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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

Autorizada pelo Decreto Federal 77.498 de 27/04/1976


Reconhecida pela Portaria Ministerial 874/86 de 19/12/1986
Recredenciada pelo Decreto Estadual 9.271, de 14 de dezembro de 2004
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
COLEGIADO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

(ADMINISTRAÇÂO 136)

Feira de Santana
04 de Agosto de 2015

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UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
COLEGIADO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

(ADMINISTRAÇÂO 136)

Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado


em Administração -136 da UEFS visando
adequar-se às Diretrizes Curriculares
Nacionais definidas pela Resolução
CNE/CES nº 4, de 13 de julho de 2005,
pela Resolução CEE/BA nº51, de 25 de
março de 2011 e do Instrumento de
Avaliação dos cursos de graduação
publicado pelo INEP em junho de 2006.

Feira de Santana
04 de Agosto de 2015

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UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA


REITOR: Prof. Evandro do Nascimento Silva
PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO: Profa. Amali de Angelis
Mussi
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS:
Prof. MSc. João Carlos Nery de Brito
COORDENADOR DO COLEGIADO DO CURSO DE ADMINSTRAÇÃO:
Prof. Dr. Reinaldo Santos Andrade

COLEGIADO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO


(Portaria Coladm 08/2014)
Coordenador: Prof. Dr. Reinaldo Santos Andrade
Vice-Coordenador: Prof. MSc. Antonio Carlos Martins Argolo
Profa. Dra. Aline Fonseca Gomes
Profa. Dra. Ana Barreiros de Carvalho
Prof. MSc. Antonio Bonfim Ribeiro
Prof. Dr. Carlos Eduardo Cardoso de Oliveira
Profa. MSc.Cidineide Gerônimo Ribeiro
Prof. MSc. Flavio José de Sousa
Profa. MSc. Huda Santiago
Prof. Dr. Jorge Aliomar Barreiros Dantas
Profa. Dra. Kil Hyang Park
Prof. MSc. Paulo Wenderson de Moraes
Prof. Dr. René Becker de Almeida
Prof. MSc. Roque dos Santos Macedo
Prof. Dr. Saulo José dos Santos Rocha
Norma Vasconcelos dos Santos (Funcionário)
Viviane de Jesus Lopes (Discente)
Raphael Araujo (Discente)

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UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO


(Portaria Coladm 05/2014)
Prof. Dr. Reinaldo Santos Andrade (Presidente)
Prof. MSc. Antonio Carlos Martins Argolo
Prof. Dr. Jorge Aliomar Barreiros Dantas
Prof. Dra. Kil Hyang Park
Prof. Dr. Saulo José dos Santos Rocha

COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DO CURSO DE


ADMINISTRAÇÃO
(Portaria Coladm 04/2014)
Prof. Dr. Reinaldo Santos Andrade (Presidente)
Prof. MSc. Antonio Carlos Martins Argolo
Prof. Dr. Carlos Eduardo Oliveira
Prof. Dr. Jorge Aliomar Barreiros Dantas
Prof. Dra. Maria Leny Souza Oliveira
Prof. Dra. Kil Hyang Park
Prof. MSc. Flavio José Souza
Prof. Dr. Saulo José dos Santos Rocha
Eder Dalan Carneiro (Discente)

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SUMÁRIO
PREÂMBULO 7
1 – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA 11
1.1 – Perfil institucional 11
1.2 – Trajetória político-institucional da UEFS 12
1.3 – Contexto sociogeoeducacional 13
1.4 – UEFS: missão, objetivos e metas 16
1.5 – Pressupostos educacionais 17
2 – CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO 20
2.1 – Contextualização histórica e o papel social 20
2.2 – Missão, Visão, Valores, Objetivos e Metas 26
2.3 – Competências e habilidades do Egresso 28
2.4 – Perfil profissiográfico do Egresso 29
2.5 – Projeto Pedagógico e PDI 2011-2015 29
2.6 – Organização Didático-Pedagógica 32
2.7 – Atividades formativas e matriz curricular 34
2.8 – Metodologia 39
2.9 – Realização da interdisciplinaridade 42
2.10 – Integração Teoria e Prática 44
2.11 – Material didático 45
2.12 – Sistema de avaliação 47
2.13 – Integração Graduação, Extensão Universitária, Pesquisa e 49
Pós-graduação
2.14 – Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório 53
2.15 – Atividades Complementares 54
2.16 – Trabalho de Curso 55
2.17 – Ementário e Bibliografia dos Componentes Curriculares 56
2.17.1 – Currículo Nuclear 56
2.17.2 – Currículo Mínimo 58
2.17.3 – Currículo Complementar Obrigatório 80
2.17.4 - Currículo Complementar Optativo 94
3 – GESTÃO ACADÊMICA DO BACHARELAOD EM 99
ADMINISTRAÇÃO
4 – CORPO DOCENTE 102
4.1. Produção científica docente 104
4.1.1 – Livros publicados 104
4.1.2 – Capítulos de livros publicados 105
4.1.3 – Artigos publicados em periódicos 105
4.1.4 – Trabalhos completos publicados em anais de congressos 105
4.1.5 – Resumos publicados em anais de congressos 106
4.2 – Projetos de Extensão 106
4.3 – Projetos de Pesquisa 107
4.4 – Grupos de Pesquisa 107
4.5 - Políticas de formação continuada e capacitação docente 107
5 – CORPO DISCENTE 109
6 – CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 112
7 – INFRAESTRUTURA FÍSICA 113

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7.1 – Espaço físico e acessibilidade 113


7.2 – Sistema Integrado de Bibliotecas 113
7.3 - Laboratórios 115
8. TRABALHO DE CURSO 116
8.1 – Componentes Curriculares 116
8.2 – Monografia e Defesa Pública 117
8.3 – Orientador e Orientando 119
9 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES 121
REFERÊNCIAS 122
ANEXOS 125

LISTA DE GRÁFICOS E QUADROS


Gráfico 1 – Bacharelado em Administração: Desempenho dos 25
concluintes nos ENADEs –2006, 2009 e 2012
Gráfico 2 – Bacharelado em Administração: Composição da Carga 35
horária
Gráfico 3 – Bacharelado em Administração: Matriz Curricular 37
Gráfico 4 – Bacharelado em Administração: Docentes da área 104
Administração (em 31/07/2015)
Gráfico 5 – Bacharelado em Administração: Estudantes regulares, 109
evadidos e egressos (2010-2014)
Quadro 1 - Curso de Bacharelado em Administração: condições 34
objetivas de oferta
Quadro 2 – Bacharelado em Administração: Distribuição semestral da 36
carga horária dos componentes curriculares
Quadro 3 – Bacharelado em Administração: Matriz Curricular 37
Quadro 4 - Bacharelado em Administração: Matriz Curricular 37
Quadro 5 – Bacharelado em Administração: Componentes Curriculares 39
Optativos
Quadro 6 – Bacharelado em Administração: Docentes da área 103
Administração: 2015
Quadro 7 – Bacharelado em Administração: Atividades 121
Complementares

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UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

Cumprindo o Artigo 16 da Resolução CONSU nº 039/2011 e atendendo à


solicitação da Pró-Reitoria de Graduação, de 20 de julho de 2015, solicito ao
Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão a apreciação do Projeto
Pedagógico do Curso de Bacharelado em Administração-136 atualizado
conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais, definidas pela Resolução
CNE/CES nº 04, de 13 de julho de 2005, e alinhado aos princípios do Plano de
Desenvolvimento Institucional 2011-2015 da Universidade Estadual de Feira de
Santana.

Feira de Santana, 04 de Agosto de 2015


Prof.Dr. Reinaldo Santos Andrade
Coordenador do Colegiado do Curso de Bacharelado em Administração

Ao
Companheiro de caminhada,
Professor Djalma Boaventura de Souza
In Memoriam

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UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

PREÂMBULO

Procurando cumprir a função social de fomentar o exercício da cidadania


plena, a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) tem lutado para
consolidar multiescalarmente a sua relevância, esforço compartilhado pelo
Curso de Graduação Bacharelado em Administração que, a despeito de ser um
dos seus cursos mais antigos da UEFS, ainda não dispõe de um Projeto
Pedagógico devidamente atualizado e que, alinhado aos princípios
estabelecidos pelo Plano de Desenvolvimento Institucional 2011-2015,
atenda as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pela Resolução
CFE/CES nº 4/2005, de 13 de julho de 2005, e os requisitos impostos pela
Resolução CEE/BA nº 51/2011, de 25 de maio de 2011, e pelo
Instrumento de Avaliação do Sinaes.

Visando suprir a lacuna acima apontada, este é o Projeto Pedagógico do


Curso de Bacharelado em Administração da UEFS que assume como
pressuposto a necessária inclusão de todos os segmentos da comunidade
educativa no seu funcionamento, no estabelecimento de suas metas de
melhoria/aperfeiçoamento e no planejamento de ações para a consecução dos
seus objetivos e missão.

A construção deste Projeto Pedagógico implicou: na definição do perfil


competências e habilidades dos egressos; dos conhecimentos e saberes
inerentes ao processo formativo; da estrutura curricular com seu ementário e
referencial bibliográfico, das estratégias e metodologias de ensino; do sistema
de avaliação do processo ensino-aprendizagem; da caracterização do corpo
docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo; do regime acadêmico,
das infraestruturas físicas, laboratoriais e de apoio.

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UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

Fundamentando-se nas expectativas para o futuro e alinhando os propósitos


das pessoas e organizações às tecnologias e sistemas, este PPC expressa os
princípios que referenciam a ação educativa, a gestão acadêmica, pedagógica,
administrativa do Curso de Bacharelado em Administração da UEFS.

Abrangendo questões que, extrapolando os limites institucionais, implicam em


uma nova maneira de ver o homem, o cidadão, a sociedade, o mundo, a
educação e o Curso de Administração da UEFS, este PPC está sintonizado à
nova realidade e procura articular os objetivos e princípios institucionais
expressos no PDI 2011-2015, às diretrizes estabelecidas pelas Resoluções
emanadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e Câmara de
Educação Superior (CES), e as recomendações do Instrumento de Avaliação
dos Cursos de Graduação1.

Dentre seus objetivos dois se destacam. Primeiramente, assegurar a


qualidade, a competitividade e a empregabilidade dos seus egressos,
preparando-os para enfrentar com competência os desafios inerentes às
recentes transformações que, ocorridas na sociedade e no mundo do trabalho,
impactam diretamente o exercício profissional. Em segundo lugar, visa-se
propiciar ao Bacharel em Administração uma formação integral, generalista e
crítica lastreada em pressupostos éticos e morais que conformarão o seu
julgamento crítico, propiciando-lhe o desenvolvimento de uma visão
totalizadora da realidade e a compreensão das dimensões técnicas e legais
envolvidas, enfim, capacitando-o como sujeito de transformação no sentido de
protagonizar o exercício pleno da cidadania e enfrentar dos desafios
contemporâneos.

Enquanto “lócus” da memória de uma realidade construída e uma proposta


para a melhoria contínua e o aprendizado significativo a partir da reflexão
crítica do conhecimento que emerge do cotidiano, este Projeto Pedagógico
reconhece que a despeito da sua incapacidade de modificar as condições de
vida de seus discentes, o Curso de Bacharelado em Administração da UEFS

1 MEC/CONAES/INEP, Portaria 563/2006.

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UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

pode (e deve) acolhê-los com afeto, respeito, dignidade, zelo e compromisso,


fazendo com que a Universidade seja, conforme aponta Hernández (2003,
p.11), “um lugar não apenas para aprender, mas também para ‘ser’”.

Esse é o nosso compromisso! Esse é o nosso grande desafio!

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UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

1 – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

1.1 – Perfil institucional

Com sede e foro na cidade de Feira de Santana, onde se localiza o campus


universitário e contando com os campi avançados Recôncavo baiano e
Chapada Diamantina, a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) 2

foi criada pela Lei 2.784, de 24 de janeiro de 1970, e autorizada a funcionar


pelo Decreto 77.496, de 27 de abril de 1976.

Reconhecida pela Portaria Ministerial 874, de 19 de dezembro de 1986, e


recredenciada pelo Decreto Estadual 9.271, de 14 de dezembro de 2004, a
UEFS é uma instituição pública e gratuita mantida pelo governo do Estado da
Bahia sob o regime de autarquia especial com autonomia patrimonial,
financeira, administrativa e didático-científica.

Pautando-se por princípios democráticos evidenciados pela alternância da


gestão via processo eleitoral, a UEFS valoriza as decisões colegiadas, estimula
a internacionalização e a interação com a sociedade, e enfatiza a excelência
acadêmica implícita na qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão.

Sua Administração Superior é constituída por duas instâncias: a deliberativa,


constituída pelo Conselho de Administração (CONSAD), Conselho Universitário
(CONSU) e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE); e a
executiva, composta pela Reitoria e suas Pró-Reitorias.

Dentre as diversas interfaces interlocutórias da UEFS com a sociedade,


destaca-se a do Ensino de graduação, responsável por sistematizar e difundir o
conhecimento e qualificar os profissionais-cidadãos, enquanto sujeitos
imprescindíveis para o desenvolvimento da sociedade e do País.

2 UEFS - Plano de Desenvolvimento Institucional - 2011-2015, pp16-17.

11
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

As deliberações relacionadas à Graduação emanam das assembleias


departamentais e das reuniões dos colegiados dos cursos conforme os
respectivos regimentos internos.

A jurisdição dos órgãos administrativos, no âmbito de suas competências,


abrange a totalidade da estrutura institucional de modo que a Administração
Superior supervisiona, controla e coordena as atividades descentralizadas,
realizadas de forma articulada e colaborativa pelos órgãos administrativos de
mesmo nível hierárquico.

1.2 – Trajetória político-institucional da UEFS

Dentre as diversas estratégias governamentais dos anos 1960 que procuravam


impulsionar o desenvolvimento econômico destacou-se o Plano Integral de
Educação (1968) que, visando interiorizar a educação superior procurou-se
expandir o sistema de ensino a fim de formar quadros capazes de impulsionar
industrialização no território baiano, o que resultou na implantação, em alguns
municípios, de faculdades orientadas para a formação de professores.

O município de Feira de Santana foi escolhido, em 1970, para a implantação


da Faculdade de Educação e da Fundação Universidade de Feira de Santana
(FUFS) procurando-se evitar a duplicidade de meios para fins idênticos ou
equivalentes; respeitar a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão; e
buscar uma integração estrutural articulando os departamentos e a
Administração Superior3.

A UEFS foi implantada ofertando três licenciaturas4 e cinco bacharelados5 e


focalizando suas ações no Centro-Norte6 baiano que, buscando responder às

3 Lei Federal 5.540, de 28 de novembro de 1968.


4 Licenciatura de 1º e 2º graus em Letras – Inglês/Francês; Licenciatura Plena em Ciências,
com habilitação em Matemática e Biologia e em Ciências 1º grau; Licenciatura Plena em
Estudos Sociais, com habilitação em Educação Moral e Cívica e em Estudos Sociais 1º grau.
5 Enfermagem, Engenharia de Operações, Economia, Ciências Contábeis e Administração.
6 Região que compreende 150 municípios inseridos no Semiárido.

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UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

demandas do mercado, buscavam formar cidadãos capazes de liderar os seus


campos de atividades com responsabilidade social e definiriam, proativamente,
os destinos da sociedade brasileira. Para isso aplicavam-se práticas
pedagógicas tradicionais que se restringiam à reprodução do conhecimento.

A Reforma Administrativa do Estado7 substituiu a FUFS pela UEFS que


intensificou os seus esforços visando expandir a estrutura física do campus
universitário, aperfeiçoar o processo acadêmico configurando a Administração
Universitária e se consolidar como espaço livre e autônomo para a criação de
conhecimento, convivência dialética e contínua avaliação crítica, integrando-se
internamente, incrementando sua interação regional, e ampliando a sua área
de influência e atuação.

Nos anos 1990, a UEFS implantou o seu Programa de Capacitação Docente e


procurou intensificar a sua inserção no contexto social com a instalação de
novos cursos, ampliação das áreas de conhecimento, incentivo à pesquisa
científica, fortalecimento da Extensão Universitária.

Ao completar quatro décadas de existência, atendendo 6.800 estudantes e


reconhecida como uma das mais expressivas instituições de Ensino Superior
do País, a UEFS assume que a sua credibilidade acadêmico-científica depende
da capacidade instalada dos cursos ofertados e, principalmente, do trabalho
desenvolvido em nível de excelência por seus 900 funcionários técnico-
administrativos e pelo seu corpo docente, constituído por 950 professores,
como resultado do contínuo aprimoramento exigido pela vida acadêmica, mas
orientado ao contexto sociogeoeducacional.

1.3 – Contexto sociogeoeducacional

Considerado como uma das mais significativas parcelas do Semiárido Baiano,


o Territorio de Identidade Portal do Sertão8, inclui a Região Metropolitana de

7 Lei Delegada nº 11, de 29 de dezembro de 1980, e Lei Delegada nº 12, de 30 de dezembro


de 1980
8 A Secretaria de Planejamento da Bahia subdivide o território baiano em 27 territórios de

Identidade (TI), unidades territoriais que, objetivadas para o planejamento e implantação de

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UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

Feira de Santana9, posicionada estrategicamente no âmbito de um sistema


urbano dependente da capital baiana, distante 110 quilômetros. Sua relevância
deve-se à sua “vocação” logística decorrente da proximidade com os portos de
Salvador e de Aratu, do Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães, do
Polo Industrial de Camaçari, do Centro Industrial de Aratu e do Centro
Industrial do Subaé, além da malha viária constituída por rodovias10 que
conectam a Região Metropolitana de Salvador e o Semiárido baiano, bem
como as regiões Norte e Nordeste com as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste.

Tais características locacionais propiciaram o desenvolvimento econômico e


social do município de Feira de Santana que, desde os anos 1980, exerce
grande atratividade para investimentos estruturais e empreendimentos
econômicos, acelerando o crescimento urbano e transformando a sede
municipal em “capital regional” cuja hinterlândia abrange 90 municípios (100 mil
km²; 3 milhões de habitantes) inseridos no Polígono da Seca, região
privilegiada por políticas públicas inclusivas e focadas na distribuição de renda
e no fomento do desenvolvimento regional sustentável.

Configurando-se como centro distribuidor da produção regional, o Município


destaca-se pela agropecuária, comércio, indústria e setor de serviços, a
despeito de apresentar profundas desigualdades socioeconômicas.

Em 2003, o Índice Gini-Renda alcançava 0,49, enquanto que a pobreza e a


pobreza subjetiva atingiam, respectivamente, 36,14% e 37,23% da população.
Em 2012, o PIB per capita perfazia R$ 15.199,91, enquanto que o rendimento
mensal médio por unidade residencial variava de R$ 2.372,90, na área urbana,

políticas públicas governamentais, são pautadas pela descentralização e pelo


“envolvimento dos agentes locais” visando promover o desenvolvimento regional equilibrado
e sustentável focalizado na identificação de prioridades temáticas inerentes à realidade
local. O TI Portal do Sertão abrange os seguintes municípios: Água Fria, Amélia Rodrigues,
Anguera, Antônio Cardoso, Conceição da Feira, Conceição do Jacuípe, Coração de Maria,
Feira de Santana, Ipecaetá, Irará, Santa Bárbara, Santanópolis, Santo Estevão, São
Gonçalo dos Campos, Tanquinho, Teodoro Sampaio, Terra Nova.
9 Lei Complementar Estadual nº 35, 06/07/2011. Municípios: Amélia Rodrigues, Conceição do

Jacuípe, Conceição de Feira, São Gonçalo dos Campos, Tanquinho e Feira de Santana (2.265
km2; 732 mil habitantes)
10 Federais (BR 324, BR 116, BR 101) e estaduais (BA 052, BA 093, BA 502, BA 503 e BA 504.

14
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

e R$ 1.116,53, na área rural. Naquele ano, contavam-se 15.250 empresas


(16.042 unidades locais) que geravam 136.107 empregos (116.766
assalariadas) pagando, em média, 1,9 salários mínimos, e totalizando uma
massa salarial (e outras remunerações) de R$ 1.800.792 mil.

Em 2010, operavam no Município 889 unidades locais de fundações privadas e


organizações sem fins lucrativos que empregavam 1920 assalariados:
organizações religiosas (253), educação e pesquisa (126), desenvolvimento e
defesa dos direitos (101), partidos políticos (85), cultura e recreação (52),
assistência social (48) e saúde (10), meio ambiente e proteção animal (2) e
habitação (1), além de outras 211 não enquadradas em nenhuma daquelas
categorias.

Naquele ano o Município apresentava IDHM 0,71211 (2.143ª posição no País e


5ª colocação no estado da Bahia), resultado de melhorias significativas em
relação aos desempenhos apresentados em 2000 (0,585) e 1991 (0,460). Os
fatores que mais contribuíram para tal melhoria foram o IDHM Longevidade
(0,820), resultante dos avanços observados no saneamento básico, no cuidado
à saúde infantil e na seguridade social, e o IDHM Educação (0,819) decorrente
da maior acessibilidade da população aos serviços educacionais e ao
conhecimento.

Contando com 82,8% do total de sua população residente (556.642 habitantes)


alfabetizada, o Município contabilizava, em 2012, 83.202 e 21.105 estudantes
matriculados no ensino fundamental e ensino médio, respectivamente.

Com base neste contexto caracterizado por desigualdades socioeconômicas a


UEFS estabeleceu o seu Plano de Desenvolvimento Institucional 2011-2015
explicitando os seus objetivos, metas e missão.

11Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil do Programa das Nações Unidas para o


Desenvolvimento (PNUD).

15
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

1.4 – UEFS: missão, objetivos e metas

A UEFS tem como missão “Produzir e difundir o conhecimento, assumindo a


formação do homem e de profissionais cidadãos, contribuindo para o
desenvolvimento regional e nacional, promovendo a interação social e a
melhoria da qualidade de vida, com ênfase na região do semiárido” (PDI 2011-
2015, p. 12).

Visando melhorar a qualidade de vida dos residentes no Semiárido e, da RMFS


em particular, a UEFS disponibiliza 27 cursos12 de graduação assumindo-os
como espaços privilegiados para a construção e difusão do conhecimento
sistematizado e qualificado, para o fortalecimento da dimensão humanística e
ética na formação e qualificação dos profissionais-cidadãos. Reconhecendo-se
como agente na construção da sociedade, a UEFS pressupõe que o atual
contexto, mutável e turbulento é configurado pela:

 globalização econômica e cultural, que define formas inovadoras de


organização do trabalho e intensifica as interconexões entre povos e
culturas;
 progressiva democratização da sociedade, o que demanda o exercício
pleno da cidadania;
 crescente responsabilidade social e ambiental;
 emergência de tecnologias inovadoras que, modificando hábitos e
costumes, demandam novos conhecimentos e novas formas de
aprendizagem.

O ensino universitário é um processo que, fundamentado na educação


generalista e duradoura, deve pautar-se pela pesquisa e experimentação, pela
capacidade de “aprender a aprender” (SENGE, 2000) e de produzir o
conhecimento. Cabe à Universidade capacitar os profissionais-cidadãos em

12 Administração, Agricultura, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Direito, Economia,


Educação Física, Engenharia de Alimentos, Engenharia da Computação, Engenharia Civil,
Enfermagem, Farmácia, Filosofia, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Medicina,
Música, Odontologia, Pedagogia, Psicologia e Química, totalizando 14 bacharelados e 13
licenciaturas.

16
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

formação para a reconstrução e ressignificação, de maneira pessoal e singular,


do conhecimento considerando as novas demandas impostas pelo contexto
profissional e às expectativas da sociedade. Lastreada em tais considerações,
a UEFS compromete-se a (UEFS, PDI 2011-2015):

 democratizar as relações interinstitucionais e intrainstitucionais;


 manter a sua autonomia, funcionando independentemente dos
interesses imediatos de grupos específicos;
 focalizar a qualidade da produção acadêmica inerente à competência,
qualidade técnica, apuro e rigor metodológicos e permanente exercício
da crítica e autocrítica nos diversos âmbitos do “fazer universitário”
(ensino, pesquisa e extensão);
 assumir como princípios formativos, os valores humanísticos e éticos13;
 atender as demandas da sociedade;
 valorizar a atividade acadêmica na perspectiva pluralista, integradora e
dialógica pautando-se no seu projeto educacional e na excelência
acadêmica no ensino da Graduação;
 consolidar-se como universidade pública, gratuita e de qualidade.

1.5 – Pressupostos educacionais

Assumindo-se que a função social da educação universitária é conciliar


competência técnico-científica e aptidão humanística dos egressos, a UEFS
entende que o âmago da sua responsabilidade social é a formação, assentada
em valores democráticos, de profissionais-cidadãos. Coerentemente, os
currículos dos cursos de graduação devem ser multidimensionalmente
integrados e abrangentes, considerando os aspectos epistemológicos,
pedagógicos, políticos, econômicos, técnicos, ideológicos, éticos, estéticos,
históricos e socioambientais.

Entende-se que o currículo de um curso de graduação é uma construção


coletiva e campo de produção de significados que visa socializar os

13 UEFS - Plano de Desenvolvimento Institucional - 2011-2015, pp. 35-42.

17
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

conhecimentos abordados pelos diferentes componentes curriculares e


possibilitar a formação de personalidades e subjetividades. Portanto, ele deve
superar a compartimentalização dos conteúdos programáticos e fomentar a
integração dos mesmos e o diálogo interdisciplinar.

A organização curricular deve articular a teoria e a prática e se fundamentar na


autonomia didática e flexibilidade estrutural e pedagógica, explicitadas pela Lei
9.394/1996 que define a “espinha dorsal” das áreas de conhecimento e de
atuação profissional, articulando a teoria e a prática. Por outro lado, deve
considerar os múltiplos espaços onde ocorrerão as atividades acadêmicas, a
fim de ensejar a convivência plural e dialógica das áreas de conhecimento e de
formação, com as diferenças14, com a cultura educacional inclusiva, com as
questões e temas inerentes à cidadania, ética e cultura e com as diversas
formas de concretizar o processo de construção, difusão e socialização do
conhecimento.

Este Projeto Pedagógico assume, como pressuposto básico, o princípio


constitucional15 da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão ao
considerar que:

a) o ensino-aprendizagem é um processo que deve envolver a perspectiva


da construção do conhecimento, da intervenção e sua contribuição
social;
b) as pesquisas devem estar articuladas aos conhecimentos pré-existentes
e comprometidas com a melhoria da qualidade de vida da população;
c) a extensão é o espaço privilegiado para que os docentes, os discentes e
a comunidade possam articular o conhecimento acadêmico e o saber
popular, ensejando a percepção enriquecida e a solução, solidária e
responsável, dos problemas sociais.

Considerar a interdisciplinaridade (e a transdisciplinaridade) é um desafio que


demanda uma nova visão da realidade e dos fenômenos no âmbito do

14 Sociais, intelectuais, culturais e étnico-raciais.


15 Constituição Federal de 1988, artigo 207.

18
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

paradigma de conhecimento e de ciência que, superando o modelo tradicional


de ensino, pluridisciplinar (multidisciplinar), enseja a construção de novos
conhecimentos científicos, promove rupturas e mudanças na prática educativa
e favorece a ocorrência de inovações pedagógicas.

A proposta pedagógica da UEFS valoriza as práticas inovadoras e os


ambientes capazes de estimular a responsabilidade social no processo
educacional notadamente na relação pedagógica docente-discente pautada
pelo processo ensino-aprendizagem desafiador, problematizador e significativo,
fundamentado em mediações pedagógicas deliberadas, nos quais os docentes
e discentes estimulem-se reciprocamente tendo como objetivo principal a
construção dos conhecimentos.

Em suma, cabe à docência:

 estimular a promoção, revisão e realimentação de conhecimentos;


 favorecer a constituição de comunidades de aprendizagem na
configuração da pluralidade sociocultural e dos saberes profissionais;
 articular o ensino, a pesquisa e a extensão;
 aprofundar, integrar e socializar os múltiplos saberes, considerando-os
fonte de aprendizagem e de desenvolvimento pessoal e profissional;
 valorizar o profissional em formação como intelectual crítico, capaz de
aprender ao longo da vida e de contribuir para a prática (social e política)
transformadora da realidade.

Tais princípios, inerentes ao PDI 2011-201516 da UEFS e às Diretrizes


Curriculares Nacionais do Curso de Bacharelado em Administração
fundamentam e orientam este Projeto Pedagógico.

16 UEFS – PDI 2011-2015, p. 49-50

19
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

2 – CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

2.1 – Contextualização histórica e o papel social

A compreensão da amplitude e relevância deste PPC demanda a


contextualização histórica da Administração que, enquanto área de
conhecimento e profissão, remonta, no Brasil, aos anos 1930 com a fundação
do Instituto Regional do Trabalho e da Escola de Serviço Público e das ações
do Departamento Administrativo do Serviço Público quando se instituiu o cargo
de Técnico em Administração.

Na década de 1940, a criação da Fundação Getúlio Vargas e da Escola de


Administração de Empresas de São Paulo visava coibir a ação de profissionais
despreparados, processo acirrado, nos anos 1960, com a criação da
Associação Brasileira de Técnicos de Administração cujos esforços resultaram
na aprovação, durante os Anos de Chumbo, da Lei 4.769, de 09 de setembro
de 1965, que, regulamentada pelo Decreto Lei 61.934, de 21 de setembro de
1967, institucionalizava a profissão Administrador.

Fiscalizando o exercício profissional dos administradores de empresas e


procurando consolidar a profissão no contexto sócio-jurídico-econômico
nacional, o Conselho Federal de Técnicos de Administração foi o precursor do
Conselho Federal de Administração (CFA).

Com a substituição do “Técnico em Administração” pelo “Administrador”,


conforme a Lei Federal nº 735, de 13 de junho de 1985, a Administração
passou a ser reconhecida como uma área de conhecimento científico
segmentada em diversas especialidades funcionais, e, ao mesmo tempo, uma
atividade imprescindível a quaisquer segmentos, contextos e situações, devido
à incessante inovação tecnológica, investigação científica e ensino superior.

20
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

A relevância da Administração foi alavancada, nos anos 1990, pela


redemocratização política, estabilização econômica e crescente competição
corporativa que acirrou a demanda por profissionais qualificados para
incrementar a competitividade empresarial e nacional inerente no contexto da
“sociedade do conhecimento”.

Tais fatos impulsionaram o interesse pela profissão, agora respaldada em uma


educação superior qualificada. Isso é evidenciado pela vinculação de 833 mil
universitários brasileiros (11,9% do total de 7,1 milhões matriculados em
201217) aos 1,5 mil cursos de Administração existentes no País, como aquele
ofertado pela UEFS.

A despeito de ser um dos cursos de graduação mais antigos da UEFS, o


Bacharelado em Administração da UEFS ainda carece de um Projeto
Pedagógico atualizado conforme a Resolução CNE/CES nº 4, de 13 de julho de
2005, e da Resolução CEE/BA nº 51, de 21 de março de 2011.

A adequação da estrutura curricular e organizacional do Curso de Bacharelado


em Administração às constantes mudanças políticas e sociais, econômicas,
políticas e legais tem sido um tema constantemente debatido por docentes e
discentes. Sua atual configuração decorre da sedimentação das atualizações
curriculares que, propostas pelo Colegiado do Curso, foram viabilizadas por
Resoluções emanadas pelo Consepe.

A autorização para o funcionamento do Curso de Bacharelado em


Administração da UEFS deu-se, através do Decreto nº 77.496, de 28 de abril
de 1976, durante a fase mais virulenta da Ditadura Militar no Brasil. Sua criação
se fundamentou no Decreto Federal n.º 61.934, de 22 de dezembro de 1967,
que, alterado pelo Decreto 70.673, de 05 de junho de 1972, regulamenta a
profissão Administrador.

17 Censo da Educação Superior 2012

21
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

O reconhecimento do mesmo coincidiu com a primeira turma de formandos,


durante a “distensão política”, por meio da Portaria Ministerial nº 572, de 31 de
outubro de 1980, referendando o Parecer CFE nº 1107/1980.
A estagnação econômica da Década Perdida levou à coexistência de formas
organizacionais e configurações produtivas flexíveis que visavam sobreviver às
mudanças impostas pelo capitalismo globalizado. Nesse contexto conturbado,
os professores da Área de Metodologia do Trabalho Científico induziram os
docentes e discentes do Curso de Administração, à profunda e profícua
reflexão acerca da realidade externa e ao repensar acerca do seu papel no
âmbito departamental e institucional, bem como a sua função e relevância
social para o entorno e o País.
No contexto marcado pela redemocratização política e pelo insidioso e
persistente neoliberalismo levaram à intensificação dos debates, no âmbito do
Curso de Administração, quanto ao perfil do profissional em formação e da
adequação da grade curricular então vigente, denominada “Administração
132”.
Como corolário de tais discussões o Colegiado do Curso de Administração
apresentou, em maio de 1994, a proposta de “Reformulação do Currículo do
Curso de Administração – Ementário das disciplinas” agrupando os
componentes curriculares em quatro categorias:
 Currículo Nuclear (EXA101; CHF801; LET101);
 Currículo Mínimo (CHF211; CHF505; CHF904; CIS107; CIS201;
CIS209; CIS219; CIS 307; CIS341; CIS342; CIS343; CIS344; CIS345;
CIS 346; CIS 347; CIS348; CIS349; CIS350; CIS351; CIS352; CIS 361;
CIS411; CIS429; CIS430; CIS435; CIS439; CIS503; CIS504; EXA133;
EXA136; EXA206; EXA211; SAU100);
 Complementares Obrigatórias (CIS104; CIS109; CIS111; CIS213;
CIS315; CIS333; CIS338; CIS 353; CIS355; CIS356; CIS 360; CIS434);
Complementares Optativas (CIS359; CIS357; CIS358; CIS428; LET521;
LET522).

22
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

A Resolução Consepe nº 06/1994, de 10 de agosto de 1994, aprovou o novo


currículo do Curso de Administração, denominado “Administração 136”,
aplicável a todos os ingressantes a partir do semestre 1994.2.
Um dos pontos pautados nos debates para a reestruturação curricular do
Curso de Administração de 1994 referia-se ao perfil do egresso, uma questão
que foi respondida pelo Colegiado do Curso de Administração ao apresentar,
em 10 de dezembro de 1996, a proposta do “Projeto de Avaliação do Currículo
do Curso de Administração” explicitando que o profissional a ser formado pelo
Curso não seria “nem generalista, nem especialista”, mas, sim,
“empreendedor”. O referido documento apresentava as seguintes proposições:
a. a exclusão de nove disciplinas: CIS 213 – Projetos I, CIS 301 –
Introdução à Administração; CIS 307, Administração Financeira
Governamental, CIS 315 – Sistemas Financeiros, CIS 342- Teoria
Geral da Administração I, CIS 353 Teoria Geral da Administração II,
CIS 355 – Processos e equipamentos industriais, CIS 356 –
Planejamento Estratégico, CIS 411- Orçamento Governamental;
b. a inclusão de oito disciplinas: CIS340, CIS362, CIS363, CIS 364,
CIS365, CIS 366, CIS367, CIS368;
c. a alteração nas ementas e carga-horária de cinco disciplinas:
CIS350, CIS 352, CIS 360, CIS 503, CIS504.
Tais propostas foram implementadas pela Resolução Consepe nº 55/1996, de
20 de dezembro de 1996, que alterou a grade curricular do Curso de
Administração, excluindo da oferta regular os componentes curriculares citados
em “a”, incluindo na oferta regular as disciplinas citadas em “b” e alterando a
creditação das disciplinas citadas em “c”, além da oferta semestralizada.
Entretanto, a Resolução ignorou as recomendações expostas no final daquele
documento18.
A Resolução Consepe nº 74/2000, de 21 de dezembro de 2000, alterou as
condições para integralização do Curso de Administração devendo o estudante
cursar, no mínimo 90 horas/aulas (ou 6 créditos) em disciplinas

18 As recomendações ignoradas foram: a) substituir a disciplina EXA 101 por EXA 136; b)
alterar o conteúdo da disciplina LET101 e reduzir a sua carga-horária de 75 para 60 horas; c)
transformar CHF 801 em disciplina obrigatória no Curso.

23
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

complementares optativas e cumprir , no mínimo, a creditação total de 171


créditos. Posteriormente, a Resolução Consepe nº 27/2002, de 24 de
dezembro de 2002, viria instituir a carga horária mínima de 160 horas a ser
cumprida em Atividades Complementares.
Ao estabelecer as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
Graduação em Administração, a Resolução CNE/CES nº 4, de 13 de julho de
2005, definiu:
 a designação da graduação em Administração é “Bacharelado em
Administração” (ementa);
 os elementos estruturais do Projeto Pedagógico do curso (Art.2º
Parágrafo 1º);
 o perfil desejado do formando (Art. 3º);
 as competências e habilidades do egresso (Ar. 4º);
 os campos interligados de formação: Conteúdos de Formação Básica,
Conteúdos de Formação Profissional, Conteúdos de Estudos
Quantitativos e suas Tecnologias; Conteúdos de Formação
Complementar (Art. 5º);
 o estágio supervisionado como atividade optativa a ser definida pela IES
(Artigo 7º, Parágrafo 3º);
 a designação do Trabalho de Conclusão de Curso é “Trabalho de Curso”
e que o mesmo pode ser desenvolvido na modalidade monografia (Art.
9º);
A fim de atender aos requisitos acima especificados, a Resolução Consepe nº
25/2006, de 28 de março de 2006, alterou a grade curricular do curso de
graduação em Administração da UEFS ao excluir da grade curricular as
disciplinas CIS 360 – Estágio Supervisionado I e CIS 361 – Estágio
Supervisionado II e incluir as disciplinas CIS 371 – Monografia I e CIS 372
Monografia II, considerando-as equivalentes àquelas.
Em 2010 incluiu-se no currículo do Curso de Bacharelado em Administração a
disciplina LET 521 – LIBRAS como componente curricular complementar
optativo, em cumprimento da Resolução Consepe nº 213/2010, de 25 de
novembro de 2010.

24
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

Em 25 de março de 2011, o Conselho Estadual de Educação na Resolução


CEE/BA nº 51/2011 estabeleceu os parâmetros que devem orientar a
estruturação dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação.
Concomitantemente, o PDI 2011-2015 da UEFS determinava a estrutura dos
projetos pedagógicos dos seus cursos de graduação.
Visando atender os requisitos da legislação educacional e institucional, o
Colegiado do Curso do Curso de Administração vem, desde 2012, debatendo
uma proposta, ainda em curso, para a reestruturação do atual currículo o qual
ainda demanda um Projeto Pedagógico devidamente atualizado, conforme
solicitação da Prograd.

Nas edições 2006 e 2009 do ENADE o Bacharelado em Administração da


UEFS obteve nota 5, enquanto que edição 2012 indicou uma queda, nota 4.
Em todas as dimensões aferidas o desempenho dos concluintes superou o da
média nacional (Gráfico 1).

Gráfico 1 – Bacharelado em Administração: Desempenho dos concluintes nos


ENADEs –2006, 2009 e 2012

Quanto ao Resultado Geral, o Curso apresentou um expressivo crescimento,


de 52,1 (em 2006) para 56,1 (em 2009) seguido por um forte retrocesso para
45,2 (em 2012). No quesito Formação Geral, o Curso cresceu de 52,7 (em
2006) para 64,4 (em 2009), mas recuou para 50,4 (em 2012). Finalmente,
quanto aos Conteúdos Específicos, o Curso evoluiu levemente, de 52,0 (em

25
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

2006) para 53,3 (em 2009), mas apresentou uma drástica queda para 43,3 (em
2012).

No Ranking Universitário Folha (RUF) 201419, o Bacharelado em Administração


da UEFS ocupa a 76ª posição dentre os cursos de Administração do País e a
segunda posição dentre os cursos ofertados por universidades públicas
baianas com base em cinco critérios:

 avaliação pelo mercado (34ª posição; nota 31,43)


 qualidade de ensino (122ª posição, nota 17,14)
 quantidade de doutores e mestres (352ª posição, nota 6,10)
 quantidade de docentes de dedicação integral e parcial (133º lugar, nota
7,27); e) resultado do ENADE (74ª posição, nota 3,77).

Em 2014 o Bacharelado em Administração da UEFS foi avaliado como quatro


estrelas pelo Guia do Estudante20 que contempla: titulação do corpo docente;
aspectos didáticos e pedagógicos; atuação dos docentes na prática docente do
Curso dentro e fora da Instituição de Ensino; e atuação dos docentes em
projetos de pesquisa e extensão.

2.2 – Missão, Visão, Valores, Objetivos e Metas do Bacharelado em


Administração

O Curso de Bacharelado em Administração da UEFS assume como Missão:


formar administradores que dominem plenamente as habilidades e
competências necessárias para solucionar problemas de gestão que, devido à
crescente complexidade, configuram o dinamismo inerente à sociedade e às
organizações contemporâneas.

A Visão do Curso é: ser reconhecido nacionalmente pela excelência do trabalho


desenvolvido e por sua relevância social.

19 http://ruf.folha.uol.com.br/2014/rankingdecursos/administracaodeempresas/
20http://gevestibular.abril.com.br/ge/selos_ge2014_alta.asp?CursoGraduacaoID=236409&opid=

153285

26
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

O Curso focaliza os seguintes Valores:

 Ética,
 Aprimoramento Contínuo,
 Trabalho em Equipe,
 Valorização da Pessoa,
 Busca pela Excelência,
 Responsividade.

O Curso de Bacharelado em Administração da UEFS tem como Objetivo Geral


formar profissionais-cidadãos com competência para lidar com as incertezas
aplicando conhecimentos amplos acerca da complexidade social e capacidade
de formular, de maneira ética e criativa, soluções para os problemas, com
responsabilidade pela sociedade e pelos ambientes nos quais se inserem as
organizações.

Pautando-se na Resolução CNE/CES nº 4, de 13 de julho de 2005, e


considerando que o processo ensino-aprendizagem deve valorizar as
competências e as habilidades necessárias à atuação profissional e cidadã dos
egressos, este PPC elege como metas:

I. Cumprir, em seu âmbito de atuação, a Missão da UEFS de formar


profissionais-cidadãos competentes e responsáveis, empenhados na
solução democrática dos problemas nacionais;
II. Superar a visão tecnicista e assumir a prática docente pautada pela
atitude de criar “trilhas” para o desenvolvimento da consciência cidadã;
III. Formar o sujeito consciente e histórico, capaz de construir e assumir,
com responsabilidade, a sua emancipação;
IV. Manter e ampliar o nível de empregabilidade dos administradores em
formação;
V. Desenvolver o espírito criativo e inovador na busca de novos
conhecimentos e atitudes possibilitando a transformação das realidades
organizacionais e sociais;

27
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

VI. Capacitar o profissional-cidadão para lidar com temas transversais;


VII. Preparar o profissional-cidadão para atuar proativamente na sociedade,
cônscio de suas responsabilidades sociais e éticas na promoção do bem
comum.

2.3 – Competências e habilidades do Egresso

Em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas no Artigo


4º da Resolução CNE/CES nº 4/2005, o Curso de Bacharelado em
Administração da UEFS possibilitará a formação de profissionais dotados das
seguintes competências e habilidades:

 Competência inovativa e capacidade de transferir os conhecimentos


acerca da complexidade social, da vida e do cotidiano para o ambiente
de trabalho no âmbito organizacional.
 Lidar com as incertezas, tomar decisões e empreender, implementar e
consolidar, com competência técnica e científica e pautado pelos
princípios da ética profissional, equidade e responsabilidade
socioambiental, soluções criativas orientadas para o desenvolvimento
humano sustentável no contexto configurado pela elevada competição.
 Competência para trabalhar em equipes multidisciplinares, elaborar
pareceres, consultorias e perícias administrativas, organizacionais,
estratégicas, gerenciais e operacionais nas diversas áreas da
Administração, em consonância com as demandas regionais, nacionais
e mundiais.
 Atuar interdisciplinarmente na administração das organizações a fim de
satisfazer as necessidades, propiciar o bem estar da sociedade e refletir
criticamente o comportamento ético esperado de sua atuação
profissional.
 Diagnosticar problemas organizacionais e propor soluções criativas e
inovadoras adaptando as organizações aos requisitos inerentes à
sociedade do conhecimento.
 Compreender a complexidade, diversidade sociocultural, a alteridade e

28
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

as interações entre os indivíduos e organizações a fim de, lidando com


temas transversais (competitividade, cidadania, ética, responsabilidade
social e ambiental), atuar enquanto cidadão tendo-se em vista a
promoção do bem comum.

2.4 – Perfil profissiográfico do Egresso

Datado de 10 de dezembro de 1996, o “Projeto de Atualização do Currículo do


Curso de Administração”, que resultou na reestruturação curricular vigente,
declara a sua decisão acerca do tipo profissional a ser formado, afirmando que
o mesmo não será:

Nem generalista, nem especialista. Formar empreendedores é a


nossa diretriz, um profissional que saiba enfrentar e vencer os
desafios postos em sua carreira, que saiba transformar em
vantagem o que aparentar dificuldade. Enfim, um profissional
capaz de tomar iniciativas que redundem na resolução de
problemas organizacionais, além de poderem começar seus
próprios negócios (PPP 1994, p.1).

Entendendo que tal declaração não atende o perfil desejado do formando


requerido pelo Artigo 3º da Resolução CFE/CES nº 4/2005, não se coaduna
aos princípios emanados pelo PDI 2011-2015, nem atende as expectativas e
demandas inerentes ao atual contexto sociogeoeconômico e político, este
Projeto Pedagógico assume que ao fim do processo formativo o Egresso do
Bacharelado em Administração da UEFS contará com uma sólida formação
generalista-humanista, ética e dotada de visão global que o habilite a construir
reflexões críticas, de natureza social, política, econômica, cultural e ambiental
aplicáveis às organizações focando-se o desenvolvimento e realização das
potencialidades inerentes ao Semiárido nordestino.

2.5 – Projeto Pedagógico e PDI 2011-2015

29
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

A construção deste Projeto Pedagógico referenciou-se:

 na análise do complexo cenário de transformações que afetam as


organizações e o processo de ensino-aprendizagem;
 na pretendida generalização do Bacharelado em Administração;
 nas singularidades locais, os valores, as identidades e os
condicionamentos histórico-sociais inerentes ao Semiárido nordestino;
 nos princípios inerentes ao PDI 2011-2015.

O contínuo e acelerado crescimento dos saberes legitima a questão da


adaptação das mentalidades a fim de compreender e manter o processo
civilizatório ocidental pautado no capitalismo globalizado.

Disso resulta a necessária e urgente reflexão do papel da Administração frente


aos novos desafios inerentes ao novo contexto marcado por inumeráveis e
substantivas mudanças no mercado internacional cujas repercussões são
multiescalares. Dentre elas destacam-se os processos de globalização,
fragmentação e integração dos mercados; o esmaecimento das barreiras
comerciais, a conglomeração das empresas, a emergência de redes sociais e
de relacionamentos, as inovações tecnológicas, a flexibilização nas relações
laborais, a extinção de postos de trabalho, o empoderamento dos
trabalhadores, a terceirização, além da descentralização organizacional,
crescente competição e incessante busca pela competitividade.

Esta “totalidade em movimento”, principal característica da contemporaneidade,


demanda a atuação de administradores multiqualificados que, dotados de
sólida formação humanística e generalista, capazes de desenvolver com
reconhecida competência trabalhos intelectuais, diagnosticando e solucionando
problemas, intervindo proativamente nos processos de trabalho respaldados no
conhecimento acerca da complexidade social, focado nas interações entre as
organizações, as pessoas e a sociedade, atuando com responsabilidade
socioambiental, cidadania e solidariedade. Trata-se de um novo contexto que

30
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

induz a emergência de novos valores e percepções, novas relações sociais e


novos papéis organizacionais.

Este Projeto Pedagógico assume como pressupostos:

I. a valorização humana, econômica e cultural de um profissional ético


e cidadão, enquanto princípios de formação acadêmica e empírica,
considerando a sala de aula como um espaço privilegiado para a
construção significativa do conhecimento e do aprendizado interno e
externo às organizações;
II. o desenvolvimento humano, local, regional e sustentável, mediado
por profissionais capazes de contribuir para a expansão das
organizações inseridas no Semiárido nordestino;
III. a responsabilidade socioambiental e territorial focalizada nos valores
eleitos pelo Curso e pela comunidade externa;
IV. o enriquecimento da qualificação profissional e formação de
administradores flexíveis e competitivos, adaptáveis e capazes de
atuar nos variados tipos de organizações.

Desses pressupostos decorre a imprescindível formação dos administradores,


profissionais-cidadãos que, dotados de sólida formação ética e humanística,
criticidade e competência, sejam capazes de trabalhar em equipes
multidisciplinares integrando conhecimentos teóricos e práticos, mediante o uso
de suas habilidades/qualidades operacionais e conceituais.

Frente ao permanente desafio institucional nos âmbitos teórico-conceitual e


metodológico, infraestrutural, financeiro e administrativo, as políticas
acadêmicas21 da UEFS orientam-se por diretrizes institucionais construídas
democraticamente, lastreadas por princípios e compromissos institucionais
estabelecidos no PDI 2011-2015, tais como:

i) busca pela excelência acadêmica,


ii) melhoria das condições do processo ensino-aprendizagem,

21 UEFS - Plano de Desenvolvimento Institucional - 2011-2015, p. 55-73.

31
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

iii) pluralidade e a diversidade social e cultural,


iv) gestão democrática e colegiada, e
v) ampliação e diversificação dos cursos ofertados.

Procurando atender as Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES


nº 4/2005), este PPC visa fortalecer a qualidade e a excelência acadêmica do
Bacharelado de Administração da UEFS. Daí a necessidade de implementar
ações planejadas, integradas e pautadas no compartilhamento das
responsabilidades e no comprometimento coletivo, além do compromisso de
atender as seguintes diretivas:

a) respeitar a legislação da Educação Superior, em especial as Diretrizes


Curriculares Nacionais, na implementação e qualificação do ensino de
graduação;
b) fortalecer a articulação entre ensino de graduação, a extensão, a
pesquisa e pós-graduação e a integração ensino-serviço;
c) estruturar e implementar o sistema de avaliação do Curso;
d) consolidar, ampliar e integrar os programas de qualificação da formação
discente;
e) qualificar a oferta regular, ampliar a quantidade de vagas;
f) consolidar e/ou regulamentar as atividades complementares e de
extensão.

2.6 – Organização Didático-Pedagógica

O Bacharelado em Administração da UEFS tem como objetivo formar


profissionais-cidadãos capazes de atuar em todos os campos da
Administração, além de complementar sua formação com componentes
curriculares optativos que oportunizam o contato com as diversas áreas de
conhecimento específicas e interessantes aos administradores em formação.

32
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

O Artigo 3º da Resolução CNE/CES nº 4, de 13 de julho de 2005, estabelece


que o

O Curso de Graduação em Administração deve ensejar, como


perfil desejado do formando, capacitação e aptidão para
compreender as questões científicas, técnicas, sociais e
econômicas da produção e de seu gerenciamento, observados
níveis graduais do processo de tomada de decisão, bem como
para desenvolver gerenciamento qualitativo e adequado,
revelando a assimilação de novas informações e apresentando
flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no
trato de situações diversas, presentes ou emergentes, nos
vários segmentos do campo de atuação do administrador.

Tal orientação evidencia que a formação do Bacharel em Administração deve


se caracterizar pela natureza generalista, enfatizando as capacidades que
possibilitem ao profissional atuar com desenvoltura no sistema produtivo,
propiciando o desenvolvimento de habilidades variadas no trato de situações
diversas e com o adequado aprofundamento nas áreas específicas da
profissão.

Ao estabelecer as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação,


o Parecer CNE/CES 67/2003 ressalta a necessidade de:

Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o


futuro graduado possa vir a superar os desafios de renovadas
condições de exercício profissional e de produção do
conhecimento, permitindo variados tipos de formação e
habilitações diferenciadas em um mesmo programa.

O referido Parecer ressalta a imprescindível flexibilidade curricular, a despeito


de facultar aos cursos a indicação dos tópicos, dos campos de estudos e das
experiências de ensino-aprendizagem que constituirão os currículos, além de
minimizar a fixação de conteúdos específicos com cargas horárias pré-

33
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

determinadas, os quais não podem exceder 50% da carga horária total dos
cursos.

Neste Projeto Pedagógico, a flexibilidade profissional é assegurada pela oferta,


nos dois últimos semestres, de dois componentes curriculares optativos
facultando-se ao discente a eleição dos conteúdos que complementem sua
formação profissional em conformidade com seus interesses e aptidões,
conferindo-lhe, identidade quanto ao Curso e empregabilidade, desde que
registradas explicitamente no seu histórico escolar.

Quadro 1 - Curso de Bacharelado em Administração: condições objetivas de


oferta
Curso: Graduação, Bacharelado em Administração (Administração 136)
Departamento: Ciências Sociais Aplicadas
Título Acadêmico: Bacharel em Administração
Regime Acadêmico: Presencial, Seriado, Semestral Regular, Ingresso
Semestral.
Turno: Noturno, Facultando-se ao Discente cursar componentes curriculares
Optativos e Eletivos ofertados em cursos do turno diurno.
Vagas ofertadas: 40 vagas/semestre (80 vagas/ano)
Concorrência (em 2015.1): 12,5 candidatos/vaga
Formas de Ingresso:

 Processo Seletivo, Reservando-se metade das vagas para os


candidatos que cursaram integralmente o Ensino Médio em escola
pública e/ou historicamente excluídos (Resolução CONSU nº 34/2006);
 Reintegração, assegurando-se 10% do total das vagas disponíveis.

Tempo para integralização do Curso:


Mínimo: 10 Semestres Média: 12 Semestres Máximo: 16 Semestres

2.7 – Atividades formativas e matriz curricular

34
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

Coadunados ao perfil dos discentes, os componentes curriculares objetivam a


consecução da missão e dos objetivos do Curso de Bacharelado em
Administração da UEFS: desenvolver, durante o processo formativo, as
habilidades e competências dos futuros profissionais, estimulando a
criatividade, a intuição, o raciocínio, a visão crítica da realidade, o espírito
empreendedor e a cidadania articulando-se, de maneira interdisciplinar e
sistêmica, a formação técnico-científica e a formação humanística.

Considerando-se as Diretrizes Curriculares Nacionais aprovadas e instituídas


pelo Parecer CNE/CES 134, de 04 de junho de 2003, e Resolução CNE/CES
nº 4, de 13 de julho de 2005, a carga horária mínima, os procedimentos para a
integralização dos cursos presenciais estabelecidos pelo Parecer CNE/CES nº
8, de 31 de janeiro de 2007, e Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de
2007, a carga horária total do Bacharelado em Administração da UEFS é de
3.205 horas, distribuídas em Atividades Complementares que perfazem 160
horas (5%) e por uma matriz curricular constituída por 50 componentes
curriculares (48 obrigatórios e 2 optativos) que, totalizando 3.095 horas (95%),
dividem-se em quatro categorias (Gráfico 2):

Quadro 1 - Curso de Bacharelado em Administração: Atividades Formativas


Atividade Complementar: 160 Horas (5%)
Currículo Complementar Obrigatório: 1.005 Horas (31,3%)
Currículo Complementar Optativo: 90 Horas (2,8%)
Currículo Mínimo: 1.740 Horas (54,3%)
Currículo Nuclear: 210 Horas (6,6%)
Carga Horária Total 3.205 Horas (100%)

Gráfico 2 – Bacharelado em Administração: Composição da Carga horária

35
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

Os componentes nucleares (210 horas ou 6,6% da carga horária total) são


ofertados pelas áreas Matemática Aplicada, Linguística e Metodologia do
Trabalho Científico, vinculadas ao DEXA, DLA e CHF, respectivamente.

Não obstante, os 16 componentes curriculares complementares somam 1.005


horas (31,3%) sendo ofertados pelas áreas de Administração (10), Direito (3),
Contabilidade (2) e Estatística (1).

O Currículo Mínimo, por sua vez, é constituído por 29 componentes


curriculares (1.740 horas, 54,3%) que, responsáveis pela formatação das
competências, habilidades e conhecimentos do futuro profissional, são
disponibilizados pelas áreas Matemática (2) e Estatística (1), vinculadas ao
DEXA; Filosofia (1), Sociologia (1) e Psicologia (1), ligadas ao DCHF, além de
Economia (3), Contabilidade (2), Direito (1) e Administração (17), relacionadas
ao DCIS.

Finalmente, a Matriz conta com dois componentes curriculares optativos (90


horas, 2,8% da carga horária total), ofertados pelo Curso nos dois últimos
semestres do processo formativo, observando-se a demanda dos estudantes,
os pré-requisitos e a disponibilidade de docentes. Conforme Resolução
Consepe nº 084/2009, de 14 de Julho de 2009, quaisquer componentes
curriculares eletivos cursados na UEFS podem ser aproveitados como

36
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

componentes curriculares optativos, desde que requerido pelo estudante e


aprovado Colegiado do Curso de Administração.

A distribuição dos componentes curriculares ocorre ao longo de dez semestres,


(Gráfico 3, Quadros 2, 3, 4 e 5).

Quadro 2 – Bacharelado em Administração: Distribuição semestral da carga


horária dos componentes curriculares
Natureza 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
Nuclear 210
Currículo Mínimo 120 300 240 300 240 180 180 60 60 60
Complementar 45 60 120 120 240 180 240
Optativa 45 45
Total 330 300 285 300 300 300 300 300 285 345
Acumulado 330 630 915 1215 1515 1815 2115 2415 2700 3045
Elaboração: Colegiado do Bacharelado em Administração

Gráfico 3 – Bacharelado em Administração: Matriz Curricular

Quadro 3 – Bacharelado em Administração: Matriz Curricular

37
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

Quadro 4 - Bacharelado em Administração: Matriz Curricular


Semes Componentes Curriculares Pré- Ativa Tipo Ativid. Carga
tre requisito ção Pedag. (Horas)
1º CIS205 - Introdução à Economia I 2006 CM T 60
330 h CHF505 - Introdução à Filosofia 2006 CM 60
CHF801 – Metodologia do Trabalho 2006 NU T 60
Científico
LET101 – Língua Portuguesa I 2010 NU TP 75
EXA 101 – Matemática I 2010 NU TP 75
2º CHF904-Psicologia Aplicada à 2006 CM T 60
300 h Administração
CIS107 – Fundamentos de Direito 2006 CM T 60
Publico e Privado
CIS219 – Teoria Econômica CIS201 2006 CM T 60
CIS362 – Teoria da Administração e 2006 CM T 60
Gerencia
EXA206 – Estatística Aplicada às EXA101 2010 CM TP 60
Ciências Sociais
3º CHF211 – Sociologia Aplicada à 2006 CM T 60
285 h Administração
CIS363 – Teoria das Organizações CIS362 2006 CM T 60
CIS429 – Contabilidade Básica I 2010 CM TP 60
EXA136 – Elementos de Matemática 2010 CM TP 60
Financeira
CIS104 – Direito Administrativo CIS107 2006 CO T 45
4º CIS209 – Economia Brasileira CIS219 2006 CM T 60
300h CIS304 – Administração de Material CIS429 2010 CM T 60
CIS430 – Contabilidade Básica II CIS329 2010 CM T 60
CIS503 – Sistema de Informações 2006 CM T 60
Gerenciais
EXA133 – Introdução à Informática 2010 CM TP 60
5º CIS340 – Orçamento e Administração CIS104 2010 CM TP 60
300 h Finanças Públicas
CIS341 – Organização, Sistemas e EXA133 2010 CM TP 60
Métodos
CIS345 – Finanças I CIS430; 2010 CM TP 60
EXA136
CIS 347 – Administração da Produção I CIS304; 2010 CM TP 60
EXA 206
CIS111 – Direito Trabalhista e CIS107 2006 CO T 60
Legislação Social
6º CIS343 – Administração Recursos CHF904, 2010 CM TP 60
300 h Humanos I CIS111
CIS346 – Finanças II CIS345 2010 CM TP 60
CIS348 – Administração da Produção II CIS347 2010 CM TP 60
CIS434 – Contabilidade e Análise de CIS430 2010 CO TP 60
Custos
CIS504 – Sistema de Informações CIS 503 2006 CO T 60
Gerenciais II
7º CIS344 – Administração de Recursos CIS343 2010 CM TP 60
300 h Humanos II
CIS349 – Administração da Produção III CIS348 2010 CM TP 60
CIS350 – Administração Mercadológica CIS904; 2010 CM TP 60

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I CIS219
CIS338 – Técnicas de Pesquisa em CHF801 2010 CO TP 60
Administração EXA206 2010
CIS435 – Contabilidade e Análise de CIS434 2010 CO TP 60
Custos II
8º CIS351 – Pesquisa Mercadológica CIS338; 2010 CM TP 60
300 h CIS350
CIS354 – Administração de Governo CIS104; 2010 CO TP 60
Municipal CIS341
CIS364 – Gestão Tecnológica CIS349; 2006 CO T 60
CIS350;
CIS504
CIS365 – Globalização de empresas e CIS219; 2006 CO T 60
economia internacional CIS504
EXA211-Pesquisa Operacional EXA136E 2010 CO TP 60
XA206
9º CIS352 – Administração Mercadológica CIS351 2010 CM TP 60
285 h II
CIS109 – Direito e Legislação Tributária CIS107 2006 CO T 60
CIS366 – Administração Estratégica CIS364; 2006 CO T 60
CIS365;E
XA211
CIS371 – Monografia I 2220 2010 CO TP 60
horas
Optativa OP
10º CIS439 – Orçamento Empresarial CIS346; 2010 CM TP 60
345 h CIS 349;
CIS 352;
CIS 435
CIS367 – Marketing Gerencial CIS352 2006 CO T 60
CIS368 – Gestão da Qualidade CIS348 2006 CO T 60
CIS372 – Monografia II CIS371 2010 CO TP 120
Optativa OP
(**) AT Atividade Pedagógica (AT): Teórica (T); Teórica-Prática (TP)
(***) Natureza: Optativa (OP); Complementar (CO); Currículo Mínimo (CM); Nuclear (Nu)

Quadro 5 – Bacharelado em Administração: Componentes Curriculares Optativos


Componente Curricular Pré-requisito CH Eixo
CHF176 – Estudos Interdisciplinares de Gênero TP 60 FC
CIS357- Administração de Cooperativas CIS341; T 45 FC
CIS346; CIS435
CIS358 – Administração Hospitalar CIS341; T 45 FC
CIS346; CIS435
CIS359 – Funções Governamentais CIS104 T 45 FC
CIS428 – Introdução ao Estudo das S/As e Mercado de CIS 346 TP 60 FC
Capitais
LET521 – Inglês Instrumental I TP 45 FC
LET522 – Inglês Instrumental II LET 521 TP 45 FC
LET806 – LIBRAS: Noções Básicas T 45 FC

39
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

2.8 – Metodologia

O Curso de Bacharelado em Administração da UEFS valoriza a aprendizagem


significativa, desafiadora e problematizadora alinhando a estratégia
metodológica aos objetivos dos componentes curriculares, os quais devem
condizer com os semestres nos quais estão alocados na estrutura curricular.
Afinal, cada um dos componentes curriculares abrange o domínio de uma
gama de conceitos que, aplicáveis no processo ensino-aprendizagem, são
imprescindíveis no desempenho do futuro profissional.

O Bacharelado em Administração da UEFS considera o discente como um


sujeito que busca:

a) realizar, através do processo ensino-aprendizagem, as suas


aspirações e responder às suas inquietações e questionamentos;
b) inserir-se na sociedade que, em contrapartida, lhe impõe suas
expectativas a fim de realizá-las empregando diversas estratégias
que, constituídas por conteúdos e instrumentos, são
implementadas por agentes.

As estratégias metodológicas devem, portanto, estimular, no administrador em


formação, o desenvolvimento de visão crítica da realidade, destacando as
transformações recentes no mundo dos negócios, nas estruturas
organizacionais, na comunicação, na ética, na negociação, na visão sistêmica
e integrada e no uso estratégico do conhecimento e da informação.

No Curso de Bacharelado em Administração da UEFS, as ações pedagógicas


propiciarão um espaço de aula instigante, desafiador, inovador, acolhedor,
envolvente, cativante, capaz de aproximar os profissionais em formação da
realidade profissional, motivando-os no aprender a aprender. A conjunção
entre o exercício competente da docência e a disponibilidade, as habilidades, o
esforço e o comprometimento dos discentes possibilitará a integração entre o
conhecimento teórico e a práxis inerente ao cotidiano profissional e pessoal.

40
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

No Curso, os métodos de ensino-aprendizagem fomentarão a integração


dialógica entre os conteúdos programáticos dos diferentes componentes
curriculares aplicando ferramentas e estratégias pedagógicas adequadas, cuja
efetiva operacionalização dependerá das técnicas e das ações desenvolvidas
no âmbito das salas de aula e nas atividades extraclasse.

No âmbito intraclasse os principais mecanismos e ações de ensino-


aprendizagem a serem empregadas são:

a) aulas expositivas ministradas pelo docente;


b) apresentação oral, pelos discentes, de trabalhos de pesquisas teóricas e
das práticas por eles desenvolvidos;
c) discussão/debate em grupo;
d) resolução (individual ou grupal) de estudos de caso;
e) recursos audiovisuais;
f) avaliações processuais da aprendizagem (individual e/ou grupal);
g) dinâmicas de grupo;
h) exercícios referentes à aplicação dos conceitos e ferramentas;
i) estudos dirigidos;
j) relatos de experiências;
k) palestras;
l) pesquisas realizadas pelos estudantes sob a orientação do professor.

Por outro lado, os mecanismos e ações de aprendizagem extraclasse


compreendem:

I) atividades integralizadoras;
II) atividades acadêmicas curriculares complementares;
III) atividades desenvolvidas em empresas-júniores;
IV) iniciação científica;
V) monitoria;
VI) elaboração de Trabalho de Curso;
VII) participação em palestras e eventos de extensão;
VIII) visitas técnicas a organizações;

41
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

IX) trabalhos de pesquisa desenvolvidas nos componentes


curriculares;

É desejável que duas ou mais disciplinas localizadas no mesmo semestre


desenvolvam, de forma conjunta e articulada, atividades (projetos, seminários,
trabalhos de pesquisa) ensejando o diálogo interdisciplinar mediante a eleição
de um tema, objeto ou abordagem que seja deliberadamente vinculado por
duas ou mais disciplinas visando-se a construção compartilhada de um
conhecimento abrangente, diversificado e unificado, pautado no entendimento
e envolvimento dos interlocutores (COIMBRA,2000, p.58).

2.9 – Realização da interdisciplinaridade

A Administração é uma das áreas de conhecimento sujeitas às aceleradas


transformações contextuais. A despeito disso, ela se defronta com o problema,
ainda insolúvel e persistente, da fragmentação na formação dos futuros
profissionais, o que é evidenciada pela diversidade e estanqueidade dos
componentes curriculares constituintes da estrutura curricular, dificultando a
integração dos conhecimentos e a superação das barreiras entre diferentes
componentes curriculares. Com efeito, a débil articulação dos mesmos resulta
na formação profissional tecnicista e fragmentária. Daí profissionais limitados,
incapazes de considerar os fenômenos organizacionais enquanto eventos
interdependentes e de perceber os padrões comportamentais e sistêmicos
implícitos aos problemas inerentes às organizações.

No campo da Administração, o referido problema é potencializado pelas


incessantes transformações ocorridas na sociedade e das crescentes
expectativas impostas pelo mercado de trabalho que passa a demandar por
profissionais competentes para romper os paradigmas e fomentar inovações
em um mundo complexo, turbulento, mutável e dinâmico. Tais aspectos devem
ser atentamente considerados para se fomentar o desenvolvimento do País,

42
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

onde, até recentemente, alguns conceitos (tais como: “competição”,


“concorrência” e “riscos”) eram negligenciados.

O administrador em formação deve ser contínua e insistentemente desafiado a


desenvolver a capacidade de assimilar e articular os conhecimentos inerentes
aos diversos componentes curriculares através da interdisciplinaridade que,
pautada pela abordagem sistêmica da realidade, assume a Universidade como
um espaço privilegiado no qual o conhecimento é construído, sistematizado e
difundido. Trata-se de

[...] um método de pesquisa e de ensino suscetível de fazer


com que duas ou mais disciplinas interajam entre si, esta
interação podendo ir da simples comunicação das ideias até a
integração mútua dos conceitos, da epistemologia, da
terminologia, da metodologia, dos procedimentos, dos dados e
da organização da pesquisa. (JAPIASSU, 1991, p. 136)

A interdisciplinaridade é, portanto, o contraponto, o antídoto, o remédio para o


problema da fragmentação epistemológica que, inerente à maioria dos cursos
de Administração, aparta, em componentes compartimentados e estanques, o
saber especializado. Por outro lado, a pesquisa é a prática que estimula a
reflexão crítica acerca de um problema buscando a sua superação, através da
abordagem sistêmica.

A superação das dicotomias “ensino-pesquisa” e “teoria-prática” exige a


transposição da prática da pesquisa, enquanto estratégia orientada para a
integração dos conhecimentos, para o cotidiano das salas de aula e para a
realidade vivida e sentida pelo estudante.

O diálogo entre a prática da pesquisa e a interdisciplinaridade é um problema


crítico e, ainda insolúvel, no contexto caracterizado pela emergência de
mercados que demandam profissionais competentes na busca por soluções
de questões organizacionais concernentes à prática administrativa.

43
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

A relevância da interdisciplinaridade decorre de sua capacidade de fomentar o


debate da realidade e enfatizar a reconstrução crítica e integração dos
conhecimentos visando a fim de superar os desafios multidimensionais
(política, econômica, social e cultural) inerentes ao cenário contemporâneo. Daí
a razão pela qual o Curso de Bacharelado em Administração elenca os
seguintes temas transversais: competição, competitividade, cidadania, ética,
responsabilidade socioambiental e qualidade, dentre outros.

2.10 – Integração Teoria e Prática

Um dos principais desafios enfrentados por educadores e profissionais


devotados à Administração, a aplicação dos conhecimentos adquiridos à
realidade fática demanda a integração entre a teoria e a prática ao processo
ensino-aprendizagem efetivamente comprometido com a construção
participativa e significativa do conhecimento, o que implica em ações
transformadoras pautadas em um modelo inovador caracterizado pelo
compartilhamento recíproco e colaborativo dos esforços entre docentes e
discentes.

Os diversos componentes curriculares devem rediscutir as dimensões


qualitativas da relação teoria e prática, extrapolando as limitações espaciais da
sala de aula, espaço acadêmico onde se desenvolve o processo ensino-
aprendizagem, superando-se o ensino ilustrativo e priorizar a solução de
problemas práticos pautando-se na sólida fundamentação teórica.

Exemplo disso é o Seminário, modalidade comumente usada na investigação


de temas diversificados, por facilitar a efetiva participação de todos os
interessados, a despeito de demandar experiência por parte dos condutores,
geralmente docentes, além de independência intelectual e maturidade dos
discentes para o estudo adequado dos temas/problemas propostos, e
comunicação eficaz dos conteúdos estudados e dos resultados obtidos. Outra
dificuldade é a resistência dos discentes que acabam rejeitando a autoridade

44
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

dos seus pares, enquanto agentes de transmissão do conhecimento, por


considerar que tal papel restringe-se apenas à pessoa do docente.

Em vista disso, o Curso de Bacharelado em Administração deverá:

i) aperfeiçoar, através dos seus docentes, os métodos de ensino


incorporando recursos visando suplantar as dificuldades e estimular
o comprometimento de todos os discentes e a efetiva integração
entre teoria e prática;
ii) estimular a participação dos discentes nas atividades desenvolvidas
por empresas juniores;
iii) apoiar as visitas técnicas realizadas em empresas e organizações,
desde que estejam devidamente registradas no plano do semestre,
programadas em conformidade com os regulamentos da UEFS e
com acompanhamento dos docentes;
iv) reconhecer a realização de estágios não supervisionados, como
atividades complementares;
v) promover a realização de eventos científicos e de extensão no
âmbito do Curso.

2.11 – Material didático

No Curso de Bacharelado em Administração, o material bibliográfico dos


componentes curriculares, disponibilizado pelo Sistema de Bibliotecas da
UEFS, será objeto de constante avaliação e atualização por parte dos
docentes, das áreas de conhecimento e dos discentes.

No Curso de Bacharelado em Administração, o material bibliográfico dos


componentes curriculares, disponibilizado pelo Sistema de Bibliotecas da
UEFS, será objeto de constante avaliação e atualização por parte dos
docentes, das áreas de conhecimento e dos discentes.

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UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

Caberá ao docente estimular seus estudantes a usarem cotidianamente a


internet, nos estudos e nas pesquisas acadêmicas melhorando e atualizando
as pautas a serem desenvolvidas durante as aulas que, além do quadro de giz
e retroprojetor, contarão com lousas digitais, data shows e notebooks
conectados, via rede wi-fi, à internet viabilizando a exposição de conteúdos
(documentários, videoaulas, dados estatísticos, tutoriais etc.) que,
disponibilizados por diversos sites, incrementarão e o interesse, a participação
e a interação do estudante na experiência de ensino-aprendizagem.

A excelência do futuro administrador, especialmente no que se refere aos


conteúdos dos componentes curriculares relacionados à formação profissional,
demanda a aplicação de Tecnologias da Informação e a implantação de
laboratórios de informática do NATEC, que possibilitarão a realização de
simulações em ambientes organizacionais diversificados, demonstrações
práticas das potencialidades e funcionalidades dos aplicativos e ferramentas de
gestão, tais como:

 Planilhas eletrônicas e editores de texto;


 Flowchart, MS-Excel e SPSS (para as atividades a serem desenvolvidas
em Organização, Sistemas e Métodos e Estatística e Administração da
Produção);
 PMBOK – Project Management Book of Knowledge e MS Project
(aplicativo de Gestão de Projetos);
 Evolver @risc, ERP (Enterprise Resourcing Planning), MRP (Material
Requeriment Planning) e Planejamento e Controle da Produção (para
Administração da Produção e Logística).
 Planos de Negócios (para Empreendedorismo).
 Pesquisa de Mercado, para as atividades relacionadas ao Marketing
 Estatísticos, para as atividades relacionadas à Estatística e Pesquisa
Operacional
 HP 12C ou similar, para atividades relacionadas à Administração
Financeira
 CRM (Customer Relationship Management), para a disciplina Gestão de

46
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

Serviços

2.12 – Sistema de avaliação

O Bacharelado em Administração da UEFS considera que a avaliação do


processo ensino-aprendizagem é uma atividade construtiva contínua que deve
refletir os princípios, objetivos, a estrutura curricular, o perfil do corpo docente e
suas práticas pedagógicas e a organização do Curso, além de confrontar
continuamente o perfil do corpo discente com o perfil profissiográfico do
Bacharel em Administração.

No Bacharelado em Administração a avaliação do processo ensino-


aprendizagem obedece aos requisitos estabelecidos pela Resolução CONSU
nº 46/2006 que no seu artigo 1º, altera a redação da Seção V do Regimento
Geral da UEFS, considerando-a como:

[...] uma prática pedagógica processual, contínua, reflexiva,


multidimensional que alimenta o processo ensino-
aprendizagem, objetivando o êxito do trabalho dos professores
e dos estudantes na construção e reconstrução permanente
dos conhecimentos, das habilidades, das competências
estabelecidos pelo Plano de Ensino dos componentes
curriculares (Artigo 52).

Trata-se, portanto, de:

[...] um processo democrático de diagnóstico permanente,


informando a avaliadores e avaliados, os avanços, recuos,
estagnações detectados neste processo para reforçar acertos e
corrigir falhas (Parágrafo Único).

O discente regularmente matriculado na disciplina será considerado aprovado


por média (AM) quando apresentar frequência mínima de 75% das aulas
ministradas e obtiver média semestral mínima de 7,0. Os discentes cujas

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UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

médias do semestre oscilam entre 3,0 e 6,9 deverão se submeter à Prova Final
e serão considerados Aprovados com Final (AF), se obtiverem média final igual
ou superior a 5,0. Estudantes com médias do semestre inferiores a 3,0 serão
considerados reprovados e não realizarão a Prova Final.

A média do semestre é calculada a partir da média ponderada de notas obtidas


em verificações de aprendizagens parciais que, realizadas ao longo do
semestre, constituem da avaliação processual contínua englobando as
seguintes modalidades: provas escritas, provas orais, provas práticas,
atividades extraclasse, resolução de exercícios em sala de aula, listas de
exercícios, elaboração de trabalhos individuais (resumos, resenhas,
fichamentos etc.) ou grupais (projetos, estudos de caso, apresentação de
seminários etc.).

Caberá ao docente estabelecer os mecanismos de avaliação, os quais deverão


constar no programa de curso que será disponibilizado publicamente para os
estudantes no início de cada semestre e encaminhado ao Colegiado do Curso
de Administração.

Caberá ao Núcleo Docente Estruturante do Curso de Administração (NDECA)


avaliar continuamente a implantação e consolidação deste Projeto Pedagógico
do Curso, visando o cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais e
encaminhar, ao Colegiado, proposições para a sua atualização a fim de
consolidar o perfil profissional e propiciar a integração interdisciplinar entre os
componentes curriculares e as atividades de ensino-aprendizagem inerentes
ao Bacharelado em Administração.

O Curso de Bacharelado em Administração da UEFS será submetido ao


contínuo processo de avaliação, interna e externa. Coordenada e executada
pela Comissão Permanente de Avaliação do Curso de Administração, a
avaliação interna focalizará o processo educativo, a prática pedagógica, o
desempenho dos docentes, os mecanismos, estratégias e conteúdos dos
componentes curriculares, a estrutura física e organizacional visando-se
identificar problemas (configurados e emergentes), sugerir alternativas para

48
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

corrigi-los, gerar informações que retroalimentarão o planejamento das


atividades e aperfeiçoarão a qualidade.

A avaliação externa será realizada por dispositivos que aferem a eficiência, a


relevância social, a efetividade e a competitividade do Curso, comparando-o
com os seus congêneres, nacionais e internacionais. O mais relevante desses
mecanismos é o Exame Nacional de Desempenho (ENADE) 22 que avalia o um
curso de graduação a partir do desempenho obtido por um grupo amostral
constituído por ingressantes e concluintes cuja participação é compulsória,
condicionando a emissão do Histórico Escolar dos mesmos. Ele afere:

 o processo ensino-aprendizagem e o desempenho dos estudantes em


relação aos conteúdos recomendados pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais;
 as habilidades adaptativas em relação às demandas impostas pela
evolução do conhecimento;
 as competências para a compreensão das temáticas inerentes ao
exercício profissional, à realidade nacional e internacional e a interação
com outras áreas do conhecimento.

2.13 – Integrando a Graduação, Extensão Universitária, Pesquisa e a Pós-


graduação

Enquanto protagonista da construção da coesão social, a Universidade é


pautada pela democratização, inclusão social, preservação ambiental,
diversidade cultural, e na concepção da Extensão Universitária como

22
Aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(INEP), o ENADE é regulamentado pela Lei nº 10.861, de 14/04/2004, que institui o Sistema
Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES); Portaria nº 2051, de 09/07/2004, que
regulamenta os instrumentos avaliativos do SINAES; Portaria nº 107, de 22/07/2004, que
regulamenta a inscrição dos estudantes no ENADE; Portaria Normativa nº 5, de 22/01/2010,
que institui os procedimentos para a realização do ENADE.

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UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

alternativa à crescente perversidade imposta pelo capitalismo global (SANTOS,


2004) 23.

Contribuindo para erradicar a desigualdade da sociedade, a Extensão propicia


a aquisição de novos conhecimentos que, submetidos à reflexão crítica, serão
agregados ao arcabouço teórico fomentando a visão sistêmica da realidade,
mediante a interdisciplinaridade, conceito dicotômico, pois significa: i) a
transferência dos métodos aplicados por uma disciplina à outra; ou ii) temas
que, compartilhados por diferentes disciplinas, ultrapassam-nas a fim de,
unificando o conhecimento, compreender a contemporaneidade.

A Extensão é um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e


político que articula o Ensino e a Pesquisa, e um dos objetivos a serem
alcançados pela Universidade (Lei nº 9.394, Artigo 43º). Ela mobiliza a
comunidade acadêmica (docentes e discentes) para o “fazer universitário”,
viabilizando a interação dialógica entre as ações acadêmicas desenvolvidas
pela Universidade e as demandas apresentadas pela sociedade.

Interligando a Universidade e a comunidade, e oportunizando a difusão, a


socialização e a democratização do conhecimento, a Extensão universitária
deve considerar os conhecimentos científicos e os saberes populares
(pragmáticos e permeados pelos valores culturais, crenças e contradições)
articulando-os aos conteúdos (técnicos, humanísticos e éticos) e à crítica
filosófica (pautada na busca pelo sentido das coisas, no pensar praxiológico e
na assunção da sociedade enquanto coletivo), objetivando-se a formação do
profissional-cidadão.

Enquanto estratégia, a Extensão deve:

a) retroalimentar e oxigenar as atividades docentes e discentes,


fomentar a interação entre a teoria e a prática;

23
SANTOS, Boaventura S. A Universidade no século XXI: para uma reforma democrática e
emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004.

50
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

b) estimular o processo de aprendizagem mediante a atuação em


equipes multidisciplinares;
c) ensejar o contato do discente com a realidade imediata e com o
mercado de trabalho, possibilitando-lhe familiarizar-se e atualizar-
se com os conhecimentos disponíveis nas diversas áreas de
atuação profissional;
d) facilitar ao discente a escolha do campo administrativo no qual
pretende atuar.

As atividades relacionadas à Extensão devem considerar a complexidade e a


diversidade da realidade social, a fim de assegurar a abrangência e a
relevância para a comunidade objeto e a efetiva solução do problema proposto.

Este PPC abre-se para a possibilidade da curricularização da extensão com a


participação colaborativa de estudantes e docentes, de diversos cursos e áreas
de conhecimento, na elaboração e execução de projetos de ações sociais em
bairros ou distritos do Município de Feira de Santana, ou em localidades no
Semiárido. A referida atividade deverá ser aprovada pelo Colegiado do Curso
de Administração e pelo Departamento de Ciencias Sociais Aplicadas.

Inerente à atividade de ensino-aprendizagem, a Pesquisa enseja a


convergência de docentes e discentes em torno de um projeto suplantando os
óbices impostos pela atual cultura organizacional. Além disso, ela estimula os
pesquisadores a abdicarem, temporariamente, da reflexão focalizada nas suas
respectivas expertises, a fim de participar de grupos interdisciplinares de
estudo e de pesquisa compartilhando cooperativamente esforços, insights,
conhecimentos e expertises, estimulando os estudantes a vivenciarem as
atividades de investigação científica, percebendo-as como dimensões
relevantes do processo ensino-aprendizagem.

Reconhecendo que os Egressos devem ser abertos e adaptáveis às


incessantes mudanças na realidade na qual estão inseridos e terem
consciência acerca da qualidade e das implicações éticas inerentes ao
exercício profissional, o Bacharelado em Administração da UEFS assume a

51
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

educação continuada como condição essencial para o aperfeiçoamento das


habilidades e a ampliação da visão crítica dos mesmos.

Partindo-se do pressuposto de que o Curso necessita ser “oxigenado” com


novas ideias, práticas e conhecimentos, fica evidente que os cursos de pós-
graduação lato-sensu (especialização) e stricto-sensu (mestrado e doutorado)
oportunizarão a reciclagem dos professores, estimulara a pesquisa e
alavancará o interesse e o comprometimento dos graduandos.

Assumindo que a extensão e a pesquisa são atividades que favorecem a


flexibilidade curricular, o Bacharelado em Administração da UEFS, estimulará e
apoiará:

 os cursos de pós-graduação lato sensu a serem desenvolvidos e


ofertados pelo Departamento de Ciências Sociais Aplicadas.
 a difusão da produção científica da pós-graduação através dos diversos
meios e oportunidades;
 a adesão e a participação dos discentes em grupos de pesquisa e, nas
atividades relacionadas à pós-graduação, monitorias, pesquisa e
extensão;
 a integração dos discentes mediante a promoção de atividades
(seminários, debates, fóruns, workshops, pesquisas, entre outros) que
despertem o interesse dos mesmos pela pós-graduação;
 a proposição de projetos de extensão, os quais deverão ser aprovados
no DCIS , na PROEX e submetido ao Consepe;
 a formação e consolidação de grupos de estudo e grupos de pesquisa
liderados por seus docentes bem como a participação dos estudantes
nos mesmos;
 a elaboração de projetos de pesquisa na área de Administração
aprovados pelo DCIS e pelo CONSEPE e realizados por seus docentes;
 a promoção de eventos no âmbito do Curso de Administração visando-
se a difusão dos conhecimentos construídos pelos grupos de estudo e
os resultados dos grupos de pesquisa.

52
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

 o diálogo dos grupos de estudo e de grupos de pesquisa em


Administração com os grupos de outras áreas do conhecimento e de
outros departamentos.

2.14 – Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório

O Colegiado do Curso de Administração entende que o Estágio Curricular


Supervisionado Obrigatório é uma atividade interessante para as licenciaturas
e para os cursos da área de Saúde, devido à dificuldade de inserção
profissional dos estudantes dessas áreas no mercado de trabalho. Contudo,
considera que tal atividade é inviável para o Bacharelado em Administração,
razão pela qual este Projeto Pedagógico não a contempla, devido aos motivos
elencados a seguir.

Primeiramente, o Artigo 7º da Resolução CNE/CES nº 4, de 13 de julho de


2005, ressalta que o Estágio Curricular Supervisionado “é um componente
curricular direcionado à consolidação dos desempenhos profissionais
desejados inerentes ao perfil do formando”. O § 3º do referido artigo esclarece
que “Optando a instituição por incluir no currículo do Curso de Graduação em
Administração, o Estágio Supervisionado de que trata este artigo [...]”. O termo
“optando” abre as portas para interpretação de que o estágio supervisionado é
uma atividade não obrigatória para o Curso de Bacharelado em
Administração.

Em segundo lugar, a Administração é, dentre as áreas de conhecimento,


aquela que apresenta maiores oportunidades de estágio não obrigatório e de
inserção dos estudantes no mercado de trabalho, de modo que a maioria dos
discentes do Curso conta com considerável experiência profissional e acha-se
inserida no mercado de trabalho.

Terceiro. A eleição dos discentes pelo curso noturno decorre do fato de que os
mesmos estão, em sua maioria, vinculados às organizações nas quais
desempenham diurnamente atividades laborais, o que dificulta a realização de

53
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

estágios supervisionados obrigatórios nas mesmas (ou em outras


organizações) em áreas administrativas.

Quarto. O Estágio Supervisionado obrigatório é uma atividade que demanda


acompanhamento efetivo (por parte do professor-supervisor) dos estudantes
nas práticas concernentes à mesma.

Quinto. O Bacharelado em Administração não dispõe de estrutura adequada


para acompanhar, mesmo remotamente, os estudantes nos campos de
estágio.

Finalmente, ressalte-se que os componentes curriculares CIS361 e CIS 362,


concernentes ao Estágio Supervisionado, foram excluídos da grade curricular
do Curso de Bacharelado em Administração da UEFS, a Administração-136,
pela Resolução Consepe nº 25/2006, de 28 de março de 2006.

2.15 – Atividades Complementares

Previstas pelo Artigo 8º da Resolução CNE/CES nº 4/2005, de 13 de julho de


2005, ao estabelecer as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de
Graduação em Administração e pela Lei nº 9.394/1996 ao se referir à
valorização da experiência extraclasse (Artigo 3º), as Atividades
Complementares são regulamentadas pela Resolução Consepe nº 172/2010.
Elas constituem o espaço curricular que favorece:

i) a transdisciplinaridade, mediante o envolvimento do educando em


trabalhos acadêmicos que enriqueçam os conhecimentos e
habilidades necessárias para o exercício da cidadania e da profissão,
ampliando os horizontes intelectuais e científicos;
ii) o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e
competências que foram adquiridas pelos discentes fora do ambiente

54
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades


independentes, interdisciplinares, transversais, especialmente nas
relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão, de
iniciação científica e de monitoria;
iii) a diversificação de experiências imprescindíveis ao exercício
profissional, aproximando-os das experiências acadêmicas
compatíveis com as relações do mercado de trabalho integrando-as
às características regionais e culturais;
iv) a ampliação, por parte do discente, da sua formação mediante
experimentos e vivências acadêmicas, internas ou externas ao Curso
de Bacharelado em Administração.

Considerar-se-ão válidas apenas as atividades complementares ou de


extensão devidamente comprovadas realizadas, dentro ou fora da UEFS, após
o ingresso do graduando no Curso.

Os documentos comprobatórios da realização das mesmas deverão ser


entregues ao Colegiado do Curso de Administração que fará a contabilização e
o controle da carga horária.

2.16 – Trabalho de Curso

O Artigo 9º da Resolução CNE/CES nº 4/2005 declara que o

“Trabalho de Curso é um componente curricular opcional da


Instituição que, se adotar, poderá ser desenvolvido nas
modalidades de monografia, projeto de iniciação científica ou
projetos de atividades centrados em áreas teórico-práticas [...]
na forma disposta em regulamento próprio”.

Culminando e complementando o processo formativo, o Trabalho de Curso é o


produto pelo qual o discente demonstrará a sua capacidade de construir uma
síntese aplicando e articulando os conhecimentos apreendidos no processo

55
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

formativo ao processo de investigação científica e à reflexão crítica acerca de


um tema vinculado à ciência administrativa no âmbito dos componentes
curriculares do Curso.

O Curso de Bacharelado em Administração da UEFS privilegia a monografia


como modalidade de Trabalho de Curso.

2.17 – Ementário e Bibliografia dos Componentes Curriculares

2.17.1 – Currículo Nuclear


___________________________

EXA 101 – MATEMÁTICA I (75 horas)


EMENTA: Tópicos essenciais de lógica matemática. Razões e proporções
entre números e grandezas: a lógica da razão matemática como definição para
proporções generalizadas. Aplicações de uso de gráficos para a compreensão
e apreensão da linguagem matemática fora da matemática em si mesma: os
gráficos empíricos e estatísticos, etc. Tópicos especiais de probabilidade:
discussões sobre grandezas aleatórias e o fenômeno da aleatoriedade; sua
função social. Desenvolvimento histórico das ideias da Matemática mediante as
necessidades sociais-. a matemática como linguagem sinóptica versus a
evolução da sociedade humana. Aplicações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ÁVILA, Geraldo. Olhando mais de cima: Razões, proporções e regra de
três. São Paulo. SBM. Vol. 8, (p.2-11).
GARACA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa:
Costa Editora, 1984.
HAZZAN, Samuel. Fundamentos matemáticos elementares.
IMENES, Luiz Márcio Pereira, et alli. Matemática Aplicada. 2º grau. São
Paulo: Moderna, volume 3, 1980.
ALENCAR, Edgar de Filho. Iniciações a lógica matemática. 5ª edição. São
Paulo: Nobel, 1972.
SILVA, Sebastião Medeiros. Matemática: para os cursos de economia,
administração, ciências contábeis. 5ª edição, São Paulo: Atlas. 1999.
Bibliografia Complementar.
BORGES, Carloman Carlos. A matemática e suas origens, seu objeto e
seus métodos. Feira de Santana- UEFS – Departamento de Ciências Exatas –
parte I.
CATUNDA, Omar. et alli. Matemática segundo ciclo, ensino atualizado. Rio
de janeiro, ed. Livro Técnico, vol. 1, 1972.
CATUNDA, O. et alli. Matemática Aplicada. 2º grau. São Paulo, Ed. Moderna,
volume 1, 1979.

56
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

LIARD, L. Lógica Fundamental. Godofredo Rangel. 9ª edição. São Paulo. Ed.


Nacional, 1979.
SETANI, V. Matemática. 2º grau. 2ª edição. São Paulo, Editora Ática, 1984.
VERAS, L.L. Matemática Aplicada à Economia, Administração e Ciências
Contábeis. São Paulo: Atlas 2000.
___________________________

LET 101 – LÍNGUA PORTUGUESA I (75 horas)


EMENTA: Leitura e produção de textos. Análise de estruturas básicas da
língua portuguesa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BLIKSTEIN, Isidoro. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo: Ática,
2006.
DIMBLEBY, Richard. Mais do que palavras: uma introdução à
comunicação. São Paulo: Summus, 1990.
KUNSCH, Margarida Maria. Comunicação organizacional: histórico,
fundamentos e processos, vol.1. São Paulo: Saraiva, 2009.
KUNSCH, Margarida Maria. Comunicação organizacional: linguagem, gestão
e perspectivas, vol.2 . São Paulo: Saraiva, 2009.
PIMENTA, Maria Alzira. Comunicação Empresarial. Campinas: Alínea, 2004.
TORQUATO, Francisco Gaudêncio. Comunicação empresarial,
comunicação institucional: conceitos, estratégias, sistemas, estruturas,
planejamento e técnicas. São Paulo: Summus, 1986.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática metódica da língua portuguesa.
São Paulo: Saraiva, 1997.
BECHARA, Evanildo. Ensino da gramática. Opressão? Liberdade. São
Paulo: Ática, 1989.
BLIKSTEIN, Isidoro. Como falar em público. São Paulo: Ática, 2006.
KUNSCH, Margarida Maria. Relações Públicas e modernidade: novos
paradigmas na comunicação organizacional. São Paulo: Summus, 1997.
PRETI, Dino. Sociolinguística – os níveis de fala. São Paulo: Ed. Nacional,
1987.
___________________________

CHF 801 – METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO (60 horas)


EMENTA: Avaliação da prática de estudo: introduzindo e fazendo acontecer
um novo modo de estudar, agora, universitário-nível de trabalho científico.
Conhecimento: Sua compreensão, sua transmissão, sua criação (consumir e
produzir conhecimento). O processo do conhecimento humano. Parâmetro
histórico, formas de conhecer. A ciência, seu método, seu significado (ênfase
no conhecer para transformar). Fazer ciência.Ler o mundo através da palavra

57
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

escrita. Produzir e avaliar, aplicando o método do trabalho científico, um


trabalho monográfico.

BIBLIOGRAFIA
LENEVRE, H. Posição contra os tecnocratas. São Paulo, Ed. Documentos,
1969.
LEITE, J. A. A. Metodologia de Elaboração de Teses. São Paulo, McGraw
Hill do Brasil, 1978.
LOPES, J. L. Ciência e Libertação. Rio de Janeiro, Paz e Terra,1979.
MIRA y LOPEZ E. Como Estudar e como aprender. São Paulo, Mestre Jou,
1968.
MADDOX, H. Como Estudar. Editora Civilização, Porto, 1969.
MORENTE, M. G. Fundamentos de Filosofia. São Paulo, Mestre Jou, s/d.
MORGN e DEESE. Como Estudar?. São Paulo, Freitas Bastos, 1973.
NAGEL, E. "Ciência Natureza e Objetivo" in: MORGENBESSER S.(org.).
Filosofia da Ciência. São Paulo, Cultrix, 1971.
RIBEIRO, D. A Universidade Necessária. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1975.
RUIZ, J. A. Metodologia Científica: guia para a eficiência nos estudos. São
Paulo, Atlas, 1976.
SALOMON, D. V. Como Fazer uma Monografia: elementos de Método do
Trabalho Científico. B. Horizonte, Interlivros, 1973.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico: diretrizes para o
trabalho científico na universidade. São Paulo, Cor tez e Moraes, 1980.
SILVA, E. T. Ato de Ler. São Paulo, Cortez, Ed., 1980.
LENEVRE, H. Lógica Formal e Lógica Dialética. Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira, 1975.
___________________________

2.17.2 – Currículo Mínimo

___________________________

CHF 211 - SOCIOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO (60 horas)


EMENTA: Evolução social do pensamento social. Desafios contemporâneos e
suas influências na empresa hoje. Estrutura social e poder. A empresa como
unidade sociológica.

BIBLIOGRAFIA
BERNARDES, C. Sociologia aplicada à Administração: o comportamento
organizacional. São Paulo: Atlas, 1982.
DA MATTA, R. A Casa e a Rua. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1987 (cap.
"Espaço: Casa, rua e outro mundo: o caso brasileiro").
FLEURY, M.T.L et alii. Cultura e Poder nas Organizações. São Paulo: Atlas,
1989.

58
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

GUIDDENS, A. Capitalismo e Moderna Teoria Social. Lisboa: Ed. Presença,


1971.
MARX, K. O Capital. São Paulo: DIFEL Difusão Ed., 1980 (cap. XI e XII).
PETERSEN, A. et alli Ciência Política: Textos Introdutórios. Porto Alegre:
Ed. Mundo Jovem, 1988.
RODRIGUES, L.M. et alli Trabalho e Cultura no Brasil. Brasília,
ANPOES/CNPQ, 1981
WEBER, M. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1974 (cap. VIII,
Burocracia).
SENNETT, Richard (1988) O Declínio do Homem Público. São Paulo:
Companhia das Letras (cap. I, "Domínio Público").
___________________________

CHF 505 – INTRODUÇÃO À FILOSOFIA (60 horas)


EMENTA: Iniciação à compreensão filosófica, através do estudo das questões
do conhecimento e da prática do filosofar como forma de conhecer, situada
historicamente. Problemas e sistemas de Filosofia. Questões epistemológicas
das Ciências Humanas, especialmente as relativas à História.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARANHA, M. L. de A., MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução à
filosofia. São Paulo: Moderna, 1987.
ARANHA, M. L. de A., MARTINS, M. H. P. Temas de Filosofia. SÃO PAULO:
Moderna, 2005.
BIGNOTTO, Newton. Ética. Companhia das Letras.
BUCCI, Eugênio. Sobre Ética e Imprensa. Companhia das Letras.
COMPARATO, Fábio Konder. Ética: Direito, moral e religião no mundo
moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 1986.
MENDONÇA, Eduardo Prado de. O mundo precisa de filosofia. Rio de
Janeiro: Agir, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. In Os pensadores. São Paulo: Abril
Cultural, 1973.
ASHLEY, PATRICIA, Ética e responsabilidade social nos negócios. São
Paulo: Saraiva, 2006.
BARROS FILHO, Clóvis de. Ética na Comunicação. São Paulo: Summus,
2003.
BUCCI, Eugênio. Sobre Ética e Imprensa. Companhia das Letras.
BORNHEIM, Gerd A. Introdução ao filosofar. O pensamento filosófico em
bases existenciais. São Paulo: Globo, 1998.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2008.
DOBB, Maurice. A evolução do capitalismo. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
DURANT, Will. A história da Filosofia. São Paulo: Nova Cultural, 2000.
FOUCALT. M. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1988.
GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras,
1995.

59
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

HOBBES, T. Leviatã. In Os pensadores. São Paulo: Abril, 1973.


LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. In: Os Pensadores. São
Paulo: Abril Cultural, 1973.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. In: Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural,
1973.
MONTESQUIEU. O espírito das leis. In Os Pensadores. São Paulo: Abril
Cultural, 1973.
OLIVEIRA, Manfredo A. de (Org.) Correntes fundamentais da ética
contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000.
PENA-VEGA, Alfredo; ALMEIDA, Cleide R. S.; PETRAGLIA, Izabel.(Orgs.)
Edgar Morin. Ética, cultura e educação. São Paulo: Cortez, 2001
POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens de nossa época. Rio
de Janeiro: Campus, 2000.

___________________________

CHF 904 – PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO (60 horas)


EMENTA: Evolução histórica da psicologia e os fatos psicológicos
fundamentais. Integração do indivíduo na organização social. Teorias
psicológicas relacionadas com a organização empresarial. Seleção,
treinamento, motivação e trabalho. Grupo e liderança.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOCK, Ana Maria Bahia (et alli). Psicologias. Uma Introdução ao Estudo de
Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2002.(biblioteca)
DEJOURS, Christophe.; DESSORS, Dominique e DESRIAUX, François. Por
um trabalho, fator de equilíbrio. Em: Revista de Administração de Empresas,
São Paulo 33 (3): 98-104, 1993
FLEURY, Maria Teresa L. Gerenciando a diversidade cultural: experiências de
empresas brasileiras. In: Revista de Administração de Empresas, São Paulo,
v 40, 3, p. 18-25, 2000.
HENNEMAN, Richard H. O que é psicologia. Rio de Janeiro: José Olympio,
1994.
KOHN, Alfie. Por que os planos de incentivo não funcionam? Em: Revista de
Administração de Empresas. São Paulo, v. 35, 6, (p. 12-19).
MUCHINSKY, Paul M. – Psicologia Organizacional. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2004.
RODRIGUES, Aroldo. Psicologia Social. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
ZANELLI, José Carlos e BORGES, Jorge Andrade. Psicologia organizacional
e trabalho no Brasil: Artmed. (biblioteca)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASCH, Solomon. E. Psicologia Social. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 1966
CARTWRIGHT, Dorwin. Dinâmica de grupo: pesquisa e teoria. São Paulo:
EPU, 1975
CHANLAT, J. F. (coordenador). - O indivíduo na organização. Atlas,
1992.(biblioteca)

60
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

DEJOURS, Christophe e outros. Psicodinâmica do trabalho. São Paulo:


Atlas, 1994.
MORGAN, Garrett. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996.
(biblioteca)
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice
Hall, 2002
SCHEIN, Edgard H. Psicologia Organizacional. Rio de Janeiro: Prentice-Hall,
1982
SCHACHTER et al. Um estudo experimental de coesão e produtividade. In:
CARTWRIGHT, 1975
SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins
Fontes, 1985
WEICK, Karl. A psicologia social da organização. São Paulo: USP, 1973.
___________________________

CIS 107 – FUNDAMENTO DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO (60 horas)

EMENTA: Teoria Geral do Direito. A divisão do direito. Ramos do direito


público e privado. A Lei. A Constituição . Pessoa Física e Jurídica. Bens.
Fatos e atos jurídicos. Posse e propriedade. Imposto, taxa, contribuição e
empréstimo compulsório. As sociedades comerciais. A administração pública
centralizada e descentralizada. Crimes e contravenções. Contrato de trabalho.
Empregado e empregador. Salário. Ética profissional.

BIBLIOGRAFIA
BRANCATO, RT Instituições de Direito Público e Privado. São Paulo: Editor
José Bushatsky.
DE COULANGES, F., A Cidade Antiga. Lisboa: Livraria Clássica.
DOWER, N.G. Instituições de Direito Público e Privado. São Paulo, Editora
Nelpa,
FARIA, A.O. Instituições de Direito. São Paulo: Ed.Revista dos Tribunais.
GOMES, O. Introdução ao Direito Civil. Rio de Janeiro: Forense,
DE GUSMÃO, P.D. Introdução a Ciência do Direito. Rio de Janeiro: Forense,
DE GUSMÃO, P.D. Manual de Sociologia. Rio de Janeiro: Forense
Universitário,
JACQUES, P. Curso de Introdução a Ciência do Direito. Rio de Janeiro:
Forense,
JORGE, H.M. Programa de Instituições de Direito. Rio de Janeiro: Forense,
LINA, H. Introdução a Ciência do Direito. Rio de Janeiro: Livraria Freitas
Bastos,
MARTINS, F. Curso de Direito Comercial. Rio de Janeiro: Forense, Rio.
MARITAIN, J. Os Direitos do Homem e a Lei Natural. Rio de Janeiro: Livraria
José Olímpio Editora,
MAX; EDIS, Manual de Direito Público e Privado, São Paulo: Revista dos
Tribunais,
MINHORO JUNIOR, A.S. Instituições de Direito Tributário. São Paulo:
Saraiva,

61
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

MONTEIRO, W.B. Curso de Direito Civil (parte geral). São Paulo: Editora
Saraiva,
MONTESQUIEU, O Espírito das Leis São Paulo: Editora Brasil,
PAUPERIO, A.M. Introdução a Ciência do Direito. Rio de Janeiro: Forense,
PINHO, R.R.; NASCIMENTO, A.M., Instituições de Direito Público e
Privado. São Paulo:Atlas,
PONTES, V., Programa de Instituições de Direito Privado Civil e
Comercial. São Paulo: Editor José Bushatsky,
REALE, M., Lições Preliminares de Direito. São Paulo: Edições Saraiva,
RECASENS SICHES, L., Tratado de Sociologia, Editora Globo, Porto Alegre.
REQUIÃO, R. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Edições Saraiva,
RUMNEY, J.; MAIOR, J. Manual de Sociologia. Rio de Janeiro: Editora Zahar,
SUANES, A.A.S., Noções de Direito Público e Privado. São Paulo: Max
Limonad,
___________________________

CIS 20I – INTRODUÇÃO À ECONOMIA I (60 horas)


EMENTA: Introdução aos princípios fundamentais das teorias econômicas.
Análise dos conceitos e das relações interdisciplinar. Formação do pensamento
Econômico e as atitudes sociais. As regras das variáveis econômicas em
contextos políticos. Os fluxos das riquezas, formação das leis econômicas. Os
princípios dos mercados. Os preços das mercadorias e serviços (preços
econômicos), os preços sociais e os preços políticos. Os regimes e sistemas
econômicos - As contradições. Interpretação dos conceitos da Economia
Social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MANKIW, N. G. Introdução à economia: princípios de micro e
macroeconomia. São Paulo: Pearson, 2004.
PINDYCK, R. S. & RUBINFELD, D. L. Microeconomia. São Paulo: Pearson,
2010.
VARIAN, Hal R. Microeconomia: Princípios básicos – uma abordagem
moderna. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
WESSELS, Walter. Microeconomia: teoria e aplicações. São Paulo: Saraiva,
2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CABRAL, A. S.; YONEYAMA, T. Microeconomia: uma visão integrada para
empreendedores. São Paulo: Saraiva, 2008.
PASSOS, C.R.M.; NOGAMI, O. Princípios de Economia. São Paulo:
Thompson, 2003.
SOUZA, N. de J. de. Economia básica. São Paulo: Atlas, 2007.
TROSTER, Robert; MOCGÓN, Francisco. Introdução à Economia. São
Paulo: Makron Books, 1999.
___________________________

CIS209 – ECONOMIA BRASILEIRA (60 horas)

62
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

EMENTA: Análise crítica das questões socioeconômicas do panorama do


Brasil. Estudo de princípios históricos das concepções estruturais da política
econômica e formação das classes sociais. Desenvolvimento do Estado
capitalista. As desigualdades confirmadas pelo processo de acumulação. As
características produtivas regionais. Processo de exploração dos fatores de
produção. Diversificação da produção: o confronto entre o capitalismo colonial
e industrial. Formação do Estado industrial. Classe burguesa e operária. A
economia contemporânea. O paradoxo neoliberal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BACHA, C.J.C. Macroeconomia aplicada à análise da economia brasileira.
São Paulo: Edusp, 2004.
BARROS, O.; GIAMBIAGI, F. (org) Brasil globalizado. Rio de Janeiro:
Campus, 2008.
FURTADO, Milton Braga. Síntese da economia brasileira. Rio de Janeiro:
LTC, 2000.
GREMAUD, Amaury P. Economia brasileira contemporânea. São Paulo:
Atlas, 2008.
LANZANA, Antonio Evaristo Teixeira. Economia brasileira: fundamentos e
atualidade. São Paulo: Atlas, 2002.
PEREIRA, L.C.B. (org) Economia brasileira na encruzilhada. Rio de Janeiro:
FGV, 2006.
SEN, Armatya K.; KLIKSBERG, B. As pessoas em primeiro lugar: a ética do
desenvolvimento e os problemas do mundo globalizado. São Paulo: Cia
das Letras, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, M.P. (org). A ordem do progresso: 100 anos de política econômica
republicana, 1899-1989. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
BAUMANN, R (org.). O Brasil e a economia global. Rio de Janeiro: Campus,
1996.
FRANCO, Gustavo H.B. O desafio brasileiro: ensaios sobre
desenvolvimento, globalização e moeda. São Paulo: Ed.34, 1999.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval. Economia brasileira
contemporânea. São Paulo: Atlas, 1999.
___________________________

CIS 219 – TEORIA ECONÔMICA (60 horas)


EMENTA: Metodologia das Ciências Econômicas. Teoria do consumidor e
análise da procura. Curva da procura e elasticidade. Estrutura do mercado e
teoria da firma. Função de produção e produtividade. A lei dos rendimentos
decrescentes e das proporções variáveis. Economia de escala. As curvas de
custos. As economias externas.

BIBLIOGRAFIA
MOCHON, F.; TROSTER, R.L. Introdução à Economia. São Paulo: Makron
Books,
ROSSETI, J.P. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas,

63
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

CASTRO, A.; LESSA, C. Introdução à Economia. São Paulo: Forense


Universitária,
___________________________

CIS 304 – ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL (60 horas)


EMENTA: Estudo de aspectos e instrumentos relacionados com problemas de
compra, gestão de estoques, guarda e distribuição de material nas
organizações públicas e privadas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIAS, Marco Aurélio Pereira. Administração de Materiais: Princípios,
Conceitos e Gestão. São Paulo: Atlas, 2009.
MARTINS, P. G; ALT, Paulo R.C. Administração de Materiais e Recursos
Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2009.
POZO, H. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: Uma
Abordagem Logística. São Paulo: Atlas, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NOVAES, Antonio G. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição:
Estratégia, Operação e Avaliação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
JOHNSTON, R.; CLARK, G. Administração de Operações de Serviços. São
Paulo: Atlas, 2002.
___________________________

CIS 340 – ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS


(60 horas)
EMENTA: Função do Estado e organização da administração pública.
Introdução à Ciência das Finanças. Despesa pública. Receita pública.
Elaboração, execução, controle e avaliação do orçamento público.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO. José Carlos O. Orçamento público. Rio de Janeiro: Campus,
2007.
KANAANE, Roberto; FIEL FILHO, Alécio; FERREIRA, Maria das Graças.
Gestão pública: planejamento, processos, sistema de informações e pessoas.
São Paulo: Atlas, 2010.
NASCIMENTO, Edson Ronaldo. Gestão Pública. São Paulo: Saraiva 2010.
PEREIRA, José Matias. Manual de gestão pública contemporânea. São
Paulo: Atlas, 2010.
PEREIRA, José Matias. Curso de Administração Pública: Foco nas
Instituições e Ações Governamentais. São Paulo: Atlas, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LEVY, Evelyn, MEDEIROS, Paulo César; et. al. Novos caminhos da gestão
pública: olhares e dilemas. Rio De Janeiro: Qualitymark, 2009.
MIRON, Paulo, LINS, João. Et.al. Gestão Pública. São Paulo: Quartier Latin,
2009

64
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

OLIVEIRA, Fátima Bayma de; ZOUAIN, Déborah Moraes; RUEDIGER, Marco


Aurélio. Desafios da gestão pública de segurança. Rio de Janeiro: FGV,
2009.
___________________________

CIS 341 – ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS (60 horas)


EMENTA: Simplificação do trabalho; estudos de volume, distribuição e fluxo de
trabalho; estudos de arranjo físico; desenho de formulários; estudos de
estruturação administrativa e outros aspectos de racionalização do trabalho.

BIBLIOGRAFIA BASICA
ARAÚJO, Luis Cesar Gonçalves de, Organização, Sistemas e Métodos e as
Tecnologias de Gestão Organizacional . São Paulo: Atlas, 2008.
BALLESTERO-ALVARES, Maria Estela. Manual de Organização, Sistemas e
Métodos. São Paulo: Atlas, 2010.
CHINELATO, João Filho. O&M integrado à informática. Rio de Janeiro: LTD,
2004.
CRUZ, Tadeu. Sistemas, Organização e Métodos: estudo integrado das
novas tecnologias. São Paulo: Atlas, 1998.
LUPORINI, Carlos E. M.; PINTO, Nelson M. Sistemas administrativos: uma
abordagem de O&M. São Paulo: Atlas 1990.
SENGE, Peter M. A quinta disciplina: arte e prática da organização que
aprende. São Paulo: Best Seller, 2000.
SORDI, Jose Osvaldo de. Gestão Por Processos: Uma Abordagem da
Moderna Administração. São Paulo: Atlas, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVAREZ, Maria Esmeralda Ballestero. Organização, Sistemas e Métodos.
São Paulo: McGraw Hill, 1990.
CRUZ, Tadeu. Sistemas, Métodos e Processos: Administrando
organizações por meio de processos de negócios. São Paulo: Atlas, 2005.
CURY, Antonio.Organização e métodos: uma visão holística. São Paulo:
Atlas, 2005.
HALL, Richard H. Organizações: estruturas, processos e resultados. São
Paulo: Prentice Hall, 2004.
NADLER, D.A. et al. Arquitetura Organizacional. Rio de Janeiro: Campus,
1998.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, Organização e
Métodos: uma Abordagem Gerencial. São Paulo: Atlas, 2010.
LUPORINI, Carlos E. M.; PINTO, Nelson M. Administração de Processos:
conceitos, metodologias e práticas. São Paulo: Atlas, 2008.
OLIVEIRA, Nélio. Organizações automatizadas: desenvolvimento e
estrutura da empresa moderna. Rio de Janeiro: LTC, 20007.
___________________________

CIS 343 - ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS I (60 horas)

65
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

EMENTA: Administração dos recursos humanos da empresa. Determinação


das necessidades de mão de obra. Recrutamento e seleção de pessoal.
Desenvolvimento dos recursos humanos. Avaliação de desempenho.
Incentivos e promoções.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAUJO, L.C.G.; GARCIA, A.A. Gestão de Pessoas: estratégia e integração
organizacional. São Paulo: Atlas, 2010.
BOHLANDER, G.; SNELL, S. Administração de Recursos Humanos. São
Paulo: Cengage Learning, 2009.
FISCHER, A.L.; DUTRA, J.S.; AMORIM, W.A.C. Gestão de Pessoas. São
Paulo: Atlas, 2010.
LUCENA, M.D.S. Planejamento de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas,
2010.
MASCARENHAS, A.O. Gestão estratégica de pessoas. São Paulo: Cengage
Learning, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, W. Captação e seleção de talentos – com foco em
competências. São Paulo: Atlas, 2009.
DUTRA, J.S. Gestão de carreiras na empresa contemporânea. São Paulo:
Atlas, 2010.
HANASHIRO, D.M.M.; TEIXEIRA, M.L.M.; ZACARELLI, L.M. Gestão do Fator
Humano: uma visão baseada em stakeholders. São Paulo: Saraiva, 2008.
___________________________

CIS 344 – ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS II (60 horas)


EMENTA: Remuneração de Recursos Humanos. Evolução histórica da
administração salarial. O uso da avaliação de cargos na administração pública.
Métodos da avaliação de cargos Implantação de Sistema de Avaliação, Análise
e Descrição de Cargos. Remuneração indireta. Relações com empregados.
Sistemas de controle na área de recursos humanos. Negociação salarial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAUJO, L.C.G.; GARCIA, A.A. Gestão de Pessoas: estratégias e
integração organizacional. São Paulo: Atlas, 2010
DUTRA, J.S.; FLEURY, M.T.L.; RUAS, R. Competências, conceitos,
métodos e experiências. São Paulo: Atlas, 2010.
FIDELIS, Gilson José. Gestão de Pessoas. São Paulo: Érica, 2006.
KANANE, R.; ORTIGOSO, S.A.F. Manual de treinamento e desenvolvimento
do potencial humano. São Paulo: Atlas, 2010.
MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: do
Operacional ao Estratégico. São Paulo: Futura, 2003.
MASCARENHAS, A.O. Gestão Estratégica de Pessoas. São Paulo: Cengage
Learning, 2008.
REIS, Ana Maria Viegas. Desenvolvimento de equipes. Rio de Janeiro: FGV,
2005.

66
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

RUAS, R.; ANTONELLO, C.S; BOFF, L.H. Aprendizagem Organizacional e


Competências. Porto Alegre: Bookman, 2005.
ZAVAGLIA, Tercia. Gestão de Pessoas. São Paulo: Átomo, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOHLANDER, G.; SNELL, S. Administração de Recursos Humanos. São
Paulo: Cengage Learning, 2009.
BOMSUCESSO, Edna. Relações interpessoais e qualidade de vida no
trabalho. São Paulo: Qualitymark, 2002.
CRIVELARO, Rafael. Dinâmica das relações interpessoais. São Paulo:
Alínea, 2005.
DECENZO, David A. Administração e Recursos Humanos. Rio de Janeiro:
LTC, 2001.
FLEURY, M.T.L.; OLIVEIRA JR, M.M.; Gestão Estratégica do Conhecimento.
São Paulo: Atlas, 2010.
GODOY, A.S.; ANTONELLO, C.S. Aprendizagem organizacional no Brasil.
Porto Alegre: Bookman, 2011.
MASCARENHAS, A.O.; VASCONCELOS, F.C. Tecnologia na Gestão de
Pessoas. São Paulo: Thompson, 2004.
MILKOVICH, George T. Administração de Recursos Humanos. São Paulo:
Atlas, 2000.
VERGARA, Sylvio Constant. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2003.
___________________________

CIS 345 - FINANÇAS I (60 horas)


EMENTA: Análise de liquidez e lucratividade. Gestão do patrimônio privado,
capital de giro, financiamentos. Análise e interpretação de balanços. Análise do
capital circulante. Fluxo de recursos. Orçamento empresarial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas. São Paulo: Atlas, 2004.
BRINGHAM, Eugene F.; EHRHARDT, Michael; GAPENSKI, Louis C.
Administração Financeira: Teoria e Pratica. São Paulo: Atlas, 2001.
BRIGHAM, E.F.; EHRARDT, M.C. Administração Financeira: teoria e
prática. São Paulo: Thomsom, 2007.
GITMAN, Laurence J. Princípios de administração financeira. São Paulo:
Harbra, 2009.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma Abordagem Prática. São
Paulo: Atlas, 2000.
ROSS, S.A.; WESTERFIELS, R.W.; JORDAM, B.D. Administração
Financeira. São Paulo: McGraw Hill, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GROPPELLIS, A. e NIKBAKH, Ehsan. Administração Financeira. São Paulo:
Saraiva 1998.

67
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

LEMES JUNIOR, Antônio B.; RIGO, Cláudio M.; CHEROBIM, Ana Paula M.S.
Administração Financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras.
Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2005.
SILVA, José Pereira. Administração Financeira das empresas. São Paulo:
Atlas, 2010.
___________________________

CIS 346 – FINANÇAS II (60 horas)


EMENTA: Administração de Capital de Giro e de Ativos Permanentes.
Investimentos de Capital. Fontes de financiamento de curto e longo prazos e
Mercado de Capitais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas. São Paulo: Atlas, 2004.
BODIE, Z.; MERTON, R.C. Finanças. Porto Alegre, Bookman , 1999.
BRIGHAM, Eugene F.; EHRHARDT, Michael; GAPENSKI, Louis C.
Administração Financeira: Teoria e Pratica. São Paulo: Atlas, 2001.
GALVÃO, Alexandre et al. Finanças Corporativas: Teoria e Prática
Empresarial no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
JOHNSON, Robert W. Administração financeira. São Paulo: Pioneira/Edusp,
2008.
MARTINS, Eliseu e ASSAF NETO, Alexandre. Administração Financeira. São
Paulo: Atlas, 1985.
ROSS, S.A.; WESTERFIELD, R.W.; JAFFE, J.F. Administração Financeira.
São Paulo: Atlas, 1999.
SANTOS, Vilmar Pereira dos. Manual de Diagnóstico e Reestruturação
Financeira de Empresas. São Paulo: Atlas, 1999.
WELSCH. Glenn A. Orçamento Empresarial: uma abordagem prática. São
Paulo: Atlas, 1995.
ZDANOWICZ, José Eduardo. Planejamento Financeiro e Orçamento. Porto
Alegre: Sagra, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRIGHAM, Eugene F. - Fundamentos da Moderna Administração
Financeira. Rio DE Janeiro: Campus, 1999.
BRUNER, Robert e outros – MBA: Curso Prático. Rio De Janeiro: Campus,
1999.
GITMAN, Laurence. Princípios de Administração Financeira. São Paulo:
Addison Wesley, 2007.
HULL, J. Introdução aos Mercados Futuros e de Opções. São Paulo: BM&F/
Cultura, 1996.
DA SILVA, José Pereira – Análise Financeira das Empresas. São Paulo:
Atlas, 1996.
LEITE, H.P. Introdução à Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1986.
LEMES JUNIOR, Antonio Barbosa et. Al. Administração Financeira:
princípios, fundamentos e práticas brasileiras. Rio de Janeiro: Elsevier,
2005.ROSS, S.A.; WESTERFIELD, R.W.; JORDAN, B. D. Princípios de
Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998.

68
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

SANVICENTE, Antônio Zoratto. Administração financeira. São Paulo: Atlas,


1998.
SILBIGER, Steven – MBA em 10 Lições. RIO DE JANEIRO: Campus, 1997.
WESTON, J.F.; BRIGHAM, E.F. Fundamentos da Administração Financeira.
São Paulo: Makron Books, 2000.
ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de Caixa. 9ª ed. Porto Alegre: Sagra
Luzzatto, 2002.
___________________________

CIS 347 – ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO I (60 horas)


EMENTA: Introdução aos aspectos técnicos e operacionais da empresa,
enfatizando o estudo dos recursos produtivos, conteúdo dos processos de
fabricação, tecnologia, localização e layout. Definição sumária da metodologia
e técnica de controle, visualizando o estudo de fluxograma e gráfico de Gannt.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSON, Robert. Administração da
Produção. São Paulo: Atlas, 2009.
KRAJEWSKI, Lee; RITZMAN, Larry; MALHOTRA, Manoj. Administração de
Produção e Operações. São Paulo: Pearson, 2009.
GAITHER, Norman; FREZIER, Greg. Administração da Produção e
Operações. São Paulo: Thomson/Pioneira, 2002.
CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de Produção e de
Operações: manufatura e serviços – uma abordagem estratégica. São
Paulo: Atlas, 2006.
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da Produção e Operações. São
Paulo: Cengage Learning, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KURZ, Heinz d.; SALVADORI, N. Theory of Production: A long-period
analysis. Cambridge University Press, 1997.
STEVENSON, William J. Administração das Operações de Produção. Rio
de Janeiro: LTC, 2001.
CHASE, Richard B.; JACOBS, F. Robert; AQUILANO, Nicholas J.
Administração da Produção para a vantagem competitiva. SÃO PAULO:
McGraw-Hill, 2006.
HEIZERRIO, R. J.; RENDERT, B. Administração de Operações: Bens e
Serviços. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
REID, R.D.; SANDERS, N.R. Gestão de Operações. Rio de Janeiro: LTC,
2005.

___________________________

CIS 348 – ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO II (60 horas)

69
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

EMENTA: Análise das operações, dos métodos, dos tempos e movimentos.


Introdução ao PERT-CPM e Pesquisa Operacional. Controle de Qualidade.
Estudo das novas técnicas de administração.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSON, Robert. Administração da
Produção. São Paulo: Atlas, 2009.
KRAJEWSKI, Lee; RITZMAN, Larry; MALHOTRA, Manoj. Administração de
Produção e Operações. São Paulo: Pearson, 2009.
GAITHER, Norman; FREZIER, Greg. Administração da Produção e
Operações. São Paulo: Thomson/Pioneira, 2002.
CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de Produção e de
Operações: manufatura e serviços – uma abordagem estratégica. São
Paulo: Atlas, 2006.
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da Produção e Operações. São
Paulo: Cengage Learning, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOLDRATT, Eliahu M.; COX, Jeff. A Meta: um processo de melhoria
contínua. São Paulo: Nobel, 2012.
KURZ, Heinz d.; SALVADORI, N. Theory of Production: A long-period
analysis. Cambridge University Press, 1997.
STEVENSON, William J. Administração das Operações de Produção. Rio
de Janeiro: LTC, 2001.
CHASE, Richard B.; JACOBS, F. Robert; AQUILANO, Nicholas J.
Administração da Produção para a vantagem competitiva. SÃO PAULO:
McGraw-Hill, 2006.
HEIZERRIO, R. J.; RENDERT, B. Administração de Operações: Bens e
Serviços. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
REID, R.D.; SANDERS, N.R. Gestão de Operações. Rio de Janeiro: LTC,
2005.
___________________________

CIS 349 – ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO III (60 horas)


EMENTA: Introdução aos principais recursos da programação e controle da
produção , tendo por finalidade planejar, programar e controlar o subsistema de
produção, dosando da melhor maneira os recursos empregados no processo
industrial (mão de obra, materiais, energia, máquinas e equipamentos, etc.)
para alcançar a maximização da produtividade. As técnicas utilizadas na
programação envolvem, além do planejamento do processo, fluxo de
informação, sistema de programa de produção e de emissões de ordens de
fabricação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

70
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSON, Robert. Administração da


Produção. São Paulo: Atlas, 2009.
KRAJEWSKI, Lee; RITZMAN, Larry; MALHOTRA, Manoj. Administração de
Produção e Operações. São Paulo: Pearson, 2009.
CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de Produção e de
Operações: manufatura e serviços – uma abordagem estratégica. São
Paulo: Atlas, 2006.
GAITHER, Norman; FREZIER, Greg. Administração da Produção e
Operações. São Paulo: Thomson/Pioneira, 2002.
GOLDRATT, Eliahu M.; COX, Jeff. A Meta: um processo de melhoria
contínua. São Paulo: Nobel, 2012.
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da Produção e Operações. São
Paulo: Cengage Learning, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHASE, Richard B.; JACOBS, F. Robert; AQUILANO, Nicholas J.
Administração da Produção para a vantagem competitiva. SÃO PAULO:
McGraw-Hill, 2006.
KURZ, Heinz d.; SALVADORI, N. Theory of Production: A long-period
analysis. Cambridge University Press, 1997.
STEVENSON, William J. Administração das Operações de Produção. Rio
de Janeiro: LTC, 2001.
HEIZERRIO, R. J.; RENDERT, B. Administração de Operações: Bens e
Serviços. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
REID, R.D.; SANDERS, N.R. Gestão de Operações. Rio de Janeiro: LTC,
2005.
___________________________

CIS 350 – ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA I (60 horas)


EMENTA: Os mercados e suas estruturas. Mercado consumidor, produtor,
revendedor e governamental. O composto mercadológico. Segmentação do
mercado. Mensuração e previsão de vendas. Planejamento e orçamento
mercadológico. Estratégia de lançamento de produto. Ciclo de produto.
Decisões sobre preços, distribuição, comunicação e propaganda.
Administração de vendas, planejamento e organização.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GIOIA, R.M. Fundamentos de marketing: conceitos básicos. São Paulo:
Saraiva, 2006.
GODOY, Adriano. 4 Fs do varejo. São Paulo: Qualitymark, 2006.
HAWKINS, D.I.; MOTHERSBAUGH, D.L.; BEST, R.J. Comportamento do
consumidor: construindo a estratégia de marketing. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007.
KERIN et al. Marketing. São Paulo: McGraw Hill, 2008.
KOTLER, P.; KELLER, K.L. Administração de Marketing. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2007.
RIES, Al; TROUT, Jack. Posicionamento. São Paulo: Makron Books, 2005.

71
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

SANDHUNSEN, Richard L. Marketing Básico. São Paulo: Ed.Saraiva, 2003.


SCHIFMAN, Leon G. Comportamento do consumidor. Rio de Janeiro: LTC,
2000.
SOLOMON, Michael R. O comportamento do consumidor: comprando,
possuindo e sendo. Porto Alegre: Bookman, 2002.
TELLES, Renato. Decisões de Marketing: os 4 Ps. São Paulo: Saraiva, 2006.
URDAN, Flávio Torres. Gestão do composto de marketing. São Paulo: Atlas,
2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BATESON, John. Marketing de Serviços. Porto Alegre: Bookman, 2001.
CHURCHILL JUNIOR, Gilberto A. Marketing. São Paulo: Saraiva, 2003.
CHURCHILL JUNIOR, Gilberto A.; PETER, J.P. Marketing: criando valores
para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2008.
CRAVENS, D.W.; PIERCY, N.F. Marketing Estratégico. São Paulo: McGraw
Hill, 2007.
URDAN, F.T.; URDAN, A. T. Gestão do composto de Marketing. São Paulo:
Atlas, 2006.
GUERRA, Paulo. O ciclo de vendas. São Paulo: Ciência Moderna, 2006.
SIMÕES, Robert. Iniciação ao marketing. São Paulo: Atlas, 1988.
KOTABE, Masaaki. Administração de marketing global. São Paulo: Atlas,
2006.
SKACEL, Robert K. Plano de Marketing. São Paulo: Nobel, 2006.
___________________________

CIS 351 – PESQUISA MERCADOLÓGICA (60 horas)


EMENTA: Utilização das ferramentas das pesquisas para desenvolver os
programas e projetos de marketing. Análise dos principais enfoques
envolvendo consumo e distribuição de produtos. Identificação das tendências
do mercado e da concorrência. Enfoque e desenvolvimento do processo de
informação em marketing. Os bancos de dados. Análise das pesquisas em
marketing e o impulso para organizações inteligentes. Plano de pesquisa:
ambiente e impacto. O serviço da pesquisa - prática metodológica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MATTAR, N.F.; OLIVEIRA, B; MOTTA, S.L.S. Pesquisa de Marketing. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2014.
COBRA, M. Administração de Marketing no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
MALHOTRA, N.K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. Porto
Alegre: Bookman, 2010.
MC DANIEL JUNIOR, C. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Thomson, 2003.
AAKER, D.A.; KUMAR,V.; DAY, G.S. Pesquisa de Marketing, São Paulo:
Atlas, 2001.
KOTLER, P.E.A. Princípios de Marketing. São Paulo: ABDR,
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADLER, K.M. Moderna Pesquisa de Mercado. São Paulo: Pioneira

72
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

BOYD HUNIOR, H.W.; WESTFALL, R. Pesquisa Mercadológica. São Paulo:


Makron Books,
CASTRO, C.M. A prática da pesquisa. Makron Books,
SAMARA, S.B. Pesquisa de Marketing. Makron Books
CAMPOMAR, M.C. Pesquisa em Marketing e seus problemas versus Pesquisa
de Marketing. In: Revista Eletronica de Gestão Organizacional, v. 4, n. 2,
2006, p. 213-223.
<http://www.revista.ufpe.br/gestaoorg/index.php/gestao/article/viewFile/155/137
___________________________
CIS 352 – ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA II (60 horas)
EMENTA: Comportamento do Consumidor - mudanças e tendências. Modelos
dos processos de compras. Consumo e as estruturas econômicas. Ideologias
do consumo. Sociedade de consumo de massa. Competição e personalização
do consumo. Paradigmas do processo de vendas. Modelos e métodos. Sistema
indutivo. Dinheiro eletrônico - televendas - tendências mundiais. A mídia
eletrônica - impacto no consumo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CRAVENS, D.W.; PIERCY, N.F. Marketing Estratégico. São Paulo: McGraw
Hill, 2007.
GUERRA, Paulo. O ciclo de vendas. São Paulo: Ciência Moderna, 2006.
BAKER, M. L . Administração de Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
CHURCHILL, G.A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para o cliente.
São Paulo: Saraiva, 2000.
HAWKINS, D.I.; MOTHERSBAUGH, D.L.; BEST, R.J. Comportamento do
consumidor: construindo a estratégia de marketing. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007.
KOTABE, Masaaki. Administração de marketing global. São Paulo: Atlas,
2006.
KOTLER, P.; KELLER, K.L. Administração de Marketing. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2007.
KOTLER, Philip. Administração em marketing. Porto Alegre: Bookman, 2005.
RIES, AL; TROUT, Jack. Posicionamento. São Paulo: M. Books, 2005.
SCHIFMAN, Leon G. Comportamento do Consumidor. Rio de Janeiro: LTC,
2000.
SKACEL, Robert K. Plano de Marketing. São Paulo: Nobel, 2006.
URDAN, Flávio Torres. Gestão do composto de marketing. São Paulo: Atlas,
2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GIOIA, R.M. Fundamentos de marketing: conceitos básicos. São Paulo:
Saraiva, 2006.
GODOY, Adriano. 4 FS do varejo. São Paulo: Qualitymark, 2006.
DOLAN, R.J.; SIMON, H. O poder dos preços: as melhores estratégias para
ter lucro. São Paulo: Futura, 2000.
LIMA, Miguel et al. Gestão de Marketing. Rio de janeiro: FGV, 2007.
GRONROOS, Christian. Marketing: gerenciamento e serviços. Rio de
janeiro: Campus, 2004.

73
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

KOTABE, Masaaki; KELSEN, Kristian. Administração de Marketing Global.


São Paulo: Atlas, 2000.
KERIN et al. Marketing. São Paulo: McGraw Hill, 2008.
SANDHUNSEN, Richard L. Marketing Básico. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
SOLOMON, Michael R. O comportamento do consumidor: comprando,
possuindo e sendo. POA: Bookman, 2002.
TELLES, Renato. Decisões de marketing: os 4 Ps. São Paulo: Saraiva, 2006.
___________________________

CIS 362 – TEORIA DE ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA (60 horas)


EMENTA: Antecedentes e história da Administração. Gerência: função,
alteridade e papel. Segmentos da Administração e seus desdobramentos
contemporâneos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BATEMAN, Thomas S; SNELL,Scott A. Administração: Novo Cenário
Competitivo. São Paulo: Atlas, 2006.
DRUKER, Peter F. Introdução à Administração. São Paulo: Pioneira, 2000.
LACOMBE, Francisco J.M.; HEILBORN, Gilberto L.J. Administração:
Princípios e Tendências. São Paulo: Saraiva, 2010.
MAXIMINIANO, Antonio C. A. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas,
2000.
ROBBINS, Stephen P. Administração: Mudanças e Perspectivas. São
Paulo: Saraiva, 2000.
BERNARDES, Ciro; MARCONDES, Reynaldo C. Teoria Geral da
Administração: Gerenciando Organizações. São Paulo: Saraiva, 2003
BERTALANFY, Ludwig von. Teoria Geral dos Sistemas. Petrópolis: Vozes,
1973.
BLAU, P.M.; SCOTT, T. Organizações formais. São Paulo: Atlas, 1970.
ETZIONI, A. Organizações Modernas. São Paulo: Pioneira, 1972.
FAYOL, H. Administração Industrial e Geral. São Paulo: Atlas, 1994.
HALL, R.H. Organização, Estrutura e Processos. São Paulo: Prentice Hall,
2004.
KOONTZ, H.; O’DONNELL, C.; WEIHRICH, H. Administração: Fundamentos
da Teoria e da Ciência. São Paulo: Pioneira, 1995.
MARCH, J.G.; SIMON, H.A. Teoria das Organizações. Rio de Janeiro: FGV,
1975.
NOGUEIRA, Arnaldo J.F.M. Teoria Geral da Administração para o século
XXI. São Paulo: Ática, 2007.
SIMON, H.A. Comportamento Administrativo. Rio de Janeiro: FGV, 1979.
TAYLOR, F.W. Princípios da Administração Científica. São Paulo: Atlas,
1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CRAINER, Stuart. Grandes Pensadores da Administração: as Ideias que
Revolucionaram o Mundo dos Negócios. São Paulo: Futura, 2000.

74
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

CLEGG, S.; HARDY, C.; NORD, W. (orgs). Handbook de Estudos


Organizacionais. São Paulo: Atlas, 1988.
LIKERT, R. Novos Padrões de Administração. São Paulo: Pioneira, 1973
MAXIMINIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração. São Paulo:
Atlas, 2008.
OLIVEIRA, Djalma Pinho Rebouças. Introdução à Administração. São Paulo:
Atlas, 2009.
PRESTES MOTTA, F.C.; VASCONCELOS, Isabela F.G. de. Teoria Geral da
Administração. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: Teoria e Prática no Contexto
Brasileiro. São Paulo: Prentice Hall, 2008.
TRAGTEMBERG, M. Burocracia e Ideologia. São Paulo: Atlas, 1974.
___________________________

CIS 363 – TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES (60 horas)


EMENTA: Interdisciplinaridade, pluriparadigmatismo, multiculturalidade intra e
interorganizacional, ética. A moralidade na organização. Relações de poder.
Redes organizacionais. Globalização e perspectivas futuras das organizações.
Novas tecnologias (teorias) gerenciais. Transformação organizacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDERSON, P. As origens da pós-modernidade. Rio De Janeiro: Zahar,
1999.
MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996.
MORIN, E.; LE MOIGNE, J.L. A inteligência da complexidade. São Paulo:
Peirópolis, 2000.
PAGÈS, M.; BONETTI, M.; GAULEJAC, V.; DESCENDRE, D. O poder nas
organizações. São Paulo: Atlas, 1992.
RAMOS, G.A. A nova ciência das organizações: uma conceituação da
riqueza das nações. Rio De Janeiro: FGV, 1989.
SCHEIN, Edgar H. Cultura organizacional e liderança. São Paulo: Atlas,
2009.
VASCONCELOS, F.C.; VASCONCELOS, I.F.G (Orgs) Paradoxos
organizacionais: uma visão transformacional. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVESSON, M.; DEETZ, S. Teoria crítica e abordagens pós-modernas para
estudos organizacionais em CLEGG, S.; HARDY, C.; NORD, D. (orgs)
Handbook de estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 2004. V.1, p.226-
264.
HAAL, R. H. Organizações: estruturas, processos e resultados. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2004.
SEAGAL, S.; HORNE, D. Human Dynamics: um novo conceito para
compreender pessoas e realizar o potencial de nossas organizações. Rio
de Janeiro: Qualymark, 1998.
TROMPENAARS, F. Nas ondas da cultura. São Paulo: Educator, 1994.

75
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

___________________________

CIS 429 – CONTABILIDADE BÁSICA I (60 horas)


EMENTA: Contabilidade: conceituação, objetivo, evolução histórica.
Patrimônio. Escrituração contábil. Depreciação. Apuração de resultados e sua
demonstração. Princípios e normas - noções preliminares. Elaboração do
Balanço (envolvendo operações simples).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, M. C. Curso básico de contabilidade: introdução à metodologia
da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1996.
CREPALDI, S. A. Curso básico de contabilidade: Resumo da teoria. São
Paulo: Atlas, 1995.
IDÍCIBUS, S. (Coord.) Contabilidade introdutória. São Paulo: Atlas, 1996.
MARION, J. C. Manual de contabilidade para não contadores. São Paulo:
Atlas, 1997.
PADOVEZE, C. M. Manual de contabilidade básica. São Paulo: Atlas, 1996.
SÁ, A. L. de. Princípios fundamentais de contabilidade. São Paulo: Atlas,
1995.
WALTER, M. A. Introdução à contabilidade. São Paulo: Saraiva, 1990.
NEVES, S. das; VICECONTI, P. E. V. Contabilidade básica e estrutura das
demonstrações financeiras. SP: Frase, 2003.
SÁ, A. L. de. Princípios fundamentais de contabilidade. São Paulo: Atlas,
1995.
SOUZA, Acilon Batista de. Contabilidade de Empresas Comerciais. SP:
Atlas, 2002.
WALTER, M. A. Introdução à contabilidade. São Paulo: Saraiva, 1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PADOVEZE, C. M. Manual de contabilidade básica. São Paulo: Atlas, 1996.
SÁ, A. L. de. Dicionário de contabilidade. São Paulo: Atlas, 1995.
SCHMIDT, Paulo; Gomes, José Mário Matsumura; SANTOS, José Luiz dos.
Contabilidade
SOUZA, Acilon Batista de. Contabilidade de Empresas Comerciais. SP:
Atlas, 2002.
WALTER, M. A. Introdução à contabilidade. São Paulo: Saraiva, 1990.
___________________________

CIS 430 – CONTABILIDADE BÁSICA II (60 horas)


EMENTA: Planificação contábil. Escrituração envolvendo operações de
compras, vendas e respectivas incidências de impostos e despesas. Correção
monetária. Operações de encerramento do exercício. Destinações do lucro.
Demonstrações contábeis. Balanço patrimonial. Demonstração do resultado do
exercício, Demonstrações de lucros ou prejuízos acumulados e demonstração
das mutações do patrimônio líquido.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

76
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

ALMEIDA, M. C. Curso básico de contabilidade: introdução à metodologia


da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1996.
ALMEIDA, M.C. Contabilidade intermediária: de acordo com as novas
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE. Curso de contabilidade
aplicada - 7. São Paulo: Atlas, 1994.
FIPCAPI, ANDERSEN, A. Normas e práticas contábeis no Brasil. São Paulo:
Atlas, 1997.
FRANCO. H. Contabilidade geral. São Paulo: Atlas, 1997.
IDÍCIBUS, S. (Coord.) Contabilidade Intermediária. SP: Atlas, 2003.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual
de contabilidade das sociedades por ações: aplicável às demais
sociedades. SP: Atlas, 2003.
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. SP: Atlas, 2007.
NEVES, S. das; VICECONTI, P. E. V. Contabilidade avançada e análise das
demonstrações financeiras. SP: Frase, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Lei 6.404/1976. Sociedades por Ações.
BRASIL. Lei 10406/2002. Código Civil Brasileiro, 2003.
CFC Res. 686/90 e 847/99. Conceito, conteúdo, estrutura e nomenclatura das
Demonstrações Contábeis.
IDÍCIBUS, S. (Coord.) Contabilidade introdutória. São Paulo: Atlas, 1996.
IDÍCIBUS, S. (Coord.) Contabilidade Intermediária. SP: Atlas, 2003.
IUDICIBUS, S., MARION, J. C. Manual de contabilidade para não
contadores. São Paulo: Atlas, 1997.
IUDÍCIBUS, Sérgio de, et. Al. Manual de Contabilidade das Sociedades por
Ações. SP: Atlas, 2007.
MARION, J. C. Contabilidade básica. São Paulo: Atlas, 1996.
OLIVEIRA. Aristeu de. Cálculos Trabalhistas. SP: Atlas, 2007.
PADOVEZE, C. M. Manual de contabilidade básica. São Paulo: Atlas, 1996.
SÁ, A. L. de. Dicionário de contabilidade. São Paulo: Atlas, 1995.
___________________________

CIS 439 – ORÇAMENTO EMPRESARIAL (60 horas)


EMENTA: Planejamento. Orçamento de vendas, de produção, de compras, de
custos, de despesas, de imobilizações, de caixa, de capital. Orçamento
financeiro. Projeções das demonstrações contábeis. Controle orçamentário.

BIBLIOGRAFIA
CARDOSO, R.L. Orçamento Empresarial. São Paulo: Atlas,
SCHUBERT, P.Orçamento Empresarial. Rio de Janeiro: LTC,
SCHUBERT, P. Orçamento Empresarial Integrado. São Paulo: Atlas,
TUNG, N.H. Orçamento Empresarial. Ed. Universidade Empresa,
HOJI, M. Administração Financeira e Orçamentária. São Paulo: Atlas,
___________________________

CIS 503 – SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS I (60 horas)

77
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

EMENTA: Desenvolvimento dos caminhos da informação gerencial,


enfatizando a infraestrutura do processo organizacional e seu ambiente. Os
mecanismos de tecnologia da informação e sua ação para o sucesso
empresarial. A informação integrada para competitividade estratégica
contemporânea de informação gerencial e um novo método decisório. A
formação conceitual dos novos paradigmas das informações gerenciais
voltadas para o mundo global. Integração de recursos internos e a busca pela
flexibilização organizacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOAVENTURA, Edivaldo. Como Ordenar as Ideias. São Paulo: Ática, 1993.
CASTRO, Cláudio Moura. Estrutura e Apresentação de Publicações
Científicas. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1978.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São
Paulo: Cortez, 1986.
LIBANEO, J.B. Introdução à vida intelectual. São Paulo: Loyola, 2001.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,
1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARRASS, Robert. Os Cientistas Precisam Escrever. São Paulo: T.A.
Queiroz Editor, 1990.
BEAUD, Michel. A Arte da Tese. Rio de Janeiro: Bertrand Russel, 1996.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983.
FRANÇA, Junia Lessa. Manual para Normalização de Publicações Técnicas
e Científicas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins
Fontes, 1991.
MARTINS, G.A. Manual para elaboração de monografias e dissertações.
São Paulo: Atlas, 2000.
MÜLLER, M. S. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias.
Londrina: UEL, 2002.
___________________________

EXA 133 – INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA (60 horas)


EMENTA: A disciplina visa introduzir a discussão sobre a importância do
assunto no Brasil. A situação do Hardware: a lógica da linguagem, computação
e a lógica da linguagem da máquina. A situação do Software: a máquina e o
usuário. Noções de técnicas de simulação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSMANN, Hugo. Redes Digitais e Metamorfose do Aprender. Petrópolis:
Vozes, 2005.
FURNIVAL, A.C. Informação e Conhecimento. São Paulo: UFSCar. 2005.
KENSKI, V.M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. São Paulo:
Papirus. 2003

78
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

LEVY, Pierre. As Tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na


era da informática. Rio de Janeiro: Coleção Trans, 2005.
OLIVEIRA, J.F., TIC – Tecnologias da Informação e Comunicação. São
Paulo: Érica, 2003.
OLIVEIRA, C.C. Ambientes Informatizados de aprendizagem. São Paulo:
Papirus. 2001.
REZENDE, Denis A. e Abreu. Tecnologia de informação integrada à
inteligência empresarial. São Paulo: Atlas, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FILATRO, A. Design Instrucional Contextualizado. São Paulo: Senac. 2004
LACHAND-ROBERT, Thomas. A informática do quotidiano. São Paulo:
Gradiva, 2005.
LEITE, Mário. Técnicas de programação: uma abordagem moderna. Rio de
Janeiro: Brasport, 2006.
LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura
contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2010.
MACHADO, Felipe Nery Rodrigues. Tecnologia e projeto de data
warehouse. São Paulo: Érica, 2004.
___________________________

EXA 136 – ELEMENTOS DE MATEMÁTICA FINANCEIRA (60 horas)


EMENTA: Juros simples e compostos. Capitalização simples, composta e
contínua. Taxa nominal e real. Equivalência e capitais. Regras e sociedades.
Descontos simples e compostos. Empréstimos, rendas, amortizações e
depreciações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MATHIAS, W.F.; GOMES, J.M. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas,
1995.
PUCCINI, Abelardo Lima. Matemática Financeira Objetiva e Aplicada. São
Paulo: Saraiva, 1998.
HAZZAN, S.; POMPEO, N. Matemática Financeira. São Paulo: Saraiva, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LAPPONI, Juan Carlos. Matemática Financeira usando Excel. São Paulo:
Ed. Lapponi Treinamento, 1998.
SAMANEZ, C.P. Matemática Financeira: aplicações à análise de
investimentos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002.
___________________________

EXA 206 – ESTATÍSTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS (60 horas)


EMENTA: Conceitos básicos de Estatística, Fases do trabalho estatístico,
série, representação gráfica e tabular, Distribuição de Frequência, Medidas de
Posição, Medidas de Dispersão, Medidas de Assimetria, Números índices,
Análises das Séries Temporais e Correlação Simples.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

79
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

ANDERSON, David R.; SWEENEY, Dennis J.; WILLIAMS, Thomas A.


Estatística Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009.
BUSSAB, W.O.; MORETTI, P.A. Estatística Básica. São Paulo: Edusp, 1979.
FREUND, J. E.; SIMON, G.A. Estatística Aplicada. Porto Alegre: Bookman,
1999.
ENDO, S.K. Números Índices. São Paulo: Atual.
GOES, L.A.C. Estatística: uma abordagem decisorial. São Paulo: Saraiva.
COSTA NETO, P.L.O. Estatística. Blücher,
MURTEIRA, B.J.F.; BLACK, G.H.J. Estatística Descritiva. São Paulo: McGraw
Hill.
MARTINS, G.A;DONAIRE, D. Princípios de Estatística. São Paulo: Atlas.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LEVINE, D.M. et al. Estatística: Teoria e Aplicações – Usando MS-Excel.
Rio de Janeiro: LTC, 1998.
STEVENSON, Willian J. Estatística Aplicada á Administração. São Paulo:
Saraiva, 2002.
___________________________

2.17.3 – Currículo Complementar Obrigatório

80
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

CIS 104 - DIREITO ADMINISTRATIVO (45 horas)


EMENTA: Atividades e funções do Estado, Sujeitos do Direito Administrativo.
Teoria geral do serviço público. Organização administrativa. Responsabilidade
do Estado, Atos Administrativos: conceito e classificação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio
de Janeiro: Lumen Juris, 2005.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas,
2009.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2005.
MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São
Paulo: Malheiros, 2009.
ARAUJO, Edmir Netto de. Curso de Direito Administrativo. 2006.
BASTOS, Celso Ribeiro, Curso de Direito Administrativo Celso Bastos
Editor, 2006.
BRAGA, Pedro. Ética, Direito e Administração Pública. Brasília: Senado
Federal, 2006.
CUNHA JÚNIOR, Dirley. Curso de Direito Administrativo. 2006.
BRUNO, Reinaldo Moreira. Direito Administrativo. Belo Horizonte: Del Rey,
2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Parcerias na Administração Pública. São
Paulo: Atlas, 1999.
MEIRELLES, Hely Lopes. Mandado de Segurança: ação popular, ação civil
pública, mandado de injunção, habeas data. . São Paulo: Malheiros, 2000.
YOKOY, Aline; MACHADO, Wesley; CARVALHEDO, Marcos. Lei 8112/1990
anotada pelas bancas examinadoras. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo:
Método, 2011.
___________________

CIS 109 – DIREITO E LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA I (60 horas)


EMENTA: Introdução ao Direito Tributário. Sistema Tributário Nacional.
Vigência, interpretação e aplicação da norma jurídico - tributária. A obrigação
tributária. O crédito tributário. Administração tributária. Fiscalização.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2014
BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário Brasileiro. Atualizado por DERZI,
Misabel. Rio de Janeiro: Forense, 2013.
BECKER, Alfredo Augusto. Teoria Geral do Direito Tributário. São Paulo:
Lejus, 2002
COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de Direito Tributário Brasileiro. Rio
de Janeiro: Forense.

81
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

JARDIM, Eduardo Marcial Ferreira. Manual de Direito Financeiro e


Tributário. São Paulo: Saraiva, 1994.
MARTINS, Ives Gandra da Silva (coord.). Curso de Direito Tributário. São
Paulo: Saraiva, 2001.
SILVA NETO, José Francisco. Apontamentos de Direito Tributário. Canal 6
Editora, 2014.
SOUZA, Anselmo. Curso Básico de Direito Tributário. Lumen Júris, 2006.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de
Janeiro: Renovar, 2013
XAVIER, Alberto Pinheiro. Conceito e Natureza do Lançamento Tributário.
São Paulo: Juriscredi, 1972.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ATALIBA, Geraldo. Hipótese de Incidência Tributária. São Paulo: Malheiros,
2006.
BALEEIRO, Aliomar. Limitações Constitucionais ao poder de tributar. Rio
de Janeiro: Forense, 2010.
BORGES, José Souto Maior. Lançamento Tributário. São Paulo: Malheiros,
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. São Paulo:
Saraiva, 2014.
COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Teoria e Prática das Multas Tributárias.
Rio de Janeiro: Forense, 2005.
COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Teoria Geral do Tributo e da Exoneração
Tributária. Belo Horizonte: São Paulo: Dialética.2013.
NASCIMENTO, Carlos Valder do (coord.). Comentários ao Código Tributário
Nacional. Rio de Janeiro: Forense, 2000.
NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva,
2006.
SCHOUERI, Luis Eduardo. Planejamento fiscal através de acordos de
bitributação – Treaty Shopping. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995.
__________________

CIS 111 – DIREITO D0 TRABALHO E LEGISLAÇÃO SOCIAL (60 horas)


EMENTA: Direito do Trabalho. A relação entre patrão e empregado. Origem e
evolução da legislação social. A relação do emprego e o contrato individual do
trabalho. A jornada do trabalho. O repouso remunerado. Salário e
remuneração. A rescisão do contrato de trabalho e suas consequências.
Estabilidade. Legislação do FGTS. Aposentadoria e retorno ao serviço.
Acidentes do trabalho. Organização sindical. Convenções coletivas e multas.
Justiça do Trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEVEDO, Jackson Chaves de. Curso de direito do trabalho. São Paulo:
LTR, 2006.
BOLETIM IOB. Legislação trabalhista e Previdenciária. São Paulo: IOB.
BORBA, Claudio. Direito Tributário. Rio de Janeiro: Elsevier.

82
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das leis do trabalho:


Legislação complementar jurisprudência. São Paulo: Saraiva, 2003.
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Direito do trabalho: Primeiras linhas.
Curitiba: Juruá, 1997.
MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do trabalho. São Paulo: Atlas, 2007.
MARQUES, Fabíola / ABUD, Claudia Jose. Direito do trabalho. São Paulo:
Atlas, 2006.
MARTINEZ, Wladimir Novaes. Princípios do direito previdenciário. São
Paulo: LTR, 2002.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. São Paulo: Atlas, 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. São Paulo:
Saraiva, 2006.
OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. São Paulo: Atlas, 2005.
VOGEL NETO, Gustavo Adolpho. Curso de direito do trabalho. São Paulo:
Forense, 2006.
ZAINAGHI, Domingos Sávio. Curso de legislação social: direito do trabalho.
São Paulo: Atlas, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COTRIM, G.V. Direito e legislação. São Paulo: Atlas, 2000.
DELGADO, Maurício Godinho. Introdução ao direito do trabalho. São Paulo:
LTR, 1999.
BRASIL. CLT - Consolidação das Leis do Trabalho e Legislação
Complementar. 106. ed. revisada e ampliada. São Paulo: Atlas, 2002.
BRASIL. Constituição Federal de 1988.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. São Paulo: Atlas, 2002.
MARTINS, Sérgio Pinto. Manual de Prática Trabalhista. São Paulo: Atlas,
2002.
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do trabalhador.
São Paulo: LTR, 2002.
PONTES, Benedito Rodrigues. Administração de cargos e salários. São
Paulo: LTR, 2002.
PINTO, José Augusto Rodrigues. Direito sindical e coletivo do trabalho. São
Paulo: LTR, 1998.
SALEM NETO, José. Acidentes de trabalho na teoria e na prática:
Legislação – inovações da lei n. 9.528/97. São Paulo: LTR, 1998.
SOUZA, Ronald Amorim e. Manual de legislação social. São Paulo: LTR,
1997.
____________________

CIS 338 – TÉCNICA DE PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO (60 horas)


EMENTA: Linhas de pesquisa. Projeto de pesquisa e suas fases. Plano de
pesquisa. Definição de variáveis e indicadores. Técnicas de coleta de dados.
Relatório de pesquisa. A pesquisa como instrumento de decisão empresarial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. São
Paulo, Atlas, 2001.

83
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

AZEVEDO, I. B. de. O prazer da produção científica. São Paulo: Hagnos,


2002.
BASTOS, L. da R. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de
pesquisa, teses, dissertações e monografias. São Paulo: Atlas, 1999.
BECKER, H. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Hucitec,
1994.
BENJAMIN, HABERMAS, HORKHEIMER, ADORNO. Obras escolhidas I:
Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1985.
CARVALHO, M.C.M. (Org.). Construindo o saber: técnicas de metodologia
científica. -São Paulo: Papirus, 1988.
DUARTE, T. A possibilidade da investigação: reflexões sobre triangulação
(metodológica). CIES e-Working Paper N.º 60. Lisboa: CIES, 2009.
FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Atlas, 2001.
FERRARI, A. F. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: McGraw-
Hill, 1982.
GALLLIANO, A. G. O. Método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra,
1979.
GIL, A. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.
GOODE, W. J.; HATT, P. K. Métodos em pesquisa social. São Paulo:
Nacional, 1972.
HAIR, Joseph F.; BABIN, Barry; MONEY, Arthur H.; SAMOUEL, Phillip.
Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre:
Bookman, 2005.
JAPIASSU, H. Introdução ao pensamento epistemológico. Rio de Janeiro:
Francisco Alves, 1994.
KERLINGER, F. N. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um
tratamento conceitual. São Paulo: Eduz, 1979.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do
trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1996.
MINAYO, M. DE S. et al. Pesquisa social: teoria, métodos e criatividade.
Rio de Janeiro: Vozes, 1993.
SELLTIZ, C. et. Alii. Métodos de pesquisa nas relações sociais. São Paulo:
Herder, 1987.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,
2007.
SILVA, J.M. SENA, E.S. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas e
técnicas. Petrópolis: Vozes, 2008.
THIOLLENT, M. Metodologia de pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2002.
YIN, Robert. Estudo de caso. Porto Alegre: Bookman, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANGROSINO, M. Etnografia e observação participante. Porto Alegre:
Artmed, 2009.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (ABNT). Referências
bibliográficas: BR 6023, Rio de Janeiro: 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (ABNT). NBR 14724:
Informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio
de Janeiro: ABNT, 2005.

84
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (ABNT). NBR 6022:


Informação e documentação – artigo em publicação Periódica científica
impressa. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (ABNT). NBR 15287:
Informação e documentação - projeto de pesquisa. Rio de Janeiro: ABNT,
2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (ABNT). NBR 6023:
Informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro:
ABNT, 2002.
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução.
In: BENJAMIN, HABERMAS, HORKHEIMER, ADORNO. Obras Escolhidas.
São Paulo: Abril Cultural, 1983. p. 3-28.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia científica. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006.
COSTA LIMA, L. Teoria da cultura de massa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2000.
DENZIN, N. K.; Lincoln, Y. S. O planejamento da pesquisa qualitativa. Porto
Alegre: Bookman, 2006.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1977.
FERRARI, Trujillo Afonso. Metodologia da ciência. Rio De Janeiro: Kennedy,
1974.
FIGUEIREIDO, Luiz Carlos. A redação pelo parágrafo. Brasília: Ed. UnB,
1995.
FREITAG, B. Teoria crítica ontem e hoje. São Paulo: Brasiliense, 2004.
GIL, A. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
GUI, Roque Tadeu. Grupo focal em pesquisa qualitativa aplicada:
intersubjetividade e construção de sentido. Revista de Psicologia
Organizacional e do Trabalho, v. 3, n. 1, p. 135-160.
HABERMAS, J. Técnica e ciência como ideologia. Portugal: Edições 70,
2007.
KIND, L. Notas para o trabalho com a técnica de grupos focais. Psicologia em
Revista, 10(15): 124-136, 2004.
KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica. Petrópolis: Vozes,
1997.
KOTHE, F. Benjamin e Adorno: confrontos. São Paulo: Ática, 1978.
(Coleção Debates)
KUNH, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Editora
Perspectiva, 1975.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1996.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica.
São Paulo: Atlas, 1996.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade.Técnicas de pesquisa.
São Paulo: Atlas, 1996.
LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da
pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999.
LUNA, S. V. Planejamento de pesquisa: Uma introdução. São Paulo: EDUC,
2000.

85
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

MALHOTRA, N. K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. São


Paulo: Bookman, 2001.
MÁTTAR NETO, J. A. Metodologia científica na era da informática. São
Paulo: Saraiva, 2002.
Minayo, M.C.S.; Assis, S. G.; Souza, E.R. Avaliação por triangulação de
métodos: abordagem de programas sociais. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.
RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de metodologia científica. Petrópolis:
Vozes, 1990.
RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São
Paulo: Atlas, 1977.
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia: elementos de metodologia do
trabalho científico. Belo Horizonte: Interlivros, 1977.
SALVADOR, D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. Porto Alegre:
Sulina, 1977.

_______________

CIS 354 – ADMINISTRAÇÃO DE GOVERNO MUNICIPAL (60 horas)


EMENTA: Estudo dos problemas administrativos relativos a funções,
programas, projetos e atividades do governo municipal. Elaboração de
prestação de contas. Administração de fundos de participação.

BIBLIOGRAFIA
CALDERON, A.I.; CHAIA,V. Gestão municipal: descentralização e participação
popular. São Paulo: Cortez, 2002.
FACHIN, R.; CHANLAT, A. A problemática do governo municipal na América
Latina. Porto Alegre: Sulina/Ed. UFRGS, 1998.
FACHIN, R.; CHANLAT, A. Governo municipal na América Latina: invocações e
perplexidades. Porto Alegre: UFRGS, 1998.
PFEIFFER, P. Planejamento estratégico municipal no Brasil: uma nova
abordagem. Escola Nacional de Administração, 2000.
COUTO, C. O desafio de ser governo: o PT na periferia de São Paulo. São
Paulo: Brasiliense, 1995.
DOS SANTOS, W.G. Cidadania e Justiça. Rio de Janeiro: Campus, 1979.
JACOBI, P. Políticas sociais e ampliação da cidadania. Rio de Janeiro: FGV,
2000.
_________________

CIS 364 – GESTÃO TECNOLÓGICA (60 horas)


EMENTA: Competitividade: Definições, dimensões, fatores determinantes e
indicadores. Política Industrial: contemporaneidade nos países desenvolvidos e
competitividade na indústria brasileira. Grupos industriais no Brasil: histórico,
formação, desdobramentos. Impactos das inovações tecnológicas. As
alterações nas qualificações operárias e gerenciais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORAL, Eliza. Gestão integrada da inovação: estratégia, organização e
desenvolvimento de produtos. São Paulo: Atlas, 2009.

86
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

DAY, George S.; SCHOEMAKER, Paul J.H.; GUNTHER, Robert E. Gestão de


tecnologias emergentes. Porto Alegre: Bookman, 2003.
LASTRES, Helena; CASSIOLATO, José Eduardo; Arroio, Conhecimento,
sistemas de inovação e desenvolvimento - Col. Economia e Sociedade. Rio
de Janeiro: UFRJ, 2006.
TIDD, J.; BESANT, J.; PAVITT, K. Gestão da inovação. São Paulo: Artmed,
2008.
TIGRE, Paulo Bastos. Gestão da inovação: a economia da tecnologia do
Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
UTTERBACK, James M. Dominando a dinâmica da inovação, São Paulo:
Qualitymark, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAUJO, Luis Cezar Gonçalves. Tecnologias organizacionais. São Paulo:
Atlas, 2010.
DRUKER, P. A nova sociedade das organizações. Rio de Janeiro: Campus,
2000.
FLEURY, Afonso. Aprendizagem e inovação organizacional. São Paulo:
Atlas, 2004.
KIM, Linsu, Da imitação à inovação: a dinâmica do aprendizado
tecnológico da Coréia. Campinas: Unicamp.
PREDEBON, José. Inovação no varejo. São Paulo: Atlas, 2005.
SHANE, Scott. Sobre solo fértil. Porto Alegre: Bookman, 2005.
___________________________

CIS 365 – GLOBALIZAÇÃO DE EMPRESAS E ECONOMIA


INTERNACIONAL (60horas)
EMENTA: Transformações globais: valores da comunidade global. A
transformação da segurança global - princípios de segurança para uma nova
era. Desafios à governança econômica global. Novas regras para o comércio e
a competição internacional. Princípios de governança do meio ambiente global.
A indústria global. Os fluxos de investimentos diretos. A globalização dos
mercados financeiros. O capital transnacional. As gerações nos mercados
cambiais. Os meios de pagamentos e contratos internacionais. Sistemas
empresariais e negócios protegidos por processos tarifários - problemas e
perspectivas.

BIBLIOGRAFIA
LAFER,C. Globalização da economia: o papel das organizações.
ABREU, M.P. Globalização e regionalização: tendências da economia mundial
e reimpacto sobre os interesses agrícolas.
KINDLEBERG, C. Economia Internacional:São Paulo: Mestre Jou.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. São Paulo: 2005
IANI, C. Metáforas da Globalização.
___________________________

CIS 366 – ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA (60 horas)

87
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

Planejamento: evolução histórica no mundo e no Brasil. Estratégia: conceitos,


princípios, tipos, desenvolvimento, implantação, visão. Contexto organizacional
para a estratégia: forças restritivas e propulsoras. Metodologia para análise da
concorrência. Estratégia no ambiente industrial e de serviços. Análise estrutural
da organização manufatureira e de serviço. Decisões estratégicas.
Competitividade em serviços. Vantagem competitiva.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANSOFF, H. Igor; McDONNEL, Edward J. Implantando a administração
estratégica. São Paulo: Atlas, 1992.
HITT, Michael A.; IRELANDO, R D.; HOSKISSON, Robert E. Administração
Estratégica. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
KAPLAN, Robert. A estratégia em ação: Balanced Scorecard. 21.ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1997.
KASZNAR, Istvan Karoly. Estrategia empresarial. São Paulo: M. Books, 2006.
MINTZBERG, Henry. Ascensão e queda do planejamento estratégico. Porto
Alegre: Bookman, 2005.
MINTZBERG, Henry; QUINN, LAMPEL, Joseph O Processo da estratégia.
Porto Alegre: Bookman, 2006.
PORTER, Michael. Vantagem competitiva: criando e sustentando um
desempenho superior. Rio De Janeiro: Campus, 1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GHOSHAL, Sumantra; TANURE, Betânia. Estratégia e Gestão Empresarial:
Construindo Empresas Brasileiras de Sucesso. Estudos de Caso. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2004.
HAINES, Stephen G. Guia de Bolso do Gerente: Estratégias e
Planejamentos de Negócios. Rio de Janeiro: HRD Press, 2000.
HARVARD BUSINESS REVIEW BOOK. Empreendedorismo e Estratégia.Rio
de Janeiro: Campus, 2005
KAPLAN, Robert; NORTON, David P. A estratégia em ação: Balanced
Scorecard. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
MINTZBERG, Henry; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, Joseph. Safári de
estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto
Alegre: Bookman, 2000.
OLIVEIRA, D. de P. R. Estratégia Empresarial e Vantagem Competitiva. São
Paulo: Atlas, 2005.
PRAHALAD, C.K.; HAMEL, G. Competindo pelo Futuro. Rio de Janeiro:
Campus, 1996.
THOMPSON JUNIOR, Arthur. Planejamento Estratégico. São Paulo:
Thomson Pioneira, 2006.
WRIGHT, Peter; KROLL, Mark; PARNELL, John. Administração estratégica.
São Paulo: Atlas, 2000.
ZACCARELLI, Sergio B. Estratégias modernas nas empresas. São Paulo:
Saraiva, 2000.
___________________________

CIS 367 – MARKETING GERENCIAL (60 horas)

88
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

EMENTA: Conceitos e princípios de marketing. Integração de marketing.


Marketing de massa, Futuras tendências. Como funcionam as comunicações
em marketing. Elementos básicos para desenvolvimento de um programa
integrado de marketing. Alianças e estratégias de marketing. Aumento da
participação no mercado. Integração do cliente. As novas oportunidades do
mercado. O marketing integracional. O marketing de sétima geração. Marketing
de relacionamento.

BIBLIOGRAFIA
COBRA, M. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas,
KOTLER, P. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas,
VAVRA, T. Marketing de Relacionamento. São Paulo: Atlas,
CLAVELL, J. A arte da guerra – Sun Tzu. São Paulo: Record,
PAZZIANOTTO, A. Negociação. São Paulo: Casa da Qualidade.
LAS CASAS, A.L. Marketing de Varejo. São Paulo:Atlas,
FERRACIU, J.S.S. Promoção de vendas. São Paulo: Makron Books,
GADE, C. Psicologia do consumidor. São Paulo: EPU,
SILVA, J.C. Merchandising no varejo de bens de consumo. São Paulo: Atlas,
BLANCHARD, K. O gerente minuto. São Paulo: Record,
MCKENNA, R. Marketing de relacionamento. Rio de Janeiro: Campus,
BIRD, D.Bom senso em marketing direto. São Paulo: Makron Books,
RAPP, STAN, COLLINS. Quinta geração do marketing. São Paulo:Makron
Books,
MIOLONI, B. Comportamento Gerencial. São Paulo: Nobel,
PREE, M. Liderar é uma arte. São Paulo: BestSeller,
ALDER, H. Programação neurolinguística e você. São Paulo: Record,
ALMEIDA, S. Cliente, eu não vivo sem você. São Paulo: Casa da Qualidade.

__________________________

CIS 368 – GESTÃO DA QUALIDADE (60 horas)


EMENTA: Gestão empresarial e o foco da qualidade. Conceitos fundamentais.
As funções da gestão da qualidade. Gerenciando pelas diretrizes. Tecnologia
aplicada à qualidade da gestão empresarial. Planejamento. Controle do nível
estratégico. Tático do modelo GQT. Impactos da qualidade na organização:
aspectos políticos, culturais, comportamentais e econômicos. As
responsabilidades sociais da empresa. Ciclo de vida do modelo GQT.
Produtividade e sobrevivência. Controle do processo. Relacionamento causa e
efeito. Itens, métodos, prática, manutenção e garantia de controle do processo,
Gerenciando o crescimento do homem. Normatização em ISO. Análise de
custos da qualidade. Sistemas de informação para a qualidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DEMING, W.E. Qualidade: a revolução da Administração. Rio de Janeiro:
Marques-Saraiva, 1990.

89
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

ISHIKAWA, K. Controle da Qualidade à maneira japonesa. Rio de Janeiro:


Campus, 1993.
JURAN, J.M. Juran na liderança pela Qualidade: um guia para executivos.
São Paulo: Pioneira, 1993.
MARANHÃO,M. ISO Série 9000 – Manual de implementação 2000. São
Paulo: Quality Mark, 2000.
MELLO, C.H.P. ISO 9001-2000 Sistema de Gestão da Qualidade para
operações de produção e serviços. São Paulo: Atlas, 2002.
AKAO, Y. Introdução ao desdobramento da função qualidade. Belo
Horizonte: FCO/UFMG, 1996.
PALADINI, E. P. Gestão da Qualidade no Processo. São Paulo:Atlas, 1995.
ROBLES JUNIOR, A. Custos da Qualidade: uma estratégia para a
competição global. São Paulo: Atlas, 1994.
CERQUEIRA, J.P.; MARTINS, M.C. Formação de auditores internos da
qualidade. São Paulo: Pioneira, 1996.
KISER, K.; MARSHAL, S. Gestão da Qualidade Total em serviços:
conceitos, exercícios e casos práticos. São Paulo: Atlas, 1997.
PORTER, M.E. Estratégia competitiva: técnica para análise de industrias e
da concorrencia. Rio de Janeiro:Campus, 1991.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CERQUEIRA NETO, E.P. Gestão da Qualidade: princípios e métodos. São
Paulo: Pioneira, 1993.
KISER, K.; MARSHAL, S. Gestão da Qualidade Total em serviços: casos
reais. Belo Horizonte: FCO/UFMG, 1996.
DENTON, D.K.. São Paulo: Makron/McGraw Hill, 1990.
DENTON, D.K. Gestão da Qualidade Total em produção: casos reais.Belo
Horizonte: FCO/UFMG,1996.
CAULELA, A.; POLLONI, E.G. Sistema de informação na organização. São
Paulo: Atlas, 1991.
COLTRO, A. A. Gestão da Qualidade Total e suas influencias na
competitividade empresarial. In: Caderno de Pesquisas em Administração,
v.1, n.2. São Paulo, 1996, p.1-7 <http://www.ead.fea.usp.br/cad-
pesq/arquivos/c02-art04.pdf>
DE ALBUQUERQUE, L.G.; FRANÇA, A.C.L. Estratégias de Recursos
Humanos e Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho: o stress e a expansão
do conceito Qualidade Total. Revista de Administração, v.33, n.2, p.40-51,
1998 < file:///C:/Users/usuario/Downloads/3302040.pdf>
DEGEN, R.J.; MELLO, A.A.A. O Empreendedor: fundamentos da iniciativa
empresarial. São Paulo: McGraw Hill, 1989.
FLEURY, A. Qualidade, produtividade e Competitividade: abordagem
comparativa França e Brasil. Revista de Administração, v.29, n.2, São Paulo,
1994, p.20-31.
KAGAMI, M. Estratégias para competitividade na produção: o enfoque do Leste
asiático. In: Revista da Administração de Empresas, v.33, n.5, São Paulo,
1993, p. 10-31.

90
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

BOHMERWAJD, P. Gerenciando o sistema de sugestões. Belo Horizonte:


FCO/UFMG, 1996.
CERQUEIRA NETO, E.P. Gestão da Qualidade Total em Recursos
Humanos: casos reais. Belo Horizonte: FCO/UFMG, 1996.
___________________________

CIS 371 – MONOGRAFIA I (60 horas)


EMENTA: Desenvolver a capacidade de criar instrumental, a partir do
somatório de experiências pessoais associadas às teorias assimiladas durante
o curso; discutir enfoques com vistas a habilitar o aluno no manejo das técnicas
de investigação; orientar a elaboração de projeto de pesquisa científica com
vinculação direta com a Ciência da Administração, servindo de suporte à
elaboração de monografia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOAVENTURA, Edivaldo. Como Ordenar as Ideias. São Paulo: Ática, 1993.
CASTRO, Cláudio Moura. Estrutura e Apresentação de Publicações
Científicas. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1978.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São
Paulo: Cortez, 1986.
LIBANEO, J.B. Introdução à vida intelectual. São Paulo: Loyola, 2001.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,
1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARRASS, Robert. Os Cientistas Precisam Escrever. São Paulo: T.A.
Queiroz Editor, 1990.
BEAUD, Michel. A Arte da Tese. Rio de Janeiro: Bertrand Russel, 1996.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983.
FRANÇA, Junia Lessa. Manual para Normalização de Publicações Técnicas
e Científicas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins
Fontes, 1991.
MARTINS, G.A. Manual para elaboração de monografias e dissertações.
São Paulo: Atlas, 2000.
MÜLLER, M. S. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias.
Londrina: UEL, 2002.
___________________________

CIS 372 – MONOGRAFIA II (120 horas)


EMENTA: Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, sob a forma de
monografia orientada: tema, elaboração do roteiro básico, pesquisa das
informações necessárias; elaboração de texto monográfico com vinculação
com a Ciência da Administração; apresentação final, com defesa pública
perante banca examinadora.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

91
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

BARRASS, Robert. Os cientistas precisam escrever. São Paulo: Ed. T.A.


Queiroz Editor, 1990.
BEAUD, Michel. A arte da tese. Rio de Janeiro: Bertrand Russel, 1996.
CASTRO, Cláudio Moura. Estrutura e apresentação de publicações
científicas. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1978.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva (Estudos,
XVI), 1983.
FRANÇA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnicas
e científicas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.
MARTINS, G.A. Manual para elaboração de monografias e dissertações.
São Paulo: Atlas, 2000.
MÜLLER, M. S. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias.
Londrina: Editora UEL, 2002.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins
Fontes, 1991.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São
Paulo: Cortez, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOAVENTURA, Edivaldo. Como Ordenar as Ideias. São Paulo: Ed. Ática,
Série Princípios, 1993.
LIBANEO, J.B. Introdução à vida intelectual. São Paulo: Edições Loyola,
2001.
___________________________

CIS 434 – CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS I (60 horas)


EMENTA: Contabilidade de Custos: conceituação, finalidades e usuários.
Nomenclatura e classificação dos custos. Relação com os princípios
fundamentais de Contabilidade. Custeio por absorção. Elementos do custo de
produção. Custos diretos e indiretos. Departamentalização e a problemática de
rateios. O cicio básico da problemática de custos. Sistemas de custos por
ordem e processo de produção. Produção conjunta.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERNARDI, L.A. Política de formação de preços. Rio de Janeiro: Campus,
2010.
BLOCHER, Edward J.; CHEN, Kung H. ; COKINS, Gary; LIN, Thomas W.
Gestão estratégica de custos. São Paulo: McGraw Hill, 2007.
HORNGREN, C. T.; DATAR, S. M.; FOSTER, M. Contabilidade de Custos.
Volumes 1 e 2. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2004.
LEONE, George. Curso de Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2000.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos (Livro-texto). São Paulo: Atlas,
2010.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos (Livro de exercícios). São Paulo:
Atlas, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

92
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

BRUNI, Adriano L.; FAMA, Rubens. Gestão de custos e formação de preços:


aplicações na calculadora HP 12C e Excel. São Paulo: Atlas, 2008.
PEREZ JR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luis Martins de. Contabilidade de
Custos para não contadores. São Paulo: Atlas, 2009.
___________________________

CIS 435 – CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS II (60 horas)


Custo para tomada de decisões. Custeio variável (direto). Relação custo-
volume-lucro e contribuição marginal. Custo-padrão. Custeio por atividade
(ABC). Custeio pelos métodos de Cremer e de Gauss Jordan.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERNARDI, L.A. Política de formação de preços. Rio de Janeiro: Campus,
2010.
BLOCHER, Edward J.; CHEN, Kung H. ; COKINS, Gary; LIN, Thomas W.
Gestão estratégica de custos. São Paulo: McGraw Hill, 2007.
HORNGREN, C. T.; DATAR, S. M.; FOSTER, M. Contabilidade de Custos.
Volumes 1 e 2. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2004.
LEONE, George. Curso de Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2000.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos (Livro-texto). São Paulo: Atlas,
2010.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos (Livro de exercícios). São Paulo:
Atlas, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRUNI, Adriano L.; FAMA, Rubens. Gestão de custos e formação de preços:
aplicações na calculadora HP 12C e Excel. São Paulo: Atlas, 2008.
PEREZ JR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luis Martins de. Contabilidade de
Custos para não contadores. São Paulo: Atlas, 2009.
___________________________

CIS 504 – SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS II (60horas)


EMENTA: A informação no contexto empresarial. Informações estratégicas de
pessoal, de controle, operacionais e interativas. Dimensionamento da
informação. Correlação com os objetivos da Empresa. Gerenciamento da
informação: sistema gerencial, ferramentas de gerenciamento. Comunicação
interativa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARRASS, Robert. Os cientistas precisam escrever. São Paulo: Ed. T.A.
Queiroz Editor, 1990.
BEAUD, Michel. A arte da tese. Rio de Janeiro: Bertrand Russel, 1996.
CASTRO, Cláudio Moura. Estrutura e apresentação de publicações
científicas. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1978.

93
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva (Estudos,
XVI), 1983.
FRANÇA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnicas
e científicas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.
MARTINS, G.A. Manual para elaboração de monografias e dissertações.
São Paulo: Atlas, 2000.
MÜLLER, M. S. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias.
Londrina: Editora UEL, 2002.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins
Fontes, 1991.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São
Paulo: Cortez, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOAVENTURA, Edivaldo. Como Ordenar as Ideias. São Paulo: Ed. Ática,
Série Princípios, 1993.
LIBANEO, J.B. Introdução à vida intelectual. São Paulo: Edições Loyola,
2001.
___________________________

EXA 211 – PESQUISA OPERACIONAL (60 horas)


EMENTA: Fornecer as bases conceituais da Pesquisa Operacional,
capacitando o aluno para utilizar as diversas técnicas quantitativas aplicáveis
às áreas de Administração.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, Eduardo Leopoldino de. Introdução à Pesquisa Operacional:
métodos e modelos para análise de decisão. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
EHKLICH, P.J. Pesquisa Operacional. São Paulo: Atlas, 1991.
HILLIER, F.; LIEBERMAN, G.J. Introdução à Pesquisa Operacional. São
Paulo: McGraw Hill, 2006.
MOREIRA, Daniel Augusto. Pesquisa operacional - curso introdutório. São
Paulo: Thomson, 2006.
MOREIRA, D.A. Administração de Produção e Operações. São Paulo:
Pioneira, 1996.
TAHA, H. Pesquisa Operacional. São Paulo: Pearson, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRONSON, R. Pesquisa Operacional. São Paulo, McGraw Hill, 1985.
RAGSDALE, C.T. Modelagem e análise de decisão. São Paulo: Cengage
Learning, 2010.
CORRAR, L.J.; THEÓPHILO, C.R. Pesquisa Operacional para decisão em
contabilidade e administração - 1ª Edição. São Paulo: Atlas, 2004.
LACHTHERMACHER, G. Pesquisa operacional na tomada de decisão:
modelagem em Excel. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
MUROLO, A.C.; SILVA, E.M; SILVA, E.M. M.; GONÇALVES, V. Pesquisa
operacional para os cursos de administração e engenharia: programação
linear e simulação. São Paulo: Atlas, 2010.

94
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

___________________________

2.17.4 - Currículo Complementar Optativo

___________________________

CHF 176 – ESTUDOS INTERDISCIPLINARES DE GENERO


PENDENCIA: EMENTA E BIBLIOGRAFIA

___________________________

CIS 357 – ADMINISTRAÇÃO DE COOPERATIVAS (45 horas)


EMENTA: A cooperativa como alternativa a heterogestão. Áreas de
Administração e potenciais aplicativos à gestão de cooperativas.

BIBLIOGRAFIA
ANSOF, H.I. et alli. Do Planejamento Estratégico à Administração Estratégica.
São Paulo: Atlas, 1981.
BENATTO, J.V.A. Administração Financeira em Sociedades Cooperativas. São
Paulo: OCESP, 1993.
_________. Cooperativas e sua administração. São Paulo: OCESP, 1992.
FRANTZ, T.R. Cooperativismo empresarial e desenvolvimento agrícola.
Petrópolis: Vozes, 1982.
HAMPTON, d. Administração Contemporânea. São Paulo: McGraw Hill, 1992
PINHO, D.B. Administração de Cooperativas. São Paulo:Ed.CNPq, 1982.
SCHNEIDER, J.O.; VICENTE,X.H.V. A reestruturação produtiva e as
cooperativas de trabalho. Perspectiva Econômica, v.29, nº 86, 1994, p.
SILVA, T.N. Participação dos cooperados na gestão de cooperativas de
produção: uma análise da separação entre propriedade e controle. Perspectiva
Econômica, v.29, nº86, 94, p. 5-97. Série cooperativismo.
ZYLBERSZTAJN, D. Organização de Cooperativas: desafios e tendências.
Revista de Administração, v.29, nº 3, p.23-32 julho1994.

CIS 358 – ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR (45 horas)


EMENTA: Aspectos diferenciadores e aplicativos da teoria administrativa a
unidades hospitalares. A Administração a serviço da saúde e de serviços de
saúde: filosofia, políticas e técnicas.

BIBLIOGRAFIA

95
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

BORBA, V.R.; LISBOA,T.C. Teoria Geral de Administração Hospitalar:


estrutura e evolução da gestão hospitalar. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2006.
CHERUBIN, N.A. Administração hospitalar: fundamentos. São Paulo:
CEDAS, 1997.
BERTELLI, S.B. Gestão de Pessoas em Administração Hospitalar. São
Paulo: Qualitymark,
CASTELAR,R.M; MORDELET, P; GRABOIS, V. Gestão Hospitalar: um
desafio para o hospital brasileiro. Rennes: ENSP, 1995.
MEZOMO,J.C. Qualidade hospitalar: reinventando a administração do
hospital. São Paulo: CEDAS, 1992.
MATOS, A.J. Gestão de custos hospitalares: técnicas, análise e tomada de
decisão. São Paulo: STS, 2002.
KARMAN, J. Manutenção hospitalar preditiva. São Paulo: Pini, 1994.
___________________________

CIS 359 – FUNÇÕES GOVERNAMENTAIS (45 horas)


EMENTA: Problemas de administração federal, estadual e municipal com
ênfase no estudo de programas, projetos e atividades ligadas às funções fins
do governo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZAMBUJA, Darci. Introdução à Ciência Política. Rio de Janeiro: Globo,
1987.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de teoria do Estado e Ciência e Política. São
Paulo: Saraiva, 1999.
KEINERT, Tânia M.M. Administração pública no Brasil: crises e mudanças
de paradigmas. São Paulo: Annablume, 2007.
MARQUES, E. Estado e redes sociais: Permeabilidade e coesão nas
políticas urbanas no Rio de Janeiro. São Paulo e Rio de Janeiro: FAPESP,
Revan, 2000.
RODEE, C. Anderson e Echristol, J. C. Introdução à ciência política. Rio de
Janeiro: Agir, 1959.
SOUZA, Celina. Estado da arte da pesquisa em políticas públicas, in G.
Hochman, M. Arretche e E. Marques (orgs.). Políticas públicas no Brasil. Rio
de Janeiro: Fiocruz, 2007.
SARTORI, Giovanni. Teoria da democracia revisitada. São Paulo: Ática,
1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOBBIO, Norberto. Liberalismo e democracia: o futuro da democracia. Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
BONAVIDES, Paulo. Ciência Politica. São Paulo: Malheiros, 2009.
CHEVALIER, Jacques. As grandes obras política: de Maquiavel aos nossos
dias. Rio de Janeiro: Agir, 1996.

96
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

CAPELLA, A. C. Perspectivas teóricas sobre processo de formulação de


políticas públicas. In: G. Hochman; M. Arretche e E. Marques (eds.), Políticas
Públicas no Brasil. RIO DE JANEIRO: Editora Fiocruz, 2007.
FARIA, Carlos Aurélio P, A política da avaliação de políticas públicas. Revista
Brasileira de Ciências Sociais, vol. 20, 59, 2005.
FUCKS, Mario. Arenas de Ação e Debate Públicos: Conflitos Ambientais e a
Emergência do Meio Ambiente Enquanto Problema Social no Rio de Janeiro,
Dados, vol. 41, 1, pp. 230-245, 1998.
HUNTINGTON, Samuel P. O choque de civilizações e a recomposição da
ordem mundial. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.
MACPHERSON, C.B. A teoria política do individualismo possessivo: de
Hobbes a Locke. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
MOSCA, Gaetano; BOUTHOUL, Gastón. História das doutrinas políticas
desde a Antiguidade. Rio de Janeiro Guanabara, 1987.
OHMAE, Kenichi. O fim do Estado-nação. Rio de Janeiro: Campos, 1996.
REALE, Miguel. Teoria do Direito e do Estado. São Paulo: Saraiva, 1994.
TOCQUEVILLE, Alexis de. A democracia na América. Rio de Janeiro:
Nacional, 1969.
WOODCOCK, George. Os grandes escritos anarquistas. Porto Alegre:
L&PM, 1990.
___________________________

CIS 428 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS S/A E MERCADO DE CAPITAIS


(60 horas)
EMENTA: As Sociedades Anônimas. Origens, características, espécies e
constituições das bolsas de valores. O mercado financeiro no Brasil. Obtenção
e oferta de fundos de riscos, incerteza e liquidez. Os mercados de créditos.
Análise de investimentos.
BIBLIOGRAFIA
BARROS, L.C.M. Indexação e desindexação: um debate a ser retomado.
Revista da Fundação SAEDE. 1 (3), 38-45, set/dez 1985.
FORTUNA, E. Mercado financeiro: produtos e serviços. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 1994.
HILFERDING, R. O capital financeiro. São Paulo: Nova Cultural, 1985
KEYNES, J.M.A. Teoria Geral do Emprego, do juro e da moeda. São Paulo:
Abril Cultural, 1985.
MARINHO, H. Política Monetária no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1986.
MARX, K. O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 2983. Livro 3.
MAZZUCHELLI, F.M.A. Contradição em Processo: O capitalismo e suas crises.
São Paulo: Brasiliense, 1985.
RUDGE, L.F; CAVALCANTE, F. Mercado de capitais. Belo Horizonte: CNBV,
1993.
SIMONSEN, MH; CYSNE, R.P. Macroeconomia. Rio de Janeiro: Livro Técnico,
1989.
TEIXEIRA, N. COSTA,F.N. Setor Financeiro: momentos de decisão. Carneiro,
R. (org) Politica Econômica da Nova República. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1986, p. 175-189.

97
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

___________________________

LET 521 – INGLÊS INSTRUMENTAL I (45 horas)


EMENTA: Compreensão de textos escritos em língua inglesa de nível inicial o
de natureza diversa, para atender às necessidades de áreas especificas.

BIBLIOGRAFIA
HOLMES, J. Using non-English text in EAP. São Paulo: PUC, Agosto 1987.
The Especialist, nº17, p.95-105.
_____Dictionary use. São Paulo. PUC Resource Package nº IV, julho 1983,
p.42.
_____. Key words. PUC Resource Package nº IV, julho 1983, p.30.
HOLMES, J.; CELANI, M.A. Affixation. PUC Resource Package nº IV, julho
1983, p.30.
STAFF OF THE RESOURCE CENTER; BRAZILIAN NATIONAL ESP
PROJECT. Reading Strategies and the teaching of grammar. Resource
Package nº III. São Paulo: PUC.
STAFF OF THE RESOURCE CENTER; BRAZILIAN NATIONAL ESP
PROJECT. Reading Strategies and the active classroom. Resource Package nº
II. São Paulo: PUC.
STAFF OF THE RESOURCE CENTER; BRAZILIAN NATIONAL ESP
PROJECT. Reading Package nº I. São Paulo: PUC.

__________________________

LET 522 – INGLÊS INSTRUMENTAL II (45 horas)


EMENTA: Compreensão de textos escritos em língua inglesa de nível inicial e
de natureza diversa, para atender às necessidades de áreas específicas.

BIBLIOGRAFIA
HOLMES, J. The importance of Prediction. São Paulo: PUC/Abril, 1982.
(working paper).
HOLMES, J. Text teaching of language items in ESP. São Paulo: EdPUC/FAU,
1983. (working paper)
SCOTT, M. Report on the workshop on course design. Especialist, A. São
Paulo: Ed. PUC/FAU, 1983.
SHEPHERD, D. Pre-reading strategies. Especialist. São Paulo: Ed.PUC (8),
1983.
___________________________

LET 806 – LIBRAS NOÇOES BASICAS (45 HORAS)


EMENTA: Noções básicas de LIBRAS com vista a uma comunicação funcional
entre ouvintes e surdos no ambiente corporativo e social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

98
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

CAPOVILLA, Fernando César. Enciclopédia da língua de sinais brasileira: o


mundo do surdo em libras. São Paulo: [s.n.], 2009.
BRASIL. Programa de capacitação de recursos humanos do ensino
fundamental: Língua brasileira de sinais. Brasília: MEC, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PERDONCINI, Guy. A aquisição e o futuro da criança surda. Rio de Janeiro:
AIPEDA, 1996.
___________________________

3 – GESTÃO ACADÊMICA DO CURSO

A gestão acadêmica do Curso de Bacharelado Administração abrange três


instâncias: a deliberativa, a executiva e a consultiva.

99
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

A instância deliberativa é constituída pelo Colegiado do Curso que, conforme


Resolução Consepe 074/2014, é formado por doze docentes da área de
Administração, quatro representantes dos departamentos24 responsáveis por
componentes curriculares no Bacharelado em Administração, quatro
representantes discentes e um representante dos funcionários. Dentre suas
competências destacam-se:

a) implementar, acompanhar e avaliar o Projeto Pedagógico do Curso,


propondo ao CONSEPE as modificações necessárias para fins de
compatibilização e melhoria do ensino, em consonância com as
Diretrizes Curriculares Nacionais;
b) orientar, coordenar e supervisionar as atividades didático-pedagógicas
do Curso;
c) definir e encaminhar ao DAA os requisitos necessários para a matricula
dos estudantes, além de planejar, executar e avaliar a matricula escolar,
em cada período juntamente com a DAA e o DCIS;
d) apreciar, em cada período letivo, os planos de ensino dos componentes
curriculares do Curso, devidamente aprovados pelas Áreas de
Conhecimento;
e) planejar e executar o processo permanente de avaliação do Curso, em
todas as suas dimensões, de acordo com as diretrizes e normatizações
institucionais;
f) definir os horários do Curso ouvidos os Departamentos.

Vinculado diretamente à Coordenação de Graduação, subordinada à Pró-


Reitoria de Graduação, o Curso de Administração articula-se com a os órgãos
colegiados da Administração Superior à Câmara de Graduação e ao Conselho
Superior de Ensino Pesquisa e Extensão (Consepe) por intermédio da
Coordenação do Colegiado que também o representa junto à PROEX, à AERI
e à Procuradoria Educacional Institucional.

24 Ciências Sociais Aplicadas (DCIS), Ciências Exatas (DEXA), Letras e Artes (DLA) e
Ciências Humanas e Filosofia (DCHF).

100
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

A Instância executiva do Curso de Bacharelado em Administração é formada


pela Coordenação do Colegiado cuja incumbência é executar as deliberações
emanadas pelo Colegiado do Curso de Administração

A Coordenação do Colegiado do Curso de Bacharelado em Administração é


exercida por um docente ativo que, com graduação em Administração e
titulação compatível com o cargo, é integrante do quadro permanente da UEFS
e da Área de Administração. Escolhido por sufrágio direto e secreto conforme
Artigos 5º e 9º da Resolução Consu 039/2011 e Resolução Consepe 074/2014,
o Coordenador não deve coordenar, simultaneamente, outro Colegiado, dentro
ou fora da UEFS, uma vez que preside dois órgãos consultivos, a Comissão
Permanente de Avaliação do Curso de Administração (CPACA) 25 e o Núcleo
Docente Estruturante do Curso de Administração (NDECA)26

Constituído por cinco professores da área de Administração e presidido pelo


Coordenador do Colegiado, o NDECA tem a finalidade de acompanhar a
concepção, implantação, consolidação e avaliação contínua do Projeto
Pedagógico do Bacharelado em Administração. Além disso, cabe-lhe elaborar
estratégias e mecanismos de fomento ao desenvolvimento de linhas de
pesquisa e extensão a partir das demandas identificadas no Curso, das
exigências de competências inerentes ao mundo do trabalho e alinhadas às
políticas públicas concernentes à área de conhecimento da Administração e ao
Plano de Desenvolvimento Institucional da UEFS.

Órgão colegiado independente, de caráter consultivo e educativo diretamente


vinculado ao Colegiado, a CPACA é presidida pelo Coordenador do Colegiado
e constituída por oito docentes das diversas especialidades da Administração e
um representante discente. Visa propor, estabelecer e executar os critérios, as
diretrizes, os mecanismos e as estratégias de avaliação das atividades de
ensino, pesquisa, extensão e formação profissional desenvolvidas no

25 Instituída pela Portaria Coladm 04/2014, de 11/06/2014, e regulada pelo Regimento Interno
(Portaria Coladm 03/2014, de 11/06/2014)
26 Instalado pela Portaria Coladm 05/2014, de 18/06/2014, e regulado por Regimento Interno

(Portaria Coladm 06/2014, de 23/07/2014)

101
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

Bacharelado em Administração considerando as dimensões: Corpo Docente,


Corpo Discente, Gestão, Infraestrutura e Projeto Pedagógico.

O terceiro órgão constituinte da instância consultiva é a Coordenação de


Pesquisa em Administração (CPA) que tem como responsabilidade controlar as
pesquisas científicas realizadas e/ou orientadas pelos docentes no âmbito do
Curso de Administração e orientar os discentes quanto às atividades
concernentes ao Trabalho de Curso, implícitas nos componentes curriculares
CIS371- Monografia I e CIS372- Monografia II.

O Curso de Bacharelado em Administração dialoga continuamente, através da


Coordenação do Colegiado, com os departamentos (DCIS, DEXA, DCHF, DLA)
e áreas de conhecimento (Administração, Contabilidade, Economia, Direito,
Psicologia, Sociologia, Filosofia, Metodologia do Trabalho Científico,
Matemática Aplicada e Estatística) responsáveis pelos componentes
curriculares.

Do ponto de vista operacional, as principais interações do Colegiado ocorrem


com a Procuradoria Educacional Institucional, a DAA e a Coordenação de
Graduação.

4 – CORPO DOCENTE

A docência universitária demanda crescente diálogo entre as disciplinas e forte


interação entre a investigação científica e o compartilhamento do conhecimento

102
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

construído com a sociedade a fim de fomentar o desenvolvimento tecnológico,


econômico e humano. Em vista disso, o Curso de Bacharelado em
Administração da UEFS considera que os integrantes do corpo docente devem
apresentar seguinte perfil:

a) sólida e contínua formação técnico-científica e humanística;


b) aptidão para construir novos conhecimentos a partir das informações
disponíveis e manter permanente diálogo interdisciplinar;
c) desempenho profissional em nível de excelência;
d) competência para interagir em equipes multidisciplinares;
e) comprometimento, responsabilidade e eticidade para com o Curso;
f) consciência do seu papel de educador e de referente para os estudantes;
g) capacidade de conceber e gerenciar pesquisas científicas na área da
Administração.

O corpo docente do Bacharelado em Administração da UEFS é constituído por


professores alocados por quatro departamentos: o DEXA (área Matemática
Aplicada e Estatística), o DLA (área Linguística), o DCHF (áreas Filosofia,
Psicologia, Sociologia e Metodologia do Trabalho Cientifico) e o DCIS (áreas
Direito, Ciências Econômicas, Ciências Contábeis e Administração).

As disciplinas diretamente relacionadas à formação profissional são


ministradas exclusivamente por um time de 22 professores vinculados à área
da Administração dos quais dois são substitutos contratados em regime REDA.
Dos vinte docentes integrantes do quadro permanente da UEFS, cinco
encontram-se afastados: três para estudos doutorais (retorno previsto para
2016.1), um para readaptação funcional e um para prestação de serviço à
secretaria de Estado (ambos com previsão de retorno indefinida) (Quadro 6).

Quadro 6 – Bacharelado em Administração: Docentes da área Administração:


2015
Nome Graduação Titulo Classe RE
Jorge Aliomar Barreiros Dantas Administração Doutor Titular DE
Joselito Viana de Souza Administração Doutor Adjunto DE
Kil Hyang Park Administração Doutor Adjunto DE
Maria Leny de Oliveira Administração Doutor Adjunto 20h

103
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

Ana Barreiros de Carvalho Administração Doutor Assistente DE


Carlos Eduardo C. de Oliveira Administração Doutor Assistente 20
Reinaldo Santos Andrade Administração Doutor Assistente DE
Saulo Jose dos Santos Rocha Administração Doutor Assistente 40h
Aline Fonseca Gomes (5) Administração Doutor Substituto 40h
Antonia Carlinda C. de Oliveira Administração Doutor Assistente 40h
Antonio Carlos Martins Argolo Agronomia Mestre Assistente DE
Antonio Ribeiro Bonfim (5) Administração Mestre Substituto 40h
Antonio Silva M. Ribeiro Administração Mestre Assistente 40h
Cidneide Gerônimo R. da Silva Administração Mestre Assistente 40h
Flavio José de Sousa Administração Mestre Assistente 40h
Florentino Carvalho Pinto Economia Mestre Titular DE
Lázaro André Oliveira Barbosa Administração Mestre Assistente 40h
Hélio Ponce Cunha (1) Administração Mestre Assistente 40h
Maria de Lourdes A. de Souza (1) Administração Mestre Assistente DE
Sandra Maria C. da Silva Mattos (1) Administração Mestre Assistente 40h
Désia Mascarenhas Leite (2) Administração Mestre Assistente 40h
Jackson Bonfim A. de Cerqueira (3) Economia Mestre Adjunto 20h
Djalma Boaventura de Souza (4) Administração Graduado Auxiliar 40h
Afastamentos: (1) Doutorado; (2) Readaptação funcional; (3) A serviço da secretaria de Estado; (4)
Falecido.
Fonte: GRH
Elaboração: Colegiado do Curso de Administração

Em outras palavras, a área de Administração conta com 17 professores em


atividade, cujas expertises focalizam as áreas de Marketing, Finanças,
Administração Pública, Teoria Geral da Administração, Gestão de Pessoas e
Relações de Trabalho; Gestão de Informações e Tecnologia, Gestão de
Processo, Operações, Qualidade e Logística, Pesquisa em Administração.

A equipe conta com 10 doutores (59%) e 7 mestres (41%), conforme Gráfico 4.


Quanto ao regime de trabalho, estão assim distribuídos: 8 (47%) em regime 40
horas semanais, 7 (41%) trabalham em regime Dedicação Exclusiva, e 2 (12%)
em regime de 20 horas semanais. Quanto à classe, 9 são Assistentes (59%), 3
Adjuntos (17%), 2 Titulares (12%) e 2 Substitutos (12%).

Gráfico 4 – Bacharelado em Administração: Docentes da área Administração


(em 31/07/2015)

104
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

4.1. Produção científica docente

4.1.1 – Livros publicados

ANDRADE, R.S. Competitividade territorial e federalismo na Região


Integrada de Desenvolvimento Econômico (RIDE) Petrolina-Juazeiro. Feira
de Santana: UEFS Editora, 2014, 412 p.

DANTAS, J.A.B. Desempenho de médias e grandes empresas do setor


alimentício do Nordeste brasileiro: uma influência das medidas
econômicas na competitividade industrial. Feira de Santana: UEFS Editora,
2014. v. 500. 286p.

OLIVEIRA, M.L.S. Feira de Santana no contexto da urbanização brasileira e


a questão da moradia na favela. Feira de Santana: UEFS Editora, 2014. v.
400. 137p.

OLIVEIRA, M.L.S. Urbanização desigual e o viver a favela: sentidos e


significados. Salvador: Eduneb, 2013. v. 300. 134p .

RIBEIRO, A.S.M. A Evolução das Finanças Públicas e a Administração


Financeira do Estado da Bahia de 2000 a 2010. Rio de Janeiro: Hexis, 2011.

RIBEIRO, A.S.M. Origens, Cultura e Tolerância Social à Corrupção no


Brasil. Rio de Janeiro: Hexis, 2014

105
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

SOUZA, J. V. Agribusiness: políticas públicas para a commodity café:


análise das implicações da cafeicultura no Brasil e no Estado da Bahia
1993-2002. Feira de Santana: UEFS Editora, 2014, 368p.

4.1.2 – Capítulos de livros publicados

ANDRADE, R. S. Competitividade Territorial e Federalismo Triádico na RIDE


Petrolina-Juazeiro. In: TEIXEIRA, A.T.; ALENCAR, C.M.M.; CARVALHO, S.S.
(Orgs.). Desafios Contemporâneos de Dinâmicas Territoriais e
Socioambientais. Curitiba: Editora CRV, 2013, v., p.311-334.
CARVALHO, A.B.; FONTOURA, C. S.; MOREIRA, L. C. V. In: MOREIRA,
L.V.C. Maternidade e Paternidade Contemporâneas. Curitiba: Juruá, 2013, v.
1, p. 327-337.
MOREIRA, L. V. C. ; CARVALHO, A.B. Paternidade na Perspectiva do Pai. In:
MACEDO, R.M.S. (Org.). Família e comunidade: pesquisa em diferentes
contextos. Curitiba: Juruá, 2014, p. 1-265.
SOUZA, M. L. A.Participação popular: elemento fundamental para a formulação
de políticas públicas. In: SANTOS, L.C.; SOUZA, L.S.; MENEZES, A.M.F.
(OrgS.). Políticas e Gestão Públicas no século XXI: perspectivas,
estratégias e impactos nas esferas estatais. Salvador Eduneb, 2015, v. 1, p.
165-179.
SOUZA, M. L. A. Por que precisamos de um currículo contextualizado?. In:
CARNEIRO, V.M.O.; DUARTE, A.P.M. (Orgs.). Contribuições para
construção de um currículo contextualizado para o Semiárido. Feira de
Santana: Curviana, 2013, p. 15-31.

4.1.3 – Artigos publicados em periódicos

SPÍNOLA, C.A.; SPÍNOLA, N. D.; CUNHA, H. P. Condições de competitividade


na indústria gráfica da Bahia: uma análise sob a perspectiva do parque gráfico
da Região Metropolitana de Salvador'. Gestão & Planejamento, v. 14, p. 486-
509, 2013.

4.1.4 – Trabalhos completos publicados em anais de congressos

ANDRADE, R. S. Produtividade Territorial e Educação no Semiárido Baiano.


Anais do Encontro Nacional da ANPEGE, v. 1, p. 7332-7344, 2013.

CARVALHO, A.B. Políticas de apoio à família e à paternidade no Brasil. In:


Anais Congresso Internacional Interdisciplinar em Ciências Sociais, 2014,
Salvador.

CASTRO, F.M ; CUNHA, H. P. . Urbanização negativa e mobilidade social: um


ensaio sobre os fatores que influenciam a realidade brasileira. In: Anais do XV
Encontro Nacional de Planejamento Urbano, Recife, 2013.

106
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

CUNHA, H. P.; CASTRO, F. M.; OLIVEIRA, M. L. S. . Industrialização e


Concentração Urbana em Feira de Santana-BA. In: Anais do XVI Congresso
Brasileiro de Sociologia, Salvador, 2013.

CUNHA, H. P. Inovação e competitividade em uma rede de micro e pequenas


empresas de tecnologia da informação. In: Anais do IX Semana de Análise
Regional e Urbana, Salvador, 2013.

GOMES, A.F.; SOUZA, A.K.C.A. Uma proposta de melhoria da produtividade


através da redução de paradas com utilização do kaizen. In: Anais do XXIV
ENANGRAD, Gestão de Processos e Qualidade, Florianópolis, 2013,

OLIVEIRA, M.L.S.; CALDAS, J. ; SILVA, L.P.; SILVA, P.N. Modernização e


burocratização: Recuperando a bases da burocracia para modernizar o setor
público. Anais do XVII ENANPAD, Rio de Janeiro, 2014.

OLIVEIRA, M.L.S.; CUNHA, H. P.; FONSECA, R. C. T. Empreendedorismo e


seus condicionantes: uma análise do perfil das mulheres agricultoras do
município de Feira de Santana em 2012. Anais do XXXIII Encontro Nacional
de Engenharia da Produção, Salvador, 2013.

OLIVEIRA, M.L.S.; CUNHA, H.P. ; FADUL, E. M.C. ; ALMEIDA, D.. As cidades,


ícones do desenvolvimento regional: sua evolução, periferização, e a formação
de favelas: um contexto em constante transformação. In: Anais do
Iberoamerican Academy of Management, 2, São Paulo: FGV, 2013.

4.1.5 – Resumos publicados em anais de congressos

GOMES, A.F.; TEIXEIRA, A. S. S.; SOUZA, F.M.A. Ciência da Informação: um


estudo sobre o uso de Sistemas de Informações. In: Livro de Atas do II
Congresso Mundial de Comunicação Ibero-Americana, Centro de Estudos
de Comunicação e Sociedade, Braga, (Portugal) 2014. v. 01.

4.2 – Projetos de Extensão

Coordenado pelo Prof. Dr. Jorge Aliomar Barreiros Dantas, o curso de


Extensão “Finanças com Recursos Avançados do Excell” (30 horas
presenciais), aprovado pela Resolução Consepe nº 28/2013, está em execução
disponibilizando 20 vagas aos estudantes e graduados dos cursos de
Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Direito. Realizadas

107
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

no laboratório de informática do NATEC as aulas presenciais cujo conteúdo


abrange a aplicação do aplicativo Excel 2010, na solução dos problemas
financeiros, na tomada de decisões de negócios e solução de problemas do
cotidiano focalizando funções financeiras visando-se o aperfeiçoamento dos
modelos matemáticos e financeiros, para trabalhar com tabelas e bancos de
dados, para análise de viabilidade de projetos, elaboração de simulações e de
cenários.

4.3 – Projetos de Pesquisa

Coordenado pelo Prof. Dr. Reinaldo Santos Andrade, a pesquisa


“Produtividade Territorial e Educação no Semiárido Baiano” (Resolução
Consepe 112/2013) visa aferir a correlação entre a produtividade territorial e os
Índices de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb) dos 258 municípios
(388,3 mil km2, 6,3 milhões de habitantes) localizados no Semiárido Baiano a
fim de identificar e mapear as parcelas territoriais mais competitivas e as mais
carentes. Ela é parcela de outra, mais abrangente, que focaliza o conjunto de
1,2 mil municípios localizados na região do Semiárido.

4.4 – Grupos de Pesquisa

Coordenado pela Profa. Dr. Kil Hyang Park, o Centro de Tecnologia e Gestão
de Desenvolvimento Regional (CETEG) é um dos grupos de pesquisa
vinculados ao Departamento de Ciencias Sociais.

4.5 - Políticas de formação continuada e capacitação docente

Inegavelmente, a maior contribuição para a valorização do Curso de


Bacharelado em Administração da UEFS deu-se com a implementação, no final
dos anos 1990, do Programa Interinstitucional do Mestrado em Administração
ou UEFS-UFBA que propiciou a qualificação, sem a liberação dos encargos
docentes, de 14 membros da equipe de professores. Tal esforço resultou na:

108
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

a) melhoria acentuada na qualidade do trabalho desenvolvido pelos


docentes que se tornaram mais comprometidos com a Instituição e
com o Curso;
b) intensificação das interações entre os docentes que passaram a
debater, com maior frequência e entrosamento, o desempenho dos
estudantes e os problemas relacionados ao Curso;
c) adesão, individual e escalonada, dos docentes a programas de
Doutoramento, dentro e fora do País, através de licenciamento para
estudos doutorais27 e a concessão de bolsas de estudo.
d) engajamento do corpo docente em atividades de extensão e de
pesquisa acadêmica, além de impulsionar a produção científica do
Curso;
e) intensificação e ampliação do networking dos docentes.

Na iminência de completar quatro décadas de existência e contando com uma


equipe docente na sua totalidade titulada como mestres e doutores, o Curso de
Bacharelado em Administração clama por um novo salto qualitativo para
oxigená-lo: a liberação dos docentes para os programas de pós-doutorado.

27 O Curso conta, hoje, com três docentes licenciados para a conclusão de estudos doutorais.

109
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

5 – CORPO DISCENTE

O Bacharelado em Administração da UEFS conta com 583 estudantes


regularmente matriculados cujo acesso é assegurado por:

a) processo seletivo semestral disponibilizando-se 40 vagas por semestre,


metade das quais reservadas para os ingressantes em regime de cotas,
b) reingresso (4 vagas/semestre), conforme legislação em vigor.

A concorrência por vagas tem declinado nos últimos semestres (de 20


candidatos/vaga, em 2010.1, para 12,5 candidatos/vaga, em 2015.1).

No período 2010/2014, a quantidade de ingressantes oscilou de 39 a 42


estudantes/semestre, além de 2,1 reintegrados/semestre. A média semestral
de estudantes regulares cresceu 26,4%, de 29,6 para 37,4. Por outro lado, a
quantidade de concluintes decresceu de 36 (semestre 2011.1) para 11
(semestre 2014.1), totalizando 226 egressos, cujo processo formativo demorou,
em média, 11,6 semestres. (Gráfico 5)

Gráfico 5 – Bacharelado em Administração: Estudantes regulares, evadidos e


egressos (2010-2014)

110
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

A quantidade de estudantes evadidos reduziu-se sensivelmente, tornando-se


insignificante nos semestres 2014.1 e 2014.2: os trancamentos caíram de 14
(2010.1), para zero (em 2014.1); os cancelamentos de matrícula decresceram
de 6 (em 2010.1) para zero (em 2014.1); o abandono de curso (apenas 1, em
2010.2). Ou seja, em 2014 o Curso estancou as evasões e passou a reter os
estudantes resultando em 42 estudantes regulares matriculados em 2014.2.
Não obstante, a quantidade de egressos que vinha decrescendo desde o
semestre 2012.2, voltou a crescer no semestre 2014.2).

A principal dificuldade dos estudantes quanto ao aproveitamento refere-se às


disciplinas de cunho prático-teórico que, pré-requisitando sólidos
conhecimentos dos métodos quantitativos e suas tecnologias, configuram-se
como constrangimentos (“gargalos”, restrições) significativos no fluxo do
processo formativo.

Pelo fato de ser um curso noturno, a maioria dos discentes do Bacharelado em


Administração da UEFS são, em sua maioria, estudantes-trabalhadores
inseridos no mercado de trabalho vinculando-se às organizações, instituições e
corporações nas quais atuam como pré-profissionais (estagiários) ou
profissionais. Exercendo atividades laborais, eles contam com expressiva
experiência profissional e remunerações (salários e ajuda de custo) que
superam as bolsas disponibilizadas pela UEFS. Disso decorre:

 o desinteresse dos discentes em participar de grupos de estudo e


grupos de pesquisa;
 dificuldade na execução de atividades de aprendizagem extraclasse,
reduzindo o rendimento no aprendizado;
 prejuízo quanto à realização de atividades externas relacionadas a
deslocamentos como visitas técnicas e saídas de campo;,
 o estágio supervisionado obrigatório torna-se atividade desnecessária e
de difícil realização;

111
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

 a baixa adesão e o desinteresse por programas institucionais de apoio


ao aprendizado, como bolsas de monitoria, iniciação científica,
mobilidade estudantil, extensão universitária etc.;

A despeito das dificuldades, o Curso de Administração tem apoiado e


estimulado o tendencial crescimento, notado nos dois últimos anos, da adesão
dos estudantes ao Programa de Mobilidade Estudantil com destino aos países
da União Europeia (Portugal, França e Áustria) e latinoamericanos (Uruguai e
México). Tal fenômeno tem sido acompanhado pela crescente quantidade de
solicitações para a recepção de estudantes estrangeiros. Tal movimentação
certamente trará um novo dinamismo para o Curso.

112
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

6 – CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

O Colegiado do Bacharelado de Administração conta com dois servidores


técnicos administrativos (um funcionário e um secretário) que, dotados de vasta
experiência nos trâmites, procedimentos e rotinas acadêmicas, são auxiliados
por dois estagiários.

113
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

7 – INFRAESTRUTURA FÍSICA

7.1 – Espaço físico e acessibilidade

O Bacharelado em Administração da UEFS deverá observar as condições


relacionadas à acessibilidade multidimensional e inclusiva, tanto para docentes
quanto para os discentes, aos espaços físicos, visando-se o atender de
maneira imediata, prioritária e diferenciada as pessoas portadoras de
necessidades especiais ou com dificuldades de locomoção. Atenção especial
deve ser dirigida para a segurança, autonomia e assistência para o uso dos
espaços físicos, móveis, edifícios, meios de comunicação e de informação,
além da tradução das aulas para a Linguagem Brasileira de Sinais (Lei
10.436/2002 e Decreto 5.626/2005) e dos textos, em Braille.

Localizadas nos Pavilhões de Aulas Teóricas (PATs), dotados de rampas que


asseguram a acessibilidade de pessoas com necessidades especiais, as salas
de aulas apresentam iluminação adequada para a execução das atividades
docentes no período noturno e estão equipadas com quadro de giz,
retroprojetores e data-show e comportam de 20 a 80 estudantes. Entretanto,
elas não possuem acesso à internet, limitando as possibilidades docentes.

7.2 – Sistema Integrado de Bibliotecas

Implantado em 1997, o Sistema Integrado de Bibliotecas da UEFS28 com o


objetivo de organizar e disseminar a informação subsidiando o ensino, a
pesquisa e a extensão. Um dos seus elementos constituintes é a Biblioteca
Central Julieta Carteado (BCJC) que, operando de segunda a sexta-feira das 8
às 22h30 e aos sábados das 8 às 12 horas, dispõe de um centro de informação
que controla os serviços informatizados e um prédio próprio (3.220 m2). Ela
com 237 m2 para leitura com capacidade para atender 538 leitores
simultaneamente, além de auditório, sala de coleções especiais; sala de

28
Resultando do processo de descentralização das atividades da UEFS, conta com oito bibliotecas
setoriais, além da BCJC: “Centro de Educação Básica” e “Monsenhor Renato Galvão”, no campus
universitário; “Ernesto Simões Filho” (no Museu Regional de Arte); “Pierre Klose” (no CUCA);
“Observatório Astronômico Antares”; “Solar do Biju” (Santo Amaro) e “Campus Lençóis”.

114
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

audição em grupo e seção de multimeios (vídeos, cassetes, CDs, mapas,


DVDs etc.). O espaço de pesquisa dispõe de 27 computadores que
possibilitam o acesso ao catálogo do acervo, acesso aos periódicos, base de
dados e Internet. Atendendo o padrão Z 39.50 (recomendado pelo MEC) ela
presta os serviços de:

 Empréstimo, devolução de livros e outros materiais,


 Orientação do usuário quanto à localização das obras nas estantes.
 Consulta à comunidade em geral,
 Empréstimo domiciliar a professores, estudantes e funcionários.
 Pesquisas online via terminais de acesso à sua base de dados.
 Revisão e normalização das publicações editadas pela UEFS,
assegurando a padronização e identificação nacional das mesmas.
 Interação com as redes: Comut, Catálogo Coletivo Nacional de
Publicações Seriadas, Baiana de Pesquisa, Antares, Bireme, Bibliodata,
Portal de Periódicos Capes, e Pergamum.

O controle e difusão da produção científica, cultural e artística do corpo


docente é realizada através da Base de Dados SISBI-UEFS, da home page da
Biblioteca29, do Catálogo de Teses dos Professores da UEFS; do Catálogo de
Publicações e Produção do Governo do Estado da Bahia; da divulgação da
produção cientifica e artística em congressos, seminários e feiras de livros;
catálogo das atividades de Extensão e Relatório Setorial – Anual.

A aquisição de material bibliográfico é efetuada a partir da solicitação das área


de conhecimento observando-se:

 bibliografia básica: 1 livro para cada grupo de cinco estudantes;


 bibliografia complementar: um livro para cada grupo de dez estudantes;
 títulos estrangeiros: bibliografia básica (3 livros), bibliografia
complementar (um livro); obras de referência (um exemplar).

29 : http://bibuefs.uefs.br/, no site da UEFS: http://www.uefs.br/portal

115
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

O atual acervo conta com 2.430 títulos de livros da área de Administração


(9.585 exemplares) e 85 títulos de periódicos nacionais e internacionais (3.194
exemplares).

7.3 - Laboratórios

Ao se referir à integração entre a teoria e a prática, a Resolução CNE/CES nº


4, de 13 de julho de 2005, ressalta, no seu Artigo 5º, a integração dos
conteúdos abordados nos componentes curriculares com a realidade nacional
e internacional usando tecnologias inovadoras e ferramentas de gestão
aplicáveis ao cotidiano organizacional. Isso abre a possibilidade para a
realização de trabalhos acadêmicos, visitas técnicas e palestras, uso de
ferramentas de gestão aplicáveis ao cotidiano das organizações, usando-se
laboratórios de informática.

Atualmente as aulas que utilizam recursos computacionais são realizadas no


NATEC.

Este Projeto Pedagógico, que busca atualizar os conteúdos programáticos,


considera que a aplicação de novas técnicas e ferramentas e o uso intensivo
das tecnologias da informação e laboratórios práticos são estratégias
pedagógicas.

A adequação do Curso demanda investimentos infraestruturais para a


construção de um Laboratório de Informática dotado de três salas climatizadas
equipadas com 20 computadores (um computador para cada dois estudantes)
conectados em rede wi-fi e à internet, além de um data show, tela
possibilitando ao docente demonstrar a utilização dos aplicativos de gestão.

116
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

8. TRABALHO DE CURSO

O Bacharelado em Administração da UEFS entende que o Trabalho de Curso,


na modalidade monografia, é o produto dos esforços desenvolvidos pelo
estudante no âmbito dos componentes curriculares – CIS 371 Monografia I (60
horas) e CIS 372 Monografia II (120 horas) – que, instituídos pela Resolução
Consepe nº 25/2006, de 28 de março de 2006, são componentes curriculares
obrigatórios e regulares, sujeitos, portanto, a procedimentos de matrícula,
desenvolvimento e avaliação.

8.1 – Componentes Curriculares

No componente curricular CIS 371 – Monografia I retomam-se os temas


abordados no componente curricular Métodos e Técnicas de Pesquisa em
Ciências Sociais e os conceitos e as etapas da pesquisa científica a fim de
orientar o estudante quanto a:

i. eleição do tema a ser investigado;


ii. elaboração do projeto de pesquisa a ser executado no componente
curricular CIS372 – Monografia II;
iii. definição da fundamentação teórico-metodológica do Trabalho de Curso,
isto é, a monografia propriamente dita.

O componente curricular CIS 372 – Monografia II é uma atividade de


investigação científica na qual o discente construirá, individualmente e sob o
acompanhamento do Orientador, o trabalho monográfico definido no projeto de
pesquisa construído e aprovado no componente curricular CIS 371 –
Monografia I, não sendo admitida mudança da temática durante o semestre no
qual o estudante estiver matriculado no componente curricular CIS 372 –
Monografia II.

O componente curricular CIS372 – Monografia II possibilita ao administrador


em formação construir o referencial teórico-metodológico da sua pesquisa
monográfica mediante o levantamento dos conceitos, dos modelos teóricos e

117
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

técnicas aplicáveis à situação problema, a elaboração da pesquisa


monográfica, e a redação do trabalho monográfico a ser apresentado em
Defesa Pública.

Mediante a formação teórico-instrumental e as experiências vivenciadas


durante o processo formativo, o componente curricular CIS372 – Monografia II
fomenta o amadurecimento pessoal, profissional e intelectual do administrador
em formação, capacitando-o enquanto profissional-cidadão como protagonista
da construção, pautada pela fundamentação teórica compatível, do
conhecimento significativo acerca da realidade, possibilitando-lhe aperfeiçoar
as suas habilidades; desenvolver a capacidade de analisar criticamente as
situações e propor mudanças no ambiente organizacional e social.
O referido componente curricular visa fundamentar o pluralismo metodológico
resultante dos diversos paradigmas contribuindo para o esforço de explicar e
vivenciar os problemas organizacionais e administrativos, além de propiciar a
interação Universidade-Organizações-Comunidade.

8.2 – Monografia e Defesa Pública

O trabalho monográfico deve atender os requisitos e o rigor metodológico e


científico e obedecer na sua estrutura formal, os critérios técnicos
estabelecidos pela ABNT: folha de rosto, folha de aprovação, resumo, abstract,
Sumário, Lista de Siglas e Abreviaturas, Lista de Quadros, Lista de Tabelas,
Lista de Ilustrações, Introdução; Desenvolvimento (contendo necessariamente,
a revisão bibliográfica), Considerações Finais, Referências, Anexos e
Apêndices.

A Defesa Pública é o espaço no qual estudante apresenta à Banca


Examinadora constituída por três professores e presidida pelo Orientador, o
seu trabalho monográfico, ressaltando os objetivos, a fundamentação teórica, a
metodologia e os resultados do processo investigativo.

118
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

A Banca Examinadora poderá reunir-se antes da sessão de Defesa Pública e,


se aprovado por maioria, deliberar pela devolução do trabalho monográfico que
não atenda aos critérios estabelecidos neste Projeto Pedagógico
descredenciando o discente, para fins de aprovação. Caso se comprove a
ocorrência de plágio acadêmico, o trabalho monográfico não será apresentado
e o discente será considerado reprovado no componente curricular CIS372 –
Monografia II.

A ausência do discente à Defesa Pública, salvo por motivo de força maior


amparado pela legislação, implicará na sua reprovação. Nos casos de
ausência legalmente justificada, agendar-se-á, no prazo de 05 (cinco) dias
contados a partir da data da primeira defesa, outra data. Em nenhuma hipótese
admitir-se-á outra Defesa Pública, o que resultará na reprovação do discente
no componente curricular CIS372 – Monografia II.

Durante a Defesa Pública, o discente disporá de 20 (vinte) minutos para


apresentar o seu trabalho monográfico e cada membro da Banca contará com
10 (dez) minutos para as arguições e comentários. O discente disporá de 10
(dez) minutos para apresentar sua réplica.

Após a sua conclusão, a defesa do trabalho monográfico será avaliada pela


Banca Examinadora que se decidirá pela:

a) Aprovação: quando a média das notas atribuídas pelos examinadores


for igual ou superior a 5,0 (cinco), concedendo-se o prazo de 10 (dez)
dias, desde que não ultrapasse a data do último dia para realização das
provas finais, para que o autor efetue os ajustes recomendados pela
Banca Examinadora.
b) Reprovação: quando a média das notas atribuídas pelos examinadores
for inferior a 5,0 (cinco).

Sentindo-se prejudicado pela nota estabelecida pela Banca Examinadora, o


administrador em formação poderá requerer a reavaliação do seu trabalho
monográfico. O requerimento será encaminhado ao Orientador que emitirá, em

119
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

tempo hábil, parecer conclusivo. Caso seja interposto recurso acerca da


decisão anterior, o Colegiado constituíra uma comissão de avaliação formada
por três professores da área de Administração que, depois de analisá-lo,
emitirá parecer conclusivo, definitivo e inapelável.

8.3 – Orientador e Orientando

Todos os professores da área de Administração, independe dos seus encargos


docentes, são obrigados a orientar de três a cinco estudantes, sendo-lhe
atribuído a carga horária de 8 (oito) horas semanais. A liberação do professor
de atividades de orientação ocorrerá apenas em situações de baixa demanda
ou em situações excepcionais aprovadas pela área de Administração.

O Orientador apresentar-se-á semanalmente ao campus, a fim de


operacionalizar o cronograma de encontros com os discentes, conforme horário
que, definido a cada período letivo, será informado ao Colegiado do Curso.

As atividades a serem desenvolvidas pelo Orientador incluem: encontros


presenciais registrados em instrumento de controle próprio, leitura e análise
dos trabalhos nas diversas etapas, realização de pesquisas que subsidiem o
trabalho investigativo desenvolvido pelo orientando.

Concluído o trabalho monográfico, o Orientador emitirá parecer conclusivo


atestando que o mesmo atende aos requisitos metodológicos e que se
encontra em condições de ser defendido perante a Banca Examinadora.

O Colegiado do Curso de Administração não acatará trabalhos monográficos


desacompanhados dos pareceres emitidos pelos Orientadores. Tais trabalhos
não serão, portanto, submetidos à Defesa Pública, implicando na reprovação
sumária do estudante no componente curricular CIS372 – Monografia II.

O Orientador lavrará Ata circunstanciada da Defesa que, devidamente


assinada pelos membros da Banca Examinadora, será imediatamente
encaminhada ao Colegiado do Curso de Administração.

120
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

O Orientando é plenamente responsável pela elaboração do trabalho


monográfico, o que não exime o Orientador de desempenhar adequadamente,
as atribuições decorrentes da atividade de orientação.

O Orientando elaborará individualmente a versão final do trabalho monográfico


conforme o presente Projeto Pedagógico e as instruções fornecidas pelo
Orientador.

O Orientando depositará no Colegiado, no prazo de vinte e cinco dias antes do


último dia do período letivo, três cópias impressas e encadernadas em espiral
do trabalho monográfico juntamente com o parecer emitido pelo Orientador e a
ficha de acompanhamento.

Caso o Orientando não deposite o seu trabalho monográfico no prazo e forma


estabelecidos, sem motivo devidamente justificado e amparado pela legislação,
estará automaticamente reprovado no componente curricular CIS372 –
Monografia II.

Em caso de justificativa amparada pela legislação, o Discente disporá de 5


(cinco) dias, após o prazo, ou seja, 20 (vinte) dias para o final do período letivo,
para depositar as cópias impressas do seu trabalho monográfico. Em nenhuma
hipótese será admitido um segundo atraso, o que implicará na reprovação do
Discente no componente curricular CIS372 – Monografia II.

O Orientando deverá depositar no prazo de 10 (dez) dias corridos contados a


partir da Defesa, duas cópias com a versão digital do trabalho monográfico com
a devida autorização para sua divulgação. A primeira, em formato PDF, será
entregue no Colegiado do Curso de Administração, enquanto que a segunda
(em formato WORD), será encaminhada à BCJC para compor a Biblioteca
Digital de Monografias (BDM).

121
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

9 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES

No Curso de Bacharelado em Administração da UEFS as atividades


complementares (Quadro 7), totalizando 160 horas ou 5% da carga horária
total são suplementadas pelas atividades de extensão.

Quadro 7 – Bacharelado em Administração: Atividades Complementares


Atividade Individual Máxima
Participação de projetos institucionais de extensão, de 40 h/ano 120 h
pesquisa ou de iniciação científica, orientados por docentes
da UEFS
Participação de projetos institucionais de monitoria em 40 h/ano 120 h
disciplinas do Bacharelado em Administração
Publicação de artigo científico em revista especializada e em 25 h por Ilimitado
anais de eventos científicos (congressos, fóruns, etc.). publicação
Participação em eventos técnicos, científicos e culturais na Até 10 h/ 64 h
área de Administração. evento
Participação em eventos técnicos, científicos e culturais na 20 h por Ilimitado
área de Administração com apresentação de trabalho evento
Estágio não obrigatório (extracurricular) 40 h/ano 120 h
Representação estudantil nos conselhos 10 h/ano 30 h
Participação estudantil em diretórios central e acadêmico 10 h/ano 30 h
Participação em atividades de empresas-júniores. 30 h/ano 90 h
Mesário voluntário 30 h/eleição 60 h
Atividades Consultoria/assessoria na área de 50 h/ano
Administração
reconhecidas Cargo de chefia 75 h/ano 104 h
pelo Colegiado Outras funções administrativas 30 h/ano

122
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

REFERÊNCIAS

BAHIA. CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Resolução CEE/BA 51, de


25 de março de 2011.

BRASIL. Constituição Federal de 1988

_______. Decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005, regulamenta a Lei no


10.436, de 24/04/2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais.

_______. Decreto 77.496, de 28 de abril de 1976.

_______. Decreto 61.934, de 22 de dezembro de 1967

_______. Decreto 70.673, de 05 de junho de 1972.

_______. Lei 9.394, de 1996.

_______. Lei 10.436, de 24 de abril de 2002.

_______. Lei 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o SINAES;

_______. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. CONSELHO FEDERAL DA


EDUCAÇÃO. Resolução CFE 02/1993, fixa o currículo mínimo e define a
carga horária do curso de graduação em Administração.

_______. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. CONSELHO NACIONAL DE


EDUCAÇÃO. CAMARA EDUCAÇÃO SUPERIOR. Parecer CNE/CES 134, de
04 de junho de 2003. Aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Administração, Bacharelado.

________. Parecer CNE/CES 8, de 31 de janeiro de 2007. Dispõe sobre carga


horária mínima e procedimentos relativos á integralização e duração dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

123
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

________. Resolução CNE/CES 2, de 18 de junho de 2007. Dispõe sobre a


carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

________. Resolução CNE/CES 3, de 02 de julho de 2007. Dispõe sobre


procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula, e dá outras
providências.

________. Resolução CNE/CES 4, de 13 de julho de 2005. Institui Diretrizes


Curriculares Nacionais do Bacharelado em Administração.

________ .INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS


EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Censo Educação Superior-2012.

______. Portaria 2051, de 09 de julho de 2004, que regulamenta os


instrumentos avaliativos do SINAES;

______. Portaria 107, de 22 de julho de 2004, que regulamenta a inscrição dos


estudantes no ENADE;

______. Portaria Normativa 05, de 22 de janeiro de 2010, que institui os


procedimentos para a realização do ENADE.

________. Portaria CONAES 563/2006, institui o Instrumento de Avaliação


dos Cursos de Graduação

________.Nota Técnica DAES/INEP 8/2015, de 04 de março de 2015, que


revisa o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação

CIRET e UNESCO. A Síntese do Congresso de Locarno. Congresso


Internacional da Transdisciplinaridade, Locarno (Suíça), de 30/04 a 02/05/1997.

FÓRUM DOS PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO (FORPROEX). I Encontro de


Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras, 1987,
Brasília. Conceito de Extensão, institucionalização e financiamento.

124
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

Disponível em: http://www.renex.org.br/documentos/Encontro-Nacional/1987-I-


Encontro-Nacional-doFORPROEX.pdf Acesso em: abril de 2015.

HERNÁNDEZ. F. (2003). O Projeto Político Pedagógico vinculado à melhoria


das escolas. Pátio, Ano VII, nº 25, pp.8-11, fevereiro-abril 2003.

JAPIASSU, H. Introdução ao pensamento epistemológico. Rio de Janeiro:


Francisco Alves, 1994.

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD).


Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil.

SANTOS, Boaventura S. A Universidade no século XXI: para uma reforma


democrática e emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004.

SENGE, Peter M. A quinta disciplina. São Paulo: Nova Cultural, 2000.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA. Plano de


Desenvolvimento Institucional 2011 – 2015. Feira de Santana: UEFS, 2013.

__________. Resolução Consepe nº 55/1996

__________. Resolução Consepe nº 25/2006

__________. Resolução Consepe nº 172/2010

__________. Resolução CONSU nº 34/2006

__________. Resolução CONSU nº46/2006.

125
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

ANEXO I – Bacharelado em Administração: Cronologia dos dispositivos legais


que configuraram o Curso
Decreto 77.496, Autoriza o funcionamento do Curso de Administração
27/04/1976
Portaria Ministerial 572, Reconhece o Curso de Administração Parecer do CFE 1107/80
31/10/1980
RESOLUÇÕES CONSEPE
16/1991, Altera o código da disciplina CIS 220-Evolução do Capitalismo para CIS 237-
17/07/1991 Evolução do Capitalismo
30/1991, Altera distribuição dos créditos da disciplina CIS 502-Comunicação II que passa de
29/10/1991 (4.0.0) 4 para (2.1.0)3. Esta resolução será aplicável a partir da matrícula do
semestre 1991.2
17/1992, Altera Artigo 4º das Normas de Funcionamento das disciplinas CIS-227-
24/07/1992 Monografia I e CIS 228-Monografia II. O artigo 4º passa a vigorar com a seguinte
redação: Para pleitear matrícula na disciplina CIS-228 Monografia II, o discente
deve ter sido aprovado na disciplina CIS-227- Monografia I.
05/1993, Aprova as vagas para matricula de alunos diplomados para os Cursos de
21/05/1993 Administração
09/1993, Aprova o desdobramento da Disciplina Metodologia e Técnica de Pesquisa em
13/08/1993 Técnica de Pesquisa em Economia e Técnica de Pesquisa em Administração. E a
sua locação no Departamento de Ciências Sociais Aplicadas.
10/1993, Exclui da Grade Curricular a disciplina CHF 802 – Metodologia e Técnica de
13/08/1993 Pesquisa. Os alunos destes cursos que tiverem cursado com aproveitamento a
disciplina Metodologia e Técnica de Pesquisa ficam dispensados de cursar a
disciplina Técnica de Pesquisa.
03/1994, Aprova a realização do Curso Suplementar em período de férias da disciplina
25/01/1994 Administração Contábil.
06/1994, Aprova o novo Currículo do Curso de Administração da Universidade Estadual de
10/08/1994 Feira de Santana. O novo currículo será aplicável aos alunos que ingressarem na
UEFS a partir do vestibular de 1994.2.
46/1994, Não permite transferências internas e externas, para o currículo antigo do Curso de
20/12/1994 Administração a partir do semestre 1994.2; A equivalência entre disciplinas dos
dois currículos implicará na obrigatoriedade de integralização da carga horária
mínima exigida para conclusão do curso; Permite a matricula de alunos formandos
do currículo antigo com debito de até três disciplinas oferecidas a outros cursos da
UEFS; observar a equivalência de disciplinas ao matricular os alunos do currículo
antigo para o novo.
02/1995, Aprova vagas para transferências internas e externas na UFES para o semestre
20/04/1995 1995.2
37/1995, Aprova a realização do Curso Suplementar em período de férias. O curso será
05/10/1995 ministrado em regime intensivo com a disciplina CIS-303 Administração de
Pessoal.
46/1996, Aprova ad referendum do CONSEPE a realização do Curso Suplementar em
14/11/1996 período de férias. Disciplina: Contabilidade de Custos I- 45 vagas
55/1996, Exclui da oferta regular do Curso de Administração as seguintes disciplinas: CIS
20/12/1996 301 – Introdução à Administração; CIS 342- Teoria Geral da Administração I, CIS
353 Teoria Geral da Administração II, CIS 355 – Processos e equipamentos
industriais, CIS 213 – Projetos I, CIS 315 – Sistemas Financeiros, CIS 411-
Orçamento Governamental, CIS 356 – Planejamento Estratégico, CIS 307,
Administração Financeira Governamental. Inclui na oferta regular do Curso de
Administração algumas disciplinas; Altera a creditação de algumas disciplinas;
Altera a oferta semestralizada.
15/1997, Altera o quadro de equivalência entre as disciplinas do currículo em desativação do
11/04/1997 Curso de administração e o novo currículo; Estabelece equivalência entre as
disciplinas CIS 302- Teoria Geral da Administração e CIS 362- Teoria da
Administração e Gerência; CHF 903- Psicologia das Relações Humanas e CHF
904 – Psicologia Aplicada à Administração; CHF 205 - Sociologia das

126
UEFS - Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Administração - 136

Organizações e CHF 211 – Sociologia Aplicada à Administração.


Oferece em caráter excepcional, no semestre 97.2 as disciplinas: CHF 903 –
Psicologia das Relações Humanas, CIS 308- Administração da Produção e CIS
402- Contabilidade Geral II, desativadas pela Resolução CONSEPE 46/94.
06/1998, Garantir a oferta, em caráter extraordinário, no semestre 98.1, de algumas
04/11/1998 disciplinas do currículo antigo do Curso de Administração. As disciplinas são as
seguintes: CIS 305 Administração Financeira I, CIS 306 Administração Financeira
II, CIS 404 Mercadologia, CIS 303 Administração de Pessoal, CIS 411 Orçamento
Governamental.
40/1998, Aprova ad referendum do CONSEPE, a oferta da disciplina CIS 302 – Teoria geral
16/07/1998 da Administração – Currículo 132 (em desativação), para o ano letivo de 1998.
44/98, Aprova a oferta em caráter especial no semestre 98.2, das disciplinas relacionadas
13/08/1998 para os alunos do Curso 132- Administração, currículo em desativação. As
disciplinas são as seguintes: CIS 30- Administração de Pessoal, CIS 411
Orçamento Governamental, CIS 502- Comunicação II, CIS 305-Administração
Financeira I, CIS 316 – Administração Contábil, EXA 104 – Matemática Financeira,
CIS 307, Administração Financeira Governamental CIS 320 Planejamento e
Controle da Produção, CIS 306- Administração Financeira II, CIS 404-
Contabilidade de Custos I, CIS 318 – Mercadologia.
76/1998, Aprova ad referendum do CONSEPE, a realização de Curso Suplementar em
14/12/1998 período de férias de algumas disciplinas de diferentes cursos.
86/1998, Aprova a oferta em caráter especial no semestre 99.1, de algumas disciplinas para
17/12/1998 os alunos do Curso 132 – Administração, currículo em desativação. Aprova a
equivalência entre as disciplinas CIS 307 – Administração Financeira
Governamental e CIS 340 – Orçamento e Administração das Finanças Públicas.
50/1999, Aprova a oferta, em caráter especial, no semestre 1999-2, das disciplinas
08/07/1999 relacionadas a seguir para os alunos do Curso de Administração.
74/2000, Altera as condições para integralização do Curso de Administração: O aluno deverá
21/12/2000 cursar no mínimo, 90 horas/aulas ou 6 créditos em disciplinas complementares
optativas; O aluno deverá cumprir, no mínimo, a creditação total de 171 créditos;
Manter inalteradas as demais condições para integralização do Curso.
27/2002, Institui a carga horária mínima de 160 horas a ser cumprida em Atividades
24/12/2002 Complementares para o Currículo do Curso de Graduação em Administração.
117/2004, Aprova a realização de Curso Suplementar em Período Extraordinário do Semestre
21/12/2004 2004.1. Disciplina: CIS 348-Administração da Produção II- 40 vagas; Disciplina:
CIS 350- Administração Mercadológica I- 40 vagas; Disciplina: CIS 350-
Administração Mercadológica II- 40 vagas.
118/2004, Amplia a oferta de disciplinas no Curso Suplementar em Período Extraordinário do
22/12/2004 Semestre 2004.1.
25/2006, Dispõe sobre alterações na grade curricular do curso de graduação em
28/03/2006 Administração da UEFS. Ficam excluídas da grade curricular do curso de
graduação em Administração desta Universidade as disciplinas CIS 360 - Estágio
Supervisionado I e CIS 361 – Estágio Supervisionado II; Passam a compor a grade
curricular do curso de graduação em Administração, as disciplinas CIS 371 –
Monografia I e CIS 372 Monografia II; As disciplinas Monografia I e II são
equivalentes às disciplinas Estágio Supervisionado I e II.
04/2007, Aprova a oferta de disciplinas no Curso Suplementar em período Letivo
11/01/2007 Extraordinário do Semestre 2006.1.
213/2010, Altera a Resolução CONSEPE 031/2009, que aprova a Ativação da Língua
25/11/2010 Brasileira de Sinais-LIBRAS, como componente curricular obrigatório para todos os
cursos de formação de professores para o exercício do magistério, e optativo para
os cursos de graduação na modalidade de bacharelado, ofertados pela UEFS.
225/2010, Permite matrícula no componente curricular CIS 371- Monografia I apenas aos
14/12/2010 alunos que já tiverem integralizado o mínimo de 2200 horas.
FONTE: Prograd

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