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Seminário
UMA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA SANTIFICADA
Pr. Paulo Amendola Filho
Igreja Metodista
Central em Dourados – MS

1) Agradecimentos

2) Apresentações
- Flávia
- eu

3) Sobre o ministrante

Pastor da Igreja Metodista do Brasil, atualmente alocado na Igreja Metodista


Central em Dourados, sob a mentoria do Revmo. Bispo Adonias Pereira do Lago, bispo
presidente da 5ª Região Eclesiástica.
Paulo Amendola Filho, antes de assumir o ministério pastoral integral, foi
estagiário na área financeira da Sabesp, na superintendência de Lins, por dois anos. Por
mais três anos, foi gerente administrativo do Departamento Local da Associação Sabesp,
ainda alocado em Lins. Mais tarde, seria transferido para São Paulo, com vistas à cursar
a Faculdade de Teologia, a qual concluiu em 2007. Paralelamente ao curso, continuava
sua carreira na Associação Sabesp, dois anos como gerente, e, em seus últimos dois anos
nesta Empresa, como Controller Financeiro e Coordenador de Orçamento Geral, área
que criou, sob supervisão do então presidente da Associação Sabesp, sr. Cláudio Antônio
Borges. Atuou interinamente por um período como Gerente Geral desta Empresa.
Formado em Processamento de Dados pelo Instituto Americano de Lins da Igreja
Metodista, tornou-se especialista em informática financeira, aplicando tal ciência em
seu período de Sabesp e Associação Sabesp. Agora, como pastor em tempo integral, tem
como parte de seu ministério a edificação do povo de Deus no que tange a uma
administração financeira santificada, ministrando princípios bíblicos para que isso
ocorra.
Juntamente com sua esposa Flávia, são líderes credenciados para ministrar o
curso Crown Financial Ministries desde 2008, da Universidade da Família.
Isolando elementos da teologia da prosperidade, visa trazer ao povo de Deus
princípios bíblicos para que uma vida financeira santificada seja semente para uma
prosperidade verdadeira, obedecido o princípio bíblico da suficiência.

Amado Pr. Paulo, Graça e Paz!

Espero encontrá-lo na plenitude da graça e da paz do Senhor


Jesus Cristo, juntamente com sua preciosa família!
Li o estudo e achei benção, e muito importante para trabalhar
nosso povo! Equilibrado, bíblico, objetivo, sério, profundo,
coerente. Creio que será benção nas mãos do Senhor por onde
fores!

Grande abraço e que Deus te abençoe!

Bispo Adonias

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4) INTRODUÇÃO - Dinheiro na bíblia

A bíblia fala de homens riquíssimos: Abraão, Salomão, Jó... fala de um rico que se
vestia de púrpura e linho fino e que foi pro inferno enquanto Lázaro foi para o seio de
Abraão (Lc 16.19-31)... exemplos de boa e má administração de dinheiro.
Qual o segredo da boa administração do Dinheiro?

5) PRINCÍPIO DA MORDOMIA
‘O MEU DINHEIRO NÃO É MEU’

5.1 – CONHECENDO O PRINCÍPIO DA ADMINISTRAÇÃO DE DEUS

Lucas 16.11-12 – ‘se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as
verdadeiras? E se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?’

• É difícil acertarmos nos meios e nos fins quando erramos o princípio


• O princípio do bom uso de nosso dinheiro distingue ‘pagadores de contas’ de
‘ministros’
o Os ‘pagadores de contas’:
 Recebem seu salário
 Pagam suas contas
 Terminam um período de obrigações
o Os ‘ministros’:
 Recebem seu salário
 Louvam a Deus por isso
 Separam em consagram seu dízimo
 Louvam a Deus por isso
 Pagam suas contas
 Louvam a Deus por isso
 Ofertam na Igreja
 Louvam a Deus por isso
 Continuam ministrando com o que sobra
 Continuam louvando a Deus por isso

5.2 – O QUE SOMOS? ‘PAGADORES DE CONTAS’ ou ‘MINISTROS’?

- QUAL A DIFERENÇA?
A diferença está no princípio
- O ‘pagador de contas’ usa o dinheiro simplesmente para
Pagar
Comprar
Negociar

- O ‘ministro’ usa o dinheiro para cumprir com o propósito de Deus

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5.3 – PROPÓSITO DE DEUS AOS MINISTROS

É PROPÓSITO DE DEUS QUE EU TENHA UM CARRO IMPORTADO, DO ANO, COM AR


CONDICIONADO, VIDRO ELÉTRICO, COMPUTADOR DE BORDO...?
Resposta: Depende.

Vamos perguntar ao homem mais rico da Bíblia como conseguir riquezas:


‘Tio Salomão, o que eu preciso fazer prá ser rico?’
Pv 3.11-16 – ‘Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enjoes da sua
repreensão, porque o Senhor corrige àquele a quem ama, assim como o pai ao filho a
quem quer bem. Bem aventurado o homem que encontra sabedoria, e o homem que
adquire conhecimento, pois ela é mais proveitosa do que a prata, e dá mais lucro que o
ouro. Mais preciosa é do que os rubis, tudo o que se pode desejar não se compara a ela.
Longura de dias há na sua mão direita, e na esquerda, riquezas e honra.’

Vejamos a ordem: Disciplina do Senhor / sabedoria / longura de dias, riquezas e honra.


Ah...! Riqueza!!!!!
(você deve estar com a boca cheia d’água, né? – Vejamos o que é riqueza para Deus?)

Visão de ‘riqueza’ na bíblia – O QUE DIFERENCIA O PAGADOR DE CONTAS RICO DO


MINISTRO SATISFEITO: 1 Timóteo 6.8 - ‘...tendo o que comer e com o que nos vestir,
estejamos satisfeitos!’
Então, riqueza na visão da bíblia está intimamente ligada à SUFICIÊNCIA! Claro! Por isso
que Davi diz, no salmo 23, que NADA LHE FALTARÁ (e não ‘tudo me sobrará’) Que
diferença!
- Por isso que Jesus diz que não tinha onde reclinar a cabeça, mas só ficava sem comer
quando jejuava! Aliás, Jesus fez um monte de milagres, mas nunca deixou ninguém rico,
já percebeu?
- Ele multiplicou pão por duas vezes;
- Curou um cego chamado Bartimeu, que mendigava, dando condições de uma
vida normal a ele;
- Disse que trabalha, assim como Deus trabalha (Jo 5.17) – ‘meu pai trabalha até
agora, e eu trabalho também’ , quando alguns judeus questionavam o fato de
Jesus exercer seu ministério inclusive no sábado;
(Aliás, uma observação acerca do trabalho: a humanidade não foi castigada por Deus
com o trabalho, mas sim com o suor pelo sustento. Leiamos bem Gn 1.27-30 – fomos
feitos pro trabalho / e Gn 3.17-19 – após a maldição da terra, Deus carrega mais o fardo
de peso das conquistas do trabalho)

O que você tem é suficiente? Responda:


• Suas contas estão pagas?
• Tem comida na mesa e na dispensa?
• Seu nome está limpo? (tem gente que se converte e acha que ‘as contas velhas já
passaram, e eis que tudo se fez novo... paráfrase de 2 Co 5.17)
• ESTÁ EM DIA COM AS COISAS DE DEUS? (Dízimos, ofertas, campanhas da Igreja...)
• O dinheiro que você tem dá prá comprar o tal carro e arcar com as despesas dele?
Se todas essas perguntas foram respondidas positivamente, é bem possível que em
oração o Senhor te dê paz prá comprar o tal carro.
EM ORAÇÃO por que? Porque o princípio de Deus é que você ministre a vontade dEle
com o que é dEle
Ageu 2.8 – ‘Minha é a prata e meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos’
Ou ainda 1 Corintios 10.26 – ‘... porque do Senhor é a terra e toda a sua plenitude’
E (voltando a Lucas 16.11-12) se não somos dignos ao administrar o que é de Deus, como
Ele nos confiará o verdadeiro tesouro?
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Uma informação importante: A FORMA QUE LIDO COM O DINHEIRO QUE DEUS ME
CONFIA ESTÁ INTIMAMENTE LIGADA AO MEU RELACIONAMENTO COM ELE. ‘Ministro’ ou
‘pago contas’?

Recapitulando a parábola do mordomo infiel – Lc 16.1-12:


- um certo administrador foi encontrado em relaxo com suas funções. O proprietário do
negócio, descontente com a administração, resolve manda-lo embora. Com seu cargo e
sua reputação ameaçados, o administrador para prá pensar: ‘não terei outra fonte de
recursos. Preciso surpreender prá sobreviver’. O texto fala que ele correu atrás do
prejuízo, e foi louvado pelo proprietário das riquezas que ele administrava. Aí, vem a
lição de Jesus: se administrarmos justamente o que nosso ‘chefe’ nos confia, Ele nos
confiará maiores riquezas. Se formos infiéis, até o que temos nos será tirado.

(De repente você deve estar se descabelando, pensando: fiz tudo errado...’)
Olho prá parábola e percebo que Deus dá sempre uma nova chance ao administrador
infiel
Primeiro, um susto. Depois, a conscientização. Por fim, a exaltação.
Ou, conforme Salomão (Pv 3.11-16), primeiro Deus nos disciplina, assim conseguimos
sagedoria, e, por fim, conseguimos riquezas e honra.

Princípios para a exaltação do ministro de Deus:

1) Saiba que é propósito de Deus que você obtenha o verdadeiro tesouro


a) Deus responde fidelidade com fidelidade
b) É balela dizer que devolver o dízimo e ofertar é subornar a Deus. NÃO TEMOS COM
QUÊ SUBORNAR A DEUS. Temos, porém, a possibilidade de mostrar-nos fiéis como
mordomos!

2) Mostre-se apto a ter o verdadeiro tesouro


a) Se sou um mero ‘pagador de contas’, estou dizendo prá Deus: ‘Deus, sou inapto a
prosperar’
b) Se sou um ‘ministro’, dou sinal verde a Deus em todos os campos da minha vida:
- ‘Onde há o Espírito de Deus, aí há liberdade’ (2 Co 3.17). Liberdade para eu agir,
mas principalmente, liberdade para Deus me conscientizar das coisas dEle.

(apelo: àqueles que reconhecem estar sendo administradores infiéis, mas pretendem
tomar uma nova posição)

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5.4 – PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ADMINISTRAÇÃO DO DINHEIRO

1) reconhecer que o dinheiro que tenho não é meu; sou um administrador das coisas
de Deus
2) gastar muito! Muito papel, muito lápis e muito tempo aprendendo a lidar com o
dinheiro
3) observar sempre a ordem dos destinos do dinheiro:
a. dinheiro de Deus, primeiro as coisas de Deus (dízimo, oferta, suficiência –
Dízimo e oferta não é o que sobra. Eles compõem o bloco mais importante
do trato com o dinheiro na ordem dos destinos do dinheiro)
b. sobrou? O que fazer?
i. Pense em seu conforto (tem gente que não dispensa o conforto)
ii. Pense em sua segurança financeira (poupança, investimentos...)
iii. Pense em meios de multiplicação
(Dizia John Wesley: ‘Trabalhe muito, ganhe o máximo que puder e
oferte o máximo que puder. NÃO SE ESQUEÇA DE SEMPRE HONRAR A
DEUS COM TUDO O QUE CONSEGUIR! SEJA UM MINISTRO SEMPRE!)
c. dicas interessantes:
i. programe-se: não tenha preguiça de fazer planilhas para programar
sua semana, seu mês, seu ano...
ii. se seu dinheiro estiver em banco, procure entender o extrato (tem
gente que só vê o extrato que chega em casa, uma vez por mês)
iii. ainda falando de banco, O CHEQUE ESPECIAL NÃO É PARTE DO SEU
DINHEIRO, e nem parte de sua segurança financeira. Quite isto!
iv. Se seu dinheiro estiver debaixo do colchão, separe-o todo: o que é
dízimo e ofertas; o que é para pagamento de contas; o que é pro
sorvete no fim de semana; o que é prá compras do mês; o que vai
prá poupança... NÃO VIOLE O ENVELOPE ‘X’ PARA O MOTIVO ‘Y’. Não
deu neste mês? Deixe pro outro!
v. LEMBRE-SE: o seu compromisso como ministro começa sempre
quando seu dinheiro chega na sua mão. Pingou o ‘faz-me rir’,
começa seu novo compromisso com Deus, em administra-lo
ministrando conforme os planos de Deus.

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II - Palestras
Quatro realidades acerca de nossa vida financeira:

- 1) Dinheiro e salvação;
- 2) Posse do dinheiro: está no meu bolso: é meu?
- 3) Tudo o que tenho em meu poder tem um destino: honrar a Deus;
- 4) Fontes lícitas de ganho e compreensão bíblica de riqueza / pobreza.

I Timóteo 6.10: ‘O amor ao dinheiro é o princípio de todos os males’ (não o


dinheiro, mas o amor ao dinheiro!)

Primeiro estudo
Minha vida financeira impacta em meu relacionamento com Deus?
Texto base: Lucas 16.11-12

Primeiro princípio: num mundo passageiro, as riquezas são passageiras

Segundo princípio: as verdadeiras riquezas são parte da Eternidade

Texto para argumentação: Isaías 40.7-8


(com essa argumentação, levar o grupo a pensar em dois aspectos de riquezas: as terrestres e as eternas. Frisar que
as riquezas terrestres são passageiras – com ervas que se secam e murcham -, mas que as riquezas celestiais são
eternas).
− O que é passageiro?
− O que é eterno?

1 Crônicas 29.11-12
1) Análise do texto:
- a linguagem do texto é poética, ou seja, o texto traz e si um modelo de
cântico de louvor à riqueza do Senhor e à exaltção que Ele pode proporcionar
ao ser humano através da digna participação do homem em Sua criação (Ele é
o governador... por Sua vontade ganham importância os homens...);
- a teologia do texto rebusca à antiga tradição hebréia do Deus que faz seus
filhos participantes de suas dádivas e de sua grandeza (lembrar, por exemplo,
o propósito de Deus ao criar o homem, expresso em Gn 1.28). Mais que isso, o
texto resgata a idéia de um reino justo (tudo o que existe é do Senhor, e Seu é
o Reino...). Vale lembrar aqui que a idéia de 'reino' em Israel ainda era muito
precoce; Saul, o primeiro rei, havia sido um fracasso – ver 1 Sm 15.35 -, e
Davi, o novo rei, vinha numa caminhada ascendente com o povo que agora
entendia o princípio da monarquia (monarquia = mono = um, único / arquia
(arcké) = poder, governo / monarquia = governo na mão de um só).
1. Entendamos então o propósito do texto de 1 Crônicas 29.11-12:
a) seu é o reino – Uma reafirmação do poder de Deus como único e
soberano (Ex 20.3)
b) ... riquezas e honra vêem só do Senhor – Ele é dono e mantenedor de
tudo, mas faz-nos participantes de sua administração (relembrando Gn
1.28)
c) ... por sua vontade tornam-se importantes os homens... - É natural do
propósito de Deus que sua criação seja honrada através da obediência aos
Seus preceitos.
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Voltando então a Lucas 16.11-12
− Como Deus espera que lidemos com as riquezas desse mundo? (ressaltar aqui que o
mundo é descrito no versículo como 'ímpio', ou seja, sempre estão presentes as
tentações do consumismo, do mau-uso do dinheiro, da explosão de todos os limites,
da visão distorcida das riquezas terrestres... e essas tentações são as provas que
devemos passar para que não caiamos na indignidade da confiança de Deus).
− Vimos em 1 Cr 29.12 que pela vontade de Deus sejamos engrandecidos. Qual é a
vontade de Deus? (ver 1 Jo 2.17, 1 Ts 4.3 e 7) – Santificação é cumprimento completo
dos propósitos de Deus em nossa vida.

Concluindo, a forma que administramos nossas finanças são intimamente ligadas ao


nosso relacionamento com Deus. Se administramos com santidade (corações
completamente voltados à Sua vontade), o fazemos para honra e glória de Deus, pois
cumprimos sua vontade. Assim, tornaremo-nos pessoas aptas a viver a promessa de 1
Cr 29.11-12, o engrandecimento de nós mesmos para com Deus, e herdaremos todas
as possibilidades de administrar as verdadeiras riquezas (motivar o grupo a lembrar
quais são as verdadeiras riquezas, conforme feito no início do Estudo).

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Segundo estudo
Meu dinheiro. Será que é meu mesmo?

Texto base: Ageu 2.8 e Malaquias 3.8-12

Primeiro princípio: Toda riqueza pertence a Deus

Segundo princípio: Sou apenas administrador da 'despensa' do Senhor (1 Co 4.2), e devo


ser encontrado fiel por Ele.

Terceiro princípio: Se tudo é de Deus e eu apenas administro o que é dEle, então eu não
tenho nada com que 'barganhar' a Deus. Mas, tenho em minhas mãos a possibilidade de
ser fiel (como o texto de 1 Co 4.2 lido antes), ou de lográ-lo, utilizando de forma errada
o que é dEle).

Análise de Malaquias 3.8-12


1) O roubo a Deus – primeira afirmação: Deus tem algo que é cobiçado por muitos,
mas também muito imerecido – as riquezas em suas mãos
2) A maldição aos que roubam - segunda afirmação: Gálatas 6.7 – Com Deus não se
brinca. E não administrar o tesouro do Senhor de forma coerente com a vontade
do Dono é zombar de Deus (aqui, cabe um retorno ao pensamento de santidade na
administração do dinheiro, visto no estudo anterior, e assim, a demonstração de
quanto nossa forma de lidar com o dinheiro é intimamente ligada à nossa relação
com Deus)
3) O teste de fé – terceira afirmação: Deus não vai buscar o dízimo em minhas mãos.
Preciso trazê-lo à casa do Tesouro. Trazer o dízimo / ofertas é mais do que dirigir-
se ao altar com um envelope nas mãos. É levar a nossa motivação. É levar nossa
fidelidade (1 Co 4.2, já lido). É levar nossa fé no Deus provedor (Gn 22.7-8).
- O exemplo de Abraão: tinha em suas mãos algo valiosíssimo, Isaque. Ao ser
desafiado por Deus em entregar seu filho da promessa, teve duas reações que
nos tocam: 1) não titubeou; andou por três dias com seu filho e seus servos, no
mais fúnebre silêncio, pois sabia que não poderia frustrar o plano de Deus; 2)
no momento em que Isaque o indaga a respeito da falta de um animal a
ofertar a Deus, Abraão diz a célebre frase: 'Deus proverá', mostrando tamanha
fé que esse homem tinha no Deus que não deixa nada faltar aos fiéis;
4) Fazer prova de Deus – quarta afirmação: só faz prova de Deus quem leva Isaque ao
monte do sacrifício. Em outras palavras, só goza da provisão de Deus quem leva
seus dízimos à casa do Tesouro. Note a sistemática do texto: 'trazei todos os
dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento em minha casa, e depois
fazei prova de mim...'. Só depois de levantar o cutelo sobre Isaque o anjo gritou a
Abraão que não continuasse com aquela obra (Gn 22.9-13). Note aqui: o Senhor
não revogou o sacrifício que Abraão deveria fazer. Apenas trocou o que seria
morto. Deus não revoga suas leis, e, se antes Ele esperava que seu povo levasse a
ele animais, hoje ele espera que parte dos proventos que temos sejam destinados
a Ele como nossas ofertas.

Ver Ritual da Igreja Metodista, p. 59, na ‘Conclusão da Recepção de Membros’


Em contrapartida do que diz o Ritual, ver Eclesiastes 5.4-5

Conclusão: Não temos nada. Tudo que temos é do Senhor, e do que é dEle, o
devolvemos. Como administradores da despensa de Deus, precisamos ser fiéis aos
princípios de administração dEle, o dono, para que não sejamos achados em roubo ou
infidelidade a Ele.

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Terceiro estudo
Bens, finanças e o princípio da honra que gera honra

Provérbios 3.9-16
9 ‘Honra ao SENHOR com os teus bens, e sabedoria, e o homem que adquire
com a primeira parte de todos os teus conhecimento; 14 Porque é melhor a sua
ganhos; 10 E se encherão os teus mercadoria do que artigos de prata, e
celeiros, e transbordarão de vinho os maior o seu lucro que o ouro mais fino.
teus lagares. 11 Filho meu, não rejeites 15 Mais preciosa é do que os rubis, e
a correção do SENHOR, nem te enojes da tudo o que mais possas desejar não se
sua repreensão. 12 Porque o SENHOR pode comparar a ela. 16 Vida longa de
repreende aquele a quem ama, assim dias está na sua mão direita; e na
como o pai ao filho a quem quer bem. 13 esquerda, riquezas e honra.’
Bem-aventurado o homem que acha

Qual a primeira palavra do texto que lemos? HONRA


E a última? HONRA
Qual diferença? A primeira, é a EXIGÊNCIA (minha parte). A última é o GALARDÃO (resposta de Deus)!

Muitas vezes vi pessoas meditando só sobre os vv. 9-10, porque aparentemente se


completam. MAS A IDÉIA DO GALARDÃO EXPANDE-SE ATÉ O v16! (1 verso ditando um
princípio, e 5 versos falando da recompensa da obediência... Deus é lindo!)

UMA COISA QUE NUNCA PODE SER CONFUNDIDA É A QUEM APLICA-SE A RECOMPENSA (é
aqui que muitos erram...)
Não é a quem oferta e dizima. Não é a quem dá as primícias da renda. Não é a quem põe
seus bens à disposição. MAS A QUEM FAZ TUDO ISSO HONRANDO AO SENHOR. O
PRINCÍPIO NÃO ESTÁ VOLTADO SÓ AO 'O QUÊ FAZER', MAS PRINCIPALMENTE AO 'COMO
FAZER': HONRANDO AO SENHOR
(e tantos perdendo tempo por mover-se de forma legalista, e até materialista,
discutindo se dizima a partir do bruto ou do líquido... precisamos passar dessa fase!)

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Entendido isso, vamos ver no verso 9 a receita do HONRAR AO SENHOR:

1) 'Honra ao Senhor com teus bens...'


PRIMEIRO ENTENDIMENTO: DEUS É DONO DE MAIS DO QUE DÍZIMOS E OFERTAS
- Davi fala que TUDO é de Deus (1 Cr 29.11-14)
- Na igreja primitiva tudo era para honrar Deus abençoando aos demais (At 2.42-46)
- Paulo abria sua casa para exercer seu ministério (At 28.30-31)

2) SEGUNDO ENTENDIMENTO: A PARTICIPAÇÃO DE DEUS NO TODO ATRAVÉS DA


DEDICAÇÃO DA PRIMÍCIA - 'Honra ao Senhor […] com as primícias da tua renda'

Não podemos dizer que a entrega das primícias seja uma lei mencionada no NT, mas
podemos achar no NT referências de que QUANDO HONRAMOS A DEUS COM A PRIMÍCIA
ELE RESPONDE SANTIFICANDO O TODO (Rm 11.16)

- o que é a primícia?

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- o que é a primícia?

no AT, a primícia era lei

PARA A CASA DO SENHOR - Êx 23.16-19 '... também guardarás a festa da sega, a


das primícias do teu trabalho, que houveres semeado no campo; igualmente
guardarás a festa da colheita à saída do ano, quando tiveres colhido do campo os
frutos do teu trabalho. 19 As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à
casa do Senhor teu Deus. Não cozerás o cabrito no leite de sua mãe'

PARA O SACERDOTE - Lv 23.20 'Então o sacerdote os moverá, juntamente com os


pães das primícias, por oferta de movimento perante o Senhor, com os dois
cordeiros; santos serão ao Senhor para uso do sacerdote' ou Dt 18.4 'Ao sacerdote
darás as primícias do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e as primícias da
tosquia das tuas ovelhas'

TUDO ISSO É SUJEITO AO PRINCÍPIO DA HONRA AO SENHOR...

. você não faz de forma farisaica (não nos apegamos a obras sem fé!)
. você não o faz da forma da teologia da prosperidade
. você não faz por exibicionismo

SEU CORAÇÃO DEVE TER O CONVICTO PROPÓSITO DE HONRAR AO SENHOR (Jo 4.23-24)

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Quarto estudo
Fontes lícitas de ganhos

Proposição: Há quem diga que o trabalho foi criado como forma de castigo à
humanidade. Leiamos Gn 2.15. Antes do pecado Deus planejou o trabalho como algo à
medida da humanidade. Noutras palavras, nosso trabalho foi um dos primeiros planos de
Deus em nosso favor; veio antes mesmo da necessidade de sermos por Ele perdoados,
porque veio antes do pecado. Trabalhar é propósito de Deus.

Texto base: Pv 6.6-11

Primeiro princípio: a formiga como figura de um trabalhador incansável

Segundo princípio: a formiga não precisa de supervisão. Trabalha porque sabe que
depende de seu trabalho.

Terceiro princípio: preocupar-se com o amanhã na questão de nosso sustento é


primordial para que trabalhemos hoje.

Quarto princípio: pobreza é paga ao preguiçoso, conforme Salomão, o escritor dos


provérbios.

Compreensão de riqueza / pobreza:


• Mateus 6.25-31 – Deus provê nossas necessidades (relembrar o estudo anterior, no
apêndice sobre Abraão)
• 1 Timóteo 6.8-10 – O princípio de contentamento de Deus está na suficiência; nem
com mais para que não sejamos tentados a valorizar nossas posses, nem com menos,
para que não sejamos tentados a blasfemar.
• Mateus 10.10 – Dignidade do alimento é a visão de Deus ao que trabalha para
alcançá-lo.
• A verdadeira riqueza: Romanos 11.33, Colossenses 1.27 (sabedoria, conhecimento de
Deus e Sua presença – porque conhecendo e participando dessa riqueza, somos
capazes de compreender que o pensamento de Deus para nós é de paz, nunca de mal
– Jr 29.11).
• 1 Timóteo 6.17 – Deus dá tudo para que de tudo gozemos. A riqueza (suficiência)
pressupõe gratidão e santidade.

Loto, sena, mega-sena, tele-sena... qual a visão de Deus quanto a isso?

2 Timóteo 2.5 e 1 Corintios 9.24 – A glória de uma batalha jamais pode ser alcançada a
quem não tem preparo suficiente para alcançar tal coroa. Os que correm num estádio
correm para ganhar, mas o prêmio é apenas do que corre dignamente, sem 'dopping' ou
qualquer coisa que o desabone de receber sua medalha.
Assim é com nosso dinheiro. Se o propósito de Deus ao criar o trabalho (Gn 2.15) como
parte integral de nossa vida, acaso Deus que não revoga seus planos contentaria-se com
'atalhos' inventados por homens para 'facilitar' nossos ganhos?
Além disso, há a desonestidade por trás das jogatinas. Seria Deus conivente com isso?
Se Deus requer que seus despenseiros sejam encontrados fiéis, é impossível que Ele
compactue com uma fidelidade com bases em falsidade.

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Revisão

Hebreus 12.14 diz: ‘Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém
verá o Senhor’. Vamos interpretar este texto?

A paz é um desejo do autor de hebreus. Ele quer dizer: sigam em paz.

No entanto, quando ele fala de santificação, traz ali uma condicional que toca em
nossa salvação e vida abundante: o indivíduo que não se santifica não poderá ver ao
Senhor. Perceba, ele não escreve ‘sem as quais’, referindo-se à paz e à santificação; ele
escreve ‘sem a qual’, no singular, referindo-se apenas ao que antecede esta condicional
no todo da frase: a santificação.

Logo, preciso pensar em uma vida integralmente santificada para que eu não
esteja pondo em risco minha salvação! Isso é sério! E, óbvio, meu entendimento acerca
de posses e finanças precisa ser santificado, para que eu possa ver o Senhor.

Neste campo então, preciso entender quatro verdades para que minha
administração financeira seja santificada:

1– preciso ser fiel em meu trato com as posses


2– preciso compreender que não sou dono absoluto de nada
3– preciso entender a causa de meus bens e de meu dinheiro: honra a Deus
4– preciso descartar quaisquer hipóteses de lucros com origem desonesta.

Percebe como cada princípio completa-se com o outro? Fidelidade com o que não
é meu, que não permite-me cobiçar mais do que meu Senhor me permite ter. Só aqui nos
vemos livre de, no mínimo, alguns pecados comuns no que tange às finanças para os
ímpios: infidelidade, cobiça, desonra, ganância... Percebe o risco?

Uma vida financeira santificada não tem segredos: tem atitude. Atitude de olhar
para suas posses e seu dinheiro com os olhos daquele que é o Provedor de tudo isso.
Deste modo, suas prioridades de gastos serão transformados ao modo dEle, e,
consequentemente, tal transformação irá trazer bons resultados no que toca às suas
posses. Experimente crer e mudar! Viva o ‘bem’ profetizado em Miquéias 2.7: ‘Sim, as
minhas palavras fazem bem ao que anda retamente’.

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III.1 – Ministério de Patrimônio e Finanças
(ou grupo que administra a vida financeira da Igreja)
Estudo 1
O regimento bíblico do Ministério de Patrimônio e Finanças

Texto base: 2 Rs 12.4-16

O texto narra a administração financeira durante o reinado de Joás, e o


sacerdócio de Jeoiada.
Embora o final desta história não seja agradável mediante a perversão de Joás sob
a iminente ameaça da tomada de Israel por Hazael (então rei da Síria) e seus exércitos,
o exemplo do ‘ministério de Patrimônio e Finanças’ de Joás pode nos servir de auxílio
para a compreensão do ministério para o qual o Senhor te designou: a administração
financeira e patrimonial da Igreja, e o risco de perverter o uso destes recursos.
Antes, lembremos algo importantíssimo acerca dos recursos que você administra.
A cada reunião em que coleta-se oferta, o pastor (ou ministro responsável)
consagra estes recursos. O que significa consagrar? Significa tornar santo e dedicado
para um fim santo. Logo, os recursos que você administra são santos e dedicados para
uma finalidade santa. É com recursos do Reino que você tem tratado! Isso requer
seriedade, oração, direção... parece que este ministério é o mais ‘racional’ da Igreja,
não é mesmo? No entanto, racionalidade não dispensa fé e compromisso! Exerça seu
ministério debaixo destes princípios, afinal, você lida diretamente com algo santo, e as
destinações deste recurso precisam ser santas! Que grande responsabilidade para ser
apenas tratada pelo modelo humano de administração! Não corra esse risco!

No texto em questão, vamos destacar algumas dicas sobre a administração


financeira e patrimonial daquilo que é consagrado ao Senhor.

v 4 – Disse Joás aos sacerdotes: todo o dinheiro das coisas santas, que se trouxer à casa do Senhor, a
saber, o dinheiro recolhido do censo pessoal, o dinheiro recebido de votos pessoais, e todo o dinheiro que
cada um trouxer voluntariamente para a Casa do Senhor (ou seja, todas as formas de ofertas)
v 5 – os sacerdotes o recebam, cada um dos seus conhecidos, e reparem todos os estragos que se acharem
na casa do Senhor.

Toda espécie de oferta trazida ao Altar tem uma finalidade: a aplicação na casa
do Senhor. No contexto do texto que lemos, a prioridade atual era o reparo do Templo.
Para compreender as prioridades o Senhor te chamou. Algumas são lógicas:
1) a missão da Igreja – salvação de vidas
2) honrar os compromissos assumidos
3) proporcionar que o local de reunião do povo de Deus seja agradável,
confortável
4) aplicar o restante de forma legal e santificada
O Ministério do qual vocês fazem parte tem em si uma seriedade tão grande que
tem por trás a confiança de toda uma congregação: o v. 5 diz que os sacerdotes
receberiam os recursos das mãos de seus conhecidos. Isso significa que sua idoneidade
precisa ser a raiz da confiança da Igreja pelo seu ministério: o dinheiro levado ao altar,
como um pressuposto de fé, carrega também a confiança de pessoas em seu ministério!

v 6 – Mas no vigésimo terceiro ano do rei Joás, os sacerdotes ainda não tinham reparado os estragos da
casa. (23 anos de inércia deste ministério – por que? PLANEJAMENTO – vamos falar disso daqui a pouco)
v 7 – Portanto, o rei Joás chamou o sacerdote Jeoiada (o ‘coordenador’ do ministério) e os demais
sacerdotes (o tesoureiro, os procuradores, cada ministro da administração), e lhes perguntou: Por que
não reparais os estragos da casa? Não tomeis mais dinheiro de vossos conhecidos, mas entregai-o para o
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reparo dos estragos da casa.
v 8 – Concordaram os sacerdotes em não tomar mais dinheiro do povo, e em não repararem eles próprios
os estragos da casa. (aqui o ministério de Joás começa a agir de forma correta: aprenderam)
v 9 – O sacerdote Jeoiada tomou um cofre, fez um buraco na tampa, e o pôs ao pé do altar (o inventor do
gazofilácio?), à direita dos que entravam na Casa do Senhor.
v 10 – Vendo eles que já havia muito dinheiro no Cofre, o escrivão do rei subia com o sumo sacerdote, e
contavam, e ensacavam o dinheiro que se achava na Casa do Senhor.

Um problema no que tangia à área de atuação deste ministério durou 23 anos prá
ser resolvido: as metas não estavam sendo alcançadas. Joás tinha estabelecido um
objetivo, e tanto tempo depois resolveu cobrar aos administradores acerca do não
cumprimento daquela meta. O ministério de Patrimônio e Finanças precisa trabalhar
com planejamento. Vamos dedicar daqui a pouco um tempo para falar sobre isso.
Agora, no entanto, vemos um ministério corrigindo seu andamento. A forma de
recebimento e de repasse muda. Um gazofilácio é inventado por Joiada, e colocado ao
pé do Altar (e altar é lugar de santidade, logo, Joiada demonstra entender com que
estava mexendo ao lidar com aquele dinheiro). Quando o gazofilácio enchia-se, um
oficial do rei e o sumo sacerdote contavam, pesavam, dividiam e ensacavam. Vamos ver
isso na prática em nosso ministério?
1) nunca esqueça de onde este dinheiro foi consagrado: no altar. Antes de
manuseá-lo, ore com quem irá auxilia-lo/a a isso
2) vv 7-8 – planeje o uso, e certifique-se que a melhor ‘mão de obra’ será
contratada. Os sacerdotes não eram pedreiros, e a prioridade daquele
momento requeria pedreiros
3) procure, ao lidar com este recurso, estar em um local recolhido, livre de
distrações e perigos (v 10 – ... o escrivão do rei subia com o sumo sacerdote... – subia –
iam para uma câmara específica para isso)
4) nunca lide com esse dinheiro sozinho. Esteja sempre acompanhado/a (v 10)

v 11 – O dinheiro, depois de pesado, davam nas mãos dos que faziam a obra, que tinham ao seu cargo a
Casa do Senhor. Eles distribuíam aos carpinteiros e aos edificadores que reparavam a Casa do Senhor,
v 12 – como também aos pedreiros e aos escultores. Compravam madeira e pedras lavradas a fim de
repararem os estragos da Casa do Senhor, e para todas as demais despesas do reparo da casa.
v 13 – Todavia, do dinheiro que se trazia à Casa do Senhor, não se faziam nem taças de prata, nem garfos,
nem bacias, nem trombetas, nem vaso algum de ouro ou prata para a Casa do Senhor;
v 14 – era dado aos que faziam a obra, e reparavam com ele a Casa do Senhor.

E ainda relembremos o versículo 6:

v 6 – Mas no vigésimo terceiro ano do rei Joás, os sacerdotes ainda não tinham reparado os estragos da
casa.

A denúncia do versículo 6 começa a ser suprida após a reavaliação da seriedade


com a qual os ministros estavam lidando com aquele dinheiro. Dizem os versículos 11-14
que a forma de lidar com o dinheiro mudou: ia direto para o cumprimento das
obrigações. E que tamanha obra! Requeria (vv 11-12) carpinteiros, edificadores,
pedreiros e escultores (mão de obra), além de madeira e pedras lavradas (materiais). No
decorrer de 23 anos a obra foi protelada, e agora, certamente, o custo final seria muito
maior do que antes!
No entanto, aqui aprendemos uma lição acerca de PLANEJAMENTO e
PRIORIZAÇÃO: a boa administração, no que tange ao patrimônio, trabalha de forma
preventiva, e não corretiva. Imagine a manutenção de um avião: ela sempre precisa ser
preventiva (já pensou você num avião, e o comandante avisa: ‘senhores passageiros...
se vocês olharem para a direita, enxergarão o corcovado. Se olharem à esquerda,
enxergarão a fumaça de nossa turbina que acabou de explodir, pois o dono da empresa

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não quis trocar antes, porque ainda estava funcionando’. A mecânica de aviões sempre é
feita de forma preventiva. Do mesmo modo, a administração patrimonial da Igreja deve
ser feita, mesmo que nas pequenas coisas: se a conta de água não for paga, o que
acontece? O corte, é óbvio! Cada um dos compromissos da Casa do Senhor precisa ser
feito conforme o ensino do v 11: ‘O dinheiro, depois de pesado, davam nas mãos dos que faziam a
obra, que tinham ao seu cargo a Casa do Senhor. Eles distribuíam...’. Primeiro, o planejamento,
depois a aplicação. (modelo de envelopes, ensinado no Crown)
Falando em planejamento, vamos ver mais um ponto importante nesse sentido:
observe os versículos 13 e 14.
Diz o texto que outras coisas necessárias não eram feitas. Teriam que esperar. A
lição aqui é: planejamento requer firmeza. Muitas coisas são necessárias, no entanto,
todas devem obedecer uma escala de priorização. Que seriam dos tocadores de
trombetas sem o templo? Ou dos vasos de prata ou ouro sem a proteção das paredes da
Casa de Deus? Nota por onde precisa passar o processo de priorização?
Mais que isso, o Templo proporcionaria o culto. No final desta meditação, vamos
falar sobre a Missão da Igreja como prioridade maior. No entanto, vamos agora aos
últimos ensinos que encontramos nas práticas do Ministério de Patrimônio e Finanças de
Joás:

v 15 – Não pediam contas aos homens em cujas mãos se entregavam aquele dinheiro, para dar aos que
faziam a obra, porque agiam com honestidade.

No regime administrativo de Joás, a aplicação pós-planejamento era feita ‘às


cegas’, sob o pressuposto de honestidade. Poderia ser assim na Igreja? Absolutamente
sim. Se não houvessem leis no país que requeressem tal ‘prestação de contas’... Então,
não tem jeito. Administração eclesiástica gasta papel! O princípio aqui, então, para nós
é mais belo do que para Joás: devemos ser fiéis e evidenciar de forma fiscal nossa
fidelidade!
1) cuidado com notas, recibos, relatórios... certifique-se que outras pessoas que
não são do ramo administrativo entendam o que você relatou!
2) zele por seus arquivos, sejam eles locais ou sejam os enviados para instâncias
superiores da AIM (por exemplo, Sede Regional)
3) aja sempre com honestidade. Nunca force números! Eles não mentem!

v 16 – O dinheiro das ofertas pela culpa, e o dinheiro das ofertas pelo pecado, não se traziam à casa do
Senhor; era para os sacerdotes.

Nossa Igreja tem um regime administrativo fantástico! A transparência requerida


em nossos Documentos Eclesiásticos é objeto de cópia de muitas outras confissões
cristãs. E, como parte desta transparência está o fato de o/a Pastor/a não ser o
administrador destes recursos. Fica ele/a como ‘membro ex-oficio’ no Ministério, e não
como força decisiva na aplicação.
Entretanto, este versículo mostra o sacerdote como assalariado. E, note,
recebedor de um recurso que nem viria a compor o montante dos demais compromissos
do Templo. Ampliemos o entendimento neste sentido, lançando mão da palavra
‘sacerdote’.
Sacerdotes eram os descendentes da tribo de Levi, designados para os diversos
trabalhos do Templo. Uns, cuidavam das portas; outros, da celebração; outros, dos
recursos... hoje, quando somos chamados ‘reino de sacerdotes’, e ‘sacerdócio real’,
podemos identificar os sacerdotes como os ministros das diversas áreas do Templo:
ministros de louvor, de diplomacia, de intercessão, de administração, ministro pastoral.
No entanto, a Igreja Metodista, configurada no movimento de Dons e Ministérios,
conta com o laicato (sacerdócio não-assalariado pela Igreja) no desenvolvimento de sua

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missão, sua obra discipuladora e salvadora na terra. Aliás, é de se perceber que, na
época bíblica, a arrecadação do Templo era sobremaneira grande, principalmente pelo
fato de todos os deístas celebrarem e ofertarem apenas ali. Hoje, não são todos os
crentes da cidade, do estado, que vêm ofertar na Igreja Metodista, não é mesmo? Por
isso, o trabalho leigo é tão importante, e, no regime metodista, algo tão valorizado e
sério: o leigo é reconhecido em seu ministério, no exercer de seus dons. No entanto,
tem sua vida secular, seu trabalho, seu ‘ganha-pão’ (diferente dos sacerdotes do templo
na época de Joás, que eram de tempo integral no Templo).
O salário, ou subsídio, cabe aqui então aos sacerdotes de tempo integral no
serviço do Templo (e, do serviço fora do Templo). Diz a Palavra que o obreiro é digno de
seu salário (Lucas 10.7), e o que preside bem e se dedica sem reservas no ensino da
Palavra, digno de paga redobrada (1 Timóteo 5.17). Hoje, salvo exceções, esta palavra
dirige-se aos pastores da Igreja.
Como está a Igreja? Caminhando bem? Seu pastor aprofunda-se na Palavra para
levar a Igreja a níveis mais profundos? Apregoe o princípio de Gálatas 6.6 a seus irmãos,
porque se a Igreja tem sido alvo de instrução, o pastor deve ser alvo de dignidade.

Um ministério de administração, patrimônio e finanças consagrado


Oração é sempre a primeira ação de um culto, não é? Por que? Porque no culto,
lidamos com o sagrado.
Da mesma forma, o ministério que vocês desempenham, lida com o sagrado.
Oração, antes de qualquer coisa! Oração antes de contar a arrecadação da noite; oração
antes de decidir prioridades de investimentos; oração antes de bater o martelo sobre
qual será o salário do pastor; oração antes de comprar; oração antes de aplicar; oração
antes de lançar uma campanha... é algo sagrado que está em jogo!
Em segundo lugar, a visão do dinheiro da Igreja. Conta de Igreja não é poupança!
Igreja não tem fins lucrativos! No entanto, um princípio de sabedoria: se a
movimentação mensal (recebimentos / pagamentos) da Igreja Metodista na Vila X é
equivalente a + R$ 10.000,00 para – R$ 8.000,00 fixos, é ideal que haja um caixa-reserva
de R$ 8.000,00. Isso é o ideal, um caixa que cubra a despesa total. No entanto, se isso
não for possível, evite ao máximo trabalhar ‘só pela graça’. Uma hora, você pode ficar
‘sem graça’ por isso! Há férias, 13°, licenciamento de veículos, aumentos imprevistos de
água, luz, telefone... é necessário ter um fundo de reserva.
Terceiro, se seu fundo de reserva começar a crescer (estando aplicado numa
poupança, ou numa outra forma de aplicação lícita), invista o valor excedente na obra!
Lembre-se: Igreja precisa ter prioridades missionárias!
Quarto: nunca se esqueça que você não é um pagador de contas, um tesoureiro,
um procurador... você é um MINISTRO DO SENHOR, chamado para atuar numa área vital
dos bastidores da Igreja. Antes de ser qualquer coisa, você é um discípulo! Aja dessa
forma, Deus vai honrar seu ministério!

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Palavra do Bispo Adonias ao Ministério de Administração, Patrimônio e Finanças
Sobre esta palavra ao Ministério responsável pela administração financeira e
patrimonial da Igreja, escrevi algumas percepções.
Antes de tudo, é necessário que fique claro que o Ministério de Patrimônio e
Finanças não decide as coisas na vida da igreja, mas sim, administra as decisões da
Igreja e cuida da manutenção da mesma.
O ministério do Patrimônio e Finanças e os ministros que atuam neste ministério
são servos de Deus e servos da Igreja. O que eu desejo explicitar para vocês? Nossa
Igreja é conciliar, portanto as decisões fundamentais e vitais são decisões comunitárias,
pois vamos precisar da oração, apoio e participação direta e indireta de todos os
membros discípulos/as de nossa comunidade. Evidentemente que a Igreja deve se
preparar espiritualmente para reunir-se em concilio, pois sempre deve prevalecer a
vontade do Senhor em todas as decisões e todas as decisões devem visar tão somente o
cuidado da casa de Deus e a expansão missionária desta comunidade.
A liderança da Igreja (CLAM), deve elaborar planejamento de todas as ações da
Igreja, juntamente com seus respectivos orçamentos e encaminhar para a Igreja
aprovar. Portanto, nenhum ministério local toma decisões sozinhos em suas ações, mas
integrados no planejamento e orçamento aprovados pela Igreja local.
É importante ficar claro que a vida dos ministros/as do patrimônio deve ser de
santidade e exemplo no que diz respeito à fidelidade a entrega de dízimos e ofertas no
altar, pois este ministério cuida diretamente do fruto da fidelidade dos demais
discípulos/as da comunidade. Seria muita incoerência encontrar infidelidade na vida
destes ministros/as!

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III.2 – Ministério de Patrimônio e Finanças
(ou grupo que administra a vida financeira da Igreja)

Estudo 2
Habilidade, Chamado e Fidelidade

Texto base: Êxodo 36.1-7

Moisés recebe de Deus uma incumbência tremenda: a de construir um ‘marco’


para a presença de Deus, o Tabernáculo.
A obra não era pequena. Logo, quanto mais mão-de-obra especializada houvesse,
melhor. E, como em toda obra, entravam eles: os ministros de patrimônio.

O exercício pleno do Ministério depende de muito pouco, apenas três pré-


requisitos. No entanto, o texto bíblico que leremos é enfático em sinalizar o valor
incondicional da aplicação destes três pré-requisitos para o exercício do seu Ministério.

1) HABILIDADE: v 1 ‘Assim trabalharam Bezalel e Aoliabe, e todo o homem sábio de coração, a quem o
SENHOR dera sabedoria e inteligência, para saber como haviam de fazer toda a obra para o serviço do
santuário, conforme a tudo o que o SENHOR tinha ordenado’.
É ignorância pensar que Deus vai chamar incapazes. Sim, Deus capacita os
escolhidos, mas quando Ele escolhe, ele não gasta cartuchos. ISSO SIGNIFICA QUE DEUS
VAI CHAMAR AQUELES QUE ELE JULGA ESTAREM PREPARADOS PARA EXERCER O
MINISTÉRIO.

2) CHAMADO: v 2 Então Moisés chamou a Bezalel e a Aoliabe, e a todo o homem sábio de coração, em
cujo coração o SENHOR tinha dado sabedoria; a todo aquele a quem o seu coração moveu a se chegar à
obra para fazê-la’.
Chamado é questão de obediência e submissão. É andar distante da própria
sabedoria, e isso é algo antagônico: o primeiro ponto do teu ministério é a habilidade,
mas ela precisa ser sujeita à sabedoria do alto.

3) FIDELIDADE: v 3 ‘Estes receberam de Moisés toda a oferta alçada, que trouxeram os filhos de Israel
para a obra do serviço do santuário, para fazê-la, e ainda eles lhe traziam cada manhã ofertas
voluntárias’.
Nada substitui o exemplo. Ministros são chamados a ser evidência! Mt 7.3-4!

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IV – Mensagens para a Igreja

Caminhando em busca da minha prosperidade


2 Reis 2.1-9

Cada vez mais, nas teologias emergentes, a proposta é a de muita bênção e pouco esforço
‘Pedi, e dar-se-vos-á’ tem sido lema distorcido de muitos pseudo-evangélicos desses dias
A cruz, o esforço, o preço tem sido negligenciado por igrejas inteiras: o que é uma igreja sem cruz?

UMA IGREJA SEM CRUZ É UMA IGREJA SEM OBRAS – A CRUZ REFLETE A MAIOR OBRA A FAVOR DA IGREJA!
LOGO, A FÉ SEM OBRAS É MORTA, PORQUE É FÉ SEM CRUZ
JESUS VENCEU A CRUZ, E SE ELE ESTÁ VIVO, MINHA FÉ PRECISA SER VIVA = PRECISA TER OBRAS / CRUZ
FÉ MORTA NÃO GERA NADA: prosperidade, bênçãos, dons, intimidade com Deus... nada disso: morreu!

Em contrapartida, o que é PROSPERIDADE? Biblicamente, é a liberação de Deus para conquistar.

No texto em questão, Eliseu nos dá um exemplo de perseverança em busca de sua bênção:


ELE TINHA ALGO A PEDIR PRÁ ELIAS, E ZELA PRÁ QUE SEU PEDIDO SEJA ATENDIDO
‘Peço-te que me toque por herança porção dobrada do teu espírito’ (v 9)

Ainda que os discípulos de profetas viessem aos bandos tentar desanimar Eliseu, ele não esmorecia

Quando SAIU de Gilgal, por onde Eliseu seguiu Elias em busca da bênção que esperava?

1) v 2 – Betel (+ ou - 20km)
2) v 4 – Jericó (+ ou - 20km) Três locais, três símbolos, e quase 50km de caminhada
3) v 6 – Jordão (+ ou - 10km) No entanto, SAIR de Gilgal já conota romper com o estado de inércia, e tomar
uma atitude de mudança. Deixar a zona de conforto e ir atrás da bênção.

1) v 2 – Betel = BET + EL = CASA DE DEUS


O QUE É CASA DE DEUS, ESPIRITUALMENTE FALANDO?
É uma vida consagrada à presença de Deus
O peso da cruz sendo sentido a cada dia, seu valor não sendo negligenciado
O QUE É CASA DE DEUS, HUMANAMENTE FALANDO?
É a Igreja. É a comunhão dos irmãos (a comunidade de fé, não a AIM)
É a expressão de um povo que busca intimamente ser templo do Espírito Santo
O que há na casa de Deus?
O Reino | a voz | a presença | direção | a Palavra (‘O apóstolo dos pés sangrentos’ – fala de Sadu Sundar Sing, missionário
no Himalaia – Quando ele ganhou seu primeiro NT, alguém o disse: ‘nunca leia esse livro... ele tem um feitiço que transforma as pessoas!’)

2) v 4 – Jericó = Primeiro passo da conquista da terra prometida = despojos proibidos por Deus
O QUE SIGNIFICA UM PONTO DA CONQUISTA QUE EU NÃO POSSO TOMAR PRÁ MIM?
Lembra-se como foi a conquista de Jericó? Sete dias, treze voltas ao redor dos muros...
Quando entraram, o povo da cidade já estava enfraquecido. Não foi uma conquista difícil
DEUS ENSINA AO POVO AQUI A NÃO CORROMPER-SE COM GANHOS FÁCEIS
Os olhos do povo poderiam ofuscar-se com aquela cidade, mas será que ela comportaria 1,5 mi de
pessoas? Absolutamente, Jericó não era a terra prometida. Deus não daria uma bênção incompleta
CUIDADO COM A BÊNÇÃO FÁCIL! Ou ela é prova de Deus ou provocação de Satanás a você!

3) v 6 – Jordão = A sós com o abençoador


Não bastasse os 50km já caminhados (Gilgal – Betel – Jericó – Jordão), agora os discípulos de
profetas param de caminhar
É A HORA: NA INTIMIDADE, O PEDIDO E A RESPOSTA – NÃO O MODELO DE OUTROS, MAS A PORÇÃO DE ELISEU
ELIAS OLHA O PEDIDO DE ELISEU COMO HOMEM. DEUS NO ENTENTO HAVIA VISTO SEU ESFORÇO

Quanto você quer o Espírito?


Quanto você quer a resposta?
Onde você está parado? Já saiu de Gilgal? Tornou-se Betel? Não impressionou-se com Jericó? Está além do Jordão?

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Abraão: um ensino sobre prosperidade
Gn 13.2

Pelo modelo de Abraão, temos muito a aprender acerca de PROSPERIDADE

Abraão era próspero até em seu nome: Abraão = pai de multidões


O que o levou a ser pai de multidões?

O QUE NÃO É PROSPERIDADE?


- Prosperidade não é uma conta corrente recheada;
- Prosperidade não é andar de carro importado, nem trocar de carro todo ano;
- Prosperidade não é alcançável através de esforços humanos;

O QUE É PROSPERIDADE, ENTÃO?


Prosperidade, no sentido bíblico é TER O NOSSO CAMINHO DESEMPEDIDO PARA QUE NOSSOS ESFORÇOS
SURTAM EFEITO – É SER AUTORIZADO POR DEUS PARA CONQUISTAR

COMO ABRIR AS PORTAS PARA A PROSPERIDADE?


Aqui Abraão passa a nos ajudar
Vejamos alguns eventos da vida de Abraão que nos ensinarão a andar no caminho da prosperidade vinda de
Deus

1) PROSPERIDADE É FRUTO DE FÉ EM AÇÃO: O QUE A FÉ EM AÇÃO GERA? Vejamos:


- Abraão deveria sair de sua terra e parentela
- Devia seguir para um lugar incerto (Deus não fala para onde Abraão iria – só diz ‘para a terra que te
mostrarei...’ – Gn 12.1)
Você partiria para o incerto? Abraão partiu – ELE PÔS SUA FÉ EM AÇÃO, E ELA GEROU...

PRIMEIRO PRINCÍPIO DA PROSPERIDADE – ABNEGAÇÃO


Hb 11.27, fala da FÉ, que é o pressuposto chave para a abnegação: crer sem ter que ver

O primeiro pressuposto para prosperar é demonstrar que estou disposto a abrir mão do que tenho

O que Abraão não viu, mas creu? – 7 PROMESSAS: Gn 12.2-3: ‘(1) Farei de ti uma grande nação, (2) e te
abençoarei, (3) e te engrandecerei o nome, (4) e tu serás uma bênção. (5) Abençoarei os que te
abençoarem, (6) e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem. (7) Em ti serão benditas todas as famílias da
terra.’

2) FÉ E ABNEGAÇÃO GERAM PROSPERIDADE? NÃO! GERAM PROVAS!


Como ser Abraão (pai de multidões) se ele não conseguia ser pai de um filho? (Relembrar Ismael e Isaque)
O que aprendemos com Ismael e Isaque?
Quando Deus promete algo, as soluções humanas (Ismael) não são suficientes para substituir a
promessa de Deus (Isaque);

SEGUNDO PRINCÍPIO: MEU ESFORÇO POR PROSPERIDADE É INSUFICIENTE PARA VENCER AS PROVAS -
Como se passa por provas? Fortalecendo-se na fé = SANTIFICANDO-SE
Aprendemos hoje cedo que ‘riquezas e honra estão nas mãos de Deus’ (Pv 3.16).

3) HERDEI A PROMESSA. ACABARAM-SE AS PROVAS. MENTIRA DO DIABO!


Deus deseja mais do que uma abnegação inicial.
Ele quer uma constante sujeição à sua votade.
Isaque não poderia ser mais do que Deus. Isso você já ouviu milhares de vezes, não é?
VAMOS À NOVIDADE: O QUE ESSE TEXTO NÃO NOS CONTA?

- O texto não nos conta que Abraão já sacrificava a Deus, mas ele sacrificava, no mínimo 400 anos antes
de Moisés, ou seja, da Lei (Abraão – 1900 aC / Moisés – 1500 aC)
TERCEIRO PRINCÍPIO: MINHA FIDELIDADE A DEUS PRECISA SER ESPONTÂNEA, NÃO INSTITUÍDA

Se você ainda não aprendeu a dizimar espontaneamente, converta-se!


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(mas o texto não falou de dízimo!)
ENTÃO OLHE PARA Gn 14.17-20: ‘Depois que Abrão voltou de ferir a Quedor-Laomer e aos reis que
estavam com ele, o rei de Sodoma saiu-lhe ao encontro no vale de Savé (que é o vale do rei). Então,
Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho. Ele era sacerdote do Deus altíssimo (um representante
da fé em Javé – uma autoridade espiritual para Abrão – e aqui, Melquisedeque representa o próprio Deus
– Veja o que ele vai fazer agora...>>), e abençoou a Abrão, dizendo: Bendito seja Abrão pelo Deus
Altíssimo, criador do céu e da terra. E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os seus inimigos nas
suas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. 400 ANOS ANTES DA INSTITUIÇÃO DA LEI! -
ESPONTANEIDADE

Rememorando os três princípios da prosperidade:

ABNEGAÇÃO
MEU ESFORÇO POR PROSPERIDADE É INSUFICIENTE
MINHA FIDELIDADE A DEUS PRECISA SER ESPONTÂNEA, NÃO INSTITUÍDA

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