Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Presidente Dutra – MA
2019
Introduçã o
Quando falamos em gramatica, vem a nossa mente, um
conjunto de regras que, ao longo de nossa vida escolar, constitui
em um manual que nos ensina a falar e escrever corretamente.
Mas essa concepção ainda persiste tanto na sociedade como na
escola.
Por isso, e comum ouvirmos afirmações como os alunos
não sabem gramática, o ensino da língua vai mal porque os
alunos não sabem gramática, por isso escrevem, falam mal.
A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
A Linguística, a gramá tica e o
ensino de língua portuguesa
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, equipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, seqüestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
REFERÊ NCIAS
ANDRADE, Tadeu Luciano Siqueira. Gramática e linguística: Problemas e
Perspectivas. In. Revista Entrelinhas, 2002. São Leopoldo: Editora Unisinos.
BECHARA, Evanildo. Ensino de Gramática: Opressão? Liberdade. São Paulo.
Ática, 2000.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Ensino de Gramática: proposta de interação. São
Paulo: Cortez, 1998.
NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática Funcional. São Paulo: Martins
Fontes, 2004.
NEVES, Maria Helena de Moura. Que Gramática ensinar na escola? São Paulo:
Contexto, 2004.
ORLANDI, Eni. linguística. São Paulo: Brasiliense. 1999.
POSSENTI. Sírio. Por que (não) ensinar gramática? São Paulo: Mercado das
Letras. 2000
SAUSSURE. Ferdinand. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix. 1999.
VALENTE, André. A linguagem nossa de cada dia. Petrópolis: Vozes, 1999.
WANDERLEI, Ítala. Recursos Linguísticos e Metodológicos do Ensino do
Português. Recife-PE: SEC. 1986.