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ATIVIDADE DE LABORATÓRIO
PARTE II
Circuito de amostragem e retenção
CURITIBA
2019
DESENVOLVIMENTO
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b) Mantendo VCLK = VDD, traçar a curva da tensão de saída em função da tensão
de entrada com VIN variando entre 0 e VDD.
Aplicando VCLK=VDD para o NFET, pomos notar que este se comporta como uma
chave fechada. A melhor região para operação como chave foi destacada na Figura 2, na
qual a tensão da saída é muito próxima da tensão de entrada, sem perdas.
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(Neste caso a tensão no pino Source), em função da tensão de entrada (Tensão no Dreno),
deixa de ser linear e passa a ser limitada pelos parâmetros de saturação do componente,
como o aumento da resistência do canal.
Para que o componente tenha um bom desempenho operando como chave, deve-
se manter o seu ponto de operação dentro dos limites do modo tríodo, isto é, V GS>VT, para
que haja passagem de corrente, mas VDS ≤ VGS-VT, para que o componente não sature.
e) Traçar novamente o gráfico para diferentes valores de RLoad (10 Ω, 100 Ω, 1 kΩ,
10 kΩ, 100 kΩ, 1 MΩ, 10 MΩ e 100 MΩ). A partir deste resultado, determinar de
qual destes valores a resistência equivalente da chave, neste modo de
funcionamento, mais se aproxima.
RLOAD = 100M
RLOAD = 10M
RLOAD = 1M
RLOAD = 100k
RLOAD = 10k
RLOAD = 1k
Figura 3 - Chave NMOS, VOUT x VIN, quando VCLK=VDD, para diversos valores de RLOAD.
Podemos notar, a partir da análise da Figura 3, que para os três primeiros valores de
RLOAD (10Ω, 100Ω e 1kΩ) o componente praticamente não opera na região de tríodo,
apenas na de saturação, na qual não há quase nenhuma queda de tensão sobre a
resistência de carga, indicando uma resistência equivalente dreno-source muito maior do
que estes valores.
Por outro lado, quando a resistência de carga é muito grande, vemos novamente um
desequilíbrio de tensões, em que há pouca queda sobre o componente e a maior parte da
tensão fica sobre a resistência de carga, quando essa vale RLOAD = 1MΩ, 10MΩ e 100MΩ) .
Os valores de RLOAD que mais se aproximaria da resistência equivalente seria aquele
em que houve-se uma divisão igualitária da tensão VIN, metade para cada resistor. Este
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ponto, que seria VRLOAD = VREQ = 1,2V, ocorre entre os valores RLOAD = 10 kΩ e RLOAD = 100
kΩ.
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Figura 5 - Chave NMOS, VOUT x VIN, quando VCLK=0V, para diversos valores de RLOAD.
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Vemos, na Figura 7, o resultado da simulação transiente. Podemos notar que o sinal
VIN de entrada foi amostrado dez vezes a cada ciclo, em VOUT. Também é possível perceber
que a saturação, como mostrado na Figura 2, não permitiu que o sinal de saída
acompanhasse até VDD o sinal de entrada. Essa informação foi perdida, e o efeito é
conhecido como ‘um pobre’.
VIN
VOUT
Figura 7 - Chave NMOS, VOUT x VIN, com VCLK quadrado e VIN senoidal.
A Figura 8 exibe o esquemático criado para a simulação do MosFet de canal P como chave.
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B) Para este valor de tensão de relógio o transistor se comporta como chave fe-
chada ou aberta? Identificar em qual região do gráfico o comportamento mais
se aproxima do ideal e determinar em função das tensões aplicadas a região
de operação do transistor nas diferentes regiões do gráfico.
Pode-se observar pela Figura 9, que é o gráfico da saída Vout em relação a entrada VIN,
que o transistor se comportou como uma chave aberta quando o valor V IN vai de 0 a 0.45V
e que entre os valores de 0.45 a 0.7V o transistor se comportou como uma chave fechada.
Por fim, acima de 0.7V até a tensão VDD de 2.4V o transistor está em sua região de
saturação. Nota-se também pelo gráfico que a partir da tensão aproximada de 1.0 V as
curvas da tensão de entrada e da tensão de saídas se sobrepõe, aproximando assim do
comportamento ideal.
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Figura 10 - Gráfico da variação de RLOAD com VCLK=0
A Figura 11 exibe o gráfico da variação de RLOAD com VCLK =VDD, sendo VDD=2.4V.
Observa-se que quando se aplica VCLK=VDD, o transistor se comporta como uma chave
fechada, pela análise visual do gráfico, para valores de R acima de 1KΩ. Para valores
inferiores a 1KΩ, o transistor se comporta como uma chave aberta.
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E) Criar um esquemático aplicando um sinal senoidal de 2,5 MHz entre 0 e VDD na
entrada e um sinal quadrado entre 0 e VDD como relógio permitindo a aquisição
de 10 amostras por período da entrada. Usar uma resistência de carga de 1 MΩ.
Plotar o gráfico das tensões de entrada e saída em função do tempo para 2
períodos do sinal de entrada. Interpretar as curvas obtidas.
A Figura 12 exibe os sinais de entrada para senoidal com frequência de 2.5MHz para
VIN e um sinal quadrado entre 0 e VDD permitindo a aquisição de 10 amostra por período da
entrada.
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2.3) Chave CMOS
a) Criar um esquemático usando uma chave NMOS e uma chave PMOS em
paralelo e criar um símbolo para esta chave CMOS, contendo apenas 3 pinos
(IN, CLK e OUT).
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b) Criar um esqumático de teste. Traçar a curva da tensão de saída em função
da tensão de entrada com VIN variando entre 0 e VDD para VCLK = 0V e VCLK =
VDD com RLoad igual a 1 MΩ.
Ao realizar a simulação solicitada pudemos notar, como mostra a Figura 16, que,
quando VIN está entre 0 e 0,7V (A região crítica, de corte, para operação de chave
fechada do PMOS), temos a transferência de informação suprida pelo componente
NMOS. O mesmo princípio vale para a região crítica onde a chave NMOS atinge a
saturação, com VIN maior do que 1,7V, quando a chave PMOS conduz a informação da
entrada para a saída.
VCLK = VDD
VCLK = 0V
Figura 16 - Chave CMOS, VOUT x VIN, para VCLK = VDD e VCLK = 0V.
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RLOAD = 100M
RLOAD = 10M
RLOAD = 1M
RLOAD = 100k
RLOAD = 1k
RLOAD = 100
RLOAD = 10 RLOAD = 10k
Figura 17 - Chave CMOS, VOUT x VIN, quando VCLK=0V, para diversos valores de RLOAD.
RLOAD = 100M
RLOAD = 10M
RLOAD = 1M
RLOAD = 100k
RLOAD = 1k
RLOAD = 100
Figura 18 - Chave CMOS, VOUT x VIN, quando VCLK=VDD, para diversos valores de RLOAD.
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e) Criar um esquemático aplicando um sinal senoidal de 2,5 MHz entre 0 e VDD
na entrada e um sinal quadrado entre 0 e VDD como relógio permitindo a
aquisição de 10 amostras por período da entrada. Usar uma resistência de
carga de 1 MΩ. Plotar no mesmo gráfico as tensões de entrada e saída em
função do tempo para 2 períodos do sinal de entrada.
VIN
VOUT
Figura 20 - Chave CMOS, VOUT x VIN, com VCLK quadrado e VIN senoidal.
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2.4) Amostragem e retenção
VIN
VOUT
Figura 22 – Amostragem e retenção, VOUT x VIN, com VCLK quadrado e VIN senoidal.
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Como podemos observar na Figura 22, a introdução de um capacitor na saída do
circuito permitiu uma melhora significativa na forma de onda da saída, mais fiel à entrada
do que aquela observada na Figura 20, onde podemos notar partes ‘ceifadas’ e spikes na
onda de saída, em virtude do comportamento de chaveamento NMOS/PMOS. A
introdução do capacitor atenuou essas imperfeições e deu à onda um modelo mais
próximo do senoidal.
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VIN
VOUT
C= 1 fF
VOUT
C= 100 pF
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