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Ergonomia: Sistema Homem-Máquina

Significado

Sistema homem-máquina é um sistema no qual as funções de um operador


humano (ou um grupo de operadores) e uma máquina são integrados. Este termo
pode também ser usado para enfatizar a vista de tal sistema, como uma única
entidade que interage com o ambiente externo.

 características do operador: antropométricas, fisiológicas, biomecânicas,


psicológicas, idade, sexo, treinamento, etc.;

 características ambientais: luz, calor, umidade, ruído, vibrações, etc.

 características da máquina: visibilidade dos controles e área de trabalho,


características dos lugares de assentamento; posição, forma e identificação dos
comandos; características das superfícies de trabalho, etc.

Esse Sistema Homem-Máquina, combina operação entre homem(ns) e


máquina(s), que se complementam para executar uma determinada função, partindo
de estímulos de entrada dentro das condições de um dado ambiente. Portanto, na
operação de uma máquina, o homem recebe informações desta, inputs
(estímulos de entrada), processa-as e transforma-as em ações de comando,
outputs (estímulos de saída). Desta forma, Homem e Máquina complementam-se
formando um todo ao qual denominamos Sistema Homem-Máquina.

O organismo humano funciona captando estímulos externos (informações)


através de suas funções receptoras, das quais as principais são a visão e a audição,
e outras como olfato, tato, paladar e sentidos sinestésicos. Estes estímulos são
convertidos em impulsos elétricos e transferidos, através das células nervosas
(neurônios), até o sistema nervoso central (medula espinhal e cérebro), onde são
processados, emitindo ordens de ação para os mecanismos de ação (geralmente os
membros), os quais agem sobre um determinado controle (alavancas, pedais,
botões, etc.).

Quando a ação é acompanhada pela função receptora, a mesma pode ser


continuamente corrigida através de uma realimentação das informações
(mecanismos de feed-back).
Homem de ferro

Como um exemplo de um Sistema Homem-Máquina, temos o ator Robert


Downey Jr, como Anthony “Tony” Stark, que projeta uma armadura
tecnologicamente avançada, que é construído para substituir o imã eletromagnético,
energizada por uma miniatura do “reator arc, alem de contar com um “raio repulsor”,
expelido das palmas das mãos e de uma liga metálica altamente reforçada que
reveste a armadura por inteiro.

Nesse tipo de sistema, um completa o outro. Homem e máquina (Tony Stark e


sua armadura) dependem um do outro, caracterizando uma simbiose (relação
vantajosa de pelo menos um dos indivíduos de espécies diferentes).

Evolução ergonômica

No filme, Tony Stark, é obrigado a criar uma arma pelos terroristas, com poucos

recursos tecnológicos e em um período de tempo muito curto. Assim ele cria Mark I.
 Mark I - Primeiro protótipo de sua genial armadura, muito pesada, com
pouquíssimos recursos tecnológicos, com uma liga metálica não tão reforçada como as
posteriores, um lança chamas em cada braço, formato nada ergonômico, lança foguetes,
luvas eletro-magnéticas e botas propulsoras.
 Mark II - Segundo protótipo, bem mais melhorado, com formato ergonômico,
revestida por titânio, repulsor mk nas duas palmas da mão e no peito, luvas eletro-
magnéticas, botas propulsoras ainda não reguladas, sem nenhuma renderização da
armadura, sistema de comunicação via satélite, sistema de navegação Jarvis, flaps nos
ombros, e lança mísseis.
 Mark III - Mark III é a armadura finalizada, mas não totalmente aperfeiçoada,
renderizada com as cores vermelho e dourado, com reator arc modelo I que faz
maior parte da alimentação de todo sistema, repulsores bem mais potentes em cada
palma da mãos e no peito, luvas eletro-magnéticas, lança foguetes, armas com
gatilhos, sistema Jarvis de navegação, conexões remotas de sistemas de
comunicação via satélite, aumento da capacidade física do operador, botas
propulsoras potencializadas e com total controle, flaps nos ombros para melhor
estabilidade, conversores solares, baterias elétricas, gerador de bordo que utiliza a
absorção das partículas beta como fonte de combustível, inteligência artificial do
sistema operacional interna que fornece estratégias, informações básicas sobre os
adversários, o estado atual do processo, e evita um bloqueio do sistema, sensores
incluem o radar, o de visão noturna e fisiológica ( funciona como exames médicos
que permitiram que o Homem de Ferro observar as entranhas de outras pessoas,
incluindo o coração e o cérebro e fazer a varredura e monitora), um sensor
ambiental para verificação de conteúdo atmosférico ou outras formas de vida,
regulagem térmica, entre outros.
E os posteriores bem mais avançados conforme contados em outras sagas.

 Mark IV, V, VI e VII

A armadura e a vida real


Principais acessórios representando a parte “Máquina” do Homem de ferro:

 Botas Propulsoras

As botas armazenam um potencial energético considerável, que vem a partir de uma

energia química armazenada no Jet Pack.

 Raios Repulsores
Incorporado na palma de suas luvas, o raio repulsor exige uma energia considerável,

que é armazenado em um gerador de grande potência, e liberada através da palma de suas

mãos, destruindo ou dependendo da quantidade de energia, jogando o seu oponente a

grandes distâncias.

 Capacete Cibernético

Capacete cibernético é uma estrutura que envolve toda cabeça de Tony Stark, usado

para controlar todos dispositivos dentro da sua armadura, através de impulsos elétricos dos

neurônios ou comando de voz, além de proteger de qualquer ambiente ou objeto hostil que

venha causar qualquer tipo de dano.

E representando a parte “Homem”, o milionário Tony Stark, que opera todos os

acessórios, com comandos de voz, movimentos, intuição e razão.


Funcionamento ergonômico da armadura

 Vôo

Para que a armadura do homem de ferro efetue um vôo, precisa adotar alguns

procedimentos como:

 Posicionamento do operador
 Abertura dos flaps através do comando de voz ou impulsos elétricos dos neurônios
 E ligar propulsores através do comando de voz ou impulsos elétricos dos neurônios
Veja no gráfico a seguir como isso funciona na ergonomia quando Tony decide voar:

O homem (Tony Stark) e a máquina estão em seu ambiente de trabalho


composto pela iluminação, prédios, ruas, temperatura, paisagens. O homem recebe
informações do ambiente e do campo de trabalho (atmosfera) através dos
receptores sensoriais (audição, visão, tato, sentido sinestésico) e são processadas
no sistema nervoso central (cérebro, medula espinhal) gerando movimentos
musculares – pernas e braços em posição de vôo. Estes movimentos agem sobre a
máquina por meio dos dispositivos de controle, que no caso é o computador interno
que é acionado a partir de um comando de voz de Tony Stark. Este computador, por
sua vez aciona mecanismos internos na armadura como propulsores nas mãos e
nos pés da armadura, flaps nos ombros entre outros para iniciar o vôo, e dá
informações a respeito do movimento no painel de controle situado no capacete da
armadura. Finalmente a saída ou o resultado do sistema é o vôo na atmosfera.

Portanto dentro do filme temos a atuação do personagem no sistema Homem-


Máquina variando entre sistemas aberto e fechado.

Sistema aberto é caracterizado pela execução automática de uma ação, sem


maiores possibilidade de controlar essa ação após o envio de uma ordem, um
comando de execução. A partir do momento em que você deu uma ordem, não terá
mais poder de controle sobre a execução, poderá ocorrer algo inesperado,
perturbações durante esse período. Ou seja, a partir do momento em que existe o
input (envio de informações) não há controle ou regulação do que acontecerá no
final (output), é automático, e o resultado pode ser inesperado.

Ao analisar o filme temos alguns exemplos em que o personagem age em


sistema aberto como, por exemplo, na hora em que autoriza a liberação de um
míssil, também quando pede para o computador alterar o formato de sua armadura
de homem de ferro e ao testar o funcionamento do estabilizador de vôo da roupa
que acabara de construir, além de quando ele vai colocar armadura toda em que ele
dá um comando e o resto é executado pelo computador. No caso do teste do
estabilizador de vôo fica muito evidente que naquele momento o sistema em
execução é aberto, o final da execução é um erro (Tony é jogado contra a parede),
ele não pode interferir na ação e evitar que o erro acontecesse. Veja o exemplo:
Já o Sistema Fechado é caracterizado pela a execução de uma ação de
forma controlada, podendo assim introduzir correções, através de mecanismo de
feedback, para compensar os desvios provocados por perturbações externas que
ocorrem durante a execução.

Ao analisar o filme temos vários exemplos como: quando o personagem está


voando e sendo perseguido por dois caças, ele muda de direção várias vezes, ou
seja, intervém no primeiro comando. Outro grande exemplo é quando o personagem
sai para lutar e defender as pessoas, principalmente quando o homem de ferro está
lutando com seu adversário de mesmo porte, ele altera várias coordenadas no meio
da execução de um comando. Nestes dois procedimentos notamos também a
realimentação constante de informações a Tony por parte da armadura (feedback),
fazendo com que Tony decida qual a melhor decisão a ser tomada. Veja o exemplo
em que o personagem está voando e é perseguido por dois caças descrito abaixo:

Podemos observar atualmente na divisão de funções entre homem e máquina


que já existem muitos casos em que as máquinas ficam, literalmente, com 100% e o
homem 0% ou próximo disso. O homem, muitas vezes, é relegado a um papel de
vigia da máquina, para o caso de alguma emergência ou para substituí-la em suas
eventuais falhas.

O homem tem a característica da flexibilidade, mas não se pode esperar dele


um desempenho de forma consistente (constante, uniforme) enquanto a máquina
tem a característica da consistência, contudo, sem flexibilidade.

Outros exemplos de sistema Homem-Máquina

 Gigantes de Aço

Humanos operando robôs através de comando de voz, controles remotos e

scaneamento de gestos

http://www.youtube.com/watch?v=GRd7NYfceWE

 Protótipos reais
HULC – Sistema permite que um soldado possa caminhar a uma velocidade de
16km/h enquanto carrega uma carga de 90kg sem sequer senti-la.

HAL-5 – Exoesqueleto com sensores que são ligados à pele do operador


analisando seus movimentos e aumentando 5 vezes a sua força.
Koenigsegg Agera R – Pneus especiais para não limitar a velocidade. Isso
quer dizer que o veículo pode atingir velocidades superiores a 420 km/h sem
risco, sistema que corrige a rotação das rodas de acordo com variáveis como
resistência e manobras que o carro efetua, sistema de diferencial eletrônico
(normalmente esse sistema é mecânico) que leva em consideração o ângulo da
curva, força G, inclinação da direção, velocidade do carro, rotações por minuto do
motor, marcha e condições climáticas para ajustar a manobra. Tudo é trabalhado
automaticamente por um computador de bordo, sem que o piloto precise se
preocupar.

Conclusão

O ser humano é muito limitado em diversas atividades físicas, ele não corre a
100km/h por exemplo e a aeronave vai muito além disso, porém não consegue fazer
isso sozinha, precisa de alguém para acioná-la. Homem e máquina, os dois juntos
formam o sistema. A união entre o piloto e a aeronave acaba criando a noção do
sistema homem-máquina. Portanto, essa dependência entre usuário e máquina cria
uma junção e percebemos os dois como quase que fossem um.

Homem e máquina possuem características diferentes e ao criar um projeto é


necessário decidir que tipo de funções serão alocadas às máquinas e quais ficarão
a cargo do operador humano. A máquina ainda não é capaz de executar bem certas
funções feitas com maestria pelos homens, porém, por outro lado elas são muito
utilizadas em ambientes hostis ao homem, com excesso de calor, ruído, poeira,
radiações entre outros. Assim entendemos, que esse processos Homem-Máquina,
é composto de dois componentes importantíssimos, que juntos formam um sistema
quase infalível, aumentando a capacidade de ambos.
1 maio 2012

As Interfaces de Anthony Stark - O


Homem-de-Ferro

Você sabe que está obcecado por designer de interação quando vai no cinema,
assiste "Os Vingadores" e sai de lá entusiasmado, muito entusiasmado...

Mascom as interfaces das engenhocas de Anthony


Stark !

Neste post compartilharei e explicarei esse entusiasmo com vocês, a partir de


uma breve análise dos principais tipos delas.

Lembremos que Stark é um super-gênio que tornou-se bilionário criando armas,


porém mudou de ramo por fatores éticos e passou a atuar pesquisando energias
limpas.

Bonito, né?
O que importa aqui é que todas as tecnologias da Stark Co. estão décadas a
frente dos concorrentes. E não apenas isso: Stark demonstra um especial
interesse por design também, seja no esmero estético que teve na criação de
sua armadura de Homem-de-Ferro(p.e., escolhendo as cores e estilo a partir de
seus carros favoritos), seja nas interfaces das diversas engenhocas ultra-tech
que ele usa.

E é sobre a usabilidade desses brinquedinhos ultra-tech que falarei


agora. Interfaces realmente dignas de nota! E se você acha que tudo isso é
apenas ficção de filminho de herói fique esperto meu amigo: a ficção científica é
uma janela que dá direto para o futuro.

Stark e sua parede de informações"

Vejamos...

Nessa cena de "Homem de Ferro 2"vemos Stark fazendo uma pesquisa na tabela
periódica. Nada mau um telão de material transparente, que responde ao
toque,e mais parece uma parede de informação, hein? Eu quero um na minha
sala.

O ambiente como um todo parece girar em torno desse telão, o que gera um
excelente efeito em reuniões e para apresentações. Uma interface assim
estimula comportamentos como ficar em pé ao redor da tela, focando atenção
no conteúdo interativo, ou fazer com duas pessoas ou dois grupos de pessoas
interajam cara-a-cara enquanto mexem nos conteúdos, estando cada um de
um lado da parede transparente (Isso pode gerar uma boa dinâmica de
trabalho).
Note também que essa ideia já foi explorada em outro filme célebre pelas
interfaces futuristas. Claro que estou me referindo ao eternamente citado por
designers de interação, o"Minority Report" (2003).

E essas luvas, hein? Se ajudam mesmo


por que o Stark não usa ?

Aqui do lado vemos Tom Cruise manipulando dados audiovisuais numa


dessas "paredes de cristal". Porém Cruise usa uma apetrecho que parece
uma luva com emissores de sinais nas pontas dos dedos. Sua
interatividade é mediada e condicionada por esse instrumento. Stark, por sua
vez, dispensa a potencialmente incômoda luva: usa as mão nuas.

Daí surge uma interessante questão: como o computador de Stark sabe quais
gestos eram comandos pra manipular os dados e quando são gestos
irrelevantes? A luva do Tom Cruise parece ajudar nessa questão, pois o
computador só aceita como comando determinados gestos de quem está
usando-a.

Vamos especular... É possível que o computador de Stark aceite apenas os


gestos dele, e ainda sobre a condição deles estarem sincronizados com a direção
em que ele olha e/ou comandos vocais. Isso explicaria porque ele não precisa
usar nada como aquela estranha luva do Minority Report...

Prossigamos...
A interface aqui é um recurso que ajuda
a caracterizar melhor o personagem

Stark, quando usa o traje-armadura do Homem-de-Ferro, não some em termos


dramático-narrativos. Para aproveitar a expressão do ótimo ator (Robert
Downey Jr) enquanto ele está de armadura o diretor do filme bolou um recurso
visual muito bom: seu rosto aparece ao fundo, e em primeiro plano vemos
a graphical user interface(GUI) que ele vê enquanto opera a armadura.

Com isso o Homem-de-Ferro se tornou o primeiro super-herói que incorporou,


no cinema, uma GUI à sua identidade visual.

Hmmm... Pera aí... Talvez ele não tenha sido o primeiro...

Se você lembra de que filme de 1987


é essa cena, você é demais !

Contudo, essa interface do visor do capacete do Homem-de-Ferro suscita


questões deErgonomia.

Se o visor está a poucos centímetros de seus olhos, dentro do capacete, então


como Stark consegue ver tanto detalhes da inteface sem ter que mexer a
cabeça?

Questão parecida surgiu com o pessoal que disse que oGoogle Glasses é irreal,
inviável tecnicamente.

Ok, vejamos outra interface...

Eu QUERO um desses !

Aqui vemos Stark manipulando um pseudo-objeto. Trata-se de uma holografia


projetada a partir de uma base sobre a mesa. A base, através de sensores,
registra movimentos de Stark e com isso faz a holografia interagir com suas
mãos. Novamente vemos uma interface não apenas cinestésica mas também
bastante tátil, e dessa vez não projetada em uma tela, mas no ar.
(Chupa, "Minority Report"!).

Digo que é tátil porque o aparelho sensório-motor pode ser "enganado" com
uma holografia como essa, gerando falsas percepções táteis. É possível que
alguém interagindo com uma holografia dessas relate que elas têm peso,
textura, densidade, tudo por causa de ilusões táteis gerada pela luz e som.
Essa interface holográfica é de "Homem de Ferro 1". Em "The Avengers" vemos
uma versão ainda melhorada desse recurso. Numa cena no final, Stark e sua
namorada, Pepper, projetam um prédio para isso usando holografias responsivas
a partir de uma base flexível. Isto é, de um "papel eletrônico" que parecia um
pergaminho e que foi desenrolado sobre uma mesa, a partir daí emitindo
holografias.

Stark conversando
com um criado-robô

Outra interface, só que essa mais sutil, é a que Stark


estabelece com Phil, uma inteligência artificial que funciona como um mordomo.
Seja dentro da armadura, seja sentadão no escritório bebendo uisque, a
qualquer momento o bilionário pode comandar: "Ei, Phil. Phil? Me liga com a
Pepper".

As inteligências artificiais que servem a Stark são todas comandadas por


comandos de voz. Nada de controle remoto, teclado, superfícies responsivas,
holografias, etc.

Além disso, elas também falam, têm conversas, com o dono (Bem como Donald
Norman prescreve ao falar de uma comunicação natural entre homem e
máquina, em "O Design do Futuro").

Comunicação verbal direta assim é um meio mais que intuitivo de interface. Ou


seria praticamente uma ausência de interface, de tão direta que é ?
Outro ponto... É claro que o Anthony Stark tem
um celular, né? (Ou algo parecido com um).

E o mais high-tech possível. No filme "Homem-de-Ferro 1" temos uma palinha


dessa interface mobile.

Transparente, finíssimo, com "botão" que parece um giroscópio (e responde ao


polegar direito nessa foto). Um detalhe interessante: o visual na tela do
dispositivo mobile parece passar por um filtro de imagem que as torna azuladas.
Isso impede que seja confundidas com objetos reais que estejam atrás do cell
(lembre-se que o aparelho é transparente).

E, para fechar, a interface mais impressionante


de todas.

Se não bastasse Stark usar uma armadura toda interativa aos seus movimentos
corporais (que para fazer-lhe voar demanda p.e. um grande controle postural e
de coordenação motora); à sua voz e comandos com movimentos dos olhos, ele
ainda tem um nível a mais de interação com a tecnologia: dentro de seu corpo,
no peito, há um aparelho que o mantém vivo.
Uma máquina no peito mantém
nosso herói high-tech vivo.

Depois de um acidente estilhaços foram parar perto do coração do nosso herói


ultra-tech. A única coisa que impede-os de lhe matar é aquela engenhoca no
peito, (que também é uma fonte de energia).

De certo ponto de vista é correto dizer que Stark é um deficiente físico que
consegue ter uma vida normal, (aliás, consegue viver), porque interage 24 horas
por dia com uma tecnologia integrada ao seu corpo.

Alguns diriam que o Homem-de-Ferro é um transhumano. Outros diriam que ele


é "uma pessoa com uma séria condição médica". Eu prefiro ver nele um homem
que tornou a tecnologia, devidamente mediada por uma interface anatomico-
fisiológica segura, uma fonte de vida.

estudar o Homem-de-
Para os entusiastas do Design de Interação
Ferro é mesmo um prato cheio. Perceberam que ele usa
todo tipo de interface?
Roupa legal, cara!

- superfícies responsivas

- diálogo vocal com IAs

- mobile

- holografia responsiva

- interface cinestésica

- interface intracorporal

Eu diria que, hoje, é o super-herói que todo Designer de Interação mais deve ser
fã, ou ao menos seguir de perto... ;-)

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