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Significado
Evolução ergonômica
No filme, Tony Stark, é obrigado a criar uma arma pelos terroristas, com poucos
recursos tecnológicos e em um período de tempo muito curto. Assim ele cria Mark I.
Mark I - Primeiro protótipo de sua genial armadura, muito pesada, com
pouquíssimos recursos tecnológicos, com uma liga metálica não tão reforçada como as
posteriores, um lança chamas em cada braço, formato nada ergonômico, lança foguetes,
luvas eletro-magnéticas e botas propulsoras.
Mark II - Segundo protótipo, bem mais melhorado, com formato ergonômico,
revestida por titânio, repulsor mk nas duas palmas da mão e no peito, luvas eletro-
magnéticas, botas propulsoras ainda não reguladas, sem nenhuma renderização da
armadura, sistema de comunicação via satélite, sistema de navegação Jarvis, flaps nos
ombros, e lança mísseis.
Mark III - Mark III é a armadura finalizada, mas não totalmente aperfeiçoada,
renderizada com as cores vermelho e dourado, com reator arc modelo I que faz
maior parte da alimentação de todo sistema, repulsores bem mais potentes em cada
palma da mãos e no peito, luvas eletro-magnéticas, lança foguetes, armas com
gatilhos, sistema Jarvis de navegação, conexões remotas de sistemas de
comunicação via satélite, aumento da capacidade física do operador, botas
propulsoras potencializadas e com total controle, flaps nos ombros para melhor
estabilidade, conversores solares, baterias elétricas, gerador de bordo que utiliza a
absorção das partículas beta como fonte de combustível, inteligência artificial do
sistema operacional interna que fornece estratégias, informações básicas sobre os
adversários, o estado atual do processo, e evita um bloqueio do sistema, sensores
incluem o radar, o de visão noturna e fisiológica ( funciona como exames médicos
que permitiram que o Homem de Ferro observar as entranhas de outras pessoas,
incluindo o coração e o cérebro e fazer a varredura e monitora), um sensor
ambiental para verificação de conteúdo atmosférico ou outras formas de vida,
regulagem térmica, entre outros.
E os posteriores bem mais avançados conforme contados em outras sagas.
Botas Propulsoras
Raios Repulsores
Incorporado na palma de suas luvas, o raio repulsor exige uma energia considerável,
grandes distâncias.
Capacete Cibernético
Capacete cibernético é uma estrutura que envolve toda cabeça de Tony Stark, usado
para controlar todos dispositivos dentro da sua armadura, através de impulsos elétricos dos
neurônios ou comando de voz, além de proteger de qualquer ambiente ou objeto hostil que
Vôo
Para que a armadura do homem de ferro efetue um vôo, precisa adotar alguns
procedimentos como:
Posicionamento do operador
Abertura dos flaps através do comando de voz ou impulsos elétricos dos neurônios
E ligar propulsores através do comando de voz ou impulsos elétricos dos neurônios
Veja no gráfico a seguir como isso funciona na ergonomia quando Tony decide voar:
Gigantes de Aço
scaneamento de gestos
http://www.youtube.com/watch?v=GRd7NYfceWE
Protótipos reais
HULC – Sistema permite que um soldado possa caminhar a uma velocidade de
16km/h enquanto carrega uma carga de 90kg sem sequer senti-la.
Conclusão
O ser humano é muito limitado em diversas atividades físicas, ele não corre a
100km/h por exemplo e a aeronave vai muito além disso, porém não consegue fazer
isso sozinha, precisa de alguém para acioná-la. Homem e máquina, os dois juntos
formam o sistema. A união entre o piloto e a aeronave acaba criando a noção do
sistema homem-máquina. Portanto, essa dependência entre usuário e máquina cria
uma junção e percebemos os dois como quase que fossem um.
Você sabe que está obcecado por designer de interação quando vai no cinema,
assiste "Os Vingadores" e sai de lá entusiasmado, muito entusiasmado...
Bonito, né?
O que importa aqui é que todas as tecnologias da Stark Co. estão décadas a
frente dos concorrentes. E não apenas isso: Stark demonstra um especial
interesse por design também, seja no esmero estético que teve na criação de
sua armadura de Homem-de-Ferro(p.e., escolhendo as cores e estilo a partir de
seus carros favoritos), seja nas interfaces das diversas engenhocas ultra-tech
que ele usa.
Vejamos...
Nessa cena de "Homem de Ferro 2"vemos Stark fazendo uma pesquisa na tabela
periódica. Nada mau um telão de material transparente, que responde ao
toque,e mais parece uma parede de informação, hein? Eu quero um na minha
sala.
O ambiente como um todo parece girar em torno desse telão, o que gera um
excelente efeito em reuniões e para apresentações. Uma interface assim
estimula comportamentos como ficar em pé ao redor da tela, focando atenção
no conteúdo interativo, ou fazer com duas pessoas ou dois grupos de pessoas
interajam cara-a-cara enquanto mexem nos conteúdos, estando cada um de
um lado da parede transparente (Isso pode gerar uma boa dinâmica de
trabalho).
Note também que essa ideia já foi explorada em outro filme célebre pelas
interfaces futuristas. Claro que estou me referindo ao eternamente citado por
designers de interação, o"Minority Report" (2003).
Daí surge uma interessante questão: como o computador de Stark sabe quais
gestos eram comandos pra manipular os dados e quando são gestos
irrelevantes? A luva do Tom Cruise parece ajudar nessa questão, pois o
computador só aceita como comando determinados gestos de quem está
usando-a.
Prossigamos...
A interface aqui é um recurso que ajuda
a caracterizar melhor o personagem
Questão parecida surgiu com o pessoal que disse que oGoogle Glasses é irreal,
inviável tecnicamente.
Eu QUERO um desses !
Digo que é tátil porque o aparelho sensório-motor pode ser "enganado" com
uma holografia como essa, gerando falsas percepções táteis. É possível que
alguém interagindo com uma holografia dessas relate que elas têm peso,
textura, densidade, tudo por causa de ilusões táteis gerada pela luz e som.
Essa interface holográfica é de "Homem de Ferro 1". Em "The Avengers" vemos
uma versão ainda melhorada desse recurso. Numa cena no final, Stark e sua
namorada, Pepper, projetam um prédio para isso usando holografias responsivas
a partir de uma base flexível. Isto é, de um "papel eletrônico" que parecia um
pergaminho e que foi desenrolado sobre uma mesa, a partir daí emitindo
holografias.
Stark conversando
com um criado-robô
Além disso, elas também falam, têm conversas, com o dono (Bem como Donald
Norman prescreve ao falar de uma comunicação natural entre homem e
máquina, em "O Design do Futuro").
Se não bastasse Stark usar uma armadura toda interativa aos seus movimentos
corporais (que para fazer-lhe voar demanda p.e. um grande controle postural e
de coordenação motora); à sua voz e comandos com movimentos dos olhos, ele
ainda tem um nível a mais de interação com a tecnologia: dentro de seu corpo,
no peito, há um aparelho que o mantém vivo.
Uma máquina no peito mantém
nosso herói high-tech vivo.
De certo ponto de vista é correto dizer que Stark é um deficiente físico que
consegue ter uma vida normal, (aliás, consegue viver), porque interage 24 horas
por dia com uma tecnologia integrada ao seu corpo.
estudar o Homem-de-
Para os entusiastas do Design de Interação
Ferro é mesmo um prato cheio. Perceberam que ele usa
todo tipo de interface?
Roupa legal, cara!
- superfícies responsivas
- mobile
- holografia responsiva
- interface cinestésica
- interface intracorporal
Eu diria que, hoje, é o super-herói que todo Designer de Interação mais deve ser
fã, ou ao menos seguir de perto... ;-)