Você está na página 1de 3

E.E. Prof.

ª ESMERALDA LEONOR FURLANI CALAF


DIRETORIA DE ENSINO - REGIÃO DE JAÚ
PEDERNEIRAS/SP

AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA


2º BIMESTRE
PROFESSOR: Renata Ubeda NOTA
SÉRIE/ANO: 6º ano TURNO: DATA: / /
ALUNO: Nº
✓ Reconhecer os elementos da narrativa
✓ Analisar foco narrativo
HABILIDADES e ✓ Analisar personagem em narrativa escrita
COMPETÊNCIAS ✓ Produzir texto com organização narrativa

ORIENTAÇÕES ✓ Todas as respostas devem ser feitas com caneta azul ou preta

Leia o texto com atenção:

O COVEIRO
(Millôr Fernandes)
Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro - era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu
que cavara demais. Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que sozinho não conseguiria sair. Gritou. Ninguém
atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova,
desesperado.
A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouviu um som humano,
embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que vieram uns passos.
Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: O
que é que há?
O coveiro então gritou, desesperado: Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível! Mas, coitado! - condoeu-se o bêbado. Tem
toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!
E, pegando a pá, encheu-a e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.
Disponível em http://acd.ufrj.br/~pead/tema06/emprosa.html. Acesso em 20 jun. 2009
1. Não é considerado personagem da história:
a) ( ) O coveiro
b) ( ) Millôr Fernandes
c) ( ) O bêbado
d) ( ) O morto

2. A história acontece:
a) ( ) Num buraco cavado pelo coveiro
b) ( ) No portão do cemitério
c) ( ) No Cemitério
d) ( ) Na casa do coveiro

3. O tipo de narrador da história é:


a) ( ) Narrador-observador
b) ( ) Narrador-personagem
c) ( ) Narrador-intruso
d) ( ) Narrador-onisciente

4. O momento em que o coveiro começou a cavar e, distraído, percebera que cavara demais e não conseguir sair do buraco é
considerado:
a) ( ) Situação inicial
b) ( ) Conflito
c) ( ) Clímax
d) ( ) desfecho
5. “Em outro momento, o coveiro se desespera por não conseguir sair do buraco, grita, mas não aparece ninguém para tirá-lo dali”.
Esse momento é considerado:
a) ( ) Desfecho
b) ( ) Situação inicial
c) ( ) Clímax
d) ( ) Conflito

6. “Já de madrugada, o coveiro ouve uns passos e, percebendo a presença de alguém (o bêbado), pede-o que o tire da cova”. Que
elemento do enredo é esse?
a) ( ) Conflito
b) ( ) Clímax do conflito
c) ( ) Situação inicial
d) ( ) Desfecho

7. “O bêbado, pensado tratar-se de um morto desenterrado, fica com pena do coveiro e o cobre de terra”. Esse elemento do enredo é
chamado de:
a) ( ) Situação inicial
b) ( ) Conflito
c) ( ) Clímax do conflito
d) ( ) desfecho

8. No trecho: “A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias”, está representado qual tempo?
a) ( ) tempo cronológico
b) ( ) tempo psicológico
c) ( ) tempo passado
d) ( ) tempo histórico

9. No trecho: “Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais”, está representado qual tempo?
a) ( ) tempo cronológico
b) ( ) tempo psicológico
c) ( ) tempo passado
d) ( ) tempo histórico

10. Que tipo de conto é este?


a) ( ) notícia
b) ( ) conto
c) ( ) fábula
d) ( ) crônica

11. lendo o texto, você conclui que o coveiro:


(a) não gostava do que fazia;
(b) era uma pessoa atenta ao que fazia;
(c) não foi capaz de pedir ajuda;
(d) recebeu ajuda, rapidamente, do bêbado;
(e) não foi bem-sucedido no seu ofício;

12. A afirmativa abaixo que melhor expressa a mesma ideia da moral do texto é:
(a) deve-se pedir ajuda a qualquer pessoa;
(b) não importa a quem se pede ajuda;
(c) nunca se precisa de ajuda;
(d) ao precisar de ajuda, deve-se saber a quem pedir;
(e) ao ajudar, não se deve cobrar;

13. O bêbado não atendeu ao pedido do coveiro porque:


(a) não ouviu o seu pedido de socorro;
(b) enterrar defunto era o seu ofício;
(c) ele não estava em plena consciência dos seus atos;
(d) ele queria brincar com o coveiro;
(e) ele não era capaz de carregar o coveiro;
14. Ao cair na cova, o coveiro:
(a) ficou sem reação;
(b) não pediu socorro;
(c) recebeu ajuda imediata;
(d) sempre teve esperança;
(e) se viu impotente;

15. Ao dizer "alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!", o bêbado:
(a) achou que o coveiro estava se divertindo;
(b) sentiu pena do coveiro por estar coberto de terra;
(c) não entendeu a situação;
(d) tratou o coveiro com palavras indelicadas;
(e) humilhou o coveiro;

16. A característica que não se observou no coveiro foi:


(a) distraído;
(b) trabalhador;
(c) persistente;
(d) apavorado;
(e) preguiçoso;

17. Durante a noite, o coveiro:


(a) ouviu bastantes vozes das pessoas;
(b) presenciou o barulho dos animais;
(c) sentiu bastante frio;
(d) teve ajuda de várias pessoas;
(e) saiu da cova;

18. O que faz esse texto ficar engraçado é:


(a) o bêbado ter imaginado que o coveiro era um morto e jogar terra para cobri-lo;
(b) o coveiro ficar cavando e sentir frio durante a madrugada;
(c) o homem ficar sentado no fundo enrouquecido de tanto gritar;
(d) o fato de ser justamente um coveiro, de profissão;
(e) o homem ter cavado demais e ficar preso no buraco;

19. O coveiro ficou desesperado porque:


(a) ficou preso no buraco e já era noite;
(b) ouviu uns passos chegando perto do buraco;
(c) sentiu medo de ficar sozinho no cemitério;
(d) pressentiu que ia morrer ali;
(e) viu que o bêbado tinha chegado para ajudá-lo;

20. Onde e quando ocorreu a história?


___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________

Você também pode gostar