Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SEGUIDOR’
Há ocasiões em que se sente perdido, precisando de
orientação? Jesus Cristo é o Líder que todos os humanos
precisam. Ele foi enviado por Deus e disse: “Eu sou
o pastor excelente, e conheço as minhas ovelhas e
as minhas ovelhas conhecem a mim.” ( João 10:14)
Você realmente conhece o Pastor Excelente — suas
qualidades, sua mensagem, sua obra, seu zelo e seu
amor? Este livro o ajudará a conhecer melhor
a Jesus e a segui-lo mais de perto.
s
200108
cf-T
‘VENHA SER MEU
SEGUIDOR’
ESTE LIVRO PERTENCE A
18, 19. (a) Aprender sobre Jesus terá que efeito sobre nós? (b) Qual
é o objetivo deste livro, e como ele ajudará os que há muito tempo
se consideram seguidores de Cristo?
‘SEJA MEU SEGUIDOR’ — O QUE JESUS QUIS DIZER COM ISSO? 13
Convites do Filho
unigênito de Deus
Imagine que Jesus lhe estivesse fazendo pessoalmente
estes convites. Como reagiria, e por quê?
“Sê meu seguidor.” — Mateus 9:9; Lucas 9:59; João 1:43.
“Se alguém quer vir após mim negue-se a si mesmo e apanhe
a sua estaca de tortura, e siga-me continuamente.” — Mateus
16:24.
“Vinde a mim, todos os que estais labutando e que estais so-
brecarregados, e eu vos reanimarei. Tomai sobre vós o meu
jugo e aprendei de mim.” — Mateus 11:28, 29.
“Se alguém tiver sede, venha a mim e beba.” — João 7:37.
amor por Jesus e por Jeová. Ao passo que for guiado por
esse amor, você sentirá a maior paz e o maior contenta-
mento possíveis neste velho mundo e viverá para louvar
eternamente a Jeová por nos ter providenciado o Pastor
Excelente. É claro que o estudo sobre Cristo precisa ser ba-
seado no conhecimento exato. Por isso, é apropriado con-
siderarmos o papel de Jesus no propósito de Jeová para
suas criaturas. Veremos isso no Capítulo 2.
20. O que consideraremos no próximo capítulo?
C A P Í T U L O 2
‘O caminho, a verdade
e a vida’
JÁ SE perdeu alguma vez? Talvez se lembre de quando via-
jou para visitar um amigo ou um parente, mas não con-
seguiu encontrar o endereço. Enquanto procurava, parou
para pedir informações? Com certeza teria ficado alivia-
do se, em vez de apenas indicar o caminho, uma pessoa
bondosa lhe dissesse: “Siga-me. Vou levá-lo até lá.”
2 De certo modo, é isso que Jesus faz por nós. Sem aju-
9, 10. (a) De que modo Jesus refletiu seu Pai? (b) Para agradarmos
a Jeová, o que precisamos fazer?
‘O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA’ 19
11. (a) Por que só podemos entrar num relacionamento com Deus
por meio de Jesus? (b) Como as palavras registradas em João 14:6 dei-
xam claro a exclusividade do papel de Jesus? (Veja a nota.)
12. Em que sentidos Jesus é “o caminho”?
20 ‘VENHA SER MEU SEGUIDOR’
24
C A P Í T U L O 3
15, 16. Jesus mencionou que contraste entre a atitude dos governan-
tes do mundo e a atitude que seus seguidores precisavam cultivar?
17-19. (a) Na véspera de sua morte, de que modo notável Jesus
ensinou a humildade a seus apóstolos? (b) Qual foi a maior lição de
humildade ensinada por Jesus quando esteve na Terra?
32 ‘VENHA SER MEU SEGUIDOR’
‘Eis o Leão
que é da tribo de Judá!’
UMA turba de soldados e homens armados com espadas e
cassetetes está à procura de Jesus. Como que guiados por
um único objetivo perverso, eles percorrem as ruas escuras
de Jerusalém e atravessam o vale do Cédron em direção ao
monte das Oliveiras. Apesar de ser noite de Lua cheia, carre-
gam tochas e lampiões. Será que é porque há nuvens enco-
brindo a luz da Lua? Ou será que eles acham que a pessoa
a quem procuram está escondida na escuridão? Uma coisa
é certa: quem acha que Jesus ficará com medo sabe muito
pouco sobre ele.
2 Jesus sabe do perigo que se aproxima. Apesar disso ele
era. Mas, assim como ele, esses jovens não esperam ficar
adultos para defender a verdade. Na escola e na vizinhança,
respeitosamente fazem perguntas às pessoas, escutam as res-
postas e lhes transmitem a verdade. (1 Pedro 3:15) Esses jo-
vens ajudam colegas de classe, professores e vizinhos a tor-
nar-se seguidores de Cristo. A coragem deles agrada muito
a Jeová. A Bíblia compara jovens assim a gotas de orvalho
— refrescantes, agradáveis e abundantes. — Salmo 110:3.
11 Quando adulto, vez após vez Jesus demonstrou cora-
“Sou eu”
44 ‘VENHA SER MEU SEGUIDOR’
tuação, porém, Jesus sabia que era impossível recuar. Ele sa-
bia o que a vontade de Deus exigia. Jesus estava decidido a
manter a integridade; assim, a única coisa a fazer era enca-
rar a provação.
24 Por muitas vezes os seguidores de Jesus foram corajosos
“Todos os tesouros
da sabedoria”
É PRIMAVERA de 31 EC. Jesus Cristo está perto de Cafar-
naum, uma cidade movimentada que fica na margem no-
roeste do mar da Galileia. Ele orou sozinho a noite intei-
ra num monte não muito longe dali. Quando amanhece,
ele reúne seus discípulos, escolhe 12 dentre eles e lhes dá o
nome de apóstolos. Enquanto isso, um grande número de
pessoas que o seguiram até aquele local, incluindo algumas
que vêm de longe, estão reunidas num lugar plano na mon-
tanha. Elas estão ansiosas para ouvi-lo e ser curadas de suas
doenças. Jesus não as desaponta. — Lucas 6:12-19.
2 Jesus aproxima-se da multidão e cura todos os doentes.
A sabedoria de
Deus é revelada
na Bíblia
“TODOS OS TESOUROS DA SABEDORIA” 51
do problema. Ele não diz apenas que devemos evitar ser vio-
lentos. Ele nos avisa para não nutrirmos ira no coração. (Ma-
teus 5:21, 22; 1 João 3:15) Ele não apenas proíbe o adultério,
mas alerta contra o forte desejo que começa no coração e
leva à traição. Ele nos incentiva a não permitir que os olhos
despertem desejos impróprios, que podem resultar em con-
duta imoral. (Mateus 5:27-30) Jesus chama atenção para as
causas, não para os sintomas. Fala sobre as atitudes e os de-
sejos que levam à conduta errada. — Salmo 7:14.
12 As palavras de Jesus refletem muita sabedoria. Não era
foi Jeová quem os atraiu. (João 6:44) Portanto, ele com cer-
teza deve ter visto algo de bom neles, e nós devemos fazer
o mesmo. Esse espírito nos ajudará a “desconsiderar as fa-
lhas” de outros e a ficar atentos a oportunidades para elogiá-
los por suas qualidades. (Provérbios 19:11, The New English
Bible) Quando demonstramos confiança em nossos irmãos,
os ajudamos a fazer seu melhor e a ter alegria no serviço de
Jeová. — 1 Tessalonicenses 5:11.
20 O relato dos Evangelhos sobre a vida e o ministério de
nos lembrar de que este mundo está com seus dias conta-
dos, e Satanás, seu governante, também. Assim, resistamos
a seus esforços astutos para nos fazer pecar! Que o exemplo
do nosso Mestre nos motive, pois ele “não cometeu pecado”.
— 1 Pedro 2:22.
“Faço sempre as coisas que lhe agradam”
17 A obediência envolve muito mais do que apenas evitar o
pecado. Cristo sempre cumpriu todos os mandamentos de
Jeová. Ele disse: “Faço sempre as coisas que lhe agradam.”
( João 8:29) Essa obediência deu muita alegria a Jesus. Alguns
podem argumentar que era muito mais fácil para ele obe-
decer. Talvez imaginem que ele tinha de prestar contas ape-
nas a Jeová, que é perfeito, enquanto nós geralmente temos
de prestar contas a humanos imperfeitos que têm autorida-
de. Mas a verdade é que Jesus foi obediente também a huma-
nos imperfeitos que tinham autoridade.
18 Quando era criança, Jesus estava sob a autoridade de seus
sou pela prova mais difícil. Foi naquele dia triste que ‘ele
aprendeu a obediência’ no sentido mais pleno. Ele fez a von-
tade de seu Pai, não a sua. (Lucas 22:42) Ao agir assim, deixou
um exemplo perfeito de integridade. (1 Timóteo 3:16) Ele
forneceu a resposta a uma antiga pergunta: pode um huma-
no perfeito permanecer obediente a Jeová mesmo sob pro-
va? Adão e Eva já tinham falhado nesse teste. Daí Jesus veio,
viveu, morreu e resolveu a questão para sempre. O ser mais
importante que Jeová criou deu a melhor resposta possível.
Ele obedeceu mesmo quando a obediência lhe custou muito
caro.
21. Como Jesus reagiu à pressão de humanos para desobedecer a
Deus, deixando que exemplo para nós?
22. Jesus forneceu a resposta a que pergunta, e como?
‘ELE APRENDEU A OBEDIÊNCIA’ 65
Considere de perto
a perseverança de Jesus
A PRESSÃO é muito grande. Jesus nunca sentiu uma angús-
tia mental e emocional tão forte. São suas últimas horas de
vida na Terra, e ele vai com seus apóstolos a um lugar que
costuma visitar, o jardim de Getsêmani. Jesus já esteve ali
com eles muitas vezes. Nessa noite, porém, precisa ficar um
tempo sozinho. Afastando-se de seus apóstolos, Jesus entra
um pouco mais no jardim, ajoelha-se e começa a orar. Ele
ora com tanto fervor e fica tão aflito que seu suor se torna
“como gotas de sangue caindo ao chão”. — Lucas 22:39-44.
2 Por que Jesus sofre tamanha aflição? Embora ele saiba
O que é perseverança?
4 De tempos em tempos, todos nós ficamos “contristados
por várias provações”. (1 Pedro 1:6) Será que o fato de en-
frentarmos uma provação significa que estamos perseve-
rando? Não. O substantivo grego traduzido “perseverança”
significa “capacidade de aguentar ou manter-se firme em
face de dificuldades”. Certo erudito bíblico diz o seguinte a
respeito do tipo de perseverança mencionado pelos escrito-
res da Bíblia: “É o espírito que pode suportar as coisas, não
simplesmente com resignação, mas com a esperança fulgu-
rante . . . É a qualidade que mantém o homem em pé en-
frentando o vento. É a virtude que pode transmutar a prova-
ção mais severa em glória porque, além da dor, vê o alvo.”
5 Portanto, perseverar não significa simplesmente passar
portar? Ele disse: “Se alguém quer vir após mim . . . apa-
nhe a sua estaca de tortura, e siga-me continuamente.” (Ma-
teus 16:24) A expressão “estaca de tortura” é usada aqui de
modo figurativo para representar sofrimento, vergonha e
até a morte. Seguir a Cristo não é algo fácil. Nosso modo de
vida cristão nos torna diferentes. O mundo atual nos odeia
porque não fazemos parte dele. (João 15:18-20; 1 Pedro 4:4)
No entanto, estamos dispostos a carregar a nossa estaca de
tortura — sim, estamos preparados para sofrer, e até morrer,
em vez de desistir de seguir o nosso Exemplo. — 2 Timóteo
3:12.
10 Durante o seu ministério, a imperfeição das pessoas re-
‘ENSINAR E PREGAR
AS BOAS NOVAS’
Jesus trabalhou como carpinteiro, fez
milagres, curas e muitas outras coisas. No
entanto, não foi por essas atividades que ficou
conhecido. As pessoas o chamavam de Instrutor.
De fato, ele dedicou sua vida à obra de ‘ensinar e
pregar as boas novas’. (Mateus 4:23) Como
seguidores de Jesus, temos a mesma
obra a fazer. Nesta seção estudaremos
seu exemplo, que nos mostra
como realizar essa obra.
76
C A P Í T U L O 8
“Fui enviado
para isso”
JESUS e seus apóstolos já estão caminhando há horas. Eles
saíram da Judeia em direção ao norte, para a Galileia. To-
maram o caminho mais curto, que leva cerca de três dias
de viagem e passa por Samaria. Por volta do meio-dia, eles
chegam a uma pequena cidade samaritana chamada Sicar
e param ali para descansar e comer.
2 Enquanto os apóstolos vão comprar comida, Jesus des-
1-4. (a) Como Jesus ensina com habilidade uma samaritana, e qual
é o resultado? (b) Como os apóstolos reagem?
“FUI ENVIADO PARA ISSO” 79
12, 13. Que injustiças o Reino de Deus corrigirá, e como Jesus fez
do Reino o tema principal de seu ministério?
“FUI ENVIADO PARA ISSO” 83
“Ide . . . e
fazei discípulos”
CERTO lavrador arou e semeou seus campos. Ficou atento
ao surgimento das primeiras lâminas do cereal e alegrou-
se com o crescimento das plantas. Agora todo o seu traba-
lho é recompensado, pois chegou a hora da colheita.
Mas ele se depara com um enorme desafio: a safra é mui-
to grande para ele colher sozinho. Assim, ele sabiamente
decide contratar alguns trabalhadores e enviá-los aos cam-
pos, pois há pouco tempo para colher a preciosa safra.
2 Na primavera de 33 EC, o ressuscitado Jesus con-
“Está escrito”
1, 2. (a) Por que os oficiais que foram enviados para prender Jesus
voltaram de mãos vazias? (b) Por que Jesus foi um instrutor notável?
3, 4. (a) Por que Jesus usava linguagem simples ao ensinar? (b) Como
o Sermão do Monte é um exemplo da simplicidade com que Jesus en-
sinava?
“NUNCA HOMEM ALGUM FALOU COMO ESTE” 109
Ensine com
simplicidade
“NUNCA HOMEM ALGUM FALOU COMO ESTE” 111
Perguntas apropriadas
8 Jesus fez uso notável de perguntas, mesmo quando teria
sido mais rápido simplesmente dizer ao ouvinte qual era o
ponto em questão. Por que, então, ele fazia perguntas? Às
vezes para expor a motivação de seus opositores, deixando-
os sem resposta. (Mateus 21:23-27; 22:41-46) Mas, em mui-
tos casos, Jesus fez perguntas para saber o que seus discípu-
los pensavam e para estimular o raciocínio deles. Assim, ele
fazia perguntas do tipo: “O que você acha?” “Acredita nis-
so?” (Mateus 18:12; João 11:26) As perguntas que Jesus fazia
tocavam o coração dos discípulos. Vamos ver um exemplo.
9 Em certa ocasião, cobradores de impostos perguntaram
8, 9. (a) Por que Jesus fazia perguntas? (b) Como Jesus fez pergun-
tas para ajudar Pedro a chegar à conclusão correta sobre o assunto de
pagar o imposto do templo?
112
para ensinar verdades animadoras sobre seu Pai. Ele fez isso
muitas vezes usando a expressão “quanto mais”. Essa técni-
ca ajuda os ouvintes a ter uma convicção ainda mais forte
a respeito de um assunto a partir de um fato que já conhe-
cem bem.1 Esse tipo de argumentação, baseada em con-
traste, pode causar um profundo efeito nas pessoas. Vamos
considerar apenas dois exemplos.
16 Respondendo ao pedido de seus discípulos para que
20, 21. (a) Como podemos usar a expressão “quanto mais” para des-
tacar as qualidades e os modos de agir de Jeová? (b) O que vamos con-
siderar no próximo capítulo?
1-3. (a) Que oportunidade sem igual têm os discípulos que viajam
com Jesus, e como ele os ajuda a se lembrar do que lhes ensina? (b) Por
que é fácil lembrar de boas ilustrações?
“NADA LHES FALAVA SEM ILUSTRAÇÃO” 119
19, 20. (a) Como Jesus fez bom uso de um acontecimento recente
para expor uma crença falsa? (b) Como podemos usar exemplos da
vida real em nosso ensino?
“NADA LHES FALAVA SEM ILUSTRAÇÃO” 127
“O AMOR
DE CRISTO
NOS COMPELE”
O que nos motiva a continuar seguindo a Jesus?
O apóstolo Paulo responde: “O amor de Cristo
nos compele.” (2 Coríntios 5:14) Esta seção
falará sobre o amor de Jesus por Jeová, pela
humanidade e por nós individualmente.
É um estudo que toca nosso coração e nos
motiva a agir, a imitar cada vez mais
o exemplo de nosso Mestre.
128
C A P Í T U L O 1 3
a algumas horas. Apenas João revela por que Jesus disse que
se sujeitaria àquela morte terrível: “A fim de que o mun-
do saiba que eu amo o Pai, assim como o Pai me tem dado
mandamento, assim faço. Levantai-vos, vamos embora da-
qui.” — João 14:31.
3 “Eu amo o Pai.” Para Jesus nada era mais importante do
que esse amor. Isso não significa que ele ficava sempre re-
petindo que amava o Pai. Na verdade, João 14:31 é o único
texto bíblico que menciona Jesus expressando amor pelo
Pai de modo tão direto. O fato é que Jesus viveu segundo es-
sas palavras. Seu amor por Jeová era evidente no seu dia a
dia. Sua coragem, obediência e perseverança eram evidên-
cia de que ele amava a Deus. Também foi esse amor que o
motivou a realizar o seu ministério.
4 Hoje em dia, alguns talvez achem que o amor é uma
por Jeová foi por orar regularmente. Embora ele fosse amis-
toso e sociável, é interessante notar que ele gostava de ti-
rar tempo para ficar sozinho. Por exemplo, Lucas 5:16 diz:
“Ele continuava em retiro nos desertos e orava.” Do mes-
mo modo, Mateus 14:23 declara: “Por fim, tendo despedi-
do as multidões, subiu sozinho ao monte para orar. Embo-
ra ficasse tarde, estava ali sozinho.” Jesus procurou ficar a
sós nessas e em outras ocasiões não porque fosse um ere-
mita ou não gostasse da companhia de outros, mas porque
queria ficar a sós com Jeová para falar livremente com seu
Pai em oração.
15 Ao orar, Jesus às vezes usava a expressão: “Aba, Pai.”
(Marcos 14:36) Nos dias de Jesus, “aba” era uma palavra ca-
rinhosa para “pai” usada no âmbito familiar. Em geral, es-
tava entre as primeiras palavras que a criança aprendia a fa-
lar. Mesmo assim, era um termo respeitoso. Desse modo,
além de revelar a intimidade de Jesus conversando com
seu amado Pai, essa palavra também transmitia profundo
respeito pela autoridade paterna de Jeová. Percebemos essa
intimidade e esse respeito em todas as orações de Jesus re-
gistradas na Bíblia. Por exemplo, em João capítulo 17, o
apóstolo João registrou a oração longa e sincera que Jesus
fez em Sua última noite. É muito motivador estudar essa
oração e é vital que a tomemos como exemplo — não por
repeti-la, é claro, mas por encontrar maneiras de falar de
coração com o nosso Pai celestial, tanto quanto pudermos.
Fazer isso manterá vivo e forte o nosso amor por ele.
14, 15. (a) Por que Jesus procurava ficar sozinho? (b) Como as ora-
ções de Jesus a seu Pai revelavam intimidade e respeito?
‘Grandes multidões
aproximavam-se dele’
JESUS sabe que sua vida terrestre está chegando rapidamen-
te ao fim. Ele só tem mais algumas semanas de vida e ainda
há muita coisa a fazer. Está pregando com seus apóstolos na
Pereia, uma região ao leste do rio Jordão. Eles vão pregando
em direção a Jerusalém, ao sul, onde Jesus vai comemorar
sua última Páscoa, que será muito marcante.
2 Depois de uma importante conversa entre Jesus e alguns
O que fazer se seu filho vier até você preocupado com algu-
ma coisa? Você talvez fique tentado a achar que a preocupa-
ção dele seja insignificante. Talvez até sinta vontade de rir ao
ouvir o que ele tem a dizer. É verdade que, em comparação
com os seus problemas, o problema da criança talvez até pa-
reça insignificante. Mas lembre-se de que não é assim para
ela. Se é importante para alguém que você ama muito, não
deveria ser importante para você também? Deixar claro para
seu filho que você se importa com as preocupações dele fará
de você um pai acessível.
‘GRANDES MULTIDÕES APROXIMAVAM-SE DELE’ 147
Você é acessível?
19 As pessoas em geral acham que são acessíveis. Alguns em
posição de autoridade, por exemplo, gostam de dizer que es-
tão sempre à disposição, que seus subordinados podem pro-
curá-los a qualquer hora. A Bíblia, porém, adverte claramen-
te: “Uma multidão de homens proclamará cada um a sua
própria benevolência, mas quem pode achar um homem
fiel?” (Provérbios 20:6) É fácil dizer que somos acessíveis, mas
estamos mesmo imitando fielmente esse aspecto do amor
de Jesus? A resposta pode estar, não em como encaramos a
nós mesmos, mas em como outros nos encaram. Paulo disse:
“Seja a vossa razoabilidade conhecida de todos os homens.”
(Filipenses 4:5) Cada um de nós precisa
perguntar-se: ‘Como outros me veem?
Qual é a minha reputação?’
20 Os anciãos cristãos, em especial,
em consideração os sentimen-
tos dos outros. Talvez se lembre
da ocasião em que um homem
surdo e que mal conseguia fa-
lar foi levado até ele. Pelo vis-
to Jesus percebeu que o homem
estava um pouco embaraçado,
por isso fez algo que não costu-
mava fazer ao curar outras pes- Mostre empatia
soas: “Ele . . . levou [o homem] à parte, separado da multi-
dão.” Longe dos olhares das pessoas, Jesus curou o homem.
— Marcos 7:31-35.
9 Jesus também teve consideração quando as pessoas lhe
gens. Não teria pena dele? Não se esforçaria para dar a ele
um pouco de água e comida? Muitas pessoas que ainda não
conhecem as boas novas são como esse cordeirinho. Negli-
genciadas pelos falsos líderes religiosos, elas estão sedentas
e famintas em sentido espiritual e não têm verdadeira espe-
rança para o futuro. Nós temos o que elas precisam: o nu-
tritivo alimento espiritual e as refrescantes águas da verda-
de encontradas na Palavra de Deus. (Isaías 55:1, 2) Quando
pensamos nas necessidades espirituais das pessoas à nossa
volta, sentimos compaixão por elas. Se, assim como Jesus,
tivermos pena das pessoas, faremos todo o possível para le-
var a elas a esperança do Reino.
19 Como podemos ajudar outros a seguir o exemplo de
‘Jesus os amou
até o fim’
AO REUNIR seus apóstolos numa sala de sobrado em Jeru-
salém, Jesus sabe que essa é a última noite que estará com
eles. Em breve ele voltará para seu Pai. Em poucas horas
será preso e sua fé será testada como nunca antes. Ainda as-
sim, nem mesmo sua morte iminente faz com que ele dei-
xe de lado as necessidades de seus apóstolos.
2 Jesus já preparou os apóstolos para sua partida, porém,
vezes fazia isso antes que eles lhe pedissem. Quando Jesus
percebeu que os apóstolos estavam cansados, sugeriu que
fossem com ele ‘em particular a um lugar solitário e des-
cansassem um pouco’. (Marcos 6:31) Ao perceber que eles
estavam com fome, tomou a iniciativa de alimentá-los; ali-
mentou também milhares de outros que tinham vindo para
ouvi-lo ensinar. — Mateus 14:19, 20; 15:35-37.
8 Jesus também reconhecia que seus discípulos tinham ne-
1-4. (a) O que acontece quando Pilatos apresenta Jesus à furiosa mul-
tidão reunida em frente ao palácio do governador? (b) Como Jesus
reage à humilhação e ao sofrimento, e que perguntas importantes
surgem?
172
174 ‘VENHA SER MEU SEGUIDOR’
seu Pai, Jeová. Foi esse amor que o fez perseverar. Também
fez com que ele se preocupasse com o nome e a reputa-
ção do Pai. (Mateus 6:9; João 17:1-6, 26) Mais do que qual-
quer outra coisa, Jesus queria ver o nome de seu Pai livre
7. Do que Jesus abriu mão ao vir à Terra?
8, 9. O que motivou Jesus a dar sua vida?
176 ‘VENHA SER MEU SEGUIDOR’
‘Continue a seguir-me’