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A

José Elielton de Sousa*

Revista de Filosofia
A ética das virtudes e a proposta da
ética do cuidado de Michael Slote

RESUMO

O texto define o que é ética das virtudes, apontando uma caracterização possível para as
diversas formas que ela assume na atualidade, e apresenta a proposta de Ética do Cuidado
de Michael Slote como uma versão contemporânea dessa abordagem ética.

Palavras-chave: Ética das virtudes; Michael Slote; Ética do cuidado.

ABSTRACT

This paper is aimed at defining virtue ethics and presenting Michel Slote’s ethics of care as
one of the contemporary attempts to provide an Aristotelian-based account of virtue.

Key words: Virtue ethics; Michael Slote; Ethics of the care.

* Mestrando em Filosofia, Universidade Federal Piauí (UFPI) / CAPES.

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Introdução Uma compreensão geral da ética
das virtudes
O movimento contemporâneo conhecido
como Ética das Virtudes é uma forma de abor­ A ética das virtudes é uma abordagem
dagem ética que tem sua origem no mundo an- ética que entende a noção de virtudes como
tigo, particularmente nos escritos de Aristóteles, fundamental para o empreendimento ético.
e que, depois da publicação do artigo Modern Nessa perspectiva, o valor de uma ação moral
Moral Philosophy (1958) de G. E. M. Anscombe, diz respeito à vontade do sujeito, quando esta
passou a ocupar um amplo espaço nos debates é reta e esclarecida e ele está suficientemente
morais recentes. Esta abordagem ética vem se informado sobre a natureza de seus desejos e
constituindo como uma alternativa consistente, sobre os seus objetos. As virtudes são compreen-
capaz de contribuir significativamente para a didas como “as disposições do caráter moral do
resolução dos problemas que assolam a mora- sujeito ou como as formas de orientação da sua
lidade contemporânea. vontade.” (CANTO-SPERBER, 2004, p. 59). Elas
Apontada como uma opção teórica às permitem o cumprimento do bem do agente, seu
formas de teoria moral normativa moderna, fim último, para o qual a posse e o exercício das
a ética das virtudes tem se esforçado em virtudes são fundamentais em sua consecução.
produzir teorias com estrutura capaz não só Elas são, assim, qualidades necessárias para uma
de dar conta dos problemas em teoria moral, vida humana bem sucedida, pois contribuem
mas que permita comparação crítica com as para o bem estar do indivíduo virtuoso.
outras formas prevalentes de ética. Para tanto, Desse modo, a ética das virtudes se in-
seus principais representantes têm se debru- teressa prioritariamente pelo caráter virtuoso
çado sobre os textos clássicos que abordam do ser humano e por suas motivações íntimas,
a temática das virtudes visando atualizá-los buscando “uma explicação das virtudes que é
contemporaneamente. auto-sustentada e central antes que derivada
ou meramente complementar à teoria moral.”
Contudo, apesar de partilharem princí- (SLOTE, 2000, p. 327). Ou seja, ela é uma
pios gerais comuns, a tarefa de elaborar uma abordagem ética que entende a noção de
abordagem ética sistemática levou os teóricos virtude como a noção primeira a partir da qual
das virtudes a divergirem quanto à forma derivamos nossos juízos morais. A ética das vir-
como esta deve ser estruturada, aparecendo, tudes pergunta primeiramente “que traços de
assim, diferentes concepções de ética das caráter tornam uma pessoa boa”, para só então
virtudes. Tal situação requer que examinemos perguntar “qual é a coisa certa a fazer”. Para
em que consiste essa abordagem ética e no essa abordagem ética, os fatos são anteriores às
que ela se diferencia das demais abordagens noções de dever e conseqüência na apreciação
éticas existentes, objetivando identificar os moral, deixando de localizar o centro irradiador
conceitos fundamentais que a sustentam e do valor moral no agir para localizá-lo no ser
apontar uma classificação possível para di- daquele que age.
versas formas de ética das virtudes existentes Dito isso, podemos afirmar que uma visão
na atualidade. conta como forma de ética das virtudes somen-
Tendo em vista que a forma dominante te se ela trata noções tais como “excelente”,
de ética das virtudes que sempre existiu e “admirável” como fundamental para o empre-
continua a existir é o aristotelismo e que as endimento ético, priorizando assim o caráter e
questões relacionadas ao humanitarismo, uma os motivos do agente em detrimento de regras
das principais preocupações de nossa época, e/ou conseqüências. Essa caracterização aci-
ocupam pouco ou nenhum espaço na teoria ma, apesar de ampla, nos permite contrapor
ética aristotélica, apresentaremos a proposta a ética das virtudes às éticas deontológicas e
de ética do cuidado de Michael Slote como consequencialistas, as quais colocam o dever e
uma versão da ética das virtudes que tem o as conseqüências como prioritários no empre-
mérito de inserir, por meio da tematização endimento moral.
do cuidado, essa discussão no interior dessa As éticas deontológicas, em oposição à
abordagem ética. ética das virtudes, valorizam primeiramente o

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conceito de dever e só posteriormente o con- A versão eudaimonista da ética das virtu-
ceito de bem e as conseqüências das ações. des, tal como o próprio nome sugere, se funda-
Isso significa dizer que os juízos morais da ação menta na noção aristotélica de boa vida, para
humana não têm como justificação a obtenção a qual as virtudes são essenciais. Essa versão
de bons resultados ou a sua utilidade. Este tipo foi retomada por filósofos contemporâneos tais
de teoria que avalia as ações do homem em como a neonaturalista Elizabeth Anscombe e o
função do seu princípio implícito e indepen- neotomista Alasdair MacIntyre, dentre outros.
dentemente dos seus efeitos. Trata-se, assim, de Estes filósofos partem do pressuposto de que a
uma ética do dever, pois o valor moral de uma moralidade atual não passa de “fragmentos de
ação repousa “sobre a ação justa.” (WILLIAMS, um esquema conceitual, partes às quais atual-
2003, p.769). mente faltam os contextos de onde derivavam
As éticas consequencialistas, por sua vez, seus significados.” (MACINTYRE, 2001, p. 14)
se interessam prioritariamente pelas conse­ e defendem o retorno à concepção aristotélica
qüências benéficas dos atos. Essa perspectiva de bem humano como a saída para devolver
se fundamenta exclusivamente no valor das coerência e inteligibilidade ao debate moral
conseqüências do ato para explicar a legitimi- contemporâneo.
dade de uma determinada ação moral. Assim, Anscombe, por exemplo, acusa os filósofos
uma ação é boa ou má proporcionalmente ao contemporâneos de operarem com a idéia de
grau em que aumenta ou diminui a felicidade ou “dever moral” sem se referirem à noção de legis-
os benefícios gerais, por exemplo, comparado lador divino que lhe dava sentido ou a qualquer
com o grau que poderia ter sido alcançado ao outra instância legisladora; ela chega mesmo
agir-se de modo diferente. a “pôr em dúvida a existência de conceitos
Nesse sentido, a ética das virtudes consti- morais que não fossem estreitamente relacio-
tui-se numa alternativa teórica às éticas deonto- nados às disposições naturais dos homens.”
lógicas e consequencialistas na medida em que (CANTO-SPERBER, 2004, p. 61). Anscombe
fornece uma descrição atraente da motivação sugere, então, que abandonemos os conceitos
moral, enfatizando o papel das qualidades pes- de obrigação e dever e regressemos à noção
soais na apreciação moral. aristotélica de virtude, vinculando-a às neces-
sidades e aos desejos humanos (ANSCOMBE,
As diferentes concepções 1958, p. 18-19).
contemporâneas de Ética Alasdair MacIntyre radicaliza as críticas
iniciadas por Anscombe afirmando que a mora-
das Virtudes lidade contemporânea não passa de “simulacros
No mundo antigo, o conceito de eudai- da moralidade” (2001, p. 14), um conjunto de
monia, apesar de ser interpretado de diferentes fragmentos de moralidades passadas despro-
formas, unificava as diversas concepções de vidos de sentido e função. Segundo ele, não
ética das virtudes existentes, pois estas teorias dispomos de critérios capazes de garantir
“tratavam a questão do que é bom para o agente um debate racional, uma vez que cada teoria
[...] como o ponto de entrada para a teoria mo- moral contemporânea, por ter sua origem em
ral.” (SLOTE, 2000, p. 326). Porém, no mundo tradições morais rivais e incomensuráveis entre
contemporâneo, com a influência das éticas si, argumenta a partir de seu ponto de vista par-
normativas, existe uma pluralidade de visões ticular, inviabilizando assim qualquer tentativa
do que venha a ser eudaimonia e de qual seu de entendimento possível. Retomar a tradição
papel na avaliação moral. As respostas dadas a aristotélica das virtudes é o único remédio eficaz
estas questões distinguem as diversas formas de para evitar os males que assolam a moralidade
ética das virtudes existentes atualmente. contemporânea.
Apesar dessa diversidade, no artigo “Vir- A versão intuicionista da ética das virtudes
tue Ethics” Michael Slote aponta três formas defende a idéia de que as ações justas são inde-
básicas de classificarmos a ética das virtudes: pendentes do agente, ou seja, são as qualidades
a eudaimonista, a intuicionista e a centrada no dos atos que determinarão o valor da ação. Slote
agente (p. 329). Consideremos de forma breve comenta que esta versão interpreta Aristóteles
cada uma delas. como alguém “que considera a qualidade moral

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das ações como largamente independente do uma nova categoria interior da ética das virtu-
caráter moral do agente.” (2000, p. 327-328), ou des: o cuidado. Essa peculiaridade da proposta
seja, defende a idéia de que o agente se torna de Slote justifica um exame mais detalhado de
justo pela prática de ações justas. Essa versão tal proposta.
tem nos neonaturalistas Bernard Williams e Phi-
lippa Foot seus maiores representantes. A proposta de Michael Slote
Bernard Williams desenvolveu o argumen-
to de que a ética kantiana e o utilitarismo põem A versão de ética das virtudes de Michael
uma tônica não natural nos interesses puramente Slote se diferencia das demais por enfatizar o
impessoais, ignorando os projetos pessoais que “cuidado com o outro” como uma preocupação
necessariamente ocupam o horizonte próximo moralmente respeitável. Para desenvolver sua
das vidas práticas das pessoas. Ele retoma a proposta, Slote parte do pressuposto de que, por
idéia aristotélica segunda a qual não haver qualquer compromisso com questões
[...] os princípios morais não podem ser humanitárias na versão aristotélica da ética das
integralmente explicitados de maneira ra- virtudes, esta se mostra deficiente enquanto
cional, nem avaliados abstratamente, já que instrumental teórico, pois não considera uma
são as práticas concretas que lhe conferem das questões mais importantes para a atualida-
um sentido e os inscrevem na vida social.
de. Para fins de relevância contemporânea, ele
(CANTO-SPERBER, 2004, p. 65).
propõe uma versão desta abordagem ética que
Philippa Foot, por sua vez, critica dura- dê conta de tal questão. Assim, ele propõe uma
mente a noção categórica de dever moral e ética do cuidado centrada no agente que
defende a idéia de que um juízo moral deve [...] não apenas discuta como poderíamos
determinar a maneira como podem ser satisfeitas tratar aqueles que conhecemos ou que
certas necessidades especificamente humanas, são próximos, mas também [...] considerar
as quais nos dão razões para agir. Para ela, “as nossas obrigações com pessoas desco-
nhecidas e distantes. (2000, p. 337).
razões de agir reportam-se à expressão de de-
sejos ou necessidades nos quais a moralidade Ora, para Slote uma ética do cuidado
está enraizada.” (Idem., p. 60). já pressupõe uma atenção maior com as pes-
Já uma versão da ética das virtudes cen- soas próximas e queridas por nós do que com
trada no agente, tal como propõe Michael Slote, pessoas em geral. É natural que se cuide ou
“derivará então suas avaliações éticas das ações ajude alguém que você conhece e sabe que
vindas do que tem sido dito sobre os motivos ou está precisando do que alguém que não se
os traços característicos dos agentes.” (SLOTE, conhece. Assim, uma ética do cuidado tem
2000, p. 329), reconhecendo, por um lado, uma como categoria básica o cuidado íntimo. No en-
variedade de características desejáveis e, por tanto, Slote quer ir além desse cuidado íntimo,
outro lado, a impossibilidade de estabelecer ele quer encontrar uma base para o cuidado
algum critério que permita determinar, infalível humanitário. A questão que se coloca então é
e eficazmente, quais características têm de como encontrar um nível adequado de cuidado
uma significação moral particular. É a situação humanitário, ou seja, como equilibrar o cuidado
pessoal dos agentes, seus projetos e desejos íntimo com o cuidado humanitário no interior
particulares, que origina os vínculos e finali- de um esquema moral.
dades morais genuínas. Tal perspectiva moral Para resolver tal dilema, Slote recorre ao
vincula-se a ética das virtudes na medida em modo como lidamos com as pessoas que ama-
que se apóia na idéia de viver virtuosamente, mos, ou seja, o amor balanceado. Segundo ele,
pois exige do agente não somente boas razões se um pai tem duas crianças e ama igualmente
para agir, mas que estas razões sejam coerentes as duas, o cuidado que este pai tem com uma
com sua própria constituição interna. Seguindo e com a outra não permitirá que ele trate, todo
uma perspectiva diferente da maioria dos teó- tempo, as duas igualmente. Antes, este cuidado
ricos da ética das virtudes, Slote propõe uma envolve algum tipo de comparação na qual o
versão desta abordagem ética que focaliza as pai dará o devido cuidado a cada criança, tal
virtudes nos motivos de cuidado afetuoso. Assim como o cuidado amoroso exige. Ainda que
sendo, essa proposta tem a vantagem de inserir uma fosse deficiente e a outra não, o cuidado

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amoroso coloca a necessidade de atenção com da ética das virtudes, uma vez que ela atenta
cada uma das duas crianças, sob pena de se para uma temática que exige atenção urgente,
cometer uma injustiça se for dispensado dema- qual seja o cuidado com o outro.
siado tempo somente com a criança deficiente.
Assim, através de uma avaliação balanceada das
necessidades de cuidado de cada criança, o pai Considerações finais
mostrará cuidado por cada uma delas.
Slote acredita que este tipo de “cuidado O debate interno sobre as diferentes con-
balanceado”, característico do cuidado amo- cepções de ética das virtudes tem produzido tra-
roso por mais de um indivíduo, balhos com um excelente grau de qualidade. Seus
teóricos estão desenvolvendo essa abordagem
deveria também governar as relações
ética de tal modo que ela não apenas comporta
entre duas categorias amplas que nós po-
Aristóteles, mas admite outras direções diferentes,
demos chamar cuidado íntimo e cuidado
humanitário. (2000, p. 338).
mais notadamente Nietzsche e Hume. Christine
Swanton (2003), por exemplo, elaborou uma visão
Desse modo, o cuidado balanceado nos pluralista da ética das virtudes a partir de uma
permite encontrar um “meio-termo” entre as noção de amor-próprio inspirada na psicologia
duas categorias nas quais se fundamenta sua nietzschiana. Já Michael Slote, por sua vez, tem
proposta de ética do cuidado. Segundo ele, o elaborado em seus trabalhos recentes, uma versão
cuidado balanceado permite que o indivíduo dos afetos cada vez mais humana.
moralmente bom mostre cuidado tanto com Apesar de, quando comparada com ou-
aqueles próximos e queridos quanto pela tras teorias, a ética das virtudes encontrar-se
humanidade em geral. Portanto, podemos num estágio relativamente embrionário, esta
afirmar que a proposta de ética do cuidado se mostra muito promissora enquanto teoria
centrada no agente de Michael Slote repre- moral. Mais que isso, a ética das virtudes se
senta uma versão modificada da tendência mostra como uma abordagem ética consistente,
aristotélico-estóica de localizar o bem em capaz de nos oferecer uma descrição moral
viver virtuosamente, de forma que as questões substantiva. Ela pronuncia a necessidade de se
contemporâneas relacionadas ao humanita- repensar a própria forma que as questões morais
rismo sejam incorporadas no interior dessa são abordadas, incorporando e aprofundando
abordagem ética. temas que não foram inicialmente debatidos.
Por certo, a proposta de ética do cuida- Contudo, por ser uma proposta em cons-
do de Michael Slote parece bastante atraente. trução, a ética das virtudes parece distante de
Porém, ela só se mostra eficaz em se tratando constituir-se numa abordagem ética consensual
de indivíduos moralmente bons, pois permite e internamente coerente, o que deixa transpare-
apenas que o indivíduo, que já é moralmente cer um amplo espaço tanto para o surgimento de
bom, equacione o cuidado íntimo com o cui- novas versões quanto para o aperfeiçoamento
dado em geral, mas não diz nada sobre os das versões existentes.
que ainda não são moralmente bons. Tendo
em vista que a ética das virtudes tem se esfor-
Referências Bibliográficas
çado em produzir teorias com estrutura capaz ANSCOMBE, G.E.M. Modern Moral Philosophy.
não só de dar conta dos problemas em teoria Philosophy, v. 33, n. 124, p. 1-19, 1958.
moral, mas que permita comparação crítica
com as outras formas prevalentes de ética, a BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de Filo-
proposta de Slote precisaria ser aprofundada sofia. Consultoria Danilo Marcondes; Tradução
e ampliada para alcançar tal objetivo. Apesar Desidério Murcho, et al. Rio de Janeiro: Jorge
disso, ela tem o mérito de trazer para o interior Zahar Editores, 1997.
da ética das virtudes uma temática até então CANTO-SPERBER, M. Que devo fazer? A filoso-
pouco abordada ou, na maioria das vezes, es- fia moral. Tradução de Benno Dischinger. São
quecida. Isso significa que se esta proposta for Leopoldo-RS: Editora UNISINOS, 2004.
devidamente aprofundada, pode se constituir CREMASCHI, Sergio. Tendências neo-aristotéli-
numa versão contemporânea interessantíssima cas na ética atual. Tradução de Manfredo Araújo

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de Oliveira. In: OLIVEIRA, Manfredo A. de (Ed.). Theory. Cambridge-MA: Blackwell Publishers,
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nea. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. p. 9-30. SWANTON, Christine. Virtue ethics: a pluralistic
MACINTYRE, A. Depois da virtude: um estudo view. Oxford: Oxford University Press, 2003.
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Revisão técnica de Helder Buenos Aires de WILLIAMS, B. Virtudes e vícios In: CANTO-
Carvalho. Bauru-SP: EDUSC, 2001. SPERBER, M. (Org.). Dicionário de ética e
SLOTE, Michael. Virtue Ethics. In: LAFOLLET- filosofia moral. São Leopoldo-RS: Editora
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Recebido em 18/03/2009
Aceito em 27/06/2009

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