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1 MULTÍMETRO.............................................................................................. 6
2 OHMÍMETRO SÉRIE.................................................................................. 10
3 MEGÔMETRO............................................................................................ 12
4 GALVANÔMETRO..................................................................................... 12
6 CIRCUITOS ESPECIAIS............................................................................ 29
7 PIRÔMETRO.............................................................................................. 33
8 TERMÓGRAFOS ....................................................................................... 43
9 HIGRÔMETRO ........................................................................................... 46
10 DENSÍMETRO............................................................................................ 48
11 MEDIÇÃO DE VIBRAÇÃO......................................................................... 53
12 PAQUÍMETRO ........................................................................................... 60
13 MICRÔMETROS ........................................................................................ 63
15 MEDIDORES DE FLUXO........................................................................... 72
17 OSCILOSCÓPIO ........................................................................................ 85
18.1 TIPOS........................................................................................................... 91
18.1.1 Verificador de raio .................................................................................... 92
19 ANALISADORES DE ENERGIA................................................................ 94
20 ENCODER................................................................................................ 112
1 MULTÍMETRO
Este aparelho reúne os três medidores: Voltímetro, Amperímetro e Ohmímetro. Para
selecionar o instrumento que se fará uso basta usar a chave rotativa seletora que se
encontra no centro do aparelho.
1.1.1 Galvanômetro
É um receptor ativo que tem por objetivo à comparação de intensidade de correntes
elétricas. É um aparelho de medida que, por ter sua resistência elétrica interna muito
pequena, não deve ser percorrido por elevadas intensidades de corrente, caso
contrário poderá ter por conseqüência a provável queima de sua bobina interna, a
não ser que lhe seja ligado em paralelo um resistor com valor apropriado.
Resumindo:
A resistência shunt (Rs) é ligada em paralelo com o galvanômetro;
Estando (Rs) em paralelo com a resistência interna do galvanômetro, e sendo muito
menor do que (Rg), a resistência equivalente à associação, ou seja, a resistência
dos instrumentos de medida será muito pequena e assim não interferirá na corrente
que se deseja medir;
Pelo fato de (Rs) ser muito menor que (Rg), a maior parcela da corrente de
intensidade (It) a ser medida passa por (Rs), de modo a evitar danos ao
galvanômetro;
A equação de correção é:
Analisando o circuito:
Medida de Resistência
2 OHMÍMETRO SÉRIE
Para se utilizar um Ohmímetro para medir resistência elétrica de um resistor, pelo
menos um dos terminais do resistor deve estar desenergizado. A medida é efetuada
colocando o Ohmímetro em paralelo com o componente.
3 MEGÔMETRO
O megômetro é um instrumento de medidas elétricas destinado à medição da
resistência de isolamento dos dispositivos ou equipamentos elétricos (motores,
transformadores, redes de eletrodutos metálicos, cabos, etc...). Essa resistência de
isolamento é normalmente de valores elevados, na ordem de megohms (M.). O valor
de 1 M. = 1 000 000.
4 GALVANÔMETRO
Com bobinas cruzadas (A);
Bobinas móveis cruzadas (B e B1);
Gerador de CC manual de 500 ou 1000 V (C);
Regulador de tensão;
Ponteiro;
Escala graduada;
Bornes para conexões externas (L e T);
Resistores de amortecimento (R e R1).
O campo magnético criado pela bobina B1 será forte e oposto ao criado pela bobina,
o que fará com que o conjunto de bobinas móveis se desloque para outro lado,
levando o ponteiro para o ponto zero da escala graduada.
O campo magnético criado pela bobina B1 terá uma intensidade menor, porém ainda
em oposição ao campo criado pela bobina B. Nessa situação o conjunto móvel se
deslocará levando o ponteiro para um ponto intermediário da escala graduada. Esse
ponto intermediário é o valor da resistência ôhmica do resistor Rx.
5 MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Escalas de Temperatura
Celsius
Fahrenheit
Kelvin
TC = Temperatura em Celsius
TF = Temperatura em Fahrenheit
TK = Temperatura em Kelvin
Relações de Escalas:
Devido ao seu baixo custo, uma aplicação bastante popular deste tipo de sensor
pode ser encontrada em termostatos, que por sua vez são bastante aplicados em
sistemas de segurança.
Fig. 1 - Variação da resistência com a temperatura. Observa-se que para uma mesma
variação de temperatura, a variação de resistência do metal (Rm) é significativamente
menor do que o semicondutor no NTC (Rs).
Os valores do coeficiente “b”, na maioria dos materiais, exceto o níquel, podem ser
considerados como zero, assim, a curva resistência versus temperatura é,
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teoricamente, linear; os valores de “a”, para alguns tipos de materiais, podem ser
vistos na tabela 2.
As resistências elétricas dos cabos, dos contatos, etc., podem alterar o resultado da
medida ao se somarem à resistência do sensor. Desta maneira, existem vários tipos
de montagens que podem ser realizadas, buscando minimizar essas alterações: (a)
dois fios, (b) três fios e (c) quatro fios.
A fig. 3 mostra a montagem de dois fios; no caso dessa montagem, tem-se uma
ligação para cada terminal do bulbo.
Na figura 4: montagem de três fios; nesse tipo de montagem, que é a mais utilizada
industrialmente, haverá uma compensação da resistência elétrica pelo terceiro fio.
Na montagem a quatro fios existem duas ligações para cada lado da ponte,
anulando os efeitos dos cabos.
Alguns problemas de ordem prática com este tipo de sensor podem ser citados:
erros devidos a cabos e conexões resposta limitada em função da "inércia
térmica"provocada pela massa do invólucro, geralmente de aço inox. É preciso
aquecer primeiramente o invólucro para depois aquecer o sensor uma vez que uma
corrente deve passar pelo sensor, existe a possibilidade do mesmo aquecer por
dissipação de potência.
Vantagens das termoresistências, mais precisa que o termopar na sua faixa de uso,
usando circuito adequado, podem ser usadas para medidas em grandes distâncias,
podem ser usados cabos de cobre comum nas ligações, são mais estáveis que os
termopares, sua curva de resistência elétrica em função da temperatura é mais
linear que os termopares.
5.3.1 Termistores
Os termistores são sensores fabricados com materiais semicondutores como óxido
de magnésio ou cobalto; em aplicações que exigem alta precisão, o semicondutor
utilizado pode ser o silício ou o germânio, dopados com algum outro material. Por
serem construídos de material semicondutor, possuem a grande vantagem de
poderem ser fabricados em um tamanho físico muito pequeno. O termistor de
coeficiente negativo de temperatura (NTC) é um sensor muito conhecido e
encontrado no mercado com uma variedade muito grande no tipo construtivo e nos
valores de resistência. Já o termistor de coeficiente positivo (PTC), é mais raro de
ser encontrado, dada sua complexidade no aspecto construtivo. A resistência destes
elementos sensores segue uma variação exponencial com a temperatura. Desta
forma. Uma equação adequada e muito comum para descrever seu comportamento
é:
Mesmo sendo muito sensível, obviamente, tem a desvantagem de ser não linear, o
que obriga a utilização de um sistema para prover o ajuste da temperatura em
função da resposta do mesmo, geralmente implementado na forma de programação
de um sistema de aquisição de dados.
Os termistores NTC, ao inverso dos demais, diminuem sua resistência elétrica com o
aumento da temperatura. Uma das aplicações sugeridas para este dispositivo, por
exemplo, é o uso do termistor para aumentar a vida útil de grandes lâmpadas de
tungstênio. Pode-se adaptar um termistor NTC em série com a mesma, haja vista
que a resistência do filamento de uma lâmpada de tungstênio, quando fria, é menor
que um décimo do seu valor quando quente e a súbita comutação desta lâmpada
diretamente à fonte de tensão encurtam sua vida útil.
Uma vez que a resistência dos termistores é muito alta, os erros devido a cabos e
conexões é desprezível. Adicionalmente, devido à alta resistência correntes muito
baixas são resultantes, o que minimiza os erros devido a auto-aquecimento.
Qualquer ponto deste circuito poderá ser aberto e nele inserido o instrumento para
medir a f.e.m. Uma conseqüência imediata do efeito Seebeck e o fato de que,
conhecida a temperatura de uma das junções pode-se, através da f.e.m. produzida,
saber a temperatura da outra junção.
a f.e.m. do termopar não será afetada se em qualquer ponto do circuito for inserido
um terceiro metal, desde que suas junções sejam mantidas a mesma temperatura.
Esta propriedade é chamada, por alguns autores, de "Lei dos Metais Intermediários”.
Deve-se ter um cuidado todo especial com a junta de referência (chamado por
muitos autores, de junta fria), uma vez que a flutuação de sua temperatura pode
acarretar erros nas aplicações práticas dos termopares. Assim sendo, procura-se
manter a junta de referência em locais onde ocorrem pequenas flutuações de
temperatura, usando-se, então, como referência, a própria temperatura ambiente.
Termopar:
6 CIRCUITOS ESPECIAIS
6.1 ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
7 PIRÔMETRO
Infelizmente, a maioria das empresas brasileiras não está ciente do problema e, se,
o pirômetro foi comprado e veio da fábrica com a emissividade ajustada em 0,8, este
valor ficar indefinidamente escolhido, indiferentemente do material (geralmente o
ajuste da emissividade é interno ao aparelho, fato que obviamente não ressalta a
necessidade da escolha do parâmetro adequado).
Essa pequena cavidade também pode funcionar como um irradiador ideal = corpo
negro; considerando um corpo imerso num fluxo de energia radiante; caso esse
corpo não irradie energia numa velocidade igual à que ele emite, ele ficará mais
aquecido do que o meio do qual ele recebe energia. Na prática, um corpo somente
está em equilíbrio térmico com o meio se a taxa de energia recebida for igual à
emitida e nesse caso, sua emissividade é igual à sua absorção. A pequena abertura
que se comporta como um corpo negro absorvedor, torna-se um corpo negro
emissor.
Quando um corpo é aquecido ele muda de cor; isso ocorre porque a distribuição da
energia ocorre numa faixa de comprimentos de onda, como mostra a fig. 3 a seguir.
Quando o corpo está numa temperatura próxima de 500 C sua cor é vermelha
escura; a 900 C sua cor é vermelho-cereja e alaranjada a cerca de 1.100 C. Sua cor
torna-se praticamente branca acima de 1.400 C (espectro visível). A lei de Wien diz
que a intensidade máxima de irradiação ocorre a um comprimento de onda
específico, que diminui à medida que a temperatura aumenta:
Os fotodiodos são junções P-N (Si ou Ge), onde a radiação incidente atinge a região
da junção; esses diodos são operados com tensão reversa, isso é, condição de não
condução (ver aula prática sobre diodos retificadores/ usos do osciloscópio).
Esse erro pode ser muito significativo devido à variedade de materiais usados
industrialmente, bem como das condições da superfície (polida, oxidada.).
A fig. 7 mostra o sinal obtido com termopar adaptado dentro de uma peça
automotiva e o sinal obtido com um pirômetro infravermelho; note-se que a diferença
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Para que se possa ter uma melhor idéia da influência do parâmetro emissividade,
esse parâmetro é mostrado na tab. 1, em função do tipo de material.
fig. 8
A fig. 8 mostra um pirômetro infravermelho; esse modelo possui mira de “laser” mas
não possui ajuste de emissividade, que pode ser ajustada em outros modelos de
pirômetro infravermelho.
8 TERMÓGRAFOS
Os termógrafos são equipamentos mais sofisticados, que fornecem imagens
térmicas, a partir de um “array” de sensores de infravermelho; esse tipo de
equipamento vem sendo empregado cada vez com maior freqüência, devido às suas
aplicações: numa indústria, poderia levantar o perfil térmico (distribuição de
temperatura) numa matriz de forjamento, por exemplo. Um limitador do seu uso é o
seu preço, sem dúvida, que fica na média entre U$ 30.000 e U$ 60.000,00.
para ortopedia, diabetes, doenças da pele (já que é possível fazer uma imagem
térmica da superfície do corpo humano), doenças vasculares, pesquisas na área da
dor, medicina esportiva, etc... Também é possível usar essa técnica para
acompanhar o progresso do processo de recuperação dos pacientes.
9 HIGRÔMETRO
Introdução
Antes de estudarmos o instrumento Higrômetro, devemos conhecer como este
instrumento funciona:
O que é umidade relativa? O tempo depende não apenas dos ventos, mas também
da umidade. Muitas vezes no verão você diz que o ar está úmido, pesado. O ar
"pesado" tem grande umidade relativa; ele contém quase tanta umidade quanto
pode conter. Quando um espaço contém todo o vapor de água que pode conter a
sua temperatura, sua umidade relativa é de 100 por cento. Se um metro cúbico de ar
contém 7 gramas de vapor de água, mas pode conter 14 gramas, sua umidade
relativa é de 50 por cento. Umidade relativa (U.R.) de um volume de ar é a relação
entre peso de vapor de água que ele contém e o que conteria se estivesse saturado.
10 DENSÍMETRO
Introdução
O que produz o empuxo? A Fig. 1 mostra blocos cúbicos num tanque de água. O
bloco superior apenas aflora na superfície da água; sua face inferior está a 1
decímetro de profundidade. A pressão nessa profundidade é de 1 quilograma por
decímetro quadrado; portanto a água exerce sobre esse bloco uma força para cima
de 1 quilograma. Esse é exatamente o peso da água que o bloco desloca (1 dm3). A
força para cima é também igual ao peso do bloco no ar.
Fig. 1 - A força de baixo para cima na face inferior de cada bloco é maior que a força de
cima para baixo na face superior. O empuxo não depende da profundidade.
contudo, de que este é seu peso aparente. A Terra ainda atrai o bloco submerso
com uma força de 1kg*.
Coloque uma rolha não muito apertada na garrafa, sem deixar ar entre a rolha e a
água. Apertando mais a rolha ela exercerá uma pressão sobre a água que por sua
vez comprimirá o ar no tubo, diminuindo seu volume. O empuxo será então menor,
não equilibrando mais o peso, e então o tubo afunda. Soltando a rolha ou
removendo-a, o ar do tubo expande novamente, deslocando maior quantidade de
água e, portanto aumentando o empuxo de modo que o tubo sobe. Graduando a
pressão na rolha você pode fazer o tubo parar em qualquer posição. Se a garrafa for
de plástico você pode usar uma rolha bem presa e comprimir a garrafa lateralmente.
Exemplo: Determine a densidade de uma pedra que pesa 90g* no ar e 60g* quando
submersa na água.
90g* = peso da pedra no ar;
60g* = peso da pedra na água.
Determine a densidade da pedra.
Peso de igual volume de água = peso perdido na água = 90g* menos 60g* = 30g*.
Resumo
Empuxo é a força para cima que um líquido exerce sobre um corpo parcial ou
completamente submerso nele.
O empuxo que atua num corpo é igual ao peso do fluido que o corpo desloca.
Densidade = peso do corpo/ peso de igual volume de água peso do corpo/ perda de
peso na água.
11 MEDIÇÃO DE VIBRAÇÃO
Os instrumentos de medir vibração podem ser classificados em:
Medidores de vibração;
Monitores de vibração.
Onde:
t - Período de medição;
TMEF - Tempo médio entre falhas.
Por exemplo, se quisermos uma confiabilidade de 95% e termos um TMEF de 36
meses, o intervalo de medição será de 55 dias. Deve ser ressaltado que a
confiabilidade de 95% se refere à probabilidade de um defeito ser detectado antes
de uma falha da máquina e não a confiabilidade do equipamento em si.
Note que nem todos os tipos de defeitos são detectáveis pela análise de vibração,
estamos nos referindo apenas que o são.
Portanto, quando a resultante das forças radiais que atuam sobre o eixo for diferente
de zero, esta resultante causará um aumento da vibração em 1 x rpm que será tanto
maior quanto for a velocidade de rotação do eixo.
Estas vibrações são muitas vezes geradas por parafusos frouxos, folgas excessivas
nos mancais ou talvez uma trinca na estrutura ou nos pedestais de mancais.
A vibração característica de folgas mecânicas não ocorre sem que haja outras forças
excitando o sistema, tais como desalinhamentos, desbalanceamentos, etc...
Quando há folga excessiva, mesmo não havendo desalinhamentos ou
desbalanceamentos aparecem grandes níveis de vibração. Então, as folgas
amplificam as vibrações.
Somente 10 a 20% dos rolamentos atingem a sua vida de projeto por causa de uma
variedade de fatores, principalmente:
Isso se explica devido à natureza das forças dinâmicas que excitam o rolamento
defeituoso gerando vibrações. Por exemplo, um defeito na esfera passará pelas
pistas interna e externa em uma sucessão de impactos com o dobro da freqüência
de rotação da esfera, chamada spin. A freqüência fundamental da vibração será
bem mais alta do que a do eixo. Além disso, forças dinâmicas do tipo impulso geram
vibrações de freqüência muito alta, na faixa de ressonância estrutural das pistas do
rolamento. A amplitude da vibração dependerá da extensão da falha no rolamento.
Já os defeitos na gaiola do rolamento geram vibrações com freqüências mais baixas
que a freqüência de rotação do eixo.
12 PAQUÍMETRO
O paquímetro é o resultado da associação de uma escala como padrão de
comprimento, de dois bicos de medição, como meios de transporte da medida,
sendo um ligado à escala e outro ao cursor e de um nônio como interpolador para
leitura entre traços. Os paquímetros distinguem-se pela faixa de operação, pelo
nônio, pelas dimensões e formas do bico. Em geral, os paquímetros são construídos
para faixa de operação entre 120…2000 mm; o comprimento dos bicos de 35 a 200
mm correspondentemente. Para casos especiais é possível adquirir paquímetros de
bicos compridos.
Nos paquímetros universais para medições internas com leituras menores do que
este valor arredondado, os bicos são prolongados para cima e apresentam a forma
de gumes.
Paquímetros pequenos podem ter na parte traseira uma lingüeta que se move junto
com o cursor e serve para medir profundidade.
Paquímetro Universal
Paquímetro de profundidades;
Calibrador de espessura de dentes de engrenagens;
Paquímetro de altura (graminho);
Paquímetro com rasgo de chaveta.
Além destes tipos existem muitas outras variantes, no formato e tamanho dos bicos,
da faixa de operação, etc
Sob hipótese alguma se deve medir uma peça em movimento como num torno.
Alguns paquímetros digitais podem ser interfaceados a pequenas impressoras com
módulos estatísticos ou até microcomputadores onde os dados podem ser
processados rapidamente, facilitando o trabalho dos cálculos intermediários m
operações mais complexas.
13 MICRÔMETROS
O desenvolvimento dos micrômetros deslanchou o avanço tecnológico na fabricação
de roscas e fusos de alta qualidade. Um fuso roscado possui, da mesma forma que
uma escala, uma divisão continua e uniforme, representada pelos filetes da rosca.
Num fuso roscado de 1 mm de passo, o afastamento do filete para o seguinte é de 1
mm; ele corresponde, portanto a uma escala dividida em milímetros. A tomada de
medida é efetuada girando o fuso na porca correspondente, obtendo-se entre estes
elementos, um movimento relativo de um passo para cada volta completa. Frações
de passo podem ser obtidas subdividindo-se uma volta completa em tantas partes
quantas se queira.
Como já referido o movimento longitudinal pode ser realizado tanto pelo fuso como
pela porca, o mesmo pode-se dizer do movimento giratório. Nos parafusos de
medição, ambos os movimentos são realizados geralmente pelo fuso. A face frontal
Grandezas Físicas, Instrumentos e Equipamentos de Medição e Teste
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O micrômetro tem como porta medida um fuso roscado, cujo passo deve
corresponder precisão e grandeza aos objetos da medição. Os micrômetros têm em
geral um passo de 0,5 mm. Os materiais empregados para fabricação do parafuso
micrométrico são aço liga ou aço inoxidável. Os parafusos micrométricos são
retificados, temperados e estabelecidos com dureza de aproximadamente 63 HRc
(Hardness Rockwell) para a garantia de durabilidade do mesmo.
Por estarem em contato com a peça a ser medida, os sensores de medição estão
sujeitos ao desgaste e por isso nas extremidades dos mesmos, emprega-se placas
de metal duro.
Estas placas devem ser manuseadas com cuidado, pois o metal duro é frágil. A
dureza dos sensores é de aproximadamente 63 HRc (Hardness Rockwell). A
qualidade da superfície da peça também influenciará no desgaste dos sensores. De
importância capital para a minimização da incerteza de medição são a retificação e a
lapidação paralela dos sensores.
13.4.2 Calibração
Antes de iniciar a calibração de um micrômetro ou qualquer outro instrumento, há a
necessidade de uma rigorosa inspeção do mesmo no que se refere aos aspectos de
conservação, como por exemplo, verificação visual da qualidade da superfície dos
sensores, condição de funcionamento do instrumento, por exemplo, catraca, trava
folgas no parafuso micrométrico, etc identificando a necessidade ou não de
manutenção corretiva prévia.
Rigidez do arco: A rigidez dos arcos de micrômetros deve ser tal que uma força de
10 N aplicada entre os sensores não provoque uma flexão que ultrapasse valores
indicados por normas. O controle é efetuado aplicando-se uma carga de 10N no eixo
de medição do arco.
Força de medição: A força de medição exercida pela catraca sobre a peça a medir
deve apresentar valores entre 5 e 10 N. Esta força pode ser medida por um
dinamômetro.
14 MEDIDORES DE NÍVEL
A monitoração de nível de sólidos e líquidos em reservatórios é muito importante em
alguns processos. Existem vários tipos de sensores de nível, dependendo do
processo e material a ser monitorado.
Estes sinais podem então ser lidos por uma unidade que processa a informação e
dá continuidade ao processo.
15 MEDIDORES DE FLUXO
A medida de fluxo é expressa em volume ou massa por tempo. Algumas unidades
comuns podem ser citadas:
Desta forma a queda de pressão p1-p2 é proporcional ao fluxo. Deve ser observado,
entretanto que todos os tubos possuem atrito e desta forma perdas estão sempre
presentes. A equação apresentada acima calcula um fluxo ideal o qual caracteriza-
se pelo fato de ser laminar sem a presença de turbulências (vortex).
Entretanto nos casos reais isso não acontece e o valor do fluxo calculado deve ser
relacionado com o número de Reinolds (Para mais detalhe veja literatura
especializada).
16 MEDIÇÃO DE PRESSÃO
Introdução
Pressão geralmente é definida como força normal por unidade de área e costuma
ser representada por uma série de unidades, como: psi (libras/ polegada quadrada),
bar, atmosfera, Pascal, etc. No sistema SI, onde a força é expressa em Newtons e a
área em m2, unidade esta conhecida como “Pascal”. É comum encontrar tabelas
relacionando o Pascal com as outras unidades uma vez que certos países adotam
outras unidades, apesar de não pertencerem ao Sistema Internacional de Unidades
(S.I.).
Existem três métodos principais de medição de pressão; (a) coluna de líquido, (b)
medição indireta através da força provocada pela atuação da pressão numa certa
área e (c) atuação da pressão num elemento elástico (de área conhecida) e medindo
a deformação ou tensão resultante.
Fig. 2 - Calibrador de pesos mortos; o manômetro a ser calibrado (G) recebe a pressão do
fluído, pressão gerada a partir da aplicação de força conhecida (pesos padrão) ao pistão.
Os tubos são
confeccionados com uma variedade de materiais, dependendo da natureza do fluído
cuja pressão deve ser medida (bronze, aço inox, Be-Cu, .). O comportamento de tais
sensores varia bastante, não só como o resultado do desenho básico, mas também
dos materiais envolvidos, mas também devido às condições de uso. As principais
fontes de erro são: histerese mecânica do tubo, mudança de sensibilidade devido à
temperatura, efeitos de atrito, Comercialmente, são encontrados na faixa de 0,5% a
2% do fundo de escala, normalmente. Tubos de Bourdon podem ser acoplados a
dispositivos eletromecânicos, para garantir um sinal elétrico, o que facilita o seu uso
em controle de processos, automação.
A fig.
6
aplicada a pressão a ser medida) irão variar sua resistência, que será lida por um
circuito tipo Ponte de Wheatstone.
Diafragma é o elemento elástico que deforma com a pressão a ser medida; na outra
face (onde estão colados os strain gages) atua a pressão atmosférica.
Fig. 7 - (a) Transdutor de pressão que emprega efeito transversal. (b) Cristal Longitudinal
para uso em efeito piezoelétrico.
16.2.4 Piezoresistivos
Muitos metais e outros materiais sólidos variam a resistividade quando submetidos a
tensões mecânicas. Extensômetros de resistência elétrica (strain gages) são um
bom exemplo.
O sensor é construído com fios metálicos que são montados em circuito tipo Ponte;
a temperatura desses filamentos poderia ser medida com termopar, mas nesse
caso, mede-se a variação de resistência, que é lida justamente através desse tipo de
circuito.
Um dos filamentos é usado como referência (vácuo/ selado) enquanto o outro está
exposto à pressão a ser medida, como mostra a fig. 9.
17 OSCILOSCÓPIO
Introdução
Os osciloscópios mais modernos são digitais, mas ainda existe um número muito
grande de osciloscópios em uso que são construídos a partir de um TRC
O princípio de uso do osciloscópio é bastante simples: como pode ser visto na fig.
2(a), quando uma voltagem é aplicada e o feixe de elétrons desloca-se verticalmente
para cima, significa que uma voltagem V foi aplicada na entrada vertical, criando um
campo elétrico E, que atua sobre os elétrons de carga q, e como conseqüência da
ação desse campo, surge uma força F que causa a mudança de trajetória. Mudando
a polaridade da voltagem, muda a polaridade do campo e conseqüentemente da
força, desviando o feixe em sentido contrário.
Pode-se usar tanto a entrada Y como a entrada X para medir voltagem. Observe que
até agora não foi usada a base de tempo no eixo de x (isto é, o eixo de x não foi
transformado para medir tempo).
Assim, o instrumento pode ser usado para medir voltagem CC ou pico de voltagem
CA, porque se uma voltagem alternada (60 Hz - rede elétrica, por exemplo) fosse
ligada somente ao eixo de Y, sem a base de tempo ligada, apareceria apenas um
traço na vertical (a menos que a freqüência seja muito baixa e o feixe possa ser visto
oscilando lentamente).
Uma grande maioria das aplicações, no entanto, usa o eixo X como a variável
tempo. Nesse caso, é preciso colocar em funcionamento a “base de tempo” do
osciloscópio.
Quando se pretende usar o eixo de X como tempo, usa-se uma chave de várias
posições (para escolha da freqüência) para tal; essa chave coloca em
funcionamento um gerador de ondas do tipo dente-de-serra, cujo sinal é aplicado
somente nas placas horizontais.
Caso fosse aplicado um sinal contínuo, o feixe deslocaria até o fim da escala
horizontal e permaneceria lá, não retornando ao início, e conseqüentemente não
permitindo a visualização repetida de um sinal alternado.
Chave AC-DC-GND = ground: terra (saber onde está o “zero” do sinal); com a
chave na posição DC qualquer sinal pode ser lido (inclusive alternado). Com a chave
na posição AC um capacitor é colocado em série na entrada, bloqueando a
componente CC e permitindo a visualização exclusivamente da componente CA
(muito importante quando se pretende visualizar o “ripple” - ruído de um sinal).
A fig. 6 mostra um osciloscópio digital , 2 canais, 100 MHz; quando um sinal senoidal
é jogado na tela, pode-se simultaneamente ler o valor RMS, valor de pico, valor
médio, etc.
18 VERIFICADORES E CALIBRADORES
São instrumentos geralmente fabricados de aço, temperado ou não. Apresentam
formas e perfis variados. Utilizam-se para verificar e controlar raios, ângulos, folgas,
roscas, diâmetros e espessuras.
18.1 TIPOS
Os verificadores e calibradores classificam-se em vários tipos:
Suas extremidades são cilíndricas. O furo da peça a verificar estará bom, quando
passar pela parte menor e não pela maior.
Condições de uso
As faces de contato dos calibradores e verificadores devem estar perfeitas.
Conservação
Evitar quedas e choques.
Limpar e lubrificar após o uso.
Guardá-los em estojo ou local apropriados.
19 ANALISADORES DE ENERGIA
Introdução
O conceito de Qualidade de Energia está relacionado a um conjunto de alterações
que podem ocorrer no sistema elétrico. Uma boa definição para o problema de
qualidade de energia é: "Qualquer problema de energia manifestado na tensão,
corrente ou nas variações de freqüência que resulte em falha ou má operação de
equipamentos de consumidores".
Tais alterações podem ocorrer em várias partes do sistema de energia, seja nas
instalações de consumidores ou no sistema supridor da concessionária.
Estes problemas vêm se agravando rapidamente em todo o mundo por diversas
razões, das quais destacamos duas:
Estes "distúrbios" podem ter origem na energia elétrica entregue pela concessionária
de energia, ou na rede interna de distribuição (incluindo equipamentos ali instalados)
do próprio consumidor. A figura ao lado mostra a origem dos problemas de
qualidade de energia, quando analisada sob a ótica do consumidor.
19.2 TRANSITÓRIOS
Os transitórios são fenômenos eletromagnéticos oriundos de alterações súbitas nas
condições operacionais de um sistema de energia elétrica. Geralmente, a duração
de um transitório é muito pequena, mas de grande importância, uma vez que
submetem equipamentos a grandes solicitações de tensão e/ ou corrente.
Uma descarga diretamente na fase pode gerar também subtensões de curta duração
("sag") e interrupções.
Altas sobretensões transitórias podem também ser geradas por descargas que fluem
ao longo do condutor terra, causando os seguintes problemas:
Indução de altas tensões nos condutores fase, quando as correntes passam pelos
cabos a caminho do terra.
Algumas interrupções podem ser precedidas por um "sag" quando estas são devidas
a faltas no sistema supridor.
A figura abaixo ilustra uma seqüência de religamentos com valores típicos de ajustes
do atraso. Sendo a falta de caráter temporário, o equipamento de proteção não
completará a seqüência de operações programadas e o fornecimento de energia
não é interrompido.
Alguns dados estatísticos revelam que 75% das faltas em redes aéreas são de
natureza temporária. No passado, este percentual não era considerado preocupante.
19.4 SOBRETENSÕES
Uma sobretensão de curta duração ou "swell" é definida como um aumento entre 1,1
e 1,8 pu na tensão eficaz, na freqüência da rede, com duração entre 0,5 ciclo há 1
minuto. Os "swells" estão geralmente associados com condições de falta no sistema.
A figura acima ilustra um "swell" causado por uma falta fase-terra. Este fenômeno
pode também estar associado à saída de grandes blocos de cargas ou a
energização de grandes bancos de capacitores, porém, com uma incidência
pequena se comparada com as sobretensões provenientes de faltas fase-terra nas
redes de transmissão e distribuição.
Diante de tais problemas causados por sobretensões de curta duração, este item de
qualidade sugere que seja mantida uma atenção por parte de consumidores,
fabricantes e concessionárias, no intuito de eliminar ou reduzir as conseqüências
oriundas deste fenômeno.
Retificadores: Uma ponte retificadora CA/ CC, controlada ou não, injeta na rede CA,
quando esta opera sob condições nominais, correntes harmônicas características
(de ordem 5, 7, 11, 13, etc). Entretanto, quando o sistema supridor encontra-se
desequilibrado, os retificadores passam a gerar, além das correntes harmônicas
características, o terceiro harmônico e seus múltiplos. A presença do terceiro
harmônico e seus múltiplos no sistema elétrico é extremamente indesejável, pois
possibilita manifestação de ressonâncias não previstas, causando danos a uma série
de equipamentos.
Ruídos: é definido como um sinal elétrico indesejado, contendo uma larga faixa
espectral com freqüências menores que 200 KHz, as quais são superpostas às
tensões ou correntes de fase, ou encontradas em condutores de neutro. Os ruídos
em sistemas de potência podem ser causados por equipamentos eletrônicos de
potência, circuitos de controle, equipamentos a arco, retificadores a estado sólido e
fontes chaveadas e, normalmente estão relacionados com aterramentos impróprios.
Nesta figura, vemos duas curvas: uma onda senoidal normal, representando uma
corrente de energia "limpa", e outra onda menor, representando uma harmônica.
Esta segunda onda menor representa a harmônica de quinta ordem, o que significa
que sua freqüência é de 5 x 60 Hz, ou 300 Hz.
Na segunda ilustração (abaixo), vemos como ficaria a soma das duas curvas. Esta
curva resultante mostra bem a distorção harmônica da curva de tensão, na presença
de harmônicas.
Assim, é de grande importância citar aqui os vários tipos de cargas elétricas com
características não lineares, que têm sido implantadas em grande quantidade no
sistema elétrico brasileiro:
Aplicações:
Levantamento de curvas de carga;
Diagnóstico energético;
Qualidade de energia (Sag Swell);
Rateio de custos;
Diagnóstico de distorções harmônicas;
Correção do fator de potência;
Levantamento de demandas;
Conservação de energia.
20 ENCODER
O encoder é um transdutor que converte um movimento angular ou linear em uma
série de pulsos digitais elétricos. Esses pulsos gerados podem ser usados para
determinar velocitaxa de aceleração, distância,rotação, posição ou direção.
As principais aplicações são:
Grandezas Físicas, Instrumentos e Equipamentos de Medição e Teste
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20.2 ESTETOSCÓPIO
O estetoscópio é um dispositivo auditivo altamente sensível, usado para localizar a
fonte de todo tipo de ruídos de máquina. Inclui um amplificador com controle de
volume. Os ruídos se detectam mediante uma sonda metálica, cujos resultados são
audíveis mediante fones de ouvido.
O grau de ruído feito pelas peças móveis de uma máquina deve ser muito pequeno,
demonstrando que está operando dentro de um quadro estável. Com o aumento do
ruído pode-se verificar a parte da máquina que está defeituosa e providenciar sua
manutenção, mesmo estando em um ambiente ruidoso.
Nota - Segundo esta regra, e a menos que o nome da unidade entre no uso vulgar,
o plural não desfigura o nome que a unidade tem no singular (por exemplo,
becquerels, decibels, henrys, mols, pascals etc.), não se aplicando aos nomes de
unidades certas regras usuais de formação do plural de palavras, os nomes ou
partes dos nomes de unidades não recebem a letra "s" no final, - quando terminam
pelas letras s, x ou z. Por exemplo, siemens, lux, hertz etc;
quando correspondem ao denominador de unidades compostas por divisão. Por
exemplo, quilômetros por hora, lumens por watt, watts por esterradiano etc.;
quando, em palavras compostas, são elementos complementares de nomes de
unidades e ligados a estes por hífen ou preposição. Por exemplo, anos-luz, elétron-
volts, quilogramas-força, unidades (unificadas) de massa-atômica etc.
Por exemplo, kN.cm, k mA; kV/ mm, M cm, kV/ µs, µW/ cm2 etc.
Os símbolos de uma mesma unidade podem coexistir num símbolo composto por
divisão. Por exemplo, mm2/ m, kWh/ h etc.
O símbolo de uma unidade composta por multiplicação pode ser formado pela
justaposição dos símbolos componentes e que não cause ambigüidade (VA, kWh
etc.), ou mediante a colocação de um ponto entre os símbolos componentes, na
base da linha ou a meia altura (N.m).
O símbolo de uma unidade que contém divisão pode ser formado por uma qualquer
das três maneiras exemplificadas a seguir:
Não devendo ser empregada esta última forma quando o símbolo, escrito em duas
linhas diferentes puder causar confusão.
Quando um símbolo com prefixo tem expoente, deve-se entender que esse
expoente afeta o conjunto prefixo-unidade, como se esse conjunto estivesse entre
parênteses. Por exemplo:
Observações:
Por motivos históricos, o nome da unidade SI de massa contém um prefixo;
excepcionalmente e por convenção os múltiplos e submúltiplos dessa unidade são
formados pela adjunção de outros prefixos SI á palavra grama e ao símbolo g.
Os prefixos desta Tabela podem ser também empregados com unidades que não
pertencem ao SI.
Referências Bibliográficas
www.cetesb.sp.gov.br/ambiente/camaras/texto_ca/documentos/minuta_norma_vibra
cao.pdf
www.prossiga.br/lopes/prodcien/fisicanaescola
www.fisica.ufpr.br/grimm/apostmeteo
www.feiradeciencias.com.br
www.ucs.br/ccet/demc/vjbrusam/inst/ucs11.pdf
www.megabras.com
Matias,Juliano. Mecatrônica Atual. Ano 1,no 3,Abril/2002.pg.36. São Paulo. Saber
Ltda.2002.
INMETRO. Quadro geral de unidades de medição resolução do CONMETRO no
12/1988.2 ed Brasília, SENAI/DN,2000.