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MUNICíPIO DE CASCAVEL
SEcRETARTA MUNrctpAL DE pLANEJArTIENTo E GEsrÃo
Departamento de Gêstão de Compras e Administreção
ú
ORIGEM:
Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão / Departamênto de Gestão de
Compras e Administraçâo / Divisão de Licitações
DESTINO:
Procuradoria Geral do Município / Procuradoria de Licitações e Contratos
PROCESSO:
Requisição ao Compras n.o 10í612019 - Processo Digital n.o 22115n019
1016/20'19, expedida pela Secrelaria Municipal de Educaçâo, a qual tem por fim a
Reforma do Centro Municipal de Educação lnfantit Darci Ângela Borges.
O valor máximo estimado para a licitaçáo foi fixado em: R$
1.223.397,48 (um milhão duzentos e vinte e três mil trezentos e noventa e sete reais
e quarenta e oito centavos).
A convocaçâo dos interessados, prevista no art. 2'l da Lei n.o 8.ô66/93,
será realizada após a aprovação da minuta de edital.
Fernando M arcos
Supervisor de pe
1As
minutas de editais de licitâção, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser
previamente examinadas e aprovadas por assessoria juídica da Administraçáo. íRedacão dada oela Lei no
8.883. de 1994)-
Página í de í
GOVERNO MUNICIPAL
H CASCAVEL
Procu rddoriô Geral do Município
CERTIDÃO
Distribuição e Encaminhamento
Ao(à) advogado(a)
unro fa rel
Estagiário
Recebimento do Advogado
PARECERJURÍDICO
Requisição de Serviço n". 1016/2019
Da: PROCURADORIA DE LICITAÇOES E CONTRATOS
Para: Secretaria de Municipal de Educação
I TÓRIO
de Preços", do tipo menor preço global, com valor máximo fixado em R$ 1.123.397'48 (um
milhão, cento e vinte e três mil, trezento§ e noventâ e sete reais e quarenta e oito
centavos).
autos para análise quanto aos aspectos legais, em cumprimento ao parágrafo único, do art. 38,
| 'Aí. 3E. O procedimento da licitaçào será iniciado com a abeíuÍa de processo adminisralivo. devidamente autuado, prolocolado e N
.E
numerado- contendo a autoa?âçilc Íesp€ctirâ. a indicação sucinta de seu objeto e do recuÍso píôpÍio paÍa a despesÀ e âo quâl seràojunlados
o,
opoíunahentet (... )
Ptráptafo único. As nrinutas de editais de licitaçào. bem como as dos contratos, acordos- convàrios ou ajusles devem ser previamente
exaninadôs e aprovadLs poí assessoriajuridicâ da AdminisrÍaÇào.'-
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GOVERNO MUNICIPAL
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H CASCAVEL
Procuradoria Gerat do MunicíPio
II - FUNDAM ENTACAO
a) Da modalidade de licitação e demais considerações iniciais.
com esta ora eleita. eis que determinada em função do limite disposto no artigo 23, inciso I,
alinea "à", da Lei no 8.666193.
2O pngsloExtt oa nfpÚsl,lcl, no uso da aÍibuição que lhe confere o art. 84. caput, inciso Iv. da Constituição. e
tendo em vista o disposto no aí. 120 da Lei n'8.666, dc 2l de juúo de 1993. DECRETA:
Il
Art. l'Os valores €stabelecidos nos incisos I e do caput do an. 23 da Lei n" 8.666, de 2l de junho de 1993. ficam
atualiiados nos seguintes terÍnos:
I - paÍa obras e serviços de engenharia:
a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);
b) n. modslidade tom8d8 de precos - até R§ 3.300.000.00 (três milhões e tr€zentos mil reais): e
c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000.00 (três milhões e trezentos mil reais): e §
Il - para compras e serviços não incluídos no inciso I: {
a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais)i
b) ns modÍlidade tom.dr dc precos - âté RS 1.430.000.00 íum milhão. ouatrocentos e trinta mil ra.is): e
c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000.00 (um milhão. quatrocentos e trintâ mil reais).
ArL 2o Este Decreto entra em vigor trinta dias após a data de sua publicação.
Brasília" | 8 dc junho de 2018; 197' da Independência e l30e da República.
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Procuradoria Geral do MuniciPio
I - projeto básico;
ll - projeto executiYoi
lll - execução das obras e serviços.
com a execução das obÍas e serviços, desde que também autorizado pela
Administração.
6 2o As obras e os servicôs sôm te Doderão ser licitados ouendo:
f - houver oroi básico ebrôvâdo Dêls âüto de comDete[te e disponível para
exame dos interessados em participar do processo licitatório;
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Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.
§ 7q Não será ainda computado como valor da obra ou serviço, para fins de
julgamento das propostas de preços, a atualização monetária das obrigações de
pagamento, desde a data final de cada período de aferição até a do respectivo
pagamento, que será calculada pelos mesmos critérios estabelecidos
obÍigatoriamente no ato convocatório.
§ 9e O disposto neste anigo aplica-se também, no que couber. aos casos de dispensa
e de inexigibilidade de liciraçâo."
"An. A execuçáo das obras e dos serviços dev€ programar-se, sempre, em sua
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Pro:urddoria Gerdl do Município
do contrato, pedido de aditivo de quantitativr sem saber sobre qual valor ou quantidade básica
incidiria, bem como evitaria prejuízos deconentes de onerosidade excessiva à Administração.
b) Sobre o BDI.
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formação de preço baseado nos custos é uma exigência legal para a contratação de obras
públicas, prevista na Lei 8.666/1993, a qual determina a elaboração de orçamentos detalhados
3, e
e com a discriminação de todos os custos envolvidos (art. 6', inciso IX, alínea f art. 7o, §
objeto a ser licitado, mas também aquelas que envolvem a aplicação de recursos no próprio
objeto executado (todos os custos do particular).
1
41. 7e As licitaçôes para a exçcução de obras e para a prestaçâo de sen,iços obedecerão ao disposto neste artigo e. em
parlicular. à seguinte seqüência:
(. .)
§ 2a As obras e os serviços somente podcrão ser licitados quando:
(. .)
n - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composiçâo de todos os seus custos unitários
5
-
BDI Bonificações/beneficios e Despesas Indiretas: é uma porcentagem correspondente às despesas indiretas e ao lucro
que. aplicada ao cuslo direto de um empreendimento (materiais, mâo de ãbra,equipimentos),
eleva-o ao seu valor final.
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objeto a ser custeado de forma direta e objetiva por meio de alguma unidade de
medida (quilogramas de mateÍiais consumidos, horas de mão de obra utilizadas etc.).
conter algum grau de subjetividade e ser inferior a dos custos diretos. São custos
gerais do setor de produção ou custos comuns a diversos objetos de custeio alocados
obra (...);
previstos no an. 3o das Leis ns. l0,637/2002 e 10.833/2003, de forma a garantir que
9.3.2.5. prever, nos editais de licitação, a exigência para que as empresas licitantes
optantes pelo Simples Nacional apresentem os percentuais de ISS, PIS e COFINS
12312006, bem como que a composição de encargos sociais não inclua os gastos
contratuais, sempre que a taxa de BDI adotada pela contratada for injustificadamente
6 Nesse
sentido. concruiu o relator que nào haveria iregalidade "no fato de a empresa contratada incl uir tais rubricas
na
B/rc
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estar previstos no BDI. em um único e próprio item, e não como custo direto da planilha
orçamentária obra 7, sob pena de infringir o art. 7o, § 4" da Lei 8.666/1993 8, por isso, não
pode haver rubrica genérica em sua composição (por exemplo serviços desconhecidos e sem
previsão de quantidades e).
dos limites legais, abandono das obras, execução do objeto com baixa qualidade. extrapolação
c) Da qualiÍicaçâo técnica.
composiçào do seu BDI. desde quc os preços praticados estejam em consonância com os paladigmas
de mercado '. Por fim-
acrescentou quc -lanto a Súmula TCU n" 254/2010 como o an. 9ô, do Decreto 7.gg3i
2013 , vedam a inclusão de tais rubri
apenas nô orÇamento-base da licitaçào. nào sendo lais entendimenlos
7
aplicáveis aos preços ofcÍtados pelos privados,'
Acórdào 48 /2016 P narion'Cu. Tomada d e Contas Especial. Relator Minislro BenjaJnin Zymler
§ 4e E vedada. ainda. a inclusão no obieto da liciraçâo. de fomecimento de materiais e serviços sem previsão
de
quantidades ou cujos quantitativos nâo correspondam às previsôcs
reais do projeto básico ou executivo
'çAcórdão 648/201 ó ptenário/TctJ Relaror Ministro Benjamin ZJ mlcí
rn
Nessc senrido: acórdào 162212011 TCtl/PIenário
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ll - (Vetado).
a) (Verado).
ri -An i7 (... )
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b) (Vetado).
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- A pessoa juríd.ica enquad.rad.a ewr qualquer uv,aa d.as classes d.o Art. aô só terá cond,ições
Aí+. 4o
legais para o início d.a sua ativid,ad,e técníco -profissional, dpós ter o seu registro efetivad.o no
l)-
Conselho Regional de Éngenharia, Arquitetura e A7ronotutía.
rr Lei que regulamenta o exercício da Arquitetura e l]rbanismo e cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Bra-sil e dol
Estados c do Dislíilo Fcdcral C^(r S
r5
TCU, Decisão n. 348/1999-plenário, Item 8.1
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- ao vencedor da
Estado, de visto do registro profissional pelo CREA local aplica se apenas
ticitaçãor6
no
profissional técnico responsável junto ao cREA/CAU): a exigência encontra fundamento
r7.
art.30, II, infineelY da Lei 8.666/ 1993 c/c arts. 2', a, b, c e parágrafo único bem como
aÍ.
15, ambos daLei 519411996 18
e art. 50 da Lei 12.37812010
te e Lei 12.378t2010 20 e demats
legislação esparsa.
respeitando o limite de aÍé 50yo e não limitando a comprovação através de número mínimo de
atestados. Neste sentido, o Informativo de Licitações e Contratos n'.10412012 do Tribunal de
(grifamos)
r6
TCU, Acórdão r9o8/zoo8 Plenário e Decisão 279lrgg8.
r7 Art. 2" O exercicio, no Pais. da proÍissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo. observadas as condiçôes de
capacidade e demais exigências legais, é assegurado:
a) aos que possuam. devidamenle registrado. diploma de faculdade ou escola superior de engenharia arquitetura ou
agronomia- oficiais ou reconhecidas. existentes no Paisl
b) aos que possuam, devidaÍnente revalidado e registrado no Pais, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino
superior de engenharia, arquitetura ou agronomia. bem como os que tenham êsse exercício amparado por convênios
internacionais de intercâmbio:
c) aos estrangeiros qontratados quc. a critério dos Conselhos Fcderal e Regionais de Engenhari4 Arquitetura e Agronomia-
considerados a escassez de proÍissionais de determinada especialidade e o inteÉsse nacional. tenham seus lirulos registrados
temporàriamente.
Parágrafo único. O exercicio das atividades de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo é garan(ido. obedecidos os
limites das respectivas licenças e cxcluídas as expedidas, a título precário. até a publicação desta Lei. aos que. nesta data.
estejam registrados nos Conselhos Regionais.
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Aí. 15. São nulos de pleno dircito os conúatos referentes a qualquer ramo da engenhaliô. arquitetura ou da agronomiÀ
inclusive a elaboração de projeto, direção ou execução de obras. quando tirmados por entidade pública ou panicular com
pessoa fisica ou jurídica não legâlmentc habilitada a praticar a atividade nos têrmos desta lei.
r" An. 5e Para uso do titulo
de arquiteto e urbanista e pam o exercício das atividades profissionais privativas correspondentes,
é obrigâtório o registro do profissional no CAL, do Estado ou do Distrito Federal.
,,, Lei que regulamenta o exercicio da Arquitetura e Urbarismo e cria o C--onselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasii e d
Estados e do Dislrito Federal- CALI'S.
C.
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38. Nos termos do art. 30, § 1o, inc. I, da Lei n" 8.666193, a
16512012 do Plenário do TCU, no qual restou consignado que "a exigência de quantitativo
mínimo, para fins de comprovação da capacidade técnico-profissional, contraria o
estabelecido no art. 30, § l', inciso I, da Lei 8.666/93',.
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t3P.)
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6" do artigo 30 da Lei n." 8.666i93 apenas autoriza que se exija relação explícita e
declaração formal da disponibilidade do pessoal técnico especializado. considerado
"g", da Lei Complementar Estadual n." ll3/2005 Lei Orgânica deste Tribunal de
Contas (...)" (Acórdão n'. 870/15 - Tribunal Pleno, Sessão de 05/03i 15) (grifos
nossos)
"A Lei exigiu que o profissional integre os 'quadros permanentes', expressào que
não foi objeto de definição. Deve reputaÍ-se que o quadro permanente de uma
empresa consiste no conjunto de pessoas vinculadas a ela com cunho de
permanência, sem natureza eventual ou precriria. (...) Tendo assumido deveres de
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permanente qüando nâo estiver disponível pârâ prestar seus serviços de modo
permaI!ent€, durâIlte a execucão do obieto licitado
(...) o fundamental, para a Administração Pública, é que o prolissional esteja em
condições de efetivâmerte desemperhâr seos trâbalhos plj§!§iâ9lb_9gg!9
do futuro cortrato (...)
Aliás, essa é a int€rpretaçâo que se extrai do próprio ârt,30, quando estabelece
que as exigências acerca de pessoal qualificado devem reputar-se atendidas
mediante mera declaracáo de disoonibilidade apresentada oelo licitante. Como
iustiÍicsr entendimento diverso I DroDósito dos Drofissionâis de maior
exoeriênciâ? Nâo sê âfisürâ erisÍênlê âlsümâ resDostâ satisfâtória Dâra tal
indaeacâo." (grifamos)
"Da mesma forma, assiste razâo aos dirigentes quando defendem que exigir que a
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8.666t93.
53. Por fim. lembra-se que o original do edital deverá ser datado,
rubricado em todas as folhas e assinado pela autoridade que o expedir, consoante o disposto
no aÍ. 40, § 1". da Lei n" 8.666/93.
(S'l J. 2'Turma. REsp L6O? 7 ts-AL. Ret. Min. Herman Beniamin, iulgado em ?/3D01? 0nfo 602)
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GOVERNO MUNICIPAL
exposto, opina-se, pela aprovação deste processo, no que pertine à fase intema, prosseguindo-
55. Por derradeiro, cumpre realçar que, caso a área técnica competente
discorde das orientações emanadas neste pronunciamento, deverá cârrear aos autos as
justificativasnecessáriasparaembasaracelebraçãodapretendidaâvençq@
de retorno do feito a esta ConsulÍorie iurídica.
PAZ
unicípio de Cascavel
EAJUR - Matrícula 24.3l5-9
OAB/PR 54.6E5
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