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da Alma!
evangelhoperdido.com.br
Embora eu já tenha dado neste blog mil razões para NÃO crer nesta dou-
trina pagã da imortalidade da alma, vou resumir dez provas a favor da
mortalidade da alma, para que este assunto fique ainda mais claro e
fechado em seu coração. Se alguém discordar de algum dos pontos, pode
tranquilamente refutar na caixa de comentários, que eu responderei em
seguida.
O rei Ezequias, que ganhou mais 15 anos de vida, sabia que, caso morresse,
a sua alma iria para a “cova da corrupção”: “Foi para minha paz que tive eu
grande amargura; tu, porém, amaste a minha alma e a livraste da cova da
corrupção, porque lançaste para trás de ti todos os meus pecados” (Isaías
38:17).
“Por que elas [as almas] precisam deixar o Céu, voltar para o corpo sepul-
tado, ressuscitar e novamente retornar para o Céu? Será que é por causa
deste dilema doutrinário, impossível de ser resolvido, que não se vê muita
pregação sobre a ressurreição nas igrejas cristãs que creem no estado cons-
ciente dos mortos? Pergunte ao seu pastor pentecostal por que ele não
prega sobre a ressurreição!” [1]
6º Porque, para os mortos, não existe vida antes da ressurreição.
Paulo deixou isso claro quando afirmou que, se não há ressurreição dos
mortos, então os que dormiram em Cristo já pereceram (1Coríntios 15:18),
e que a nossa esperança em Cristo se limitaria somente a esta presente vida
(1Coríntios 15:19). Declarou também que, se não há ressurreição, então os
que batizam pelos mortos na esperança de uma vida posterior os batizam
em vão (1Coríntios 15:29), que os cristãos estariam sofrendo perigos à toa
(1Coríntios 15:30), e que seria melhor comer, beber e depois morrer, pois
não haveria nada depois da morte (1Coríntios 15:32). Nada disso seria ver-
dade caso a alma fosse imortal e houvesse consciência após a morte no Céu,
pois lá estaríamos felizes do mesmo jeito, com ou sem a ressurreição de
meros corpos!
7º Porque só seremos revestidos de imortalidade APÓS a ressurreição.
Paulo, no mesmo capítulo 15 de 1ª Coríntios, afirmou que é necessário que
“aquilo que é corruptível se revista de incorruptibilidade, e aquilo que é
mortal, se revista de imortalidade. Quando, porém, o que é corruptível se
revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se
cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória” (vs.
53-54). Vemos, portanto, que nós não somos atualmente detentores de
imortalidade na nossa natureza, mas seremos dotados dela futuramente, na
ressurreição dos mortos, e somente então que a morte será tragada (ven-
cida), e não imediatamente após a morte, com uma suposta saída da alma
vencendo a morte e obtendo a vida eterna antes da ressurreição.
8º Porque a recompensa só ocorrerá na ressurreição.
O Concílio de Trento declarou que nós “somos julgados imediatamente e
recebemos a nossa recompensa, para bem ou mal” (Denzinger # 983).
Porém, a verdade bíblica é que só seremos recompensados com a Vida
Eterna por ocasião da ressurreição. Isso fica claro quando o próprio Cristo
diz que “a sua recompensa virá na ressurreição dos justos” (Lucas 14:14), e
não “imediatamente após a morte”. Além disso, a promessa feita a Daniel
foi que ele “descansará, e então, no final dos dias, se levantará para receber
a herança que lhe cabe” (Daniel 12:13).
Portanto, é somente no fim dos dias que Daniel se levantaria dentre os mor-
tos, e somente então ele receberia a sua herança, a Vida Eterna. Não era
uma promessa imediata, de algo que ocorreria imediatamente após a
morte, mas algo longe, distante, para o fim dos tempos. Ademais, vemos a
mesma coisa sendo dita por Paulo: que receberia a sua “coroa da justiça”
somente por ocasião da segunda vinda de Cristo, na ressurreição dos mor-
tos (2Timóteo 4:8), e não antes da ressurreição!
9º Porque a Bíblia nos oferece uma ampla linguagem de aniquilação
final.
A Bíblia nos diz que os ímpios serão eliminados (cf. Provérbios 2:22; Sal-
mos 37:9; Salmos 37:22; Salmos 104:35; Isaías 29:18-20), destruídos (cf.
2Pedro 2:3; 2Pedro 2:12,13; Tiago 4:12; Mateus 10:28; 2Pedro 3:7; Deutero-
nômio 7:10; Filipenses 1:28; Romanos 9:22; Salmos 145:20; Gálatas 6:8;
1Coríntios 3:16,17; 1Tessalonicenses 5:3; 2Pedro 2:1; Salmos 145:20; Salmos
94:23; Provérbios 1:29; 1Tessalonicenses 5:3; Jó 4:9; Salmos 1:4-6; Salmos
73:17-20; Salmos 92:6,7; Salmos 94:23; Provérbios 24:21,22; Isaías 1:28;
Isaías 16:4,5; Isaías 33:1; Lucas 9:25; Gálatas 6:8; 1Tessalonicenses 1:8,9),
arrancados (cf. Provérbios 2:22), mortos (cf. João 8:24; Joaõ 11:28; João
6:47-51; Isaías 65:15; Romanos 6:23; Isaías 11:4; Provérbios 11:19; Salmos
34:21; Romanos 8:13; Salmos 62:3; Provérbios 15:10; Tiago 1:15; Romanos
8:13; Provérbios 19:16; Isaías 66:16; Jeremias 12:3; Romanos 1:32; Ezequiel
18:21; Ezequiel 18:23,24; Ezequiel 18:16,28; 2Coríntios 7:10; Romanos 6:16;
2Coríntios 3:6; Hebreus 6:1), exterminados (cf. Salmos 37:9; Marcos
12:5-9; Atos 3:23), executados (cf. Lucas 19:14,27), serão devorados (cf.
Apocalipse 20:9; Jó 20:26-29; Isaías 29:5,6; Salmos 21:9), se farão em cin-
zas (cf. 2Pedro 2:6; Isaías 5:23,24; Malaquias 4:3), não terão futuro (cf.
Salmos 37:38; Provérbios 24:20), perderão a vida (cf. Lucas 9:24), serão
consumidos (cf. Sofonias 1:18; Lucas 17:27-29; Isaías 47:14; Salmos 21:9; Jó
20:26-29; Apocalipse 20:9; Isaías 26:11; Naum 1:10; Sl.21:9; Lc.17:27-29),
perecerão (cf. Jo.10:28; Jo.3:16; Sl.37:20; Jó 4:9; Isaías 66:17; Salmos
37:20; Salmos 68:2; Salmos 73:27; Atos 13:40,41; Isaías 1:28; Isaías
41:11,12; 1Coríntios 1:18; Romanos 2:12; 2Coríntios 4:3; 2Coríntios 2:15,16;
Lucas 13:2,3; Lucas 13:4,5; 2Tessalonicenses 2:10), serão despedaçados (cf.
Lucas 20:17,18; Mateus 21:44; 1Samuel 2:10), virarão estrado para os pés
dos justos (cf. Atos 2:34,35), desvanecerão como fumaça (cf. Salmos 37:20;
Salmos 68:2; Isaías 5:24), terão um fim repentino (cf. Sofonias 1:18; Pro-
vérbios 24:21,22; Isaías 29:5,6; 1Tessalonicenses 5:3; Isaías 29:18-20; 2Pe-
dro 2:1), serão como a palha que o vento leva (cf. Salmos 1:4-6; Isaías 5:24;
Isaías 29:5,6), serão como a palha para ser pisada pelos que vencerem (cf.
Malaquias 1:1,3; Mateus 5:13; Hebreus 10:12,13), serão reduzidos ao pó (cf.
Salmos 9:17; Isaías 5:24; Isaías 29:5,6; Lucas 20:17,18; Mateus 21:44; 2Pe-
dro 2:6), desaparecerão (cf. Salmos 73:17-20; Isaías 16:4,5; Isaías
29:18-20), deixarão de existir (cf. Salmos 104:35), serão apagados (cf. Pro-
vérbios 24:20), serão reduzidos a nada (cf. Isaías 41:11,12; 1Coríntios 2:6),
serão como se nunca tivessem existido (cf. Obadias 1:16), serão evaporados
(cf. Oséias 13:3), será lhes tirada a vida (cf. Provérbios 22:23; João 12:25), e
não mais existirão (cf. Salmos 104:35; Provérbios 10:25). Portanto, NÃO
serão atormentados eternamente!
10º Porque um tormento eterno e consciente é contra a moral divina.
Alegar que Deus mandaria queimar literalmente entre as chamas de um
lago de fogo e enxofre durante toda a eternidade como um processo infin-
dável alguém que pecou durante algumas décadas é inconsistente com a
moral divina apresentada nas Escrituras. O princípio básico é o de que Deus
é um “justo juiz” (2Timóteo 4:8). Se até um juiz ímpio não seria capaz de
determinar um tormento infinito por pecados finitos, quanto menos Deus,
que é o ápice da justiça. Se até alguém que odeia o próximo não seria capaz
de atormentá-lo para sempre com fogo e enxofre, quanto menos Deus, que
ama até o pior dos pecadores.
Se até alguém que não tem um mínimo de misericórdia não seria capaz de
condenar um rapaz de 12 anos, por exemplo, a um lago que arde com fogo e
enxofre durante blocos intermináveis de bilhões e bilhões de anos, quanto
menos o autor da justiça que é descrito como sendo “cheio de compaixão e
misericórdia” (Tiago 5:11), pois “a misericórdia triunfa sobre o juízo”
(Tiago 2:13).
Por tudo isso neste artigo e por todos os outros artigos sobre esse assunto
neste blog, adotar a imortalidade da alma significa ser condizente com ati-
tudes divinas que seriam totalmente apostas ao amor, caráter, benignidade,
justiça e misericórdia de Cristo Jesus, como nos é apresentado na Sagrada
Escritura.