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CURSO:______________________________________

REVISÃO FIGURAS DE LINGUAGEM

1. Relacione as colunas de acordo com o tipo de figura de linguagem utilizado na construção de sentido das
frases a seguir:

a) Estou rindo para não chorar.


c) Não se deve faltar com a verdade.
d) Chorei rios de lágrimas.
e) Quem foi o educado que estacionou onde não devia?
f) Seus olhos são dois topázios.
g) O sol beijava o alto das montanhas.
h) “Sorri um sorriso pontual” - Chico Buarque
1. Eufemismo.
2. Prosopopeia.
3. Antítese.
4. Ironia.
6. Pleonasmo.
7. Hipérbole.
8. Metáfora.

2. Assinale a única alternativa que possui a figura de linguagem conhecida como metáfora:

a) ( ) Correu feito louco para não perder o ônibus.


b) ( ) Sua pele é um pêssego.
c) ( ) “Cabelos tão escuros como a asa da graúna” - José de Alencar.
d) ( ) Era delicada como uma flor.

3. A alternativa que possui uma antítese é:


a) ( ) Ele subiu no telhado nessa madrugada.
b) ( ) O vento sussurrava na noite fria.
c) ( ) Estou morrendo de medo.
d) ( ) Os bobos e os espertos convivem no mesmo espaço.

4. (FGV) Assinale a opção que apresenta o segmento do texto em que não ocorre a presença da ironia.
a) “ Iniciei-me no exílio antropológico ”.
b) “ solicitei a uma respeitável figura do último reduto urbano ”.
c)“... uma atividade tão inútil quanto estúpida ”.
d) “ Essa plausível hipótese levou o nosso intermediário ...”.
e) “... acreditou ter testemunhado dois cientistas em ação ”.

5. (IFB) A seguir, há dois extratos de poemas de épocas diferentes: o primeiro, do final do século XIX, e o
segundo, do início do século XX. Mesmo sendo textos com dessemelhanças contextuais, há, neles, uma
figura de linguagem comum. Leia-os, para marcar a opção CORRETA:

Texto 1:
SONHO BRANCO
(Cruz e Sousa)
De linho e rosas brancas vais vestido,
Sonho virgem que cantas no meu peito!...
És do Luar o claro deus eleito,
Das estrelas puríssimas nascido. [...]
Texto 2:
DENTRO DA NOITE
(Manuel Bandeira)
Dentro da noite a vida canta
E esgarça névoas ao luar...
Fosco minguante o vale encanta.
Morreu pecando alguma santa...
A água não para de chorar. [...]

a) ( ) Prosopopeia
b) ( ) Catacrese
c) ( ) Hipérbole
d) ( ) Paradoxo

6. (ADVISE 2009) No enunciado: “Virgílio, traga-me uma coca cola bem gelada!”, registra-se uma
figura de linguagem denominada:

a) hipérbole
b) personificação
c) antítese
d) catacrese
e) metonímia

7. (Mack) Nos versos abaixo, uma figura se ergue graças co conflito de duas visões antagônicas:

“Saio do hotel com quatro olhos,


- Dois do presente,
- Dois do passado.”

Esta figura de linguagem recebe o nome de:

a) metonímia
b) catacrese
c) hipérbole
d) antítese

8. (FUVEST) A figura de linguagem empregada nos versos em destaque é:

“Quando a Indesejada das gentes chegar


(Não sei se dura ou caroável)
Talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
- Alô, iniludível!”

a) comparação
b) eufemismo
c) metáfora
d) catacrese
e) pleonasmo

9. (PUC-SP 2018/1) Leia os trechos a seguir:

I – O sol ia subindo, por cima do voo verde das aves itinerantes ( A Hora e a vez de A Matraga, in
Sagarana, G. Rosa);
II – Aquele grande mar da Odisseia – resplandecente e sonoro, sempre azul, todo azul, sob o voo branco
das gaivotas, rolando... (in A Cidade e as Serras – E Queirós)

A função poética nos dois trechos se dá por força de:

a) metáfora, caracterizada pela comparação e pela simples transferência de significados entre as palavras do
texto.
b) metonímia, constituída pela tomada do todo pela soma das partes, na caracterização do voo.
c) pleonasmo, verificado na repetição de palavras ligadas à cor das aves, na ação que elas produzem.
d) hipérbole, verificada pelo aumento exagerado do significado da ação dos pássaros, na configuração do
voo.

10. (URCA 2017/2)

"... e acabam estreitas que nem vielas; dão voltas, circuitos inúteis e parecem fugir ao alinhamento reto
com um ódio tenaz e sagrado."

No excerto acima a voz narrativa utiliza uma figura de linguagem denominada de:

a) hipérbole
b) ironia
c) antítese
d) prosopopeia;
e) metáfora

11. (URCA 2017/1)

TEXTO

Florzinha continuava a esperar, porque continuava a viver. Na sua fronte se crestavam pouco a pouco as
louçanias da mocidade, e essas não voltariam com o verdor e as flores da próxima estação. Seu corpo era
ainda a lâmpada que se acendera para o Pentecostes do amor; mas a chama interior doidejava batida por
um sopro que tentava extingui-la, deixando às vezes na sombra do desespero seus olhos, que já não
choravam. Exauriu-se-lhe o lacrimal, como as fontes dos campos: reinava também o verão em sua alma,
esterilizando-a para as florações do sonho. Seu coração se ressecara como esses torrões agrestes onde só
medram os cardos, que não precisam do orvalho para medrar e ferir. (Aves de Arribação)

Quanto ao sentido das palavras no texto acima, observe o que se segue:

I– O termo louçanias está empregado em sentido conotativo, comportando, pois, a ideia de “frescor, brilho.
II– O termo lâmpada está empregado em sentido denotativo, implicando por extensão de sentido, uma
sinestesia.
III– O verbo medrar, por se encontrar em sentido conotativo, aceita o sentido de crescer, de brotar.

Marque a opção CORRETA

A) Apenas o item I é verdadeiro.


B) Apenas o item II é verdadeiro.
C) Apenas o item III é verdadeiro.
D) Os itens I e II são verdadeiros.
E) Os itens II e III são verdadeiros.

12. (URCA 2015/2) “Os homens são o sol abrasante, vistos de dia, ocultos de noite.” A figura existente na
expressão em destaque é:

a) metáfora.
b) metonímia.
c) hipérbole.
d) eufemismo.
e) ironia.

13. (Fuvest) A catacrese, figura que se observa na frase “Montou o cavalo no burro bravo”, ocorre em:
a) Os tempos mudaram, no devagar depressa do tempo.
b) Última flor do Lácio, inculta e bela, és a um tempo esplendor e sepultura.
c) Apressadamente, todos embarcaram no trem.
d) Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal.
e) Amanheceu, a luz tem cheiro.

14. (UFPE)

DESCOBERTA DA LITERATURA

No dia-a-dia do engenho/ toda a semana, durante/


cochichavam-me em segredo: / saiu um novo romance./
E da feira do domingo/ me traziam conspirantes/
para que os lesse e explicasse/ um romance de barbante./
Sentados na roda morta/ de um carro de boi, sem jante,/
ouviam o folheto guenzo, / o seu leitor semelhante,/
com as peripécias de espanto/ preditas pelos feirantes./
Embora as coisas contadas/ e todo o mirabolante,/
em nada ou pouco variassem/ nos crimes, no amor, nos lances,/
e soassem como sabidas/ de outros folhetos migrantes,/
a tensão era tão densa,/ subia tão alarmante,/
que o leitor que lia aquilo/ como puro alto-falante,/
e, sem querer, imantara/ todos ali, circunstantes,/
receava que confundissem/ o de perto com o distante,/
o ali com o espaço mágico,/ seu franzino com gigante,/
e que o acabasse tomando/ pelo autor imaginante/
ou tivesse que afrontar/ as brabezas do brigante./
(…)

João Cabral de Melo Neto


Sobre as figuras de linguagem usadas no texto, relacione as duas colunas abaixo:
(1) Romance de barbante ( ) Pleonasmo
(2) Roda morta; folheto guenzo ( ) Metáfora
(3) Como puro alto-falante ( ) Comparação
(4) Perto/distante ( ) Metonímia
Ali/espaço mágico
Franzino/gigante
(5) Cochichavam-me em segredo ( ) Antítese
A ordem correta é:
a) 1, 2, 3, 4, 5
b) 5, 2, 3, 1, 4
c) 3, 1, 4, 5, 2
d) 2, 1, 3, 4, 5
e) 2, 4, 5, 3, 1

15. Quanto às afirmações listadas, o que está correto assinalar como verdadeiro?

I. “Enterrou o dedo no alfinete” é metonímia.


II. “Saio do hotel com quatro olhos,
- Dois do presente,
- Dois do passado.” é comparação.
III. Chorei bilhões de vezes naquele dia é hipérbole.
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III
(D) Apenas I e II.
(E) Nenhuma afirmação está correta.

16. Assinale a alternativa incorreta:

(A) Ele entregou a alma a Deus é eufemismo.


(B) “O mito é o nada que é tudo.” (Fernando Pessoa) é uma antítese.
(C) “embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu” (Luis Fernando Veríssimo) é uma
comparação.
(D) A cidade maravilhosa continua linda é uma personificação.
(E) Aqueles ali são uns anjos, vivem metidos em confusão é uma ironia.

18. (UNEMAT) Em alguns contextos de uso da linguagem, é possível empregar palavras ou expressões
que podem exagerar ou suavizar os sentidos que se quer provocar. Na tirinha Malvados, de André Dahmer,
o trecho silenciar por um século trata-se de:

a) Um eufemismo, pois o autor procura suavizar o efeito de sentido.


b) Um paradoxo, pois o autor apresenta uma contradição no sentido transmitido.
c) Uma metonímia, já que o autor usa uma sequência de adjetivos que intensificam o sentido.
d) Uma hipérbole, pois o autor procura transmitir um sentido de exagero.
e) Um pleonasmo, pois o autor usa uma repetição para intensificar o sentido.

18. (FACERES)

A relação entre a figura e o trecho “Ah, bom. Se a Samarco garante, eu fico mais tranquilo...” resulta na
seguinte figura de linguagem:

a) Hipérbole.
b) Pleonasmo.
c) Prosopopeia.
d) Sinestesia.
e) Ironia.

19. (UFU) Fernanda é tudo que sobrou do que sempre me ensinaram. A sombra dos quarenta graus à
sombra. Procurem os gestos no vocabulário, olhem Fernanda: estão todos lá. Sua vida é um palco
iluminado. À direita as gambiarras do perfeccionismo. À esquerda os praticáveis do impossível. Em cima o
urdimento geral de uma tentativa de enredo a ser refeita todas as noites, toda a vida. Atrás os bastidores, o
mistério essencial. Embaixo, o porão, que torna viáveis os mágicos e onde, faz tanto tempo!, se ocultava o
ponto. Em frente o diálogo, que é uma fé, e comove montanhas.
Na seção Retratos 3x4 de seu site, Millôr Fernandes escreve sobre alguns de seus amigos, dentre eles, a
atriz Fernanda Montenegro.

Assinale o recurso em torno do qual o texto sobre a atriz foi construído.

a) Eufemismo.
b) Antítese.
c) Metonímia.
d) Metáfora.

20. (CUSC) Assinale a figura que melhor justifique a tirinha abaixo:

a) Eufemismo.
b) Antítese.
c) Sinestesia.
d) Pleonasmo.
e) Prosopopeia.

21. Assinale a alternativa que melhor define a figura sonora conhecida como onomatopeia:
a) ( ) é o recurso que se utiliza da repetição de sons consonantais para criar um efeito sensorial.
b) ( ) é o recurso que se utiliza da repetição de sons vocálicos para criar um efeito de sentido.
c) ( ) é o recurso que se utiliza de uma palavra especial para representar um som específico.
d) ( ) é o recurso que se utiliza de palavras que possuem o som e a escrita semelhantes, mas significados
diferentes.

22. (Consuplam - adaptada) “A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi
andando. Era tudo silêncio na sala de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no
pano”.

No trecho acima, estão presentes as seguintes figuras de linguagem:


a) sinédoque – onomatopeia
b) perífrase – metonímia
c) prosopopeia – onomatopeia
d) pleonasmo – hipérbole

23. Analise os enunciados a seguir e marque a alternativa em que está presente a sinestesia.
a) O estrondo dos canhões reverberava por toda a planície e aterrorizava a todos nós.
b) Não pensávamos que a comida ficaria tão saborosa com o acréscimo de manjericão.
c) O céu estava tão azul naquele dia que a repentina chuva provocou admiração.
d) Eleanor sentia tanto frio que não conseguia falar sem tremor em sua voz enfraquecida.
e) Fiquei impressionado quando ouvi Petrônio falar francês, sem sotaque algum.

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