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Algoritmos: Lógica para desenvolvimento de programação de computadores

Autor: José Augusto Manzano

Capítulo 1 – Abordagem Contextual

1.1. Definições Básicas

Raciocínio lógico depende de vários fatores para completa-lo, tais como: vivência, calma, conhecimento,
responsabilidade, entre outros. Mas o principal fator para usar a lógica é ter domínio sobre o
pensamento.

Existem várias definições para o raciocínio lógico, porém para os profissionais da área de tecnologia da
informação há a seguinte definição: “Raciocínio lógico é um esquema sistemático que define as
interações de sinais no equipamento automático de processamento de dados, ou o computador
científico com o critério e princípios formais de raciocínio e pensamento”.

Lógica é a ciência que estuda as leis e critérios de validade que regem o pensamento e a demonstração,
ou seja, ciência dos princípios formais do raciocínio.

1.2. Necessidade do Uso da Lógica

Usar a lógica no dia-a-dia é solucionar problemas e atingir os objetivos apresentados com eficiência e
eficácia utilizando recursos. Saber lidar com os problemas requer atenção e boa performance de
conhecimento do nosso raciocínio.

1.3. Aplicabilidade da Lógica no Auxílio do Desenvolvimento de Programas

Diagrama, também conhecido por fluxograma, estabelece a sequência de operações a se efetuar em um


programa. Permite que posteriormente seja feita uma codificação em qualquer linguagem de
programação de computadores, pois o diagrama não atinge um detalhamento de instruções ou
comandos específicos.

A programação estruturada é a técnica mais importante no projeto da lógica, com o objetivo de agilizar
a codificação da escrita da programação, facilitar a depuração da sua leitura, permitir a verificação de
possíveis falhas apresentadas pelos programas e facilitar as alterações e atualizações dos programas.

Sua composição deve ser feita em quatro passos fundamentais:

 Escrever as instruções em sequencias ligadas entre si apenas por estruturas sequenciais,


repetitivas ou de selecionamento;
 Escrever instruções em grupos pequenos e combiná-las;
 Distribuir módulos do programa entre os diferentes programadores que trabalharão sob a
supervisão de um programador sênior ou chefe de programação;
 Revisar o trabalho executado em reuniões regulares e previamente programadas, em que
compareçam apenas programadores de um mesmo nível.

1.4. Diferenciação de Nomenclaturas

FLUXOGRAMA é uma ferramenta com finalidade de descrever o fluxo de ação de um determinado


trabalho lógico, seja manual ou mecânico, especificando os suportes usados para os dados e para as
informações. Usa símbolos convencionais representados por desenhos geométricos básicos. Eles
indicam a entrada, o processamento e a saída de dados, acompanhados dos procedimentos requeridos
pelo analista de sistemas e realizados pelo programador que deverá solucionar um problema.

Exemplo de Fluxograma

DIAGRAMA DE BLOCO é uma ferramenta com objetivo de descrever o método e a sequência do


processo dos planos num computador. Ela utiliza diversos símbolos geométricos, os quais estabelecerão
as sequências de operações a serem efetuadas em um processamento computacional. Podendo conter
qualquer nível de detalhe que seja necessário. Após a elaboração do diagrama será feito a codificação
do programa.

Exemplo de Fluxograma de Bloco

ALGORITMO é uma descrição sistemática da resolução de um grupo de problemas semelhantes. São


regras formais para obtenção de um resultado ou da solução de um problema, englobando fórmula de
expressões aritméticas.
Exemplo de Algoritmo para calcular uma média escolar

1.5. Formas de Representação Gráfica

Representação gráfica é a maneira de representar dados sobre uma superfície plana, por meio de
formas geométricas preestabelecidas de modo a visualizar a linha de raciocínio lógico de um
programador, quando da representação dos dados e do fluxo de ação de programa de computador.

Há um número excessivo de símbolos existentes, e quando combinados entre si, criam-se novos tipos de
representações, aumentando o número de símbolos. Encontramos muitos profissionais e organizações
criando suas próprias nomenclaturas.

1.6. Simbologias Básicas

Abaixo podemos mostrar as simbologias mais utilizadas pelo pessoal da tecnologia da Informação.

Terminal – Ponto de início ou de fim de um fluxograma

Seta de fluxo de dados – Indica o sentido dos dados e conecta símbolos ou blocos
existentes.

Processamento – Símbolo/bloco que indica cálculo a efetuar, atribuição de valores ou


qualquer manipulação de dados que tenha um bloco específico para descrição.

Entrada de dados ou operação manual – leitura de dados necessários ao programa fora


de linha sem intervenção de dispositivos mecânicos.
Entrada e saída de dados – Símbolo em função de um dispositivo de entrada ou saída de
dados, como fornecedor de informações para processamento, gravação e outros.

Saída de dados em vídeo – Indica que quer mostrar os dados na tela do vídeo.

Saída de dados em impressora – Indica que deseja que os dados sejam impressos.

Decisão – indica a decisão que deve ser tomada, indicando a possibilidade de desvios para
diversos outros pontos do fluxo, dependendo do resultado de comparação e de acordo com as situações
variáveis.

Conector – indica a necessidade de particionar o fluxo. Quando ocorre mais de uma partição, é
colocado letra ou número para indicar o par.

Conector – indica conexão do fluxo em outra página.

1.7. Simbologias Especiais

Símbolos normalmente utilizados em outras áreas e também para desenvolvimento de software.

Operação Manual – fora de linha sem intervenção de dispositivos eletromecânicos.

Modificação de programas – indica a existência de uma instrução ou de um grupo de


instruções que irão modificar o programa, o qual poderá estar descrito ou em análise.

Cartão perfurado – todas as variedades apresentadas. Em massa de cartões poderá ser


usada como documentos escritos posteriormente.

Preparação – refere-se a um determinado grupo de operações não incluídas na


diagramação, na elaboração de uma chave que modificará a execução de um determinado programa.

Teclado – serão as informações recebidas ou fornecidas de ou por um computador.

Display – para informações exibidas por dispositivos visuais, vídeo ou monitor.


Checagem de operação auxiliar – é uma operação de máquina suplementar à função
principal de procedimento.

Disco magnético – memória de massa para armazenamento de dados.

Tambor magnético – memória de massa para armazenamento de dados

Fita magnética – memória de massa para armazenamento de dados

Disquete – memória de armazenamento de dados.

Linha de comunicação – permite a transmissão automática de informação em locais


diferentes, por meio de linhas de comunicação.

Outros sinais:

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