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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

UNIÃO EUROPEIA
Fundos Estruturais

REGULAMENTO

DO

PROGRAMA

INICIATIVAS LOCAIS DE EMPREGO

DE APOIO À FAMÍLIA
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

REGULAMENTO
Programa Iniciativas Locais de Emprego
de Apoio à Família

ÍNDICE

Pág.

1. Objecto ......................................................................................................................... 1

2. Objectivos do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família ............... 1

3. Conceitos...................................................................................................................... 2

3.1. Criação líquida de postos de trabalho ................................................................ 2


3.2. Desempregado ................................................................................................... 3

3.3. Desempregado de longa duração ...................................................................... 3

3.4. Jovem à procura do 1º emprego ........................................................................ 3

4. Destinatários ................................................................................................................ 4

5. Promotores .................................................................................................................. 4

5.1. Natureza ............................................................................................................. 4


5.2. Requisitos de Acesso ......................................................................................... 4

5.3. Inibição do direito de acesso aos apoios............................................................ 5

6. Apoios........................................................................................................................... 5

6.1. Apoios à criação de emprego ............................................................................. 5

6.1.1. Condições de acesso dos projectos ......................................................... 5

6.1.2. Áreas de actividade elegíveis ................................................................... 6

6.1.3. Apoios à criação de postos de trabalho .................................................... 7

6.1.3.1. Apoio financeiro por posto de trabalho criado .................................. 7

6.1.3.2. Majorações dos apoios à criação de postos de trabalho ................. 7

6.1.3.3. Pagamento dos apoios à criação de postos de trabalho .................. 7

6.1.3.4. Financiamento publico dos apoios à criação de postos de trabalho. 8

6.1.4. Apoios ao investimento ............................................................................. 8

6.1.4.1. Limite máximo do apoio ao investimento ......................................... 8


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6.1.4.2. Limite do apoio ao investimento por posto de trabalho criado ......... 8

6.1.4.3. Despesas elegíveis .......................................................................... 8

6.1.4.4. Pagamento dos apoios ao investimento .......................................... 9

6.1.4.5. Financiamento público dos apoios ao investimento ......................... 10

6.1.5. Financiamento dos projectos .................................................................... 10

6.2. Outros apoios .................................................................................................... 10

6.2.1. Apoios à formação prévia para o exercício da actividade ........................ 10

6.2.2. Prémios de igualdade de oportunidades .................................................. 11

6.2.2.1. Prémio de igualdade de oportunidades entre os sexos ................... 11

6.2.2.2. Prémio de igualdade de oportunidades para pessoas


com deficiência ............................................................................... 11

6.2.2.3. Contabilização dos postos de trabalho para a atribuição


dos prémios de igualdade de oportunidades .................................. 11

6.2.2.4. Cumulatividade de prémios de igualdade de oportunidades ........... 11

6.2.3. Apoios técnicos e subsidiários .................................................................. 11


6.3. Acumulação de apoios ....................................................................................... 12

6.3.1. Apoios com a mesma natureza e finalidade ............................................. 12

6.3.2. Apoios cumuláveis .................................................................................... 12

6.4. Valor máximo dos apoios ................................................................................... 13

7. Tramitação Processual ................................................................................................. 13

7.1. Apresentação de pré-candidatura e de candidatura........................................... 13

7.2. Instrução e apreciação dos processos ............................................................... 14

7.3. Arquivamento...................................................................................................... 15

7.4. Notificação da decisão........................................................................................ 15

7.5. Contrato de concessão de incentivos................................................................. 15

7.6. Caducidade da decisão ...................................................................................... 16

8. Alteração à decisão ...................................................................................................... 16


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9. Reavaliação do financiamento aprovado...................................................................... 16

10. Deveres dos promotores ........................................................................................... 16

10.1. Constituição e registo das entidades ............................................................... 16

10.2. Manutenção do nível de emprego ................................................................... 17

10.3. Garantias especiais ......................................................................................... 17

10.4. Processo contabilístico e outras obrigações de natureza


contabilístico-financeira ................................................................................... 18

10.4.1. Conta bancária específica ...................................................................... 18

10.4.2. Processo contabilístico ........................................................................... 18

10.5. Processo técnico ............................................................................................. 20

10.6. Outros deveres no âmbito dos processos contabilístico e técnico .................. 21

10.7. Informação e publicidade ................................................................................. 22

10.8. Acompanhamento, avaliação e controlo .......................................................... 22

10.8.1. Visitas de acompanhamento e de controlo ............................................. 22

10.8.2. Periodicidade das visitas de acompanhamento ..................................... 22

10.8.3. Apresentação trimestral de síntese dos resultados ................................ 23

10.8.4. Apresentação do Relatório de Execução do Projecto ............................ 23

10.8.5. Acompanhamento, avaliação e controlo – exigências do QCA III .......... 23

10.8.6. Avaliação externa do Programa ............................................................. 24

11. Redução do financiamento ........................................................................................ 24

12. Suspensão dos pagamentos ..................................................................................... 24

12.1. Motivos que levam à suspensão dos pagamentos........................................... 24

12.2. Regularização das deficiências detectadas e estipulação dos prazos............. 25

13. Revogação da decisão de aprovação ....................................................................... 26

14. Incumprimento / restituições dos apoios recebidos ................................................... 27


Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

Programa Iniciativas Locais de Emprego


de Apoio à Família

REGULAMENTO

1. OBJECTO

1.1. O presente Regulamento define o regime de acesso aos apoios concedidos pelo
IEFP à criação de novas entidades que originem a criação líquida de postos de
trabalho e contribuam para a dinamização das economias locais no âmbito de
serviços de apoio à família, mediante a realização de investimento de pequena
dimensão, aprovados através da Portaria n.º 1191/2003, de 10 de Outubro,
doravante designados como Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à
Família.

1.2. O IEFP promove o co-financiamento pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento


Regional (FEDER) dos apoios ao investimento concedidos através deste
programa e o co-financiamento pelo Fundo Social Europeu (FSE) dos restantes
apoios financeiros previstos, aplicando-se neste contexto, em tudo o que não
estiver expresso no presente Regulamento e com as adaptações decorrentes da
natureza e especificidades do presente programa, as disposições inerentes ao
acesso a estes fundos estruturais da UE, designadamente as constantes do
Decreto Regulamentar n.º 12-A/2000, de 15 de Setembro, da Portaria n.º 799-
B/2000, de 20 de Setembro e do Despacho Normativo n.º 42-B/2000, de 20 de
Setembro.

1.3. Em tudo o que não estiver expressamente previsto no presente Regulamento


vigoram, com as adaptações decorrentes da natureza e especificidade do
presente programa, as disposições legislativas e regulamentares aplicáveis.

1.4. O presente Regulamento entra em vigor à data da sua publicação.

2. OBJECTIVOS DO PROGRAMA INICIATIVAS LOCAIS DE EMPREGO DE APOIO


À FAMÍLIA

Os apoios previstos no presente Regulamento visam incentivar o surgimento de


iniciativas locais de emprego de apoio à família, doravante designadas ILE de Apoio
à Família, considerando-se como tal os projectos que:

a) dêem lugar à criação de novas entidades, independentemente da respectiva


forma jurídica;
b) originem a criação líquida de postos de trabalho;

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Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

c) incidam nas áreas de actividades elegíveis, definidas no ponto 6.1.2 do presente


Regulamento;

d) contribuam para a dinamização das economias locais, mediante a realização de


investimentos de pequeno volume, não podendo as entidades a constituir ter
dimensão superior a 10 trabalhadores;

e) salvaguardadas as condições referidas nas alíneas b), c) e d), considera-se


ainda projecto de emprego a adesão de um beneficiário das prestações de
desemprego a qualquer entidade que revista a forma associativa, bem como a
sua participação no capital social de sociedades já constituídas.

3. CONCEITOS

3.1. Criação líquida de postos de trabalho

3.1.1. Considera-se criação líquida de postos de trabalho o aumento efectivo do


número de trabalhadores vinculados à entidade empregadora, mediante a
celebração de contrato de trabalho em resultado, designadamente, de um
projecto de investimento.

3.1.2. A exigência de celebração de contrato de trabalho para efeitos de aferição da


criação líquida de postos de trabalho não se aplica aos promotores que criem o
seu próprio emprego, embora os mesmos se obriguem, igualmente, a criar o seu
posto de trabalho a tempo inteiro.

3.1.3. Nos casos em que se verifique a adesão de um beneficiário das prestações de


desemprego a qualquer entidade que revista a forma associativa, bem como a
sua participação no capital social de sociedades já constituídas, a criação líquida
de postos de trabalho é aferida pela diferença entre o número total de
trabalhadores vinculados à entidade antes de ter sido dado início à execução do
projecto e 12 meses após a assinatura do contrato de concessão de incentivos
previsto no presente Regulamento.

3.1.4. Para efeitos do disposto no ponto anterior, o número total de postos de trabalho
existentes antes de se ter dado início ao projecto corresponde ao nível mais
elevado verificado durante os meses de Janeiro, Julho e Dezembro do ano
anterior e no mês anterior ao da realização do projecto, ou no mês anterior ao da
apresentação da candidatura, caso não tenha havido lugar ao início do projecto.

3.1.5. Sempre que se verifique o trespasse de um estabelecimento, a criação líquida


de postos de trabalho é aferida pela diferença entre o número total de
trabalhadores vinculados à entidade trespassada à data do contrato de
trespasse e 12 meses após a assinatura do contrato de concessão de incentivos
previsto no presente Regulamento.

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Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

3.1.6. Para efeitos do disposto no ponto anterior, o número total de postos de trabalho
existentes à data do contrato de trespasse corresponde ao nível mais elevado
verificado durante os meses de Janeiro, Julho e Dezembro do ano anterior e no
mês anterior ao do contrato de trespasse, ou no mês anterior ao da
apresentação da candidatura, caso ainda não tenha havido lugar ao trespasse.

3.2. Desempregado

3.2.1. Para efeitos do presente Regulamento, consideram-se desempregados, os


trabalhadores inscritos nos Centros de Emprego que se encontrem numa
situação de desemprego involuntário e que revelem capacidade e
disponibilidade para o trabalho.

A contagem do tempo de inscrição como desempregado não se interrompe


quando os trabalhadores celebrem contratos de trabalho a termo, cuja duração
conjunta, seguida ou interpolada, não ultrapasse os 12 meses.

A partir do momento em que a duração conjunta dos contratos ultrapasse os 12


meses, a contagem do tempo de desemprego reinicia-se.

3.2.2. Consideram-se igualmente desempregados os trabalhadores que se encontrem


numa das seguintes situações:

a) Inexistência anterior de prestação de actividade profissional por conta de


outrem ou por conta própria;

b) Cessação de actividade por conta própria, determinada por causas


manifestamente não imputáveis ao trabalhador;

c) Vínculo contratual a empresa enquadrada em sector de actividade declarado


em reestruturação, nos termos legais;

d) Vínculo contratual a empresa em processo administrativo ou judicial de


recuperação, nos termos legais.

3.3. Desempregado de longa duração

Consideram-se desempregados de longa duração (DLD) os trabalhadores


inscritos como desempregados nos Centros de Emprego há mais de 12 meses,
nos termos dos pontos 3.2.1 e 3.2.2.

3.4. Jovem à procura do primeiro emprego

3.4.1 Consideram-se jovens à procura do primeiro emprego, os trabalhadores inscritos


nos Centros de Emprego, com idade compreendida entre os 16 e os 30 anos,
inclusive, e que nunca tenham exercido uma actividade profissional, por conta de
outrem ou por conta própria, cuja duração conjunta, seguida ou interpolada,
ultrapasse os 6 meses.

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3.4.2 A idade dos trabalhadores é aferida à data do início do contrato de trabalho, ou à


data da candidatura, quando estes criem o seu próprio emprego na qualidade de
trabalhadores independentes, devendo, neste último caso, ter idade igual ou
superior a 18 anos.

4. DESTINATÁRIOS

4.1. Constituem-se como destinatários dos apoios previstos no presente Regulamento


os desempregados e os jovens à procura do primeiro emprego, tal como definidos
nos pontos 3.2 a 3.4.

4.2. São igualmente elegíveis os destinatários ou promotores que sejam cidadãos


estrangeiros não comunitários, desde que a autorização de permanência ou de
residência de que sejam titulares, seja compatível com os prazos de manutenção
das responsabilidades assumidas definidas no presente Regulamento.

4.3. As candidaturas não devem, preferencialmente, incluir destinatários de diferentes


regiões de NUT II, tendo em conta o local de residência.

5. PROMOTORES

5.1. Natureza

Constituem-se como promotores as pessoas singulares com idade igual ou


superior a 18 anos que, nos termos do presente Regulamento, reúnam as
condições para serem titulares de candidaturas, com o objectivo de obter os
recursos necessários aos projectos de criação de emprego que pretendem
desenvolver.

5.2. Requisitos de Acesso

5.2.1 Os promotores devem reunir, cumulativamente, os seguintes requisitos desde a


data da apresentação da candidatura:

a) Possuir a situação regularizada perante a administração fiscal e a segurança


social;

b) Não se verificar qualquer incumprimento relativamente a financiamentos


públicos, nacionais ou provenientes de fundos estruturais,
independentemente da sua natureza e objectivos;

c) Não existir condenação por violação da legislação sobre trabalho de menores


e de deficientes, bem como sobre discriminação no trabalho e no emprego,
nomeadamente em função do sexo;

d) Não se verificar incumprimento relativamente às normas ambientais e de


higiene e segurança no trabalho.
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5.2.2 Para efeitos de comprovação de que possui a situação regularizada perante a


administração fiscal e a segurança social, o promotor deverá apresentar
declaração das entidades competentes para o efeito.

No âmbito da verificação dos requisitos mencionados nas alíneas b) a d) do


ponto anterior, será aceite declaração do promotor sob compromisso de honra.

5.2.3 Os promotores que não cumpram os requisitos de acesso previstos no ponto


5.2.1 devem apresentar declaração sob compromisso de honra em como se
obrigam a regularizar a situação, até à data da assinatura do contrato de
concessão de incentivos.

5.2.4 A decisão de aprovação da candidatura aos apoios previstos no presente


Regulamento caduca automaticamente, sempre que, à data da assinatura do
contrato de concessão de incentivos, não sejam preenchidos os requisitos em
falta.

5.3. Inibição do direito de acesso aos apoios

Os promotores que tenham sido condenados em processo-crime, com sentença


transitada em julgado, por factos envolvendo disponibilidades financeiras dos fundos
estruturais da UE e outros fundos públicos ficam inibidos do direito de acesso aos
apoios previstos no presente Regulamento, por um período de 2 anos, salvo se da
pena aplicada resultar prazo diverso, o qual é, nesse caso, aplicado.

6. APOIOS

6.1. Apoios à criação de emprego

No âmbito dos apoios à criação de emprego em ILE de Apoio à Família, são


concedidos:

a) apoios à criação de postos de trabalho;

b) apoios ao investimento.

6.1.1. Condições de acesso dos projectos

6.1.1.1 Os apoios previstos nos pontos 6.1.3 e 6.1.4 são concedidos aos projectos
que preencham os seguintes requisitos:

a) Pelo menos metade dos respectivos promotores sejam desempregados ou


jovens à procura do 1º emprego, possuindo formação e/ou experiência
profissional adequada ao exercício das actividades definidas no ponto 6.1.2
do presente Regulamento;

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b) O projecto não tenha, à data da apresentação da candidatura, sido iniciado há


mais de 60 dias úteis, nem se encontre integralmente concluído nessa
mesma data. A data de início do projecto é aferida pela data da factura mais
antiga relativa a investimentos elegíveis em activos corpóreos;

c) As entidades a constituir não tenham dimensão superior a 10 trabalhadores;

d) Os postos de trabalho a criar, objecto de apoio, sejam preenchidos por


trabalhadores desempregados ou por jovens à procura do 1º emprego, que
assegurem o respectivo emprego a tempo inteiro;

e) A respectiva área de actividade conste da listagem apresentada no ponto


6.1.2;

f) O investimento total não exceda os 200.000 Euros;

g) O projecto deve ser executado no prazo de um ano, a contar da data de


assinatura do contrato de concessão de incentivos.

6.1.1.2 Apenas são aprovados os projectos que tenham viabilidade económica e


financeira e em que se demonstre que estão asseguradas as respectivas
fontes de financiamento.

6.1.2. Áreas de actividade elegíveis

6.1.2.1. Consideram-se ILE de Apoio à Família as iniciativas que desenvolvam as


seguintes actividades:

a) Apoio a pessoas idosas, incluindo o apoio domiciliário, acompanhamento e


actividades de lazer;

b) Apoio a pessoas com deficiência e às respectivas famílias, incluindo o


apoio domiciliário, acompanhamento e actividades de lazer;

c) Guarda e apoio de crianças, incluindo “baby-sitting” e assistência a


crianças e jovens com dificuldades escolares;

d) Apoio pedagógico a crianças, jovens e adultos, ao domicílio ou em salas


de estudo;

e) Apoio a actividades domésticas, incluindo confecção e/ou entrega de


refeições, lavandaria e engomadoria, trabalhos de modista ou arranjos de
roupa;

f) Outras actividades a definir por Despacho do Ministro da Segurança Social


e do Trabalho.

6.1.2.2. Relativamente aos projectos que se inscrevam numa área de actividade


elegível, nos termos do ponto anterior e que abranjam, ainda, uma ou mais

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actividades secundárias não elegíveis, devem ser verificadas, em sede de


análise de candidatura, as seguintes condições:

a) O volume de negócios da actividade principal, elegível, deverá ser superior


a 50% do total;

b) A actividade principal, elegível, deverá ser suficiente para sustentar a


viabilidade económica e financeira do projecto;

c) Os dados previsionais apresentados deverão ser apenas reflexo do


exercício da actividade principal, embora a actividade secundária possa vir
a constar na declaração de início de actividade e esteja prevista, na fase
de candidatura, a possibilidade do seu exercício;

d) Só pode ser considerado elegível o investimento que esteja directamente


relacionado com a actividade elegível.

6.1.3. Apoios à criação de postos de trabalho

6.1.3.1. Apoio financeiro por posto de trabalho criado

Por cada posto de trabalho criado e preenchido por um destinatário do


presente programa, é concedido um apoio financeiro, sob a forma de subsídio
não reembolsável, de montante correspondente a 18 vezes a remuneração
mínima mensal mais elevada garantida por lei.

6.1.3.2. Majorações dos apoios à criação de postos de trabalho

Este apoio é objecto das seguintes majorações, cumuláveis entre si:

a) 20% quando o posto de trabalho for preenchido por um desempregado de


longa duração, um desempregado com idade igual ou superior a 45 anos,
um jovem à procura do 1º emprego ou um beneficiário do rendimento
social de inserção;

b) 25% quando o posto de trabalho for preenchido por pessoa com


deficiência.

6.1.3.3. Pagamento dos apoios à criação de postos de trabalho

O pagamento dos apoios financeiros devidos pela criação directa de postos


de trabalho é feito mediante a apresentação dos documentos exigidos no
respectivo contrato de concessão de incentivos.

Se tiver lugar a emissão de recibo de quitação por parte do promotor, este


deverá conter, no seu descritivo, a seguinte referência: “Financiado pelo
IEFP, através do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família
– Apoio à criação de postos de trabalho”.

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6.1.3.4. Financiamento público dos apoios à criação de postos de trabalho


Os apoios em apreços são co-financiáveis nas seguintes proporções: até
62,5% pelo FSE e, pelo menos, em 37,5% pelo Orçamento da Segurança
Social (OSS).
6.1.4. Apoios ao investimento
6.1.4.1. Limite máximo do apoio ao investimento
É concedido um apoio financeiro ao investimento, sob a forma de subsídio
não reembolsável, até ao montante limite de 40% do investimento total do
projecto.
Considerando que o investimento total do projecto não pode exceder o
montante de 200.000 Euros, o limite máximo do apoio ao investimento é de
80.000 Euros.
6.1.4.2. Limite máximo do apoio ao investimento por posto de trabalho criado
O apoio financeiro a atribuir não pode corresponder, em caso algum, a um
valor superior a 15.000 Euros por posto de trabalho criado e preenchido por
trabalhadores desempregados ou jovens à procura do 1º emprego.
6.1.4.3. Despesas elegíveis
6.1.4.3.1. Para efeitos de cálculo dos apoios financeiros ao investimento nas ILE de
Apoio à Família e da definição do investimento total elegível, são
consideradas, desde que fundamentada a respectiva relevância para a
realização do projecto, as seguintes despesas de investimento em activo
fixo corpóreo e incorpóreo:
a) Trespasses, desde que seja garantido que o estabelecimento permanece
na titularidade do seu adquirente pelo período mínimo de 4 anos. O
trespasse deve ainda garantir que haja efectiva criação líquida de postos
de trabalho.
b) Obras de remodelação e ampliação;
c) Equipamento básico, definido como o conjunto de objectos, instrumentos
e máquinas, com excepção de ferramentas e utensílios, com os quais se
realiza a extracção, transformação e elaboração dos produtos ou a
prestação dos serviços. Compreende os gastos adicionais com a
adaptação de maquinaria e de instalações ao desempenho das
actividades próprias da entidade;
d) Equipamento administrativo e social e mobiliário diverso;
e) Equipamento informático (Hardware e Software);
f) Ferramentas e utensílios;
g) Material de carga e transporte;

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h) Estudos e projectos, desde que se encontrem directamente ligados à


realização do investimento;
i) Viaturas comerciais, desde que correspondam a equipamento básico da
actividade;
j) Bens adquiridos em estado de uso, desde que:
j1. não tenham mais de 5 anos de uso;
j2. o vendedor do equipamento forneça uma declaração que ateste
a respectiva origem e confirme que o equipamento não foi
adquirido anteriormente através de financiamentos públicos ou
comunitários;
j3. o vendedor do equipamento esteja devidamente habilitado para
o efeito, podendo emitir factura e recibo relacionados com
transacção;
j4. o preço não exceda o seu valor de mercado e seja inferior ao
custo de equipamento similar novo;
j5. satisfaçam integralmente os objectivos do projecto e estejam em
conformidade com as normas aplicáveis.
6.1.4.3.2. Os investimentos elegíveis são calculados a preços correntes, deduzindo-se
o imposto sobre o valor acrescentado (IVA), sempre que a entidade
candidata seja sujeito passivo do mesmo e possa proceder à respectiva
dedução, nos termos do Artigo 9º do código do IVA (Anexo 13).

6.1.4.3.3. Não são elegíveis as seguintes despesas:


a) Aquisição do direito de propriedade ou de outros direitos reais sobre
imóveis;
b) Construção de edifícios;
c) Aquisição de viaturas ligeiras de passageiros;
d) Locação financeira de instalações e equipamentos.
6.1.4.4. Pagamento dos apoios ao investimento

6.1.4.4.1. Deve ser entregue o Pedido de Adiantamento/Pedido de Reembolso (Anexo


8), efectuando-se o pagamento nos seguintes termos:
a) um adiantamento, correspondente a 15% do montante total do apoio
aprovado, após o início da execução do investimento;
b) reembolsos, com periodicidade mensal ou bimestral, das despesas
efectuadas e pagas, contra a apresentação de documentos justificativos
das mesmas (i.e., facturas e recibos ou outro documento de quitação
fiscalmente aceite), até ao valor limite de 85% do montante total
aprovado, considerando, para o efeito, o somatório do adiantamento com
os reembolsos efectuados;

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c) os restantes 15%, após a verificação física, documental e contabilística


da totalidade das despesas de investimento e após comprovação
documental do preenchimento, conforme previsto em sede de
candidatura, dos postos de trabalho.

6.1.4.4.2. Quando, no âmbito dos apoios ao investimento, mais de metade dos postos
de trabalho a criar sejam preenchidos por pessoas com deficiência, o
pagamento dos apoios far-se-á nos seguintes termos:

a) um primeiro adiantamento, correspondente a 40% do montante total do


apoio aprovado, após o início da execução do investimento;

b) um segundo adiantamento de valor idêntico ao referido na alínea anterior,


quando a entidade comprovar documentalmente as despesas relativas ao
primeiro adiantamento;

c) os restantes 20%, após a verificação física, documental e contabilística


da totalidade das despesas de investimento, bem como o preenchimento
dos postos de trabalho conforme previsto em sede de candidatura.

6.1.4.4.3. Se, no âmbito do pagamento dos apoios ao investimento, tiver lugar a


emissão de recibo de quitação por parte do promotor, este deverá conter, no
seu descritivo, a seguinte referência: “Financiado pelo IEFP, através do
Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família – Apoio ao
investimento”.

6.1.4.5. Financiamento público dos apoios ao investimento

Os apoios ao investimento são co-financiáveis até 60% pelo FEDER.

6.1.5. Financiamento dos projectos

O somatório dos apoios à criação de postos de trabalho e ao investimento


identificados no presente regulamento não pode exceder as necessidades de
investimento do projecto, considerando-se neste cálculo a aplicação dos capitais
próprios. Quando for necessário diminuir uma das modalidades de apoio, a
redução deve incidir, preferencialmente, na vertente dos apoios ao investimento,
caso as disponibilidades orçamentais o permitam, e no pressuposto de que o
promotor não é, de forma alguma, prejudicado pela opção tomada.

6.2. Outros apoios

6.2.1. Apoios à formação prévia para o exercício da actividade

Os promotores que sejam desempregados ou jovens à procura do primeiro


emprego e que não possuam formação ou experiência profissional adequada ao

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exercício das actividades definidas no ponto 6.1.2., podem frequentar acções de


formação na fase de pré-candidatura.

O IEFP presta apoio técnico e financeiro para a frequência destas acções de


formação, as quais devem ser desenvolvidas preferencialmente pelo IEFP ou por
entidades externas competentes contratadas por este Instituto, nos termos
definidos em anexo específico (Anexo 2: Formação Prévia ao Exercício da
Actividade) à Circular Normativa para a qual reporta o presente Regulamento.

6.2.2. Prémios de igualdade de oportunidades

6.2.2.1. Prémio de igualdade de oportunidades entre os sexos

Quando os projectos de emprego originem a criação de, no mínimo, 5 postos


de trabalho, e os mesmos não sejam preenchidos, em mais de 60%, por
pessoas do mesmo sexo, é concedido um prémio de igualdade de
oportunidades, de montante correspondente a 10% do valor total do apoio
concedido, excluídas as majorações.

6.2.2.2. Prémio de igualdade de oportunidades para pessoas com deficiência

Quando os projectos de emprego originem a criação de, no mínimo, 5 postos


de trabalho, e os mesmos sejam preenchidos, em mais de 40%, por pessoas
com deficiência, é concedido um prémio de igualdade de oportunidades, de
montante correspondente a 10% do valor total do apoio concedido, excluídas
as majorações.

6.2.2.3. Contabilização dos postos de trabalho para a atribuição dos prémios de


igualdade de oportunidades

Para efeitos de atribuição ou não dos prémios de igualdade de oportunidades,


apenas são contabilizados, do conjunto de postos de trabalho criados,
aqueles que são objecto de apoio.

6.2.2.4. Cumulatividade de prémios de igualdade de oportunidades

Os prémios de igualdade de oportunidades previstos nos pontos 6.2.2.1 e


6.2.2.2 são cumuláveis entre si.

6.2.3. Apoios técnicos e subsidiários

6.2.3.1. O IEFP pode prestar um apoio técnico aos promotores de projectos, no


âmbito da selecção e recrutamento de trabalhadores desempregados.

6.2.3.2. Os promotores de projectos de ILE de Apoio à Família podem ainda


beneficiar, cumulativamente, dos apoios técnicos que se vierem a demonstrar
necessários à concretização do respectivo projecto, que são
11
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

preferencialmente prestados directamente pelo IEFP, designadamente, nas


seguintes áreas:
a) Formação na área de gestão para dirigentes;
b) Consultoria especializada, designadamente, nas áreas financeira,
comercial, de recursos humanos, marketing, publicidade e de gestão da
produção.
6.2.3.3. Pode ser concedido um subsídio não reembolsável, até ao limite máximo de
5% do investimento elegível, destinado a custear a contratação a outras
entidades dos apoios referidos no ponto anterior, salvaguardada a
conveniência de os mesmos serem assegurados pelo IEFP.

6.2.3.4. Durante a frequência da formação na área empresarial para dirigentes pode


ser concedido um apoio aos promotores, em conformidade com as normas
aplicáveis aos apoios concedidos no âmbito do Fundo Social Europeu (FSE).

6.3. Acumulação de apoios

6.3.1. Apoios com a mesma natureza e finalidade

6.3.1.1. Os apoios financeiros previstos e concedidos no âmbito do presente


Regulamento não são cumuláveis com quaisquer outros que revistam a
mesma natureza e finalidade, concedidos por outro regime legal nacional.

6.3.1.2. Considera-se da mesma natureza e finalidade se se tratar de um apoio


financeiro:
a) com os mesmos objectivos;
b) para o mesmo projecto e,
c) com os mesmos promotores e destinatários.
6.3.1.3. Consideram-se ainda apoios com a mesma natureza e finalidade,
designadamente, os concedidos no âmbito do Programa de Estímulo à Oferta
de Emprego, do Programa de Desenvolvimento Cooperativo, do Sistema de
Incentivos a Pequenas Iniciativas Empresariais, das Empresas de Inserção,
da dispensa de contribuições para a Segurança Social, nos termos do
Decreto-Lei nº 89/95, de 6 de Maio, e de qualquer tipo de apoios financeiros,
independentemente da respectiva forma, destinados a incentivar a criação de
postos de trabalho.

6.3.2. Apoios cumuláveis

6.3.2.1. Sem prejuízo do disposto no ponto 6.3.1., o presente regime é cumulável com
apoios de natureza fiscal.

6.3.2.2. O recebimento antecipado das prestações de desemprego é cumulável com


os apoios previstos no âmbito do presente Regulamento.

12
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

6.4. Valor máximo dos apoios

6.4.1. Os apoios financeiros a conceder às ILE de Apoio à Família estão sujeitos à


regra de minimis, nas condições definidas pela Comissão Europeia, através do
Regulamento (CE) n.º 69/2001, da Comissão, de 12 de Janeiro de 2001.

6.4.2. Por se tratar de auxílios de minimis, os apoios concedidos às ILE de Apoio à


Família, juntamente com outros auxílios de minimis concedidos à mesma
entidade, não podem exceder 100.000 euros durante um período de três anos.

6.4.3. O controlo deste limite máximo deve ser efectuado nos termos da Circular
Normativa nº 11/2002, de 10 de Maio.

6.4.4. O disposto nos pontos anteriores não se aplica aos apoios à formação previstos
no presente Regulamento.

7. TRAMITAÇÃO PROCESSUAL

7.1. Apresentação de Pré-Candidatura e de Candidatura

7.1.1. A apresentação das pré-candidaturas e das candidaturas aos apoios previstos


no presente Regulamento deve ser efectuada nos Centros de Emprego da área
de residência do promotor ou de implementação do projecto, os quais facultam
todas as informações e documentos necessários à respectiva formalização
(formulários de pré-candidatura e de candidatura – Anexos 1 e 2,
respectivamente).

7.1.2. Após apresentação da pré-candidatura às ILE de Apoio à Família, compete aos


centros de emprego aferir da necessidade de frequência de acções de
formação nas actividades a desenvolver.

7.1.3. Quando se verifique o encaminhamento dos promotores para as acções de


formação referidas no ponto anterior, estes dispõem de 10 dias úteis, após
conclusão da formação, para apresentar a sua candidatura nos centros de
emprego do IEFP.

7.1.4. No caso de o Centro de Emprego concluir que não é necessária a frequência


de acções de formação nas actividades a desenvolver, os promotores poderão
apresentar a candidatura em qualquer altura do ano.

7.1.5. Quando a candidatura seja entregue no Centro de Emprego da área de


realização do investimento, este deve proceder à sua análise, efectuando os
registos no SIEF, e comunicar ao Centro de Emprego da área da residência do
promotor, caso não seja coincidente, a recepção da candidatura e os
elementos que dela constem.

13
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

7.1.6. Quando a candidatura seja entregue no Centro de Emprego da área da


residência do promotor, este deve transferir o respectivo processo para o
Centro de Emprego da área de realização do investimento, caso não seja
coincidente, ao qual compete a análise, registo no SIEF e restantes fases de
tramitação. O prazo para análise e apreciação do processo inicia-se quando o
projecto dá entrada no Centro de Emprego da área de realização do
investimento.

7.1.7. As entidades apoiadas não podem, para os mesmos custos, apresentar


candidaturas a mais de uma entidade.

7.2. Instrução e apreciação dos processos

7.2.1. Compete aos Centros de Emprego da área de realização do investimento


proceder à instrução, análise, aprovação, pagamento e acompanhamento no
âmbito dos processos de pré-candidatura e das candidaturas ao abrigo do
presente Regulamento.

7.2.2. No âmbito da instrução e apreciação dos processos compete aos Centros de


Emprego designadamente, o seguinte:

a) Analisar a viabilidade económico-financeira do projecto;

b) Solicitar parecer sobre o projecto à autarquia em cuja área aquele se localiza,


considerando-se o mesmo favorável sempre que não seja emitido no prazo
de 15 dias úteis;

c) Efectuar visita prévia às instalações do promotor, por forma a aferir da


existência de condições para o desenvolvimento do projecto. Para o efeito
deve ser utilizado o modelo de Relatório de Visita Prévia constante no Anexo
4 do presente Regulamento.

7.2.3. Relativamente aos projectos apresentados por desempregados beneficiários de


prestações de desemprego, uma vez proferido parecer favorável e autorização
para a concessão dos apoios previstos nos pontos 6.1.3 e 6.1.4 deste
Regulamento, o Centro de Emprego envia esse parecer ao respectivo Centro
Distrital de Segurança Social (preenchendo o modelo inserido no Anexo 6), bem
como cópia autenticada do projecto de emprego e o requerimento a solicitar a
autorização do pagamento global das prestações de desemprego.

7.2.4. Os apoios previstos nos pontos 6.1.3 e 6.1.4 do presente Regulamento apenas
são pagos aos promotores referidos no ponto anterior após ter sido proferida
decisão, pelo Centro Regional de Segurança Social, de autorização do
pagamento do montante global das prestações de desemprego.

14
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

7.2.5. Os Centros de Emprego emitem decisão final de deferimento ou indeferimento


de todas as candidaturas no prazo de 60 dias úteis após a sua apresentação,
não podendo, em caso algum, exceder-se o prazo máximo de 90 dias úteis,
ainda que haja lugar à solicitação e entrega de elementos instrutórios adicionais.

7.2.6. Apenas podem ser aprovadas candidaturas até ao limite da dotação orçamental
aprovada anualmente para o Programa.

7.3. Arquivamento

São objecto de arquivamento as candidaturas que não cumpram as seguintes


condições:
a) Não apresentação de elementos e informações solicitados pelo IEFP,
necessários à formalização das candidaturas ou à sua análise, dentro do prazo
fixado, que não pode ser inferior a 10 dias úteis nem superior a 30 dias úteis
seguidos, contados a partir da data da respectiva notificação, salvo
apresentação de motivo justificativo que seja aceite;
b) Falta de dotação financeira do IEFP.
7.4. Notificação da decisão
Os Centros de Emprego devem notificar os promotores da decisão que recaiu
sobre a candidatura (Anexo 5) nos termos previstos no Código do Procedimento
Administrativo, realizando nomeadamente, quando exigível, a audiência prévia
prevista nos respectivos artigos 100º e seguintes.
Na notificação de decisão deve ser mencionado o carácter de minimis do auxílio
e, ainda, que o montante total dos auxílios de minimis concedidos por qualquer
entidade a uma empresa não pode exceder 100.000 euros durante um período de
três anos.
Nos casos em que a decisão seja favorável, esta comunicação deve ser
acompanhada de minuta do contrato de concessão de incentivos, para assinatura
pelos promotores e devolução no prazo máximo de 6 meses a partir da data da
decisão de aprovação.
7.5. Contrato de concessão de incentivos

A concessão de apoios ao abrigo do disposto no presente Regulamento é


precedida da assinatura de um contrato de concessão de incentivos financeiros,
entre os promotores e o IEFP, nos termos da minuta de contrato constante do
Anexo 7.

O contrato de concessão de incentivos a celebrar com os promotores deve ser


assinado no prazo máximo de 6 meses contados a partir da data da decisão de
aprovação, sob pena de caducidade da mesma.

15
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

7.6. Caducidade da decisão

A decisão de aprovação proferida relativamente às candidaturas apresentadas


caduca nos seguintes casos:

a) Não devolução do contrato de concessão de incentivos, dentro do prazo fixado


no ponto 7.4. do presente Regulamento, salvo apresentação de motivo
justificativo que seja aceite pelo IEFP;

b) Desistência da realização do projecto antes de efectuado o primeiro pagamento


por parte do IEFP;

c) Adiamento do início do projecto por prazo superior ao legalmente estabelecido;

d) Não preenchimento, até à data de assinatura do contrato de concessão de


incentivos, dos requisitos estabelecidos no ponto 5.2.1. do presente
Regulamento.

8. ALTERAÇÃO À DECISÃO

Em caso de alterações ao projecto que originou a decisão de aprovação, incluindo


qualquer alteração à forma jurídica ou à composição da entidade, os promotores
devem submeter por escrito os respectivos pedidos de alteração, para apreciação
pelo IEFP, anexando fundamentação devidamente documentada, quando possível.

Na apreciação das alterações à decisão, será considerada a coerência da alteração


requerida com os objectivos da candidatura aprovada.

A análise, decisão e notificação sobre pedidos de alteração decorre nos mesmos


moldes e prazos que se encontram definidos para os processos de candidatura.

9. REAVALIAÇÃO DO FINANCIAMENTO APROVADO

O IEFP pode proceder à reavaliação do financiamento aprovado, desde que,


avaliada a elegibilidade, conformidade e razoabilidade dos custos apresentados
pelos promotores, tal se justifique, procedendo-se aos ajustamentos necessários na
fase de processamento do último pagamento.

10. DEVERES DOS PROMOTORES

10.1. Constituição e registo das entidades

10.1.1. Antes da data da apresentação da candidatura, as novas entidades não


podem:

a) estar constituídas há mais de 60 dias úteis;

b) ter declarado o início de actividade há mais de 60 dias úteis.

16
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

10.1.2. Os promotores devem comprovar que iniciaram o processo de licenciamento


da entidade a criar junto da entidade competente, sendo o momento da
apresentação do licenciamento diferida para a data do último pagamento do
apoio ao investimento.

10.1.3. Os promotores devem constituir e registar a entidade, nos termos legalmente


exigidos, no prazo máximo de seis meses a contar da data de aprovação da
candidatura.

10.2. Manutenção do nível de emprego

10.2.1. Os promotores apoiados no âmbito deste Programa obrigam-se a manter


preenchidos os postos de trabalho criados por via dos apoios financeiros
concedidos, nos termos do ponto 6.1.3, pelo prazo mínimo de 4 anos.

10.2.2. O período de contagem de 4 anos para aferição da manutenção de cada posto


de trabalho apoiado inicia-se a partir da data do recibo de pagamento do apoio
à sua criação, o qual é efectuado mediante a apresentação dos documentos
exigidos no respectivo Contrato de Concessão de Incentivos.

10.2.3. Sempre que qualquer trabalhador cujo posto de trabalho tenha sido objecto dos
apoios referidos no ponto 6.1.3. cesse o seu contrato de trabalho, deve
processar-se a sua substituição por trabalhadores com as mesmas
características, no prazo de 45 dias úteis.

10.2.4. Nos casos em que haja lugar à substituição de trabalhadores que foram objecto
de majoração por outros a quem a mesma não se aplique, deve a entidade
proceder à reposição desse montante utilizando, para o efeito, o princípio da
proporcionalidade.

10.3. Garantias especiais

As entidades beneficiárias dos apoios concedidos ao abrigo do presente


Regulamento obrigam-se a efectuar a constituição de garantias especiais, a
favor do IEFP, de valor equivalente ao apoio concedido, no prazo máximo de 60
dias úteis, contados a partir do termo do prazo para a execução integral do
projecto, devendo apresentar, no Centro de Emprego competente,
nomeadamente, os documentos necessários ao registo da hipoteca e demais
garantias especiais constantes do artigo 7º do Decreto-Lei nº 437/78, de 28 de
Dezembro.

A constituição destas garantias pode assumir diversas modalidades, sendo as


mais frequentes a hipoteca sobre imóveis, o penhor mercantil ou o contrato de
fiança. A utilização de garantias bancárias, no âmbito das Iniciativas Locais de
Emprego, deve revestir-se de cuidados especiais, atendendo à fragilidade

17
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

económica que caracteriza os beneficiários deste tipo de apoios e por forma a


evitar encargos financeiros excessivos, susceptíveis de comprometer a
viabilidade económica das iniciativas objecto de apoio.

10.4. Processo contabilístico e outras obrigações de natureza contabilístico-


financeira

10.4.1. Conta bancária específica

Os promotores de projectos de ILE de Apoio à Família, devem abrir e manter


uma conta bancária específica, através da qual serão movimentados,
exclusivamente, todos os recebimentos e pagamentos dos subsídios atribuídos
ao projecto.

10.4.2. Processo contabilístico

10.4.2.1. Os promotores ficam obrigados a:

a) dispor de contabilidade organizada de acordo com o que for aplicável


pela Lei fiscal e comercial;

b) manter actualizada a contabilidade, não sendo admissível, em caso


algum, um atraso superior a 45 dias de calendário na sua organização;

c) assegurar que os pedidos de pagamento apresentados, nomeadamente


de adiantamento, reembolso ou encerramento de contas, sejam
elaborados sob a responsabilidade de um Técnico Oficial de Contas
(TOC), no caso das entidades que, obrigatoriamente, devam dispor de
contabilidade organizada segundo o POC;

d) elaborar a sua contabilidade específica sob a responsabilidade de um


TOC, no caso das entidades que, obrigatoriamente, devam dispor de
contabilidade organizada segundo o POC;

10.4.2.2. No âmbito dos apoios ao investimento, os promotores ficam ainda obrigados


a:

a) Dispor de sistema que permita individualizar os custos associados com o


projecto de investimento objecto de apoio. No caso das entidades que
obrigatoriamente devam dispor de contabilidade organizada de acordo
com os princípios do POC, deve ser constituído um centro de custos por
candidatura.

Este sistema deve permitir, em sede de prestações de contas, a


individualização dos custos elegíveis e inelegíveis tal como definidos no
âmbito do presente Manual e de acordo com as estruturas de rubricas de
custo aplicáveis;

18
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

b) Organizar o arquivo de documentos de forma a garantir o acesso


imediato a todos os documentos comprovativos das despesas e
pagamentos realizados e de suporte dos lançamentos;

c) Pautar a realização das despesas por exigentes critérios de


razoabilidade, tendo em conta os preços de mercado e a relação
custo/benefício e, no caso das entidades que tenham contabilidade
organizada, respeitar, na contabilização dos custos, os princípios e
conceitos contabilísticos, critérios de valorimetria e métodos de custeio
definidos no Plano Oficial de Contabilidade;

d) Justificar sempre todas as aquisições de bens e serviços através de


factura e recibo ou documento equivalente de quitação fiscalmente
aceite, podendo as vendas a dinheiro substituir as facturas e recibos;

e) Os recibos, as facturas ou os documentos equivalentes fiscalmente


aceites, bem como os documentos de suporte à imputação de custos
internos, devem identificar claramente o respectivo bem ou serviço;

f) Registar no rosto do original dos documentos:

- O número de lançamento na contabilidade, quando aplicável;

- A chave de imputação ao pedido e o correspondente valor imputado;

10.4.2.3. O Centro de Emprego deverá registar no original dos documentos de


despesa apresentados pelo promotor:

a) A menção do seu financiamento pelo IEFP, indicando a sigla do


Instituto e a designação do presente programa;

b) A menção ao financiamento do FEDER e da intervenção


operacional, bem como o número da respectiva medida;

c) O número da candidatura;

d) A chave de imputação ao pedido e o correspondente valor


imputado.

Para este efeito, pode ser utilizado o modelo de carimbo que a seguir
se apresenta:

Financiado pelo IEFP, através do Programa Iniciativas Locais


de Emprego de Apoio à Família e co-financiável pelo FEDER
através da Medida … (número da medida do PO) do … (sigla do
PO comunitário):
N.º da candidatura …………..
Chave de imputação ..............
Valor imputado ......................

19
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

10.4.2.4. Quando haja lugar à concessão de apoios subsidiários, nos termos do ponto
6.2.3.3., os promotores deverão, relativamente às despesas associadas aos
mesmos, assegurar:

a) os procedimentos indicados nas alíneas b) a f) do ponto 10.4.2.2.;

b) a individualização desta componente de apoio;

c) que, no âmbito da contratação das entidades, seja respeitado o seguinte:

− os promotores devem declarar a contratação em sede de


candidatura, identificando a entidade contratada ou a contratar e o
conteúdo dos serviços a prestar;

− o contrato deve ser reduzido a escrito, conter a indicação detalhada


dos serviços a prestar e obedecer a princípios de razoabilidade
financeira;

10.4.2.5. No âmbito da atribuição dos apoios subsidiários, os Centros de Emprego


deverão registar nos documentos de despesa:

a) A menção do seu financiamento pelo IEFP, indicando a sigla


do Instituto e a designação do presente programa;

b) A menção ao FSE e à intervenção operacional, bem como o


número da respectiva medida;

c) A chave de imputação ao pedido e o correspondente valor


imputado.

Para o efeito, pode ser utilizado o modelo de carimbo que a seguir se


apresenta:

Financiado pelo IEFP, através do Programa Iniciativas Locais


de Emprego de Apoio à Família e co-financiável pelo FSE
através da Medida … (número da medida do PO) do … (sigla do
PO comunitário):
N.º da candidatura …………….
Chave de imputação ..............
Valor imputado .......................

10.5. Processo técnico

10.5.1. Os promotores ficam obrigados a organizar e manter actualizado um processo


técnico, de onde constem os documentos comprovativos da execução do
projecto nas suas diferentes fases. Este processo deve incluir, entre outra, a
documentação adiante discriminada:

20
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

a) cópia da candidatura apresentada e respectivos documentos anexos,


notificação pelo IEFP da respectiva decisão e contrato de concessão de
incentivos, pedidos de adiantamento, de reembolso, de alteração à decisão
de aprovação e de encerramento de contas e respectivas respostas do
Instituto, bem como toda a demais documentação e correspondência com o
IEFP;
b) os contratos de trabalho relativos aos trabalhadores objecto de apoio
(destinatários), bem como as respectivas folhas de remunerações, segundo
modelo da Segurança Social, que evidenciem a sua manutenção ao serviço.
Sempre que tal seja exigido pelo IEFP, devem igualmente incluir neste
processo a documentação justificativa da situação de desemprego anterior à
contratação;
c) Em caso de substituição de trabalhadores (destinatários) o beneficiário do
apoio deve incluir neste processo a documentação relacionada com esta
substituição, nos moldes definidos na alínea anterior.
10.5.2. Quando haja lugar à realização de formação prévia, deverá, igualmente, ser
incluída neste processo toda a documentação pertinente, de forma
devidamente autonomizada, de modo a permitir o seu fácil acesso,
nomeadamente:

a) cópia da pré-candidatura e respectivos documentos anexos;

b) registo da assiduidade do formando;

c) certificado de frequência e aproveitamento.

10.5.3. Quando haja lugar à concessão de apoios subsidiários, deverá, igualmente, ser
incluída neste processo toda a documentação pertinente, de forma
devidamente autonomizada, de modo a permitir o seu fácil acesso,
nomeadamente:

a) os contratos de prestação de serviços celebrados com outras entidades;

b) demais documentação e correspondência com a entidade contratada e o


IEFP;

10.6. Outros deveres no âmbito dos processos contabilístico e técnico

Os promotores ficam ainda obrigados a:

a) Conservar os processos por um período de tempo pelo menos igual ao da


duração dos compromissos estabelecidos no contrato de concessão de
incentivos;
b) Organizar o arquivo de documentos de forma a garantir o acesso imediato
aos mesmos;

21
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

c) Informar o IEFP, através de ofício, do local onde se encontram os processos,


nos casos em que os mesmos não se encontrem na sede social da entidade.

d) Sempre que solicitado e sem prejuízo da confidencialidade exigível,


entregar cópia dos documentos que integram os processos, cuja
apresentação deve fazer-se acompanhar dos originais para sua
autenticação, ao IEFP e a todas as autoridades nacionais e comunitárias
competentes no âmbito da gestão, acompanhamento, avaliação e controlo
dos fundos públicos nacionais e comunitários envolvidos, ou a outros
organismos e entidades por estes credenciados.

10.7. Informação e publicidade

Os promotores devem respeitar as normas e procedimentos de informação e


publicidade sobre os fundos estruturais da UE, e outros fundos públicos, as quais se
encontram sistematizadas no Manual de Procedimentos divulgado através da Circular
Normativa n.º 20/2003, de 26 de Março, e pode ser obtido junto de qualquer Centro de
Emprego do IEFP.

10.8. Acompanhamento, avaliação e controlo

10.8.1. Visitas de acompanhamento e de controlo

10.8.1.1. Os projectos financiados são objecto de visitas de acompanhamento e de


controlo, por parte do IEFP, desde a data de apresentação da candidatura
até à extinção das obrigações constantes do contrato de concessão de
incentivos, tendo em vista a sua viabilização e consolidação e, igualmente, a
verificação do cumprimento das normas aplicáveis e obrigações assumidas,
nomeadamente a obrigação de manutenção dos postos de trabalho. No
decorrer da visita os Centros de Emprego devem utilizar o Relatório de
Acompanhamento cujo modelo se apresenta no Anexo 10 a este
Regulamento.

10.8.1.2. No decorrer da visita e sempre que tal se revele necessário, os técnicos do


Centro de Emprego podem efectuar notificações pessoais, usando para o
efeito o modelo definido no Anexo 9 a este Regulamento.

10.8.2. Periodicidade das visitas de acompanhamento

As visitas de acompanhamento a efectuar pelos Centros de Emprego a cada


entidade apoiada devem ter uma periodicidade semestral, podendo ser
complementadas por outras visitas que se considerem oportunas, no âmbito do
processo de acompanhamento.

22
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

10.8.3. Apresentação trimestral de síntese dos resultados

No fim de cada trimestre, cada Centro de Emprego deve transmitir aos


Serviços de Coordenação da respectiva Delegação Regional uma síntese dos
resultados obtidos nas visitas de acompanhamento. Por sua vez, os Serviços
de Coordenação transmitem ao Departamento de Emprego, com a mesma
periodicidade, cópia dos resumos trimestrais de acompanhamento dos Centros
de Emprego. O modelo para este procedimento está definido no Anexo 11 a
este Regulamento.

10.8.4. Apresentação do Relatório de Execução do Projecto

Os promotores obrigam-se à apresentação do Relatório de Execução do


Projecto, nos termos previstos no respectivo Contrato de Concessão de
Incentivos (de acordo com o Anexo 12).

10.8.5. Acompanhamento, avaliação e controlo – exigências do QCA III

10.8.5.1. Sempre que os projectos sejam co-financiados por fundos comunitários,


podem igualmente ser objecto de visitas, nos termos e com a finalidade
prevista no ponto anterior, por parte das entidades competentes para o
efeito, devendo os promotores disponibilizar e manter devidamente
organizados todos os elementos exigíveis nos termos da legislação nacional
e comunitária aplicável.

10.8.5.2. Os projectos realizados com recurso aos apoios previstos no presente


Regulamento são objecto de acompanhamento, avaliação, controlo e
auditoria, compreendendo as componentes financeira, contabilística, factual
e técnica, ou seja, a verificação física e financeira, quer nos locais de
realização dos projectos quer junto das entidades que detêm os originais
dos processos técnicos e contabilísticos, através, nomeadamente, da
realização de visitas prévias, concomitantes e finais, tendo por objectivo
garantir o cumprimento das normas aplicáveis, incluindo sempre as
obrigações em matéria de informação e publicidade.

10.8.5.3. O acompanhamento, a avaliação, controlo e auditoria são efectuados pelo


IEFP e pelas autoridades nacionais e comunitárias competentes no âmbito
do sistema de acompanhamento, avaliação e controlo do QCA III, bem como
por outros organismos e entidades por estas credenciadas para o efeito.

10.8.5.4. Para efeitos do previsto nos pontos anteriores, os promotores que


desenvolvam projectos com recurso aos apoios previstos no presente
Regulamento ficam obrigados a colocar à disposição todos os elementos

23
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

contabilísticos, factuais e técnicos necessários, relacionados directa ou


indirectamente com o desenvolvimento dos projectos, e a facultar o acesso
às suas instalações.

10.8.6. Avaliação externa do Programa

O presente programa será objecto de avaliação por parte de uma entidade


externa, de reconhecida competência, no prazo de três anos a contar da sua
entrada em vigor.

11. REDUÇÃO DO FINANCIAMENTO

O IEFP pode proceder à redução do financiamento, sem prejuízo do que se


encontre definido na legislação aplicável, sempre que se verifiquem as seguintes
situações:

a) Não execução integral do projecto nos termos em que foi aprovado;

b) Verificação posterior de incumprimento dos requisitos dos promotores;

c) Verificação posterior da inelegibilidade parcial dos projectos e acções;

d) Apuramento de custos inelegíveis ou que não estejam suportados por factura e


recibo ou documento equivalente;

e) Incumprimento de normas aplicáveis em matéria de informação e publicidade


sobre as intervenções dos fundos estruturais da UE e outros fundos públicos;

12. SUSPENSÃO DOS PAGAMENTOS

12.1. Motivos que levam à suspensão dos pagamentos

12.1.1. A suspensão de pagamentos tem lugar com base nos seguintes


fundamentos, até à sua regularização ou à tomada de decisão decorrente da
análise da situação:

a) Superveniência de situação não regularizada em matéria de impostos, de


restituições no âmbito de financiamentos do FSE e do FEDER ou de outros
fundos públicos e de contribuições para a Segurança Social, incorrendo o
promotor na obrigação de restituir os montantes recebidos se for negado o
acordo de regularização;

b) Ocorrência, durante a execução dos projectos, de situações que


determinem a obrigatoriedade da apresentação de garantia bancária, até à
sua apresentação;

c) Inexistência do processo contabilístico;


24
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

d) Existência de indícios graves de irregularidades financeiras e


contabilísticas, verificada em relatório final de processo de
acompanhamento, avaliação, controlo ou auditoria.

e) Não apresentação nos prazos definidos de formulários e de outros


elementos exigíveis ou apresentação de elementos incompletos ou
desconformes, no decorrer dos projectos, salvo apresentação de motivo
justificativo que pelo IEFP seja aceite;

f) Não apresentação, dentro do prazo determinado, de elementos e


informações adicionais solicitadas pelo IEFP, salvo apresentação de
motivo justificativo que por este seja aceite;

g) Declarações inexactas, incompletas e desconformes que afectem de modo


substantivo a justificação do apoio recebido ou a receber;

h) Não comunicação de alterações à decisão nos termos exigíveis, de acordo


com o disposto no ponto 8. do presente Regulamento;

i) Incumprimento das normas aplicáveis em matéria de informação e


publicidade sobre as intervenções dos fundos estruturais da UE e outros
fundos públicos;

j) Não comunicação por escrito ao IEFP de mudanças de domicílio, no prazo


de 10 dias contados da data da ocorrência;

k) Recusa de submissão ao acompanhamento, avaliação, controlo ou


auditoria a que estão legalmente sujeitos;

l) Incumprimento dos normativos e disposições regulamentares internas do


IEFP específicas que criam e regulamentam os apoios.

12.1.2. Aos fundamentos previstos no número anterior acrescem os seguintes:

a) Inexistência ou não utilização de conta bancária específica;

b) Não comunicação por escrito ao IEFP de mudanças da conta bancária


específica, no prazo de 10 dias úteis contados da data da ocorrência.

12.2. Regularização das deficiências detectadas e estipulação de prazos

12.2.1. A regularização das deficiências detectadas e o envio dos elementos e


informações solicitadas pelo IEFP deve ter lugar no prazo que por este for
fixado, que não pode ser superior a 60 dias úteis contados da data da
respectiva notificação ou solicitação, findo o qual e persistindo a situação, a
decisão de aprovação da candidatura será revogada, originando a
consequente restituição dos apoios recebidos.

25
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

12.2.2. No caso de candidaturas aos apoios previstos no presente Regulamento


tituladas por pessoas colectivas sem fins lucrativos:

a) É dado um prazo inicial não superior a 30 dias úteis, contados da data da


respectiva notificação ou solicitação, para a regularização das deficiências
detectadas e o envio dos elementos e informações solicitadas pelo IEFP,
no decurso do qual não há lugar à suspensão dos pagamentos;

b) Persistindo a situação findo o prazo inicial concedido, há lugar à imediata


suspensão dos pagamentos e é dado um novo prazo que não pode ser
superior a 60 dias úteis contados da data da respectiva notificação ou
solicitação, findo o qual e persistindo a situação, a decisão de aprovação
da candidatura é revogada, originando a consequente restituição dos
apoios recebidos.

13. REVOGAÇÃO DA DECISÃO DE APROVAÇÃO

O IEFP pode proceder à revogação da decisão de aprovação da candidatura,


sempre que se verifiquem as seguintes situações:

a) Persistência de situações que fundamentam a suspensão dos pagamentos,


findo o prazo fixado pelo IEFP;

b) Verificação posterior da inelegibilidade dos projectos, dos destinatários ou dos


promotores;

c) Constatação que o promotor foi condenado em processo por violação da


legislação sobre trabalho de menores e sobre discriminação no trabalho e no
emprego, nomeadamente em função do sexo;

d) Constatação que o promotor foi condenado em processo-crime, com sentença


transitada em julgado, por factos envolvendo disponibilidades financeiras dos
fundos estruturais da UE e outros fundos públicos, no decorrer dos 2 anos
anteriores à data de apresentação da candidatura, salvo se da pena resultar
prazo diverso, dado que constitui fundamento para a inibição do direito de
acesso aos apoios;

e) Não consecução dos objectivos essenciais previstos na candidatura, nos


termos constantes na decisão de aprovação;

f) Não aceitação pelo IEFP das alterações aos elementos determinantes da


decisão de aprovação;

g) Prestação de falsas declarações.

26
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

14. INCUMPRIMENTO / RESTITUIÇÕES DOS APOIOS RECEBIDOS

14.1. O incumprimento das obrigações assumidas no contrato de concessão de


incentivos implica o reembolso imediato das verbas concedidas, num máximo
de duas prestações e no prazo de 60 dias úteis a contar da respectiva
notificação, acrescido dos juros legais, findo o qual é desencadeado o processo
de cobrança coerciva da dívida, sem prejuízo de eventual procedimento civil ou
criminal a que haja lugar.

14.2. Nos casos de incumprimento da obrigação de manutenção dos postos de


trabalho, a reposição prevista no ponto anterior assenta em critérios de
proporcionalidade, isto é, toma em linha de conta quer o número de postos de
trabalho não preenchidos, quer a duração efectiva dos mesmos, relativamente
ao projecto inicialmente aprovado.

27
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego


de Apoio à Família

Listagem dos Anexos

Anexo 1 - Formulário de Pré-Candidatura

Anexo 2 - Formulário de Candidatura

Anexo 3 - Minuta de Requerimento à Segurança Social

Anexo 4 - Formulário de Relatório de Visita Prévia

Anexo 5 - Notificação de Decisão de Aprovação

Anexo 6 - Informação à Segurança Social

Anexo 7 - Minuta de Contrato de Concessão de Incentivos

Anexo 8 - Formulário de Pedido de Adiantamento / Reembolso

Anexo 9 - Formulário de Termo de Notificação Pessoal

Anexo 10 - Formulário de Relatório de Acompanhamento

Anexo 11 - Formulário de Resumo Trimestral de Acompanhamento

Anexo 12 - Formulário de Relatório de Execução do Projecto

Anexo 13 - Código do IVA – Artº 9º


Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

ANEXO 1

Formulário de Pré-Candidatura
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

Este Formulário de Pré - Candidatura, encontra-se em ficheiro Excel em anexo


ao Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à
Família.
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

ANEXO 2

Formulário de Candidatura
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

Este Formulário de Candidatura, encontra-se em ficheiro Excel em anexo ao


Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família.
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

ANEXO 3

Minuta de Requerimento à Segurança Social


Exmº Senhor
Presidente do Centro Regional
de Segurança Social de __________________________

(Nome, Idade, Estado Civil)


_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
______________________________________________, com o Bilhete de Identidade
n.º _____________, emitido pelo Arquivo de Identificação de ___________________,
beneficiário da Segurança Social n.º _____________, residente em
_____________________________________________________________________
___________, com a profissão (referência à designação da última profissão exercida)
____________________________________________ e com as habilitações literárias
(indicar quais as habilitações completas que possui)___________________________,
vem requerer a V. Exª, ao abrigo do disposto no Artigo 28º do Decreto-Lei n.º 119/99,
de 14 de Abril e do n.º 1 do n.º 8º da Portaria n.º 1191/2003, de 10 de Outubro, a
concessão do pagamento global das prestações de desemprego a que tem direito,
para a criação do próprio emprego, no sector de actividade económica de
___________________________ (CAE: _____________).

O requerente compromete-se a apresentar quaisquer outros elementos que venham a


ser pedidos pelos serviços.

Pede Deferimento,

(Assinatura)________________________________

(Localidade) ________________, ____ de ___________________ de 200_


Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

ANEXO 4

Formulário de Relatório de Visita Prévia


MINISTÉRIO DA SEGURANÇA SOCIAL E DO TRABALHO

Secretaria de Estado do Trabalho


União Europeia IEFP
Fundos Estruturais
INICIATIVAS LOCAIS DE EMPREGO DE APOIO À FAMÍLIA
Logotipo e sigla do PO Apoios para
respectivo Criação de
FORMULÁRIO DE RELATÓRIO DE VISITA PRÉVIA Emprego

DR: CTE Cód.

Identificação da Entidade

Designação: ______________________________________________________________

NPC: |__|__|__|__|__|__|__|__|__| Nº do Processo:


_______________________

Telefone: _______________ Fax: _______________ e-mail: __________________

Actividade:_____________________________________________ CAE: _____________

Data de realização da visita: ______ - ____ - ____

Pessoa Contactada: __________________________________________________________

Função: ____________________________________________________________________

Postos de Trabalho a criar (total):

Parecer quanto à localização do projecto

Parecer quanto às Instalações

Mod. IEFP 9833 290


Parecer quanto aos equipamentos já existentes

Manifestada necessidade de apoio técnico?

Em caso afirmativo, em que modalidade(s)?


Formação Empresarial para Dirigentes

Selecção e Recrutamento de Trabalhadores Desempregados

Consultoria Especializada

PARECER GLOBAL

O(s) Técnico(s) __________________________________________________

__________________________________________________

Data do Relatório de Visita Prévia: ______ - ____ - ____


Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

ANEXO 5

Notificação de Decisão de Aprovação


MINISTÉRIO DA SEGURANÇA SOCIAL E DO TRABALHO

Secretaria de Estado do Trabalho

União Europeia IEFP


Fundos Estruturais
INICIATIVAS LOCAIS DE EMPREGO DE APOIO À FAMÍLIA
Apoios para
NOTIFICAÇÃO DA DECISÃO DE APROVAÇÃO
Logotipo e sigla do Criação de
PO respectivo Emprego

Informa-se V. Exa .___________________________________________________________, com sede


em________________________________________ e com NIF/NIPC_______________ que, por despacho de ___ /
___ / ___, do(a) _____________________________________, foi aprovado, ao abrigo da Portaria nº 1191/2003, de
10 de Outubro, o Vosso pedido de financiamento apresentado em ___/___/___ ao Programa Iniciativas Locais de
Emprego de Apoio à Família, na área de apoio _________________________________, ao qual foi atribuído o ___.
Junta-se para o efeito, em duplicado, o correspondente Contrato de Concessão de Incentivos.

Nos termos das normas vigentes, a aceitação por parte de V.Exa. do financiamento aprovado deve ser efectuada
mediante devolução do Contrato de Concessão de Incentivos, no prazo máximo de 6 meses contados a partir da data
da decisão de aprovação, sob pena de caducidade da mesma. O Contrato de Concessão de Incentivos deve ser
assinado por quem tenha poderes para obrigar a entidade, com assinaturas reconhecidas notarialmente nessa
qualidade e com poderes para o acto e com todas as folhas rubricadas e autenticadas, incluindo anexos, assinaturas
estas que se encontram sujeitas a imposto de selo, excepção feita para o caso da entidade se encontrar isenta do
seu pagamento.

Tendo em vista o cumprimento das regras comunitárias, informa-se V. Exa. que o presente apoio é concedido sob a
forma de auxílio de minimis, não podendo este auxílio ultrapassar o limite de 100.000 euros por entidade, durante três
anos.

Informa-se ainda V.Exa. que, de acordo com o regime de pagamentos inerente ao Programa Iniciativas Locais de
Emprego de Apoio à Família, previsto no Regulamento do Programa, o primeiro pagamento do IEFP apenas poderá
ter lugar mediante a apresentação de certidões comprovativas da situação regularizada perante a Segurança Social e
Fazenda Pública, caso as entregues no momento da apresentação do pedido de financiamento tenham caducado.

Elementos referentes à decisão:


Nº de Pedido de Financiamento: _____Investimento Total Admissível do Projecto ______________EUROS
Montante Aprovado (€) Ano 20__
Apoio ao Investimento
Apoio à Criação de Postos de Trabalho
TOTAL

Material de
Equipamento Equipamento Equipamento Ferramentas Estudos e Rubrica não
Montantes: Obras Carga e Outros
Básico Administrativo Informático e Utensílios Projectos elegíveis
Transporte

Investimento
Admissível
A
Apoio ao
B
Investimento
C

A)___________________________ B)___________________________ C)_________________________


Nota: “C) Reembolso Final (15%)” ou no caso de
Nota: “A) Adiantamento (15%)” ou no caso de mais de Nota: “B) Máximo em reembolsos (70%)” ou no caso de
mais de metade dos postos de trabalho serem
metade dos postos de trabalho serem preenchido por mais de metade dos postos de trabalho serem preenchido
preenchido por pessoas com deficiência, a Última
pessoas com deficiência, o Adiantamento é de 40% por pessoas com deficiência, o 2ºAdiantamento é de 40%
tranche é de 20%

Com os melhores cumprimentos,

O(A) __________________________
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

ANEXO 6

Informação à Segurança Social


INFORMAÇÃO À SEGURANÇA SOCIAL
Projecto de Emprego promovido por Beneficiário de Prestações
de Desemprego

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO

Centro de Emprego ____________________________________________________________________________

Data de Recepção ______ - ____ - ____ Número do Processo

2. IDENTIFICAÇÃO DO PROMOTOR

Nome do Beneficiário SD _______________________________________________________________________

Número de Beneficiário da Segurança Social |__|__|__|__|__|__|__|__|__|

Morada _____________________________________________________________________________________

Código Postal |__|__|__|__|-|__|__|__| Localidade ___________________________________________________

Concelho ___________________________________________ Distrito _________________________________

Telefone _____________________ IGFSS _______________________________

3. IDENTIFICAÇÃO DO PROJECTO

Sede Social __________________________________________________________________________________

Código Postal |__|__|__|__|-|__|__|__| Localidade ___________________________________________________

Concelho ___________________________________________ Distrito ________________________________

Telefone _____________________ Fax ______________________ E-mail _________________________

Nº Identificação Fiscal |__|__|__|__|__|__|__|__|__| Forma Jurídica _________________________________

Actividade ___________________________________________________________ CAE __________________

NIB |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|

Promotor
Nº de Postos de Trabalho a criar:
Outros

Mod. IEFP 9833 300


4. INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO

4.1 Plano de Investimentos

Investimento 200___ 200___ 200___ Total


1. Capital Fixo
1.1 Capital Fixo Corpóreo
a) Terrenos
b) Infra-estruturas
c) Construções
d) Adaptação e/ou Ampliação de Instalações
e) Equipamento Básico
f) Equipamento Administrativo e Social
g) Equipamento Informático
h) Ferramentas e Utensílios
i) Material de Carga e Transporte
j) Outros
1.2 Capital Fixo Incorpóreo
a) Estudos e Projectos
b) Assistência Técnica
c) Outros
2. Juros durante a fase de investimento
3. Diversos
4. Fundo de Maneio
TOTAL

4.2 Financiamento do Investimento

Financiamento 200___ 200___ 200___ Total


1. Capitais Próprios
a) Capital Social/Individual
b) Prestações Suplementares
c) Outros (inc. antecipação de SD)
2. Capitais Alheios
a) Empréstimos Bancários
b) Empréstimos de Sócios
c) Créditos de Fornecedores
d) Incentivos do IEFP

• Apoio ao Investimento
e) Outros

TOTAL
5. PARECER TÉCNICO DO CENTRO DE EMPREGO:

6. DESPACHO DO(A) DIRECTOR(A) DO CENTRO DE EMPREGO:


Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

ANEXO 7

Minuta de Contrato de Concessão de Incentivos


INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
UNIÃO EUROPEIA
Fundos Estruturais

Logotipo do PO
respectivo

CONTRATO DE CONCESSÃO DE INCENTIVOS FINANCEIROS

Modelo

Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família


(nº 22º da Portaria n.º 1191/2003, de 10 de Outubro)

Entre:

PRIMEIRO OUTORGANTE: O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP),


Pessoa Colectiva de Direito Público n.º 501442600, com sede na Avenida José Malhoa,
n.º 11, em Lisboa, representado pelo delegado regional/director do centro de emprego d
............................................., (identificação completa do delegado regional/director do
centro de emprego)............................................................. no uso da competência que
lhe foi delegada/subdelegada por deliberação da comissão executiva/despacho do
delegado regional, publicada(o) no Diário da República, 2ª Série de......de
........................... de ............;

SEGUNDO(S) OUTORGANTE(S): (nome do(s) promotor(es)


......................................................................................., com os número(s) de bilhete de
identidade ........................................................................................................, número(s)
de contribuinte................................................................................................residente(s)/
com domicílio profissional em .........................................................................................,
na qualidade de promotor(es), e (caso a empresa constitua uma entidade juridicamente
autónoma) ...................................................................., (designação da empresa)
.................................................................., (forma jurídica) ....................., do sector de
................................................................., CAE .................................., com sede em
........................................................................................................................, concelho de
.........................................................................................................., pessoa colectiva n.º
.........................................., representada por ......., com o(s) número(s) de bilhete de
identidade ......................... e número(s) de contribuinte fiscal
..................................................................., que outorga(m) na qualidade de
.......................................................................... e no uso de poderes legais para este acto
consoante prova bastante que exibiu(ram),

é celebrado o presente contrato de concessão de incentivos, o qual se rege pela Portaria


n.º 1191/2003, de 10 de Outubro, pela regulamentação específica do Fundo Social
Europeu (FSE), do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e demais
legislação comunitária e nacional aplicável, bem como pelas cláusulas seguintes:

Cláusula 1ª
Âmbito do contrato e condições de acesso ao apoio

1. O presente contrato tem por objecto a concessão pelo PRIMEIRO OUTORGANTE


ao(s) SEGUNDO(S) OUTORGANTE(S) de um incentivo financeiro para a
constituição de uma Iniciativa Local de Emprego de Apoio à Família, nos termos da
Portaria n.º 1191/2003, de 10 de Outubro.
2. O(s) SEGUNDO(S) OUTORGANTE(S) solicitou(aram) apoio financeiro e técnico
previstos nos n.º ............................. da Portaria n.º 1191/2003, de 10 de Outubro,
para a criação de ....... (número de postos de trabalho a criar) postos de trabalho e
realização de investimento na iniciativa local de emprego de apoio à família, cuja
designação é “.........................................................”.

3. A candidatura aos incentivos foi aprovada por despacho de ........ de .................de


..................., do delegado regional d................................................../director do
centro de emprego d ......................................., no uso da competência que lhe foi
delegada/subdelegada por deliberação da comissão executiva/despacho do delegado
regional, publicada(o) no Diário da República, 2ª Série de.......... de ..........................
de ...............

4. A autarquia da localidade onde se situará a iniciativa local de emprego tomou


conhecimento do pedido de apoio, nos termos da alínea a) do n.º 2 do n.º 21.º da
Portaria n.º 1191/2003, de 10 de Outubro, e emitiu, respectivamente, parecer de que:

......................................................................................................................................
......................................................................................................................................
5. O centro de emprego d ........................................................................ efectuou visita
prévia às instalações do promotor da qual resultou o seguinte parecer:
......................................................................................................................................
......................................................................................................................................

6. Estão preenchidas cumulativamente as condições de acesso ao apoio a conceder pelo


PRIMEIRO OUTORGANTE ao(s) SEGUNDO(S) OUTORGANTE(S).

Cláusula 2ª
Objectivos do projecto de iniciativa local de emprego

O projecto de iniciativa local de emprego de apoio à família referido na cláusula


anterior tem como objectivos a criação de ____ postos de trabalho a preencher por
(consoante os casos: n.º de desempregados ou equiparados a desempregados; n.º de
jovens à procura de 1º emprego; n.º de DLD; n.º de pessoas com deficiência; n.º de
desempregados com idade igual ou superior a 45 anos; n.º de beneficiários do RSI), e
ainda a realização de investimento em activos fixos corpóreos e/ou incorpóreos,
conforme consta do processo de candidatura e respectivos anexos, os quais se
consideram, para todos os efeitos, como fazendo parte integrante deste contrato.

Cláusula 3ª
Custo total do projecto de investimento

O custo total do projecto de investimento, incluindo despesa elegível e despesa não


elegível, é de ........................................ euros, conforme consta do processo de
candidatura a que se refere a cláusula anterior.

Cláusula 4ª
Incentivos a conceder

1. O apoio financeiro total a conceder pelo PRIMEIRO OUTORGANTE ao(s)


SEGUNDO(S) OUTORGANTE(S) corresponde ao montante de
................................................... euros, repartido da seguinte forma:

a) Um subsídio não reembolsável concedido como apoio financeiro ao investimento,


correspondente ao montante de .................................................................. euros ;
b) Um subsídio não reembolsável concedido como apoio financeiro à criação de
postos de trabalho, correspondente ao montante de ..................................................
euros;

c) O incentivo a conceder nos termos da alínea anterior é objecto de majoração em


20%, respeitante ao preenchimento de ............ postos de trabalho, ao abrigo da
alínea a) do n.º 2 do n.º 15º da Portaria n.º 1191/2003, de 10 de Outubro, e em
25% respeitante ao preenchimento de ............ postos de trabalho, ao abrigo da
alínea b) do n.º 2 do n.º 15º da referida Portaria, correspondendo a um total de
.................................................................... euros.

d) Um subsídio não reembolsável concedido nos termos do n.º 19º da Portaria n.º
1191/2003, de 10 de Outubro, correspondente ao montante de
....................................... euros.

No caso de ter havido atribuição do prémio de igualdade de oportunidades


introduzir-se-á mais uma alínea com a seguinte redacção:

e) O prémio de igualdade de oportunidades é de ..................................... euros,


correspondendo a 10%/20% da totalidade dos apoios a conceder nos termos dos
alíneas a), b) e d) do n.º 1.

2. O montante global das prestações de desemprego, deduzidas as importâncias já


recebidas pelo(s) beneficiário(s) corresponde a ............................................ euros. (
Este número só se aplica no caso de se tratar de projectos de emprego
promovidos por beneficiários das prestações de desemprego ).

3. O remanescente das despesas de investimento fica a cargo do(s) SEGUNDO(S)


OUTORGANTE(S).

4. Os incentivos a conceder pelo PRIMEIRO OUTORGANTE ao(s) SEGUNDO(S)


OUTORGANTE(S) é(são) passível(eis) de co-financiamento pelo Fundo Social
Europeu (FSE) e pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
Cláusula 5ª
Pagamento dos incentivos ao investimento

1. Após apresentação de documento comprovativo de licenciamento para o exercício


da actividade (ou comprovativo de que iniciou o processo de licenciamento para o
exercício da actividade, desde que o mesmo obrigue à execução prévia de
investimento), cópia da declaração de início da actividade e documentos
comprovativos da situação regularizada perante a Administração Fiscal e a
Segurança Social, o pagamento dos incentivos ao investimento é efectuado da
seguinte forma:

a) Um adiantamento, correspondente a 15% do subsídio não reembolsável concedido


para apoio ao investimento, mediante a entrega do pedido de pagamento e
documento comprovativo de início de execução do projecto;

b) Reembolsos, com periodicidade mensal ou bimestral, das despesas efectuadas e


pagas, contra a apresentação de documentos justificativos das mesmas, até ao
valor limite de 85% do montante total aprovado, considerando, para o efeito, o
somatório do adiantamento com os reembolsos efectuados;

c) Os restantes 15%, após a verificação física, documental e contabilística da


totalidade das despesas de investimento, após comprovação documental do
preenchimento, conforme o previsto em sede de candidatura, dos postos de
trabalho, e apresentação do documento comprovativo do licenciamento para o
exercício da actividade, no caso do mesmo não ter sido ainda apresentado.

2. No caso de iniciativas locais de emprego promovidas por beneficiários de prestações


de desemprego, o pagamento dos incentivos referidos na cláusula anterior está,
ainda, condicionado à apresentação de documento comprovativo da decisão de
pagamento do montante global das prestações de desemprego, emitido pelos
serviços competentes da segurança social.

(Nota: No caso de se tratar de apoios ao investimento em iniciativas locais de emprego


de apoio à família em que mais de metade dos postos de trabalho a criar sejam
preenchidos por pessoas com deficiência, a cláusula 5ª tem a seguinte redacção:
1. Após apresentação de documento comprovativo de licenciamento para o exercício da
actividade ou comprovativo de que iniciou o processo de licenciamento para o
exercício da actividade, desde que o mesmo obrigue à execução prévia de
investimento, cópia da declaração de início da actividade e documentos
comprovativos da situação regularizada perante a Administração Fiscal e a
Segurança Social, o pagamento dos incentivos ao investimento é efectuado da
seguinte forma:

a) Um adiantamento, correspondente a 40% do subsídio não reembolsável concedido


para apoio ao investimento, mediante a entrega do pedido de pagamento e
documento comprovativo de início de execução do projecto;

b) Um segundo adiantamento de valor idêntico ao referido na alínea anterior, quando


a entidade comprovar documentalmente as despesas relativas ao primeiro
adiantamento;

c) Os restantes 20%, após a verificação física, documental e contabilística da


totalidade das despesas de investimento, após comprovação documental do
preenchimento, conforme o previsto em sede de candidatura, dos postos de
trabalho, e apresentação do documento comprovativo do licenciamento para o
exercício da actividade, no caso do mesmo não ter sido ainda apresentado.

2. No caso de iniciativas locais de emprego promovidas por beneficiários de prestações


de desemprego, o pagamento dos incentivos referidos na cláusula anterior está,
ainda, condicionado à apresentação de documento comprovativo da decisão de
pagamento do montante global das prestações de desemprego, emitido pelos serviços
competentes da segurança social.)

Cláusula 6ª
Pagamento dos incentivos à criação de postos de trabalho
e do prémio de igualdade de oportunidades

O pagamento do subsídio não reembolsável concedido para apoio financeiro à criação


de postos de trabalho e do prémio de igualdade de oportunidades são efectuados
mediante a apresentação de:
a) Documento comprovativo do licenciamento para o exercício da actividade ou
comprovativo de que iniciou o processo de licenciamento para o exercício da
actividade, desde que o mesmo obrigue à prévia execução de investimento, bem
como cópia da declaração de início da actividade;

b) Cópias dos contratos de trabalho e declaração da sua inscrição na Segurança


Social;

c) Cópias dos bilhetes de identidade dos trabalhadores contratados para o efeito ou,
caso não os possuam, de outro documento de identificação válido;
d) Cópia validadas das folhas de remunerações entregues na instituição da
segurança social competente a partir do momento em que delas devam constar
os nomes dos trabalhadores contratados;
e) Documentos comprovativos das situações previstas nas alíneas a) a d) do n.º 1
do n.º 2º da Portaria n.º 1191/2003, de 10 de Outubro.

Cláusula 7ª
Conta bancária específica

O(s) SEGUNDO(S) OUTORGANTE(S) deve(m) abrir uma única conta bancária por
onde são movimentados, exclusivamente, todos os recebimentos e pagamentos dos
subsídios atribuídos ao projecto.

Cláusula 8ª
Acompanhamento e Fiscalização

1. O(s) SEGUNDO(S) OUTORGANTE(S) aceita(m) o acompanhamento e a


fiscalização para a boa execução e cumprimento das obrigações resultantes deste
contrato, a efectuar pelo centro de emprego competente.

2. O acompanhamento e a fiscalização referidos no número anterior serão efectuados,


respectivamente, através de visitas ao local onde o projecto se desenvolva, da
verificação dos documentos comprovativos da execução do projecto, bem como da
realização de auditorias técnico-financeiras ao projecto.
3. O(S) SEGUNDO(S) OUTORGANTE(S) aceita(m) ainda o acompanhamento e
fiscalização do projecto, por parte das entidades competentes para o efeito, quando
este for passível de co-financiamento pelo FSE e FEDER.

Cláusula 9ª
Obrigações do(s) SEGUNDO(S) OUTORGANTE(S)

1. Pelo presente contrato o(s) SEGUNDO(S) OUTORGANTE(S) obriga(m)-se a:

a) Executar integralmente o projecto de iniciativa local de emprego nos termos e


prazos fixados em sede de candidatura e cumprir os demais objectivos
constantes desta;

b) Prestar no Centro de Emprego competente, no prazo máximo de 60 dias úteis,


contados a partir do termo do prazo para a execução integral do projecto,
garantias do cumprimento das obrigações resultantes do apoio concedido,
nomeadamente, apresentar os documentos necessários ao registo da hipoteca
legal e demais garantias especiais constantes do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º
437/78, de 28 de Dezembro;

c) Satisfazer as condições pós-projecto legalmente previstas;

d) Apresentar balanço, demonstração de resultados e balancetes do projecto,


referentes ao semestre anterior, até à conclusão do investimento total (desde que
legalmente estejam obrigados a dispor de contabilidade organizada, de acordo
com as regras do Plano Oficial de Contabilidade – POC);

e) Não reduzir o nível de emprego atingido por via do apoio concedido, por um
período mínimo de quatro anos, contados a partir da data do pagamento do apoio
à criação de cada posto de trabalho, e substituir qualquer trabalhador vinculado
ao(s) SEGUNDO(S) OUTORGANTE(S) por contrato de trabalho, por outro, nas
mesmas condições, no prazo de 45 dias úteis, quando se verifique, por qualquer
motivo, a cessação do contrato de trabalho;

f) Pagar integralmente aos trabalhadores as respectivas remunerações, de acordo


com o contrato individual de trabalho celebrado, com as normas constantes dos
instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho aplicáveis e cumprir as
restantes obrigações legais ou contratuais a eles respeitantes;
g) Não requerer a isenção de dispensa temporária do pagamento de contribuições
para a segurança social relativas aos postos de trabalho apoiados, bem como
outros apoios que revistam a mesma natureza e finalidade;

h) Informar e facultar ao PRIMEIRO OUTORGANTE, com a periodicidade


definida por este, os indicadores de execução física do projecto e demais
documentação na lógica do financiamento comunitário.

2. O(s) SEGUNDO(s) OUTORGANTE(S) deve(m), também:

a) Manter a sua situação regularizada perante a administração fiscal, a segurança


social e o IEFP;

b) Comunicar ao PRIMEIRO OUTORGANTE qualquer alteração ou ocorrência


que ponha em causa os pressupostos relativos às condições de acesso que
permitiram a aprovação da candidatura, bem como a sua realização;

c) Publicitar os projectos objecto de apoio, através da afixação de um cartaz


permanente e visível no local onde decorrem, de acordo com a legislação
nacional e comunitária aplicável, designadamente, a do FSE e do FEDER;

d) Comunicar por escrito ao PRIMEIRO OUTORGANTE mudanças de domicílio


ou sede, no prazo de 10 dias contados a partir da data da ocorrência;

e) Comunicar por escrito ao PRIMEIRO OUTORGANTE eventuais mudanças da


conta bancária específica, no prazo de 10 dias contados a partir da data da
ocorrência;

f) Manter uma contabilidade organizada durante a vigência do presente contrato,


desde que legalmente estejam obrigados a dispor de contabilidade organizada,
de acordo com as regras do Plano Oficial de Contabilidade – POC;

g) Dispor de sistema que permita individualizar os custos associados com o


projecto de investimento objecto de apoio. No caso das entidades que
obrigatoriamente devam dispor de contabilidade organizada de acordo com os
princípios do POC, deverá ser constituído um centro de custos por pedido de
financiamento;

h) Pautar a realização de despesas por exigentes critérios de razoabilidade, tendo


em conta os preços de mercado, a relação custo/benefício e, no caso das
entidades que disponham de contabilidade organizada, o respeito pelos
princípios e conceitos contabilísticos, critérios de valorimetria e métodos de
custeio definidos;

i) Justificar sempre todas as aquisições de bens e serviços através de factura e/ou


recibo ou, no caso das vendas a dinheiro, de documento equivalente que
substitua a factura e o recibo. Se necessário, utilizar chaves de imputação;

j) Organizar o arquivo dos documentos de forma a garantir o acesso imediato aos


mesmos;

k) Assegurar que as facturas ou documentos equivalentes e os documentos de


suporte à imputação de custos internos, identifiquem sempre claramente o
respectivo bem ou serviço e a fórmula de cálculo do valor imputado ao pedido;

l) Manter actualizada a contabilidade específica do pedido, não sendo admissível,


em caso algum, um atraso superior a 45 dias na sua organização;

m) Apresentar, sempre que tal seja solicitado, os originais dos documentos que
integram o processo contabilístico relacionado com o projecto de investimento
objecto de apoio, ao IEFP e a todas as autoridades nacionais e comunitárias
competentes no âmbito do sistema de acompanhamento, avaliação e controlo do
QCA III, ou a outros organismos e entidades credenciadas para o efeito, sem
prejuízo da confidencialidade exigível;

n) Conservar o processo contabilístico de suporte ao projecto de investimento por


um período de tempo, pelo menos, igual ao da duração dos compromissos
estabelecidos no presente contrato de concessão de incentivos;

o) Informar o PRIMEIRO OUTORGANTE, através de comunicação escrita, do


local onde se encontra arquivado o dossier contabilístico;

p) Não utilizar para outro fim, ceder, locar, alienar ou onerar, no todo ou em parte,
a propriedade dos bens adquiridos para a execução do projecto, sem prévia
autorização do PRIMEIRO OUTORGANTE, até quatro anos após o termo da
realização dos investimentos previstos;

q) Não proceder à transmissão da respectiva posição na entidade, quer por cessão


de quotas, quer por outra forma, nem à transmissão do respectivo
estabelecimento, por trespasse, cessão de exploração ou qualquer outra forma,
sem prévia autorização do PRIMEIRO OUTORGANTE;
r) Apresentar ao PRIMEIRO OUTORGANTE o relatório de execução referente ao
primeiro semestre de cada ano, até ao fim da primeira quinzena de Setembro e o
relatório de execução anual até ao fim da primeira quinzena de Março do ano
seguinte;

s) Apresentar ao PRIMEIRO OUTORGANTE o relatório final no prazo de 2


meses após a conclusão da execução do projecto global.

Cláusula 10ª

Responsabilidade pelo cumprimento das obrigações

1. Sem prejuízo do disposto no n.º seguinte, e caso a empresa constitua uma entidade
juridicamente autónoma do(s) promotor(es), é esta a responsável pelo cumprimento
das obrigações assumidas pelo(s) segundo(s) outorgante(s), a não ser que outra coisa
resulte da natureza da obrigação.

2. O(s) promotor(es) da iniciativa, mencionado(s) como segundo(s) outorgante(s) deste


contrato, é(são) solidariamente responsável(eis), com a empresa e entre si.

Cláusula 11ª
Renegociação do contrato

O presente contrato poderá ser renegociado, através de aditamento, quando haja


necessidade de introduzir modificações, desde que não alterem de forma significativa o
projecto que foi alvo de aprovação.

Cláusula 12ª
Suspensão do contrato

1. O incumprimento de qualquer uma das obrigações estabelecidas no presente


contrato confere ao PRIMEIRO OUTORGANTE o direito de o suspender com a
consequente suspensão do financiamento até à regularização da situação, que deverá
ser efectuada num prazo máximo de 60 dias úteis.
2. O prazo estabelecido no número anterior pode ser alvo de prorrogação por prazo
considerado adequado pelo PRIMEIRO OUTORGANTE, nos casos em que a
regularização da situação não puder ser efectuada nos termos do número anterior.

Cláusula 13ª
Resolução do contrato

1. O incumprimento de qualquer das obrigações estabelecidas no presente contrato


confere ao PRIMEIRO OUTORGANTE o direito de o resolver.

2. A viciação de dados e, nomeadamente, de elementos justificativos das despesas,


quer na fase de candidatura, quer na fase de acompanhamento do projecto, confere
ao PRIMEIRO OUTORGANTE o direito de resolver o presente contrato.

3. No caso de incumprimento das obrigações assumidas, constantes do presente


contrato de concessão de incentivos, da Portaria n.º 1191/2003, de 10 de Outubro, da
regulamentação específica dos fundos estruturais e demais disposições aplicáveis,
será resolvido este contrato, cessados os pagamentos ainda por efectuar, declarado o
vencimento imediato da dívida, convertendo-se o subsídio não reembolsável em
reembolsável e, consequentemente, exigida a devolução das importâncias
concedidas, acrescidas dos juros legais, ou obtida cobrança coerciva nos termos do
Decreto-Lei n.º 437/78, de 28 de Dezembro, se aquela não for efectuada
voluntariamente no prazo de 60 dias úteis a contar da respectiva notificação.

4. Nos casos de incumprimento da obrigação de manutenção dos postos de trabalho, a


devolução assenta em critérios de proporcionalidade, tomando-se em consideração o
número de postos de trabalho não preenchidos e a duração efectiva dos postos de
trabalho criados.

Cláusula 14ª
Garantias especiais

Aos créditos resultantes da concessão do apoio financeiro atribuído através deste


contrato de concessão de incentivos é aplicável o Decreto-Lei n.º 437/78, de 28 de
Dezembro, nomeadamente as respectivas disposições sobre garantias especiais.
Cláusula 15ª
Disposições finais

Este contrato foi elaborado em duplicado, sendo o original, devidamente selado, para o
PRIMEIRO OUTORGANTE, e o duplicado para o(s) SEGUNDO(S)
OUTORGANTE(S).

Depois de o(s) SEGUNDO(S) OUTORGANTE(S) ter(em) feito prova, por certidão, de


que tem(têm) a sua situação regularizada relativamente a dívidas por impostos ao
Estado e por contribuições à segurança social (ou outras que não foram comprovadas
em sede de candidatura), este contrato de concessão de incentivos foi assinado por
ambos os outorgantes, fazendo ambos os exemplares fé.

(Data)

1. Pelo PRIMEIRO OUTORGANTE,

...............................................................................................................

2. Pelo(s) SEGUNDO(S) OUTORGANTE(S),

..............................................................................................................
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

ANEXO 8

Formulário de Pedido de Adiantamento / Reembolso


Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

Este Formulário de, Pedido de Adiantamento/Reembolso encontra-se em


ficheiro Excel em anexo ao Regulamento do Programa Iniciativas Locais de
Emprego de Apoio à Família.
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

ANEXO 9

Formulário de Termo de Notificação Pessoal


MINISTÉRIO DA SEGURANÇA SOCIAL E DO TRABALHO

Secretaria de Estado do Trabalho

União Europeia IEFP


Fundos Estruturais
INICIATIVAS LOCAIS DE EMPREGO DE APOIO À FAMÍLIA
Logotipo e sigla do Apoios para
PO respectivo Criação de
FORMULÁRIO Emprego

TERMO DE NOTIFICAÇÃO PESSOAL Nº ___ / ___

Delegação Regional _____________________________________________

Centro de Emprego ______________________________________________

Identificação da Entidade: ____________________________________________

Pessoa contactada: ________________________________________________

Para os devidos efeitos, informa-se que deverão ser apresentados no Centro de Emprego de

___________________ , até _____ - _____ - _____ os seguintes documentos:

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

Data ______ - ____ - ____

Assinatura _______________________________________

(Técnico responsável)

Declaro que tomei conhecimento da presente solicitação.

Assinatura ________________________________________

(Representante da Entidade)
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

ANEXO 10

Formulário de Relatório de Acompanhamento


MINISTÉRIO DA SEGURANÇA SOCIAL E DO TRABALHO

Secretaria de Estado do Trabalho

União Europeia IEFP


Fundos Estruturais
INICIATIVAS LOCAIS DE EMPREGO DE APOIO À FAMÍLIA
Logotipo e sigla do Apoios para
PO respectivo Criação de
FORMULÁRIO DE RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO Emprego

DR: CTE Cód.

Identificação da Entidade
Designação: _______________________________________________________________________

NPC: |__|__|__|__|__|__|__|__|__| Nº do Processo: _______________________

Telefone: _______________ Fax: _______________ E-mail: _______________________

Actividade:____________________________________________ CAE: ___________________

Data de realização da visita: ______ - ____ - ____ Visita (à entidade) nº __________

Pessoa Contactada: ___________________________________________________________________

Função: _____________________________________________________________________________

Data da anterior visita à entidade: ______ - ____ - ____

Motivo da Visita: Rotina (periódica) Outro

Em caso de "Outro" especifique __________________________________________


___________________________________________

1 - VERIFICAÇÃO DA CRIAÇÃO DOS POSTOS DE TRABALHO

Nível de emprego antes do projecto Nº de postos de trabalho a criar previstos no projecto

Nível de emprego à data da visita Postos de trabalho criados objecto de apoio financeiro

Quadro comprovativo da Criação de Postos de Trabalho

Promotor Situação Conforme c/ Verificação (S/N)


Nome Candidatura
(Jovem 1º Emp.,
(S/N) DLD, ...) (S/N) Contratos Guias Seg. Social

Mod. IEFP 9833 310


CRIAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO - CARACTERIZAÇÃO

Aprovado em Candidatura Verificado


Modalidade Situação-tipo
Homens Mulheres Homens Mulheres

Desempregado

DLD
Iniciativas Locais de Desempregado>45a
Emprego de Apoio à nos
Família RSI

Com Deficiência

Total

PRÉMIO DE IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

Modalidade / PT Criados
Prémio de Igualdade de Oportunidades Iguald. Oport. entre Sexos Iguald. Oport. Pes. C/ Deficiência
Homens Mulheres Com Deficiência Sem Deficiência

Aprovada em
Candidatura
Criação de Postos
de Trabalho Verificada

Parecer qualitativo quanto à criação de postos de trabalho, justificando eventuais alterações:


2 – APOIOS TÉCNICOS

Modalidade de Apoio Técnico Aprovado Verificado


S/N Montante S/N Montante

Formação Empresarial para Dirigentes


Selecção e Recrutamento Trabalhadores Desemp.
Consultoria Especializada

3 - VERIFICAÇÃO DA REALIZAÇÃO DO INVESTIMENTO

Projecto de Investimento: Sim Não


(inclui eliminação de barreiras arquitectónicas e adaptação dos postos de trabalho)

3.1 - Em caso afirmativo, preencher os seguintes itens:


Início do investimento: ______ - ____ - ____ Arranque da actividade: ______ - ____ - ____

Conclusão do investimento: ______ - ____ - ____

3.2 - Tendo em conta o investimento aprovado em sede de candidatura e a observação efectuada na


visita, o investimento registado apresenta-se:
Em conformidade Com algumas alterações Não corresponde

Parecer qualitativo relativamente ao investimento registado, justificando eventuais alterações:

4 - PONTO DE SITUAÇÃO

4.1 - Registaram-se dificuldades nas áreas de:

Vendas Gestão Custos Pessoal Marketing

Comercialização Equipamento Aprovisionamento Financeira Outra

Em caso de Outra, qual? _________________________________________________________________________

4.2 - Observações / identificação das causas de eventuais dificuldades


5 - CLASSIFICAÇÃO

A - Em conformidade com a legislação e a candidatura ............................................

B - Em conformidade com a legislação mas com alterações face à candidatura ...........

C - Não cumprimento da legislação ..........................................................................

Observações

6 - PARECER FINAL

O(s) Técnico(s) ____________________________________________________________________________

Data do Relatório de Acompanhamento: ______ - ____ - ____

Despacho do Director do Centro de Emprego:

O Director __________________________________________________________ ______ - ____ - ____


Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

ANEXO 11

Formulário de Resumo Trimestral de Acompanhamento


MINISTÉRIO DA SEGURANÇA SOCIAL E DO TRABALHO

Secretaria de Estado do Trabalho

União Europeia IEFP


Fundos Estruturais
INICIATIVAS LOCAIS DE EMPREGO DE APOIO À FAMÍLIA
Logotipo e sigla do Apoios para
PO respectivo Criação de
FORMULÁRIO DE RESUMO TRIMESTRAL DE ACOMPANHAMENTO Emprego

º Trimestre de

DR CTE Cód.

NÚMERO NÚMERO DE RELATÓRIOS

INICIATIVAS LOCAIS DE EMPREGO DE APOIO À FAMÍLIA DE CLASSIFICAÇÃO TOTAL


VISITAS
A B C

Apoios a pessoas idosas

Apoio a pessoas com deficiência

Guarda e apoio de crianças

Apoio pedagógico a crianças, jovens e adultos

Apoio a actividades domésticas

Outras Actividades

TOTAL

O Director _______________________________________________ ______ - ____ - ____


Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

ANEXO 12

Formulário de Relatório de Execução do Projecto


MINISTÉRIO DA SEGURANÇA SOCIAL E DO TRABALHO

Secretaria de Estado do Trabalho

União Europeia IEFP


Fundos Estruturais
INICIATIVAS LOCAIS DE EMPREGO DE APOIO À FAMÍLIA
Logotipo e sigla do Apoios para
PO respectivo Criação de
FORMULÁRIO DE RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PROJECTO Emprego

A preencher pelo IEFP

DATA DE RECEPÇÃO

Centro de Emprego ________________________________________________________________________________

Data de Recepção do Relatório ______ - ____ - ____ Número do Processo

A preencher pelos Promotores

ÁREA DE APOIO

Apoios a pessoas idosas ................................................................................................................................................

Apoio a pessoas com deficiência ....................................................................................................................................

Apoio pedagógico a crianças, jovens e adultos ..............................................................................................................

Apoio a actividades domésticas ......................................................................................................................................

Guarda e apoio de crianças ................................................................................................................................................................

Outras actividades ...........................................................................................................................................................

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJECTO

Nome ou Designação Social ___________________________________________________________________________

Morada (Sede Social) ________________________________________________________________________________

Código Postal |__|__|__|__|-|__|__|__| Localidade _________________________________________________________

Concelho ___________________________________________ Distrito _______________________________________

Telefone _____________________ Fax ______________________ E-mail _______________________________

Nº Identificação Fiscal |__|__|__|__|__|__|__|__|__| Forma Jurídica ________________________________________

Actividade ________________________________________________________________ CAE __________________

NIB |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|

2. PERÍODO DE REFERÊNCIA

2.1 Período de referência: Dados do ano civil 20___ referentes ao período __________ a __________
(mês) (mês)

Mod. IEFP 9833 320


VOLUME DE EMPREGO

3.1 MOVIMENTOS:

SEXO SITUAÇÃO FACE AO EMPREGO IDADE


POSTOS DE
TRABALHO Homens Mulheres 1º Emp DLD D>=45 A RMG DEF Outros <25 anos >25 anos

Antes candidatura
Aprovados
Criados
Situação Actual
SALDO (1)

(1) SALDO = Antes de candidatura + Criados – Situação Actual (se negativo escrever entre parêntesis)

3.2 ANÁLISE DOS PRINCIPAIS DESVIOS:

4. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ALCANÇADOS Euros


Descrição Previsto para o Realizado no Desvios
período período
1. Proveitos
a) Vendas de Produtos
b) Serviços Prestados
c) Outros
TOTAL de Proveitos
2. Custos
a) Custo Exist. Vendidas Consumidas
b) Fornecimentos Serviços Externos
c) Encargos com Pessoal
d) Impostos
e) Amortizações e Reintegrações
f) Provisões
g) Custos de Administração e Distribuição
h) Outros
TOTAL dos Custos
3. Resultados Exploração (3 = 1 - 2)
4. Encargos Financeiros
5. Result. Após Encargos Financeiros (5 = 3 - 4)
6. Impostos s/ Rendimentos do Exercício
7. RESULTADOS LÍQUIDOS (7 = 5 - 6)
5. APRECIAÇÃO DA ACTIVIDADE DESENVOLVIDA

5.1 ANÁLISE DOS PRINCIPAIS DESVIOS:

5.2 FACTORES POSITIVOS:

5.3 PRINCIPAIS PROBLEMAS:

NOTA IMPORTANTE: Anexar, obrigatoriamente, folha de remunerações apresentada na Segurança Social e balancete
correspondentes ao último mês do período.
Assinaturas dos responsáveis da entidade

Data : ______ - ____ - ____

6. PARECERES 7. DESPACHO

O(s) Técnico(s) _______________________

______________________ O Director do Centro _______________________

Data : ______ - ____ - ____ Data : ______ - ____ - ____


Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

ANEXO 13

Código do IVA – Artº 9º


Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

Artigo 9º
Operações internas isentas

Código do IVA

Ver redacção anterior

IMPORTANTE: Vide Ofício Circulado nº 7.945, da DSIVA, de 22/01/1997

Estão isentas do imposto:

1 - As prestações de serviços efectuados no exercício das profissões seguintes:

NOTA:
Art.º 12º nº 3
Art.º 14º nº 1 alíneas n) e o)
Art.º 46º nº 1

a) Revogada - Art.º 1º, DL 290/88, 24/08


b) Médicos, odontologista, parteiro, enfermeiro e outras profissões paramédicas;
c) Revogada - Nº 3, Art.º 27º, Lei nº 30-C/92, 28/12
d) Tradutor, intérprete, guia-intérprete, guia regional, transferista e correio de turismo; - Revogada
a partir de 01/01/1999 - Art.º 1º, nº 2, DL 323/98, 30/10

NOTA:
Art.º 12º nº 1 al. a)

2 - As prestações de serviços médicos e sanitários e as operações com elas estreitamente conexas


efectuadas por estabelecimentos hospitalares, clínicas, dispensários e similares;

NOTA:
Nº 22 deste artigo

3 - As prestações de serviços efectuadas no exercício da sua actividade por protésicos dentários;

4 - Revogado - Art.º 3º, Lei nº 42/85, 22/08

5 - As transmissões de órgãos, sangue e leite humanos;

6 - O transporte de doentes ou feridos em ambulâncias ou outros veículos apropriados efectuado por


organismos devidamente autorizados;

7 - As transmissões de bens e as prestações de serviços ligadas à segurança e assistência sociais e


as transmissões de bens com elas conexas efectuadas pelo sistema de segurança social,
incluindo as instituições particulares de solidariedade social. Da mesma isenção beneficiam as
pessoas físicas ou jurídicas que efectuem prestações de segurança ou assistência social por
conta do respectivo sistema nacional, desde que não recebam em troca das mesmas qualquer
contraprestação dos adquirentes dos bens ou destinatários dos serviços;
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

NOTA:
Nº 22 deste artigo

8 - As prestações de serviços e as transmissões de bens estreitamente conexas efectuadas no


exercício da sua actividade habitual por creches, jardins-de-infância, centros de actividade de
tempos livres, estabelecimentos para crianças e jovens desprovidos de meio familiar normal, lares
residenciais, casas de trabalho, estabelecimentos para crianças e jovens deficientes, centros de
reabilitação de inválidos, lares de idosos, centros de dia e centros de convívio para idosos,
colónias de férias, albergues de juventude ou outros equipamentos sociais pertencentes a
pessoas colectivas de direito público ou instituições particulares de solidariedade social ou cuja
utilidade social seja, em qualquer caso, reconhecida pelas autoridades competentes;

NOTA:
Nº 22 deste artigo
Art.º 10º

9 - As prestações de serviços efectuadas por organismos sem finalidade lucrativa que explorem
estabelecimentos ou instalações destinados à prática de actividades artísticas, desportivas,
recreativas e de educação física a pessoas que pratiquem essas actividades;

NOTA:
Nº 22 deste artigo
Art.º 10º

10 - As prestações de serviços que tenham por objecto o ensino, bem como as transmissões de bens
e prestações de serviços conexas, como sejam o fornecimento de alojamento e alimentação,
efectuadas por estabelecimentos integrados no Sistema Nacional de Educação ou reconhecidos
como tendo fins análogos pelos ministérios competentes;

NOTA:
Nº 22 deste artigo

11 - As prestações de serviços que tenham por objecto a formação profissional, bem como as
transmissões de bens e as prestações de serviços conexas, como sejam o fornecimento de
alojamento, alimentação e material didáctico, efectuadas por organismos de direito público ou
por entidades reconhecidas como tendo competência nos domínios da formação e reabilitação
profissionais pelos ministérios competentes.

NOTA:
Nº 22 deste artigo
Art.º 12º nº 1 al. a)

12 - As prestações de serviços que consistam em lições ministradas a título pessoal sobre matérias
do ensino escolar ou superior;

13 - As locações de livros e outras publicações, partituras musicais, discos, bandas magnéticas e


outros suportes de cultura e, em geral as prestações de serviços e transmissões de bens com
aquelas estreitamente conexas, desde que efectuadas por organismos sem finalidade lucrativa;

NOTA:
Nº 22 deste artigo
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

14 - As prestações de serviços que consistam em proporcionar a visita, guiada ou não, a museus,


galerias de arte, castelos, palácios, monumentos, parques, perímetros florestais, jardins
botânicos, zoológicos e semelhantes, pertencentes ao Estado, outras pessoas colectivas de
direito público ou organismos sem finalidade lucrativa, desde que efectuadas única e
exclusivamente por intermédio dos seus próprios agentes. A presente isenção abrange também
as transmissões de bens estreitamente conexas com as prestações de serviços referidas;

NOTA:
Nº 22 deste artigo
Art.º 10º

15 - As prestações de serviços e as transmissões de bens com elas conexas, efectuadas por pessoas
colectivas de direito público e organismos sem finalidade lucrativa, relativas a congressos,
colóquios, conferências, seminários, cursos e manifestações análogas de natureza científica,
cultural, educativa ou técnica;

NOTA:
N º 22 deste artigo
Art.º 10º

16 - As prestações de serviços efectuadas aos respectivos promotores:

a) Revogada - Art.º 2º, DL 122/88, 20/04


b) Por actores, chefes de orquestra, músicos e outros artistas, actuando quer individualmente
quer integrados em conjuntos, para a execução de espectáculos teatrais, cinematográficos,
coreográficos, musicais, de music-hall, de circo e outros, para a realização de filmes e para a
edição de discos e de outros suportes de som ou imagem;
c) Por desportistas e artistas tauromáticos, actuando quer individualmente quer integrados em
grupos, em competições desportivas e espectáculos tauromáquicos;

17 - A transmissão do direito de autor e a autorização da obra intelectual, definidas no Código de


Direito de Autor, quando efectuadas pelos próprios autores, seus herdeiros ou legatários;

18 - A transmissão de exemplares de qualquer obra literária, cientifica, técnica ou artística editada sob
forma bibliográfica pelo autor, quando efectuadas por este, seus herdeiros ou legatários, ou
ainda por terceiros, por conta deles, salvo quando o autor for pessoa colectiva;

19 - Revogado - DL 199/96, 18/10

20 - A cedência de pessoal por instituições religiosas ou filosóficas para a realização de actividades


isentas nos termos deste diploma ou para fins de assistência espiritual;

21 - As prestações de serviços e as transmissões de bens com elas conexas efectuadas no interesse


colectivo dos seus associados por organismos sem finalidade lucrativa, desde que esses
organismos prossigam objectivos de natureza política, sindical, religiosa, humanitária,
filantrópica, recreativa, desportiva, cultural, cívica ou de representação de interesses económicos
e a única contraprestação seja uma quota fixada nos termos dos estatutos;

NOTA:
Nº seguinte (22)
Art.º 10º

22 - As transmissões de bens e as prestações de serviços efectuadas por entidades cujas actividades


habituais se encontram isentas nos termos dos n.ºs 2, 7, 8, 9, 10, 11, 13, 14, 15 e 21 deste
artigo, aquando de manifestações ocasionais destinadas à angariação de fundos em seu
proveito exclusivo, desde que esta isenção não provoque distorções de concorrência;
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

NOTA:
Art.º 10º
Nº 2, Desp. Normativo nº 118/85, 31/12

23 - As prestações de serviços fornecidas aos seus membros por grupos autónomos de pessoas que
exerçam uma actividade isenta, desde que tais serviços sejam directamente necessários ao
exercício da actividade e os grupos se limitem a exigir dos seus membros o reembolso exacto da
parte que lhes incumbe nas despesas comuns, desde que, porém, esta isenção não seja
susceptível de provocar distorções de concorrência;

23-A - Para efeitos do disposto no número anterior considera-se que os membros do grupo autónomo
ainda exercem uma actividade isenta, desde que a percentagem de dedução determinada nos
termos do artigo 23º não seja superior a 10 %. - Redacção Lei 87-B/98, 31/12 - O.E. 1999

24 - As prestações de serviços e as transmissões de bens conexas efectuadas pelos serviços


públicos postais, com excepção das telecomunicações;

25 - As transmissões, pelo valor facial, de selos do correio em circulação ou de valores selados, e


bem assim as respectivas comissões de venda;

26 - O serviço público de remoção de lixos;

27 - As prestações de serviços efectuadas por empresas funerárias e de cremação, bem como as


transmissões de bens acessórias aos mesmos serviços;

NOTA:
Art.º 20º nº 1 al. b)
Art.º 41º al. a)

28 - As operações seguintes:

a) A concessão e a negociação de créditos, sob qualquer forma, compreendendo operações de


desconto e redesconto, bem como a sua administração ou gestão efectuada por quem os
concedeu;
b) A negociação e a prestação de fianças, avales cauções e outras garantias, bem como a
administração ou gestão de garantias de créditos efectuada por quem os concedeu;
c) As operações, compreendendo a negociação, relativas a depósitos de fundos, contas-
correntes, pagamentos, transferências, recebimentos, cheques, efeitos de comércio e afins,
com excepção das operações de simples cobrança de dívidas;
d) As operações, incluindo a negociação, que tenham por objecto divisas, notas bancárias e
moedas, que sejam meios legais de pagamento, com excepção das moedas e notas que não
sejam normalmente utilizadas como tal ou que tenham interesse numismático; - Redacção
artigo 2º, DL 362/99, 16/09
e) - Revogada - Artigo 3º, DL 362/99, 16/09
f) As operações e serviços, incluindo a negociação, mas com exclusão da simples guarda e
administração ou gestão, relativos a acções, outras participações em sociedades ou
associações, obrigações e demais títulos, com exclusão dos títulos representativos de
mercadorias e dos títulos representativos de operações sobre bens imóveis quando efectuadas
por um prazo inferior a 20 anos;
g) Os serviços e operações relativos à colocação, tomada e compra firmes de emissões de
títulos públicos ou privados;
h) A administração ou gestão de fundos de investimentos;

29 - As operações de seguro e resseguro, bem como as prestações de serviços conexas efectuadas


pelos corretores e intermediários de seguro;

NOTA:
Art.º 20º nº 1 al. b)
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

Art.º 41º al. a)

30 - A locação de bens imóveis. Esta isenção não abrange:

NOTA:
Art.º 12º nº 4
Art.º 41º al. b)

a) As prestações de serviço de alojamento, efectuadas no âmbito da actividade hoteleira ou de


outras com funções análogas, incluindo parques de campismo;
b) A locação de áreas para recolha ou estacionamento colectivo de veículos;
c) A locação de máquinas e outros equipamentos de instalação fixa, bem como qualquer outra
locação de bens imóveis de que resulte a transferência onerosa da exploração de
estabelecimento comercial ou industrial;
d) A locação de cofres-fortes
e) A locação de espaços para exposições ou publicidade;

NOTA:
DL 241/86, 20/08

31 - As operações sujeitas a sisa;

NOTA:
Art.º 12º nº 5
Art.º 24º nº 5
Art.º 41º al. b)
DL 241/86, 20/08

32 - A lotaria da Santa Casa da Misericórdia, as apostas mútuas, o bingo, os sorteios e as lotarias


instantâneas devidamente autorizados, bem como as respectivas comissões e todas as
actividades sujeitas a impostos especiais sobre o jogo;

33 - As transmissões de bens afectos exclusivamente a uma actividade isenta, quando não tenham
sido objecto do direito à dedução, e bem assim as transmissões de bens cuja aquisição ou
afectação tenha sido feita com exclusão do direito à dedução nos termos do nº 1 do artigo 21º;

34 - Revogado - Art.º 41º nº2, Lei nº 2/92, 09/03

35 - Revogado - Art.º 7º, DL 198/90, 19/06

36 - As transmissões de bens efectuadas no âmbito das explorações enunciadas no Anexo A ao


presente Código, bem como as prestações de serviços agrícolas definidas no Anexo B, quando
efectuadas com carácter acessório por um produtor agrícola que utiliza os seus próprios
recursos de mão-de-obra e equipamento normal da respectiva exploração agrícola e silvícola;

NOTA:
Art.º 11º
Art.º 12º nº 1 al. c)
Desp. Normativo nº 51/86, 28/06

37 - As prestações de serviços efectuadas por cooperativas que, não sendo de produção agrícola,
desenvolvem uma actividade de prestação de serviços aos seus associados agricultores;

NOTA:
Art.º 11º
Art.º 12º nº 1 al. c)
Regulamento do Programa Iniciativas Locais de Emprego de Apoio à Família

38 - As prestações de serviços a seguir indicadas quando levadas a cabo por organismos sem
finalidade lucrativa que sejam associações de cultura e recreio:

a) Cedência de bandas de música;


b) Sessões de teatro;
c) Ensino de ballet e de música.

39 - Revogado - DL 199/96, 18/10

40 - Os serviços de alimentação e bebidas fornecidos pelas entidades patronais aos seus


empregados.

NOTA:
Art.º 11º
Art.º 12º nº 1 al. a)

41 - As actividades das empresas públicas de rádio e televisão que não tenham carácter comercial.

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