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ÍNDICE
Conteúdo
INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 3
1. Definição ......................................................................................................................... 6
5. Consumo .......................................................................................................................... 7
5.1. Principais fatores que influenciam no consumo numa dada localidade ................... 7
7. Mananciais ..................................................................................................................... 11
9.1. Sucção..................................................................................................................... 13
CONCLUSÃO ................................................................................................................... 38
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DISCIPLINA: HIDRÁULICA APLICADA
INTRODUÇÃO
emergência e devem manter uma pressão mínima ou constante na rede. A rede de distribuição
é a estrutura do sistema mais integrada à realidade urbana, e a mais dispendiosa. É constituída
de um conjunto de tubulações interligadas instaladas ao longo das vias públicas ou nos
passeios, junto aos edifícios, conduzindo a água aos pontos de consumo (moradias, escolas,
hospitais, escolas, etc.).
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OBJETIVO
1. Definição
Sistema de abastecimento de água é o conjunto de obras, equipamentos e serviços
destinados ao abastecimento de água potável a uma comunidade para fins de consumo
doméstico, serviços públicos, consumo industrial, consumo comercial e outros usos. Essa
água fornecida pelo sistema deverá ser em quantidade suficiente e da melhor qualidade, do
ponto de vista físico, químico e bacteriológico.
2. Unidades do sistema
Um sistema de abastecimento público de água compreende diversas unidades, tais
como:
Manancial (captação);
Tratamento;
Reservatórios;
Rede de distribuição;
Estações Elevatórias e/ ou de recalque.
5. Consumo
O consumo de água é função de uma série de fatores inerentes à própria localidade a ser
abastecida e varia de cidade para cidade, assim como pode variar de um setor para outro, na
mesma cidade.
de hidrômetros, verifica-se que este é sensivelmente menor em relação àquelas cidades onde
tal medição não é efetuada.
Instalações desportivas;
Ferrovias e metrôs;
Portos e aeroportos;
Estações rodoviárias.
5.2.6. Perdas
Na adução;
No tratamento;
Na rede distribuidora;
Desperdícios.
Excluindo-se as perdas, cada setor consome a seguinte porcentagem do abastecimento
da rede:
Consumo industrial 52 %
Consumo doméstico 39 %
Tabela I
Consumo comercial 6%
Consumo público 3%
Essa relação de consumos é a que será utilizada nos cálculos das vazões necessárias
nesse projeto.
prediais), melhorarmos a qualidade dos materiais e mão de obra de execução dos ramais
prediais e introduzir válvulas de redução de pressão (VRP) em pontos com pressões elevadas.
5.4.2. Perdas administrativas (não físicas)
Representam a água consumida que não é medida e, portanto, não faturada. Para
evitarmos tais perdas, podemos melhorar a gestão comercial, verificar ligações inativas,
efetuar trocas de hidrômetros ou melhoria em suas leituras e detectar e combater possíveis
fraudes (o fraudador deverá ser denunciado).
7. Mananciais
Podem ser divididos em mananciais subterrâneos e superficiais. As águas desses
mananciais deverão preencher requisitos mínimos no que tange à qualidade das mesmas no
ponto de vista físico, químico, biológico e bacteriológico, assim como no que diz respeito aos
aspectos quantitativos, como, por exemplo, se o manancial é capaz de suprir a comunidade
por um período considerável do ponto de vista técnico e econômico.
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8. Captação de água
Na análise das obras de captação de água deverá ser levado em consideração o
manancial a ser aproveitado na implantação do sistema de abastecimento de água.
9. Sistema elevatório
Um sistema elevatório é composto por: sucção, recalque e bomba.
9.1. Sucção
Compõe a sucção o conjunto de condutos e conexões que conduzem o fluido até a
bomba, seus elementos principais são:
Poço de sucção: sua função e criar uma área preferencial para captação de fluido com
baixa aceleração;
Crivo: peça especial na extremidade da captação, ficando submersa no poço, para impedir
o acesso de material sólido evitando danos;
Válvula de pé: uma válvula instalada na extremidade da captação de uma bomba aspirada,
com a função de impedir o retorno do fluido mantendo o conduto de sucção cheio, ou seja,
escorvado;
Sistema auxiliar de Escorvamento: destina-se a encher o conduto de sucção para iniciar a
operação da bomba;
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Condutos de sucção: interligam a captação com a bomba devendo ser com menor
comprimento possível para gastar pouca energia. Via de regra o diâmetro do conduto de
sucção é maior do que o de recalque.
A sucção trabalha em escoamento permanente uniforme, isto é, com vazão e velocidade
média constantes, por isso os problemas são resolvidos através das equações de Bernoulli e da
Continuidade.
9.1.1. Fenômenos especiais na sucção
Vórtice: ocorrem devido a pouca submergência que pode facilitar a entrada de ar, alterando
e prejudicando o rendimento do sistema;
Cavitação: caso a pressão do fluido atinja um valor menor do que a de vapor, surgirão
bolhas que explodirão com alto potencial de danificação. A cavitação ocorre em locais de
pressão muito baixa ou velocidade excessiva. A cavitação contínua causa desagregação da
partícula do metal (“pitting”);
NPSH (net positive suction head):
A pressão na seção de alimentação, sucção, das bombas é baixa, normalmente, e nestas
condições existe a possibilidade de ocorrer cavitação dentro da bomba.
Quando ocorre a cavitação, a pressão do líquido, num determinado ponto, é reduzida a
pressão de vapor formando bolhas devido à “fervura” que provoca perda de eficiência e danos
sensíveis.
A energia ou carga total na entrada da bomba é conhecida como NPSH, existindo dois
valores: requerido, fornecido pelo fabricante, pois é experimental, que deve ser excedido para
que não ocorra a cavitação e o disponível que representa a energia ou carga no sistema
elevatório.
– , sendo:
= altura da sucção (cota do eixo da bomba – cota do nível do fluido), considerada positiva
caso a bomba esteja afogada (eixo da bomba abaixo do nível do fluido) e negativa quando a
bomba não é afogada (eixo da bomba acima do nível do fluido);
= pressão atmosférica local em coluna de fluido;
= pressão de vapor do fluido em coluna de fluido;
= perda de energia na sucção.
NPSHdisponível = é referente a instalação ou projeto;
NPSHrequerido = fabricante;
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Para que não ocorra cavitação o NPSHdisponível deve ser, obrigatoriamente, maior que
o NPSHrequerido.
Altura da Submergência (S):
A velocidade do fluido no poço de sucção deve ser inferior a 1m/s e oferecer um
recobrimento de fluido entre a entrada do fluido e a cota do nível de fluido para evitar a
entrada de ar e vorticidade.
9.2. Recalque
Compõe o recalque o conjunto de condutos e conexões que conduzem o fluido da
bomba até o reservatório superior.
Diâmetro Econômico:
, sendo:
= número de horas de bombeamento dividido por 24 (fração de utilização).
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9.4. Potência
A potência, Pot, que corresponde ao trabalho realizado para elevar o fluido com a altura
manométrica, hman, é:
, em HP (Hoarse Power).
Na prática admite-se certa folga para os motores elétricos resultando nos acréscimos:
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Os tipos de bombas: radial, axial, semi axial e mista, distinguem-se pela velocidade
específica.
Os catálogos dos fabricantes de bombas, via de regra, possuem gráficos com uma
família de curvas com: Hman versus Q; h versus Q, NPSHreq versus Q, Pot versus Q.
9.8.1. Ponto de Funcionamento
O ponto de funcionamento representa fisicamente, para um sistema projetado, com
geometria, materiais, equipamentos conhecidos, a vazão correspondente recalcada pelo
conjunto moto-bomba. Seu cálculo depende do conhecimento da influência hidráulica dos
componentes do sistema de forma a equacionar as perdas de energia e quantificá-las para cada
vazão.
A curva resultante da consideração de todas as perdas de energia é denominada curva
característica da instalação, geralmente apresentando a perda de energia em função da vazão.
Essa curva é lançada no gráfico da altura total altura manométrica em função da vazão; o
ponto de cruzamento dessas duas curvas é o ponto de funcionamento da instalação.
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11. Tratamento
Um sistema público de abastecimento de água deverá fornecer à comunidade água
potável, isto é, água de boa qualidade para a alimentação humana e outros usos, dos pontos de
vista físico, químico, biológico e bacteriológico. Para tal e em função das características
qualitativas da água fornecida pelos mananciais, procede-se ao tratamento da água em
instalações denominadas estações de tratamentos. A análise química e os exames fisco e
bacteriológico da água dos mananciais abastecedores, feitos com freqüência, determinarão a
necessidade ou não de submeter essa água a processos corretivos, a fim de garantir a boa
qualidade e a segurança higiênica.
O tratamento de água deverá ser efetuado quando for comprovada a sua necessidade e a
purificação for indispensável, compreendendo os processos imprescindíveis à obtenção da
qualidade necessária para abastecimento público.
É importante salientar que a necessidade do tratamento e os processos exigidos deverão
ser determinados em função dos padrões de potabilidade internacionalmente aceitos para água
de abastecimento público, e com base em inspeções sanitárias e resultados representativos de
exames e análises cobrindo um período razoável de tempo. Caso contrário, o projetista poderá
ser levado a cometer erros grosseiros, pois as características qualitativas e quantitativas das
águas dos mananciais variam sensivelmente no decorrer do ano, notadamente as águas
provenientes de mananciais superficiais.
O tratamento da água é feito para atender várias finalidades, tais como:
Finalidades higiênicas: remoção de bactérias, eliminação ou redução de substâncias tóxicas
ou nocivas; redução do excesso de impurezas; redução de teores elevados de compostos
orgânicos, algas, protozoários e outros microorganismos;
Finalidades estéticas: correção da cor, turbidez, odor e sabor;
Finalidades econômicas: redução da corrosividade, dureza, cor, turbidez, ferro, manganês,
odor e sabor.
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12.1. Reservatórios
Os reservatórios de distribuição permitem armazenar a água para atender às seguintes
finalidades:
Atender às variações de consumo;
Atender às demandas de emergência;
Manter pressão mínima ou constante na rede.
12.1.1. Relação de Fruhling:
Os reservatórios de distribuição devem ter capacidade suficiente para armazenar o terço
do consumo diário correspondente aos setores por ele abastecidos.
O reservatório pode ser posicionado de forma a suprir as horas de maior consumo e
ainda contribuir para diminuir os custos com a rede de distribuição. Os reservatórios
permitem a continuidade do abastecimento quando é necessário interrompê-lo para
manutenção em unidades como captação, adução e estações de tratamento de água. Podem
também ser dimensionados para permitir o combate a incêndios, em situações especiais, em
locais onde o patrimônio e segurança da população estejam ameaçados.
12.1.2. Tipos de reservatórios
Os reservatórios podem ser classificados de acordo com a posição em relação à rede de
distribuição, e em relação ao terreno:
Quanto à localização:
Reservatório de montante: Situado a montante da rede de distribuição, para o suprimento
normal. Causa uma variação relativamente grande da pressão nas extremidades de jusante
da rede.
Reservatório de jusante: Também chamado reservatório de sobras, é alimentado pela sobra
do suprimento das horas de menor demanda, abastecendo nas horas de maior consumo.
Possibilita uma menor oscilação de pressão nas zonas de jusante da rede.
Quanto à posição no terreno:
Enterrados
Semi-enterrados
Apoiados
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Elevados
Os reservatórios podem ser construídos em diversos materiais: alvenaria, concreto, aço,
fibra de vidro, madeira. O mais freqüente no Brasil ainda é o emprego de concreto armado.
No entanto, é importante salientar, que é sempre possível buscar uma solução simplificada
que atenda às orientações técnicas e que ao mesmo tempo diminua os custos com a
construção de um reservatório. Dependendo de sua localização e arquitetura, os reservatórios
podem se constituir em marcos referenciais da cidade, harmonizando-se com a paisagem
urbana.
Alguns cuidados devem ser tomados para a conservação dos reservatórios e para evitar
que ele se torne um ponto de recontaminação, tais como:
Impermeabilização cuidadosa das paredes;
Localização em áreas onde não ocorram inundações;
Afastamento das águas de chuvas;
Proteção dos acessos;
Proteção dos dispositivos de descarga e extravasão para impedir entrada de animais ou de
águas poluídas provenientes de atividades das vizinhanças.
O sistema deve ser projetado, construído e operado de forma a manter pressão mínima em
qualquer ponto da rede;
Os registros e dispositivos de descarga devem ser projetados e convenientemente
posicionados para permitir manutenção e descarga sem prejudicar o abastecimento;
O sistema dever estar protegido contra poluição externa; durante a execução da rede e
durante os reparos, substituições, remanejamentos e prolongamentos, devem ser tomados
os cuidados necessários para impedir a ocorrência de contaminação;
A desinfecção das tubulações, por ocasião do assentamento e dos reparos, deve ser feita
com uma solução concentrada de cloro ( de cloro por litro) durante 24 horas. Após
esse período, essa solução é descarregada, enchendo-se a canalização com água limpa.
Toda a operação deve ser controlada por exames bacteriológicos;
As tubulações de água potável devem ser assentadas em valas situadas a uma distância
mínima de 3,0 m da tubulação de esgoto, para evitar contaminação. Quando isso não for
possível, recomenda-se adotar outras soluções como por exemplo: rede de água colocada
em nível superior à rede de esgotos ou localizar a rede de água em um terço da rua e a rede
de esgoto no terço oposto;
em alguns casos, como por exemplo arruamentos pavimentados com grande largura, pode
ser mais vantajoso e econômico situar a rede de água nas calçadas;
Em geral as juntas das tubulações não resistem a pressões de fora para dentro (sub-
pressões). Em sistemas em que o fornecimento de água não é contínuo, nas horas em que
não houver abastecimento haverá pouca ou nenhuma pressão na rede, podendo até ser
negativa. Nessas ocasiões, há perigo de penetração ou sucção de água contaminada para
dentro da rede. Assim, as boas condições de operação do sistema, evitando interrupções,
diminuem a possibilidade de contaminação da rede.
12.2.1. Órgãos e equipamentos acessórios de rede
Válvulas (registros) de manobra e de descarga:
Quando três ou mais trechos de tubulações se interligarem em um ponto, deverá ser
prevista uma válvula para fechamento de cada trecho;
Nos condutos secundários deverá ser prevista uma válvula junto ao ponto de ligação a
condutos principais;
Salvo motivo devidamente justificado, deverão ser previstas válvulas de descarga nos
pontos baixos da rede;
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O diâmetro nominal das válvulas de descarga instaladas em tubulações com diâmetro igual
ou menor que 75 mm, será igual ao da própria tubulação. Para tubulações com diâmetro
maior ou igual a 100 mm será de 100 mm o diâmetro da válvula;
Todas as válvulas serão instaladas em caixas de proteção, conforme modelo e dimensões
adequadas e definidas de comum acordo com o contratante.
Hidrantes:
Deverão ser previstos hidrantes nas tubulações principais, separados se uma distância
máxima de 500 m.
Conexões:
Deverão ser indicadas todas as conexões necessárias ao perfeito funcionamento da rede,
em cada nó, detalhada de forma a ficar claro seu tipo e forma de especificação e execução
da rede, de acordo com os catálogos dos fabricantes.
Ramal predial:
Deverá ser definido em comum acordo com o órgão contratante do projeto, o modelo
padrão da ligação predial a ser adotado, para efeito de especificação e estimativa de custos
incluindo o micromedidor (hidrômetro).
A população inicial é de 760 habitantes (152 lotes, 5 pessoas por lote). Consideramos o
crescimento populacional igual a 5% ao ano, assim, essa população após 20 anos - alcance do
plano - será: 2016 habitantes.
Vazão específica:
Além da vazão consumida pelos domicílios, devem ser computados os consumos dos
órgãos públicos, indústrias, comércios, tais consumos são chamados de vazão específica, e
pode ser obtida em função da vazão dos domicílios, via tabela I, assim:
Logo,
Com os dados, podemos obter a vazão de projeto, é válido fazer uma ressalva, a vazão
que passará nas adutoras não será a mesmo em todo o percurso, assim dividiremos em três
trechos, inicialmente nomearemos cada trecho, assim:
Trecho I é o trecho que vai desde a captação da água até a estação de tratamento (ETA), a
vazão em tal trecho será intitulada ;
Trecho II é o trecho que vai da ETA até o reservatório de distribuição, a vazão em tal
trecho será intitulada ;
Trecho III é o trecho que vai o reservatório de distribuição até a rede de distribuição, a
vazão em tal trecho será intitulada .
Assim temos:
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.
13.1.1. Diâmetro de recalque e Diâmetro de sucção
Perda no recalque
O comprimento da canalização de recalque é:
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Comprimento Comprimento
Peça equivalente Quantidade equivalente
(m) (m)
Curva de 90°
com “R/D” = 1,5 2,4 1 2,4
polegadas
Válvula de
20 1 20
retenção
Registro de
1,2 1 1,2
gaveta
Saída da
7,5 1 7,5
canalização
Total: 31,1
Tem de ser considerada certa folga, nesse caso, 20% é uma folga bastante razoável, logo
a potencia a ser considerada é de 12HP. Como as bombas são pré fabricadas, a potencia
instalada deve ser a imediatamente superior a potencia encontrada, assim:
Potencia instalada é 15HP.
Ao entrarmos no gráfico de pré-seleção, verificamos que a bomba ideal é a RO, que
apresenta as seguintes características:
Marca: MARK-PEERLESS,
O modelo escolhido, compatível com o projeto, é a RO 16, com diâmetro do rotor de
e rotação de .
A Velocidade específica será
Para a adução por gravidade, ou seja, o trecho da adutora de água tratada, o diâmetro
requerido deve ser encontrado pela fórmula de Hazen-Williams,
A adução por gravidade se divide em dois trechos, assim acharemos um diâmetro para
cada,
Trecho II:
Trecho III:
0,140m
Faz-se necessária a verificação da velocidade, para constatarmos que a mesma atenderá
as especificações regulamentares, temos que para cada trecho, ocorrerá uma velocidade
diferente e cada trecho apresentará sua velocidade máxima particular, assim:
Sucção:
Por Hélio Creder, vemos que a velocidade máxima aceitável pode ser calculada da
seguinte maneira:
Por Hélio Creder, vemos que a velocidade máxima aceitável pode ser calculada da
seguinte maneira:
Por Hélio Creder, vemos que a velocidade máxima aceitável pode ser calculada da
seguinte maneira:
Por Hélio Creder, vemos que a velocidade máxima aceitável pode ser calculada da
seguinte maneira:
14.2. COMUNICAÇÕES
Todas as comunicações da FISCALIZAÇÃO para a CONTRATADA, e vice-
versa, serão transmitidas por escrito e só assim produzirão seus efeitos, por
meio do Diário de Obras, com as páginas convenientemente numeradas, em
três vias, uma das quais ficará em poder do transmitente depois de visada pelo
destinatário.
material empregado na obra, que não tenha sido sanado num prazo de 48
(quarenta e oito) horas após a devida comunicação.
A CONTRATADA fica obrigada a retirar do canteiro de obras, imediatamente
após o recebimento da comunicação correspondente, qualquer empregado,
operário ou subordinado que, a critério da FISCALIZAÇÃO, venha a
demonstrar conduta nociva ou incapacidade técnica.
NORMAS REGULAMENTARES
Deverão ser seguidas as prescrições das normas da ABNT, citando-se dentre elas as
seguintes:
Assentamento de tubulações de ferro fundido dúctil para condução de água sob pressão
(NBR 12595);
Cadastro de sistema de abastecimento de água (NBR 12586);
Condutos forçados (NBR 6112);
Estudos de concepção de sistemas públicos de abastecimento de água (NBR 12211);
Projeto de adutora de água para abastecimento público (NBR 12215);
Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público (NBR 12218);
Projeto de reservatório de distribuição de água para abastecimento público (NBR 12217);
Projeto de sistema de bombeamento de água para abastecimento público (NBR 12214).
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Notas de aula da Profª. Drª. Ofélia de Lira Carneiro e Silva da disciplina Hidráulica Aplicada.
SILVA, Ângela Maria Moreira, Normas para apresentação dos trabalhos técnico-científicos
da UFRR: baseadas nas normas da ABNT. Boa Vista: Editora da UFRR, 2007.