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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

CURSO DE ENFERMAGEM

STHEFFANY DE SOUZA RODRIGUES

A VISÃO DO ENFERMEIRO FRENTE A HUMANIZAÇÃO EM UTI


NEONATAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

NITERÓI, RJ
2019
STHEFFANY DE SOUZA RODRIGUES

A VISÃO DO ENFERMEIRO FRENTE A HUMANIZAÇÃO EM UTI


NEONATAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de Enfermagem da
Universidade Salgado de Oliveira do campus
de Niterói, Rio de Janeiro, sob orientação da
Prof. Doutora em enfermagem Alcione
Abreu como requisito parcial para obtenção
do grau de Bacharelado em Enfermagem.

NITERÓI, RJ
2019
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, a minha


família, ao meu orientador pela paciência e
grande ensinamento, e a todos que direta ou
indiretamente somaram em minha formação
acadêmica.
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende
o que ensina.”
Cora Coralina
RESUMO

Este estudo objetivou realizar uma revisão de literatura acerca de compreender a concepção
do Enfermeiro sobre a assistência humanizada dentro da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
e identificar possíveis fatores que possam interferir na aplicabilidade da assistência
humanizada. Trata-se de um estudo de revisão de literatura, no qual foram utilizados artigos
científicos em português e inglês de revistas indexadas nos bancos de dados Bireme e Pubmed,
para o levantamento dos artigos, foram consultadas as bases de dados Medline, Scielo e Lilacs,
publicados entre os anos de 2014 á 2018. Estudos demonstram que a humanização da
assistência vem sendo amplamente discutida e imposta dentro dos centros de saúde, com o
intuito de minimizar os efeitos negativos advindos dos procedimentos e recursos realizados
dentro de UTIN. Conclui-se desta forma que ao se pautar a assistência na integralidade e no
respeito à vida iremos associar o avanço tecnológico com a indissolubilidade do binômio mãe-
filho, criando um vínculo de confiança entre família e equipe, fundamentais para a recuperação
dos recém-nascidos de alto risco.

PALAVRAS-CHAVE: Humanização da assistência; UTI Neonatal; Enfermagem.


LISTA DE SIGLAS

RN: Recém Nascido


SUS: Sistema Único de Saúde
PNH: Política Nacional de Humanização
UTIN: Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
OMS: Organização Mundial de Saúde
UTINC: Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Cirúrgica
MS: Ministério da Saúde
PNHAH: Programa nacional de Humanização Hospitalar
BVS: Biblioteca Virtual de Saúde
SUMÁRIO

1.0 INTRODUÇÃO..................................................................................................................8
1.2 OBJETIVO ............................................................................................................ 12
2.0 REVISÃO DE LITERATURA .............................................................................. 13
2.1 O AMBIENTE DA UTIN E A HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO .............................. 13
2.2 O VÍNCULO AFETIVO ENTRE PAIS/FAMILIA E FILHO ....................................... 15
2.3. A ENFERMAGEM COMO AGENTE FACILITADOR NO PROCESSO DE
HUMANIZAÇÃO ....................................................................................................... 16

3.0 METODOLOGIA ................................................................................................. 19

4.0 RESULTADOS ......................................................................................................21

5.0 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 25

6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 26


1.0 INTRODUÇÃO

A Humanização hospitalar nada mais é do que algo que desperta solidariedade, empatia,
benevolência e respeito mútuo no que tange ao atendimento dos pacientes nos setores
hospitalares. Com relação a este atendimento é possível identificar possíveis fatores que possam
interferir na aplicabilidade da assistência humanizada pelos profissionais de enfermagem.
Estudos demonstram que a humanização da assistência vem sendo amplamente discutida e
imposta dentro dos centros de saúde, com o intuito de minimizar os efeitos negativos advindos
dos procedimentos e recursos realizados dentro de UTIN.
A Humanização se tornou uma política nacional no Brasil, criada pelo Ministério da Saúde
com fins de materializar por meio do comprometimento entre gestores, profissionais e usuários
do Sistema Único de Saúde (SUS), seus princípios doutrinários e organizacionais de assistência,
associado com a comunicação o acolhimento e a construção do vínculo para a formação das
partes fundamentais do avanço científico. Por escassez dessa relação na prática dos serviços de
saúde oferecidos aos usuários do SUS, detectada pelo Ministério da Saúde ocorreu à
necessidade a implantação de uma Política Nacional de Humanização (PNH).
(MORAIS;WUNSCH,2014).
No que tange ao cuidado neonatal, a humanização está voltada para o respeito às
individualidades, garantia de alta tecnologia que promova a segurança do recém-nascido (RN)
e o acolhimento tanto do RN quanto da sua família buscando facilitar o vínculo familiar. Nas
Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), que são locais destinados à reversão dos
distúrbios que colocam em risco a vida e o desenvolvimento do RN que necessitam de cuidados
especiais, esta unidade conta com uma equipe multiprofissional composta por profissionais
envolvidos nos cuidados como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes
sociais entre outros e conta com alta tecnologia visando um melhor prognóstico e sobrevida ao
RN. (CAETANO,2017).
No Brasil, desde o início da década de 1990, a mortalidade neonatal passou a ser o principal
componente da mortalidade infantil, em função, principalmente, da redução proporcional de
óbitos pós neonatais. Atualmente a Organização Mundial de Saúde (OMS) adota a classificação
relacionada à idade gestacional do recém-nascido da seguinte forma: pré-termo é todo aquele
nascido com menos de 37 semanas completas de idade gestacional (ou com menos de 259 dias
de gestação), a termo é todo aquele nascido entre a 37ª e 41ª semanas e seis dias de idade
gestacional e pós-termo é todo aquele nascido com 42 semanas ou mais de idade gestacional.
(LAMEGO, 2015)
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No setor da saúde, a preocupação com as questões relacionadas ao atendimento à população


nos serviços de saúde contribuiu para o lançamento da Política Nacional de Humanização
(PNH), em 2004. Tal política no momento de seu lançamento representou um avanço e grande
desafio para os profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), pois em virtude desta
necessidade e como forma de sua viabilização exigiu a valorização dos usuários, dos
trabalhadores e gestores implicados no processo de produção de saúde. (DESLANDES, 2015).

Esta valorização está imbricada no incentivo à autonomia desses sujeitos, além do aumento
do grau de corresponsabilidade na produção de saúde. A partir disso, iniciativas para a mudança
em modelos de atenção e gestão de processos de trabalho, em diferentes instituições
representantes do SUS, foram tomadas, tendo como foco as necessidades dos cidadãos,
compromisso com a ambiência, além de melhores condições de trabalho e de atendimento.
(REIS et al 2013).

Diferentes perspectivas a respeito da humanização já são conhecidas e aplicadas, porém, o


humanizar na profissão de enfermagem caminha em consonância com os preceitos éticos e
legais que regem a profissão. Pelo ambiente da UTIN gerar sentimentos diversos de temor,
insegurança, ambivalência tanto nos pais como nos profissionais é fundamental a humanização
dos próprios trabalhadores que atuam no setor, valendo-se o respeito a posição ética, a fim de
se conseguir melhores resultados. (MOREIRA, 2015).

A presença do cuidar humanizado na assistência nesse ambiente, torna-se relevante, sendo


percebido como trabalhar em consonância entre as diversas tecnologias; conhecimento técnico
e cientifico, com o respeito e valorização do ser humano e de suas diferenças e singularidades
de forma integral. A assistência humanizada deve ser dada de forma a atribuir cidadania,
solidariedade a diversidade de cada indivíduo, enfatizando a subjetividade e satisfazendo suas
necessidades e dos profissionais que prestam assistência aos usuários desses serviços.
(HOFFMAN, 2017).
A busca pelos profissionais de um relacionamento interpessoal afetivo, no sentido de interação
da própria equipe, família e paciente é significante para a humanização do cuidado prestado. A
comunicação é o principal meio de interação, o ouvir, o comprometimento com o estado
emocional e o respeito à autonomia do paciente auxiliam na resposta de seus anseios.
(REICHERT APS, ET AL, 2016).
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Na UTIN, esse preceito deve envolver as famílias. Embora os bebês não falem, eles dão sinais
de suas necessidades e, tanto os pais como os profissionais, precisam aprender a se comunicar
com eles, pois os bebês necessitam dessa interlocução. (BREVIDELLI, et al, 2017).
O trabalho do enfermeiro em UTIN sofre influências de fatores como o nível de estresse e as
cargas emocionais relatadas que, se não forem trabalhados, poderão se transformar em doenças.
Estão sujeitos ainda a aspectos organizacionais, como o ambiente, a missão e visão da
instituição que poderá ou não favorecer o conforto e bem estar no cotidiano do trabalho.
(OLIVEIRA, 2016).
Muitas vezes, os profissionais de Enfermagem trabalham uma carga horária excessiva,
podendo o fato estar relacionado à conciliação de dois empregos, horas extras, plantões
dobrados, número de profissionais reduzidos e profissionais que conciliam trabalho e estudo.
As tarefas são repetitivas com jornadas de trabalho prolongadas que causam constantemente
desgaste físico inerente ao labor. (TALLES, 2014).
Além disto, os profissionais lidam com pacientes especiais que não podem se comunicar e
expressar suas aflições por meio de palavras, além das tarefas que exigem ritmo acelerado e
responsabilidade em suas ações. Os recém nascidos, mesmo sadios, exigem atenção redobrada,
por conviverem com o processo saúde-doença e morte que, muitas vezes, pode causar angustia,
depressão e muitos sofrimentos psíquicos. (CERVO, 2016).
Acreditamos que uma instituição possa intervir dentro da temática levantada, para a
minimização desses problemas e aumento da qualidade de vida dos colaboradores ao assumir
o compromisso de planejar a assistência, disponibilizando ferramentas para promover a
humanização na assistência no ambiente e na relação multiprofissional, reforçando a meta diária
com o bem estar de todos envolvidos no processo. (SANTINI, et al, 2016).
Assim, pensamos que existem diversos fatores que a princípio podem apresentar-se como
fragilidades e que possam influenciar na aplicabilidade do cuidado humanizado, em
consideração à visão, missão e cultura institucional. Ainda a própria percepção do profissional
sobre o tema, poderá levar dificuldade à equipe de Enfermagem para exercer a humanização na
UTIN. (SILVEIRA, 2018).
A hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) introduz o bebê em um
ambiente inóspito, onde a exposição intensa a estímulos nociceptivos como o estresse e a dor
são frequentes. Ruídos, luz intensa e contínua, bem como procedimentos clínicos invasivos são
constantes nessa rotina. (LAMEGO, 2015).
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O tratamento altamente especializado, do qual depende a sobrevivência do bebê, instaura


vários desafios à criança e a seus pais. Autores observam interferências nos sistemas de auto
regulação dos bebês, que podem até acarretar desequilíbrio nos mecanismos de homeostase e
no desenvolvimento cognitivo e da aprendizagem da criança. (REIS et al 2013).
Os vínculos familiares também são desafiados, pois os pais podem se sentir amedrontados
e/ou "culpados" em ter gerado um bebê frágil, não se reconhecendo como capazes de oferecer
cuidados parentais. Em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Cirúrgica (UTINC), campo
do presente estudo, este quadro se agrava, porque a dor, deformidades físicas e cicatrizes são
elementos geralmente presentes. (SANTOS, 2015).

A humanização representa um conjunto de iniciativas que visa à produção de cuidados em


saúde capaz de conciliar a melhor tecnologia disponível com promoção de acolhimento e
respeito ético e cultural ao paciente, de espaços de trabalhos favoráveis ao bom exercício
técnico e à satisfação dos profissionais de saúde e usuários. (ROCHA 2015).

Já a humanização do cuidado neonatal preconiza várias ações propostas pelo Ministério da


Saúde, baseando-se nas adaptações brasileiras ao Método Canguru para recém-nascidos de
baixo peso. Estas são voltadas para o respeito às individualidades, à garantia de tecnologia que
permita a segurança do recém-nato e o acolhimento ao bebê e sua família, com ênfase no
cuidado voltado para o desenvolvimento e psiquismo, buscando facilitar o vínculo mãe-bebê
durante a sua permanência no hospital e após a alta. (LAMEGO, 2015).

Para os pais, a internação do neonato na UTIN é algo bastante assustador, pois esse ambiente,
para muitos, reflete a ideia de morte o que ocasiona insegurança e medo de que algo de pior
aconteça com seu filho. A inevitável internação do filho em uma UTIN costuma provocar muito
medo na família, não apenas pelo ambiente físico desconhecido e pela gravidade dos casos que
recebem assistência nesse ambiente, mas também porque a família perde o contato com o filho,
que passa, de certo modo, a “pertencer” aos profissionais de saúde. (MARTINS, 2012).

Portanto, para adquirir confiança ao entregar seu recém-nascido (RN) aos cuidados da equipe
de saúde, os pais necessitam de uma abordagem adequada: clara, objetiva e acolhedora desses
profissionais. Conforme Lamego et al. (2015) a humanização representa um conjunto de
iniciativas que visa à produção de cuidados em saúde capazes de conciliar a melhor tecnologia
disponível com promoção de acolhimento e respeito ético e cultural ao paciente e sua família,
além de espaços de trabalhos favoráveis ao bom exercício de saúde de seus usuários.
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Pensando na melhoria do cuidado e no acolhimento dos pais junto aos seus filhos, algumas
iniciativas aconteceram como o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº. 8.069, de 1990),
que regulamenta que os hospitais devem proporcionar condições para a permanência em tempo
integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.
(DESLANDES, 2015).

Preocupado com a humanização da assistência à saúde, o Ministério da Saúde (MS) lançou,


por meio da Portaria nº. 693 de 05/07/2000, a norma de atenção humanizada do recém-nascido
de baixo peso denominado de método canguru, o qual possui como fundamentos básicos: “o
acolhimento ao bebê e sua família, respeito às individualidades tanto do bebê quanto da mãe,
promoção do contato pele a pele (posição canguru) e o envolvimento da mãe nos cuidados com
o seu filho”. (MARTINS, 2012).

O Programa Nacional de Humanização Hospitalar (PNHAH), também, foi instituído pelo


Ministério da Saúde, pela portaria nº. 881, de 19/06/2001, no âmbito do Sistema Único de
Saúde. O PNHAH faz parte de um processo de discussão e implementação de projetos de
humanização do atendimento à saúde e de melhoria da qualidade do vínculo estabelecido entre
trabalhador da saúde, pacientes e familiares. (ROCHA et al 2015).

Esse programa tem como objetivo estabelecer diretrizes para a implantação, desenvolvimento,
sustentação e avaliação das iniciativas de humanização nos hospitais do SUS. Como parte
dessas diretrizes, a assistência à família e à criança no processo saúde-doença inclui três
abordagens inter-relacionadas da equipe de saúde que podem variar conforme a perspectiva
filosófica de cada instituição. (REICHERT et. Al 2017).

Essas abordagens podem estar centradas na patologia, na criança, ou ainda na criança e em


sua família, sendo a última a que melhor parece atender aos preceitos atuais da humanização e
integralidade da atenção. Embora existam programas que busquem incentivar o cuidado
humanizado, percebe-se que há uma lacuna, grande, entre a teoria e a prática assistencial dos
profissionais de saúde em relação a essa temática. (ROCHA et al 2015).

1.2 OBJETIVO
Este estudo teve como objetivo a compreensão da percepção do Enfermeiro sobre a
assistência humanizada dentro da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, tal como a
importância familiar neste processo e a identificação de possíveis fatores que possam interferir
na aplicabilidade da assistência humanizada deste setor.
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2.0 REVISÃO DE LITERATURA


2.1 O AMBIENTE DA UTIN E A HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO

A UTIN é um ambiente hospitalar onde são utilizados técnicas e procedimentos sofisticados,


que podem propiciar condições para a reversão dos distúrbios que colocam em risco a vida dos
bebês de alto risco. A hospitalização em UTIN introduz o bebê em um ambiente inóspito, onde
há exposição intensa a estímulos nociceptívos, como o estresse e a dor que são frequentes.
Ruídos, luz intensa e contínua, bem como procedimentos clínicos invasivos e dolorosos são
constantes nessa rotina. (BAUTISTA et. al. 2016).
O local é, em geral, repleto de equipamentos e rico em tecnologia. Os RNs de risco convivem
com inúmeras terapias agressivas, estressantes e dolorosas, advindas dos avanços tecnológicos
da assistência, as quais produzem desorganização fisiológica e comportamental nos neonatos,
refletindo negativamente nos cuidados aos mesmos. (BELDA et. al 2017).
É contínuo o movimento de admissões e intervenções no setor. No meio destas atividades
encontra-se o bebê, o qual necessita de cuidados especiais, a exemplo de incubadoras para
mantê-lo aquecido, de oxigênio para evitar asfixia, de sondas ou cateteres para alimentá-lo.
(MEDEIROS, 2016).
É inquestionável que a evolução da tecnologia modificou o prognóstico e a sobrevida dos
bebês de alto risco. No entanto, a fragilidade da pele, bem como a presença de tubos e sondas
são causas de sofrimento, visto que os mesmos não estão preparados para tantos estímulos que
lhes são estranhos e assustadores, considerando que antes viviam em um ambiente protegido
pelo líquido amniótico, ouviam os batimentos cardíacos da sua mãe, e o som da voz dela. (REIS,
2013).
Para os pais, a UTIN é um ambiente de esperança e de medo. Esperança por saber que este é
um local preparado para atender melhor o seu filho e aumentar as chances de sobrevida. Medo,
por saber dos riscos inerentes aos pacientes que vão para tal ambiente, e ainda, sentimento de
frustração, por não estarem, em geral, preparados para esta separação. (REIS, 2016).
A equipe de profissionais que trabalha na UTIN, em especial a enfermagem, também é
submetida a vários estímulos estressantes. O ritmo de trabalho é intenso e exaustivo. Há uma
exigência crescente de eficiência e atualização de conhecimentos. É necessário ter habilidade
de relacionamento, bem como segurança na execução de técnicas e manipulação de máquinas
e equipamentos complexos. (DESLANDES, 2015).
Diante do exposto, é lícito afirmar que esses fatores têm acarretado consequências aos bebês
e seus familiares e à equipe de enfermagem das UTINs. Apesar desse cenário que às vezes
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dificulta o atendimento humanizado por parte de alguns profissionais de saúde às crianças


hospitalizadas, vem sendo observada uma mudança de consciência e comportamento em alguns
profissionais quanto à importância de prestar uma assistência mais humanizada. (REIS, 2016)
Assim, é oportuno repensar as ações em saúde neste âmbito, visando a humanização da
assistência em UTINs pautada no atendimento das necessidades de todos os agentes envolvidos
nesse processo. (BELDA et. al 2017).
Para iniciar a discussão do tema proposto, surge nosso primeiro questionamento: qual o
significado da humanização da assistência em saúde e no que consiste esse processo? A palavra
humanização pode ser entendida como a maneira de ver e considerar o ser humano a partir de
uma visão global, buscando superar a fragmentação da assistência. Um dos aspectos que
envolvem uma prática dessa natureza está relacionado ao modo como lidamos com o outro.
(GÁLVEZ HERRER, 2017).
Uma das características do processo de trabalho em saúde é que o mesmo “se funda numa
inter-relação pessoal muito intensa”. Assim, essa característica implica em fazermos a diferença
no modo como lidamos com outro, tratando-o com dignidade e respeito, valorizando seus
medos, pensamentos, sentimentos, valores e crenças, estabelecendo momento de fala e de
escuta. (GÁLVEZ HERRER, 2017).
A humanização “não pode ser pensada sem repensarmos paralelamente a questão da educação
como prioridade numa agenda de mudanças, pois o que percebemos hoje é que a educação no
campo da saúde encontra-se reduzida à informatização e a instrumentalização tecnológica em
detrimento dos aspectos éticos e humanos que estas tecnologias implicam”. (BELDA et. al
2017).
Mais do que isso “humanizar não é uma técnica ou artifício, é um processo vivencial que
permeia toda a atividade das pessoas que assistem o paciente, procurando realizar e oferecer o
tratamento que ele merece como pessoa humana, dentro das circunstâncias peculiares que se
encontra em cada momento no hospital”. (REIS, 2013).
E, nesse ambiente, a humanização representa um conjunto de iniciativas que visa à produção
de cuidados em saúde capaz de conciliar a melhor tecnologia disponível com promoção de
acolhimento e respeito ético e cultural ao paciente, de espaços de trabalho favoráveis ao bom
exercício de saúde e usuários. (REIS, 2013).
Já na humanização do cuidado Neonatal, o Ministério da Saúde preconiza várias ações, as
quais estão voltadas para o respeito às individualidades, à garantia da tecnologia que permita a
segurança do recém-nato e o acolhimento ao bebê e sua família, com ênfase no cuidado voltado
15

para o desenvolvimento e psiquismo, buscando facilitar o vínculo pais-bebê durante sua


permanência no hospital e após a alta. (GÁLVEZ HERRER, 2017).
A partir da literatura pesquisada, identificamos ser de fundamental importância à equipe de
enfermagem que atua em UTIN a busca de medidas que minimizem o sofrimento e a dor do
bebê e sua família. Nesse sentido, devemos enfatizar a humanização do processo de assistir por
meio de reconhecimento e tratamento adequado dos agentes estressores ao binômio bebê-
família. (GÁLVEZ HERRER, 2017).
Dessa forma, é necessário investir na formação e sensibilização dos profissionais de saúde das
UTINs, promovendo não somente a capacitação técnica, mas, também, sensibilizando-os para
que planejam a assistência pautada nos fundamentos da humanização e da integralidade do
cuidado, a fim de proporcionar ao bebê e sua família um ambiente tranquilo e acolhedor, apesar
da situação de hospitalização vivenciada. (REIS, 2013).

2.2 O VÍNCULO AFETIVO ENTRE PAIS/FAMILIA E FILHO

O nascimento de um bebê idealizado pelos pais durante a gestação é um momento de muitas


modificações e realizações. Com as primeiras manifestações de vida em seu útero, a mulher
começa a imaginar como será o seu bebê, atribuindo-lhe características pessoais, passando a
desenvolver, a partir deste momento, sentimentos de apego que influenciarão por toda a vida
da criança. (SANTOS 2015).
O apego é o laço afetivo que os pais estabelecem com o bebê, essencial para a sua
sobrevivência e desenvolvimento, podendo ser expresso por meio dos sentidos. Quando
estabelecidos, prepara-os para a separação no momento do parto, mas nem sempre esta
separação ocorre de forma favorável. (BELDA et. al 2017).
O ambiente da UTIN que é tão familiar para os profissionais de saúde, para os pais, é percebido
como assustador, razão pela qual eles têm dificuldade de reconhecer o bebê como seu. Essa
dificuldade no reconhecimento ocorre porque, durante a gravidez, os pais sonham com um bebê
imaginário saudável, perfeito e lindo. Então, quando do nascimento, há um contraste muito
grande entre a criança imaginária e aquela que eles visualizam. (DESLANDES, 2015).
A situação crítica vivenciada pelo recém-nascido de risco é geradora de grande estresse na
família, especialmente nos pais, sendo intensificado pelo próprio ambiente físico da UTIN,
dotado de equipamentos, pela tecnologia utilizada, pela insuficiência de informações com
relação à utilização dessas ferramentas de cuidado. (REIS, 2013).
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A internação em uma UTIN promove desequilíbrio emocional do bebê e de seus pais,


constituindo-se em uma situação de estresse. No momento da internação, os pais podem se
desestruturar e criar fantasias ameaçadoras em torno das diferentes situações que envolvem o
termo UTI. Geralmente isso leva a uma desorganização emocional dos mesmos, tornando-os
ansiosos e impacientes. (SANTOS, 2015).
Essa desorganização emocional gera conflitos, ansiedade e agrava a sensação de culpa dos
pais dificultando sua compreensão de que é importante para o seu bebê que eles estejam
presentes no processo de hospitalização. É válido ressaltar que a equipe de saúde que atua na
UTIN deve considerar esses sentimentos no processo cotidiano de humanizar a assistência, pois
os pais encontram-se apreensivos quanto à sobrevivência do bebê durante a hospitalização.
(ROCHA, 2015).
Um ponto importante a ser considerado no tratamento do RN de risco é reduzir a ansiedade
dos pais por meio do oferecimento de apoio, para ajudá-los na expressão de seus sentimentos.
Se o pai ou a mãe experimenta um relacionamento positivo com um profissional no hospital,
seu nível de ansiedade diminui e sua percepção da situação torna-se mais acurada. (GÁLVEZ
HERRER, 2017).
Diante do exposto, a enfermagem deverá se fazer sempre presente, interagindo cotidianamente
com o RN e familiares, compartilhando percepções, crenças e valores, auxiliando na
reorganização dos pais e familiares, na sua adaptação em relação à situação vivenciada e ao
ambiente do hospital, promovendo, assim, o desenvolvimento do apego dos pais/família com o
bebê, sendo este de vital importância para um crescimento e desenvolvimento saudável da
criança. (ROCHA, 2015).

2.3. A ENFERMAGEM COMO AGENTE FACILITADOR NO PROCESSO DE


HUMANIZAÇÃO

A UTIN é, por excelência, o ambiente destinado ao atendimento de bebês de alto risco e, para
tanto, exige de toda a equipe um preparo que sustente a complexidade das atividades
desenvolvidas. O conhecimento científico e a habilidade técnica são características
imprescindíveis para o rigoroso controle das funções vitais na tentativa de reduzir a mortalidade
e de garantir a sobrevivência dos RNs de risco. Assim, destacamos a importância do
acompanhamento e da atualização dos avanços terapêuticos e tecnológicos nessa área. (VILLA,
2017).
17

Nesse processo, e no mesmo patamar de importância, colocamos a crucial necessidade em


compreender os fatores que produzem estresse na UTIN a fim de elaborarmos um planejamento
das intervenções que o minimizem ao máximo. São muitos os fatores considerados como
causadores de estresse para os bebês, família e equipe, em especial, a de enfermagem. (VILLA,
2017).
No tocante à equipe de enfermagem, essa assume um leque de atribuições, capacidades e
responsabilidades que são essenciais para avaliar, entender e apoiar com segurança o RN e a
sua família durante esse tempo crítico . É inquestionável que a atuação no âmbito da recuperação
física do bebê na UTIN é prioridade, mas existe a consciência da necessidade de serem
utilizados meios para minimizar o estresse em todo o seu contexto. (TOCHA, 2015).
Com isso, medidas devem ser adotadas de acordo com a realidade e possibilidade de cada
serviço, para diminuir os efeitos negativos e/ou problemas psicoemocionais, comportamentais
e motores, desencadeados pela doença e/ou permanência do bebê na UTIN. (GÁLVEZ
HERRER, 2017).
Pelo exposto, compreendemos que a enfermagem tem papel relevante na manutenção das
condições da vitalidade dos RNs de risco, devendo fundamentar suas ações em conhecimentos
científicos. Cabe ao enfermeiro da UTIN organizar o ambiente, planejar e executar os cuidados
de enfermagem de acordo com a necessidade individualizada e resposta de cada criança,
exercendo assim, uma assistência integral, de qualidade e humanizada. (REICHERT, 2017).
Para que a assistência de enfermagem ao RN seja de qualidade, é fundamental atender às
necessidades de repouso, calor, nutrição, higiene, observação e atendimento contínuo aos
bebês. Porém, vale ressaltar que não deve se deter apenas ao atendimento das necessidades
biológicas do RN, mas envolver suas necessidades emocionais, apreendendo-o de forma
holística. (ROCHA, 2015).
Entretanto, podemos observar ainda que, na prática clínica, o desempenho do papel da
enfermagem junto aos pacientes nem sempre revela ações de apoio à interação pais/recém-
nascidos, mas se mostram centrados nos aspectos técnico-biológicos, o que se constitui em
fonte geradora de conflito, na medida em que tal situ ação reflete contradição entre a formação
acadêmica e o exercício profissional. (VILLA, 2017).
Associado a isso, está o fato de que, em geral, a fadiga pelo ritmo de trabalho excessivo; lidar
com questões de vida e morte continuamente; questões éticas que impõem decisões frequentes
e difíceis; alto grau de exigência dos demais profissionais do hospital, da família dos pacientes,
e dos próprios colegas de equipe, podem acarretar desestruturação emocional. (GÁLVEZ
HERRER, 2017).
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É importante que os profissionais de enfermagem, implementem suas ações no fortalecimento


de relações interpessoais que envolvam a criança e seus pais, possibilitando reflexões e
fornecendo apoio necessário acerca de seus conhecimentos, ansiedades e expectativas. Tal
conduta é prioritária, em se tratando de UTIN, pois neste setor a capacidade técnica é
fundamental para a sobrevida dos recém-nascidos, porém priorização das questões relacionadas
às necessidades psicoafetivas dos bebês e de seus familiares não deve ser deixada de lado.
(SANTOS, 2015).
A enfermagem e a família sempre estiveram próximas, vivendo momentos difíceis que
demandam dela ações, sentimentos e pensamentos que, muitas vezes ultrapassam suas
possibilidades conhecidas, a família necessita de um enfermeiro capaz, que lhe ajude a olhar
esses momentos como possibilidade de superar-se nas habilidades que lhe faltam para o
enfrentamento da doença do bebê. (LUIZ, 2017).
Salientando o papel da enfermagem na UTIN, ressaltamos que “a assistência e o cuidado de
enfermagem devem ser considerados como a mola propulsora para humanizar o ambiente do
CTI”. A comunicação é necessária ao relacionamento interpessoal profissional de
enfermagem/familiares. A equipe de enfermagem deve demonstrar sensibilidade à
comunicação verbal e não-verbal, capacidade de ouvir atentamente, saber o que falar e quando
falar e utilizar uma linguagem clara e acessível. (REICHERT, 2017).
Nesse sentido, é importante estarmos atentos ao fato de que “as propostas de humanização
em saúde também envolvem repensar o processo de formação do profissional, ainda centrado,
predominantemente, no aprendizado técnico e individualizado, com tentativas muitas vezes
isoladas de exercício da crítica, criatividade e sensibilidade levando a cristalização dos
sentimentos do profissional na construção de uma relação de ajuda eficiente aos usuários dos
serviços de saúde bem como seus familiares”. (SANTOS, 2015).
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3.0 METODOLOGIA

Neste artigo realizou-se uma revisão da literatura sobre Humanização em UTI Neonatal.
Foram pesquisados artigos científicos impressos e eletrônicos, do banco de dados Scielo
(SciELO - Scientific Electronic Library Online), Jornal de Pediatria e Biblioteca Virtual de
Saúde (BVS), publicados de 2012 a 2017.
Segundo Mendes, Silveira e Galvão (2008), A revisão da literatura é um dos métodos de
pesquisa usados na prática baseada em evidências que aceita a incorporação das evidências na
prática clínica. Esse método tem como objetivo agrupar e resumir resultados de pesquisas, sobre
um delimitado de um assunto ou questão, de maneira sistemática e ordenada, colaborando para
o aprofundamento do conhecimento do assunto pesquisado.
Este estudo constitui uma revisão de Literatura realizada em Março de 2019, no qual os dados
foram coletados em periódicos científicos internacionais e nacionais disponíveis na Scientific
Electronic Library Online (Scielo), Jornal de Pediatria e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) que
apresentam periódicos nacionais 6 artigos e internacionais 9 artigos, que abordavam o assunto
de maneira satisfatória.
Para estabelecer a amostra do estudo foram selecionados os seguintes descritores:
Humanização; UTI Neonatal; Enfermagem. Posteriormente, foram realizadas leituras
cuidadosas do material selecionado extraindo conceitos abordados de acordo com o objeto de
estudo. Foram excluídos os artigos que não possuíam conteúdo que contemplavam os objetivos
deste trabalho.
20

4.0 RESULTADOS:
Tabela 1- Publicações localizadas segundo o tema Humanização em UTI Neonatal
mencionados nas bases de dados Niterói, 2018.

Autores, e Tema Objetivo da Metodologia Resultados e Conclusão


Data Pesquisa Discussão
BAUTISTA Percepción de los Avaliar a percepção Foi realizado um A percepção global dos Humanizar a unidade
Rodríguez, Luz familiares de pacientes dos familiares de estudo descritivo familiares é favorável em de terapia intensiva
Marina; et. al. críticos hospitalizados pacientes críticos em quantitativo de corte 80% expressando uma permite reconhecer a
respecto a la relação a transversal. A amostra conotação positiva. família como um eixe
2010. Espanhol. comunicación y apoyo comunicação verbal e foi composta por 200 Discussão: Os familiares central de todas as
emocional não-verbal, e o apoio familiares; para a de pacientes vêm o ações de assistência,
emocional oferecido coleta de dados foi trabalho da enfermagem uma família
por o pessoal da usado o instrumento: como um comportamento participativa é uma
enfermagem durante a (Percepção de de cuidado humanizado família saudável, com
internação na Unidade Familiares de Pacientes focado na valorização do mais ferramentas para
de Terapia Intensiva Críticos), em relação à ser humano como um ser lutar contra o
de uma clínica de intervenção de holístico, onde o cuidado desespero que gera a
nível IV na cidade de enfermagem durante a oferecido foi caraterizado internação de um
Cúcuta crise situacional. por comportamentos tais paciente na unidade de
como empatia, terapia intensiva.
comunicação efetiva, afeto
e o tacto.
21

BELDA Unidad de Cuidados Integrar ao programa Os objetivos deste Os objetivos deste estudo Os objetivos deste
Hofheinz, S; et al. de atendimento estudo foram: foram: Compreender a estudo foram:
Intensivos Pediátricos
2017. Espanhol pediátrico com Compreender a concepção do Enfermeiro Compreender a
del Hospital cardiopatia, concepção do sobre a assistência concepção do
especializando-se no Enfermeiro sobre a humanizada dentro da Enfermeiro sobre a
Universitario 12 de
manejo desses assistência humanizada Unidade de Terapia assistência
Octubre. pacientes. dentro da Unidade de Intensiva Neonatal e humanizada dentro da
Terapia Intensiva identificar possíveis fatores Unidade de Terapia
Neonatal e identificar que possam interferir na Intensiva Neonatal e
possíveis fatores que aplicabilidade da identificar possíveis
possam interferir na assistência humanizada. fatores que possam
aplicabilidade da interferir na
assistência aplicabilidade da
humanizada. assistência
humanizada.

COSTA, Roberta. ACOLHIMENTO NA Conhecer como Teve como referencial Os resultados apontam Esperamos que os
et al. 2012. UNIDADE ocorre o acolhimento metodológico a para a necessidade de resultados encontrados
NEONATAL: aos pais na percepção pesquisa convergente capacitação dos neste estudo possam
PERCEPÇÃO DA da equipe de assistencial. A coleta profissionais das unidades auxiliar na capacitação
EQUIPE DE enfermagem neonatal, dos dados deu-se por neonatais, promovendo não dos profissionais para
ENFERMAGEM buscando elaborar meio de questionário somente aprimoramento o acolhimento à
estratégias para a estruturado. Os dados técnico, mas também os família e para a
relação profissionais/ foram submetidos à sensibilizando para um inserção desta no
familiares. análise de conteúdo de cuidado individualizado e ambiente da UTIN
Bardin. humanizado. como elemento a ser
cuidado e
possibilitando o
estabelecimento de
uma rela- ção de
parceria entre o
profissional-família.

GÁLVEZ Humanización de la Dichas políticas de Foi realizado um Potenciar organizaciones Con dicha finalidad,
HERRER, Sanidad y Salud humanización y las estudo descritivo más humanizadas las políticas de
Macarena; et . al. Laboral: metas de la salud quantitativo de corte implicará establecer Humanización y su
2017. Espanhol. Implicaciones, estado laboral en contextos transversal acciones dirigidas al aplicación al contexto
de la cuestión y asistenciales. Se ambiente y lugar de sanitario son una
propuesta del Proyecto exploran áreas trabajo, así como a todos realidad en nuestros
HU-CI comunes de trabajo los agentes implicados días y están
dirigidas al bienestar (pacientes, familiares y concretándose en
del profesional profesionales). algunas propuestas
sanitario, específicas en
posibilidades de determinadas
gestión integral de organizaciones, con el
ambos conceptos, y se apoyo de algunos
expone un ejemplo organismos oficiales.
concreto como es el
Proyecto de
Humanización de las
Unidades de Cuidados
Intensivos
22

LAMEGO, Desafios para a Analisar cuidados A pesquisa, realizada O consolo e bem-estar dos Posturas e práticas em
Denyse T. C.; humanização do ambientais e relações em uma instituição de bebês eram proporcionados UTIs Neonatais são
DESLANDES, cuidado em uma de atendimento em nível terciário, utilizou por suporte do corpo e uso permeadas por
Suely F. Brasil. unidade de terapia Unidade de Terapia o método da da sucção não-nutritiva. conflitos, negociações
2015 intensiva neonatal Intensiva Neonatal observação Tais condutas não eram e adaptações ao
cirúrgica Cirúrgica, refletindo participante enfocando, sistematizadas e revelaram trabalho, constituindo
sobre potencialidades por cinco meses, contradições e um desafio à
e obstáculos para relações profissional- ambigüidades. O acesso construção de um
promoção de cuidado bebê, profissional- dos pais era incentivado, modelo assistencial
humanizado. responsável e mãe- porém sinais de humanizado, que alie
bebê. Foram dificuldades como medo, diferentes tecnologias,
observadas rotinas insegurança e estresse na respeito e acolhimento
contemplando relação pais-bebês, às necessidades
condições ambientais e indicaram necessidade de intersubjetivas de
necessidades de bebês ampliação dos cuidados pacientes e
e famílias, e estratégias dirigidos à família. profissionais e
para redução de ruído e reconhecimento das
luminosidade, com lógicas culturais das
diferentes níveis de famílias.
efetividade

LUIZ, Flavia Humanization in the Compreender Estudo exploratório Categorias emergentes Embora os sujeitos
Feron; et. al. Intensive Care: percepções de descritivo e qualitativo foram: tenham expressado
Brasil. 2017. perception of family familiares e realizado em nível de acolhedor; comunicação; p suas percepções sobre
and healthcare profissionais de saúde UTI 3 de um hospital rofissionalismo ético e a humanização de
professionals. sobre a humanização público de Porto sensato; aspectos maneiras diferentes,
na Unidade de Terapia Alegre, RS, com desfavoráveis; percepção ambos os grupos
Intensiva (UTI) para quatorze sujeitos, oito sobre humanização; e apontaram as mesmas
direcioná-la para uma familiares e seis religiosidade/espiritualidad necessidades e
ação educativa. profissionais de e. prioridades para
saúde. Coleta de dados melhorar a
realizada por meio de humanização na
entrevista Terapia Intensiva. A
semiestruturada e partir dos resultados,
grupo focal. Análise de criamos um manual
Conteúdo foi utilizada. reflexivo de
humanização das
práticas assistenciais
para os profissionais,
um quadro para
facilitar a
comunicação desses
profissionais com os
pacientes e um
guideline para os
familiares.

MARQUES, Atención para Os objetivos deste Os objetivos deste Os objetivos deste estudo Os objetivos deste
Lucilia Feliciano. prematuros: mínimo estudo foram: estudo foram: foram: Compreender a estudo foram:
et al. 2017. de manejo y Compreender a Compreender a concepção do Enfermeiro Compreender a
humanización / Care concepção do concepção do sobre a assistência concepção do
to the extreme Enfermeiro sobre a Enfermeiro sobre a humanizada dentro da Enfermeiro sobre a
premature: minimum assistência assistência humanizada Unidade de Terapia assistência
handling and humanizada dentro da dentro da Unidade de Intensiva Neonatal e humanizada dentro da
humanization. Unidade de Terapia Terapia Intensiva identificar possíveis fatores Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal e Neonatal e identificar que possam interferir na Intensiva Neonatal e
identificar possíveis possíveis fatores que aplicabilidade da identificar possíveis
fatores que possam possam interferir na assistência humanizada. fatores que possam
interferir na aplicabilidade da interferir na
aplicabilidade da assistência aplicabilidade da
assistência humanizada. assistência
humanizada. humanizada.
23

MARTINS, Unidade de terapia Os objetivos deste Os objetivos deste Os objetivos deste estudo Os objetivos deste
Carolina Ferreira. intensiva neonatal: o estudo foram: estudo foram: foram: Compreender a estudo foram:
et al. 2012. papel da enfermagem Compreender a Compreender a concepção do Enfermeiro Compreender a
na construção de um concepção do concepção do sobre a assistência concepção do
ambiente terapêutico Enfermeiro sobre a Enfermeiro sobre a humanizada dentro da Enfermeiro sobre a
assistência assistência humanizada Unidade de Terapia assistência
humanizada dentro da dentro da Unidade de Intensiva Neonatal e humanizada dentro da
Unidade de Terapia Terapia Intensiva identificar possíveis fatores Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal e Neonatal e identificar que possam interferir na Intensiva Neonatal e
identificar possíveis possíveis fatores que aplicabilidade da identificar possíveis
fatores que possam possam interferir na assistência humanizada. fatores que possam
interferir na aplicabilidade da interferir na
aplicabilidade da assistência aplicabilidade da
assistência humanizada. assistência
humanizada. humanizada.

MEDEIROS, Comprehensiveness Identificar os Um estudo qualitativo Quatro categorias pré- Considerou-se que
Adriane Calvetti and humanization of elementos que documental. O método estabelecidas foram todos os elementos
de; et al. 2016 nursing care promovem a de análise documental identificadas - estruturais na gestão
management in the integralidade e foi utilizado para Técnico; Organizacional; T do cuidado de
Intensive Care Unit. humanização da análise dos dados. ecnológica; e humanizando enfermagem, com foco
gerência do cuidado as dimensões. Os dados nas necessidades dos
de enfermagem na resultaram na formação de usuários, devem estar
Unidade de Terapia duas subcategorias que alinhados às políticas
Intensiva, com integram a categoria públicas e aos
abordagem dimensão humanizadora, a princípios de
ecossistêmica. saber, “Abrangência nas integralidade e
ações de saúde” e humanização,
“Integrando processos e possuindo assim um
promotores de forte potencial de
humanização”, trazendo transformação das
implicações e desafios nas práticas de saúde.
formas de gestão dos
processos de trabalho em
saúde, possibilitando
mudanças gerenciais nos
serviços de saúde
prestados.

REICHERT, Humanização do Identificar ações de A busca do material foi Os resultados demonstram Métodos e
Altamira Pereira Cuidado da UTI enfermagem descritas realizada em bancos de que as ações de intervenções devem
da Silva. et al. Neonatal / na literatura que dados informatizados e enfermagem com vistas à ser implementados,
2016. Humanization in contribuem para a em livros e periódicos humanização em UTIN com a finalidade de
Neonatal ICU Care / humanização da da área. Os textos devem pautar-se na propiciar a
Humanización del assistência na foram selecionados a construção do cuidado participação dos
Cuidado en la UTI Unidade de Terapia partir do conteúdo dos singular, na integralidade e mesmos no cuidado de
Neonatal. Intensiva Neonatal resumos e lidos várias no respeito à vida. tais crianças, com o
vezes a fim de auxílio de
construir os núcleos de procedimentos
sentido. estritamente
necessários a sua
evolução,
minimizando condutas
agressivas e
estressantes.

REIS, Camila Humanización de la Identificar o que a Trata-se de uma Seis estudos foram Há necessidade de
Calhau Andrade; atención en cuidados literatura científica revisão integrativa selecionados. Os resultados capacitação e
et. Al intensivos: revisión nacional tem realizada através do evidenciaram que a sensibilização dos
integradora / abordado acerca da acesso às bases humanização no cuidado profissionais,
Humanization care in humanização do LILACS e BDENF, contribui de maneira incremento de
intensive care units: cuidado nas Unidades utilizando os significativa na investimentos na
integrative review. de Terapia Intensiva descritores recuperação do paciente formação, gestão
em bases de dados “humanização da em Unidade de Terapia institucional e do
online, no período de assistência” e Intensiva. Entretanto, há cuidado para
2009 a 2013. “Unidades de Terapia dificuldades de efetivação melhorias na
Intensiva”. a serem superadas, assistência ao paciente
sobretudo, relacionadas a crítico.
questões do paciente e seus
familiares, da equipe de
enfermagem e das
instituições de saúde.
24

REIS, Laís Silva Percepção da equipe Identificar a Trata-se de uma A coleta de dados ocorreu Identificou-se que a
dos; et al. de enfermagem sobre percepção da equipe pesquisa exploratória, por meio de entrevistas compreensão da
humanização em de enfermagem sobre descritiva, com semiestruturadas, equipe de enfermagem
unidade de tratamento a humanização no abordagem qualitativa. analisadas conforme sobre humanização
intensivo neonatal e cuidado em uma Participaram, do referencial da análise de pauta-se na própria
pediátrica unidade de terapia estudo, 11 integrantes conteúdo temática. ciência do cuidado de
intensiva neonatal e da equipe de Emergiram três categorias enfermagem, e não
pediátrica. enfermagem da temáticas: humanizar é ver especificamente na
unidade de terapia o outro como um todo- Política Nacional de
intensiva neonatal e acolher; o vínculo e a Humanização.
pediátrica de um comunicação como
hospital do sul do práticas humanizadoras; e
Brasil. falta de ambiência como
prática desumanizadora.

ROCHA, Maria Assistência Os objetivos deste Os objetivos deste Os objetivos deste estudo Os objetivos deste
Cristina Pauli da humanizada na terapia estudo foram: estudo foram: foram: Compreender a estudo foram:
et al. 2013. intensiva neonatal: Compreender a Compreender a concepção do Enfermeiro Compreender a
ações e limitações do concepção do concepção do sobre a assistência concepção do
enfermeiro. Enfermeiro sobre a Enfermeiro sobre a humanizada dentro da Enfermeiro sobre a
assistência assistência humanizada Unidade de Terapia assistência
humanizada dentro da dentro da Unidade de Intensiva Neonatal e humanizada dentro da
Unidade de Terapia Terapia Intensiva identificar possíveis fatores Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal e Neonatal e identificar que possam interferir na Intensiva Neonatal e
identificar possíveis possíveis fatores que aplicabilidade da identificar possíveis
fatores que possam possam interferir na assistência humanizada. fatores que possam
interferir na aplicabilidade da interferir na
aplicabilidade da assistência aplicabilidade da
assistência humanizada. assistência
humanizada. humanizada.

SANTOS, Evaluación de la Os objetivos deste Os objetivos deste Os objetivos deste estudo Os objetivos deste
Amanda Larissa calidad en unidades de estudo foram: estudo foram: foram: Compreender a estudo foram:
Souza dos. et al. cuidados intensivos Compreender a Compreender a concepção do Enfermeiro Compreender a
2015 pediátrica mixta y concepção do concepção do sobre a assistência concepção do
obstétrica / Quality Enfermeiro sobre a Enfermeiro sobre a humanizada dentro da Enfermeiro sobre a
evaluation: users’ assistência assistência humanizada Unidade de Terapia assistência
satisfaction of humanizada dentro da dentro da Unidade de Intensiva Neonatal e humanizada dentro da
obstetric and mixed Unidade de Terapia Terapia Intensiva identificar possíveis fatores Unidade de Terapia
pediatric intensive care Intensiva Neonatal e Neonatal e identificar que possam interferir na Intensiva Neonatal e
unit. identificar possíveis possíveis fatores que aplicabilidade da identificar possíveis
fatores que possam possam interferir na assistência humanizada. fatores que possam
interferir na aplicabilidade da interferir na
aplicabilidade da assistência aplicabilidade da
assistência humanizada. assistência
humanizada. humanizada.

VILLA, Louise La percepción de el Compreender a Os objetivos deste Os objetivos deste estudo Os objetivos deste
Lisboa de compañero sobre el percepção do estudo foram: foram: Compreender a estudo foram:
Oliveira. et. al. cuidado humanizado acompanhante da Compreender a concepção do Enfermeiro Compreender a
2015 en una unidad de criança hospitalizada concepção do sobre a assistência concepção do
cuidados intensivos acerca do atendimento Enfermeiro sobre a humanizada dentro da Enfermeiro sobre a
pediátricos humanizado no assistência humanizada Unidade de Terapia assistência
contexto da unidade dentro da Unidade de Intensiva Neonatal e humanizada dentro da
de terapia intensiva Terapia Intensiva identificar possíveis fatores Unidade de Terapia
pediátrica. Neonatal e identificar que possam interferir na Intensiva Neonatal e
possíveis fatores que aplicabilidade da identificar possíveis
possam interferir na assistência humanizada. fatores que possam
aplicabilidade da interferir na
assistência aplicabilidade da
humanizada. assistência
humanizada.
25

5.0 CONCLUSÃO

Este estudo apresenta aspectos que podem minimizar o estresse na UTIN como uma das
formas de humanização do cuidado. Para tanto, acreditamos ser necessário extrapolar ações
individuais para a busca da construção de processos coletivos envolvendo todos os agentes que
participam da assistência.
Isso implica em garantir uma equipe em número suficiente e capacitada tecnicamente para o
consumo de tecnologias disponíveis para melhorar e prolongar a vida do RN, em criar
ambientes de trabalho que promovam o relacionamento interpessoal, em humanizar as relações
de trabalho, em promover ambiente seguro e confortável ao RN, família e equipe. Assim, os
gestores dos serviços precisam estar sensibilizados para atender às demandas específicas desse
setor no hospital.
A humanização da assistência na UTIN deve se pautar no cuidado singular, na integralidade
e no respeito à vida. É dependente do encontro envolvendo cuidador e ser cuidado. A construção
da “integralidade não deve ser transformada em um conceito, mas sim numa prática do cuidado
que trata da valorização da vida, do respeito ao outro e das diferenças entre os seres humanos”.
Portanto, momentos de reflexão acerca do processo de trabalho no cotidiano são fundamentais
a fim de se rever as práticas.
É oportuno destacar a responsabilidade que a enfermagem possui de envolver os familiares,
centrado na figura dos pais, no cuidado direto aos seus bebês. Métodos e intervenções devem
ser implementados, com a finalidade de propiciar a participação dos mesmos no cuidado de tais
crianças, com o auxílio de procedimentos estritamente necessários a sua evolução, minimizando
condutas agressivas e estressantes.
26

6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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hospitalizados respecto a la comunicación y apoyo emocional. rev. cuid. (Bucaramanga. 2010);
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Implicaciones, estado de la cuestión y propuesta del Proyecto HU-CI / Humanizing healthcare
and occupational health: implications, state of issue and proposal from HU-CI project. Med.
segur. trab; 63(247): 103-119, abr.-jun. 2017. Disponível em:
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em uma unidade de terapia intensiva neonatal cirúrgica. Challenges for humanization of care in
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el papel de la enfermería en la construcción de un ambiente terapéutico / Neonatal intensive
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nursing team in a neonatal and paediatric intensive care unit / Percepción del equipo de
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http://dx.doi.org/10.15600/2238-1244/sr.v15n40p67-84. Acesso em 05 nov. 2018.
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intensivos pediátrica mixta y obstétrica / Quality evaluation: users’ satisfaction of obstetric and
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