Você está na página 1de 5

Arnaldo Antunes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa

Arnaldo Antunes

Arnaldo Antunes em 2015, durante cerimônia de outorga da Ordem do Mérito


Cultural.

Informação geral

Nome completo Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho

Nascimento 2 de setembro de 1960 (58 anos)

Origem São Paulo, SP

País Brasil

Gênero(s) MPB
Rock
Rock alternativo
Pop rock
Pós punk
Punk rock

Instrumento(s) Vocal, violão e guitarra

Extensão vocal Baixo


Período em atividade 1981 - atualmente

Gravadora(s) Rosa Celeste


Biscoito Fino
BMG
EMI
WEA

Afiliação(ões) Titãs
Tribalistas
Nação Zumbi
Marisa Monte
Augusto de Campos
Haroldo de Campos
Pequeno Cidadão

Prémios Prémio Jabuti 1993

Página oficial www.arnaldoantunes.com.br

Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho, ou simplesmente Arnaldo Antunes (São Paulo, 2
de setembro de 1960) é um músico, poeta, compositor, DJ, ex-VJ e artista
visual brasileiro.[1]

Índice

 1Biografia
 2Discografia
o 2.1Solo
 2.1.1Álbuns de estúdio
 2.1.2Álbuns ao Vivo
 2.1.3Trilhas sonoras
 2.1.4Especiais
o 2.2com os Titãs
 2.2.1Álbuns de estúdio
 2.2.2Álbuns ao vivo
o 2.3Com os Tribalistas
o 2.4Participações
 3Videografia
 4Livros
 5Televisão
 6Cinema
 7Referências
 8Ligações externas

Biografia[editar | editar código-fonte]


Nasceu em 1960, o quarto de sete filhos.[2]
Em 1978 ingressou na FFLCH da USP, onde seguiria o curso de Linguística, mas
abandonou o projeto devido ao sucesso dos Titãs.[3]
Permaneceu durante dez anos na banda, desligando-se em 1992. Apesar de sua saída,
Arnaldo continuou compondo com os demais integrantes do grupo e várias dessas
parcerias foram incluídas em discos dos Titãs, assim como em seus discos solo.
Em 1997, fez participação especial no álbum Acústico MTV, dos Titãs. Na ocasião,
Antunes cantou a faixa "O Pulso", música originalmente gravada no álbum Õ Blésq
Blom (1989).
No ano de 2002, formou, em parceria com os amigos Marisa Monte e Carlinhos Brown, o
trio Tribalistas, pelo qual lançaram o álbum homônimo. O álbum foi sucesso de público e
crítica e vendeu, até 2009, mais de 2.100.000 cópias no Brasil e na Europa. Foi também
indicado a cinco categorias do Grammy Latino em 2003, ganhando o prêmio de Melhor
Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro. O grupo só viria a gravar um segundo álbum,
também chamado Tribalistas, em 2017, mas segundo Antunes continuaram compondo em
seus encontros, com o resultado entrando nos trabalhos solo dos três cantores. [4]
Arnaldo ainda atuou como ensaísta na Folha de S. Paulo, quando deixou evidente o
substrato teórico que transparece no seu trabalho estético. Lançou no final do ano
de 2007 o primeiro DVD de sua carreira, o premiado Ao Vivo no Estúdio, que passeia por
toda sua carreira e que conta com as participações especiais do ex-titã Nando Reis, do
titã Branco Mello, do Ira! Edgard Scandurra e dos tribalistas Marisa Monte e Carlinhos
Brown.
Em 2008 fundou a banda Pequeno Cidadão, que integrou até 2012. Dela fazem
parte Edgard Scandurra, Taciana Barros e Antonio Pinto, além de seus filhos e sobrinhos.[5]
É conhecido na América do Sul por ser um dos principais compositores da música pop
brasileira, respirando de influências concretistas e pós-modernas. Compositor de hits como
"Pulso", "Alma", "Socorro", "Não Vou Me adaptar", "Beija Eu", "Infinito Particular",
"Vilarejo", "Velha Infância" e "Quem Me Olha Só", já teve suas canções interpretadas por
artistas como Jorge Drexler, Marisa Monte, Nando Reis, Zélia Duncan, Cássia
Eller, Frejat, Margareth Menezes, Pepeu Gomes, além, claro, dos Titãs, banda da qual fez
parte até 1992.
O músico foi VJ da MTV Brasil durante o ano de 2011, comandando o mensal Grêmio
Recreativo.
Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas
da Música Brasileira, onde Arnaldo Antunes ocupa o 95° lugar.

Arnaldo Antunes em 2007.

Arnaldo Antunes é compositor e intérprete da canção "Lavar as Mãos", que era exibida no
programa educativo Castelo Rá-Tim-Bum, que, por sua vez, é o maior sucesso de
audiência da história da TV Cultura.
Colaborou com a banda portuguesa Clã em vários dos seus álbuns (Lustro, Rosa
Carne, Vivo, Cintura) e espetáculos.
Em 2015, participou da canção "Trono de Estudar", composta por Dani Black em apoio aos
estudantes que se articularam contra o projeto de reorganização escolar do governo
estadual de São Paulo. A faixa teve a participação de outros 17 artistas brasileiros: Chico
Buarque, Tiê, Dado Villa-Lobos (Legião Urbana), Paulo Miklos (seu ex-companheiro de
Titãs), Tiago Iorc, Lucas Silveira (Fresno), Filipe Catto, Zélia Duncan, Pedro Luís (Pedro
Luís & A Parede), Fernando Anitelli (O Teatro Mágico), André Whoong, Lucas Santtana,
Miranda Kassin, Tetê Espíndola, Helio Flanders (Vanguart), Felipe Roseno e Xuxa Levy.[6]
Fora da música, também já expôs trabalhos em artes plásticas.

Discografia[editar | editar código-fonte]


Solo[editar | editar código-fonte]
Álbuns de estúdio[editar | editar código-fonte]

 Nome (1993)
 Ninguém (1995)
 O Silêncio (1996)
 Um Som (1998)
 Paradeiro (2001)
 Saiba (2004)
 Qualquer (2006)
 Iê Iê Iê (2009)
 Disco (2013)[7]
 Já É (2015)
 RSTUVXZ (2018)[8]
Álbuns ao Vivo[editar | editar código-fonte]

 Ao Vivo no Estúdio (2007)


 Ao Vivo lá Em Casa (2010)
 Acústico MTV - Arnaldo Antunes (2012)[9]
 Ao Vivo em Lisboa (2017)
Trilhas sonoras[editar | editar código-fonte]

 O Corpo (2000)
Especiais[editar | editar código-fonte]

 Pequeno Cidadão (2009) (em parceria com Antonio Pinto, Edgard Scandurra e
Taciana Barros)
 Especial MTV - A Curva da Cintura (2011) (em parceria com Edgard
Scandurra e Toumani Diabaté)
com os Titãs[editar | editar código-fonte]
Álbuns de estúdio[editar | editar código-fonte]

 Titãs (1984)
 Televisão (1985)
 Cabeça Dinossauro (1986)
 Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas (1987)
 Õ Blésq Blom (1989)
 Tudo ao Mesmo Tempo Agora (1991)
Álbuns ao vivo[editar | editar código-fonte]
 Go Back (1988)
Com os Tribalistas[editar | editar código-fonte]

 Tribalistas (2002)
 Tribalistas (2017)
Participações[editar | editar código-fonte]

 Nando Reis - Jardim-Pomar, na faixa "Azul de Presunto" (2016)[10]

Videografia[editar | editar código-fonte]


 Nome (1993)
 Tribalistas (2002)
 Ao Vivo no Estúdio (2007)
 Ao Vivo lá Em Casa (2010)
 Pequeno Cidadão (2011)
 Especial MTV - A Curva da Cintura (2011)
 Acústico MTV - Arnaldo Antunes (2012)
 Tribalistas (2017)

Livros[editar | editar código-fonte]


 Ou e (Edição do autor, 1983).
 Psia (Expressão, 1986).
 Tudos (Iluminuras, 1991).
 As Coisas (Iluminuras, 1991). Vencedor do Prêmio Jabuti.
 Nome (BMG,1993).
 2 ou + Corpos no Mesmo Espaço (Perspectiva, 1997).
 Doble Duplo (Zona de Obras / Tan, 2000).
 40 Escritos (Iluminuras, 2000).
 Outro (Mirabilia, 2001).
 Palavra Desordem (Iluminuras, 2002).
 ET Eu Tu (Cosac & Naify, 2003).
 Antologia (Quasi, 2006).
 Frases do Tomé aos Três Anos (Alegoria, 2006).
 Como É que Chama o Nome Disso (Publifolha, 2006).
 Melhores Poemas (Global Editora, 2010).
 n.d.a. (Iluminuras, 2010).
 Animais (Editora 34, 2011).
 Cultura (2012).
 Saiba (DBA Editora, 2013).
 Outros 40 (Iluminuras, 2014).
 "Agora aqui ninguém precisa de si" (2015). Vencedor do Prêmio Jabuti.
 Família (2015). em coautoria com Tony Bellotto

Você também pode gostar