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Notas de Aula e Guia - Pratico-De-Indicadores-Com-Benchmark PDF
Notas de Aula e Guia - Pratico-De-Indicadores-Com-Benchmark PDF
DE CÁLCULOS
INDICADORES COM
DESCRIÇÃO DETALHADA
HDI Brasil
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mecânico, fotocópia, gravação ou outro, qualquer que seja, sem a permissão por escrito do
HDI Brasil.
GUIA PRÁTICO DE INDICADORES COM BENCHMARK
ÍNDICE
Objetivo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Público. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Controle de Versão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Agradecimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
A necessidade de medir o desempenho do serviço. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Guia Prático de Indicadores com Benchmark. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Backlog. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Distribuição dos Tempos de Resolução do Incidente (Resolvidos pelo Centro de Suporte). . . . 13
Incidentes Reabertos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Ligações atendidas dentro do Nível de Serviço. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Número de Incidentes/Requisições de Serviço Registrados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Pesquisa de Satisfação do Cliente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Taxa de Abandono. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Taxa de Resolução em Primeiro Contato. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Taxa de Resolução no Primeiro Nível (Global). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Taxa de Resolução no Primeiro Nível (Elegíveis). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Tempo Médio de Atendimento (TMA). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Tempo Médio de Espera (TME). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Tempo Médio de Resposta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Tempos de Resolução de Incidentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Turnover. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Satisfação das Pessoas (pesquisa de clima). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Tickets por Agente de Service Desk. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Percentual de Chamados Devolvidos para o Service Desk. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Número de Artigos Criados (Gestão do Conhecimento). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Número de Artigos Reutilizados (Gestão do Conhecimento). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Taxa de Participação (Gestão do Conhecimento). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Taxa de Qualidade de Artigos (Gestão do Conhecimento). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Percentual de Citações e Modificações de artigos (Gestão do Conhecimento). . . . . . . . . . . . . . 35
Percentual de Ocupação de um Analista. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Anexo A ‒ Referência Rápida (Quick Reference) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Anexo B ‒ Terminologia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Anexo C ‒ Bibliografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
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GUIA PRÁTICO DE INDICADORES COM BENCHMARK
Objetivo
O HDI Brasil, instituto voltado às melhores práticas na cultura de serviços e suporte ao cliente, tem
o prazer de apresentar ao mercado, este guia prático de indicadores com benchmarks.
Como maior entidade em território nacional do setor, possuímos muitos contatos com clientes
e provedores de serviços de TI, e por conta deste vasto relacionamento, nós do HDI tivemos a
oportunidade de confeccionar esse material. Sim, este guia prático de indicadores traz a funda-
mentação teórica do indicador, a forma de cálculo, fontes de origem da informação, periodicidade
e principalmente uma referência de benchmark de alta performance.
As referências de alta performance, conforme citado, foram retiradas das ricas discussões dos gru-
pos HDI, que se reúnem trimestralmente para discutir boas práticas, tendências, e também, INDI-
CADORES.
Este material foi amplamente discutido e validado com os grupos HDI SAB (Strategic Advisory
Board), HDI WAB (Workplace Advisory Board), HDI SOAB (Software Advisory Board ) e HDI AGOV
(Advisory de Governo), e devido à alta maturidade das operações que os membros dos grupos re-
presentam, chegamos à conclusão de que o benchmark aqui apresentado é de alta performance.
O documento foi atualizado e nesta versão foram incluídos vários outros indicadores, conforme
feedback recebido pelo mercado e através dos nossos Boards. Chamamos a atenção para os in-
dicadores de base de conhecimento que foram incluídos no documento, tomando como base a
melhora prática do KCS em como capturar, estruturar e utilizar um conhecimento.
Público
Este documento é direcionado para todos os envolvidos direta ou indiretamente na gestão de um
Centro de Suporte (Service Desk), como:
• CIO, Diretores e profissionais que atuam no planejamento, projeto e implementação de ser-
viços de TI;
• Profissionais que atuam na Gestão de Centrais de Suporte;
• Gerentes de Contas em Provedores e Tomadores de Serviços de TI responsáveis por Centros
de Suporte de pequenos, médios e grandes clientes.
Controle de versão
1.0 Discussão inicial com SAB 25/02/2015 SAB – Strategic Advisor Board
2.0 Adequação ao Padrão HDI 26/02/2015 Valtomir Santos (Kid), HDI Brasil
3.0 Inclusão do Quick Reference 27/02/2015 Valtomir Santos (Kid), HDI Brasil
Cintia Caputto, HDI Brasil;
Validação do material com base na
4.0 02/03/2015 Breno Lima, HDI Brasil;
adequação do padrão HDI
Valtomir Santos (Kid), HDI Brasil
Ajuste/Inclusão de novos
5.0 04/03/2015 FAB – Field Advisor Board
indicadores de Field pelo FAB
Cintia Caputto, HDI Brasil;
6.0 P/ Ajustes e Homologação Final 15/03/2015 Breno Lima, HDI Brasil;
Valtomir Santos (Kid), HDI Brasil
6.5 P/ Ajustes e Homologação SOAB 18/03/2015 SOAB - Software Advisor Board
Ajustes Thibor Szoke (SAB);
7.0 P/ Ajustes e Homologação Final 19/03/2015
Valtomir Santos (Kid), HDI Brasil
Valtomir Santos (Kid), HDI Brasil
7.5 Ajustes finais para publicação 05/05/2015
Cintia Caputto, HDI Brasil
8.0 Inclusão de Novos Indicadores 12/01/2018 Valtomir Santos (Kid), HDI Brasil
Debate e Inclusão/ Ajustes de
15/03/2018 SAB – Strategic Advisory Board
Indicadores pelo SAB
Debate e Inclusão/ Ajustes de
20/03/2018 WAB – Workplace Advisory Board
Indicadores pelo WAB
9.0
Debate e Inclusão/ Ajustes de
22/03/2018 SOAB – Software Advisory Board
Indicadores pelo SOAB
Debate e Inclusão/ Ajustes de
08/03/2018 AGOV – Advisory Board de Governo
Indicadores pelo AGOV
10 Ajustes finais para publicação 23/04/2018 Equipe HDI
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Agradecimentos
O HDI agradece aos membros que compõem os SAB, FAB, SOAB e AGOV e a suas empresas pelo
seu tempo e auxílio na confecção deste valioso material para a comunidade de TI.
O “Strategic Advisory Board (SAB)”, “Workplace Advisory Board (WAB)”, “Software Advisory Board
(SOAB)” e o AGOV - Advisory Board de Governo, conselhos estratégicos do HDI no Brasil são for-
mados por gestores das principais operações de Centro de Suporte do Brasil. Os Grupos realizam
quatro reuniões anuais e têm como objetivo prover recomendações e informações sobre as ten-
dências da indústria de suporte e auxiliar o HDI na documentação e comunicação aos membros e
indústria de suporte em geral.
Com a contribuição deste grupo, os membros do HDI e a própria indústria se sentem melhor prepa-
rados para administrar os desafios do futuro, influenciar tendências da área de suporte e serviço,
bem como ajudar a garantir a eficiente entrega de serviço e suporte.
O Advisory Board, o Workplace Advisory Board e o Software Advisory Board são formados por
profissionais do mercado de TI, prestadores de serviços de outsourcing, usuários, imprensa, forne-
cedores, além de membros e associados do próprio HDI.
Representantes HDI Brasil:
• Luiz Couto
• Thiago de Marco
• Felipe Coelho
• Valtomir Santos (Kid)
Agradecimentos
SAB (Strategic Advisory Board) WAB (Workplace Advisory Board)
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Agradecimentos
SOAB ( Software Advisory Board) AGOV ( Advisory Board de Governo)
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Mas como você pode afirmar que seu Centro de Suporte está explorando com sucesso estas opor-
tunidades? Como você pode medir seus resultados? E quais resultados você deve medir?
Este instrumento irá mostrar como as métricas de serviços podem ajudá-lo a construir modelos
para medir o seu desempenho e determinar seu progresso em direção do departamento (qual?
TI?) e dos objetivos da empresa. As métricas apresentadas neste instrumento têm sido usadas por
uma variedade de empresas nas áreas de Tecnologia da Informação e Operações. Embora essas
organizações utilizem diferentes métricas e relatam números diferentes, cabe a você utilizá-los de
forma prudente e ponderada. Antes que você possa atingir suas próprias melhorias, você deve sa-
ber a diferença entre as metas e métricas e compreender a forma como eles trabalham juntos. No
próximo item abordaremos essas diferenças e mostrar por que é importante escolher as métricas
corretas para apoiar seus objetivos gerais.
Metas x Métricas para melhorar o desempenho ajudam mesa
Organizações de centros de suportes e tomadores de serviços muitas vezes não entendem a dife-
rença entre as metas de serviço e as métricas que suportam eles. Em muitos casos, os centros de
suporte tendem a medir a coisa errada, ou as métricas que eles usam para medir os resultados se
tornam mais importantes do que as metas de serviço.
Como resultado, as políticas de serviço, procedimentos e avaliações tendem a se concentrar em
métricas individuais em vez de metas de serviços globais, dirigir os comportamentos organizacio-
nais errados e resultando em desempenho abaixo do ideal
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Backlog
Objetivo
O número total ou percentual de incidentes/requisições de serviço abertas comparado com sua
idade e nível de serviço. Para a mensuração diária, o objetivo é de indicar a evolução do backlog,
ou seja, a quantidade vencida de Incidentes/Requisições no momento da mensuração.
A elevação do indicador pode impactar em outros indicadores, como:
• Distribuição dos Tempos de Resolução do Incidente (Resolvidos pelo Centro de Suporte): o
acúmulo de Incidentes/Requisições pode atrasar, de maneira geral, a resolução dos Inciden-
tes/Requisições.
• Pesquisa de Satisfação do Cliente: o acúmulo de Incidentes/Requisições e o provável atraso
na resolução de destes e consequente não atendimento das metas estabelecidas com os
Usuários deve comprometer a satisfação destes com o processo.
• Cobranças dos usuários a Central de Serviços do não cumprimento nos tempos acordados
em relação aos seus incidentes/requisições
Considerações
Sobre o Benchmark deve estar de acordo com o estabelecido em contrato e com o que foi
definido no Percentual de Incidentes/Requisições resolvidos nos tempos acordados.
Recomendamos a extração de um relatório de backlog por Age (idade) e por Prioridade para
facilitar o foco da gestão no que deve priorizar para o tratamento e a solução.
Considerações
Considerar na fórmula apenas os tempos dos ANO (Acordos de Nível Operacional) e CA (Contra-
to de Apoio)
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Incidentes Reabertos
Objetivo
O percentual de Incidentes/Requisições que são fechados e depois reabertos porque o serviço não
foi restaurado ou a requisição não foi completada corretamente.
O indicador mede o desvio na qualidade da resolução dos Incidentes/Requisições, sendo funda-
mental o seu acompanhamento. O crescimento do indicador pode ocorrer em virtude de uma série
de fatores, dentre eles:
• Falta de capacitação dos analistas do processo no tocante às tecnologias que suportam os
Serviços de TIC.
• Inexistência ou ineficiência do processo de Gerenciamento de Problemas
• Inexistência ou ineficiência de uma Base de Conhecimento.
Considerações
Importante considerar na análise os incidentes/requisições válidos e não válidos, ou seja o
quanto foi efetiva a reclamação do usuário/cliente, trata-se da falta de efetividade na solução
ou de um erro novo. O mercado costuma utilizar de 3 á 5 dias úteis para que o usuário possa se
manifestar, sendo que neste período o mesmo terá o direito reabrir o seu ticket.
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GUIA PRÁTICO DE INDICADORES COM BENCHMARK
Fontes de informação:
Referência de BenchMark de Alta Performance
Sistema de Gestão de Serviço,
De 100% a 130%
e-mail, chat, web, mobile, etc...
Considerações
A referência possui este range de 100% a 130% porque 1 ligação pode gerar mais de um inci-
dente. No padrão HDI, não é considerado qualquer forma de expurgo para qualquer indicador,
pois o entendimento é de que se deve analisar as causas e mitigá-las. No entanto, o mercado
brasileiro utiliza-se deste conceito de expurgo para alguns indicadores. Exemplo: expurgo de
ligações recebidas mas não atendidas devido a uma indisponibilidade de algum serviço, geran-
do uma quantidade inesperada de ligações no Centro de Suporte. Analisar a consideração no
cálculo das ligações que são abandono e as desistências.
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Taxa de Abandono
Objetivo
O número de tentativas de contato através dos canais de suporte (ex.: telefone e chat) que foram
encerradas pelo usuário antes dele estabelecer contato com a equipe do centro de suporte.
Um valor elevado do indicador pode ser causado por uma série de fatores, entre eles:
• Falta de balanceamento entre o número de analistas e a quantidade de ligações.
• Aumento anormal na quantidade de Incidentes/Requisições , sem a disponibilização de um
número maior de analistas.
• Falta de capacitação dos analistas, aumentado o TME e, conseqüentemente, a taxa de abandono.
É importante, no momento de apresentar o indicador, explicitar os valores que geram o indicador
(Quantidade de Incidentes/Requisições reabertos e a Quantidade total de Incidentes/Requisições
resolvidos), facilitando o entendimento e análise do mesmo.
Fontes de informação:
Referência de BenchMark de Alta Performance
DAC (Distribuidor Automático de
3% a 5%
Chamadas)
Considerações
No padrão HDI, não é considerada qualquer forma de expurgo para qualquer indicador, pois o
entendimento é de que se deve analisar as causas e mitigá-las. No entanto, o mercado Brasilei-
ro utiliza-se deste conceito de expurgo para alguns indicadores, exemplo expurgo de ligações
recebidas mas não atendidas devido a uma indisponibilidade de algum serviço, gerando uma
quantidade inesperada de ligações no Centro de Suporte. Analisar a consideração no cálculo
apenas para as ligações abandonadas após o tempo limite estabelecido, exemplo 30 segundos
Considerações
Este indicador não se aplica para um nível que realiza um 1º .nível de dispatcher de chamados.
Lembrando de que estamos falando de todos os chamados recebidos pelo primeiro nível, ou
seja não apenas os elegíveis e de todos os canais de suporte (ex.: telefone, e mail, chat, solicita-
ção pela web, Ipad, etc.) solucionados no primeiro contato.
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A redução deste indicador pode ser causada por um conjunto de motivos, entre eles:
• Inexistência ou ineficiência do processo de Gerenciamento de Problemas, com a conseqüen-
te indisponibilidade de uma Base de Conhecimento robusta.
• Falta de capacitação dos analistas de primeiro nível na utilização das ferramentas disponíveis
(sistemas de suporte, Base de Conhecimento, etc).
• Complexidade ou falta de estrutura dos scripts de atendimento (no levantamento de infor-
mações para isolar a causa do Incidente).
Considerações
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Fontes de informação:
Referência de BenchMark de Alta Performance
DAC (Distribuidor Automático de
5 a 15 minutos
Chamadas)
Considerações
Torne este indicador como um instrumento para correlacionar outros indicadores, como au-
mentando o TMA é possível aumentar-se o Taxa de Resolução no 1º.contato. O padrão HDI não
considera tal indicador, pois já esteve no padrão e foi retirado por entendermos que estabele-
cer um limite de TMA para atendimento motiva o analista a ir de encontro a cumprir esta meta,
tendendo a desligar a ligação o mais rápido possível, pois tal situação conflita com o padrão e
orientações do HDI.
Fontes de informação:
Referência de BenchMark de Alta Performance
DAC (Distribuidor Automático de
10 à 30 segundos
Chamadas)
Considerações
Deverão ser excluídas as ligações abandonadas.
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Fontes de informação:
• Controle Manual ou Automatizado (CTI) através da Referência de BenchMark de Alta
caixa de e-mail Performance
• Sistema de Gestão de Serviço (data e hora de posta-
gem – pré-ticket e data e hora do início do atendimen- 30 min a 2 horas
to): para Incidentes/Requisições relatados pela Web.
Considerações
Considerações
Importante considerar a extração de relatórios por prioridade (severidade), pois assim facilita a
gestão para tratamento dos incidentes que causam maior impacto
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Turnover
Objetivo
Medir o grau de rotatividade da equipe de analistas do Centro de Suporte.
Uma alta rotatividade pode ser indicação de moral baixo e aumento de insatisfação. O turnover
deve ser rastreado e comparado com uma meta estabelecida.
O indicador se elevado pode impactar na qualidade dos serviços prestados pelo Centro de Suporte,
em função da falta de manutenção do conhecimento das atividades associadas.
A elevação do indicador pode impactar em outros indicadores, como:
• Tempo Médio de Atendimento (TMA), pois pode significar que os analistas são menos capa-
citados, podendo causar dificuldades de atendimento e registro, aumentando o indicador.
• Pesquisa de Satisfação do Cliente: pode ser impactado em função do possível aumento do TMA.
Considerações
Para situações em que o cliente (tomador de serviço) esteja absorvendo um analista do Centro de
Suporte (Prestador de Serviço), deve ser expurgado do indicador esta movimentação, sugere-se
estabelecer estas regras no momento da contratação do serviço, inclusive com o percentual máxi-
mo dos recursos que poderá ser absorvido pelo cliente. Recomendamos que sejam analisadas as
causas do turnover, pois as rotatividades podem ser voluntárias ou saídas provocadas.
Importante ressaltar que um Turnover baixo é saudável para a operação, pois oxigena a equipe
com novos membros ávidos por conhecimento e com o motivador elevado.
Entendemos também que este indicador possui duas áreas co-responsáveis: a área de RH, que
deve responder para os aspectos interpessoais, no momento da contratação, e também o Centro
de Suporte, na questão dos aspectos técnicos.
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A pesquisa utilizada para o levantamento da satisfação do usuário apresenta questões que podem
ser respondidas nos seguintes níveis:
Considerações
Sugerimos que a área de recursos humanos conduza os trabalhos para demonstrar transparência, prote-
gendo o anonimato e para que o time fique à vontade para responder.
Estas pesquisas não devem ser confundidas com as avaliações/revisões de desempenho dos funcionários.
Organizações que efetivamente gerenciam a satisfação dos funcionários não necessariamente pagam os
salários mais altos do mercado. Normalmente, nas pesquisas de satisfação de funcionários, o item “Salá-
rio” está classificado em terceiro ou quarto lugar, e “Comunicação” e “Treinamento” têm classificação de
maior importância para os funcionários.
Fontes de informação:
Referência de BenchMark de Alta Performance
Software de Gestão de Chamados
400 à 550 chamados/analista
Software de Gestão de RH
Considerações
Levar em consideração que o benchmark aqui sugerido refere-se a vários ambientes de merca-
do, para ter algo mais preciso necessário considerar um ambiente similar a do seu negócio.
30 WWW.HDIBRASIL.COM.BR
GUIA PRÁTICO DE INDICADORES COM BENCHMARK
Considerações
Uma baixa quantidade de artigos criados pode denotar que os incidentes estão sendo tratados e
solucionados mas o processo de captura desse conhecimento e geração de artigos de conheci-
mento não está estabelecido ou não esteja sendo executado pelos profissionais, causando baixa
vitalidade de conteúdo desta base de conhecimento.
Considerações
Para este indicador existe muita variação da quantidade de artigos criados por um analista, pois
as variações podem estar em um ambiente pouco/muito complexo ou de alta/baixa volumetria,
por este motivo não foi adicionado uma referência de Benchmark.
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Considerações
Pode ser feito por equipe, por analista ou ambos. Sugere-se que o Número de Artigos Criados esteja
correlacionado com o Número de artigos Reutilizados.
Considerações
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Considerações
Recomendamos ponderação quando for definir esta meta, entenda qual o nível de maturidade que o
seu centro de suporte esta em gestão de conhecimento, pois metas arrojadas demais faz com que o
time fique desmotivado. Estabeleça metas SMART (específico, mensurável, alcançável, realista e tempo)
Considerações
Para este indicador não possuímos referência de Benchmark devido o nível de maturidade
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GUIA PRÁTICO DE INDICADORES COM BENCHMARK
Uma pessoa não pode estar ao telefone (ou e-mail, chat) durante todo o dia, todos os dias. Várias
décadas de estudos têm mostrado que os agentes com uma taxa de utilização de mais de 5,5 horas
por dia terá maior turnover e/ou um problema de esgotamento mais cedo. A taxa de utilização de
centro de suporte na faixa de 65% a 75% de tempo disponível é normalmente o máximo para os
centros de suporte mais bem sucedidos. Taxas de utilização acima de 80% resultam em longas filas
de espera e maior tempo de resposta primária, altas taxas de abandono e baixa satisfação do clien-
te. Taxas de utilização abaixo de 60% normalmente refletem uma condição de excesso de pessoal e
uma equipe subutilizada. O saldo remanescente do tempo no local de trabalho deve ser dedicado
à treinamento, desenvolvimento e projetos especiais.
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ANEXO A ‒ Referência Rápida (Quick Reference)
Este guia rápido é o resumo dos indicadores detalhados neste documento. Seu objetivo é fazer com que
os profissionais já familiarizados com os indicadores e que desejam apenas fazer uma pesquisa rápida
sobre o benchmark de um determinado indicador.
Referência de BenchMark
Nome do Indicador Descrição
de Alta Performance
Indicar a evolução do backlog de Incidentes/Requisições,
Backlog ou seja, a quantidade de Incidentes/Requisições ainda não 5% a 15% (por mês)
resolvidos no momento da mensuração.
A distribuição dos tempos de resolução do incidente em
Distribuição dos Tempos
partes significativas para o centro de suporte (ex.: prioridade,
de Resolução do Incidente
categoria, turno, departamento do usuário, etc.) para No mínimo 85%
(Resolvidos pelo Centro de
Incidentes/Requisições que são resolvidos dentro do centro
Suporte)
de suporte.
O percentual de Incidentes/Requisições que são fechados e
Até 1% do total de
Incidentes Reabertos depois reabertos porque o serviço não foi restaurado ou a
Incidentes/Requisições
requisição não foi completada corretamente.
Ligações atendidas dentro do Medir a rapidez no atendimento das ligações pelos analistas
85% a 95%
Nível de Serviço dos usuários.
O Número de Incidentes/Requisições de Serviço registrados
Número de Incidentes/
pelo centro de suporte dos contatos recebidos de todos
Requisições de Serviço Maior ou igual a 100%
os canais de suporte (ex.: telefone, email, chat, solicitação
Registrados
pela web, Ipad, etc.).
Medir a quantidade de artigos na base de Gestão de
Número de Artigos Criados Devido a Variação não foi
Conhecimento que estão sendo criados, por analista ou
(Gestão do Conhecimento) adicionado uma referência
por equipe.
A quantidade de artigos criados onde a utilização, seja pelo
usuário ou pelo analista é considerável. Este indicador deverá Nível de Maturidade 1 e 2 =
Número de Artigos
ser medido e rastreado a sua utilização, pois um artigo de entre 10% e 30%
Reutilizados (Gestão do
conhecimento que foi criado na base de conhecimento e Nível de Maturidade 3 e 4 =
Conhecimento)
possui baixa ou nenhuma utilização está fadado a perda de Maior que 40%
tempo e dinheiro na confecção deste artigo.
Pesquisa de Satisfação do Medir o grau de satisfação dos Usuários com os Serviços 85% a 95% (Satisfatório,
Cliente prestados pelo Centro de Suporte. Bom e Ótimo)
Percentual de Chamados
Medir quantidade de chamados devolvidos para o Service
Devolvidos para o Service Abaixo de 5%
Desk por falta ou falha de informação.
Desk
Percentual de Citações e Trata-se do % de artigos que foram modificados e citados
Modificações de artigos por outros analistas visando a sua melhoria, utilidade e Não possui referência
(Gestão do Conhecimento) qualidade.
Utilização (aproveitamento) é a quantidade de tempo que
Percentual de Ocupação de
uma pessoa gasta no telefone, e-mail, chat, ou outro método 65% a 75%
um Analista
de contato primário.
É um indicador da qualidade do conhecimento, onde uma
Um bom Índice de
Taxa de Qualidade de Artigos pontuação é atribuída a uma pessoa ou um grupo resultante
Qualidade está acima de
(Gestão do Conhecimento) da sua contribuição na revisão do conhecimento por um
70%
período de tempo específico.
Este guia rápido é o resumo dos indicadores detalhados neste documento. Seu objetivo é fazer com que
os profissionais já familiarizados com os indicadores e que desejam apenas fazer uma pesquisa rápida
sobre o benchmark de um determinado indicador.
Referência de BenchMark
Nome do Indicador Descrição
de Alta Performance
A participação é o número total de incidentes fechados
divididos pelo número de incidentes que têm um artigo Uma boa taxa de
Taxa de Participação (Gestão
na base de conhecimento. A participação é uma tendência participação está na faixa
do Conhecimento)
importante para ver como a organização adota a Gestão do de 60-80%
conhecimento.
Medir a satisfação das pessoas que fazem parte da
Satisfação das Pessoas
equipe de suporte pois funcionários satisfeitos têm maior 75% á 95%
(pesquisa de clima)
produtividade.
O número de tentativas de contato através dos canais de
suporte (ex.: telefone e chat) que foram encerradas pelo
Taxa de Abandono 3% a 5%
usuário antes dele estabelecer contato com a equipe do
centro de suporte.
Taxa de Resolução no O número de Incidentes/Requisições resolvidos durante as
50% a 70%
Primeiro Contato (Global) interações iniciais entre usuário e o centro de suporte.
Taxa de Resolução no O percentual de Incidentes/Requisições resolvidos durante o
75% a 95%
Primeiro Contato (Elegíveis) contato inicial entre o cliente e o centro de suporte.
Medir o tempo médio entre o início e o fim do atendimento
Tempo Médio de de primeiro nível do Usuário. Deve ser gerado de forma geral
5 a 15 minutos
Atendimento (TMA) (para todo o Centro de Suporte) e por agente (permitindo
avaliações individuais).
Tempo Médio de Espera
Medir tempo médio de espera até o início do atendimento. 10 a 30 segundos
(TME)
O tempo médio necessário para o centro de suporte
Tempo Médio de Resposta responder aos contatos de entrada de todos os canais de 30 min a 2 horas
suporte (ex.: e-mail, chat, solicitação pela web, Ipad, etc.)
O tempo para restaurar o serviço em incidentes que foram
resolvidos dentro do centro de suporte.
Tempos de Resolução de
Deve ser gerado de forma geral (para todos os Incidentes 85% a 100%
Incidentes
tratados) e por prioridade (objetivando avaliar o atendimento
das metas por nível de importância dos Incidentes).
Tickets por Agente de Service Medir a produtividade dos agentes de atendimento para fins 400 á 550 chamados/
Desk de gestão de equipe e desempenho operacional. analista
Uma alta rotatividade pode ser indicação de moral baixo e
aumento de insatisfação. O turnover deve ser rastreado e
Turnover comparado com uma meta estabelecida. 3% a 7%
Medir o grau de rotatividade da equipe de analistas do
Centro de Suporte.
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ANEXO B ‒ TERMINOLOGIA
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ANEXO B ‒ TERMINOLOGIA
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Anexo C ‒ Bibliografia
Livro de Padrão HDI para Centros de Suporte HDI ® • Todos os Diretos Reservados
O Padrão HDI para Centros de Suporte foi desenvolvido e é mantido pelo Comitê de Normas de Certificação
Internacional HDI (ICSC- HDI International Certification Standards Committee). O ICSC é um painel de especia-
listas do setor e profissionais de todo o mundo que trabalham em conjunto para promover as boas e as me-
lhores e práticas da profissão de suporte. Em adição ao Padrão HDI para Centros de Suporte, o ICSC também
desenvolveu padrões de certificação de profissionais para funções individuais dentro do centro de suporte.
O Padrão HDI para Centros de Suporte é um agregado das boas e melhores práticas encontradas em vários
frameworks, padrões e metodologias, o que representa a perspectiva única do centro de suporte. O Padrão
HDI para Centros de Suporte 2013 substitui o Padrão HDI para Centros de Suporte v4.1.2. Esta atualização
reflete a mudança nas melhores práticas no setor e alinha as atividades no padrão com aquelas encontradas
em versões atuais de outros padrões do setor (ISO/IEC 20000, ANSI/SHRM-09001-2012), estruturas (ITIL®
2011, COBIT® 5), e metodologias (KCSSM).
O Padrão HDI para Centros de Suporte foi desenvolvido em 2000 como base para Certificação da adoção
de um centro de suporte e o cumprimento com as boas e as melhores práticas para o setor de suporte.
Enquanto a base para o Padrão era um programa de Certificação para reconhecer centros de suporte que
alcançassem resultados positivos através da adoção das boas e melhores práticas, o valor do Padrão foi
provado que se estende muito além da certificação. Líderes de suporte podem alavancar o Padrão como a
experiência embalada de um vasta associação de especialistas do setor ao guiar suas organizações através
da expansão e melhoria dos serviços contínuos. O Padrão pode ser usado para ajudar na avaliação das
operações existentes no desenvolvimento de consolidação e estratégias de terceirização, como um guia na
concepção de um novo centro de suporte, ou como uma base para uma avaliação do estado atual e análise
de gaps de um centro de suporte existente.
O “Strategic Advisory Board (SAB)”, conselho estratégico do HDI no Brasil é formado pelos gestores das
principais operações de Centro de Suporte do Brasil. O Grupo realiza quatro reuniões anuais e têm como
objetivo prover recomendações e informações sobre as tendências da indústria de suporte e auxiliar o HDI
na documentação e comunicação aos membros e indústria de suporte em geral. Para este trabalho os indi-
cadores e números de referência foram espelhados nas operações desses participantes do SAB e também
da pesquisa de satisfação realizada pelo HDI.
O “Field Advisory Board (FAB)”, conselho sobre Field Support do HDI no Brasil é formado pelos gestores das
principais operações de Centro de Suporte do Brasil. O Grupo realiza quatro reuniões anuais e têm como objetivo
prover recomendações e informações sobre as tendências da indústria de field suporte e auxiliar o HDI na docu-
mentação e comunicação aos membros e indústria de field suporte em geral. O Field Advisory Board é formado
por profissionais do mercado de TI, prestadores de serviços de outsourcing, usuários, imprensa, fornecedores,
além de membros e associados do próprio HDI.
O “Software Advisory Board (SOAB)”, conselho do HDI no Brasil é formado pelos gestores das principais
operações de Centro de Suporte do Brasil voltado para Suporte a Software. O Grupo realiza quatro reuniões
anuais e têm como objetivo prover recomendações e informações sobre as tendências da indústria de soft-
ware e auxiliar o HDI na documentação e comunicação aos membros e indústria de software em geral. O
Software Advisory Board é formado por profissionais do mercado de TI, prestadores de serviços de outsour-
cing, usuários, imprensa, fornecedores, além de membros e associados do próprio HDI.
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