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Gustavo A. T. F. da Costa
Fernando Guerra
2ª Edição
Florianópolis, 2009
Governo Federal
Presidente da República: Luiz Inácio Lula da Silva
Ministro de Educação: Fernando Haddad
Secretário de Ensino a Distância: Carlos Eduardo Bielschowky
Coordenador Nacional da Universidade Aberta do Brasil: Celso Costa
Comissão Editorial
Demétrio Delizoicov Neto
Frederico F. de Souza Cruz
Gerson Renzetti Ouriques
José André Angotti
Nilo Kühlkamp
Silvio Luiz Souza Cunha
Laboratório de Novas Tecnologias - LANTEC/CED
Coordenação Pedagógica
Coordenação Geral: Andrea Lapa, Roseli Zen Cerny
Núcleo de Formação: Nilza Godoy Gomes
Núcleo de Pesquisa e Avaliação: Claudia Regina Flores
Ficha Catalográfica
G934c Guerra, Fernando
Cálculo I / Fernando Guerra, Gustavo A. T. F. da Costa. - 2. ed.
- Florianópolis : UFSC/EAD/CED/CFM, 2009.
218 p.
ISBN 978-85-99379-78-3
3 Limite e Continuidade......................................................... 59
3.1 A Noção de Limite.......................................................................61
3.2 Teoremas Sobre Limites de Funções ...................................... 69
3.3 Limites Laterais........................................................................... 73
3.4 Indeterminação........................................................................... 82
3.5 Limites no Infinito...................................................................... 88
3.6 Limites Infinitos.......................................................................... 97
3.7 Limites Fundamentais.............................................................. 105
3.8 Funções Contínuas.....................................................................117
Resumo............................................................................................. 125
4 Derivada............................................................................... 127
4.1 Derivada..................................................................................... 129
4.2 Interpretação Geométricada Derivada....................................132
4.3 Derivadas Laterais.................................................................... 133
4.4 Regras de Derivação................................................................. 135
4.5 Derivada da Função Composta............................................... 136
4.6 Derivada da Função Inversa.................................................... 136
4.7 Derivadas das Funções Elementares......................................137
4.7.1 Derivada da Função Exponencial de Base a...................137
4.7.2 Derivada da Função Logarítmica.................................... 138
4.7.3 Derivada da Função Potência.......................................... 138
4.7.4 Derivada da Função Seno................................................. 139
4.7.5 Derivada da Função Cosseno.......................................... 139
4.7.6 Derivada da Função Tangente..........................................140
4.7.7 Derivada da Função Arco Seno........................................140
4.7.8 Derivada da Função Arco Cosseno.................................140
4.7.9 Derivada da Função Arco Tangente................................141
4.7.10 Derivada da Função Arco Cotangente...........................141
4.7.11 Derivada das Funções Hiperbólicas . ............................142
4.7.12 Derivada das Funções Hiperbólicas Inversas...............142
4.8 Derivadas Sucessivas.................................................................143
4.9 Derivação Implícita....................................................................143
4.10 Diferencial................................................................................ 144
Resumo..............................................................................................148
Gustavo A. T. F. da Costa
Fernando Guerra
Capítulo 1
Números Reais,
Desigualdades, Valor
Absoluto e Intervalos
13
Capítulo 1
Números Reais, Desigualdades, Valor
Absoluto e Intervalos
Conjuntos Numéricos
Números racionais
São todos os números fracionários, que têm o numerador e do de-
nominador (diferente de zero) pertencentes ao conjunto . Sim-
bolicamente
p
= ; p, q ∈ e q ≠ 0 .
q
Números irracionais
São os números que não são racionais, mas podem ser “encon-
trados na reta”. Por exemplo, 2 = 1, 41421 ... , = 3,14159 ...,
e = 2,718282 ...
Números reais
É a união do conjunto dos números racionais com o conjunto dos
números irracionais, que será denotada por , ou seja, = c .
a + b = b + a e aa×⋅ bb == bb⋅×aa.
a + (b + c) = (a + b) + c e a × (b × c) = (a × b) × c
Figura 1.1
1.3 Desigualdades
A sucessão de pontos na reta real, da esquerda para a direita, cor-
responde a uma parte importante da álgebra dos números reais a É o ramo que estuda as
que trata das desigualdades. generalizações dos conceitos
e operações de aritmética.
A álgebra teve a sua origem
O significado geométrico da desigualdade a < b (leia-se “a menor com matemáticos do antigo
Islã. O nome “Álgebra” surgiu
que b”) é simplesmente que a está à esquerda de b; a desigualdade
do nome de um tratado
equivalente b > a (leia-se “b maior que a”) significa que b está à escrito por um matemático
direta de a. Um número a é positivo ou negativo conforme a > 0 persa nascido por volta do
ano 800 d.c.
ou a < 0 . Se você quer dizer que a é positivo ou igual a zero, es- Fonte: http:// pt.wikipedia.org/
creve-se a ≥ 0 e lê-se “a maior ou igual a zero”. Do mesmo modo, wiki/Álgebra
a ≥ b significa que a > b ou a = b . Assim, 5 ≥ 3 e 5 ≥ 5 são ambas
desigualdades verdadeiras.
a = a se a ≥ 0 e a = − a se a < 0.
Exemplos:
3 3 3 1 1
4 = 4, − = −(− ) = , −4 = −(−4) = 4, 0 = 0, = .
4 4 4 3 3
Observações:
a ≥ 0 e a = 0 ⇔ a = 0..
a a
P4. = , para a e b ∈ , (b ≠ 0).
b b
a+b ≤ a + b .
18
1.5 Intervalos
Um conjunto I de números reais é denominado intervalo quando,
dados a, b ∈ I com a < b , valer a implicação a < x < b ⇒ x ∈ I .
Intervalos limitados
1) Fechado .
2) Aberto .
[a, b) = { x ∈ ; a ≤ x < b} .
Intervalos ilimitados
1) Fechados
2) Abertos
(− ∞, b) = { x ∈ ; x < b} .
Figura 1.2
Figura 1.3
19
Figura 1.4
Para você visualizar melhor Resolver uma desigualdade consiste em determinar o conjunto
o conjunto solução das
dos números reais que tornam verdadeira a desigualdade pro-
desigualdades, marque
os valores na reta real na posta. Para isto, você usa as propriedades das desigualdades (e do
forma de intervalos. valor absoluto quando este estiver envolvido).
7 ≤ 5 x − 3 e 5 x − 3 < 17 ⇔
10 20
gualdade) ⇔ 10 ≤ 5 x e 5x < 20 ⇔ ≤x e x< ⇔
5 5
2 ≤ x e x < 4 ou x ≥ 2 e x < 4.
S = { x ∈ 2 ≤ x < 4} ou ainda S = [2 , 4) .
3 x
Exemplo 2. Resolver a desigualdade + x ≤ +2.
4 3
Resolução: Você elimina as frações multiplicando os dois membros
da desigualdade por 12 que é o menor múltiplo comum de 3 e 4,
isto é, m.m.c.(3 , 4) = 12, assim
3 x 3 x
+ x ≤ + 2 ⇔ 12 ⋅ + x ≤ 12 ⋅ + 2 ⇔
4 3 4 3
3 x
12 ⋅ + 12 ⋅ x ≤ 12 ⋅ + 12 ⋅ 2 ⇔ ⇔
4 3
15
12 x − 4 x ≤ 24 − 9 ⇔ 8 x ≤ 15 ⇔ x ≤ .
8
Logo, o conjunto solução da desigualdade proposta é
15 15
S = x ∈ x ≤ ou S = −∞ , .
8 8
x
Exemplo 3. Resolver a desigualdade ≥ 5, com x − 2 ≠ 0 ou
x−2
seja x ≠ 2.
x x
≥5 ⇔ −5 ≥ 0 ⇔
x−2 x−2
x 5 ( x − 2) x 5 x − 10
− ≥ 0 − ≥0 ⇔
x−2 x−2 x−2 x−2
x − 5 x + 10 −4 x + 10
≥0 ⇔ ≥ 0.
x−2 x−2
Agora, para que o quociente entre dois números reais seja positivo,
vem
positivo negativo
≥0 e ≥0.
positivo negativo
Assim,
10 5
−4 x + 10 ≥ 0 ⇔ − 4 x ≥ −10 ⇔ 4 x ≤ 10 ⇔ x≤ ou x≤
4 2
Do mesmo modo, x − 2 > 0 ⇔ x > 2.
5
Localizando, na reta real, x ≤ para −4 x + 10 ≥ 0 e x > 2 para
2
x − 2 > 0 , você tem
21
+ + + +
∞
5
2
+ + + + + + + + +
2
+ + + +
2 5
2
−4 x + 10 5
Logo, ≥ 0 , com x − 2 ≠ 0 , no intervalo 2 , .
x−2 2
x 5
Portanto, o conjunto solução de ≥ 5 é S = 2 , .
x−2 2
2
Resolução. Aqui, você utiliza a observação 4, da página 17, a = a 2 ,
e vem
⇔ (2 x + 1) < (x − 3) ⇔
2 2 2 2
2x + 1 < x − 3 ⇔ 2x + 1 < x − 3
4x 2 + 4x + 1 < x 2 − 6x + 9 ⇔ 4x 2 + 4x + 1 − x 2 + 6x − 9 < 0
3 x 2 + 10 x − 8 < 0 .
2
3 x 2 + 10 x − 8 < 0 é ( x + 4 ) x − < 0 .
3
2
Resolvendo ( x + 4 ) x − < 0 , você tem
3
x + 4 > 0 ⇔ x > −4 .
22
2 2
x− >0 ⇔ x> .
3 3
2
Localizando, na reta real, x > −4 para x + 4 > 0 e x > para
3
2
x − > 0 , vem
3
+ + + + + + + + + +
x+4
-4
+ + + + + x- 2
3
2
3
+ + + + + + + + + (x + 4) x − 2
-4 3
2
3
2 2
Logo, ( x + 4 ) x − < 0 no intervalo − 4, .
3 3
Portanto, o conjunto solução da inequação 2 x + 1 < x − 3 é
2
S = − 4, .
3
Como você pode perceber, mesmo para determinar o conjunto solu-
ção da desigualdade 2 x + 1 < x − 3 , tivemos um trabalho razoável.
Mesmo assim, não desanime, descanse um pouco e vá em frente...
equação 3 x − 5 = 4 .
Vamos conferir se você está acompanhando tudo até aqui! Para saber,
procure, então, resolver os exercícios propostos a seguir, caso tenha
dúvidas faça uma releitura cuidadosa dos conceitos ou exemplos que não
foram bem compreendidos.
Exercícios Propostos
1) Determinar todos os números reais que satisfazem as desi-
gualdades abaixo:
a) 3 ≤ x − 5 ≤ 15 .
b) ( x − 2) ⋅ ( x + 3) < 0.
c) x ⋅ ( x − 6) ≤ −8.
5
d) ≤ 2.
3− x
x − 3 + x +1 = 4 .
Respostas:
1
c) S = [2, 4] d) S = −∞, (3, + ∞) .
2
2) S = {−1,3} .
24
Resumo
Neste capítulo, você estudou os conjuntos numéricos (o conjunto
numérico usado nesta disciplina é o conjunto dos reais) e suas
propriedades, aprendeu como marcar um número real na reta.
Estudou também o valor absoluto de um número real, juntamen-
te com suas propriedades e deve ser capaz de resolver uma de-
sigualdade aplicando essas propriedades, apresentando seu con-
junto-solução em forma de intervalo.
Capítulo 2
Funções Reais de
uma Variável Real
27
Capítulo 2
Funções Reais de uma Variável Real
2.1 Função
Função Mas, afinal, o que é função?
Funções descrevem relações
matemáticas especiais entre
dois objetos, x e y=f(x). O Vejamos, então, sua definição.
objeto x é chamado o argu-
mento da função f e o objeto
y que depende de x é cha-
Definição 2.1. Sejam A e B dois conjuntos. Uma função é uma
mado imagem de x pela f. relação que a cada elemento de A associa um único elemento de
Fonte: http://pt.wikipedia.org/ B , e é indicada por
wiki/Fun%C3%A7%C3%B5es
f :A→ B (1)
y = f (x) (2)
Observações:
Figura 2.3
30
Observação:
Um método prático que pode ajudar a traçar o gráfico de
uma função consiste em elaborar uma tabela onde constam
vários valores de x e os correspondentes valores de f (x) ,
marcando-se os pontos ( x, f ( x)) no plano cartesiano e esbo-
çando-se o gráfico.
a)
b)
c) ( f g )( x) f ( x) g ( x)
31
f f ( x)
d) ( x) = , quando g ( x) ≠ 0 , ∀x ∈ A ∩ B .
g g ( x)
f g
tem-se ( x) = ( x) = 1 .
g f
-2
2
-2 2
Vamos verificar se você está acompanhando tudo até aqui? Procure, en-
tão, resolver os exercícios propostos.
Exercícios Propostos
1) Verifique se as funções dadas são iguais:
x 2 − 3x
A = {x ∈ x > 0} e B = , f ( x) = x − 3 e g ( x) = .
x
2) Dadas as funções f ( x) = x 3 + 2 x + 3 , x ∈ , e g ( x) = 2 x + 5 ,
x ∈ (0, ∞) , obtenha as funções soma, diferença, produto e
quociente de f com g .
x3 + x
3) Determine a paridade da função f ( x) = , x ≠ 0.
x5
Respostas:
1) f = g .
2) ( f + g )( x) = x 3 + 4 x + 8 , ( f − g )( x) = x 3 − 2 , ( f ⋅ g )( x) = ( x 3 + 2 x + 3)(2 x + 5)
f x3 + 2 x + 3
e ( x) = , todas definidas em (0, ∞) .
g 2x + 5
3) par.
Se ao final desse primeiro estudo sobre funções, você continua com dúvi-
das e não conseguiu resolver os exercícios propostos, não desista! Releia
o material, estude os exemplos mais uma vez. Refaça os exercícios.
Figura 2.6
b
pontos − , 0 e (0, b) , respectivamente.
a
-1
-1
-2
Figura 2.7
Figura 2.8
Uma reta ou semi-reta pode ser sempre representada como uma fun-
ção afim da forma y = ax + b . Precisamos determinar a e b . O raio
de luz é emitido no ponto (−1, 2) que tem x = −1 e y = 2 ; logo,
estes valores de x e y devem satisfazer a equação y = ax + b , o que
fornece 2 = (−1) ⋅ a + b ou −a + b = 2 .
g ( x) = x − 1 , x ∈ [1, + ∞) .
Figura 2.9
Quando x ∈ [1, ∞) , x − 1 ≥ 0 e | x − 1| = x − 1 .
−b ± b 2 − 4ac
x= que são as raízes da equação ax 2 + bx + c = 0 .
2a
-1
Figura 2.10
37
2.3 Composição e
Inversão de Funções
Nesta seção, você estudará uma outra operação importante en-
tre funções, chamada de composição. Em seguida você aprenderá
que às vezes uma função pode ser invertida. Caso esteja cansado,
não desanime. Respire fundo, retome o fôlego... só após retome
seus estudos.
Observações:
Figura 2.11
Figura 2.12
Figura 2.13
Figura 2.14
1) Dom( f −1 ) = Im( f ) .
2) Im( f −1 ) = Dom( f ) .
g ( f ( x)) = f ( x) = x 2 = | x |= x , e f ( g ( y )) = ( g ( y )) 2 =
( y ) 2 = y, ∀y ∈ Dom( g ) .
x, x ≥ 0
g ( f ( x)) = f ( x) = x 2 = | x |= .
− x, x < 0
Nesse caso, existe x ∈ Dom( f ) tal que g ( f ( x)) ≠ x . Como exem-
plo, x = −2 e g ( f (−2)) = 2 ≠ −2 .
Exercícios Propostos
1) Sejam f , g : → definidas por f ( x) = x 3 , g ( x) = x 2 + 3x + 1 .
Obtenha as regras de associação que definem as compostas
g f , f g , f f .
41
Respostas:
1) a) g f ( x) = x 6 + 3 x 3 + 1 , b) f g ( x) = ( x 2 + 3 x + 1)3 ,
c) f f ( x) = x 9 , todas definidas em
2) f −1 ( x) = x + 2
0<a
a
Propriedades da Exponencial
As seguintes regras valem para quaisquer a, b, x, y ∈ R com a > 0 ,
b > 0:
1) a x ⋅ a y = a x + y
ax
2) y
= a x− y
a
3) (a x ) y = (a y ) x = a xy
4) (a x b x ) = (ab) x
x
ax a
5) x =
b b
a log a x = x (2.4)
e
log a (a x ) = x (2.5)
log a 1 = 0 (2.6)
e
log a a = 1 (2.7)
a a
a a
a
Figura 2.17 Figura 2.18
Propriedades Operatórias
Para todo x, y > 0 , valem as seguintes regras:
1) Propriedade do produto:
2) Propriedade do quociente:
x
log a = log a x − log a y .
y
3) Propriedade da potenciação:
log a ( y x ) = x log a y .
ln x
Exemplo 21. Mostrar que log a x = (2.8)
ln a
Resolução: Da relação (2.4), vem ln(a loga x ) = ln x e pela proprie-
dade (3) de potenciação, temos , ou seja,
ln x
ln x = log a x ⋅ ln a , ou ainda, log a x = .
ln a
A fórmula (2.8) é chamada de fórmula da mudança de base (da
natural para uma base a qualquer).
Figura 2.19
Numa circunferência de raio r, o comprimento x de
um arco e o ângulo q subentendido, estão relaciona-
dos pela fórmula x = q ⋅ r .
180
1 radiano = ≈ 57 graus
45
Figura 2.20 - Gráfico da função seno 1) Ambas as funções têm por conjunto imagem o
intervalo [−1, 1] . Para todos os valores de x ∈ ,
tem-se que −1 ≤ sen x ≤ 1 e −1 ≤ cos x ≤ 1 .
Figura 2.22
Verifique!
Figura 2.23
47
(2.10)
1 − cos(2a )
e sen 2 a = (2.15)
2
Resolução: Pela propriedade 5), cos 2 a = 1 − sen 2 a . Substituindo
na (2.13), obtém-se cos(2a ) = 1 − 2sen 2 a da qual segue a (2.15).
Da mesma forma, substitua sen 2 a = 1 − cos 2 a na (2.13) para obter
(2.14).
Figura 2.24
Figura 2.25
B) Função Tangente
A função f : A → , f ( x) = tg x , definida por
sen x
tg x = , onde A = { x ∈ | cos x ≠ 0} é chamada de
cos x
função tangente.
Figura 2.26
49
C) Função Secante
1
É a função f : A → , indicada por f ( x) = sec x , onde sec x =
cos x
e A = { x ∈ | cos x ≠ 0}
+1
-1
D) Função Cossecante
É a função f : A → , onde A é o conjunto dos números reais x
1
tais que sen x ≠ 0 , dada por f ( x) = cossec x = .
sen x
Vejamos, agora, o gráfico da função cossecante:
+1
-1
Figura 2.29
E) Função Cotangente
cos x
A função f : A → , dada por f ( x) = cotg x = , onde A é o
sen x
conjunto dos números reais x tais que sen x ≠ 0, é chamada fun-
ção cotangente.
Figura 2.31
Figura 2.32
Figura 2.33
Figura 2.34
Figura 2.35
Figura 2.36
e x − e− x
senh x =
2
e x + e− x
cosh x = [1, +∞)
2
senh x
tgh x = (−1,1)
cosh x
cosh x
ctgh x = − {0} (−∞, −1) ∪ (1, +∞)
senh x
1
sech x = (0,1]
cosh x
1
cosech x = − {0} − {0}
senh x
argtgh ( x) (−1,1)
argcotgh ( x) (−∞, −1) ∪ (1, +∞) − {0}
Exercícios Propostos
1) Escreva a função exponencial dada na base natural e:
y = 2 x +3
y = 2 + 7 log 3 (2 x + 1)
a) cos x = 0 e
b) sen x = 0 .
Respostas:
1) e( x +3)ln 2
ln(2 x + 1)
2) y = 2 + 7
ln 3
57
2
e2 x +1
3) y =
2
2
4)
3
5) a) x = (2n + 1) , n = 0, ±1, ±2,...
2
b) x = n , n = 0, ±1, ±2,...
Resumo
Neste capítulo, você teve a oportunidade de estudar e aprender o
que é uma função. A definição é bastante simples. Uma função
é uma relação entre conjuntos que associa a cada elemento de
um dos conjuntos um único elemento do outro conjunto. Você
aprendeu que quando certas condições são satisfeitas é possível
somar, subtrair, multiplicar e dividir funções e assim obter novas
funções. Além dessas operações vimos que também é possível
compor funções. A composição de funções é outra operação im-
portante entre funções. Em seguida indagamos se a relação inver-
sa daquela que define uma função também é uma função. Alguns
exemplos mostraram que esse nem sempre é o caso. Além disso,
estudamos vários tipos de funções chamadas de funções elemen-
tares que são relevantes para o desenvolvimento do cálculo e suas
aplicações. Em alguns exemplos, ilustramos algumas situações
oriundas da física onde estas funções são importantes na descri-
ção e modelagem quantitativa de alguns fenômenos físicos.
Capítulo 3
Limite e Continuidade
61
Capítulo 3
Limite e Continuidade
Nesse capítulo, você aprenderá a expressar algebrica-
mente a definição de limite de uma função de uma ma-
neira intuitiva; enunciar e aplicar os teoremas de limite
na resolução de problemas; calcular limites laterais; re-
solver exercícios de limites quando ocorrer um tipo de
indeterminação; identificar e calcular limites no infini-
to e limites infinitos, bem como calcular limites através
dos limites fundamentais e analisar a continuidade de
uma função no ponto x = a .
1
f ( x) = 1 + 2 1,5 1,333 1,25 1,2 1,002 ... 1,001 ... 1,0001 ...
x
Quando x cresce cada vez mais, ou seja, x tende para +∞, a fun-
ção f ( x) aproxima-se cada vez mais de 1.
1
f ( x) = 1 + 0 0,5 0,666 0,75 ... 0,99 ... 0,998 ... 0,9998 ...
x
e .
64
1
Observemos o gráfico da função f ( x) = 1 + ao lado.
x
Não é difícil de observar no gráfico da função f ( x)
acima que:
1
lim+ f ( x) = lim+ 1 + = +∞ .
x →0 x →0 x
1
lim− f ( x) = lim− 1 + = −∞.
x →0 x →0 x
anota-se por .
3x + 1
f ( x) = 1 −1 −37 −397 −3997 −39997 ...
x −1
e lim f ( x) = 0 .
Figura 3.3 x →−∞
66
Figura 3.4
1
A expressão algébrica de f pode ser f ( x) = , para x + 1 ≠ 0 ,
x +1
ou seja, x ≠ −1 .
x+3
Problema 1. Seja a função f ( x) = , com x − 2 ≠ 0 , ou seja,
x−2
x ≠ 2.
Figura 3.5
x+3
1) lim+ f ( x) = lim+ = +∞ . Lê-se: O limite de f ( x) quando x
x→2 x→2 x − 2
x+3
2) lim− f ( x) = lim− = − ∞ . Lê-se: O limite de f ( x) quando
x→2 x→2 x − 2
x+3
Problema 2. Considere a função f ( x) = , para x ≠ 2 . Você
x−2
quer saber o que ocorre com a função f ( x) quando x tende para
mais infinito e quando x tende para menos infinito.
x+3
f ( x) = 6 3,5 2,25 1,625 1,1042 1,051 1,002 1,0002 1,00002 ...
x−2
x+3
f ( x) = 0,29 0,58 0,90 0,95 0,9950 0,9995 0,99995 ...
x−2
x+3
• Primeiro: lim f ( x) = lim = 1 . Lê-se: O limite de f ( x)
x →+∞ x →+∞ x − 2
x+3
• Segundo: lim f ( x) = lim = 1 . Lê-se: O limite de f ( x)
x →−∞ x →−∞ x − 2
x+3
Observe isto no gráfico de f ( x) = apresentado no Proble-
x−2
ma 1 resolvido acima, figura 3.5.
69
f ( x) lim f ( x) L
d) lim = x→a = se M ≠ 0..
x→a g ( x) lim g ( x) M
x→a
lim f ( x )
c) lim b f ( x ) = b x→a = bL .
x→a
n ímpar se .
Exemplo: lim x3 = 23 = 8 .
x→2
= p(a).
Logo, lim p ( x) = p (a ) .
x→a
1) lim(2 x 2 − 7 x + 4) = 2 ⋅ 22 − 7 ⋅ 2 + 4 = 2 ⋅ 4 − 7 ⋅ 2 + 4 = 18.
x→2
Exemplo 1. Calcular .
x 2 + 7 x − 2 lim( x 2 + 7 x − 2)
lim = x →1
x →1 3x − 5 lim(3 x − 5)
x →1
lim 3 x − lim 5
x →1 x →1
12 + 7 ⋅1 − 2 6
= = = −3 .
3 ⋅1 − 5 −2
x2 + 7 x − 2
Portanto, lim = −3.
x →1 3x − 5
= (0 − 1)10 ⋅ (0 + 5) = (−1)10 ⋅ 5 = 1 ⋅ 5 = 5.
x ⋅ cos x
Problema 1. Determinar lim .
x→
x +1
2
lim( x ⋅ cos x)
⋅ cos
x ⋅ cos x x → 2
lim = = 2 2
x→
x + 1 lim( x + 1)
+1
2
x→
2 2
⋅0
2 0
= = 0.
+1 +1
2 2
x ⋅ cos x
Portanto, lim = 0.
x→
x +1
2
x 2 ⋅ cos x
Problema 2. Calcular lim .
x→ x+2
2 ⋅ cos 2 ⋅ (−1) 2
= = =− .
+2 +2 +2
x 2 ⋅ cos x 2
Portanto, lim =− .
x→ x+2 +2
Exercícios Propostos
3
x −1
1) Calcular lim .
x → 27 x−2
2 x3 − 10 x 2 + 8 x + 1
2) Calcular lim .
x→2 x2 − 5x − 6
x
⋅ tg x
Calcular lim
3) Calcular 2 .
1+ x
x→
4
3
5) Calcular lim 3( x + 3 x + 2)
.
x →−1
Respostas:
7
1) . 2) . 3) .
12 2 ⋅ (4 + )
1
4) 1. 5) .
9
x 2 + 1, se x < 1
f ( x ) = 4, se x = 1 .
4 − x, se x > 1
Assim, .
Assim, .
x 2 − 1, se x ≤ −2
f ( x) = .
2 x + 7, se x > −2
Figura 3.6
Determinar: a) lim− f ( x) ; b) . Esboçar o
x →−2
gráfico de f ( x).
Logo, lim+ f ( x) = 3 .
x →−2
Figura 3.7
Portanto, lim+ f ( x) = 2 .
x→4
Figura 3.8
77
x + 2, se x ≤ 4
Exemplo 2. Seja a função f ( x) = .
5 − x, se x > 4
não existe .
Figura 3.10
3 x − 5, se x < 2
Exemplo 3. Considere a função f ( x) = .
4 x + k , se x ≥ 2
Determinar o valor da constante real k para que exista lim f ( x). .
x→2
lim f ( x) = lim− (3 x − 5) = 3 ⋅ 2 − 5 = 6 − 5 = 1 .
x → 2− x→2
Assim, lim− f ( x) = 1. .
x→2
Assim, .
fornece k = 1 − 8 = −7 . Logo k = −7 .
− x, se x<0
Problema 1. Considere a função f ( x) = 3, se 0 ≤ x ≤ 3 .
x, se x>3
Resolução:
Logo, pelo Teorema 3.6, você conclui que não existe lim f ( x) .
x →0
3 x + 1, se x ≤ −2
onde f ( x) é definida por f ( x) = .
− x, se x > −2
Resolução:
lim f ( x) = − 5 .
x →−2−
Figura 3.11
Vamos conferir se você está acompanhando tudo até aqui? Tente resolver
os exercícios propostos a seguir.
Exercícios Propostos
7 x − 2, se x ≥ 2
1) Seja f ( x) = 2
x − 2 x + 1, se x < 2
Calcular: lim+ f ( x) , lim− f ( x) e lim f ( x) .
x→2 x→2 x→2
x + 1, se x < 0
2) Seja f ( x) = 2, se x = 0
x + 5, se x > 0
x + 1, se x < 2
3) Seja f ( x) = 3 , calcular:
x + 1, se x ≥ 2
lim f ( x) , lim f ( x) e lim f ( x) .
x → 2− x → 2+ x→2
x 2 − 6 x + 8, se x > 4
5) Seja f ( x) =
4 − x, se x ≤ 4
Calcular: lim+ f ( x) , lim f ( x) e lim f ( x) .
x→4 x → 4− x→4
Respostas:
4) k = −8 .
3.4 Indeterminação
Na seção anterior, você estudou Limites Laterais. Nesta seção,
vamos entender melhor o que vem a ser Indeterminação. Nosso
objetivo aqui é “levantar” uma indeterminação que é uma ex- Para saber mais sobre
pressão sem sentido que se obtém ao tentar calcular um limite. como levantar uma
indeterminação do tipo
Por exemplo, usando erroneamente o item d do Teorema 3.3 para 0/0, leia KÜHLKAMP, Nilo.
f ( x) Cálculo 1. 3. Ed.UFSC,
calcular lim se chega à expressão 0 que não possui signi- Florianópolis, 2006
x→a g ( x)
0
ficado. Neste processo utilizaremos alguns artifícios algébricos.
f ( x) lim f ( x) 0
lim = x →0 = (com a aplicação indevida do
x →0 g ( x) lim g ( x) 0
x →0 Teorema 3.3 idem d).
83
Exemplo 1. Sejam e g ( x) = x3 .
Mas, .
0 ∞
, , 0 . ∞ , ∞ − ∞ , 00 , 1∞ e ∞ 0 .
0 ∞
Vamos então calcular alguns limites.
x −5
Exemplo 1. Calcular lim .
x →5 x 2 − 25
Resolução: Se no cálculo deste limite você tentar utilizar o item d
Fatorar é transformar do Teorema 3.3 (que não pode ser aplicado aqui, pois o denomina-
equações algébricas em
produtos de duas ou dor tem limite 0), você chegará à indeterminação 0 . Neste caso o
0
mais expressões,
chamadas fatores. artifício algébrico usado para levantar a indeterminação obtida é
Ex: ax + ay = a.(x+y). a fatoração.
84
2 2
Assim, você tem x − 25 = x − 5 = ( x − 5) ⋅ ( x + 5) .
x −5 x −5 1 1 1
lim 2
= lim = lim = =
x →5 x − 25 x →5 ( x − 5) ⋅ ( x + 5) x →5 x + 5 5 + 5 10
x −5 1
Portanto, lim 2
= .
x →5 x − 25 10
x3 − 5 x 2 + 6 x
Exemplo 2. Calcular lim .
x→2 x 2 − 7 x + 10
Resolução: Se no cálculo deste limite você tentar utilizar o item d
do Teorema 3.2.3 (que não pode ser aplicado aqui, pois o denomi-
0
nador tem limite 0), você chegará à indeterminação . Neste caso
0
o artifício algébrico usado para levantar a indeterminação obtida
é a fatoração. Para obter as fatorações necessárias, você usa a
seguinte proposição, que diz:
Assim, x 3 − 5 x 2 + 6 x = ( x − 2) ⋅ ( x 2 − 3x).
85
x3 − 5 x 2 + 6 x ( x − 2) ⋅ ( x 2 − 3 x)
lim = lim
x→2 x 2 − 7 x + 10 x →2 ( x − 2) ⋅ ( x − 5)
x 2 − 3 x 22 − 3 ⋅ 2 4 − 6 −2 2
= lim = = = = .
x→2 x −5 2−5 −3 −3 3
x3 − 5 x 2 + 6 x 2
Portanto, lim 2
= .
x→2 x − 7 x + 10 3
x −3
Exemplo 3. Calcular lim .
x →9 x −9
Resolução: Para calcular este limite se você tentar utilizar o item
d do Teorema 3.3 (que não pode ser aplicado, pois o denominador
Como , temos
x −3 x −3 x +3 ( x − 3) ⋅ ( x + 3)
lim = lim ⋅ = lim
x →9 x −9 x →9 x − 9 x + 3 x →9 ( x − 9) ⋅ ( x + 3)
( x − 9) 1
= lim = lim
x →9 ( x − 9) ⋅ ( x + 3) x →9 x +3
1 1 1
= = = .
9 + 3 3+3 6
x −3 1
Portanto, lim = .
x →9 x −9 6
86
x + 3− 3
Problema 1. Determinar o valor do seguinte limite lim .
x →0 x
Resolução: Neste limite se você tentar utilizar o item d do Teorema
3.3 (que não pode ser aplicado, pois o denominador tem limite 0),
0
você chegará à indeterminação .
0
Vamos usar o artifício algébrico da racionalização do numerador da
função para levantar a indeterminação. Vamos multiplicar o nume-
rador da função, x + 3 − 3 , pelo seu conjugado, x + 3 + 3
e aplicar o produto notável a 2 − b 2 = (a − b) ⋅ (a + b).. Temos
= ( x + 3) − 3 = x .
x + 3− 3
Assim o limite dado passa de lim para
x →0 x
x + 3− 3 x+3 + 3
lim ⋅ , ou seja,
x →0 x x+3 + 3
( x + 3 − 3) ⋅ ( x + 3 + 3)
= lim
x →0 x ⋅ ( x + 3 + 3)
x
= lim
x →0 x ⋅ ( x + 3 + 3)
1 1
= lim =
x →0 x + 3+ 3 0 + 3+ 3
1 1
= = .
3+ 3 2 3
x + 3− 3 1
Portanto, lim = .
x →0 x 2 3
87
3
x −2
Problema 2. Calcular lim .
x →8 x −8
Resolução: Neste limite se você tentar utilizar o item d do Teorema
3.3 (que não pode ser aplicado, pois o denominador tem limite 0),
0
você chegará à indeterminação .
0
Vamos transformar a expressão cujo limite se quer calcular num
quociente entre dois polinômios para levantar a indeterminação
e para isto vamos fazer uma mudança de variável, escrevendo
3
x = u.
1
De 3
x = u temos que u = x = x e elevando a igualda-
3 3
3
3 13
de a terceira potência vem u = x = x. Você observa que,
quando x tende para 8, u tende para 2, de fato, em 3 x = u , faça
x = 8 e você terá u = 2.
3
x −2 u−2
Assim, o limite dado passa de lim para lim 3 ou
x →8 x − 8 u →2 u − 8
3
x −2 u−2
lim = lim 3 . Agora, a fatoração do denominador você
x →8 x − 8 u →2 u − 8
Então, u 3 − 8 = (u − 2) ⋅ (u 2 + 2u + 4) .
3
x −2 u−2 (u − 2)
Logo, lim = lim 3 = lim
x →8 x − 8 u →2 u − 8 u → 2 (u − 2) ⋅ (u 2 + 2u + 4)
1 1 1
= lim 2
= = .
u →2 u + 2u + 4 4 + 4 + 4 12
3
x −2 1
Portanto, lim = .
x →8 x − 8 12
Exercícios Propostos
x3 + 2 x 2 − x − 2
1) Calcular lim .
x →−1 x2 + 7 x + 6
x2 + x − 2
2) Calcular lim .
x →1 x2 + 2x − 3
88
3− 5+ x
3) Calcular lim .
x→4 1 − 5 − x
x + 2− 2
4) Calcular lim .
x →0 x
x2 − 7 x + 4 − 2
5) Calcular lim .
x →0 x
Respostas:
2 3
1) − . 2) .
5 4
1 1
3) − . 4) .
3 2 2
7
5) − .
4
3x + 1
f ( x) = , para .
x + 1
89
3x + 1
Vamos considerar novamente a função,, f ( x) =
x + 1
para x ≠ −1. Considerando para x valores, por exemplo,
−1,5; −2; −3; −5; −10; −100; −1000; −10000 e assim por diante de tal
forma que x decresça ilimitadamente. Então os valores da função
f ( x) correspondentes estão na tabela a seguir
3x + 1 3x + 1
Assim, lim f ( x) = lim = 3 e lim f ( x) = lim = 3, veja o
x →∞ x →∞ x + 1 x →−∞ x →−∞ x + 1
gráfico de f ( x) a seguir.
Figura 3.12
7x + 2
Exemplo 1. Determinar o valor de lim .
x →∞
5 x2 − 3
Resolução: Se no cálculo deste limite você tentar utilizar o item
d do Teorema 3.3 (que se aplica somente quando lim f ( x) = L e
x→a
Assim,
91
7x + 2 7x + 2
7x + 2 x x
lim = lim = lim
2 2
x →∞
5 x −3 x →∞
5x − 3 x →∞
5 x2 − 3
x x2
7x 2 2
+ 7+
= lim x x = lim x
x →∞
5x 2
3
x →∞ 3
− 5− 2
x2 x2 x
1 1
Pelo Teorema 3.7, lim = 0 e lim 2 = 0,, calculando o limite
x →∞ x x →∞ x
Assim,
7x + 2 7x + 2
7x + 2 x x
lim = lim = lim
2
x→ − ∞
5 x −3 x →− ∞ 2
5 x −3 x →− ∞
5 x2 − 3
x − x2
7x + 2 7x + 2
lim
= lim x =
x →− ∞ x
2
x →− ∞
5 x −3 5 x2 − 3
− lim −
x2 x →− ∞ x2
7x 2
lim +
x →− ∞ x x
=
2
5x 3
− lim 2
− 2
x →− ∞ x x
2
lim 7 + lim
=
x →−∞ x →−∞ x
3
− lim 5 − lim
x →−∞ x →−∞ x2
1
lim 7 + lim 2 ⋅ lim
x →−∞ x →−∞ x →−∞ x
=
1
− lim 5 − lim 3 ⋅ lim
x →−∞ x →−∞ x →−∞ x 2
7 + 2⋅0 7 7
= = =− .
5 − 3⋅ 0 − 5 5
7x + 2 7
Portanto, lim = − .
x→ − ∞
5 x2 − 3 5
4 x3 − 8 x + 7
Exemplo 3. Determinar lim .
x →− ∞ 6 x5 − 3
Resolução: Para calcular este limite se você tentar utilizar o item
d do Teorema 3.3 (que se aplica somente quando lim f ( x) = L
x→a
4 x3 − 8 x + 7
4 x3 − 8 x + 7 x5
Assim, lim = lim
x →− ∞ 6 x5 − 3 x →− ∞ 6 x5 − 3
x5
4 x3 8 x 7
5
− 5+ 5
= lim x x x
5
x →− ∞ 6x 3
5
− 5
x x
4 8 7
2
− 4+ 5
= lim x x x
x →− ∞ 3
6− 5
x
4 8 7
lim 2 − 4 + 5
= x
x →− ∞ x x
3
lim (6 − 5 )
x →− ∞ x
4 8 7
lim 2
− lim 4 + lim 5
x →− ∞ x x →− ∞ x x →− ∞ x
=
3
lim 6 − lim 5
x →− ∞ x →− ∞ x
1 1 1
4 ⋅ lim 2
− 8 ⋅ lim 4 + 7 ⋅ lim 5
=
x →−∞ x x →−∞ x x →−∞ x
1
lim 6 − 3 ⋅ lim 5
x →−∞ x →−∞ x
1 1 1
Pelo Teorema 3.7, sabemos que lim 2
= lim 4 = lim 5 = 0,
x →−∞ x x →−∞ x x →−∞ x
assim .
4 x3 − 8 x + 7
Portanto, lim = 0.
x →− ∞ 6 x5 − 3
94
2 x2 + x + 1
Problema 1. Calcular lim .
x →− ∞
3 x2 + 4
Resolução: Para calcular este limite se você tentar utilizar o item
d do Teorema 3.3 (que se aplica somente quando lim f ( x) = L
x→a
2 x2 + x + 1 2 x2 + x + 1
lim = lim
x →− ∞
3 x2 + 4 x →− ∞ 3 x2 + 4
2 x2 + x + 1
= lim
x →− ∞ 3 x2 + 4
2 x2 + x + 1
= lim x2
x →− ∞ 3 x2 + 4
x2
2 x2 x 1
2
+ 2+ 2
= lim x x x
x →− ∞ 3 x2 4
+ 2
x2 x
1 1
2+
+
= lim x x2
x →− ∞ 4
3 + 2
x
1 1
lim 2 + + 2
x →− ∞
x x
=
4
lim 3 + 2
x →− ∞
x
95
1 1
lim 2 + lim + lim 2
=
x →−∞ x
x →−∞ x →−∞ x
1
lim 3 + lim 4 ⋅ 2
x →−∞ x →−∞
x
2+0+0 2
= = .
3+ 4⋅0 3
2 x2 + x + 1 2
Portanto, lim = .
x →− ∞ 2
3 x +4 3
2 x4 − 3 x2 + x + 1
Problema 2. Calcular lim .
x →+ ∞ x 5 + 3 x 4 − 3 x 2 + 2
2 x4 − 3 x2 + x + 1
4 2
2 x −3 x + x + 1 x5
lim 5 = lim 5
4 2
x →+ ∞ x + 3 x − 3 x + 2 x →+ ∞ x + 3 x − 3 x 2 + 2
4
x5
2 x4 3 x2 x 1
5
− 5 + 5+ 5
= lim 5 x x x x
x →+ ∞ x 3 x4 3 x2 2
+ 5 − 5 + 5
x5 x x x
2 3 1 1
− 3+ 4+ 5
= lim x x x x
x →+ ∞ 3 3 2
1+ − 3 + 5
x x x
2 3 1 1
lim − 3 + 4 + 5
=
x →+ ∞
x x x x
3 3 2
lim 1 + − 3 + 5
x →+ ∞
x x x
96
1 1 1 1
2 ⋅ lim + 3 ⋅ lim 3 + lim 4 + lim 5
x →+∞ x x →+∞ x x →+∞ x x →+∞ x
=
1 1 1
lim 1 + 3 ⋅ lim − 3 ⋅ lim 3 + 2 ⋅ lim 5
x →+∞ x →+∞ x x →+∞ x x →+∞ x
2 ⋅ 0 − 3⋅ 0 + 0 + 0 0
= = =0
1+ 3⋅ 0 − 3⋅ 0 + 2 ⋅ 0 1
2 x4 − 3 x2 + x + 1
Portanto, lim = 0.
x →+ ∞ x 5 + 3 x 4 − 3 x 2 + 2
Exercícios Propostos
x 2 + 3x − 7
1) Calcular lim .
x →+ ∞ 2 x2 + 1
x 2 + 3x − 7
2) Calcular lim .
x →+ ∞ 2 x +1
4 x2 + 3 x + 1
3) Calcular lim .
x →+ ∞
9 x2 + 5 x + 4
3 x5 − 7 x 4 + 2 x 2 + 7
4) Calcular lim .
x →− ∞ 6 x 5 + 2 x 4 − x 3 + 2
3x + x2 + 1
5) Calcular lim .
x →+ ∞
2x + 4 x2 + 9
Respostas:
1 2
1) . 2) + ∞. 3) .
2 3
1
4) . 5) 1.
2
97
2
f ( x) = 2 8 32 128 200 20.000 2.000.000 ...
( x − 3) 2
2
Escreve-se lim+ = +∞. Quando x → 3+ , f ( x) → +∞.
x →3 ( x − 3) 2
Agora vamos considerar x se aproximando de 3 pela esquerda.
Para x < 3 obtém-se os valores de f ( x), dados na tabela a seguir.
2
f ( x) = 2 8 32 50 2.000 20.000 2.000.000 ...
( x − 3) 2
98
2
Escreve-se lim− = +∞. Quando x → 3- , f ( x) → + ∞.
x →3 ( x − 3) 2
Portanto, quando x se aproxima de 3 pela direita ( x > 3) ou pela
esquerda ( x < 3), f ( x) cresce ilimitadamente e escreve-se
2
lim = +∞.
x →3 ( x − 3) 2
2
Após estas considerações, veja o gráfico de f ( x) = para
( x − 3) 2
x ≠ 3 a seguir.
Figura 3.13
1
a) lim+ = +∞ ;
x →0 xn
1 + ∞ se n par
b) lim− = .
x →0 x n − ∞ se n ímpar
1
Exemplo 1. Calcular lim+ .
x →0 x4
Resolução: Neste caso n = 4 e pela letra a do teorema 3.8, temos
1
lim+ 4 = + ∞.
x →0 x
1
Exemplo 2. Calcular lim− .
x →0 x5
Resolução: Agora n = 5, ímpar, pela letra b do teorema 3.8, vem
1
lim− 5 = −∞ .
x →0 x
1
Exemplo 3. Calcular lim− .
x →0 x8
Resolução: Como n = 8, par, pela letra b do teorema 3.8, temos,
1
lim− 8 = +∞ .
x →0 x
1
Exemplo 4. Determinar lim+ x 4 + 3 x + 6 .
x →0 x
Resolução: Usando os teoremas sobre limites e o teorema 3.8 vem
1 1
lim+ x 4 + 3 x + 6 = lim+ x 4 + lim+ 3 x + lim+ 6
x →0 x x →0 x →0 x →0 x
= 0 + 0 + ∞ = +∞.
3 2
= lim x 7 ⋅ 5 − 2 + 7 .
x →+∞
x x
3 2 3 2
Como lim 5 − 2 + 7 = lim 5 − lim 2 + lim 7
x x x →+ ∞ x →+ ∞ x x →+ ∞ x
x →+ ∞
= 5 − 3 ⋅ 0 + 2 ⋅ 0 = 5,,
3 x2
Exemplo 6. Determinar lim+ 2 .
x→ 2 x − 4
= (2 − 2) ⋅ (2 + 2) = 0 ⋅ 4 = 0
3 x2
Portanto, lim+ 2 = +∞ .
x→ 2 x − 4
x
Problema 1. Calcular lim+ .
x →3 x −3
Resolução: Tem-se lim+ x = 3 e o lim+ ( x − 3) = 0. O limite do deno-
x →3 x →3
x
Problema 2. Determinar lim− .
x →3 x −3
Resolução: Tem-se lim− x = 3 e o lim− ( x − 3) = 0.
x →3 x →3
3 x3 − x 2 +7 x − 1
Exemplo 1. Determinar lim .
x →− ∞ 5 x 3 − 2 x 2 + x + 3
3 x3 − x 2 +7 x − 1 3
Portanto, lim = .
x →− ∞ 5 x 3 − 2 x 2 + x + 3 5
x5 − 3x 4 + 2 x 2 + 2
Exemplo 2. Determinar lim .
x→ + ∞ x 6 + 2 x5 − x3 + x 2 + 1
x5 − 3x 4 + 2 x 2 + 2 x5 1
lim = lim = lim = 0.
x→ + ∞ x 6 + 2 x5 − x3 + x 2 + 1 x→ + ∞ x 6 x→ + ∞ x
(Aqui e m = 6).
x5 − 3x 4 + 2 x 2 + 2
Portanto, lim = 0.
x→ + ∞ x 6 + 2 x5 − x3 + x 2 + 1
x2 − 7 x + 2
Exemplo 3. Determinar lim .
x→ + ∞ 2x + 3
Resolução: Pelo teorema 3.9, temos
(Aqui n = 2 e m = 1).
x2 − 7 x + 2
Portanto, lim = + ∞.
x→ + ∞ 2x + 3
5 + 7 x − x2
Problema 1. Determinar lim .
x →− ∞ 6x +1
103
5 + 7 x − x2
lim
x →− ∞ 6x +1
− x2
= lim
x →− ∞ 6 x
−x
= lim
x →− ∞ 6
5 + 7 x − x2
Portanto, lim = + ∞.
x →− ∞ 6x +1
x ⋅ (1 − x)
Problema 2. Determinar lim .
x →+∞ ( x + 2) ⋅ ( x + 3)
x ⋅ (1 − x) x − x2
lim = lim
x →+∞ ( x + 2) ⋅ ( x + 3) x →+∞ x ⋅ x + 3 ⋅ x + 2 ⋅ x + 2 ⋅ 3
x − x2
= lim
x→ + ∞ x 2 + 5 x + 6
− x2 + x
= lim
x→ + ∞ x 2 + 5 x + 6
− x2
= lim
x→ + ∞ x 2
= lim (−1) = −1
x→ + ∞
Portanto,
8 x2 + 3 x
Problema 3. Determinar lim .
x→ + ∞
2 x2 − x
Resolução: Aplicando os teoremas sobre limites e pelo Teo-
rema 3.9, temos
104
8 x2 + 3 x 8 x2 + 3 x
lim = lim
x→ + ∞
2 x2 − x x→ + ∞ 2 x2 − x
8 x2 + 3 x
= lim
x→ + ∞ 2 x 2 − x
= lim 4 = 4 = 2..
x→ + ∞
8 x2 + 3 x
Portanto, lim = 2.
x→ + ∞
2 x2 − x
Exercícios Propostos
1) Calcular lim (3 x5 − 2 x 3 + 4) .
x→ + ∞
9 x3 + 7 x 2 − 2 x − 1
2) Determinar lim .
x→ + ∞
16 x3 − 2 x + 1
−2 x
3) Calcular lim+ .
x →−2 4 − x2
x 6 − 2 x5 + 7 x3 + 2
4) Determinar lim .
x →− ∞ x5 − 2 x3 + 4
4 x 4 − 3x3 + 2 x 2 + x − 1
5) Calcular lim .
x→ + ∞ 6 x5 + 2 x3 − 2
Respostas:
3
1) + ∞. 2) .
4
3) −∞ . 4) −∞ .
5) 0.
105
mentais.
sen 5 x
Exemplo 1. Calcular lim .
x→ 0 x
Resolução: Calculando o limite do numerador e do denominador
0
chegamos à indeterminação . Para levantar esta indeterminação,
0
vamos multiplicar e dividir a função f ( x) por 5, ou seja,
sen 5 x 5 ⋅ sen t
= . Observe em 5x = t , quando tx → 0, t → 0
x t
sen 5 x sen t
e o limite dado passa de lim para lim 5 ⋅ , ou seja,
x→ 0 x t →0 t
sen 5 x
Portanto, lim = 5.
x→ 0 x
x 2 ⋅ sec x
Exemplo 2. Determinar lim .
x →0 sec x − 1
Resolução: Calculando o limite do numerador e do denominador
0
chegamos à indeterminação , para levantá-la vamos utiliza a
0
1
relação trigonométrica sec x = e temos:
cos x
1
2
x2 ⋅
x ⋅ sec x cos x
=
sec x − 1 1
−1
cos x
x2
= cos x
1 − cos x
cos x
x2 cos x
= ⋅
cos x 1 − cos x
x2
= .
1 − cos x
x2
Assim, o limite dado passa de para lim , ou
x → 0 1 − cos x
x 2 ⋅ sec x x2
seja, lim = lim
x →0 sec x − 1 x →0 1 − cos x
x2
Em lim calculando o limite do numerador e do deno-
x → 0 1 − cos x
0
minador chegamos à indeterminação e para levantá-la vamos
0
107
x2
multiplicar e dividir por 1 + cos x e o limite
1 − cos x
x 2 ⋅ sec x x2 1 + cos x
dado passa de lim para lim ⋅ ,
x →0 sec x − 1 x → 0 1 − cos x 1 + cos x
x 2sec x x2 1 + cos x
ou seja, lim = lim ⋅ ,
x → 0 sec x − 1 x → 0 1 − cos x 1 + cos x
x 2 ⋅ (1 + cos x)
= lim ,
x → 0 (1 − cos x ) ⋅ (1 + cos x )
x 2 ⋅ (1 + cos x)
= lim 2
x →0
1 − (cos x) 2
x 2 ⋅ (1 + cos x)
= lim
x →0 (sen x) 2
x2
= lim ⋅ (1 + cos x)
x → 0 (sen x ) 2
x 2
= lim ⋅ lim(1 + cos x )
x →0
sen x x →0
2
x
= lim ⋅ lim(1 + cos x)
x → 0 sen x
x →0
2
x
= lim ⋅ (lim1 + lim cos x)
x →0 sen x x →0 x →0
= 12 ⋅ (1 + cos 0) = 2.
x 2 ⋅ sec x
Portanto, lim = 2.
x →0 sec x − 1
x 1
= lim ⋅ lim
x → 0 sen x
x →0 cos x
Portanto,
sen ( x 2 − 4)
Problema 2. Calcular lim .
x→ 2 x−2
Resolução: Aqui, calculando o limite do numerador e do denomi-
0
nador chegamos à indeterminação . Para levantar esta indeter-
0
minação vamos novamente usar uma mudança de variável fazendo
x 2 − 4 = t . Observe, quando x → 2 , t → 0. De x 2 − 4 = t te-
mos x 2 = t + 4 e x = t + 4 .
De x 2 − 4 = t temos ainda
t t
( x − 2) ⋅ ( x + 2) = t ⇒ x − 2 = ⇒ x−2 = .
x+2 t+4+2
sen ( x 2 − 4)
Agora, em lim , substituímos x 2 − 4 por t, x → 2
x→ 2 x−2
t
por t → 0 e x − 2 por . Assim, o limite dado passa de
t + 4+2
sen ( x 2 − 4) sen t
lim para lim , ou seja,
x→ 2 x−2 t → 0 t
t+4+2
sen t
= lim
t → 0
t
t+4+2
109
sen t
= lim ⋅ ( t + 4 + 2)
t →0
t
sen t
= lim ⋅ lim( t + 4 + 2)
t →0 t t →0
= 1 ⋅ ( 0 + 4 + 2)
= 1 ⋅ (2 + 2) = 1 ⋅ 4.
sen ( x 2 − 4)
Portanto, lim = 4.
x→ 2 x−2
x
5
1
⋅5
Assim, o limite dado passa de lim 1 + para lim (1 + t ) t , ou
x→ ∞
x x →0
x 5
5
1
⋅5 1
seja, lim 1 + = lim(1 + t ) t = lim(1 + t ) t = e5 .
x →∞
x t →0
t →0
Pelo limite exponencial fundamental.
x
5
Portanto, lim 1 + = e5.
x→ ∞
x
x +5
1
Exemplo 2. Calcular lim 1 + .
x→ + ∞
x
Resolução: Aqui temos também a indeterminação 1∞. Para le-
vantar esta indeterminação utilizaremos a propriedade de Potên-
x +5
x+ y x y 1
cias a = a ⋅ a e escrevemos 1 + da seguinte maneira
x
x +5 x 5
1 1 1
1 + = 1 + ⋅ 1 + .
x x x
Assim,
1
x +5
1 x 1 5
= lim 1 + = lim 1 + ⋅ 1 + .
x →+∞
x x →+∞
x x
x 5
1 1
= lim 1 + ⋅ lim 1 +
x →+∞
x x →+∞ x
x 5
1 1
= lim 1 + ⋅ lim 1 +
x →+∞
x x →+∞ x
= e ⋅ (1 + 0)5 = e.
x +5
1
Portanto, lim 1 + = e.
x→ + ∞
x
x
x
Exemplo 3. Calcular lim .
x→ + ∞ x + 1
Resolução: Temos aqui a indeterminação 1∞.
x
x
Para levantar esta indeterminação vamos em dividir o
x +1
numerador e o denominador por x e temos
x x
x
x
x x 1
= =
x +1 x +1 x + 1
x x x
111
x
1 1x 1
= = = .
1 1
x
1
x
1 +
x 1 + 1 +
x x
Assim,
x
x 1
= x .
x + 1 1
1 +
x
Passando ao limite, quando x → + ∞, ambos os membros da
equação acima vem
x
x 1
lim = lim
x→ + ∞ x + 1 x
x→ + ∞
1
1 +
x
lim 1 1
= x →+∞
x
= = e −1.
1 e
lim 1 +
x →+∞
x
x
x −1
Portanto, lim
x →+∞ x + 1
=e .
x +5 1
7 ⋅7 + 5
lim 1 + = lim(1 + t ) t
x →+∞
x t →0
112
1
⋅7
= lim(1 + t ) t ⋅ lim(1 + t )5
t →0 t →0
7
1
5
= lim(1 + t ) t ⋅ lim(1 + t )
t →0 t →0
= e7 ⋅ [1 + 0] = e7 ⋅1 = e7 .
5
x + 5
7
Portanto, lim 1 + = e7 .
x→ + ∞
x
x
1
Problema 2. Calcular lim ln 1 + .
x→ + ∞
x
Resolução: Aplicando diretamente o Teorema 3.5 letra d,
lim ln f ( x) = ln lim f ( x), o limite dado passa para
x→ + ∞ x→ + ∞
1
x
ln lim 1 + = ln e = 1 .
x → +∞ x
x
1
Portanto, lim ln 1 + = 1 .
x→ + ∞
x
2
Problema 3. Calcular lim (1 − 8 x) . x
x→ 0
−16
2 1
⋅( −16) 1
lim(1 − 8 x) = lim(1 + t )
x t
= lim(1 + t ) t = e −16 .
x →0 t →0
t →0
2
Portanto, lim (1 − 8 x) x = e −16 .
x→ 0
113
5 x + 3 − 125
Exemplo 1. Calcular lim .
x→ 0 x
0
Resolução: Como lim 5 x +3 − 125 = 0, temos aqui a indeterminação .
x →0 0
Para levantar esta indeterminação sabemos que
5 x +3 − 125 5 x ⋅ 53 − 53
lim = lim
x →0 x x →0 x
53 ⋅ (5 x − 1)
= lim
x →0 x
5x − 1
= lim 53 ⋅
x →0 x
5x − 1
= lim 53 ⋅ lim
x →0 x →0 x
5 x +3 − 125
Portanto, lim = 125 ⋅1n 5.
x →0 x
16 − 4 x + 2
Exemplo 2. Determinar lim .
x→ 0 x
Resolução: Como lim16 − 4 x + 2 = 0 a indeterminação aqui presente
x →0
0
é . Para levantar esta indeterminação, vamos usar o mesmo ra-
0
ciocínio do exemplo 1 e temos
114
16 − 4 x + 2 42 ⋅ (1 − 4 x ) 42 (1 − 4 x )
lim = lim = lim
x →0 x x →0 x x →0 x
−(4 x − 1) (−1) ⋅ (4 x − 1)
= 16 ⋅ lim = 16 ⋅ lim
x →0 x x →0 x
16 − 4 x + 2
Portanto, lim = −32 ⋅ ln2 .
x→ 0 x
Mostraremos alguns problemas resolvidos com o percurso de sua
solução.
7x −1
Problema 1. Calcular lim .
x→ 0 5 x
7x −1 1
Portanto, lim = ⋅1n 7.
x →0 5 x 5
x−2
3 5
−1
Problema 2. Calcular lim .
x→ 2 x−2
0
Resolução: Temos a indeterminação . Para levantar esta indeter-
x−2 0
3 5 −1 x−2
minação, no limite dado lim , vamos substituir por t,
x→ 2 x − 2 5
x−2
isto é, = t , e x − 2 por 5t isto é, x − 2 = 5t . Observe, quando
5
x → 2, ( x − 2) → 0 e t → 0 e substituímos x → 2 por t → 0.
115
x−2
−1 3 3t − 1
5
Assim, o limite dado passa de lim para lim , ou seja,
x→ 2 x − 2 t→ 0 5 t
x−2
3 −1
5 3t − 1 1 3t − 1
lim = lim = lim ⋅
x→2 x−2 t →0 5t t →o 5 t
1 3x − 1 1
= ⋅ lim = ⋅1n 3.
5 x→2 t 5
x−2
3
−1
5 1 1n 3
Portanto, lim = ⋅1n 3 = .
x→2 x−2 5 5
7 x + 2 − 49
Problema 3. Calcular lim .
x →0 14 ⋅ x
0
Resolução: A indeterminação a ser levantada aqui é . Para levan-
0
x+2 x 2
tar esta indeterminação sabemos que 7 = 7 .7 e 49 = 7 2, assim,
7 x + 2 − 49 7 x ⋅ 72 − 72 7 2 ⋅ (7 x − 1)
lim = lim = lim
x →0 14 ⋅ x x →∞ 14 ⋅ x x →0 14 ⋅ x
72 7 x − 1 72 7x −1
= lim ⋅ = ⋅ lim
x → 0 14
x 14 x →0 x
72 7⋅7 7
= ⋅ ln7 = ⋅ ln7 = ⋅ ln7 .
14 2⋅7 2
7 x + 2 − 49 7
Portanto, lim = ⋅1n 7.
x →0 14 ⋅ x 2
Vamos conferir se você está acompanhando tudo até aqui? Para saber,
procure resolver os exercícios propostos, calculando os limites abaixo.
Exercícios Propostos
x
7
1) lim 1 + .
x →+∞
5 x
x
6
2) lim 1 − .
x →∞
x
1 − cos x
3) lim .
x → 0 sen x
116
e3 x − 1
4) lim .
x → 0 sen(2 x )
6sen x − 1
5) lim .
x → 0 sen x
sen (3 x 2 )
6) lim .
x → 0 x3 + x 2
x +1
7 x + 3
7) lim .
x→ + ∞ 7 x + 4
20 x −3 − 1
8) lim .
x →3 x −3
(12) x − 3x
9) lim .
x → 0 3x
x−4
5 −1
10) lim 3 .
x → 4 8 ⋅ ( x − 4)
Respostas:
7
1) e 5 . 2) e −6 . 3) 0.
3
4) . 5) ln 6. 6) 3.
2
1
− ln 4
7) e . 7
8) ln 20. 9) .
3
ln 5
10) .
24
Para saber mais sobre Definição 3.6. Seja f uma função definida em um conjunto X
funções contínuas, consulte
constituído de uma reunião de intervalos e seja a ∈ X . Diz-se que
THOMAS, George B. Cálculo.
Vol. 1, Addison Wesley, São a função f é contínua no ponto a quando lim f ( x) = f (a ).
x→ a
Paulo, 2002 e SWOKOWSKI,
E. William. Cálculo com
geometria analítica. Vol 1.,
A maior parte das funções elementares, vistas no capítulo 2, são
2. ed., Makron Books do contínuas em todo x real. Por exemplo:
Brasil, 1994. f ( x) = c, f ( x) = ax + b, f ( x) = sen x e f ( x) = cos x.
Figura 3.14
( x + 3) ⋅ ( x − 2)
Exemplo: A função f ( x) = ,se x ≠ 2
( x − 2)
3, se x = 2
( x + 3) ⋅ ( x − 2)
lim f ( x) = lim = lim( x + 3) = 2 + 3 = 5 e f (2) = 3,
x→2 x→2 ( x − 2) x→2
Figura 3.15
2) A diferença, f ( x) − g ( x) é contínua em x = a;
f ( x)
4) O quociente, , é uma função contínua x = a, desde que
g ( x)
se tenha g (a ) ≠ 0.
f ( x) = a x , g ( x) = log a x , h( x) = x .
é contínua em x = 2.
Portanto, f ( x) é contínua em x = 2.
é contínua em x = 3.
= lim( x + 3) = 3 + 3 = 6..
x →3
contínua em x = 3.
tínua em x = 0.
x2 −1
, se x ≠ 1
f ( x) = x − 1 é contínua em x = 1.
2, se x = 1
x2 −1 ( x − 1) ⋅ ( x + 1)
lim f ( x) = lim = lim = lim( x + 1) = 1 + 1 = 2.
x →1 x →1 x − 1 x →1 x −1 x →1
x 2 + 3x + 2
x + 1 , se x < −1
f ( x) = 1, se x = −1 é contínua no ponto x = −1.
3 x, se x > − 1
Resolução: Precisamos verificar se lim f ( x) = f (−1).
x → −1
x 2 + 3 x + 2 = ( x − (−1)) ⋅ ( x − (−2)) = ( x + 1) ⋅ ( x + 2)
ou x 2 + 3 x + 2 = ( x + 1) ⋅ ( x + 2) e temos
x 2 + 3x + 2 ( x + 1) ⋅ ( x + 2)
lim− f ( x) = lim− = lim−
x →−1 x →−1 x +1 x →−1 ( x + 1)
= lim− ( x + 2) = 1..
x →−1
Assim, lim− f ( x) = 1 .
x →−1
Exercícios Propostos
x + 3, se x ≥ 1
1) Seja a função f ( x) definida por f ( x) = .
3 − k , se x < 1
Determinar o valor da constante k tal que a função f ( x) seja
contínua no ponto x = 1.
2) Seja .
Verificar se f ( x) é contínua em x = 2.
x − 1, se x < 3
4) Seja f ( x ) = 5, se x = 3
8 − x, se x > 3
Verifique se f ( x) é contínua em x = 3.
125
Respostas:
1) k = −1.
2) Sim, f ( x) é contínua em x = 2.
Resumo
Neste capítulo, você estudou e compreendeu a definição de limite de
uma forma intuitiva, bem como aprendeu a calcular limite de uma
função usando os teoremas sobre limites.
Capítulo 4
Derivada
4.1 Derivada
Definição 4.1. A derivada de uma função f : I → em relação à
variável x ∈ I é a função f '( x) dada por
f ( x + h) - f ( x )
f '( x) = lim (4.1)
h →0 h
A derivada está definida em todo ponto x onde o limite exista.
Diz-se, nesse caso, que a função f (x) é derivável em x.
Observação:
Leibniz nasceu em Leipzig,
Alemanha, no dia 1° de Na notação de Leibniz, a derivada de uma função f ( x) tam-
julho de 1646. d df ( x)
bém é indicada por f ( x) ou .
dx dx
A derivada de uma função f (x) em um ponto x0 pode ser
expressa também como
f ( x) - f ( x0 )
f '( x0 ) = lim
x → x0 x - x0 (4.2)
Vejamos um exemplo:
a) f ( x) = x 2, ∀x ∈ ;
b) f ( x) = x , ∀x ∈ ;
f ( x + h) - f ( x ) ( x + h) 2 - x 2
lim = lim
h →0 h h →0 h
x 2 + 2 xh + h 2 - x 2 2 xh + h 2
= lim = lim
h →0 h h →0 h
h(2 x + h)
= lim = lim(2 x + h) = 2 x .
h →0 h h →0
f ( x + h) - f ( x ) ( x + h) - x
x > 0, lim = lim = 1 e, para todo
h →0 h h → 0 h
f (0 + h) - f (0) (0 + h) - 0
lim+ = lim+ =1 e
h →0 h h →0 h
x ∈éderivável
f ( x) = x ,não = 0.= -1, se x < 0, e f '(x) = 1, se
em xf '(x)
, é a função
x > 0. A função derivada, nesse caso, não está definida em x = 0.
lim f ( x) = f ( x0 ) (4.3)
x → x0
x 2 , x ∈ (-∞, 1]
Exemplo 2. Considere a função f ( x) = .
x + 1, x ∈ (1, ∞)
∆y f ( x) - f ( x0 )
= (4.4)
∆x x - x0
f(x)
f(x0)
x0 x x
Figura 4.1
y - y0 = a ( x - x0 ) (4.5)
y - f ( x0 ) = f ´( x0 )( x - x0 ) . (4.6)
y x
( x - 2)( x + 2)
= lim
x x→2 ( x - 2)
= lim( x + 2) = 4 .
x→2
Figura 4.2
A equação da reta é y - 4 = 4( x - 2).
(4.7),
f ( x) - f ( x0 )
f - '( x0 ) = lim- (4.8),
x → x0 x - x0
quando este existir.
x 2 - 8, x ≤ 3
f ( x) = nos pontos x0 = 3 e 6.
4 - x , 3 < x ≤ 6
f ( x) - f (3) 4 - x - (32 - 8) 3- x
lim+ = lim+ = lim+ .
x →3 x -3 x →3 x -3 x →3 x - 3
= lim+ - 1 = -1 ;
x →3
f ( x) - f (3) x2 - 8 -1 x2 - 9
f - '(3) = lim- = lim- = lim-
x →3 ( x - 3) x →3 x -3 x →3 x - 3
( x - 3)( x + 3)
= lim- = lim- ( x + 3) = 6 .
x →3 x -3 x →3
f ( x) - f (6) 4 - x - (-2)
f - '(6) = lim- = lim-
x →6 ( x - 6) x →3 x-6
6- x
= lim- = -1 .
x →3 x-6
Antes de passar para a próxima seção, tente resolver o exercício 5 no final
do capítulo.
135
a) A função w = f + g é derivável em x e
b) A função h = f .g é derivável em x e
f
c) A função t = é derivável em x e
g
f '( x) g ( x) - f ( x) g '( x)
t '( x) = (4.11)
( g ( x)) 2
Os resultados a), b) e c) no teorema acima serão daqui em diante
chamados de regras da soma, do produto e do quociente, respec-
tivamente.
1
Exemplo 7. Calcular a derivada de f ( x) = x 2 - 4 x + , x > 0.
x
Resolução: Aplicando a regra da soma, do produto e do quociente,
obtemos
1 1
f '( x) = x 2 - 4 x + ' = ( x 2 ) '+ (-4 x) '+ '
x x
Resolução: Fazendo u ( x) = 2 x 3 + 4 x + 1 e f (u ) = u 5,
obtemos que h( x) = f (u ( x)). Aplicando a regra da cadeia,
h′( x) = f ′(u ) ⋅ u ′ = 4u 4 ⋅ u ′ = 4(2 x3 + 4 x + 1) 4 ⋅ (6 x 2 + 4).
f '( x) = a x ln a . (4.14)
De fato,
f ( x + h) - f ( x ) a x+h - a x a x (a h - 1)
f '( x) = lim = lim = lim .
h →0 h h →0 h h →0 h
x ah -1
= a lim = a x ln a .
h →0 h
1 1 1
g '( y ) = ( f -1 ) '( y ) = = x = .
f '( x) a ln a y ln a
1
g '( x) = . (4.15)
x ln a
y ' = rx r -1 . (4.16)
139
1 12 -1 1 - 12 1
f '( x) = x = x = .
2 2 2 x
sen( x + h) - sen x
mos f '( x) = lim .
h →0 h
(cosh - 1) sen h
f '( x) = lim sen x + cos x
h →0
h h
cosh - 1 sen h
= sen x lim + cos x lim
h →0 h h →0 h
sen h
onde lim =1 e
h →0 h
sen h sen h
= lim ⋅ lim = = 0.
h →0 h h→0 cos h + 1
Logo,
f '( x) = cos x (4.17)
Como cos x = sen - x segue que
2
(cos x) ' = sen - x ' =
2
′
= cos - x ⋅ - x = -cos - x = -sen x.
2 2 2
Portanto,
1
(tg x) ' = (4.19)
cos 2 x
1 1 1 1
y' = = = = .
x ' cos y 2
1 - sen y 1 - x2
Portanto,
, x ∈ (-1,1). (4.20)
1 1 1 1
y' = = = =- .
x ' -sen y - 1 - cos y
2
1 - x2
Portanto,
1
(arccos x) ' = - , x ∈ (-1, 1). (4.21)
1 - x2
Assim,
1
(arctg x) ' = , x ∈ (4.22)
1 + x2
1 1 1 1
Então, y ' = = 2
=- 2
=- .
x ' -cossec y 1 + cotg y 1 + x2
Assim,
1
(arccotg x) ' = - . (4.23)
1 + x2
Resolução:
1 1
a) Sendo sec x = , temos y = arccos , que é a inversa da
cos x x
1
função = cos y . Então
x
1 1 1 cos 2 y cos 2 y
y′ = = = = = .
x′ (sec y )′ tg y ⋅ sec y sen y 1 - cos 2 y
1 1
Lembrando que cos y = , obtemos y ' = .
x | x | x2 -1
142
1 1
b) Sendo cos sec x = , temos y = arcsen que é a inversa
sen x x
1
da função = sen y . Então,
x
1 1
y' = =
x ' (cos sec y ) '
1 sen 2 y sen 2 y
= =- =- .
-cotg y ⋅ cossec y cos y 1 - sen 2 y
1 1
Como sen y = então, y ' = - .
x | x | x2 -1
1
(arccosh x) ' = , x >1
x2 -1
1 1
(arctgh x) ' = , | x |< 1 (arcctgh x) ' = , | x |> 1
1 - x2 2
x -1
1 1
(arcsech x) ' = - , 0 < x <1 (arccossech x) ' = - , x≠0
x 1- x 2
| x | x2 + 1
143
• f '( x) = 3x 2 + 4 x + 1 , x ∈
• f ''( x) = 6 x + 4 , x ∈
• f (3) ( x) = 6 , x ∈
• f (n ) ( x) = 0 , ∀n ≥ 4 , x ∈
x ∈ .
y = 1 - x 2 , x ∈ [-1,1] e y = - 1 - x 2 , x ∈ [-1,1] .
144
2 xy 2 + cos( xy ) + 1 = 0 .
b) 2 xy 2 + cos( xy ) + 1 = 0 .
Resolução:
segue que
-2 y 2 - ysen( xy )
Isolando o termo y ': y ' = .
4 xy + xsen( xy )
Também nesse caso pressupõe-se a existência de um intervalo
onde y é derivável e x ≠ 0 e 4 y + sen( xy ) ≠ 0 .
4.10 Diferencial
Seja f (x) uma função contínua e derivável em x0 ∈ I . Da interpre-
tação geométrica da derivada, sabemos que f '( x0 ) é o coeficien-
te angular da reta tangente ao gráfico de f , no ponto ( x0 , f ( x0 )).
145
Veja a figura:
y
f(x0+dx)
∆y
dy
f(x0)
x
x0 x0+dx
Figura 4.3
dy = f ´( x0 )dx . (4.24)
∆y = f ( x0 + dx) - f ( x0 ) . (4.25)
f ( x) f ( x0 ) f '( x0 )( x x0 ) . (4.27)
Exercícios Propostos
1) Verifique que não existe a derivada de f ( x) em x = x0 , para
f ( x) = x , x ∈ [0, ∞) e x0 = 0 .
x 3 - 2 x, x < 1
f ( x) = .
x - 2, x ≥ 1
A função é derivável em x = 1 ? Justifique.
x2 + x
5) Calcular a derivada de f ( x) = , x ≠ 1.
x -1
2
8) Calcule a derivada da função g ( x) = a x + 2 x +1
, x∈.
cos x
11) Calcule a derivada da função f ( x) = ctg x = ,
sen x
1
Resposta: f '( x) = - 2
= - cos sec 2 x .
sen x
1
12) Calcule a derivada da função f ( x) = sec x = ,
cos x
x ≠ (2k + 1) , k = 0,1, 2,...
2
Resposta: (sec x)′ = tg x ⋅ sec x .
1
13) Calcule a derivada da função f ( x) = cos sec x = ,
sen x
Resumo
Neste capítulo você aprendeu a definição de derivada de uma
função f ( x) e sua interpretação geométrica. Segundo esta inter-
pretação, a derivada de uma função em um ponto x0 é o coefi-
ciente angular da reta tangente ao gráfico da função no ponto de
coordenadas ( x0 , f ( x0 )) . Além disso, aprendeu como determinar
a equação desta reta. O conjunto dos pontos onde a derivada exis-
te é o domínio de definição da função derivada. Este domínio
não coincide sempre com o domínio da própria função mas pode
ser um subconjunto deste. Realmente, a derivada de uma função
pode não existir em alguns pontos do domínio da função. Foi ob-
servado que uma condição necessária para sua existência em um
ponto é a de que a função seja contínua. Importante lembrar que a
continuidade da função não é suficiente. Você teve a oportunida-
de de estudar um exemplo de uma função, a função módulo, que
é contínua mas não derivável em x = 0 . Uma outra maneira de se
determinar se uma função é derivável em um ponto é através das
derivadas laterais. Também aprendeu regras para derivar soma,
diferença, multiplicação e quociente de funções bem como regras
para derivar uma função composta e a inversa de uma função.
Com estas ferramentas foi possível, então, calcular a derivada das
funções elementares. Nas últimas seções deste capítulo você teve
a oportunidade de aprender a derivar uma função sucessivas ve-
zes e a derivar uma função implícita. Na última seção, definimos
a diferencial de uma função que permite calcular o valor através
de uma aproximação linear.
Capítulo 5
Aplicações da Derivada
151
Capítulo 5
Aplicações da Derivada
f (b) − f (a )
(5.1)
b−a
A taxa de variação média indica quanto, em média, variou a fun-
ção por unidade de variação da variável no intervalo considerado.
100 − 0 (km/h)
= 50 (km/h)/h = 50 km/h2.
2 (h)
Portanto, a função que descreve a velocidade do carro cresce, em
média, 50 km/h, a cada hora.
153
f ( a + h) − f ( a )
.
h
Supondo que f é derivável em a ∈ I , no limite h → 0 obtemos a
derivada de f em a:
f ( a + h) − f ( a )
f ´(a ) = lim .
h →0 h
Suponha, agora, que f descreve a posição de um móvel em função
do tempo t e a = t0. Sabemos da discussão anterior que a velocida-
de média do móvel no intervalo de tempo h é dada pela taxa de
variação média de f em h. No limite h → 0, podemos interpretar
f ´(t0 ) como sendo a velocidade do móvel no instante t0 , chamada
então de velocidade instantânea do móvel.
a (t ) = v´(t ) . (5.3)
154
Observações
f (b) − f (a )
f '( x0 ) = . (5.7)
b−a
157
Observações
(b, f (b))
(a, t (a))
x
a x0 x0' b
Figura 5.1
a) f ( x) = x 2 ,
1
b) f ( x) = 2
, x ∈ [−2, 2]
x −1
158
Resolução:
1
b) Em x = 0, f '(0) = 0, e f (−2) = f (2) = , mas [−2, 2] ⊄ Dom( f )
3
pois −1 ∉ Dom( f ) e 1 ∉ Dom( f ).
Figura 5.2
5.6 Concavidade e
Pontos de Inflexão
Definição 5.5. Seja f : I → uma função contínua no intervalo I
e derivável em x0 ∈ I . Diz-se que o gráfico da f (x) tem concavi-
dade positiva (negativa) em x0 quando existe uma vizinhança V
deste ponto, isto é, um intervalo aberto contido no intervalo I e
que contém x0 , tal que para todo x ∈V o gráfico da função está
acima (abaixo) da reta tangente ao ponto da curva com abcissa x0.
a) f ( x) = 3 x 2 − 2 x + 1, x ∈ ;
b) f ( x) = x 3 − 3 x + 6 , x ∈ .
Resolução:
y
Exemplo 18. A função f ( x) = x 4 , x ∈ [−1, 1], cujo gráfico
é mostrado na figura 5.3, tem f '( x) = 4 x3 e .
y = x4 Em x = 0 , , , para todo x.
Figura 5.3
162
1
Exemplo 19. A função f ( x) = x , x ∈ , tem derivadas primeira
3
1 − 23 2 − 53
e segunda f '( x) = x e f ''( x) = − x , ambas definidas para
3 9
todo x ≠ 0 . A função f está definida em x = 0 e f (0) = 0 mas não
f ' e f '' . Para sabermos se em x = 0 há um ponto de inflexão,
note que para x < 0 e f ''( x) < 0 em x > 0 ; logo, f é cônca-
va para cima em e é côncava para baixo quando (0, ∞). Em
x = 0 o gráfico da f tem um ponto de inflexão.
f '( x) = 3 x 2 + 8 x + 4 e f ''( x) = 6 x + 8 .
2
Temos que em x1 = − e x2 = −2. Nesses pontos,
3
f ''( x1 ) = 4 > 0 e f ''( x2 ) = −4 < 0. Logo, x1 é ponto de mínimo lo-
cal e x2 é ponto de máximo local.
2
Também, para x > −ou x < −2 e para
3
2
−2 < x < − . A função, então, é crescente em (−∞, − 2) e
3
2 2
− , + ∞ e decrescente em −2, − .
3 3
4 4
Para x > − , tem-se e, para x < − , tem-se f ''( x) < 0 .
3 3
163
Figura 5.4
x x
x x
Figura 5.5
164
sen (6 x) x2
a) lim , b) lim x .
x →0 4x x →∞ e
Resolução:
0
a) A indeterminação é do tipo . Aplicando a REGRA 1,
0
6 6
= ⋅ lim cos(6 x) = .
4 x →0 4
∞
b) A indeterminação é do tipo . Pela REGRA 1,
∞
x2 ( x2 ) ' 2x
lim x = lim x = lim x .
x →∞ e x →∞ (e ) ' x →∞ e
2x (2 x) ' 2
lim x
= lim x = lim x = 0 .
x →∞ e x →∞ (e ) ' x →∞ e
B) Indeterminação do Tipo
Ocorre quando se considera limites da forma lim f ( x) ⋅ g ( x) , no
x→a
caso f ( x) → 0 e g ( x) → ∞, quando x → a .
f ( x)
Regra 2. Escreva lim f ( x) ⋅ g ( x) = lim = ou
x→a x→a 1
g ( x)
g ( x)
lim f ( x) ⋅ g ( x) = lim = ,
x→a x→a 1
f ( x)
0 ∞
obtendo assim as indeterminações ou .
0 ∞
Aplique então a regra 1.
166
2 x
lim 1 − tg x (5.8)
x →
2
1− 2x −2
' 2sen 2 x 2
lim
= lim = lim = .
x→
1 x→
−1 x→
2
tg x ' 2 2
sen x
2
f ( x)
lim[ f ( x) − g ( x)] = lim g ( x) − 1
x→a x→a
g ( x)
em seguida, aplique a regra 2.
2
1 x2 −1 1 2
lim − 1 = lim − 1 .
x →1 x − 1
1
x →1 x − 1
x + 1
x −1
2 2
− 1 − 1 '
x +1 1
lim x + 1 = lim =− .
x →1
x −1
x →1 ( x − 1) ' 2
167
1) f ( x) → 1 e g ( x) → ∞
2) f ( x) → 0 e g ( x) → 0
3) f ( x) → ∞ e g ( x) → 0
ln(lim( f ( x)) g ( x ) ) = lim ln( f ( x)) g ( x ) e aplique uma das regras ante-
x→a x→a
riores.
Resolução:
1
1
ln(1 + x)
ln lim(1 + x) = lim ln (1 + x) x = lim
x
,
x →0 x →0 x →0 x
0
que é do tipo . Pela regra 1,
0
1
(ln(1 + x))´ 1
ln lim(1 + x) x = lim = lim = 1.
x →0
x →0 x´ x → 0 1 + x
1
Invertendo o logaritmo: lim(1 + x) = e . x
x →0
ln( lim+ ( x) x ) = lim+ ln( x) x = lim +x⋅ ln( x) , que é do tipo e pode
x →0 x →0 x →0
1
ln( x)
ser calculado como lim+ = lim+ x = lim+ (− x) = 0 usando
x →0 1 x →0 1 x →0
− 2
x x
a regra 1.
f ''( x0 ) f ( n ) ( x0 )
Tn ( x; x0 ) = f ( x0 ) + f '( x0 )( x − x0 ) + ( x − x0 ) 2 + ... + ( x − x0 ) n (5.10)
2! n!
é chamado de polinômio de Taylor, de grau n, de f no ponto x0.
T1 ( x; 0) = 1 + x
x2
T2 ( x; 0) = 1 + x +
2!
x 2 x3
T3 ( x; 0) = 1 + x + + .
2! 3!
ex
x
y x
Figura 5.6
Rn ( x; x0 ) = f ( x) − Tn ( x; x0 ) (5.11)
169
f ( x) = Tn ( x; x0 ) + Rn ( x, x0 ) (5.12)
onde
f ( n +1) (c)
Rn ( x, x0 ) = ( x − x0 ) n +1 (5.13)
(n + 1)!
K n +1
Rn ≤ x − x0 (5.14)
(n + 1)!
| x x0 |n+1
Como lim = 0 segue que, fixado um ponto x, o erro
n (n +1)!
tende a zero quando o grau n é tomado cada vez maior.
1
f '( x) = ⇒ f '(1) = 1
x
170
1
f ''( x) = − ⇒ f ''(1) = −1
x2
2
f ( 3) ( x ) = ⇒ f (3) (1) = 2
x3
6
f ( 4) ( x) = − 4
⇒ f ( 4 ) (1) = −6 .
x
1 1
Portanto, T3 ( x, 1) = ( x − 1) − ( x − 1) 2 + ( x − 1)3 .
2 3
Tomando x = 1,1 , obtemos:
1 1
T3 (1,1; 1) = (0,1) − (0,1) 2 + (0,1)3 = 0, 09533 e
2 3
ln(1,1) = 0, 09533 + R3 (1,1; 1) , onde
Exercícios Propostos
1) Um carro desloca-se em linha reta obedecendo à função po-
sição f (t ) = t 4 + cos t , t ≥ 0.
Determine:
c) sua velocidade em t = 0.
171
Resposta:
a) v(t ) = 4t 3 − sen t .
b) a (t ) = 12t 2 − cos t .
c) v(0) = 0 .
f ( x) = x3 − 2 x 2 − x + 2 ,
2± 7
Resposta: x0 =
3
f (3) − f (−3)
f '( x0 ) = .
3 − (−3)
Resposta: x0 = 0
a) lim(sen x) x = 1 .
x →0
x2 − 4
b) lim = −4 .
x→2 x2 − 5x + 6
Resumo
As aplicações da derivada ao estudo de funções são muitas, como
você verificou ao estudar este capítulo. Iniciamos com uma dis-
cussão sobre o significado da taxa de variação média de uma fun-
ção em um intervalo do seu domínio. Ela pode ser interpretada
como sendo a velocidade média de crescimento da função no in-
tervalo. Em especial, se a função descreve a posição de um móvel
no tempo, a taxa corresponde à velocidade média do móvel no
intervalo de tempo. Se considerarmos intervalos cada vez meno-
res de tempo, no limite em que o intervalo vai a zero a taxa de
variação é igual à derivada da função em um ponto que é igual à
velocidade instantânea do móvel. Da mesma forma, a aceleração
média do móvel é igual à taxa de variação média da velocida-
de e a aceleração instantânea é a derivada da função velocidade,
ou ainda, a derivada de segunda ordem da função posição. Em
seguida, você aprendeu a aplicar a derivada para determinar os
pontos onde ocorrem os extremos de uma função, isto é, aque-
les pontos do domínio da função onde ela assume seus maiores
ou menores valores relativos. Nesses pontos, se a função for de-
rivável, sua derivada é igual a zero. Temos assim uma maneira
de achar os pontos que são candidatos a serem pontos extremos:
determinando onde a derivada é igual a zero. Alguns exemplos
mostraram no entanto que essa informação não é suficiente. O co-
nhecimento de onde no domínio a função é crescente ou decres-
cente auxilia a determinar máximos e mínimos de uma função.
Essa informação pode também ser obtida através da derivada. A
função é crescente em cada intervalo onde a derivada é positiva
e é decrescente em cada intervalo onde ela é negativa. Portanto,
173
Capítulo 6
Introdução à Integral
a b
Figura 6.1
Figura 6.2
Polígono
1 Polígono é uma figura ge-
Dada a fórmula A = b ⋅ h para a área de um triângulo, pode-se,
2 ométrica cuja palavra é
encontrar a área de qualquer polígono. A razão é que qualquer proveniente do grego que
quer dizer: poli(muitos) +
figura poligonal pode ser subdividida em triângulos que não se gonos(ângulos), ou seja, um
superpõem, a área do polígono é então a soma das áreas desses subconjunto do plano delimi-
tado por uma “curva” fechada
triângulos. Essa abordagem de área remonta ao Egito e à Babilô-
consistindo em um número fi-
nia de muitos milênios atrás. nito de segmentos retilíneos.
179
a b
Figura 6.3
a = x0 < x1 < x2 < ... < xi −1 < xi < ... < xn = b , veja figura a seguir
Figura 6.4
180
n
A = lim
n →+∞
∑ f (c ) ⋅ ∆x
i =1
i i se esse limite existir. E então se diz que a
região R é mensurável.
6.2 A Integral
Chamamos a atenção do A integral está associada ao limite apresentado acima. Neste ítem
leitor para o fato de que apresentaremos a definição da integral que nasceu com a formu-
a integral não significa
necessariamente uma área. lação dos problemas de áreas e citaremos as suas propriedades.
Dependendo do problema, Já sabemos que a integral e a derivada, estudada no Capítulo 4,
ela pode representar
são as duas noções básicas em torno das quais se desenvolve todo
grandezas como volume,
quantidade de bactérias o Cálculo. Conforme terminologia introduzida anteriormente, te-
presentes em certo instante, mos a seguinte definição.
trabalho realizado por
uma força, momentos e
centro de massa (ponto de Definição 6.1. Seja f ( x) uma função limitada definida no interva-
equilíbrio). lo fechado [a, b] e seja P uma partição qualquer de [a, b]. A inte-
b
gral de f ( x) no intervalo [a, b], denotada por ∫ f ( x) dx, é dada por
a
b n
∫ f ( x) dx = lim
n → +∞
∑ f (c ) . ∆x ,
i =1
i i
a
b
Na notação ∫ f ( x) dx :
a
• ∫ é o símbolo da integral.
b
Se ∫ f ( x) dx existe, diz-se que f é integrável em [a, b] e geometrica-
a
mente a integral representa a área da região limitada pela função f ( x),
as retas x = a e x = b e o eixo x, desde que f ( x) ≥ 0 ∀x ∈ [a, b].
∫
a
f ( x) dx = − ∫ f ( x) dx
b
∫
a
k f ( x) dx = k ∫ f ( x) dx.
a
∫ ( f ( x)
a
± g ( x) ) dx = ∫
a
f ( x) dx ≥ ∫ g ( x) dx.
a
∫ f ( x) dx
a
= ∫ f ( x) dx
a
+ ∫ f ( x) dx.
c
183
∫
a
f ( x) dx ≥ ∫ g ( x) dx.
a
∫
a
f ( x) dx ≤ ∫
a
f ( x) dx.
x5
Exemplo 1. A função F ( x) = é uma primitiva da função
5
5 x4
f ( x) = x 4 , pois F '( x) = = x 4 = f ( x) , para todo x real.
5
x5 x5
Exemplo 2. As funções T ( x) = + 9 , H ( x) = − 2 também são
5 5
e −3 x
Exemplo 3. A função F ( x) = é uma primitiva da função
−3
−3 ⋅ e −3 x
f ( x) = e − 3 x , pois F ′( x) = = e −3 x = f ( x) para todo x real.
−3
1
Exemplo 4. A função F ( x) = x = x 2 é uma primitiva da função
1 1 1 −1 1 − 1 1 1 1
f ( x) = , pois F ′( x) = ⋅ x 2 = ⋅ x 2 = ⋅ 1 = = f ( x) .
2 x 2 2 2 x 2 2 x
∫ f ( x) dx = F (b) − F (a) .
a
x2
Resolução: Sabemos que F ( x) = é uma primitiva da função
2
x
f ( x), pois F ′( x) = 2 ⋅ = x = f ( x) , logo, pelo Teorema Funda-
2
mental do Cálculo, vem
2
x2 2
∫ x dx = F ( x) |0 =
2
|0 = F (2) − F (0)
0
2
22 02
= F (2) − F (0) = −
2 2
4 0
= − = 2 − 0 = 2..
2 2
2
Portanto, ∫ x dx = 2 .
0
3
Exemplo 2. Calcular ∫ (x 2 + 4) dx.
1
x3
Resolução: Aqui, temos F ( x) = + 4 x que é uma primitiva de
3
x2
f ( x) = x + 4 , pois F ′( x) = 3 ⋅
2
+ 4 ⋅1 = x 2 + 4 = f ( x) , logo, pelo
3
Teorema Fundamental do Cálculo, vem
187
3
3 x3
∫1
2
( x + 4) dx = + 4 x = F (3) − F (1)
3 1
33 13 1
= + 4 ⋅ 3 − + 4 ⋅1 = (9 + 12) − + 4
3 3 3
1 + 12 13 63 − 13 50
= 21 − = 21 − = = .
3 3 3 3
3
50
∫ ( x + 4)dx =
2
Portanto, .
1
3
3
∫ (x
2
Observe que podemos calcular a integral + 4)dx usando as
1
propriedades um e dois da integral e o teorema fundamental do
cálculo, o resultado será o mesmo, de fato,
3 3 3 3 3
∫ ( x + 4)dx = ∫ x dx + ∫ 4 dx = ∫ x dx + 4∫ dx
2 2 2
1 1 1 1 1
3 3
x 3 33 13
= + 4 x 1 = − + 4 ⋅ (3 − 1).
3 1 3 3
27 1 26
= − + 4⋅2 = +8
3 3 3
26 + 24 50
= = .
3 3
3
50
∫ (x
2
Assim, + 4)dx = .
1
3
4
1
Portanto, ∫2
1 x
dx = 1 .
4
Exemplo 4. Calcular a integral ∫ f ( x) dx , onde
0
x 2 , se 0 ≤ x ≤ 2
f ( x) = .
2 x, se 2 < x ≤ 4
∫
0
f ( x) dx = ∫
0
f ( x) dx + ∫ f ( x) dx . Como
2
2
f ( x) = x para 0 ≤ x ≤ 2 e f ( x) = 2 x para 2 < x ≤ 4 , vem
4 2 4
∫ f ( x) dx ∫x ∫ 2x dx
2
= dx +
0 0 2
2 4
x3 x2
= + 2⋅
3 0 2 2
2 0 3
42 22
3
= − + 2⋅ −
3 3 2 2
8 0 16 4
= − + 2⋅ −
3 3 2 2
8 16 4
= − 0 + 2⋅ −
3 2 2
8 8
= − 0 + 2 ⋅ (8 − 2) = + 2 ⋅ 6
3 3
8 8 + 36 44
= + 12 = = .
3 3 3
4
44
Portanto, ∫ f ( x) dx =
0
3
.
Exercícios Propostos
3
7 − x, se x < 2
1) Calcular a integral ∫
0
f ( x) dx onde f ( x) =
x + 3, se x ≥ 2
.
2 2
∫ (x ∫ (x + cos x) dx .
2
a) + 5)3 ⋅ 2 x dx . b)
0 0
1 4
∫ sec
2
c) ∫ (x
3
− 6 x + 8) dx . d) x dx .
0 0
∫e
x
e) dx .
0
Respostas:
35
1) .
2
2
2) a) 1.484. b) + 1 .
8
21
c) . d) 1.
8
e) e 2 − 1 .
1) ∫ f ( x) dx = F ( x) + C ⇔ F ' ( x) = f ( x) .
3)
b
Para reforçar a diferença entre ∫ f ( x) dx
a
e ∫ f ( x) dx , dizemos
b
d
Exemplo 1. Como
dx
(sen x) = cos x temos ∫ cos x dx = sen x + C
Exemplo 2. Como temos ∫ 4 x 3 dx = x 4 + C .
d 1 1
Exemplo 3. Como ( x) = temos ∫ dx = x + C .
dx 2 x 2 x
191
d
Exemplo 4. Como (tg x) = sec 2 x temos ∫ sec 2 x dx = tg x + C .
dx
d 1
Exemplo 5. Como (arc tg x) = temos
dx 1 + x2
1
∫ 1+ x 2
dx = arc tg x + C .
2
d 3 53 2
3 53
Exemplo 6. Como
dx 5
x
= x 3
temos ∫ x 3 dx = 5
x +C .
6.7 Propriedades da
Integral Indefinida
Sejam f ( x) e g ( x) funções reais integráveis definidas no mesmo
domínio e C uma constante real. Então:
P1. ∫ C ⋅ f ( x) dx = C ⋅∫ f ( x)dx .
P2. ∫ ( f ( x) + g ( x) ) dx = ∫ f ( x) dx + ∫ g ( x) dx.
1) ∫ dx = x + C .
xn + 1
2) ∫ x n dx = + C , para n ≠ −1 .
n +1
dx
3) ∫ x
= ln x + C.
ax
4) ∫ a x dx = + C , para a > 0, a ≠ 1 .
ln a
5) ∫ e dx = e + C .
x x
6) ∫ cos x dx = sen x + C .
7) ∫ sen x dx = − cos x + C .
8) ∫ sec 2 x dx = tg x + C .
∫ cossec x dx = −cotg x + C
2
9)
dx 1 x
13) ∫ 2
a +x 2
= arc tg + C .
a a
dx
14) ∫ 1 − x2
dx = arc sen x + C .
dx x
15) ∫ a2 − x2
= arc sen
a
+C .
dx
16) ∫x x2 −1
= arcsec x + C.
dx
17) ∫ 1+ x 2
= ln x + x2 + 1 + C .
dx
18) ∫ x −12
= ln x + x 2 − 1 + C .
193
∫ (7 x + sec 2 x) dx = 7 ∫ x 4 dx + ∫ sec
4 2
x dx
∫7 x + ∫ sec
4 2
= dx x dx
x 4+1
+ C1 + tg x + C2
=7
4 +1
x5
= 7 + tg x + C1 + C2 ,
5
onde C1 e C2 são constantes arbitrárias.
1
Exemplo 2. Calcular ∫ 3 e x + − sen x dx .
4x
Resolução: Das propriedades da integral, vem
1
∫ 3 e
x
+ − sen x dx
4x
1
∫3 e ∫ 4 x dx − ∫ sen x dx
x
= dx +
1 dx
= 3 ⋅ ∫ e x dx +
4∫ x ∫
− sen x dx
194
1
= 3 ex + ln x − (− cos x) + C
4
1
= 3 ex + ln x + cos x + C .
4
(Pelas fórmulas de integrais).
1
Portanto, ∫ 3 e x + − sen x dx
4x
1
= 3 ex + ln x + cos x + C .
4
2
1
Exemplo 3. Calcular ∫ 3 e x + − sen x dx .
4x
4
2 1 4 1
= 3 e + ln + cos − 3 e + ln + cos
4 2 2 4 4 4
1 1 2
= 3 e 2 + ln + 0 − 3 e 4 + ln +
4 2 4 4 2
1 2
= 3 e 2 − e 4 + ln − ln − .
4 2 4 2
2
1
Portanto, ∫ 3 e x + − sen x dx
4x
4
1 2
= 3 e 2 − e 4 + ln − ln − .
4 2 4 2
4
Exemplo 4. Calcular ∫ ( 2 x + x)dx .
1
4
4
12
Resolução: Como ∫ ( x + x)dx = ∫ x + x dx , aplicando as pro-
2
1 1
priedades da integral e o T.F.C., temos
195
4 4 32 4
1
x x2
∫1 ( x + x)dx = ∫ x + x dx = 2 3 + 2
2 2
1
1
32 2
3
4 4 12
12 2 64 16 2 1
= 2 + − 2 + = 2 + − +
3
2 3 2 3 2 3 2
16 2 1 16 + 24 4 + 3 40 7 73
= + 8 − + = − = − = .
3 3 2 3 6 3 6 6
4
73
Portanto, ∫(
1
2
x + x)dx =
6
.
Exercícios Propostos
1) Determinar a função primitiva F ( x) da função f ( x), onde:
a) f ( x) = 5 x 2 + 7 x + 2 .
5
−
b) f ( x) = x 4 .
1
c) f ( x) = .
x x
1
d) f ( x) = para x > 1 .
x −1
e) f ( x) = e 4 x .
1 2
a) f ( x) = 2 sen x + cos x − x tal que .
2
2
- 1
b) f ( x) = x 3 + x tal que F (1) = .
2
d) f ( x) = x 3
x + e x tal que F (0) = 2 .
e) tal que F ( ) = 2 .
3
3) Calcular as integrais
∫ cotg b) ∫ ( x − 2) 2 ⋅ ( x + 2) 2 dx .
2
a) x ⋅ sec 2 x dx .
1
−
x +2 3
c) d) ∫ 3
x2
dx .
1
cosec 2 x
e) ∫ dx . f) ∫ ( x 3 + x 2 + 1)dx .
sec x 0
4
g) ∫ (cos x + 2 sen x)dx .
0
Respostas:
5 3 7 2
1) a) F ( x) = x + x + 2x + K ,
3 2
b) ,
c) F ( x) = −2 x −1/2 + K ,
d) F ( x) = ln ( x − 1) + K ,
e4 x
e) F ( x) = + K
4
x3 3
2) a) F ( x) = −2 cos x + senx − + K e K = ,
6 384
1
x2
b) F ( x) = 3 x + 3
+ K e K = −3 ,
2
3
c) F ( x) = sec x + sen x + K e K = − ,
2
3 73
d) F ( x) = x + ex + K e K = 1,
7
7 32
e) F ( x) = − 2 cot g x − tg x + sen x + K e eK =K2=+− .
62
3) a) − cot g x + C ,
197
x5 8
b) − x 3 + 16 x + C ,
5 3
− t −2 7t
c) + − sen t + C ,
2 ln 7
1
d) ln x + 6 x 3
+ C,
e) − cos sec x + C ,
19
f) ,
12
2
g) 2 − .
2
Vamos estudar a seguir uma técnica para calcular a integral de uma fun-
ção conhecida como Integração por Substituição ou Mudança de Variável.
b
= ( F u )′( x) a
= F (u ( x)) ba = F (u (b)) − F (u (a ))
198
u (b ) u (b )
∫ ∫
'
= F (u ) du = f (u ) du .
u(a) u(a)
Portanto,
∫
a
f (u (t )) ⋅ u ′(t ) dt = ∫
u (a)
f (u ) du
u4
∫ ( x + 5) ⋅ 2 x dx = ∫ u du =
2 3 3
+C .
4
u4 ( x 2 + 5) 4
Como u = x 2 + 5 temos +C = + C.
4 4
Portanto,
199
b u (b )
du = 2 x dx , u (0) = 02 +5 = 5 e u (1) = 12 +5 = 6 .
3 x 2 dx
Exemplo 3. Calcular ∫ 1 + x3
.
3 x 2 dx
∫ 1 + x3 , substituímos u = 1 + x por u e
3
Agora, vamos em
3x 2 dx por du e temos
3 x 2 dx du
∫ 1+ x 3
=∫
u
= ln u + C .
Como u = 1 + x3 , temos ln u + C = ln 1 + x3 + C .
3 x 2 dx
Portanto, ∫ 1 + x3
= ln 1 + x 3 + C .
∫7
x2
Exemplo 4. Calcular o valor da seguinte integral x dx .
0
2
Resolução: Fazendo a substituição u = x vem du = 2 x dx, ,
du
= x dx , u (0) = 0 e u (2) = 4. Logo
2
200
2 u (2)
du
∫7
x2
x dx =
u (0)
∫ 7u
2
0
4 4 4
1 1 7u 1 u 1
= ∫ 7u du = ⋅ = 7 = (7 4 − 7 0 )
20 2 ln7 0 2ln7 0
2ln7
2.400 1.200
= = .
2 ln 7 ln 7
2
1.200
∫ 7 x dx =
2
x
Portanto, .
0
ln 7
dx
Exemplo 5. Calcular ∫ 16 + 9 x 2
.
1
aqui a = 4 e u = 3 x . Assim, u = 3x e du = 3 dx ou dx = du .
3
dx
Agora, vamos à integral dada ∫ , substituímos 3x por u e
16 + 9 x 2
1
dx por du e temos
3
dx dx
∫ 16 + 9 x 2 = ∫ 42 + (3x)2
1
du
1 du
= ∫ 32 2
= ∫ 2
4 +u 3 4 + u2
1 1 u
= ⋅ arc tg + C
3 4 4
1 u
= arc tg + C.
12 4
'
1 u 1
Pois arc tg = 2 .
4 4 4 + u2
1 u 1 3x
Como u = 3x , temos arc tg + C = arc tg + C .
12 4 12 4
dx 1 3x
Portanto, ∫ 16 + 9 x 2
=
12
arc tg + C .
4
201
t t 20
s (t )
ss0 0s (t )== ∫ v(t ) dt ⇒ s (t ) = ∫ v(t ) dt ⇒ s (20) = ∫ v(t ) dt ⇒
0 0 0
Logo,
15
15
t2
v>0 ⇒ ∫0 (30 − 2 t ) dt =
30t − 2 ⋅ = F (15) − F (0)
2 0
Logo,
202
20
20
t2
v < 0 ⇒ ∫ (30 −2 t ) dt = 30t − 2 ⋅ = F (20) − F (15)
15 2 15
Exercícios Propostos
1) Determinar o valor das integrais abaixo.
4
a) ∫ (7 − 5 x)3 dx .
1
b) ∫ dx .
x2
c) ∫ cos(7t − ) dt .
d) ∫ x 2 − 2 x 4 dx .
dx
e) ∫x 2
+3
.
2
∫ cos
3
f) x sen x dx .
0
4
ln t 5
g) ∫ dt .
1
t
3
x
h) ∫ dx .
0 x2 + 1
Respostas:
2 −1
1) a) +C . b) + C .
5(7 − 5 x) 2 x
203
3
1 −1
c) sen(7t − ) + C . d) (1 − 2 x 2 ) 2 + C .
7 6
3 x 1
e) arctg +C . f) .
3 3 4
5
g) ⋅ (ln 4) 2 . h) 10 − 1 .
2
s (t ) t s (t ) t
∫
s ( t0 )
ds = ∫ v(r ) dr ⇒ s
t0
= ∫ v(r ) dr ⇒
t0
s ( t0 )
t
s (t ) − s (t0 ) = ∫ v(r ) dr
t0
⇒
t
s (t ) = s (t0 ) + ∫ v(r ) dr (1)
t0
E,
v (t ) t t
v = ∫ a (r ) dr ⇒ v(t ) − v(t0 ) = ∫ a (r ) dr ⇒
v ( t0 ) t0 t0
204
t
v(t ) = v(t0 ) + ∫ a (r ) dr (2)
t0
ou seja,
v(t ) = v0 + at (3)
t2 a t02
s (t ) = s0 + v0 t + a − v0 t0 + , como t0 = 0 , vem
2 2
1
s (t ) = s0 + v0 t + at 2 (4)
2
1
s (t ) = s0 + v0 t − g t 2 e v(t ) = v0 − g t .
2
Para justificar o que foi mencionado acima, vejamos o seguinte
exemplo.
1
s (t ) = 8 + 49 t − 9,8 t 2 = 8 + 49 t − 4,9 t 2 e v(t ) = 49 − 9,8 t .
2
49
0 = 49 − 9,8 t ⇒ 9,8 t = 49 ⇒ t = = 5 ou t = 5 segundos.
9,8
1) Seja v = 2 t + 1 .
s0 + (r 2 + r ) t0 = s0 + t 2 + t , ou seja,
s (t ) = t 2 + t + s0 .
2) Seja v = (t 2 + 1) 2 .
ds ds
Resolução: Como = v e v = (t 2 + 1) 2 , temos = (t 2 + 1) 2 .
dt dt
ds
De = (t 2 + 1) 2 tem-se ds = (t 2 + 1) 2 dt .
dt
208
s (t ) t t
∫ ds = ∫ (r + 1) dr = ∫ (r 4 + 2r 2 + 1)dr ou
2 2
Logo,
s ( t0 ) 0 0
r5 r3 t5 t3
s (t ) = s (t0 ) + + 2 + r t0 = s0 + + 2 + t .
5 3 5 3
t5 t3
Portanto, a solução do problema é s (t ) = +2 + t + s0 .
5 3
W = f ⋅d (1)
W = f ⋅ d = 4 ⋅ 25 = 100 N ⋅ m = 100 J .
(Robert Hooke, Físico inglês, A Lei de Hooke estabelece que, sob condições apropriadas, uma
1635 – 1703)
mola esticada em x unidades além do seu comprimento natural
puxa de volta com uma força f ( x) = k x onde k é uma constante
(chamada de constante da mola ou rigidez da mola). O valor de
k depende, por exemplo, da espessura da mola e do material do
f ( x)
qual é feita. Uma vez que k = , a constante k tem unidades
x
de força por unidade de comprimento.
a) a constante k da mola;
Figura 6.5
210
W= ∫ f ( x) dx
a
= ∫ 5 x dx
0
1,8 1,8
x2
= 5 ⋅ ∫ x dx = 5 ⋅
0
2 0
(1,8) 0
2 2
= 5⋅ −
2 2
3, 24 02
= 5⋅ − = 5 ⋅ (1, 62 − 0)
2 2
= 5 ⋅1, 62 = 8,1
Figura 6.6
5 2 5 2 5 2 1.
f ( x)⋅ cos 45° = ⋅ = = ⋅
x 2 2x 2 x
Assim, o trabalho será:
211
8 8
5 2 1 5 2 1
W =∫
2 ∫4 x
⋅ dx = ⋅ dx
4
2 x
8
5 2 dx 5 2 8
= ⋅∫ = ⋅ ln x 4
2 4 x 2
5 2 5 2 8
= ⋅ (ln 8 − ln 4) = ⋅ ln
2 2 4
5 2 5 2
= ⋅ ln 2 , ou W = ⋅ ln 2 .
2 2
5 2
Portanto, o trabalho realizado é ln 2 Joules.
2
Figura 6.7
212
Quando a região não for tão simples como a da figura 6.7, é neces-
sário uma reflexão cuidadosa para determinar o integrando e os
limites de integração. Segue abaixo um procedimento sistemático
que podemos seguir para estabelecer a fórmula, utilizando os se-
guintes passos:
Figura 6.8
213
Bhaskara viveu de 1114 a Pela fórmula de Bhaskara encontramos as raízes da equação acima,
1185 aproximadamente, x = −2 e x = 3 , que serão os limites de integração.
na India.Veja mais no site
http://pet.mtm.ufsc.br/
Observe, pelo gráfico acima, que x + 6 ≥ x 2, para todo x em
biobha.html
.
3 3
∫ ( x + 6) − x dx = ∫ ( x + 6 − x ) dx
2 2
=
−2 −2
3
x2 x3 32 33 (−2) 2 (−2)3
= + 6x − = + 6 ⋅ 3 − − + 6⋅2 −
2 3 −2 2 3 2 3
9 8
= + 18 − 9 − 2 − 12 +
2 3
9 4 −8
= + 18 − 32 − − 12 −
2 2 3
9 8 9 + 18 -30 + 8
= + 9 - -10 + = -
2 3 2 3
27 −22 27 22 81 + 44 125
= − = + = = ou
2 3 2 3 6 6
3 3
125
∫−2 ( x + 6) − x dx = −∫2 ( x + 6 − x ) dx = 6 .
2 2
A=
Assim, a = −2 e b = 2 .
23 (−2)3
= 4 ⋅ 2 − − 4 ⋅ (−2) −
3 3
8 −8 8 8
= 8 − − −8 − = 8 − − −8 +
3 3 3 3
8 8 8 16
= 8 − + 8 − = 16 − 2 ⋅ = 16 −
3 3 3 3 Figura 6.9
48 − 16 32 2
32
= ∫ (4 − x
2
= ou A = ) dx = .
3 3 −2
3
2
x3
= ∫ (8 − 2 x )dx = 8 x − 2
2 2
−2
−2 3
23 (−2)3
= 8 ⋅ 2 − 2 ⋅ − 8 ⋅ (−2) − 2 ⋅
3 3
8 −8
= 16 − 2 ⋅ − −16 − 2 ⋅
3 3
16 16 16 16
= 16 − − −16 + = 16 − + 16 −
3 3 3 3
16
= 32 − 2 ⋅
3
32 96 − 32 64
Figura 6.10 = 32 − = = , ou
3 3 3
2 64
A = ∫ (8 − x 2 − x 2 )dx = .
−2 3
Portanto, a área limitada por y = f ( x) = 8 − x 2 e g ( x) = x 2 em
64
[−2, 2] é unidades de área.
3
T T T
A = ∫ (v2 (t ) − v1 (t )) dt = ∫ v (t ) dt − ∫ v (t ) dt .
2 1
0 0 0
Figura 6.12
1 3 2 1
33 32 13 12
= − 5⋅ − − 5⋅
3 2 3 2
27 9 1 1
= − 5⋅ − − 5⋅
3 2 3 2
Figura 6.13
45 1 5 18 − 45 2 − 15
= 9 − − − = −
2 3 2 2 6
−81 + 13 −68 − 34
= = = ,
6 6 3
3
−34
ou seja, A = ∫ ( x 2 − 5 x) dx = .
1
3
−34 34
Logo, A = = unidades de área.
3 3
Figura 6.14
218
= −( − 1) − ( − 1) + −1 − (−( − 1))
= 1 + 1 + −1 − 1 = 2 + −2 = 2 + 2 = 4 , ou seja, A = 4.
Exercícios Propostos
1) Calcular a área assinalada nas figuras a seguir.
a)
Figura 6.15
2
Onde y = f ( x) = .
x4
219
b)
Figura 6.16
Onde y = f ( x) = x + 1 .
c)
Figura 6.17
Onde y = f ( x) = x.
1
5) Calcular a área da região limitada por y = f ( x) = , o eixo
x
x e as retas x = 1 e x = 4 .
Respostas:
52
1) a) A = unidades de área,
81
b) 12 unidades de área,
16
c) unidades de área.
3
4
2) unidades de área.
3
3) 4 unidades de área.
8
4) unidades de área.
3
5) 2 unidades de área.
Resumo
Neste capítulo, você estudou como encontrar uma função primiti-
va (fazendo a relação com a derivada), como calcular uma integral
indefinida aplicando suas propriedades e como calcular integrais
imediatas (aplicando as fórmulas apresentadas). Além disso, você
também aprendeu a calcular uma integral usando a técnica da
substituição ou mudança de variável. Pôde compreender, geome-
tricamente, o cálculo de área de uma região plana através de re-
tângulos usando a Soma de Riemann e conhecer um dos resultados
mais importantes do Cálculo Diferencial e Integral: O Teorema
Fundamental do Cálculo e aprender a aplicá-lo.
221
Bibliografia comentada
KÜHLKAMP, Nilo. Cálculo 1. 3. ed. Florianópolis: EdUFSC, 2006.