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SIGA O PROCEDER DA HOSPITALIDADE

Nota ao orador:
Destaque como a hospitalidade pode ser demonstrada e as recompensas de fazer isso. Saliente de que manei-
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ra demonstrar um espırito hospitaleiro reflete a generosidade de Jeova.

A NECESSIDADE ATUAL DE HOSPITALIDADE (8 min)


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Significado basico de hospitalidade: “Recepçao e acolhimento cordial e generoso de convidados ou de estra-
nhos.”
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A palavra grega significa literalmente “amor a (afeiçao a, ou bondade para com) estranhos”. (it-2 349)
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Talvez nao nos sintamos a vontade com aqueles a quem nao conhecemos. Mas “a hospitalidade supera a
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tensao e faz do estranho um amigo”. (Theological Dictionary of the New Testament [Dicionario Teo-
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logico do Novo Testamento]).
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Em muitas culturas, ensina-se desde a infancia que a hospitalidade e uma virtude.
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A Bıblia predisse que esta qualidade diminuiria em nossos dias. (2Ti 3:1-5; Mt 24:12)
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Lamentavelmente, a hospitalidade esta deixando de existir em muitos paıses. (g78 8/12 9-12)
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No entanto, recomenda-se aos cristaos: “Segui o proceder da hospitalidade”. (Ro 12:13)
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A hospitalidade e uma manifestaçao de fe, especialmente quando demonstrada a concrentes. (Gal 6:10; 3Jo 5)
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E um requisito para os anciaos cristaos. (1Ti 3:2; Tit 1:8)
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De acordo com a Bıblia, a falta de hospitalidade e sinal de problema espiritual e pode comprometer a acei-
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taçao da adoraçao da pessoa. (Is 58:6, 7; it-2 350)
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Demonstraçoes simples de hospitalidade afetam vidas.
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Uma senhora idosa escreveu: “Nao tenho mais parentes carnais. . . . Cuido de mim mesma e nao recebo
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ajuda de ninguem, e, pode crer-me, ha ocasi´ oes em que viria bem a calhar. . . . Qualquer atençao, nao
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importa quao pequena, comove[-me] muito. E humildemente apreciada.” (w79 15/11 3; veja tambem w88
1/2 30)
Como podemos demonstrar hospitalidade?
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COMO O POVO DE JEOVA TEM IMITADO SEU MODO HOSPITALEIRO ATRAVES DA HISTORIA (15 min)
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Jeova da o exemplo, abençoando ricamente e suprindo generosamente homens e mulheres com coisas boas.
(1Jo 5:14, 15)
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Jesus refletiu de maneira perfeita a hospitalidade amorosa de Jeova, demonstrando interesse nos pobres;
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demonstrou generosidade usando seus poderes em benefıcio de outros. (Mt 14:14-21; podem-se mencionar
outros exemplos.)
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Embora outros povos demonstrassem hospitalidade, os servos de Jeova se destacaram por essa qualidade.
(it-2 349-50)
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Preocupaçao pelos viajantes fazia parte da vida no antigo Israel.
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Os hospedes recebiam calorosas boas-vindas e eram incentivados a pernoitar. (Gen 18:2, 5-7; Jz 13:15)
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Corria-se ao encontro deles. (Gen 29:13, 14)
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A mulher de Sunem demonstrou atençao para com as necessidades de Eliseu enquanto ele foi seu hos-
pede. (2Rs 4:8-11)
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Embora as condiçoes de vida e as atitudes tivessem mudado em relaçao aos tempos antigos, a hospitali-
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dade ainda era comum entre os cristaos do primeiro seculo.
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Os discıpulos eram encorajados a aceitar a hospitalidade oferecida por aqueles que eram receptivos a
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pregaçao do Reino. (Lu 9:3-6)
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A hospitalidade foi demonstrada a Jesus, que nao tinha onde morar. (Mt 8:20; Lu 10:38)
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Paulo confiava que Filemon seria hospitaleiro, visto ser esta sua maneira de proceder. (Flm 21, 22)
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Gaio foi elogiado por demonstrar hospitalidade a irmaos viajantes. (3Jo 5-8; w88 1/10 18-19)
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Os cristaos do primeiro seculo deram notavel exemplo de hospitalidade. (At 2:42-46; 16:15; w86 1/12 29)

OPORTUNIDADES PARA DEMONSTRAR HOSPITALIDADE HOJE (17 min)


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Esteja atento as necessidades materiais e espirituais de concrentes. (w86 15/1 21-3)
Faça o que estiver ao seu alcance. (Pr 3:27)
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Nao de tratamento preferencial aqueles que sao mais abastados. (Lu 14:13, 14)
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Lembre-se dos menos afortunados — pobres, idosos, tımidos, jovens.
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Nao e necessario prover coisas caras.
N.° 77-T 9/94
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Jesus aconselhou Marta a preocupar-se com a ‘porçao espiritual’ e a nao ficar tao envolvida com pro-
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visoes materiais requintadas. (Lu 10:38-42)
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Quando guerras, desastres naturais, perseguiçoes, doenças ou outras situaçoes angustiantes colocam con-
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cristaos em necessidade, individualmente nos sentimos motivados a ajudar, provendo alıvio real — nao
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apenas palavras de consolo. (Tg 2:15, 16; w86 15/10 15-21; w91 15/7 19; podem-se relatar experiencias de
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um Anuario recente.)
Seja hospitaleiro com superintendentes viajantes e superintendentes visitantes. (w88 1/10 18-19)
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Paulo aconselhou: “Alargai-vos” nas “ternas afeiçoes” por concrentes. (2Co 6:12, 13)
Evite “panelinhas”; associar-se apenas com alguns.
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Tome tempo para conhecer os irmaos e ficar a par de suas necessidades.
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Trabalhe com os novos no ministerio de pregaçao; ensine-os e encoraje-os.
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Convide outros a sua casa para uma refeiçao, um lanche, para alguma associaçao; podemos partilhar
as coisas com outros, providenciar algo ou dar presentes de vez em quando. (At 16:15; Fil 4:15-17)
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Todos tem a responsabilidade de criar um ambiente cordial na congregaçao, com os anciaos dando o
exemplo. (1Ti 3:2; w86 15/10 16-18)
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E bıblico dar consideraçao especial aos nossos irmaos. (Gal 6:10)
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A medida que aprende a aprimorar esta qualidade, aprenda tambem a aceitar a hospitalidade de outros com
apreço.
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Paulo apreciava as dadivas que recebia, mas nunca se aproveitou dos irmaos. (2Co 11:7-9; w92 1/12 28-9)
Precisamos estar vigilantes contra a simonia, ou seja, aceitar presentes em troca de favores. (w86 15/8
15-16)
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Em harmonia com o princıpio declarado no Salmo 15:4b, nao devemos cancelar um convite simplesmen-
te porque algo melhor nos foi oferecido.
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Esteja atento as necessidades daqueles que nao sao “aparentados conosco na fe”.
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Jesus estabeleceu o modelo convidando amorosamente seus discıpulos a ‘segui-lo’ no seu ministerio
(Jo 12:26), e convidando a qualquer um que quisesse chegar-se a ele em busca de revigoramento espiri-
tual. (Mt 11:28-30; w89 15/7 17-19)
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Amor aos “estranhos” inclui nosso proximo a quem pregamos.
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A disposiçao de conhecermos “estranhos” as portas no serviço de casa em casa e uma maneira de ex-
pressarmos hospitalidade.
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Assim como Jesus fez, nos estamos convidando-os a tambem terem felicidade na vida, suprindo-lhes as
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necessidades espirituais e dispensando-lhes cuidado e atençao.
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Cumprimentar os novos que visitam o Salao do Reino para faze-los sentir-se a vontade expressa nosso
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cuidado e atençao.
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Certa senhora disse: “Nunca, na minha vida, fui a uma reuniao religiosa onde me sentisse tao bem-
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vinda.” Ela descreveu a consideraçao que “pessoas totalmente estranhas” lhe demonstraram.
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(km 3/79 3; ou outros exemplos que destaquem a importancia de demonstrar hospitalidade ´ nas nos-
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sas reunioes, como em w89 1/11 30; w88 1/6 6-7; veja a subentrada “experiencias”, no Indice, sob
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“Saloes do Reino”.)
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‘NAO SE ESQUEÇA DA HOSPITALIDADE’ (5 min)
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Demonstrar hospitalidade resulta em bençaos para todos os envolvidos. (Pr 11:25)
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A hospitalidade que demonstramos depende de quao forte e o nosso amor pelos outros. Paulo aconselhou a
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todos: “Continue o vosso amor fraternal”, e entao relembrou-nos: “Nao vos esqueçais da hospitalidade”.
(He 13:1, 2; w89 15/12 17)
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Quem sabe? Talvez esteja acolhendo hospitaleiramente uma pessoa em quem Jeova se agrada.
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Devemos ser hospitaleiros por causa do profundo amor a Jeova e aos semelhantes — mostrando esta qua-
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lidade a todos, pregando as pessoas e cuidando especialmente dos aparentados conosco na fe.
“Siga o proceder da hospitalidade.” (Ro 12:13)
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(Apegue-se a materia esboçada e observe o tempo indicado de cada seçao. Nao e preciso ler todos os textos mencionados. A fonte
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da materia entre parenteses nao precisa ser mencionada.)

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N.° 77-T — pagina 2 A SER ABRANGIDO EM 45 MINUTOS
˘ 1994 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania e
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