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CONTRATO

Contrato de aquisição de serviços de técnico com competências para o desenvolvimento de


processos de orientação, reconhecimento e validação de competências, adjudicado por
deliberação da Diretora do Centro de Educação e Formação Profissional Integrada, de 14-01-
2015.

Aos quinze dias do mês de Janeiro de dois mil e quinze, na Rua de Vila Nova, 1323, 4100-506
Porto, estando presentes como Outorgantes:

PRIMEIRO OUTORGANTE: CENTRO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA,


com sede na Rua de Vila Nova, nº 1323, no Porto, pessoa coletiva nº 900114690, representada
neste ato por Olga Maria do Vale Figueiredo, natural da freguesia de Paranhos, concelho do
Porto portador do documento de identificação n.º 03572749 7 zy2, válido até 14-01-2019, na
qualidade de Diretora, ao abrigo de competências conferidas na Portaria n.º 641/86 de 29 de
Junho.

SEGUNDO OUTORGANTE: Marta Alcina Gomes, natural da freguesia de Vinhais, concelho de


Vinhais portador(a) do cartão de cidadão n.º 11837108, 8ZZ0 válido até 28-11-2018
contribuinte fiscal n.º 225345501, residente em Rua da Constituição n.º 2202, 3º Esq. Porto,
titular da habilitação académica de Licenciatura em Ciências da Educação.

Cláusula Primeira
(Objeto do contrato)

Dadas as competências e a experiência profissional do Segundo Outorgante, o Primeiro


Outorgante contrata os serviços daquele para, na qualidade de Técnico de orientação,
reconhecimento e validação de competências (adiante designado técnico de ORVC),
desenvolver as atividades previstas na cláusula seguinte, no âmbito do Centro para a
Qualificação e o Ensino Profissional (doravante designado por CQEP) integrado no Centro de
Educação e Formação Profissional Integrada.

Cláusula Segunda
(Âmbito e condições da aquisição dos serviços)

1) Compete ao técnico de ORVC, no âmbito das etapas de acolhimento, diagnóstico,


orientação e encaminhamento e de acordo com a metodologia adotada para o efeito:
a) Inscrever os jovens e adultos no SIGO e informar sobre a atuação do CQEP;
b) Promover sessões de orientação que permitam a cada jovem ou adulto identificar a
resposta mais adequada às suas aptidões e motivações;
c) Promover sessões de informação sobre ofertas de educação e formação, o mercado de
emprego atual, saídas profissionais emergentes, prospeção das necessidades de
formação, bem como oportunidades de mobilidade no espaço europeu e internacional
no que respeita à formação e trabalho;

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d) Encaminhar jovens e adultos tendo em conta a informação sobre o mercado de
emprego e as ofertas de educação e formação disponíveis nas entidades formadoras
do respetivo território ou, no caso dos adultos, para processo de RVCC sempre que tal
se mostrar adequado;
e) Monitorizar o percurso dos jovens e dos adultos encaminhados pelo CQEP até à
conclusão do respetivo percurso de qualificação, e, quando aplicável, até à inserção no
mercado de emprego;
f) Desenvolver ações de divulgação e de informação, junto dos diferentes públicos que
residem ou estudam no território, sobre o papel dos CQEP e as oportunidades de
qualificação, designadamente a oferta de cursos de dupla certificação.

2) Compete ao técnico de ORVC, no âmbito das etapas de reconhecimento, validação e


certificação de competências e de acordo com a metodologia adotada para o efeito:
a) Enquadrar os candidatos no processo de RVCC, profissional, de dupla certificação ou
escolar, de acordo com a sua experiência de vida e perfil de competências;
b) Prestar informação relativa à metodologia adotada no processo de RVCC, às técnicas e
instrumentos de demonstração utilizados e à certificação de competências, em função
da vertente de intervenção;
c) Prestar informação relativa à metodologia adotada no processo de RVCC, às técnicas e
instrumentos de demonstração utilizados e à certificação de competências, em função
da vertente de intervenção;
d) Acompanhar os adultos ao longo do processo de RVCC, através da dinamização das
sessões de reconhecimento, do apoio na construção do portefólio e da aplicação de
instrumentos de avaliação específicos, em articulação com os formadores e ou
professores;
e) Identificar as necessidades de formação dos adultos, em articulação com os
formadores, podendo proceder, após certificação parcial, ao encaminhamento para
ofertas conducentes à conclusão de uma qualificação;
f) Desenvolver processos de RVCC, escolar, profissional e de dupla certificação na
valência do CQEP destinada a pessoas com deficiência e incapacidade.

3) Compete, ainda, ao técnico de ORVC, proceder ao registo rigoroso no SIGO de todos os


dados relativos à atividade em que intervém no CQEP.

4) Os serviços são prestados com autonomia técnica do Segundo Outorgante, sem


subordinação hierárquica, proporcionando ao CEFPI o resultado do seu trabalho.

5) O Segundo Outorgante realiza a prestação de serviços, assegurando a sua execução com


zelo, rigor, assiduidade, pontualidade, qualidade e boa colaboração com o Primeiro
Outorgante e os utentes do CQEP, de modo a serem atingidos os resultados pretendidos
com o presente contrato.

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Cláusula Terceira
(Local da execução dos serviços)

A prestação dos serviços objeto do presente contrato é executada no CQEP integrado no


Centro de Educação e Formação Profissional Integrada do Porto, sito na Rua de Vila Nova,
1323 4100-506 Porto, ou em local a designar pelo Primeiro Outorgante, atentas as atividades
descritas na cláusula anterior.

Cláusula Quarta
(Duração do contrato)

1. O contrato produz efeitos a partir da presente data e termina a 31 de dezembro de


2015,com exceção de mês de agosto, sem prejuízo das obrigações que perdurem para além
da sua vigência nos termos do número seguinte.

2. De acordo com o previsto no artigo 440.º do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, que
aprova o Código dos Contratos Públicos, o contrato pode sempre ser prorrogado pelo prazo
estritamente necessário para finalizar obrigações de natureza técnico-administrativa e ou
pedagógica que não possam ser concluídas durante a sua vigência.

3. Para os efeitos do número 2 da presente cláusula deve sempre ser celebrado um


aditamento ao presente contrato.

Cláusula Quinta
(Horário e tempo de afetação)

1. Considerando que o horário de funcionamento dos CQEP integrados serviços de formação


do CEFPI, está dependente do fluxo de candidatos, as atividades objeto do presente
contrato são prestadas, predominantemente, no período entre as oito e as vinte horas,
sem prejuízo de algum ajustamento a acordar entre as partes em função de necessidades
supervenientes.

2. Para efeitos do desenvolvimento das atividades previstas na cláusula 2.ª, a prestação de


serviço do Segundo Outorgante corresponde a uma carga horária média semanal de 15
horas.

3. O ajustamento da prestação de serviços à duração média semanal, prevista no número


anterior, deve ser efetuado trimestralmente, tendo em atenção o fluxo de candidatos.

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Cláusula Sexta
(Preço e condições de pagamento)

1. A execução dos serviços a que o Segundo Outorgante se vincula, face ao presente


contrato, corresponde ao montante estimado de € 9.975,00 (nove mil novecentos e
setenta e cinco euros), isento de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).

2. Pela atividade executada, o Primeiro Outorgante paga ao Segundo Outorgante, o valor


hora de €13,50 (treze euros e cinquenta cêntimos) vezes o número de horas efetivamente
prestadas, acrescido do IVA.

3. O pagamento referido no número anterior é feito mediante a apresentação pelo Segundo


Outorgante das correspondentes faturas ou documentos legalmente equivalentes,
considerando-se que a prestação se vence nos sessenta dias subsequentes à sua
apresentação.

4. Na eventualidade do não cumprimento do prazo referido no número anterior, aplicam-se


as normas estatuídas na Lei n.º 3/2010, de 27 de abril, que estabelece a obrigatoriedade
do pagamento de juros de mora, calculados à taxa legal em vigor.

5. Ao valor/hora previsto no número 2 da presente cláusula poderá acrescer o montante de


€1,50 sempre que o Segundo Outorgante realize a sua atividade em regime de itinerância.

6. Sempre que o Segundo Outorgante não preste o seu serviço em conformidade com o
previsto no número 2 da cláusula quinta do presente contrato, o montante a liquidar
corresponde às horas efetivamente prestadas, desde que decorrentes do previamente
acordado com o Primeiro Outorgante.

7. O encargo emergente deste contrato será satisfeito pela dotação da classificação


orçamental 020220 CO .

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Cláusula Sétima
(Obrigações do Segundo Outorgante)

1. O Segundo Outorgante obriga-se a apresentar, sempre que solicitado pelo Primeiro


Outorgante, o documento comprovativo da situação tributária regularizada, exarada nos
termos previstos no n.º 1 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 236/95, de 13 de setembro e o
documento comprovativo da situação contributiva regularizada perante a Segurança Social,
emitida pelo Centro Regional da Segurança Social (CRSS) e/ou Instituto de Gestão
Financeira da Segurança Social (IGFSS), ou concedida permissão para consulta por parte do
IEFP,I.P., nos respetivos endereços eletrónicos das finanças e segurança social.

2. O Segundo Outorgante compromete-se a manter a atividade aberta junto da Administração


Tributária e Aduaneira, durante a vigência do presente contrato e até serem prestadas
todas as quitações inerentes ao mesmo.

Cláusula Oitava
(Resolução do contrato)

1. O Primeiro Outorgante poderá proceder à resolução do presente contrato, a todo o tempo,


desde que se verifique alguma das seguintes condições:
a) Incumprimento de obrigações decorrentes do presente contrato, nomeadamente
quando não sejam asseguradas as atividades objeto da aquisição de serviços, em
conformidade com o previsto na cláusula 2.ª.;
b) Interrupção dos serviços sem autorização prévia do Primeiro Outorgante, na sequência
de requerimento apresentado com uma antecedência mínima de 30 dias úteis;
c) Factos fortuitos ou de força maior que inviabilizem o início ou a continuidade da
formação.

2. O Segundo Outorgante poderá igualmente proceder à resolução do presente contrato, com


fundamento na lei devendo, para o efeito, observar uma antecedência mínima de trinta
dias.

3. A resolução do presente contrato por parte do Segundo Outorgante sem fundamento na lei
ou o não cumprimento do prazo definido no número anterior, bem como o incumprimento
das obrigações decorrentes do mesmo implicam o dever de indemnizar o Primeiro
Outorgante num valor de 10% do montante contratado.

4. Excetuam-se do referido nos números anteriores, as situações em que a inobservância das


obrigações por parte do Segundo Outorgante resulte de facto fortuito ou de força maior.

5. A rescisão deve ser comunicada à outra parte mediante carta registada com aviso de
receção.

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Cláusula Nona
(Resolução de litígios)

Para qualquer litígio emergente do presente contrato que não possa ser resolvido por meios
graciosos, é competente o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, com renúncia a qualquer
outro.

Neste ato foram presentes pelo Segundo Outorgante os documentos seguintes:

 Documento comprovativo da situação contributiva regularizada para a Segurança


Social;
 Documento comprovativo da situação tributária regularizada, emitida nos termos
previstos no n.º 1, do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 236/95, de 13 de setembro;
 Documento comprovativo de seguro de acidentes de trabalho de trabalhadores
independentes em vigor, no caso de pessoas singulares, nos termos do disposto no
artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 159/99, de 11 de Maio;

Por estarem de acordo com o presente clausulado, vai o mesmo ser assinado em duplicado,
ficando um exemplar em poder de cada uma das partes outorgantes.

Porto, 15 de Janeiro de 2015

O PRIMEIRO OUTORGANTE

(Olga Figueiredo)

O SEGUNDO OUTORGANTE

(Marta Alcina Gomes)

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