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RELATÓRIO
EMENTA
VOTO
I. Admissibilidade
II. Contextualização
No caso específico dos autos, existe uma linha tênue que separa
da conduta desenvolvida pela denunciada da conduta que lhe é
atribuída pelo Ministério Público Estadual.
Desde o início da ação penal o Ministério Público requer a
condenação da denunciada na prática do delito de roubo
impróprio.
Com a produção das provas em juízo, entendo que outro delito
restou configurado, o crime de exercício arbitrário das próprias
razões.
Transcrevo o artigo 345, do Código Penal, que prevê:
Sob esse viés, vejo como acertada a solução dada pelo juiz
sentenciante, ao afastar o crime de roubo – cujo elemento subjetivo não é
compatível com a situação versada nos autos – e entender presente o exercício
arbitrário das próprias razões, ante o descumprimento do acordo verbal de
pagamento, pelo cliente, dos préstimos sexuais da paciente.
V. Dispositivo