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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
GAB. DES. ROMERO MARCELO DA FONSECA OLIVEIRA
ACÓRDÃO
"A espera por atendimento em fila de banco quando excessiva ou associada a outros
constrangimentos, e reconhecida faticamente como provocadora de sofrimento moral,
enseja condenação por dano moral". (REsp 1218497/MT, Rel. Ministro SIDNEI
BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 11/09/2012, DJe 17/09/2012)
Sendo a indenização à título de dano moral fixada ao prudente arbítrio pelo Juízo
sentenciante, levando em consideração a capacidade econômica do causador do dano,
as condições sociais do ofendido e a extensão do dano, respeitando os princípios da
proporcionalidade e razoabilidade, inexiste razão para sua modificação.
É o relatório.
Não vejo como acolher a tese defendida pela Apelada/Autora, pois observa-se
que os fundamentos da sentença foram objeto de ataque no Apelo, embora de maneira
sucinta, e que as razões trazidas pelo Apelante/Réu, não estão dissociadas dos
fundamentos da Decisão, razão pela qual rejeito referida preliminar.
No mérito, o desiderato do Apelante/Réu cinge-se à reforma da Sentença que
concedeu a indenização por dano moral, em decorrência de atraso injustificado para
atendimento da Apelada/Autora em sua agência bancária.
Cumpre destacar que a relação em discussão deve ser analisada à luz das
normas consumeristas, tratando-se, portanto, de responsabilidade objetiva, nos termos
do art. 14, caput, do CDC, que dispõe:
É o voto.
• Justiça.
•
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