Codependência é um termo da área de saúde usado para se referir a pessoas, geralmente
parentes, fortemente ligadas emocionalmente a uma pessoa com séria dependência física e/ou psicológica de uma substância (como álcool ou drogas ilícitas) ou com um comportamento problemático e destrutivo (como jogo patológico ou um transtorno de personalidade).2 É um fato conhecido que a dependência patológica causa grande impacto e sofrimento na vida das pessoas próximas, mas poucos percebem como a codependência é altamente prejudicial para ambas partes envolvidas. Ao invés de ajudar o dependente a melhorar, certos tipos de codependentes acabam reforçando o comportamento patológico.3 O codependente acredita que sua felicidade depende da pessoa que tenta ajudar, e assim se torna dependente dele emocionalmente, procurando ajudá-lo seja sendo excessivamente permissivo, tolerante e compreensivo com os abusos do outro, seja sendo excessivamente controlador, perfeccionista e autoritário. É comum que o codependente coloque as necessidades do outro, acima de suas próprias. É comum que desenvolvam duplo vínculo. Duplo Vínculo (do inglês double bind) é um conceito da psicologia para se referir a relacionamentos contraditórios onde são expressados comportamentos de afeto e agressão simultaneamente, onde ambas pessoas estão fortemente envolvidas emocionalmente e não conseguem se desvincular uma da outra. Foi cunhado por Gregory Bateson em 1956, um dos membros do grupo de Palo Alto, Califórnia. É importante que o codependente faça algum tipo de acompanhamento psicológico (seja ele terapia de casal, terapia em grupo, terapia familiar ou terapia individual), pois trata-se de uma situação que envolve grande sofrimento e muito difícil de ser resolvida sem ajuda. Em alguns casos acompanhamento psiquiátrico também é recomendado. Padrões de co-dependência não resolvida pode levar a problemas mais graves como o alcoolismo, vício em drogas, transtornos alimentares e outros comportamentos auto-destrutivos e vícios patológicos. As pessoas com co-dependência também são mais susceptíveis de atrair novos abusos de indivíduos agressivos, mais propensos a ficar em empregos estressantes ou relacionamentos, menos propensos a procurar atendimento médico quando necessário e também são menos propensos a receber promoções e tendem a ganhar menos dinheiro do que aqueles sem os padrões de co- dependência. Apesar da importância da psicoterapia, deve-se ter cautela ao escolher tratamentos, pois nem todos são baseados em evidências, alguns são apenas baseados em crenças e filosofias que podem causar ainda mais prejuízo a família envolvida