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GUIA DEFINITIVO DO PILATES PARA

REABILITAÇÃO DA COLUNA
Introdução
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de
80% da população mundial apresentará algum tipo de problema na
coluna durante a sua vida. Entre os fatores que predispõem essa alta
frequência, se encontram os hábitos inadequados do dia a dia como a
má postura, a utilização de mobiliários não ergométricos, o uso
frequente de mochilas e bolsas pesadas, o sedentarismo, o estresse e a
utilização continuada de smartphones.

Apesar de ser preocupante, esse cenário abre um campo de atuação


favorável para o Pilates - atividade eficiente que tem sido cada vez
mais indicada para o tratamento de diferentes problemas que afetam
a coluna vertebral. Essa técnica promove o fortalecimento muscular,
aumenta a flexibilidade e o equilíbrio, que são requisitos fundamentais
para a manutenção de uma coluna saudável.
Por isso, reunimos neste e-book dados epidemiológicos, informações
sobre a importância da qualificação profissional e, também, a respeito
dos problemas e dos exercícios mais indicados para o tratamento da
coluna.

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PILATES NO TRATAMENTO DE
COLUNA: SAIBA COMO AJUDAR UM
ALUNO
Por VOLL Pilates Group

Problemas na Coluna: Público Potencial para


um Studio De Pilates

O mercado para os Studios de Pilates está em franco crescimento e se


transformou em um ramo de atuação bastante promissor para
fisioterapeutas e educadores físicos, seja como forma de garantia da
renda principal ou, até mesmo, de uma boa grana extra ao final do
mês!

Essa modalidade física é umas das mais procuradas para o tratamento


de determinados problemas ortopédicos, principalmente, para as dores
de coluna. Por esse motivo, trouxemos alguns dados acerca desse pro-
blema de saúde, a fim de exemplificar a potência do mercado de Pila-
tes no Brasil.

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Problemas de Coluna no Brasil e no Mundo
As dores nas costas são uma das queixas de saúde mais frequentes em
todo o mundo, tanto entre as pessoas adultas quanto entre as idosas.
Atualmente, existem estimativas de que cerca de dois terços da
população adulta mundial já sentiram algum tipo de dor na coluna em
algum período da vida.

Desse modo, os problemas de coluna são um fator relevante de


morbidade para adultos e idosos. Dependendo da intensidade e da
causa, as dores podem provocar vários impactos para a saúde, como
a diminuição da capacidade para a execução das atividades diárias —
inclusive aquelas relativas ao trabalho —, a perda do condicionamento
físico, os problemas de convívio social e a até mesmo depressão.

No Brasil, os problemas de coluna atingem cerca de 13,5% da


população total, sendo a segunda doença crônica mais relatada pelos
brasileiros. Pesquisas científicas realizadas em diversos países indicam
que as dores na coluna são uma das principais causas de procura por
assistência médica.

Problemas de Coluna entre os Trabalhadores


Algumas populações estão especialmente sujeitas ao desenvolvimen-
to de problemas na coluna. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as pessoas que trabalham
têm uma maior frequência de diagnóstico de dores nas costas.
Isso acontece porque os trabalhadores possuem diversos fatores de
risco, como o levantamento de peso, a postura estática diante de
computador, a inclinação constante do tronco para a frente e o
estresse.

Problemas de coluna são um dos principais motivos de afastamento e


incapacidade funcional, temporária ou permanente, prejudicando tanto
a empresa quanto o próprio trabalhador. No ano de 2007, esses pro-
blemas foram responsáveis por uma taxa de 29,96 mil a cada 100 mil
habitantes de aposentados por invalidez.

Entre as atividades ocupacionais com altos índices de problemas na


coluna podem ser citados enfermeiros, técnicos de enfermagem, traba-
lhadores de fábricas e indústrias e atletas. Por isso, eles são um públi-
co-alvo de altíssimo potencial para os Studios de Pilates.

A Importância da Prática Correta com Apoio


Profissional

Devido à alta frequência e aos impactos que causam para a qualidade


de vida, as dores de coluna adquirem o status de um importante pro-
blema de saúde pública. Por isso, elas devem ser adequadamente tra-
tadas, a fim de evitar prejuízos ainda mais graves para as pessoas que
convivem com esse problema de saúde.

Entre os fatores que determinam a eficácia do tratamento, inclusive da


abordagem com o Pilates, é a qualificação profissional que está acom-
panhando o paciente. Entenda melhor a seguir:

A Importância da Qualificação Profissional


O Pilates é excelente para o fortalecimento de diversos grupos mus-
culares diferentes, tais como das costas, das coxas e dos quadris, ga-
rantindo uma melhora para a postura, a mobilidade, a tonicidade e a
flexibilidade. Como consequência, há um alívio significativo das dores
na coluna.
Entretanto, se as atividades são erroneamente executadas ou se um
exercício é contraindicado para um problema específico, no lugar de
ajudar, o Pilates prejudicará ainda mais a coluna do paciente.

Assim, quando mal praticados, os exercícios podem causar estiramen-


tos musculares, hérnias de disco e perdas funcionais temporárias ou
permanentes, por exemplo.

Nesse cenário, é fundamental que os fisioterapeutas se especializem


antes de iniciar as suas atividades em um Studio de Pilates. Profissio-
nais qualificados conseguem avaliar com exatidão o estado físico e
clínico de cada um dos seus pacientes, de modo a planejar e orientar
com excelência os exercícios que serão executados.

Principais Problemas na Coluna que


podem ser trabalhados

A coluna vertebral pode ser acometida por vários problemas diferen-


tes, os quais também são causados por fatores distintos, que vão des-
de
os distúrbios degenerativos até as alterações funcionais relacionadas
ao envelhecimento. Apesar das diferentes causas, o Pilates é indicado
como abordagem terapêuticas para uma grande parte desses proble-
mas:
Cervicalgia

A cervicalgia é a segunda queixa mais frequente da vida moderna. Ela


pode ser provocada por fatores distintos, mas, frequentemente, é gera-
da pelo estresse, pela postura inadequada ou por movimentos bruscos
da cabeça.

Os músculos do pescoço são responsáveis por suportar o peso e exer-


cer a movimentação da cabeça. Quando submetidos a algum tipo de
sobrecarga, eles se tencionam e diminuem o fluxo sanguíneo local,
causando dor e muito incômodo, que podem ser irradiados para os
ombros.

Trabalhadores que passam longas horas na frente do computador, mui-


tas vezes, utilizando mobiliários não ergométricos, ou aqueles que es-
tão sob o estresse do dia a dia, podem ter sobrecarga dos músculos do
pescoço e, como consequência, a cervicalgia crônica.

Nestes casos, o Pilates é um excelente aliado para o tratamento. Isso


porque, os exercícios causam um relaxamento muscular e melhoram a
postura, diminuindo ou combatendo a dor. Entretanto, é fundamental
fazer uma avaliação física e verificar as causas, a fim de se certificar da
indicação do Pilates para a cervicalgia.
Lombalgia

O termo lombalgia é utilizado para denominar o conjunto de dores que


afeta a região lombar. Assim como a cervicalgia, a lombalgia também
pode ser provocada por diferentes causas, mas, entre as mais comuns,
se encontra a má posição postural.

Essa manifestação dolorosa é a queixa mais frequente na sociedade


moderna, sendo que, segundo estudos epidemiológicos, cerca de 65 a
90% da população adulta poderá sofrer um episódio de lombalgia em
algum momento da vida. Além disso, as dores são um importante fator
de morbidade e incapacidade funcional.

O principal sintoma é a dor na região lombar, que pode se iniciar de


maneira discreta e evoluir progressivamente a intensidade, agravan-
do-se durante a movimentação. Ela pode, também, ser acompanhada
pela contratura muscular.

Mais uma vez, o Pilates é uma ótima abordagem terapêutica para a


lombalgia, visto que ele fortalece os grupos musculares das costas, do
assoalho pélvico e das coxas, auxiliando na sustentação da coluna e
melhorando significativamente a postura.

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Lordose

A coluna vertebral possui uma curvatura fisiológica, de convexidade


anterior, situada na região lombar e cervical, que se chama lordose. No
entanto, essa curvatura pode assumir aspectos deformados, os quais
podem ser de três tipos:

• Com ângulo superior a 600, quando recebe o nome de hiperlordose;

• Situando-se em uma região diferente da cervical e da lombar;

• Com formato reto ou retificado.

Esses desvios da coluna podem ser causados por diferentes fatores.


Geralmente, a hiperlordose lombar, mais comum, é associada a uma
anteversão pélvica, que, por sua vez, é provocada por uma fraqueza
dos músculos abdominais e glúteos ou pelo encurtamento da muscu-
latura lombar. Outras causas frequentes são a postura inadequada, a
gravidez e a obesidade.

Entre os sintomas da lordose se encontra a diminuição da mobilidade,


a modificação da postura do corpo, como a proeminência da cabeça
ou do abdômen e as dores.
O Pilates aumenta a força, a flexibilidade e melhora o alongamento,
corrigindo os problemas posturais e aliviando as dores provocadas por
esse problema.
Escoliose

Vista a partir do plano frontal, a coluna possui um aspecto linear, sen-


do que alterações desse padrão são chamadas de desvios. Quando a
coluna assume uma curvatura superior a 100, o desvio recebe o nome
de escoliose.

Além do desvio no plano frontal, a escoliose também se caracteriza


pela torção em todos os outros planos do espaço, de forma que a colu-
na se curva para frente, para trás e em torno do seu próprio eixo.
A escoliose pode assumir diferentes formas e possuir diversos graus de
torção, o que determinará a sua gravidade, a necessidade e o tipo de
tratamento. Além disso, pode ser ocasionada por diferentes fatores.
Na maioria dos casos, ela é idiopática, podendo também ser congênita
ou pós-traumática.

Entre as consequências que a escoliose pode causar se encontra a dor,


desgaste nos discos intervertebrais, compressões das raízes nervosas
e alterações na capacidade respiratória. Quando indicado para o trata-
mento desse desvio, o Pilates fortalece e estabiliza a musculatura, aju-
dando a aliviar as dores, melhorando o equilíbrio e a mobilidade.

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Cifose

Vista do plano sagital, a coluna vertebral possui curvaturas fisiológicas


na região torácica e sacral chamadas de cifose. No entanto, quando
essa curvatura é superior a um ângulo de 40 graus, ela passa a ser um
desvio da coluna e recebe o nome de hipercifose.

Esse desvio também pode ser causado por diferentes fatores, sendo,
na maioria dos casos, idiopática. Outras causas incluem traumas, mal-
formações congênitas e infecções. Dependendo da gravidade, a cifose
pode resultar em dor e alterações posturais.

Nos casos em que o Pilates é indicado para o tratamento da cifose, ele


fortalece os grupos musculares do dorso e promove o alongamento
dos músculos peitorais, melhorando o aspecto estético e o equilíbrio
do corpo.

Exercícios e Aparelhos Recomendados


Como já salientado, a coluna vertebral pode ser acometida por dife-
rentes problemas de saúde, que por sua vez são causadas por fatores
distintos. Apesar dessas diferenças, o Pilates é uma abordagem muito
eficiente para grande parte desses problemas.

No entanto, é essencial que os exercícios sejam escolhidos de acordo


com as especificidades de cada paciente, que inclui a idade, a condi-
ção física e clínica, a causa e o tipo de problema que está afetando a
coluna. Isso, mais uma vez, ressalta a importância da especialização e
da qualificação profissional.

A seguir, separamos alguns dos equipamentos utilizados com frequ-


ência na prática do Pilates, bem como os exercícios mais comuns e as
suas respectivas indicações para os problemas de coluna. Confira!

Equipamentos e Exercícios utilizados


para a Coluna

Exercícios do Pilates podem ser realizados com a utilização de equi-


pamentos. Uma vasta gama de possibilidades é oferecida pelos apa-
relhos, que são ajustáveis, sendo que os exercícios são praticados de
forma rítmica e controlada, proporcionando melhoria postural e res-
piratória. A escolha entre os diferentes equipamentos dependerá do
objetivo terapêutico estabelecido para cada paciente.
Geralmente, os exercícios realizados para o tratamento de coluna têm
por objetivo fortalecer grupos musculares profundos, responsáveis pela
estabilidade, principalmente, aqueles localizados na região vertebral,
lombar, abdominal e nas coxas.

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Fit Ball
A bola fornece uma superfície instável, recrutando diferentes grupos
musculares da pessoa que está praticando um exercício específico, au-
mentando a força e o equilíbrio. Esse equipamento pode ser incorpo-
rado de maneiras variadas para o tratamento de problemas na coluna,
sendo alguns movimentos comuns a mobilização de coluna e o Glute
Stretch.

Reformer
O Reformer tem a forma de uma cama, sendo composto por um carri-
nho deslizante e ligado a molas de resistência variável. É utilizado para
exercícios de coxa, abdômen, quadril e peito, indicados para diferentes
problemas da coluna.

Barrel
O Barrel é muito utilizado para melhorar o alongamento e a flexibili-
dade da coluna vertebral. Esse equipamento tem a forma de meia lua,
acoplada a uma escada fixa, que possibilita movimentos de flexão e
extensão do tronco.

Cadillac
O aparelho possui dois suportes deslizantes que possibilitam a utiliza-
ção das molas de diferentes formas, possibilitando em torno de 200
variações. Podem ser realizados exercícios em posição sentada, deita-
da, ajoelhada ou de pé, que possuem foco na coluna, pelve, abdômen
e ombro. 

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PILATES NAS PATOLOGIAS DA
COLUNA VERTEBRAL - ESCOLIOSE
Por Érika Batista

A escoliose é considerada como uma inclinação lateral da coluna com


rotação das vertebras, também chamada de alteração tridimensional
da coluna vertebral, sendo altamente prevalente nas mulheres (Lenssin-
ck, Frijlink e Berge, 2005). Pode ser classificada a escoliose cuja con-
vexidade é à esquerda chama-se de sinistra convexa, já uma escoliose
direita chama-se de destro convexa.

Hábitos incorretos, inatividade física e atividades funcionais assimétri-


cas, podem causar desiquilíbrios musculares e levar à escoliose (Júnior
e Tomaz, 2008). Além da má postura, a discrepância de membros infe-
riores também pode ser uma das causas da escoliose, algumas vezes
há queixa de dor pela contratura muscular (Schwab et al., 2002).

A escoliose também pode ser classificada conforme a reversibilidade


da curvatura, podendo ser funcional e estrutural. A escoliose funcional
é reversível e, corrigida através do posicionamento postural adequado.
No teste de Adams a curvatura da escoliose funcional desaparece.
Já na escoliose estrutural a deformidade não pode ser corrigida, por-
que há inclinação lateral com rotação fixa e irreversível da curvatura,
ocorre alteração do gradil costal e é positiva no teste de Adams, pro-
duzindo a gibosidade posterior do lado convexo.
As causas mias comuns da escoliose estrutural podem ser: genéticas,
vértebras em cunha, hemivértebra, evidenciando a alteração óssea na
estrutura da vértebra.

As curvaturas também são classificadas em primária ou secundária. A


curvatura primária é a deformidade mais significante (conhecida tam-
bém como escoliose em C), geralmente ocorre na região torácica entre
os níveis de T4-T12. A curvatura secundária se desenvolve para com-
pensar a curvatura primária na direção oposta, está localizada abaixo
ou acima da curvatura primária e apresenta maior angulação (conhecida
como escoliose em C).

Quanto maior a curvatura lateral, maior o risco de rotação vertebral e


maior a possibilidade de surgir alteração cardiopulmonar, como a dimi-
nuição da capacidade vital (soma do volume corrente, volume de reser-
va respiratório e volume de reserva expiratório), diminuição da capa-
cidade pulmonar total (soma da capacidade vital e volume residual) e
hipertrofia do lado direito do coração devido à hipertensão pulmonar.

A mensuração da curva é feita através do RX anteroposterior e a an-


gulação quantificada através do Ângulo de Cobb. O ângulo é medido
traçando-se duas retas: uma superior ao corpo vertebral da primeira
vértebra inclinada e outra reta inferior da última vértebra inclinada.

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Em seguida, traça-se duas linhas perpendiculares a estas retas, forman-
do o ângulo de Cobb. Os graus de escolioses e tratamentos são:

• < 10º: considerada normal e não requer tratamento;

• < 20º: escoliose leve e o tratamento é conservador;

• > 20 e < 40º: escoliose moderada e o tratamento é conservador e/ou


com uso de colete;

• > 40 a 50º: escoliose grave e o tratamento é cirúrgico.

O estudo randomizado de Araújo et al, (2012) avaliou a eficácia do


método Pilates na curvatura escoliótica, na flexibilidade e na dor de
20 mulheres sedentárias. Os exercícios foram realizados 2x por sema-
na, por 60 minutos, durante 12 semanas e concluíram que no grupo
experimental os exercícios do Pilates diminuíram 38% a curvatura da
escoliose não estrutural, 60% a dor e aumentou a flexibilidade em 80%
quando comparado ao grupo controle.

lkemitsu et al, (2006) afirmou que 27 % dos pacientes com disfunção


temporomandibular também apresentaram escoliose com um ângulo
de Cobb > 10º, mostrando uma correlação entre ambas disfunções.
Yongnam e Youngsook (2014) avaliou a escoliose e a alteração na am-
plitude de movimento da ATM de 31 indivíduos antes e após a prática
do Pilates. Os exercícios foram realizados 3 vezes por semana, durante
8 semanas. Quando comparado ao grupo controle (n=12) os autores
sugeriram que no grupo experimental (n=19) houve melhora no grau
da escoliose e no desvio da ATM após os exercícios do método Pilates.

Gouveia e Gouveia (2008) enfatizou a importância do músculo trans-


verso do abdome na estabilização da coluna vertebral durante os
exercícios abdominais, podendo prevenir ou minimizar as alterações
posturais como a escoliose. Bium (2002) corroborou afirmando que a
escoliose pode ser causada por um desequilíbrio corporal e por pa-
drões de preferência de movimentos, portanto, é evidente que o mé-
todo Pilates leva a um reequilíbrio muscular e que, a natureza simétrica
dos exercícios do método é uma excelente abordagem para os indiví-
duos com escoliose.

Exercícios para tratamento da escoliose


Roll Up com Tonning Ball
Objetivos
Mobilizar a coluna em flexão e rotação, fortalecer os músculos abdomi-
nais e o manguito rotador e melhorar a coordenação motora.

Instruções
Em decúbito dorsal, MM11 estendidos e MMSS em flexão de ombros
a 180º (sem elevar as costelas) e uma Tonning Ball nas mãos, realizar a
flexão de tronco e de ombros simultaneamente elevar um M1, flexio-
nando o quadril, uma mão segura a Tonning Ball, realizando a abdução
de ombro com rotação de tronco, a mão oposta segura a perna que
eleva, mantendo o crescimento axial. Alternar os lados.

Indicações
Hiperlordose, epondilolistese, escoliose, dor lombar crônica e hipomo-
bilidade da coluna.

Contraindicações
Fraqueza abdominal.
Erros Mais Comuns
Solavanco durante a subida e perder a estabilidade escapular.

Comentário Do Professor
O aluno que não conseguir elevar o tronco a partir dos MM11 em ex-
tensão, pode apoiar 1 MI no solo. Este exercício também pode ser
realizado sem acessório.

Swan na Chair
Objetivos
Fortalecer os músculos para vertebrais, glúteo máximo, isquiotibiais e
tríceps sural.

Instruções
Em decúbito ventral (DV) no solo com MMII em extensão, colocar as
mãos no pedal e realizar a hiperextensão do tronco à medida que des-
ce o pedal.

Variações
Extensão de quadril e de tronco.

Indicações
Hipercifose e Escoliose.

Contraindicações
Lesão no(s) ombro(s) como a síndrome do impacto e espondilolistese.

Erros Mais Comuns


Perder a estabilidade escapular; diminuir a contração do Power House
e sentir dor nos para vertebrais.

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Sit Up
Objetivos
Aumentar a mobilidade da coluna e fortalecer os músculos abdominais
e manguito rotador.

Instruções
Sentado sobre os ísquios no barrei, pés no espadar com MM11 flexio-
nados a aproximadamente 90º de joelhos e quadril, ombros flexiona-
dos a 90º, cotovelos estendidos. Realizar o enrolamento da coluna em
flexão simultaneamente com a abdução horizontal dos ombros com a
faixa elástica e retornar à posição inicial.

Indicações

Hiperlordose; Hipercifose; Espondilolistese e Escoliose.

Contraindicações

Alunos com síndrome do túnel do carpo podem segurar a Tonning Ball.


Certifique-se de que o aluno realiza o enrolamento da coluna lombossa-
cra, permitindo a mobilidade.

Erros mais comuns

Realizar desvios de punhos e fazer o movimento em bloco.

Comentário do Professor
Pode ser realizado a rotação da coluna associada com a abdução unila-
teral de ombro, a cervical acompanha o movimento.

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Side Plank
Objetivos

Fortalecer os oblíquos e aumentar a estabilidade de ombros.

Instruções

Colocar a prancha extensora no reformer e apoiar o cotovelo, cada MI


apoiado na ombreira, o MI acima, na ombreira da frente. Elevar a pelve
e realizar flexo-extensão de quadris e joelhos sem perder a estabilida-
de de tronco e pelve.

Indicações
Escoliose, espondilolistese, cervicalgia e dor lombar crônica.

Contraindicações

Lesão de ombros.

Dicas e Cuidados

Colocar antiderrapante sob o cotovelo.

Erros Mais Comuns

Perder a estabilidade escapular e pélvica.

Bridge com Fitball


Objetivos
Fortalecer a cadeia posterior, com ênfase em glúteos, isquiotibiais e
tríceps sural, fortalecer oblíquos internos e externos e mobilizar a colu-
na em torção.

Instruções
Posição Inicial: Em decúbito dorsal, quadril e joelhos em 90 graus de
flexão, com os pés apoiados sobre a Fitball. Mantenha os membros
superiores ao longo do corpo.
Ação: Inspire e expire realizando a extensão do quadril. Priorize a mobi-
lização da coluna vertebral. Inspire e expire retornando à posição inicial.

Indicações
Escoliose e dor lombar crônica.

Contraindicações
Hérnia de disco (aguda) e espondilolistese.

Dicas e Cuidados

O joelho da perna que está apoiada, deve permanecer parado, aponta-


do para o teto.

Erros Mais Comuns


Elevar a pelve sem rodar o tronco.

Comentário do Professor
Alunos com hipomobilidade da torácica sentem desconforto para reali-
zar este exercício.

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PILATES E FUNCIONAL NA
PREVENÇÃO DA DOR LOMBAR
Por Keyner Luiz

Estabilidade da Coluna
Segundo Panjabi, a estabilidade da coluna decorre da interação de três
sistemas: passivo, ativo e neural. O sistema passivo é composto das
vértebras, discos intervertebrais, articulações e ligamentos, que forne-
cem a maior parte da estabilidade pela limitação passiva no final do
movimento.

O segundo, ativo, constitui-se dos músculos e tendões, que fornecem


suporte e rigidez no nível intervertebral, para sustentar forças exercidas
no dia-a-dia. Em situações normais, apenas uma pequena quantidade
de coativação muscular - cerca de 10% da contração máxima - é neces-
sária para a estabilidade.

Em um segmento lesado pela frouxidão ligamentar ou pela lesão dis-


cal, um pouco mais de coativação pode ser necessária. O último siste-
ma, o neural, é composto pelos sistemas nervosos central e periférico,
que coordenam a atividade muscular em resposta a forças esperadas
ou não, fornecendo assim estabilidade dinâmica.
Esse sistema deve ativar os músculos corretos no tempo certo, para
proteger a coluna de lesões e permitir o movimento.

Lombalgia

A dor lombar crônica não-específica (dor lombar com duração de pelo


menos, 12 semanas) é um importante problema de saúde e de ordem
socioeconômica, responsável por um alto índice de absenteísmo no tra-
balho, redução do desempenho funcional, alterações emocionais, além
de um alto custo econômico para o seu tratamento.

A prevalência pontual de dor lombar varia entre 12 e 33%; a prevalên-


cia de dor lombar nos últimos 12 meses varia entre 22 e 65%; e a pre-
valência em algum momento da vida varia entre11 e 84%. Um estudo
de corte envolvendo 406 pacientes com dor lombar crônica observou
que 43% dos pacientes com dor lombar aguda desenvolveram dor lom-
bar crônica, e apenas um terço desses se recuperou no prazo de um
ano (COSTA et al, 2011).

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Desequilíbrio Muscular
O desalinhamento postural causado pelo desequilíbrio muscular pode
ser explicado pela diferença de força e flexibilidade entre grupos mus-
culares que atuam sobre uma mesma articulação, isto é, ocorre quando
determinado grupo muscular apresenta-se mais forte e/ou mais tensio-
nado do que seu respectivo antagonista (Kollmitzeret al, 2000; Klee et
ai, 2004; Liebenson & Lardner,1999).

Alguns grupos musculares apresentam uma predisposição natural ao


encurtamento e embora não exista uma explicação para isso, acredita-
-se que exista correlação com a posição fetal.

Dentre os músculos que sabidamente tendem ao encurtamento, des-


taca-se: eretores espinhais, quadrado lombar, tensor da fáscia lata,
piriforme, retofemural, gastrocnêmico e sóleo, peitoral maior, trapézio
superior, elevador da escápula, esternocleidomastóideos e escalenos:
enquanto seus antagonistas diretos tendem ao estiramento (Stokes,
2000).

Deficiências no padrão de movimento e na regulação motora desem-


penham o principal papel no desenvolvimento da disfunção musculoes-
quelética, especialmente na parte periférica do sistema locomotor.
Vários estudos sugerem que as disfunções da coluna vertebral estão
relacionadas principalmente à desequilíbrios musculoesqueléticos e,
atualmente, tem sido considerado importante atingir uma atividade
coordenada entre todos os grupos musculares dentro deum sistema
muscular balanceado, para a prevenção e tratamento da dor lombar
crônica.

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Musculatura envolvida na Coluna Lombar
Transverso Abdominal

• Origem: Face Interna das últimas 6 cartilagens costas, fáscia tóraco-


lombar, crista ilíaca e ligamento inguinal;

• Inserção: Linha Alba e Crista do Púbis;

• Ação: Aumento da pressão intra-abdominal e estabilização da coluna


lombar.

Devido à distribuição de seus tipos de fibras, sua relação com os siste-


mas fáscias, sua localização profunda e sua possível atividade contra as
forças gravitacionais durante a postura estática e a marcha, possui uma
pequena participação nos movimentos, sendo um músculo preferen-
cialmente estabilizador da coluna lombar.

Como os músculos abdominais possuem uma grande importância na


estabilização da região lombo -pélvica, a diminuição da ativação destes
músculos faz com que a flexão do quadril fique desequilibrada, permi-
tindo que o músculo psoas exerça tração sobreo aspecto anterior das
vértebras lombares, levando à uma anteversão pélvica e um aumento
da lordose lombar. Com o passar do tempo, essas disfunções podem
gerar uma série de patologias, entre elas: a espondilolistese e as dege-
nerações discais e facetarias.
Em indivíduos que não possuem lombalgia, conforme Hodges e Ri-
chardson, o transverso do abdômen é ativado antes do início dos mo-
vimentos dos membros (30 milissegundos antes). Devido à sua impor-
tância na estabilização lombar, a teoria atual preconiza que ao realizar
exercícios para a parede abdominal seja enfatizado o recrutamento
específico do transverso do abdômen, ao invés de fortalecimento do
reto abdominal.

Diafragma

Separa as cavidades torácica e abdominal. Origina-se na face posterior


do processo xifoide, na face interna das 6 últimas cartilagens costais,
das quatro últimas costelas e dos processos transversos e dos corpos
das vértebras Tl a L2.

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Assoalho Pélvico

Os músculos do assoalho pélvico são um grupo de músculos de con-


trole voluntário em forma de rede, que se localiza m na porção inferior
da bacia especificamente entre as coxas, e tem a função de sustentar
os órgãos internos.

Os MAP originam-se no osso púbico (localizado na região baixa do


abdômen) e nas paredes laterais dos ossos da bacia e, se dirigem para
o cóccix (um osso localizado na fenda que separa as nádegas, a ponta
do cóccix pode ser palpada no final da fenda Inter glútea).

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Multifídos

• Origem: Dorso do sacro, EIPS, processos mamilares das lombares,


processo transverso das torácicas e processos articulares da C4 à C7;

• Inserção: Processo espinhoso de 3 a 5 vértebras acima;

• Ação: Estabilização e Extensão da Coluna Vertebral.

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Reto Abdominal

Reto do abdômen: origina-se da sínfise e crista púbica e se insere no


processo xifóide e da 5ª à 7° cartilagens costais. Comprime e contém o
conteúdo abdominal e flete o tronco.

O músculo reto abdominal é um músculo longo e plano formado por


duas bandas musculares que se estendem por todo comprimento da
face ventral do abdômen. É separado lado a lado da linha mediana
pela linha Alba.

Está contido em uma bainha aponevrótica formada pelas aponevroses


de terminação dos músculos largos da parede abdominal (GRAY, 1995
KAPANDJI, 1990).

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Quadrado Lombar

Origina-se do ligamento iliolombar e lábio interno da crista ilíaca e


se insere na borda inferior da 12ª costela, extremidade dos processos
transversos das vértebras lombares. Flexiona lateralmente a coluna
lombar para o mesmo lado de sua ação; fixa as duas últimas costelas na
expiração forçada.

Oblíquo Externo
Origina-se das faces externas das 5ª e 12ª costelas e se insere na linha
alba e metade anterior do lábio externo da crista ilíaca. Agindo bilate-
ralmente, aproxima o processo xifoide ao púbis: agindo unilateralmen-
te, leva o tronco à inclinação lateral e à rotação (gira o tronco, trazendo
o ombro do mesmo lado para frente).

Oblíquo Interno
Origina-se da fáscia toracolombar, crista ilíaca e ligamento iguinal e se
insere nas bordas inferiores da 10ª à 12ª costelas, linha alba e púbis.
Agindo bilateralmente, flete o tronco: agindo unilateralmente, leva o t
ronco à inclinação lateral e à rotação (gira o tronco trazendo o ombro
do lado oposto para frente).
Psoas

Psoas maior: origina-se dos processos transversos, corpos e discos


intervertebrais de T12 a LS e se insere no trocânter menor. Flete o tron-
co sobre a coxa, agindo bilateralmente. Sua principal ação unilateral é
promover inclinação lateral do tronco; flete a coxa sobre a pelve, além
de promover rotação externa da coxa.

O psoas além de ser estabilizador é o único que liga a coluna às pernas


e tem a responsabilidade de nos manter em pé. O mal funcionamento
do psoas causa um desequilibro muscular, redução da amplitude do
movimento além de afetar o funcionamento dos órgãos do abdômen.

A falha na ativação do psoas faz com que a pessoa realize uma flexão
lombar compensatória ao elevar o quadril. A tensão desse músculo
pode bloquear a ação do glúteo na extensão do quadril.

Glúteo Máximo
• Origem: Face glútea do osso do quadril, fáscia toracolombar, sacro e
ligamento sacrotuberal;

• Inserção: Tuberosidade glútea do fêmur, e tratoiliotibial;

• Ação: Rotação lateral e extensão de coxa.


O glúteo máximo é um músculo relevante devido sua importância na
transferência efetiva de carga através da articulação sacro-ilíaca, contri-
buindo para a estabilidade de força devido à orientação perpendicular
de suas fibras nesta articulação.

O glúteo máximo age na transferência efetiva de forças através da pel-


ve, contribuindo para a estabilidade da articulação sacro-ilíaca. Vários
estudos demonstraram uma diminuição na ativação deste músculo em
indivíduos com dor lombar.

A contração do glúteo máximo e do Iatíssimo do dorso contralateral


também podem tensionar a lâmina superficial da aponeurose toraco-
lombar. Tal estrutura auxilia na estabilização da coluna lombar, além de
agir como transmissor de forças entre a coluna, pelve e membros infe-
riores.

Em pacientes que apresentam inibição do glúteo máximo, ocorre uma


ativação precoce dos músculos isquiossurais e eretores espinhais para
estabilizar a coluna lombar.

Alterações no controle motor podem causar ativação inapropriada dos


músculos, interferindo na habilidade do indivíduo em realizar automati-
camente um padrão de movimento adequado.

Alteração do padrão de ativação dos extensores de quadril e dos mús-


culos estabilizadores pélvicos é reconhecida como um fator associado
ao desenvolvimento de disfunções lombares. Esta alteração pode ter
um impacto na carga fisiológica da articulação e alterar a direção e
magnitude das forças de reação articular.

Glúteo Médio
• Inserção Superior: Face externa do íleoentrea crista ilíaca, linha glú-
tea posterior e anterior;

• Inserção Inferior: Trocânter Maior;

• Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4 - S1);

• Ação: Abdução e Rotação Medial da Coxa.


Tensor Da Fáscia Lata

• Origem: Espinha llíaca Antero Superior;

• Inserção: Trato iliotibial;

• Ação: Tensiona a fáscia lata e faz abdução, rotação medial e flexão do


quadril.

Isquiotibiais
Devido ao sedentarismo os isquiotibiais tendem a encurtar. Grande
parte da população possui essas características, o que justifica a alta
incidência de encurtamento, que pode acarretar desvios posturais, afe-
tara marcha e provocar dores nos membros inferiores e na lombar.

O encurtamento muscular, além de limitar a mobilidade articular é con-


siderado fator contribuinte para as lesões musculares principalmente ao
nível dos músculos isquíotibíais (POLACHINI etal,2005).

Osisquiotibiais, grupo formado pelos músculos semi tendinoso, semi-


membranoso e bíceps da coxa, temação direta nos movimentos do
quadril e joelho.

Portanto, uma redução da flexibilidade desse grupo muscular pode


ocasionar em desvios posturais, afetando a funcionalidade das articula-
ções do quadril, coluna lombar e joelho (CARREGARO et al,2007; SAN-
TOS e DOMINGU ES,2008).

Polachini et al (2005) afirma que pela posição anatômica, o encurta-


mento muscular dos isquiotibiais pode acarretar em alterações pos-
turais de grande importância, como a limitação da flexão do tronco e
comprometi mento na articulação do quadril, levando-o a uma inclina-
ção posterior (retroversão) e, consequentemente, afeta a marcha po-
dendo gerar dores musculares ou articulares nos membros inferiores e
na lombar.

Quando o isquiotibial está fraco, o glúteo máximo começa a fazer o


trabalho no seu lugar. Glúteo Máximo fica sobrecarregado e perde sua
principal função (extensão do quadril). A musculatura da lombar com-
pensa a fraqueza do glúteo comum a extensão da lombar.

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PILATES APLICADO À HÉRNIA
DE DISCO
Por Gabriela Zaparoli

Hérnia

É a passagem parcial ou total, de um órgão ou formação anatômica,


através de um orifício patológico, fora de sua localização normal.
Estudos recentes demonstraram que, a partir dos 25 anos, as fibras do
anel fibroso começam a degenerar, podendo produzir rachaduras em
suas diferentes camadas. Assim, sob uma pressão axial, o núcleo pode-
ria passar através das fibras do anel.

São fatores de risco, causas ambientais, posturais, desequilíbrios mus-


culares e possivelmente, a influência genética. Fatores de risco ambien-
tal têm sido sugeridos, tais como hábitos de carregar peso, dirigir e
fumar, além do processo natural de envelhecimento.

A hérnia de disco é considerada uma patologia extremamente comum,


que causa séria inabilidade em seus portadores. Estima-se que 2 a 3%
da população sejam acometidos desse processo, cuja prevalência é de
4,8% em homens e 2,5% em mulheres, acima de 35 anos.

Em 76% dos casos há antecedente de uma crise lombar, uma década


antes (Bell et al., 1984; Della-Giustina, 1999). A fuga do núcleo pode
ser anterior (mais raros) ou posterior (mais frequentes). Das hérnias dis-
cais lombares, 90% estão localizadas em L5-S1 e L4-L5.

As hérnias discais lombares mais comuns são as paramedianas e cola-


teral direita ou esquerda. Provavelmente pela localização do núcleo e
pela mobilidade da região lombar, os primeiros 50 a 60 graus de flexão
da coluna ocorrem na lombar, principalmente nos segmentos inferiores.
Com a degeneração do disco intervertebral ocorre uma diminuição da
capacidade do disco de suportar cargas.

Tipos de Hérnias

1. Hérnia intra-esponjosa ou Hérnia de Schmorl: invaginação de caráter


degenerativo do disco para o interior do corpo vertebral.

2. Protusão Discal: quando o núcleo rompe parcialmente as fibras do


anel, mas permanece contido pelas fibras mais externas.

3. Quando o núcleo se difunde e chega até o ligamento posterior, te-


mos:

a) Extrusão Discal Contida: na qual o núcleo rompe completamente as


fibras do anel, mas mantém integro o ligamento longitudinal posterior.
Se ele estiver unido ao núcleo, pode se reintegrar através da tração.

b) Extrusão Discal não contida: quando o núcleo herniado vai além dos
limites do ligamento longitudinal posterior, podendo ficar livre no inte-
rior do canal vertebral.

c) Hérnia sequestrada: quando parte do núcleo fica bloqueado sob o li-


gamento comum posterior e as fibras do anel que se fecham atrás dela,
impedindo o retorno.

d) Hérnia migratória: após chegar ao ligamento comum posterior, a


hérnia pode deslizar para cima ou para baixo.

Uma extrusão não contida aparentemente tem maior possibilidade de


diminuir de tamanho. Isso acontece, pois, o material herniado se expõe
ao espaço epidural posterior (atrás do ligamento), uma região que por
ter maior número de vasos sanguíneos faz com que o conteúdo da hér-
nia possa passar por um processo inflamatório e assim ser degradado
pelo corpo. Porém, as herniações são maiores e podem levar a um grau
de compressão elevado de outras estruturas e por isso pode causar
lesões como perda de força, alteração de sensibilidade ou perda dela e
dores irradiadas.

Já uma protusão, que fica localizada dentro do disco sem romper todas
as fibras do ânulo fibroso, está instalada num local menos vasculariza-
do, durante a fase aguda onde o paciente só recebe medicamentos e
repouso, a chance de reabsorção é bem menor, porém a compressão
das estruturas é menor gerando menos dor e danos. Mas durante o
processo de reabilitação, se bem feito, uma protusão pode recuar.

Em quanto tempo alguém se recupera de


uma Hérnia de Disco?
Em geral quando alguém nos faz esta pergunta está se referindo a dor.
Em muitos casos, a dor diminui de forma que a pessoa retorne à suas
atividades em menos de dois meses após a crise de dor, isso varia de
acordo com cada caso, podendo levar mais tempo que isso ou até evo-
luir para cirurgia.

De onde vem a dor da Hérnia?


A dor pode ter diversas origens. No caso de uma hérnia extrusa, há
lesão da parte externa do disco que é inervada e, portanto, pode gera-
ra a dor. Numa extrusão não contida, onde há a ruptura do ligamento
longitudinal posterior (LLP) é outra origem de dor. O material herniado
pode também estar comprimindo as raízes nervosas e isso pode gerar
dores na coluna e/ou irradiadas, como por exemplo, a ciatalgia.
Os músculos que ficam ao redor da coluna podem entrar em tensão
excessiva gerando dor também. E não podemos esquecer a dor do
processo inflamatório dos locais lesionados (parte externa do disco e
LLP).

Hérnia e Compressão radicular


A aparição da hérnia só é possível se o disco já estiver com micro trau-
mas repetidos e o anel começar a degenerar. Em geral, a hérnia apare-
ce após um esforço de levantamento de uma carga com o tronco em
flexão. A hérnia se produz em três tempos:

1. A flexão do tronco para frente projeta o núcleo para trás, através das
rachaduras preexistentes.

2. No início do esforço de levantamento, o aumento da pressão axial


achata o disco e desloca a substancia do núcleo violentamente para
trás, alcançando o ligamento comum posterior.

3. No último momento, quando a retificação do tronco esta pratica-


mente finalizada, ocorre o fechamento da rachadura por onde passou
a hérnia. Pela pressão dos platôs vertebrais a massa constituída pela
hérnia fica bloqueada debaixo do ligamento comum posterior, causan-
do intensa dor lombar.

Quando a hérnia discal alcança à face próxima do ligamento longitudi-


nal posterior as fibras nervosas entram em tensão, podendo produzir
dores e radiculoalgias.

Radiculoalgias
A compressão radicular produz sintomas diferentes:
Se ocorrer no segmento L5-S1, comprimindo a primeira raiz sacral, a
radiculoalgia ocorre:
• Dor irradiada pela face posterior da coxa, joelho, panturrilha e calca-
nhar;

• Margem lateral do pé até o quinto dedo do pé;

• Ausência de sensibilidade na lateral do pé e nos calcanhares.

Se ocorrer no segmento L4-L5, comprimindo a quinta raiz lombar, a


radiculoalgia pode ocorrer:

• Face posterior lateral da coxa e do joelho;

• Face lateral da panturrilha;

• Face dorsal-lateral do pé e hálux;

• Perda sensorial do hálux.

Ciatalgia
O nervo ciático ou nervo isquiático é o principal nervo dos membros
inferiores. Nervo que se origina nas regiões lombar e sacral da medula
espinhal (entre L4 e S3) e fornece inervação motora e sensitiva para a
extremidade inferior.

A dor causada por compressão ou irritação do nervo ciático por causa


de um problema na coluna é chamada de ciatalgia. As causas mais co-
muns incluem os problemas na região lombar: hérnia de disco, doença
discal degenerativa, estenose espinhal e espondilolistese.
Nas lesões mais severas e graves, os pacientes poderão apresentar
quadros de fraqueza muscular em uma das pernas ou nas duas, e a
falta de força poderá mudar o padrão da caminhada. Nesses casos o
paciente não consegue ficar de ponta de pé sobre a perna afetada ou
dar passos usando apenas os calcanhares.

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Quando devemos ou não alongar?

O alongamento para dor ciática pode ser benéfico em uma crise em


casos de Síndrome do Piriforme onde a dor é causada pela compres-
são do pela tensão ou contratura do músculo Piriforme.

Em casos onde a ciatalgia é causada por uma hérnia discal a dor é


multifatorial: envolve estímulo mecânico das terminações nervosas da
porção externa do ânulo fibroso, compressão direta da raiz nervosa e
uma série de fenômenos inflamatórios induzidos pelo núcleo extruso,
com esse quadro se o aluno estiver em crise de dor, o alongamento da
musculatura posterior pode exacerbar a dor.

Fora do período da crise, devemos sim trabalhar o alongamento da


musculatura posterior, tomando sempre o cuidado, principalmente no
início em manter a coluna mais estável possível.

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Exercícios para tratamento da Hérnia
1 | Breathing

Objetivos: Estabilização segmentar, treino cognitivo. Ensinar e treinar


com o aluno a respiração do Pilates.

Instruções:

1 - Em decúbito dorsal no MAT, mãos apoiadas na altura das costelas.

2 - Inspire, deixando as mãos acompanhar a respiração e a movimenta-


ção da caixa torácica. 3-Expire e vá abaixando as costelas e contraindo
o abdômen.

Variações: Para aumentar o grau de dificuldade pode-se realizar esse


exercício com os MMII em flexão de quadril e joelhos 90⁰ e com o Ma-
gic Circle entre os joelhos.

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2 | Mobilização Lombar com Overball

Objetivos: Mobilizar a coluna lombar e pelve.

Instruções:

1- Em decúbito dorsal no MAT, colocar a overball murcha entre a lom-


bar e o glúteo, na região do sacro.

2- Inspire e na expiração realizar o movimento de retroversão pélvica.


Pode-se realizar também o movimento do relógio com a pelve nos sen-
tidos horário e anti-horário.

3 | Fortalecimento Abdominal
Preparo para: Criss cross, single leg strech, single straight leg strech,
hundred com auxílio da bola suíça.

Observações: Os exercícios Criss cross, single leg strech, single straight


leg strech e hundred podem ser realizados por portadores de hérnia
discal lombar, mas temos que prepará-los para o movimento correto
e para isso podemos utilizar a bola suíça e a barra de madeira do Ca-
dillac. Utilizando esses acessórios para sustentar o peso das pernas o
aluno aprende a correta forma de acionar o Power House sem fazer
a retroversão da pelve sobrecarregando a coluna lombar. Com a bola
podemos modificar os exercícios Criss Cross, single leg strech, single
straight leg strech utilizando-a para sustentar o peso dos MMII. Com a
barra do Cadillac, podemos modificar o Hundred, fazendo com que a
barra sustente a posição de table top enquanto o tronco se eleva e os
braços realizam as batidas.

4 | Swan no Cadillac

Objetivos: Mobilizar a coluna em extensão, estimular o movimento de


extensão. Fortalecer paravertebrais e multífidus.

Instruções:

1 - Ajoelhado no cadillac com o tronco apoiado sobre uma bola suíça.

2 - Mãos na barra torre.

3 - Na expiração realizar o movimento de extensão de tronco.

Podemos começar apenas fazendo isometria mantendo a posição, e


depois realizar movimentos. Isso irá depender do quadro álgico e da
consciência corporal do aluno.
5 | Back Extension

Objetivos: Fortalecer os músculos paravertebrais e glúteos; mobilizar a


coluna vertebral em extensão; alongar tríceps sural.

Instruções:

1 - Em decúbito ventral sobre o high barrel, mãos na nuca.

2 - Apoiar os pés na parte de baixo do espaldar do barrel.

3 - Na expiração realizar a extensão de tronco, e na inspiração retornar


à posição inicial.

Dicas e cuidados: Com a evolução do aluno, podemos dificultar o


exercício colocando os pés na barra do espaldar do barrel, podemos
aumentar a alavanca realizando o movimento com os ombros flexio-
nados a 180°, ou ainda acrescentando acessórios como bastão, bola e
Magic Circle.

6 | Swan (Chair)
Objetivos: Ativar transverso do abdome para estabilizar a região lom-
bo-pélvica, fortalecer oblíquos e eretores da coluna, glúteo máximo,
ísquiotibiais, alongar cadeia anterior.

Instruções:

1 - Em decúbito ventral sob a chair. Mãos no pedal.

2- Na expiração realizar extensão de tronco.

3 - Na inspiração retornar à posição inicial.

Para evoluir pode-se manter a extensão de tronco e realizar movimento


de flexão e extensão de cotovelos.

7 | 90°/90° (Cadillac)

Objetivos: Dissociação coxo-femoral, controle de centro, coordenação


motora.

Instruções:

1 - Em decúbito dorsal prenda os MMII com as alças de velcro.

2- Podem-se realizar movimentos passivos: o instrutor segura na alça


que prende o joelho e realiza movimentos circulares.

3 - Movimentos ativos: somente de MMII, ou de MMII e MMSS ao mes-


mo tempo. Fazendo flexão dos membros ou movimentos alternados de
MMII e MMSS.
8 | Estabilização de quadril

Objetivos: Recrutamento da musculatura de glúteo e ísquiotibiais man-


tendo a pelve neutra.

Instruções:

1 - Deitado em decúbito ventral sob a caixa em cima do Reformer.

2 - Colocar as pontas dos pés na plataforma do reformer.

3 - Na expiração empurrar o carrinho jogando a força nos calcanhares


para recrutar a musculatura posterior.

4 - Retorne na inspiração.
Dicas: Não usar muita carga no começo para não haver compensações,
não deixe que o aluno faça rotação de quadril e nem juntar os tornoze-
los. Para evitar essas compensações, pode-se utilizar uma bolinha entre
os tornozelos.

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9 | Side Splits

É importante entendermos que mesmo com hérnia, o aluno deve rea-


lizar exercícios em todas as posições para que ele leve isso para suas
AVD’s. Ele deve aprender a acionar o Power House em todas as posi-
ções.

Objetivos: Alongar e fortalecer os músculos adutores do quadril e ou


fortalecer os músculos abdutores do quadril.

Instruções:

1 - Em pé, lateralmente, com um pé na plataforma e o outro sobre o


carrinho.

2 - Empurre o carrinho para o lado com os dois joelhos estendidos.

3 - Retorne á posição inicial.

Dicas e Cuidados: Ajude o aluno a subir, descer e se movimentar


quando estiver em pé no aparelho.

Para dificultar o exercício, podem-se abduzir os ombros, flexionar os


ombros. E também flexionar os joelhos. E ainda oferecer resistência os
MMSS, como halteres, bolas, faixas, Magic Circle.

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10 | Spread Eagle

Mobilizar a coluna vertebral em extensão, fortalecer paravertebrais,


multífidus, alongar tríceps sural.

Objetivos: Alongar e fortalecer os músculos adutores do quadril e ou


fortalecer os músculos abdutores do quadril.

Instruções:

1 - Em pé segurando nas barras laterais do Cadillac, pontas dos pés


apoiadas no rolo.

2 - Na expiração realizar a extensão de tronco.

3 - Retorne na inspiração.

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TREINAMENTO FUNCIONAL
TERAPÊUTICO
Por Keyner Luiz

Definições do Treinamento Funcional

• É baseado na estimulação do corpo humano para que sejam melhora-


das todas as qualidades do sistema musculoesquelético quanto a seus
sistemas interdependentes (Campos, 2004);

• Melhorar todas as capacidades e sistemas com o sucesso de sua apli-


cação na reabilitação. O conceito passou a ser utilizado no desenvol-
vimento de programas para a melhoria do desempenho atlético e do
condicionamento físico para minimizar possíveis lesões;

• Os movimentos funcionais são padrões de recrutamento motor uni-


versais. Realizados em uma onda de contração, desde o centro até a
extremidade, além de serem movimentos compostos, ou seja, abran-
gem múltiplas articulações. Eles são movimentos locomotores naturais,
eficazes e eficientes do organismo e de objetos externos (Greg Glass-
man).

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A Abordagem Articulação por Articulação

ARTICULAÇÃO NECESSIDADES
PRIMÁRIAS
Tornozelo Mobilidade
Joelho Estabilidade
Quadril Mobilidade
Lombar Estabilidade
Torácica Mobilidade
Escapula Estabilidade
Glenoumeral Mobilidade

Planos do Movimento

Mobilidade de Tornozelo
• Movimentos compensatórios;

• Alteração da Marcha.

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Estabilidade de Joelho
• Falha na ativação de glúteo médio;

• Tensão em quadrado lombar.

Mobilidade de Quadril
• Movimentos compensatórios;

• Encurtamento e fraqueza do Psoas (Teste do Psoas);

• Tensão do Diafragma.

Estabilidade Lombar
• Movimentos Compensatórios no quadril e na torácica;

• Déficit na ativação da musculatura profunda;

• Em situações normais, apenas uma pequena quantidade de coativa-


ção muscular - cerca de 10% da contração máxima -, é necessária para
a estabilidade. Em um segmento lesado pela frouxidão ligamentar ou
pela lesão discai, um pouco mais de coativação pode ser necessária.

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Engrenagem de Estabilização

Mobilidade Torácica
• Instabilidade Lombar;

• Prejudica os movimentos dos MMSS;

• Dores na Cervical ou Lombar.

Mobilidade e Estabilidade de Ombro


• Dores na Região Torácica;

• Sobrecarrega musculatura da cervical;

• Movimentos Compensatórios na região lombar.

O Processo é Simples
• Perca mobilidade de tornozelo e ganhe dor no joelho;

• Perca mobilidade no quadril e ganhe uma lombalgia;


• Perca mobilidade na torácica e ganhe dor na cervical e no ombro ou
lombalgia.

Desalinhamento Postural
O desalinhamento postural causado pelo desequilíbrio muscular pode
ser explicado pela diferença de força e flexibilidade entre grupos mus-
culares que atuam sobre uma mesma articulação. Isto é, ocorre quando
determinado grupo muscular apresenta-se mais forte e/ou mais tensio-
nado do que seu respectivo antagonista (Kollmitzer et al, 2000; Klee et
al, 2004; Liebenson & Lardner, 1999).

Alguns grupos musculares apresentam uma predisposição natural ao


encurtamento. Embora não exista uma explicação para isso, acredita-se
que exista pela correlação com a posição fetal.

Desequilíbrio Muscular
Deficiências no padrão de movimento e na regulação motora desem-
penham o principal papel no desenvolvimento da disfunção musculoes-
quelética, especialmente na parte periférica do sistema locomotor.

Vários estudos sugeriram que as disfunções da coluna vertebral estão


relacionadas principalmente a desequilíbrios musculoesqueléticos.
Atualmente, é importante proporcionar uma atividade coordenada que
reúna todos os grupos musculares. Isso para que se alcance um siste-
ma muscular balanceado para a prevenção e tratamento da dor lombar
crônica.

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Principais Causas do Desequilíbrio Muscular

Objetivo do TFT
• Buscar o equilíbrio Muscular;

• Melhorar o padrão Fundamental das articulações;

• Sessão Aula Dinâmica;

• Redução das Lesões.

“Olhar o defeito e não a causa”


Fases do TFT
1 - Proteção da Coluna (ativação da Musculatura Profunda);

2 - Reorganização Articular;

3 - Reprogramação da Musculatura Superficial;

4 - Devolver os movimentos fisiológicos;

5 - Auto liberação Miofascial (Foam Roller).

Progressão dos exercícios


• Superar o Limite do Cliente;

• Graduar o exercício de acordo com o seu cliente (exercícios muito


“simples” para um atleta pode não servir como “preventivo”);

• Utilizar variações de exercícios com o mesmo objetivo.


Proteção da Coluna

• Conscientização da Importância do Transverso Abdominal e multífi-


dus;

• Contração do Transverso em Movimento;

• Alongamento Axial: Sentado em uma cadeia pede para o seu cliente


empurrar o chão com os pés a mão com a cabeça (a mão deve estar
apoiada no topo da cabeça).

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EXERCÍCIOS DE RETIFICAÇÃO
VERTEBRAL
Swan

Objetivos

• Fortalecer: deltoide anterior, tríceps braquial, peitoral maior e ereto-


res da es­pinha e centro de forças.

• Mobilizar: Curvas lombar, torácica e cervical.

• Alongar: Cadeia anterior.

Instruções

1. Posição inicial: em decúbito ventral apoie as mãos sobre o MAT pa-


ralela­mente aos ombros.

2. Realize a extensão dos cotovelos e do tronco, mantendo a cabeça


alinhada com a coluna.

3. Retorne à posição inicial.

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Swan Dive

Objetivos

• Fortalecer: Eretores da espinha, multífideos, cadeia extensora de tron-


co, glúteos máximos, isquiotibiais e casa de força.

• Mobilizar: Curvas lombar, torácica e cervical.

• Alongar: Cadeia anterior.

Instruções

1. Posição inicial: em decúbito ventral, ombros ficam flexionados e co-


tovelos estendidos.

2. Realize a extensão do tronco, associada à extensão dos quadris.

3. Retorne à posição inicial.

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Single Leg Kick

Objetivos

• Fortalecer: Eretores da espinha, multífideos, cadeia extensora de


tronco, glúteos máximos, isquiotibiais e casa de força.

• Mobilizar: Curvas cervical, torácica e lombar.

• Alongar: Cadeia anterior.

Instruções

1. Posição inicial: em decúbito ventral, cotovelos apoiados, quadris e


joelhos estendidos.

2. Realize a extensão de tronco associada à flexão de um dos joelhos,


posteriormente realizar rotação da cervical para o lado oposto.

3. Retorne à posição inicial.

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Double Leg Kick

Objetivos

• Fortalecer: Eretores da espinha, multífideos, cadeia extensora de tron-


co, glúteos máximos, isquiotibiais e casa de força.

• Mobilizar: Curvas cervical, torácica e lombar.

• Alongar: Cadeia anterior.

Instruções

1. Posição inicial: em decúbito ventral, apoio nas mãos apoiadas no


dorso lombar, ombros em extensão e rotação interna, quadris e joelhos
estendidos.

2. Realize a extensão de tronco associada à flexão dos joelhos, e exten-


são dos cotovelos.

3. Retorne à posição inicial.

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Scissors

Objetivos

• Fortalecer: lliopsoas, multífideos, eretores da espinha, transverso do


abdômen, oblíquos interno e externo, e demais músculos da casa de
força.

• Mobilizar: Coluna lombar e torácica.

• Alongar: Cadeia anterior.

Instruções

1. Posição inicial: decúbito dorsal, flexão de joelhos e quadris a 90º.

2. Realize a elevação da pelve com as mãos no dorso em apoio, exten-


são de joelhos, e flexão alternada de quadris.

3. Retorne à posição inicial.

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Bicycle

Objetivos

• Fortalecer: lliopsoas, multífideos, eretores da espinha, transverso do


abdômen, oblíquos interno e externo, isquiotibiais e demais músculos
da casa de força.

• Mobilizar: Coluna lombar e torácica.

• Alongar: Cadeia anterior.

Instruções

1. Posição inicial: decúbito dorsal, flexão de joelhos e quadris a 90º.

2. Realize a elevação da pelve com as mãos no dorso em apoio, exten-


são e flexão alternada de quadris e joelhos.

3. Retorne à posição inicial.

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Rocking

Objetivos

• Fortalecer: Multífideos, eretores da espinha, transverso do abdômen,


Iatíssimo do dorso e demais músculos da casa de força.

• Mobilizar: Curva lombar, torácica e cervical.

• Alongar: Cadeia anterior.

Instruções

1. Posição inicial: em decúbito ventral, flexione os joelhos e segure os


pés.

2. Realize a extensão de tronco sem perder o apoio das mãos nos pés.

3. Retorne à posição inicial.

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Semi Circle

Objetivos

• Fortalecer: lliopsoas, multífideos, glúteo máximo, eretores da espi-


nha, transverso do abdômen, oblíquos interno e externo, e demais
músculos da casa de força.

• Mobilizar: Curvas torácica e lombar.

• Alongar: Cadeia anterior.

Instruções

1. Posição inicial: decúbito dorsal, cotovelos estendidos e apoiados no


carrinho, pelve elevada, joelhos flexionados.

2. Realize a extensão dos joelhos mantendo a estabilidade da pelve, se-


guida de flexão de quadril até o ponto de ser a pelve e esta ficar próxi-
ma às molas, em anteversão.

3. Retorne à posição inicial com flexão dos joelhos, extensão dos qua-
dris e elevação da pelve.
Pulling Straps

Objetivos

• Fortalecer: Multífideos, eretores da espinha, transverso do abdômen,


oblíquos interno e externo, e demais músculos da casa de força.

• Mobilizar: Curva lombar, torácica e cervical.

• Alongar: Cadeia anterior.

Instruções

1. Decúbito ventral sobre a caixa, segurando as alças de mão com os


braços à frente, coluna, joelhos e quadris em posição neutra.

2. Realize a extensão dos ombros até a altura dos quadris.

3. Retorne à posição inicial.

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Stomach Massage

Objetivos

• Fortalecer: Transverso abdominal e demais músculos da casa de for-


ça.
• Mobilizar: Coluna torácica.

• Alongar: Cadeia posterior.

Instruções

1. Posição inicial: sentado, quadris e joelhos flexionados, pés e mãos


apoiados na barra.

2. Sem empurrar o carrinho, o esforço será para “crescer” a coluna,


levando as vertebras torácicas a se mobilizarem para a posição de ali-
nhamento.

3. Retorne à posição inicial.

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Teaser

Objetivos

• Fortalecer: lliopsoas, multífideos, eretores da espinha, transverso do


abdômen, oblíquos interno e externo, e demais músculos da casa de
força.

• Mobilizar: Curva lombar, torácica e cervical.

• Alongar: Cadeia anterior.

Instruções

1. Posição inicial: decúbito dorsal, quadris e joelhos estendidos, mãos


apoiadas na barra do cadillac.

2. Realize a flexão do tronco, conduzindo a barra para cima, associada


à flexão dos quadris.

3. Retorne à posição inicial vértebra por vértebra.

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Climb a Tree

Objetivos

• Fortalecer: Reto abdominal, oblíquo interno e externo, transverso do


abdômen, iliopsoas e paravertebrais.

• Mobilizar: Coluna tóraco-lombar.

• Alongar: Cadeia posterior, isquiotibiais.

Instruções

1. Posição inicial: uma perna apoia no espaldar e a outra perna em fle-


xão de quadril a 90º, coluna em flexão com mãos apoiadas na perna.

2. Realize a extensão da coluna, liberando o apoio da perna.

3. Retorne à posição inicial recuperando o apoio da perna em forma de


“es­ calada”.

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Conclusão
Diante do exposto, ficou claro que os problemas de coluna são uma
das principais queixas da população mundial, estando muito presente
entre idosos e trabalhadores de diferentes posições ocupacionais.

Além disso, o tratamento desses problemas varia de acordo com o


tipo e a causa, mas o Pilates é um importante aliado para grande parte
deles, visto que ele oferece melhora da força e do tônus muscular e,
ainda, aumenta a flexibilidade e o equilíbrio.

Apesar dessa importância para o tratamento da coluna, é fundamental


que os fisioterapeutas e educadores físicos se especializem nas técni-
cas de Pilates, de forma a aumentar a segurança para o paciente!

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