvação e vida abundante: o indivíduo que não se santifica não poderá ver ao
Senhor. Perceba, ele não escreve ‘sem as quais’, referindo-se à paz e à santificação; ele
escreve ‘sem a qual’, no singular, referindo-se apenas ao que antecede esta condicional
no todo da frase: a santificação.
Logo, preciso pensar em uma vida integralmente santificada para que eu não
esteja pondo em risco minha salvação! Isso é sério! E, óbvio, meu entendimento acerca
de posses e finanças precisa ser santificado, para que eu possa ver o Senhor.
Neste campo então, preciso entender quatro verdades para que minha
administração financeira seja santificada:
Percebe como cada princípio completa-se com o outro? Fidelidade com o que não
é meu, que não permite-me cobiçar mais do que meu Senhor me permite ter. Só aqui nos
vemos livre de, no mínimo, alguns pecados comuns no que tange às finanças para os
ímpios: infidelidade, cobiça, desonra, ganância... Percebe o risco?
Uma vida financeira santificada não tem segredos: tem atitude. Atitude de olhar
para suas posses e seu dinheiro com os olhos daquele que é o Provedor de tudo isso.
Deste modo, suas prioridades de gastos serão transformados ao modo dEle, e,
consequentemente, tal transformação irá trazer bons resultados no que toca às suas
posses. Experimente crer e mudar! Viva o ‘bem’ profetizado em Miquéias 2.7: ‘Sim, as
minhas palavras fazem bem ao que anda retamente’.
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III.1 – Ministério de Patrimônio e Finanças
(ou grupo que administra a vida financeira da Igreja)
Estudo 1
O regimento bíblico do Ministério de Patrimônio e Finanças
v 4 – Disse Joás aos sacerdotes: todo o dinheiro das coisas santas, que se trouxer à casa do Senhor, a
saber, o dinheiro recolhido do censo pessoal, o dinheiro recebido de votos pessoais, e todo o dinheiro que
cada um trouxer voluntariamente para a Casa do Senhor (ou seja, todas as formas de ofertas)
v 5 – os sacerdotes o recebam, cada um dos seus conhecidos, e reparem todos os estragos que se acharem
na casa do Senhor.
Toda espécie de oferta trazida ao Altar tem uma finalidade: a aplicação na casa
do Senhor. No contexto do texto que lemos, a prioridade atual era o reparo do Templo.
Para compreender as prioridades o Senhor te chamou. Algumas são lógicas:
1) a missão da Igreja – salvação de vidas
2) honrar os compromissos assumidos
3) proporcionar que o local de reunião do povo de Deus seja agradável,
confortável
4) aplicar o restante de forma legal e santificada
O Ministério do qual vocês fazem parte tem em si uma seriedade tão grande que
tem por trás a confiança de toda uma congregação: o v. 5 diz que os sacerdotes
receberiam os recursos das mãos de seus conhecidos. Isso significa que sua idoneidade
precisa ser a raiz da confiança da Igreja pelo seu ministério: o dinheiro levado ao altar,
como um pressuposto de fé, carrega também a confiança de pessoas em seu ministério!
v 6 – Mas no vigésimo terceiro ano do rei Joás, os sacerdotes ainda não tinham reparado os estragos da
casa. (23 anos de inércia deste ministério – por que? PLANEJAMENTO – vamos falar disso daqui a pouco)
v 7 – Portanto, o rei Joás chamou o sacerdote Jeoiada (o ‘coordenador’ do ministério) e os demais
sacerdotes (o tesoureiro, os procuradores, cada ministro da administração), e lhes perguntou: Por que
não reparais os estragos da casa? Não tomeis mais dinheiro de vossos conhecidos, mas entregai-o para o
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reparo dos estragos da casa.
v 8 – Concordaram os sacerdotes em não tomar mais dinheiro do povo, e em não repararem eles próprios
os estragos da casa. (aqui o ministério de Joás começa a agir de forma correta: aprenderam)
v 9 – O sacerdote Jeoiada tomou um cofre, fez um buraco na tampa, e o pôs ao pé do altar (o inventor do
gazofilácio?), à direita dos que entravam na Casa do Senhor.
v 10 – Vendo eles que já havia muito dinheiro no Cofre, o escrivão do rei subia com o sumo sacerdote, e
contavam, e ensacavam o dinheiro que se achava na Casa do Senhor.
Um problema no que tangia à área de atuação deste ministério durou 23 anos prá
ser resolvido: as metas não estavam sendo alcançadas. Joás tinha estabelecido um
objetivo, e tanto tempo depois resolveu cobrar aos administradores acerca do não
cumprimento daquela meta. O ministério de Patrimônio e Finanças precisa trabalhar
com planejamento. Vamos dedicar daqui a pouco um tempo para falar sobre isso.
Agora, no entanto, vemos um ministério corrigindo seu andamento. A forma de
recebimento e de repasse muda. Um gazofilácio é inventado por Joiada, e colocado ao
pé do Altar (e altar é lugar de santidade, logo, Joiada demonstra entender com que
estava mexendo ao lidar com aquele dinheiro). Quando o gazofilácio enchia-se, um
oficial do rei e o sumo sacerdote contavam, pesavam, dividiam e ensacavam. Vamos ver
isso na prática em nosso ministério?
1) nunca esqueça de onde este dinheiro foi consagrado: no altar. Antes de
manuseá-lo, ore com quem irá auxilia-lo/a a isso
2) vv 7-8 – planeje o uso, e certifique-se que a melhor ‘mão de obra’ será
contratada. Os sacerdotes não eram pedreiros, e a prioridade daquele
momento requeria pedreiros
3) procure, ao lidar com este recurso, estar em um local recolhido, livre de
distrações e perigos (v 10 – ... o escrivão do rei subia com o sumo sacerdote... – subia –
iam para uma câmara específica para isso)
4) nunca lide com esse dinheiro sozinho. Esteja sempre acompanhado/a (v 10)
v 11 – O dinheiro, depois de pesado, davam nas mãos dos que faziam a obra, que tinham ao seu cargo a
Casa do Senhor. Eles distribuíam aos carpinteiros e aos edificadores que reparavam a Casa do Senhor,
v 12 – como também aos pedreiros e aos escultores. Compravam madeira e pedras lavradas a fim de
repararem os estragos da Casa do Senhor, e para todas as demais despesas do reparo da casa.
v 13 – Todavia, do dinheiro que se trazia à Casa do Senhor, não se faziam nem taças de prata, nem garfos,
nem bacias, nem trombetas, nem vaso algum de ouro ou prata para a Casa do Senhor;
v 14 – era dado aos que faziam a obra, e reparavam com ele a Casa do Senhor.
v 6 – Mas no vigésimo terceiro ano do rei Joás, os sacerdotes ainda não tinham reparado os estragos da
casa.
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não quis trocar antes, porque ainda estava funcionando’. A mecânica de aviões sempre é
feita de forma preventiva. Do mesmo modo, a administração patrimonial da Igreja deve
ser feita, mesmo que nas pequenas coisas: se a conta de água não for paga, o que
acontece? O corte, é óbvio! Cada um dos compromissos da Casa do Senhor precisa ser
feito conforme o ensino do v 11: ‘O dinheiro, depois de pesado, davam nas mãos dos que faziam a
obra, que tinham ao seu cargo a Casa do Senhor. Eles distribuíam...’. Primeiro, o planejamento,
depois a aplicação. (modelo de envelopes, ensinado no Crown)
Falando em planejamento, vamos ver mais um ponto importante nesse sentido:
observe os versículos 13 e 14.
Diz o texto que outras coisas necessárias não eram feitas. Teriam que esperar. A
lição aqui é: planejamento requer firmeza. Muitas coisas são necessárias, no entanto,
todas devem obedecer uma escala de priorização. Que seriam dos tocadores de
trombetas sem o templo? Ou dos vasos de prata ou ouro sem a proteção das paredes da
Casa de Deus? Nota por onde precisa passar o processo de priorização?
Mais que isso, o Templo proporcionaria o culto. No final desta meditação, vamos
falar sobre a Missão da Igreja como prioridade maior. No entanto, vamos agora aos
últimos ensinos que encontramos nas práticas do Ministério de Patrimônio e Finanças de
Joás:
v 15 – Não pediam contas aos homens em cujas mãos se entregavam aquele dinheiro, para dar aos que
faziam a obra, porque agiam com honestidade.
v 16 – O dinheiro das ofertas pela culpa, e o dinheiro das ofertas pelo pecado, não se traziam à casa do
Senhor; era para os sacerdotes.
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missão, sua obra discipuladora e salvadora na terra. Aliás, é de se perceber que, na
época bíblica, a arrecadação do Templo era sobremaneira grande, principalmente pelo
fato de todos os deístas celebrarem e ofertarem apenas ali. Hoje, não são todos os
crentes da cidade, do estado, que vêm ofertar na Igreja Metodista, não é mesmo? Por
isso, o trabalho leigo é tão importante, e, no regime metodista, algo tão valorizado e
sério: o leigo é reconhecido em seu ministério, no exercer de seus dons. No entanto,
tem sua vida secular, seu trabalho, seu ‘ganha-pão’ (diferente dos sacerdotes do templo
na época de Joás, que eram de tempo integral no Templo).
O salário, ou subsídio, cabe aqui então aos sacerdotes de tempo integral no
serviço do Templo (e, do serviço fora do Templo). Diz a Palavra que o obreiro é digno de
seu salário (Lucas 10.7), e o que preside bem e se dedica sem reservas no ensino da
Palavra, digno de paga redobrada (1 Timóteo 5.17). Hoje, salvo exceções, esta palavra
dirige-se aos pastores da Igreja.
Como está a Igreja? Caminhando bem? Seu pastor aprofunda-se na Palavra para
levar a Igreja a níveis mais profundos? Apregoe o princípio de Gálatas 6.6 a seus irmãos,
porque se a Igreja tem sido alvo de instrução, o pastor deve ser alvo de dignidade.
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Palavra do Bispo Adonias ao Ministério de Administração, Patrimônio e Finanças
Sobre esta palavra ao Ministério responsável pela administração financeira e
patrimonial da Igreja, escrevi algumas percepções.
Antes de tudo, é necessário que fique claro que o Ministério de Patrimônio e
Finanças não decide as coisas na vida da igreja, mas sim, administra as decisões da
Igreja e cuida da manutenção da mesma.
O ministério do Patrimônio e Finanças e os ministros que atuam neste ministério
são servos de Deus e servos da Igreja. O que eu desejo explicitar para vocês? Nossa
Igreja é conciliar, portanto as decisões fundamentais e vitais são decisões comunitárias,
pois vamos precisar da oração, apoio e participação direta e indireta de todos os
membros discípulos/as de nossa comunidade. Evidentemente que a Igreja deve se
preparar espiritualmente para reunir-se em concilio, pois sempre deve prevalecer a
vontade do Senhor em todas as decisões e todas as decisões devem visar tão somente o
cuidado da casa de Deus e a expansão missionária desta comunidade.
A liderança da Igreja (CLAM), deve elaborar planejamento de todas as ações da
Igreja, juntamente com seus respectivos orçamentos e encaminhar para a Igreja
aprovar. Portanto, nenhum ministério local toma decisões sozinhos em suas ações, mas
integrados no planejamento e orçamento aprovados pela Igreja local.
É importante ficar claro que a vida dos ministros/as do patrimônio deve ser de
santidade e exemplo no que diz respeito à fidelidade a entrega de dízimos e ofertas no
altar, pois este ministério cuida diretamente do fruto da fidelidade dos demais
discípulos/as da comunidade. Seria muita incoerência encontrar infidelidade na vida
destes ministros/as!
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III.2 – Ministério de Patrimônio e Finanças
(ou grupo que administra a vida financeira da Igreja)
Estudo 2
Habilidade, Chamado e Fidelidade
1) HABILIDADE: v 1 ‘Assim trabalharam Bezalel e Aoliabe, e todo o homem sábio de coração, a quem o
SENHOR dera sabedoria e inteligência, para saber como haviam de fazer toda a obra para o serviço do
santuário, conforme a tudo o que o SENHOR tinha ordenado’.
É ignorância pensar que Deus vai chamar incapazes. Sim, Deus capacita os
escolhidos, mas quando Ele escolhe, ele não gasta cartuchos. ISSO SIGNIFICA QUE DEUS
VAI CHAMAR AQUELES QUE ELE JULGA ESTAREM PREPARADOS PARA EXERCER O
MINISTÉRIO.
2) CHAMADO: v 2 Então Moisés chamou a Bezalel e a Aoliabe, e a todo o homem sábio de coração, em
cujo coração o SENHOR tinha dado sabedoria; a todo aquele a quem o seu coração moveu a se chegar à
obra para fazê-la’.
Chamado é questão de obediência e submissão. É andar distante da própria
sabedoria, e isso é algo antagônico: o primeiro ponto do teu ministério é a habilidade,
mas ela precisa ser sujeita à sabedoria do alto.
3) FIDELIDADE: v 3 ‘Estes receberam de Moisés toda a oferta alçada, que trouxeram os filhos de Israel
para a obra do serviço do santuário, para fazê-la, e ainda eles lhe traziam cada manhã ofertas
voluntárias’.
Nada substitui o exemplo. Ministros são chamados a ser evidência! Mt 7.3-4!
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IV – Mensagens para a Igreja
Cada vez mais, nas teologias emergentes, a proposta é a de muita bênção e pouco esforço
‘Pedi, e dar-se-vos-á’ tem sido lema distorcido de muitos pseudo-evangélicos desses dias
A cruz, o esforço, o preço tem sido negligenciado por igrejas inteiras: o que é uma igreja sem cruz?
UMA IGREJA SEM CRUZ É UMA IGREJA SEM OBRAS – A CRUZ REFLETE A MAIOR OBRA A FAVOR DA IGREJA!
LOGO, A FÉ SEM OBRAS É MORTA, PORQUE É FÉ SEM CRUZ
JESUS VENCEU A CRUZ, E SE ELE ESTÁ VIVO, MINHA FÉ PRECISA SER VIVA = PRECISA TER OBRAS / CRUZ
FÉ MORTA NÃO GERA NADA: prosperidade, bênçãos, dons, intimidade com Deus... nada disso: morreu!
Ainda que os discípulos de profetas viessem aos bandos tentar desanimar Eliseu, ele não esmorecia
Quando SAIU de Gilgal, por onde Eliseu seguiu Elias em busca da bênção que esperava?
1) v 2 – Betel (+ ou - 20km)
2) v 4 – Jericó (+ ou - 20km) Três locais, três símbolos, e quase 50km de caminhada
3) v 6 – Jordão (+ ou - 10km) No entanto, SAIR de Gilgal já conota romper com o estado de inércia, e tomar
uma atitude de mudança. Deixar a zona de conforto e ir atrás da bênção.
2) v 4 – Jericó = Primeiro passo da conquista da terra prometida = despojos proibidos por Deus
O QUE SIGNIFICA UM PONTO DA CONQUISTA QUE EU NÃO POSSO TOMAR PRÁ MIM?
Lembra-se como foi a conquista de Jericó? Sete dias, treze voltas ao redor dos muros...
Quando entraram, o povo da cidade já estava enfraquecido. Não foi uma conquista difícil
DEUS ENSINA AO POVO AQUI A NÃO CORROMPER-SE COM GANHOS FÁCEIS
Os olhos do povo poderiam ofuscar-se com aquela cidade, mas será que ela comportaria 1,5 mi de
pessoas? Absolutamente, Jericó não era a terra prometida. Deus não daria uma bênção incompleta
CUIDADO COM A BÊNÇÃO FÁCIL! Ou ela é prova de Deus ou provocação de Satanás a você!
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Abraão: um ensino sobre prosperidade
Gn 13.2
O primeiro pressuposto para prosperar é demonstrar que estou disposto a abrir mão do que tenho
O que Abraão não viu, mas creu? – 7 PROMESSAS: Gn 12.2-3: ‘(1) Farei de ti uma grande nação, (2) e te
abençoarei, (3) e te engrandecerei o nome, (4) e tu serás uma bênção. (5) Abençoarei os que te
abençoarem, (6) e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem. (7) Em ti serão benditas todas as famílias da
terra.’
SEGUNDO PRINCÍPIO: MEU ESFORÇO POR PROSPERIDADE É INSUFICIENTE PARA VENCER AS PROVAS -
Como se passa por provas? Fortalecendo-se na fé = SANTIFICANDO-SE
Aprendemos hoje cedo que ‘riquezas e honra estão nas mãos de Deus’ (Pv 3.16).
- O texto não nos conta que Abraão já sacrificava a Deus, mas ele sacrificava, no mínimo 400 anos antes
de Moisés, ou seja, da Lei (Abraão – 1900 aC / Moisés – 1500 aC)
TERCEIRO PRINCÍPIO: MINHA FIDELIDADE A DEUS PRECISA SER ESPONTÂNEA, NÃO INSTITUÍDA
ABNEGAÇÃO
MEU ESFORÇO POR PROSPERIDADE É INSUFICIENTE
MINHA FIDELIDADE A DEUS PRECISA SER ESPONTÂNEA, NÃO INSTITUÍDA
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