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EPILEPSIAS
Marta Carvalho
Serviço de Neurologia
martacv@med.up.pt
INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES
n crise
epilética: é a manifestação clínica de uma descarga
síncrona, anormal, excessiva e transitória de um grupo de
neurónios cerebrais
q a forma de apresentação clínica é abrupta, transitória e
composta de uma grande variedade de fenómenos motores,
psíquicos ou sensoriais acompanhados ou não por alteração
do estado de consciência ou da vigília
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DEFINIÇÕES EPIDEMIOLOGIA
n epilepsia:
doença cronicamente paroxística caracterizada pela
predisposição à recorrência de crises epiléticas não provocadas
Ø 1 em cada 20 pessoas sem epilepsia podem ter uma única
pode começar
no pé->mão->
face
indeterminado
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CLASSIFICAÇÃO DAS CRISES EPILÉTICAS CLASSIFICAÇÃO DAS CRISES EPILÉTICAS
temporal mesial
n Crises focais:
temporais
frontais
occipitais
parietais
pé-mao-
face n Crises do lobo temporal:
n Crises do lobo frontal: n Aura epigástrica
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CLASSIFICAÇÃO DAS CRISES EPILÉTICAS CLASSIFICAÇÃO DAS CRISES EPILÉTICAS
n Mioclónicas
n Tónicas
Atónicas
n
pessoa cai
n Crises do lobo parietal: n Clónicas
mais
movimento
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EXEMPLOS DE CRISES EPILÉTICAS CLASSIFICAÇÃO DAS EPILEPSIAS
Etiologia:
(1) Genética
(2) Estrutural
canais ionicos
(3) Metabólica
anormais, maior
(4) Imunológica
suscetibilidade
(5) Infeciosa
(6) Desconhecida
crise de ausência encefalites auto ILAE, 2014
http://www.ilae.org/Visitors/Centre/Documents/OrganizationEpilepsy.pdf
imunes
n Fotossensibilidade
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DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS EXAMES AUXILIARES DE DIAGNÓSTICO
• Mordedura lateral da língua, confusão ou cefaleias pós ictais, colocados no couro cabeludo
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EXAMES AUXILIARES DE DIAGNÓSTICO EXAMES AUXILIARES DE DIAGNÓSTICO
Estudo etiológico:
• No SU:
Estado de mal epilético:
n Glicemia capilar o mais precocemente possível
• crise epilética prolongada durando mais de 5 min ou duas ou
n Eventualmente hemograma e estudo bioquímico do sangue (f. mais crises sem recuperação do estado de consciência no período
hepática e renal, ionograma, cálcio, PCR) e urina com intercrítico
• Doseamentos séricos:
• Carbamazepina
• Ácido valproico
• Fenitoina
• Fenobarbital
• Parcial:
• Complexo
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ESTADO DE MAL EPILÉTICO ESTADO DE MAL EPILÉTICO
Causas de estado de mal epilético:
• Epilepsia conhecida:
Status
Epilético • Má adesão terapêutica
Subtil • Alteração recente no tratamento
• Suspensão súbita de benzodiazepinas ou barbitúricos
atividade epiletiforme • Intoxicação com álcool ou drogas
persistente, apenas
detetada no EEG, sem • Alterações metabólicas
atividade convulsiva • Infeções intercorrentes
percetível
• Sem epilepsia prévia:
• AVC recente
• Meningoencefalite
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EPILEPSIAS
Marta Carvalho
Serviço de Neurologia
martacv@med.up.pt
Ano letivo 2016-2017