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09/04/2017 Adaptações neurais no controle e expressão da força muscular humana: uma revisão baseada em evidências

Curso Imaginologia
Conhecimento imaginológico com o diagnóstico clínico e a prática baseada
em evidência Ir para institutocefisa.com.br

Adaptações neurais no controle e expressão da força 
muscular humana: uma revisão baseada em evidências
Adaptaciones neuronales en el control y la expresión de la fuerza muscular humana: una revisión basada en
las evidencias
Neural adaptations in the human muscular strength control and expression: A revision based on evidence

*Programa de Pós­graduação Stricto Sensu em
Daniel Teixeira Belloni*
Ciência da Motricidade Humana/PROCIMH/UCB­RJ Alessandro Carielo de Albuquerque*
**Diretor da Escola Estadual Professor Clóvis Salgado/EEPCS­MG Francisco de Assis de Souza Machado**  
  ***Coordenado do Curso de Licenciatura em Educação Física da Júlio Cesar Correa Neto Carias***
Universidade Presidente Antônio Carlos/UNIPAC­MG
***Professor Titular do Programa de Pós­graduação Stricto Sensu em Vernon Furtado da Silva****  
Ciência da Motricidade Humana/PROCIMH/UCB­RJ dtbelloni@yahoo.com.br
(Brasil)

Resumo
          Durante os estágios iniciais do treinamento, notam­se expressivos ganhos de força de forma muito rápida. Atribuir estes acréscimos de produção de força
somente  aos  fatores  hipertróficos  é  insuficiente  para  compreender  cientificamente  quais  são  os  mecanismos  mediadores  do  controle  e  expressão  da  força  humana.
Aumentos  significativos  da  ativação  neural  em  análises  eletromiográficas  dos  músculos  fornecem  sólidas  evidências  da  existência  de  mecanismos  neurais  nas  fases
iniciais do treinamento. Alem disso, alguns fenômenos, tais como a transferência de força cruzada causada por meio de exercícios unilaterais e as alterações nos níveis
de força durante sessões de prática mental, amparam intensamente a suposição da ação neural no controle da força muscular humana. Em síntese, grandes partes
dos presentes estudos focam­se nas possíveis explicações do fenômeno das adaptações neurais. Contudo, os mesmos fornecem pouca ou nenhuma atenção às muitas
influências contidas nas propriedades intrínsecas das células neurais motoras, cujas mesmas, podem possuir um importante papel na explicação mais detalhada das
adaptações neurais. Acreditamos que os futuros estudos fornecerão atenção especial aos neurônios motores do encéfalo, devido as suas incríveis potencialidades que
permanecem ainda ocultos, porém em aberto para discussões.
          Unitermos: Adaptações neurais. Controle e expressão da força muscular humana
     
Abstract
          During the initial periods of the training, there are noticed a significant increase in the strength of form much fast. Attribute this increase in the production
strength only to the hypertrophy factors become insufficient to scientifically understanding the mechanisms mediators of the human strength control and expression.
Significant increases of neural activation in electromyography analyses of the muscles supply solid evidences of the existence of neural adaptations mechanisms in the
initial phases of the training. In addition, some phenomena such as cross education of strength caused through unilateral exercises and the increase of strength levels
observed during the motor imagery support intensely the supposition of the neural action in human strength control. In synthesis, great parts of the present studies
are focused in the possible explanations of the phenomenon of the neural adaptations. Thus, this studies no attention to many influences contained in the intrinsic
properties of the motor neuron cells having an important function in the most detailed explanation of the neural adaptations. We believe that the future studies will
supply with special attention to motor neuron brain to yours incredible potentialities that still remain unknown however opened for discussions futures.
          Keywords: Neural adaptations. Human muscular strength control and expression
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital ­ Buenos Aires ­ Año 14 ­ Nº 138 ­ Noviembre de 2009

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Introdução
        Um  dos  fenômenos  mais  intrigantes  e  fascinantes  recentemente  observados  pela  literatura  científica  sobre  a
expressão e controle da força muscular humana nos períodos iniciais do treinamento de força são os fatores neurais.
Este fenômeno é comumente observado principalmente após algumas sessões de treinamento resistido.

    As  evidências  científicas  cujo  comprovam  a  existência  dos  fatores  neurais  durante  um  programa  de  treinamento
têm verificado que um aumento da força muscular sem incidir em aumento da área de secção transversa muscular.
Em  outras  palavras,  ocorrem  aumentos  de  força  sem  a  presença  de  hipertrofia  muscular  (Gabriel  et  al.,  2006).
Portanto, estes rápidos saltos na força muscular são atribuídos ao fenômeno dos fatores neurais.

    Evidências científicas sólidas revelam que, sujeitos com acidente vascular encefálico, alguma imobilização devido à
fratura de um segmento corporal, bem como, sujeitos que permaneceram a um longo período de repouso na cama do
leito de um hospital, podem beneficiar­se das primeiras fases do treinamento de força. Inclusive indivíduos idosos com
idade  extremamente  avançada  podem  elevar  seus  níveis  de  força  e  potência  muscular  se  beneficiando  das  fases

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iniciais do treinamento. Portanto, obter a compreensão acurada sobre mecanismos subjacente mediadores dos fatores
neurais é imprescindível.

        Baseado  nestes  dados,  fortes  dúvidas  pairam  sobre  quais  mecanismos  mediam  a  ocorrência  das  adaptações
neurais. Portanto, ao considerar a importância desta questão científica, o presente estudo teve como objetivo realizar
uma  revisão  de  literatura  na  perspectiva  de  poder  contribuir  para  uma  explicação  dos  principais  mecanismos
mediadores das adaptações neurais.

Revisão de literatura

Evidências das adaptações neurais

Aquisição de força muscular e área de secção transversa do músculo

        O  tamanho  do  músculo  não  pode  explicar  a  quantidade  da  produção  de  força  de  um  determinado
sujeito.  Estudos  têm  revelado  que  o  relacionamento  linear  entre  a  área  de  secção  transversa  e  a
produção de força máxima alcança uma correlação de no máximo 55% (Young et al., 1995).

    MacDougall et al., (1995), em sua intensa perspectiva de fornecer uma adequada explicação sobre as
fortes associações correlacionais constatadas por outros autores entre a área de secção transversa do
músculo e produção de força máxima, sugeriu um provável mecanismo de aumento da síntese protéica
após somente uma sessão de treinamento de força. Embora a hipótese sugerida por MacDougall et al.,
(1995)  sobre  o  aumento  da  força  máxima  provida  pelo  leve  aumento  da  hipertrofia  muscular  seja
bastante interessante, a mesma pode não ser totalmente correta. Estudos realizados na perspectiva de
elucidar as capacidades hipertróficas humana, por meio da medida da circunferência muscular grosseira,
ou ainda, por meio da área de corte transversal da fibra muscular por biopsia, têm demonstrado que os
aumentos  significativos  de  hipertrofia  muscular  podem  ser  observados  somente  após  oito  semanas  de
treinamento de força (Moritane e DeVries, 1979; Gabriel et al., 2006).

    Uma outra forma de investigação tem sugerido que a expressão da força humana pode ser motivada
também,  por  meio  da  redução  da  ativação  antagonista  dos  músculos.  Alguns  autores,  como,  por
exemplo,  Jacobi  e  Cafarelli  (1998)  têm  observado  que  a  amplitude  da  atividade  eletromiográfica  dos
músculos antagonista durante um esforço máximo reduz de 20 a 22% em apenas algumas sessões de
treinamento de força. Esta atividade neuromuscular natural intitulada como co­contração dos músculos
antagonistas,  quanto  reduzida  por  meio  do  treinamento  da  força  fornece  evidencia  da  existência  das
adaptações neurais.

        Ao  revelar  o  fenômeno  da  redução  da  co­contração  dos  músculos  antagonista  pelo  treinamento,
poder­se­ia pensar que tal fenômeno seria uma falha na ativação do sistema nervoso central para atingir
um  elevado  nível  de  força  máxima.  Entretanto,  não  foi  esta  a  intenção  dos  autores.  Sabe­se  que  o
fenômeno  da  co­contração  antagonista  é  imprescindível  para  que  o  sistema  nervoso  central  consiga
realizar os movimentos voluntários com máxima excelência motora. Consequentemente, sem a presença
deste componente, desempenhar movimentos de maneira sutil, ou ainda, de modo vigoroso, seria uma
tarefa  impossível.  Portanto,  torna­se  bastante  válido  mencionar  que  a  co­contração  dos  músculos
antagonistas  é  um  extraordinário  mecanismo  coordenativo  do  sistema  nervoso  central  para  exercer
movimentos com elevada precisão motora.

Educação cruzada

    Um fenômeno antigo e bastante conhecido na literatura neuromuscular, cujo mesmo data­se do início
do século passado, recebe a denominação de educação cruzada. É atribuído aos autores Scripture et al.,
(1894)  a  primeira  demonstração  deste  fenômeno  para  a  comunidade  científica.  A  educação  cruzada,
basicamente  pode  ser  definida  como  o  aumento  da  força  máxima  do  membro  contra­lateral  não
treinado,  após  um  regime  de  treinamento  de  força  experimentado  pelo  membro  homólogo  ipsilateral.
Em outras palavras, treina­se apenas um membro, entretanto, ocorre aumento de força em ambos os
segmentos  homólogos  (Farthing  et  al.,  2009).  A  magnitude  da  educação  cruzada  após  um  regime  de
treinamento pode alcançar altos percentuais, que variam entre, aproximadamente, 25 até 30% da força
máxima  obtida  no  membro  homólogo  treinado  (Hortobágyi,  2005).  Contudo,  em  poucos  casos,
evidências  sobre  este  fenômeno  tem  revelado  aumentos  percentuais  na  força  máxima  do  membro
contra­lateral não treinado, cujos mesmos alcançam, aproximadamente, 77% de transferência cruzada
de força (Hortobágyi, 2005). Além disso, melhoras no fluxo sanguíneo são comumente observados com

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o  concomitante  aumento  da  força,  implicando  em  uma  maior  capacidade  de  endurance  do  membro
contra­lateral não treinado (Kannus et al., 1992; Nagel e Rice, 2001).

        Poucas  dúvidas  existem  sobre  o  fato  da  educação  cruzada  de  força  muscular  possui  suas  bases
funcionais entrelaçadas aos fatores neurais. Primeiramente, pouca  ou  nenhuma  alteração  na  estrutura
mecânica  muscular  contrátil  acompanha  os  aumentos  de  força  observados  no  membro  não  treinado
(Housh  et  al.,  1992;  Hortobágyi,  2005).  Em  segundo,  evidências  sólidas  têm  revelado  que  quando  o
membro  ipsilateral  é  acionado,  independentemente  de  esta  contração  ser  evocada  voluntariamente  ou
eletricamente,  ambos  os  córtex  cerebrais  ipsilateral  e  contralateral  são  ativados  (Stinear  et  al.,  2001;
Taniguchi et al., 2001). Finalmente, as evidências sobre o fenômeno da educação cruzada revelam que
os  efeitos  gerados  no  membro  contra­lateral  pelo  treinamento  unilateral  experimentado  pelo  membro
ipsilateral  melhoram  significativamente  o  padrão  da  frequência  de  disparos  das  unidades  motoras.
Autores  como  Patten  et  al.,  (2001);  Taniguchi  et  al.,  (2001)  e  Hortobágyi  (2005),  sugeriram  que  os
motoneurônios,  cujo  controlam  o  membro  contralateral  não  treinado  recebem  frequentemente  um
estímulo  excitatório  de  baixo  limiar,  demonstrando  um  possível  efeito  de  adaptação  às  frequências  de
disparo  das  unidades  motoras.  Portanto,  fica  evidente  que  os  fatores  neurais  mediam  o  fenômeno  da
educação cruzada de força.

Prática mental e a força muscular humana

    Outro fenômeno de elevado valor para o entendimento científico sobre a expressão da força humana
é a prática mental. A prática mental pode ser realizada por meio de contrações imaginarias. Em outras
 
palavras,  a  Prática mental  se  trata  de  uma  ação  virtual  de  movimento,  efetuado  somente  com  o
pensamento (Yue e Cole, 1992; Kiers et al., 1997; Guillot et al., 2007).

        Yue  e  Cole  (1992),  observaram  que  indivíduos  submetidos  a  um  curto  período  de  prática  mental,
obtiveram aumentos significativos de força máxima dos músculos flexores dos cinco dedos das mãos.

    Estas investigações começam a revelar os mecanismos pelo qual a prática mental poderia auxiliar o
movimento humano.

Mecanismos fisiológicos neurais de aquisição de força

Recrutamento das unidades motoras

    Um  assunto  de  grande  valor  científico  e  frequentemente  arraigado  nos  textos  relacionados  com  os
mecanismo de controle e expressão da força é: qual tipo de unidade motora se ativa durante elevados
níveis  de  força  muscular?  A  literatura  está  repleta  com  referências  do  seletivo  recrutamento  das
unidades motoras. De acordo com o princípio da ordenança por tamanho das unidades motoras descrito
por Henneman et al., (1965), as unidades motoras possuem um seletivo processo de recrutamento, de
modo  que  as  menores  unidades  motoras  são  recrutadas  anteriormente  que  as  maiores.  De  modo
sucinto, a explicação  da  sequência  de  ordenança  no  recrutamento  das  unidades  motoras  proposta  por
Henneman  et  al.,  (1965),  se  baseou  em  profundas  análises  do  limiar  de  excitabilidade  das  fibras
musculares.  As  investigações  bastante  detalhadas  sobre  as  unidades  motoras  de  contração  rápida,
constataram que estas determinadas fibras possuem um alto limiar de excitabilidade. Por outro lado, as
unidades motoras de contração­lenta têm baixo limiar excitável. Logo, fica bastante claro “o porquê” da
sequência  de  ordenança  observado  nas  unidades  motoras.  Quanto  maior  for  o  status
  de  ativação  do
sistema nervoso central no músculo, maior força será alcançada, partindo sempre da seletividade entre
a fibra muscular de baixo limiar para a de alto limiar de excitabilidade.

    Conhecer como o sistema nervoso central opera o recrutamento das unidades motoras é um assunto
que  deve  ser  discutido,  principalmente,  devido  a  sua  importância  para  o  entendimento  científico  mais
concebido do fenômeno dos fatores neurais.

        Outra  dúvida  sobre  o  funcionamento  do  recrutamento  das  unidades  motoras  levanta  uma
ambiguidade sobre seu verdadeiro recrutamento durante um esforço máximo. Por exemplo, uma técnica
frequentemente  utilizada  com  a  finalidade  de  responder  esta  carência  cientifica  envolve  aplicações  de
eletro­estimulação em  status máximo concomitantemente com uma contração evocada voluntariamente
em empenho máximo. Os estudos realizados com contrações voluntárias máximas completadas com o
uso  da  eletro­estimulação  máxima,  definida  nos  originais  internacionais  como  “ superimposed  twitch
contractions ” (isto é, Ativação contrátil super­imposta), mostraram que no inicio do treinamento de força
não ocorre ativação completa de todas as unidades motoras (Knight et al., 2001). Há algumas dúvidas a

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respeito  desta  recente  técnica.  Por  exemplo,  poderia  o  uso  da  ativação  contrátil  super­imposta  causar
efeitos positivos no recrutamento das unidades motoras? Esta lacuna científica ainda permanece oculta.

Frequência de disparos das unidades motoras

        Evidências  revelam  que  quando  as  unidades  motoras  são  ativadas  pelo  sistema  nervoso  central
produzem  impulsos  elétricos  com  um  limiar  que  alcança,  aproximadamente,  8  a  12  impulsos  por
segundo (Bear et al., 2006). Este fenômeno  recebe  denominação  de  frequência  de  disparos.  Uma  vez
que  a  ocorre  um  incremento  na  produção  de  força  se  eleva  o  número  de  frequência  de  disparos  das
unidades motoras.

        Estudos  têm  compreendido  que  a  frequência  de  disparo  da  unidade  motora  pode  exceder  até  50
impulsos  por  segundo  dependendo  do  tamanho  do  músculo  (Bear  et  al.,  2006).  De  acordo  com  Sale
(1998)  o  aumento  da  frequência  de  disparos  das  unidades  motora  está  intimamente  relacionado  com
uma maior produção de força.

    Em  várias  investigações  tem  sido  demonstrado  que  a  frequência  de  disparo  das  unidades  motoras
pode  ser  alterada  (Seki  et  al.,  2001).  Patten  et  al.,  (2001)  verificaram  que  indivíduos  em  idades
avançadas  possuem  um  nível  menor  na  frequência  de  disparo  de  suas  unidades  motoras  do  que  de
indivíduos jovens. Contudo, esse estudo possui um desenho transversal e, assim, pode estar equivocado.
Ainda, algumas variáveis como, por exemplo, fatores genéticos e nível de condicionamento físico podem
contaminar os dados da investigação.

    Estudos realizados através de um  design
 longitudinal investigaram também os efeitos do treinamento
sobre  a  frequência  de  disparos  das  unidades  motoras.  Kamen  et  al.,  (1998)  ao  verificar  os  efeitos  de
seis  semanas  de  treinamento  envolvendo  concomitantemente  ações  voluntárias  dinâmicas  (10­RM)  e
isométricas  máximas,  observaram  um  aumento  significativo  da  frequência  de  disparos  das  unidades
motoras  do  músculo  vasto  lateral.  Os  resultados  obtidos  pelos  referidos  autores,  confirmam  a  sólida
evidência das adaptações neurais na frequência de disparos das unidades motoras pelo treinamento. Em
uma investigação mais recente, Patten et al., (2001) observaram que ambos os sujeitos aumentaram a
frequência de disparos das unidades motoras após submeter os músculos acionadores dos flexores dos
dedos ao treinamento. Entretanto, de maneira surpreendente, este aumento se revelou em apenas 48
horas, e ainda, em uma sessão de treinamento somente.

Conclusões

        Esta  revisão  levantou  várias  informações  sobre  alguns  dos  mecanismos  que  mediam  as  adaptações  neurais  ao
treinamento. Embora este fenômeno tenha sido constatado a mais de um século, os estudos não foram capazes de
compreender  todos  os  fatores  neurais.  Muitos  estudos  têm  conduzidos  seus  experimentos  sem  incidência  de  grupo
controle,  utilizando­se  de  procedimentos  metodológicos  apenas  com  o  grupo  experimental.  Estes  procedimentos
podem  gerar  resultados  ambíguos,  pois  o  aparente  ganho  de  força  pode  ser  ocasionado  pela  familiarização  aos
protocolos de teste.

    Em síntese, grandes partes dos presentes estudos focam­se nas possíveis explicações do fenômeno das adaptações
neurais. Contudo, os mesmos fornecem pouca ou nenhuma atenção às muitas influências contidas nas propriedades
intrínsecas  das  células  neurais  motoras,  cujas  mesmas,  podem  possuir  um  importante  papel  na  explicação  mais
detalhada  das  adaptações  neurais.  Acreditamos  que  os  futuros  estudos  fornecerão  atenção  especial  aos  neurônios
motores do encéfalo, devido as suas incríveis potencialidades que permanecem ainda ocultos, porém em aberto para
discussões.

Referências bibliográficas

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http://www.efdeportes.com/efd138/controle­e­expressao­da­forca­muscular.htm 5/6
09/04/2017 Adaptações neurais no controle e expressão da força muscular humana: uma revisão baseada em evidências
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revista digital · Año 14 · N° 138 | Buenos Aires, Noviembre de 2009  
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