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1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. 2
2. EVOLUÇÃO DO CONSTITUCIONALISMO BRASILEIRO .................................................................................... 2
2.1 1824: Constituição Política do Império do Brasil .................................................................................................... 2
2.2 1891: Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil ............................................................................. 3
2.3 1934: Constituição Política da República dos Estados Unidos do Brasil ................................................................ 4
2.4 1937: Constituição dos Estados Unidos do Brasil ................................................................................................... 4
2.5 1946: Constituição dos Estados Unidos do Brasil ................................................................................................... 5
2.6 1967: Constituição da República Federativa do Brasil ............................................................................................ 5
2.7 1969: Emenda Constitucional Número Um ............................................................................................................. 7
2.8 1988: Constituição da República Federativa do Brasil ............................................................................................ 7
3. PREÂMBULO DA CONSTITUIÇÃO.......................................................................................................................... 9
4. ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS ......................................................................... 9
5. RELAÇÕES DO DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................................... 9
6. FONTES DO DIREITO CONSTITUCIONAL ............................................................................................................. 9
7. CONSTITUIÇÃO ........................................................................................................................................................ 10
7.1 CONCEPÇÕES DE CONSTITUIÇÃO ................................................................................................................. 10
7.2 ESPÉCIES ............................................................................................................................................................. 10
7.3 CLASSIFICAÇÃO CF/88 ..................................................................................................................................... 12
8. LEGISLAÇÃO CITADA ............................................................................................................................................ 13
9. LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS .................................................................................................................. 14
Foi outorgada por Dom Pedro I por intermédio de uma carta, chamada de Carta de Lei de 25 de
Março de 1824. O contexto histórico era de afirmação da independência, conforme o artigo 1º, que diz:
Art. 1. O IMPERIO do Brazil é a associação Politica de todos os Cidadãos Brazileiros. Elles formam uma
Nação livre, e independente, que não admitte com qualquer outra laço algum de união, ou federação, que se
opponha á sua Independencia.
Na época, a forma de governo no Brasil era de monarquia e, ainda, era um Estado Unitário, sendo
divido em províncias, onde cada província teria um presidente nomeado pelo Imperador. O poder
realmente estava no Estado, havendo a centralização de poder, que apenas descentralizava a administração
e, mesmo assim, mantinha o poder de nomeação e dispensa do presidente de cada província.
O poder legislativo era bicameral, com a Câmara dos Deputados (eleitos para mandatos
temporários) e Câmara de Senadores, onde o Senado era composto por membros vitalícios e organizado
por eleição provincial.
Quanto à separação dos poderes, não havia judiciário, falando-se apenas em Imperador e
Assembleia Geral. Não havia justiça federal, uma vez que se tratava de Estado Unitário, e os juízes de
direito eram perpétuos. Como pode se destacar, o judiciário não encontrava-se em igualdade com os
demais poderes, podendo os juízes serem removidos mesmo a contragosto, para onde conviessem, uma vez
que, quem comandava o poder judiciário era o Imperador.
A separação de poderes era diferente a esta época, tendo em vista a presença do Poder Moderador,
que era a chave de toda organização política, sendo delegada somente ao Imperador, que não estava sujeito
a responsabilidade alguma de seus atos.
Ainda, a Constituição de 1824 trazia a liberdade de religião, alegando que a religião católica era a
oficial do Império, mas caso o cidadão não fosse desta, eram permitidas todas as outras religiões, desde que
seu culto fosse feito em casa e sem que transparecesse para os demais, pois qualquer publicidade de religiões
diversas da católica não era permitida.
Foi uma constituição promulgada em um momento cultural que buscava a democratização do país.
Essa constituição foi criada quando a constituição dos EUA já celebrava 100 anos, tendo forte influência
norte-americana, seguindo, inclusive, o modelo federado. Assim, as províncias são transformadas em
Estados com autonomia, preservando a centralidade de poder na União.
É neste momento que se inaugura no Brasil a forma republicana de governo.
Art 1º - A Nação brasileira adota como forma de Governo, sob o regime representativo, a República
Federativa, proclamada a 15 de novembro de 1889, e constitui-se, por união perpétua e indissolúvel das
suas antigas Províncias, em Estados Unidos do Brasil.
A constituição traz, pela primeira vez, as características de Federação e, o artigo 63 atribui aos
estados recém-criados poder constituinte, desde que respeitado os princípios constitucionais da União.
CONCURSO PÚBLICO: normalmente pedem para discorrer sobre o princípio da simetria que, nada
mais é do que, no caso da constituição, os recém-estados, ao estipularem o seu sistema interno, devem
respeitar o modelo federal. O princípio surge justamente com a federação brasileira.
O legislativo continua sendo bicameral, entretanto, a eleição para senadores e deputados será em
todo o país. Os senadores, antes vitalícios, passam a ter mandato, assim como os deputados.
Com relação à separação dos poderes, o legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, com a
sanção do presidente da república. Já o executivo, quem exerce é o presidente da república, eleito pela nação.
O poder judiciário tem, em sua formação, a criação do Supremo Tribunal Federal, além de tantos
juízes (que eram vitalícios) e tribunais federais quantos o Congresso criar. Percebe-se que não se admitia que
o poder executivo pudesse criar novos cargos ou vagas para juízes, sendo essa uma decisão do poder
legislativo. A grande conquista dessa constituição foi o empoderamento do parlamento, do Congresso
Nacional, em relação ao poder executivo.
A responsabilização do presidente passa a existir, sendo este submetido a processo e julgamento. Ou
seja, a definição de impeachment vem desenhada ainda na constituição da primeira república.
Em 1891 já se começa a falar em controle de constitucionalidade, com a participação ativa do
poder judiciário, até então afastado da separação dos poderes como se conhece hoje. Nessa época, tinha um
tribunal (Supremo Tribunal Federal) competente para proteger a legislação federal de todo ou qualquer
ato que a desrespeitasse.
A liberdade de religião se torna mais ampla, onde todos os indivíduos e confissões religiosas
podem exercer pública e livremente seu culto, observadas as disposições do direito comum, conforme a
Conhecida como constituição Polaca, outorgada por Getúlio Vargas, no período do Estado Novo,
com Estado autoritário, forte e com presidencialismo empoderado. Foi mantida a forma republicana de
governo e o Estado federado.
O legislativo continua sendo bicameral, mas com uma mudança muito importante: a substituição do
Senado Federal pelo Conselho Federal, tendo grandes implicações na separação dos poderes. O poder
legislativo é o grande alvo desta constituição, uma vez que o presidente outorga e chama para si uma
parcela maior de poder, diminuindo o poder do legislativo.
Havia a participação do poder executivo no poder legislativo, uma vez que o presidente tinha a
iniciativa e sanção de projetos de leis e promulgação de decretos-leis, como também dominava o poder de
agenda do Congresso Nacional, indicando os temas de cada pauta. De acordo com a constituição autoritária,
o presidente podia mandar suspender o trâmite de qualquer processo legislativoe mandar um projeto
seu, substituindo-o, devendo ter 1/3 de assinaturas de deputados ou de membros do conselho.
Esta constituição foi promulgada após a 2ª Guerra Mundial, ao fim da Era Vargas, demonstrando
aquilo que o povo não mais queria e demonstrando o grande desejo pela democracia, trazendo, assim, uma
ampliação nos direitos e garantias fundamentais do povo.
A república e Federação foram mantidas, mas trouxe um recado importante, já em seu artigo 1º,
demonstrando que o poder é do povo:
Art 1º - Os Estados Unidos do Brasil mantêm, sob o regime representativo, a Federação e a República.
Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido.
O poder legislativo continua sendo bicameral, exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da
Câmara dos Deputados e do retorno do Senado Federal, sendo, os deputados, eleitos como representantes
do povo e, os senadores, como representantes dos estados.
Os poderes voltam a ser equilibrados entre si, com a total equalização entre poder executivo e
poder legislativo. Há o empoderamento do poder legislativo, com uma maior força do Congresso Nacional,
uma vez que, ainda com o veto do presidente em algum projeto de lei, o Congresso pode rejeitá-lo e publicar
a lei. Quanto ao poder judiciário, o STF volta a agir com força, prevendo-se, também, o Tribunal
Federal de Recursos.
A responsabilidade do presidente retorna a ser aquilo que tinha sido conquistado anteriormente, ou
seja, retorna o processo de impeachment, assim como o controle de constitucionalidade volta a ser forte, sem
a possibilidade de rejeição da inconstitucionalidade.
Com a outorga da Carta de 67, o Brasil já conhecia a experiência dos atos institucionais. Lembre-se
que a outorgada foi precedida pelo golpe de 64, onde foi feito o ato institucional número 1, onde há a
Fica, assim, bem claro que a revolução não procura legitimar-se através do Congresso. Este é que recebe
deste Ato Institucional, resultante do exercício do Poder Constituinte, inerente a todas as revoluções, a sua
legitimação.
Art. 1º - São mantidas a Constituição de 1946 e as Constituições estaduais e respectivas Emendas, com as
modificações constantes deste Ato.
Art. 4º - O Presidente da República poderá enviar ao Congresso Nacional projetos de lei sobre qualquer
matéria, os quais deverão ser apreciados dentro de trinta (30) dias, a contar do seu recebimento na Câmara
dos Deputados, e de igual prazo no Senado Federal; caso contrário, serão tidos como aprovados.
Parágrafo único - O Presidente da República, se julgar urgente a medida, poderá solicitar que a apreciação
do projeto se faça, em trinta (30) dias, em sessão conjunta do Congresso Nacional, na forma prevista neste
artigo.
Art. 7º - Ficam suspensas, por seis (6) meses, as garantias constitucionais ou legais de vitaliciedade e
estabilidade.
Ao analisar os artigos, resta clara a ruptura do sistema. Deve-se atentar que, no momento do Ato
Institucional 1, o mandato do presidente estava em curso e, mesmo assim, foi determinada nova eleição -
indireta - em dois dias após a publicação do Ato, rompendo o mandato do presidente em exercício. Ainda,
atribui ao executivo a iniciativa de apresentar qualquer projeto de lei, com possível aprovação tácita,
demonstrando a disparidade entre os poderes.
Com a edição do Ato Institucional 4, publicado em 1966, dá-se a entender que houve a convocação
do Congresso Nacional para a legitimação do texto visivelmente programado pelo executivo e para o
executivo.
Ademais, embora o preâmbulo da nova constituição diga que foi promulgada, o contexto evidencia
que foi uma constituição outorgada. Manteve-se a forma republicana e o estado federado, além do
legislativo bicameral.
Apenas um panorama geral, pois será estudada ao longo das aulas e módulos.
Promulgada, chamada de constituição cidadã, em que manteve a forma republicana e Estado federado
e o legislativo bicameral, com a separação dos poderes equilibrada, em que se equalizam os poderes, mas se
mantém a possibilidade da legislação de urgência, podendo o presidente editar medidas provisórias. Ainda,
ampliam-se os direitos fundamentais. A responsabilidade do presidente é mantida por processo de
impeachment, e o controle de constitucionalidade é muito mais intenso.
Retirada garantias
Inovações Ampliação direitos constitucionais Segurança Nacional Ampliação direitos
fundamentais magistratura fundamentais
“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um
Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a
segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma
sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem
interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a
seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL”.
7. CONSTITUIÇÃO
A concepção sociológica traz a ideia de que o texto constitucional representa todos os valores,
ideologias e fontes de poder existentes em determinado contexto, momento histórico-cultural, onde a
representação política fala em nome das minorias e seus representados.
Já a concepção política afirma que a CF é o resultado das associações políticas representadas
dentro da Assembleia Nacional Constituinte, além de atribuir à realidade a forma como ela realmente
acontece, resultante daquilo que o momento político determina que ela seja.
Por fim, existe a concepção jurídica, que tem a visão metodológica e pura do texto constitucional
herdada de Hans Kelsen, com a teoria pura do direito. A ideia é de que o texto constitucional é bastante em
si mesmo, resultante e tópico de uma estrutura normativa, não se apegando a valores. Essa concepção trata a
norma como fim em si mesma.
7.2 ESPÉCIES
» Quanto ao Conteúdo
Podem ser normas materialmente constitucionais, que são aquelas normas que precisam estar na
CF, pois são sua essência. Ou, podem ser normas formalmente constitucionais, que não precisavam estar na
CF, mas foram inseridas no texto constitucional.
As normas formalmente constitucionais não são menos importantes que as materialmente
constitucionais. Uma vez inseridas na Constituição Federal, toda norma tem o mesmo nível hierárquico.
» Quando à Forma
A forma da constituição pode ser escrita, como a Constituição Federal de 88, ou, ainda, não escrita,
como a constituição do Reino Unido, que é um texto baseado em costume e vincula judiciário, legislativo e
executivo, o parlamento e a cidadania.
» Quanto à Origem
Uma constituição promulgada é aquela que possui grande lastro democrático, ou seja, que o texto
constitucional foi produzido por uma Assembleia Nacional Constituinte e constituída de forma legítima.
Já a constituição outorgada possui pouca ou nenhuma democracia. Pouca quando o representante
eleito democraticamente, abusa o poder e chama para si o poder constituinte que não lhe foi outorgado.
Exerce poder constituinte originário, outorgando nova constituição quando não lhe foi dado o poder
para tal.
» Quanto à extensão
Constituições sintéticas tem pouca amplitude de texto constitucional. O grande exemplo é a
americana, que possui 07 artigos. Já as constituições analíticas possuem uma amplitude do que é tratado
no texto constitucional, como a Constituição Federal de 1988, com mais de 230 artigos.
» Quanto à Dogmática
A constituição de dogmática ortodoxa prestigia basicamente o poder exercido no momento.
Normalmente decorrente de uma constituição outorgada. Enquanto que, as constituições ecléticas tentam
trazer todas as vertentes ideológicas de uma nação em determinado momento histórico-cultural.
» Quando à Flexibilidade
Em relação à flexibilidade, as constituições podem ser flexíveis, semirrígidas, rígidas ou imutáveis.
As flexíveis são constituições em que seus artigos seriam facilmente manipuláveis e alterados pelo
Congresso Nacional ou parlamento. Leis ordinárias são flexíveis, pois é necessário a maioria simples para ser
aprovada, sem a necessidade de presença de todos os membros. Uma constituição flexível segue o mesmo
pensamento.
Já as semirrígidas apresentam um procedimento um pouco mais sofisticado. Como a lei
complementar, que só se considera aprovada se obtida a maioria absoluta de votos.
As constituições rígidas têm o procedimento de alteração bem mais sofisticado. A EC é um
exemplo, onde é necessário 3/5 de votos na Câmara e 3/5 de votos no Senado, além da dupla votação.
E, por fim, as imutáveis que, como o próprio nome já diz, são aquelas que não podem ser
alteradas em momento algum.
ANALÍTICA ECLÉTICA
ESCRITA RÍGIDA OU
SUPER RÍGIDA
CONSTITUIÇÃO
FEDERAL DE 88
FORMAL E DOGMÁTICA
MATERIALMENTE
CONSTITUCIONAIS PROMULGADA
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...).
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...).
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes
tributos:
I - impostos;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de
serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade
econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir
efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o
patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
§ 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel
rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da
dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a
partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
2. (TRT 16ª Região/ Juiz do Trabalho Substituto – 2015) Considerando as afirmações abaixo, assinale a
alternativa CORRETA:
I. Sob a perspectiva do liberalismo, entendia-se a lei como mecanismo de demarcação da esfera de
intervenção estatal, uma ferramenta de contenção da ideologia absolutista. Nessa época, a filosofia
positivista atribuía ao juiz o papel de mero ventríloquo, a quem cabia apenas enunciar o conteúdo
linguístico dos Códigos.
II. O papel do Judiciário altera-se significativamente com o declínio do paradigma liberal, de modo
especial a partir da expansão do constitucionalismo na segunda metade do século XX. As cláusulas
compromissórias próprias do Estado do bem estar social implicaram em atribuição de maior ênfase à
função do Poder Executivo no campo da realização dos direitos fundamentais. Mais adiante, a partir da
constatação do déficit de efetividade das cartas constitucionais em virtude da postura omissiva do poder
político, passou-se à construção de uma hermenêutica voltada ao incremento do papel do Judiciário nessa
seara.
III. A partir da expansão do constitucionalismo, o papel criativo do Judiciário no estabelecimento de
direitos passa a ser reconhecido por boa parte da doutrina contemporânea, já que a aplicação de princípios
requer uma postura ativa do juiz.
IV. O dogma do legislador negativo, consagrado entre nós pela Súmula 339 do STF (“não cabe ao Poder
Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento
de isonomia”), não encontra aplicação prática na era do pós-positivismo.
a) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.
3. (COTEC/Prefeitura de Unaí - MG/ Procurador Jurídico - 2015) São características do nosso modelo
federativo, EXCETO
a) Pautado no modelo tricotômico
b) Existência de mecanismos de segurança contra ameaças sistêmicas – intervenção federal.
c) Existência de um órgão que manifeste a vontade dos entes federados – Câmara dos Deputados.
d) Constituição rígida que garante que a distribuição do poder prevista constitucionalmente – repartição de
competências – não sofra modificações por lei ordinária ou similar.
8. (CESPE/STF/ Técnico Judiciário - 2013) Acerca das disposições constitucionais pertinentes ao Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), julgue o item a seguir.
Quanto ao modo de elaboração, a vigente CF é uma Constituição histórica, pois configura a retomada de
valores e preceitos constantes das Constituições democráticas de 1934 e 1946.
Certo Errado
GABARITO
1.a 2.a 3.c 4.b
5.certo 6.c 7.e 8.errado
9.a 10.c