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reabilitação respiratória
e colaboradores
Pedro Soares Branco
temas de reabilitação
reabilitação respiratória
Susana Barata, Jorge Barbosa, Margarida Cantista, Ana Lima e João Maia
Internos do Internato Médico de Medicina Física e de Reabilitação.
FICHA TÉCNICA
TEMAS DE REABILITAÇÃO
REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA
Texto
© Pedro Soares Branco e colaboradores
Edição
© Medesign – Edições e Design de Comunicação, Lda
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4000-270 Porto · Portugal
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Impressão
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xxxxxxxxx
Fevereiro 2012
1000 exemplares
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mecânica ou outra) sem permissão expressa dos editores.
TEMAS DE REABILITAÇÃO
REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA
Prefácio .................................................................................................. 08
01
INTRODUÇÃO
INSPIRAÇÃO
L1
Ao elevar as costelas inferiores, o diafragma
aumenta o diâmetro transversal do tórax in-
Figura 4: Rotação e ferior. Simultaneamente, através do esterno,
elevação das costelas eleva também as costelas superiores e, con-
inferiores por acção das sequentemente, aumenta o diâmetro torácico
fibras costais do diafragma.
antero-posterior (figura 5).
EXPIRAÇÃO
$ do diâmetro $ do diâmetro
vertical do tórax antero-posterior e
transversal do tórax
temas de reabilitação · reabilitação respiratória
$ Volume intratorácico
# Pressão pleural
# Pressão alveolar
# Pressão intrapulmonar
EXPIRAÇÃO
Figura 9: Expiração.
Os músculos abdominais (oblíquos maior e menor, recto ab-
dominal e transverso) são os principais músculos expiratórios
(quadro 2), essenciais para uma tosse eficaz. Desempenham
também um importante papel na inspiração através de três
mecanismos: manutenção da tonicidade da parede abdominal
(necessária para a eficácia do segundo tempo da contracção
diafragmática), elevação da posição de repouso e restituição
da curvatura diafragmática durante a expiração e movimento
inspiratório passivo pelo retorno elástico à posição de repou-
so. Na expiração forçada, os intercostais internos baixam as
costelas e diminuem o diâmetro transverso do tórax.
MÚSCULOS EXPIRATÓRIOS
Abdominais
Intercostais internos
DINÂMICA COSTO-VERTEBRAL
b
A interdependência costo-vertebral
b’
a’ leva a que qualquer alteração na coluna
Costelas
inferiores
Costelas
superiores
vertebral se reflicta na dinâmica costal.
Deste modo a inclinação lateral favore-
ce a expiração no lado da concavidade
e a inspiração no lado da convexidade,
a extensão facilita a inspiração e a fle-
xão promove a expiração (figura 12). Na
Figura 11: Movimento inspiratório
das costelas segundo o eixo de hipercifose torácica e na escoliose ocor-
rotação costo-vertebral. re um “bloqueio” da grelha costal com
repercussões na mecânica ventilatória
que pode, nos casos mais graves, origi-
nar quadros de insuficiência respiratória. A importância deste
assunto obriga à exposição de alguns conceitos básicos sobre
desvios da coluna vertebral.
Inspiração
Convexidade
* Concavidade
Inspiração
*
Expiração
45° Expiração
HIPERCIFOSE TORÁCICA
ESCOLIOSE
Decúbito ventral
RESISTÊNCIAS ELÁSTICAS
GRADIENTES DE PRESSÃO
AVALIAÇÃO
8
EXPIRAÇÃO
6
FEV1
Débito (litros/segundo)
4
0
1 2 3 4 5 6
-2
Volume (litros)
-4
Figura 17: Espirometria. -6
INSPIRAÇÃO
-8 VC
A espirometria (figuras 6
17 e 18) é a prova fun- 5
Volume (litros)
cional respiratória mais 4
frequentemente utiliza- 3
2 FEV1
da. Mede a quantidade e 1
o fluxo do ar ventilado, 0
comparando os resulta- 0 2 4 6 8 10
Tempo (segundos)
dos com os de uma po-
pulação saudável com a Figura 18: Curva de débito-volume
mesma idade e altura. e volume-tempo em condições
normais.
Permite a determinação
de diversos volumes pul-
monares e da eventual existência de obstrução. São ainda rea-
lizados testes após o uso de broncodilatadores, determinando
se a obstrução é reversível ou não.
temas de reabilitação · reabilitação respiratória
expelem
Volume
reserva
todo o ar até ao Capacidade
de seu colapso, por-
4000 queinspiratório
a rigidez da parede inspiratória
torácica limita o
esvaziamento completo, com permanência Figura 19:
Volume pulmonar (mL)
Pletismografia.
Capacidade
Volume pulmonar
3000 do volume residual (VR).
currente total
6000
Capacidade INSPIRAÇÃO
5000 vital
Volume de
reserva Capacidade
Volume pulmonar (mL)
2000 Volume de
reserva Capacidade
expiratório residual
funcional
1000
Volume
residual EXPIRAÇÃO
0 Tempo
28 · 29
Alteração ventilatória
volume
volume
volume
tempo tempo tempo
CPT VR CV FEV1/CV
OBSTRUTIVA N ou # # $ ou N $
RESTRITIVA
Parênquima pulmonar $ $ $ N ou #
Extra-parenquimatosa
Fraqueza neuromuscular $ Variável A $ Variável A
PERFUSÃO
DIFUSÃO
Camada de líquido
temas de reabilitação · reabilitação respiratória
surfactante
Hemácia
Dióxido de carbono
Oxigénio
ALVÉOLO CAPILAR
RELAÇÃO VENTILAÇÃO-PERFUSÃO
PERFUSÃO
Ventilação ou Perfusão
2 2
Ratio V/Q
A eficácia das trocas gasosas depende da rela-
ção ventilação-perfusão (V/Q, figura 24), que VENTILAÇÃO
Figura 25: “Efeito shunt” nas bases e “efeito espaço morto fisiológico”
nos ápices.
CO2 O2 O O2 e o CO2 são transportados no
sangue de modo diverso (figura 26).
Hb + 4O2 HbO8 O O2 é transportado em ligação à he-
moglobina (oxihemoglobina, cerca de
97%) ou dissolvido no sangue (cerca
de 3%). A combinação do O2 com a
hemoglobina depende da PaO2, sen-
do a sua afinidade afectada pela tem-
peratura, pH e concentração de CO2 e
CO2 dissolvido CO. O CO2 é transportado sob a forma
BICARBONATO
HbCO2
O2 dissolvido de HCO3- no plasma (cerca de 70%),
HbO8
combinado com hemoglobina (car-
RESPIRAÇÃO boxihemoglobina, cerca de 23%) ou
DOS TECIDOS
dissolvido no sangue (cerca de 7%).
CO2 O2
CO2 O2
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
Hb + CO2 HbCO2 HbO8 Hb + 4O2
Os músculos respiratórios não pos-
Figura 26: Transporte de O2 e CO2
suem um ritmo de contracção pró-
no sangue.
prio, existindo um padrão ventila-
tório gerado ao nível do tronco cerebral que é regulado por
mecanismos neuro-humorais (figura 27). Esta regulação tem
a finalidade de ajustar a captação de O2 e eliminação de CO2
às necessidades metabólicas.
temas de reabilitação · reabilitação respiratória
CENTRO RESPIRATÓRIO
(bulbo e ponte)
Receptores
O2 CO2 H+ de distensão
Quimiorreceptores
periféricos
Receptores
nos músculos Receptores
e articulações de irritação
Quimiorreceptores
centrais CO2 H+
02
INTRODUÇÃO
DRENAGEM POSTURAL
LOBOS INFERIORES
LOBO MÉDIO
Figura 5: Posições de drenagem postural que podem ser realizadas pelo doente no
domicílio.
PERCUSSÃO E VIBRAÇÃO
MECANISMO DA TOSSE
DRENAGEM AUTOGÉNICA
abcessos ou bronquiectasias.
A lentificação inspiratória
com aumento do volume cor-
rente, associada à expiração
abdominal activa, aumenta
a eficiência diafragmática
e diminui o assincronismo
tóraco-abdominal com re-
dução da dispneia.
temas de reabilitação · reabilitação respiratória
ESPIROMETRIA DE INCENTIVO
temas de reabilitação · reabilitação respiratória
TONIFICAÇÃO DO DIAFRAGMA
03
INTRODUÇÃO
ESTADIO E DEFINIÇÃO
GRAVIDADE
I – Ligeira FEV1/FVC < 0.70; FEV1 ≥ 80% do previsto
# Produção de muco
Espessamento da parede Expectoração
bronquite
crónica Edema da mucosa
Broncoconstrição Tosse
Contracção muscular
Vasoconstrição Compressão
Dispneia dos vasos
8 5
NORMAL
4
6
3
4
2
2 1
0 0
1 2 3 4 5 6 0 2 4 6 8 10
-2
Previsto Medido
-4 FVC 4.96 4.48
FEV1 3.97 3.48
-5 FEV1/FVC 78%
10 6
8 5
DPOC 4
6
3
4
2
2 1
0 0
1 2 3 4 5 6 0 2 4 6 8 10
-2
Previsto Medido
-4 Previsto FVC 2.55 2.06
Medido FEV1 2.15 1.26
-5 FEV1/FVC 61%
AVALIAÇÃO
Educação
Prevenção e correcção das alterações posturais
Redução da tensão psíquica e muscular
Permeabilização das vias aéreas
Controlo respiratório
Recondicionamento ao esforço
Outras estratégias terapêuticas
Quadro 3: Tratamento não farmacológico na DPOC.
76 · 77
PREVENÇÃO E CORRECÇÃO DE DEFEITOS POSTURAIS E
DEFORMAÇÕES TORÁCICAS
RECONDICIONAMENTO AO ESFORÇO
acessórios da respiração.
sintomas sintomas variabilidade
fev1
diurnos nocturnos do fev1
< 1 vez/semana
Estadio 1 Assintomático com ≤2
≥ 80% < 20%
Intermitente FEV1 normal entre vezes/ mês
crises
Estadio 4 Contínuos
Persistente Actividade física Frequentes ≤ 60% > 30%
Grave limitada
ferentes e endométrio.
A nível pulmonar, a alteração do CFTR origina um defeito na
secreção de cloro pelas células epiteliais, o que leva a um au-
mento da absorção de sódio e a uma diminuição da secreção
de água para o lúmen das vias aéreas, resultando na formação
de muco espesso, que condiciona fenómenos de obstrução. Ao
nível das células serosas das glândulas da submucosa existe
uma diminuição da produção de proteínas e mucoproteínas
envolvidas na higiene pulmonar e defesa imunológica, o que
facilita ainda mais as infecções. Relativamente à função pul-
monar, a doença caracteriza-se por diminuição do FEV1 e da
relação FEV1/FVC. Clinicamente a tosse constitui a manifes-
tação mais precoce que, com o tempo, se torna cada vez mais
frequente e acompanhada de expectoração espessa e puru-
lenta. Durante os períodos de exacerbação ocorre dispneia,
anorexia e perda de peso. À medida que estes se tornam mais
frequentes, diminui a tolerância ao esforço e podem surgir
complicações como hipoxémia, hemoptises e pneumotórax.
O tratamento farmacológico das alterações pulmonares da
fibrose quística baseia-se nos broncodilatadores, corticoste-
róides e DNAse, para controlo da doença, e na antibioterapia
quando ocorrem infecções.
As bronquiectasias são um distúrbio adquirido dos brônquios
principais e bronquíolos que se caracteriza por dilatação anor-
mal permanente e destruição das paredes brônquicas. Podem
ter várias etiologias, como por exemplo infecções pulmona-
res, fibrose quística, outras doenças que cursem com obstru-
temas de reabilitação · reabilitação respiratória
86 · 87
temas de reabilitação · reabilitação respiratória
88 · 89
reabilitação das
doenças respiratórias
restritivas
temas de reabilitação · reabilitação respiratória
04
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS RESTRITIVAS
NORMAL RESTRITIVA
8 8
7 VEF1 CVF 7
6 6
5 5
Volume (L)
Volume (L)
4 4
VEF1 CVF
3 3
2 2
1 1
0 0
0 1 2 3 0 1 2 3
Tempo (sec) Tempo (sec)
doenças neuromusculares
Doenças do neurónio motor Distrofias musculares
·· Esclerose lateral amiotrófica ·· Duchenne
·· Atrofias musculares espinhais ·· Becker
·· Síndrome pós-poliomielite ·· Emery-Dreifuss
Doenças da junção neuromuscular ·· Cinturas
·· Miastenia gravis ·· Fáscio-escápulo-umeral
·· Botulismo ·· Miotónica
Neuropatias Miopatias
·· Síndrome de Guillain-Barré ·· Mitocondriais
·· Polineuropatia amiloidótica familiar ·· Metabólicas
·· Doença de Charcot-Marie-Tooth ·· Endócrinas
·· Neuropatia do frénico ·· Inflamatórias
·· Doença de Parkinson ·· Tóxicas
·· Esclerose múltipla
·· Tumoral
pós-operatório
·· Cirurgia torácica e abdominal alta ·· Transplante pulmonar
·· Transplante cardíaco
eliminação de secreções.
TÉCNICAS DE CONTROLO RESPIRATÓRIO
Pulmão
Figura 11: O sistema de pacing
diafragmático consiste na
implantação cirúrgica de
Nervo frénico eléctrodos e de um receptor
que recebe sinais rádio de
Diafragma um transmissor externo. Os
eléctrodos podem estimular o
nervo frénico ou o diafragma
Transmissor
directamente, consoante o local
externo onde forem implantados.
DOENÇAS NEUROMUSCULARES
ga e compromisso cognitivo.
A tosse ineficaz resulta principalmente da fraqueza dos mús-
culos expiratórios, cuja contracção não é capaz de gerar pres-
sões intra-torácicas suficientemente elevadas para conseguir
PFE eficazes na fase expiratória da tosse, o que compromete
a clearance de secreções e predispõe a aspiração, pneumonia
e insuficiência respiratória.
A diminuição da SatO2 identificada na oximetria pode dever-se
a hipoventilação alveolar, acumulação de secreções respira-
tórias ou doença intrínseca, como a pneumonia e atelectasia.
Algumas doenças neuromusculares cursam ainda com disfun-
ção bulbar, causando fraqueza dos músculos das vias respi-
ratórias superiores (lábios, língua, palato, faringe e larin-
ge), podendo manifestar-se por disartria, disfagia, fraqueza
da mastigação, clearance ineficaz de secreções e protusão
da língua. A fraqueza dos músculos oro-faríngeos impede o
fecho firme da glote e a estabilidade das vias respiratórias
superiores na fase de compressão da tosse, o que aumenta o
risco de aspiração.
Todos os doentes neuromusculares devem ser submetidos a
testes de função pulmonar. A gasimetria arterial é necessária
para a identificação de hipercápnia e, na doença avançada,
de hipoxémia. As provas de função respiratória evidenciam
um padrão restritivo, com algumas particularidades: a CV e
a CVF têm valores mais baixos em decúbito dorsal do que em
sedestação, os casos de fraqueza predominantemente expira-
tória têm um aumento do VR e a capacidade de difusão do CO
é normal. A hipoventilação nocturna deve ser avaliada pela
oximetria. A tosse ineficaz pode ser identificada por valores
de PFE inferiores a 160 l/min ou uma PEM inferior a 60 cmH2O.
Em doentes com disfunção bulbar, a pressão inspiratória nasal
pode ser o melhor indicador de fraqueza muscular.
350
300
100
dade no tratamento destes doentes,
50 designadamente técnicas de per-
Basal
0
Compressão Empilhamento Combinado
meabilização das vias aéreas e téc-
torácica de ar
nicas de controlo respiratório. As
Figura 14: Resultados da aplicação de primeiras incluem as compressões
técnicas visando o aumento do PFE torácicas, a vibroterapia mecânica
num doente com distrofia muscular
de Duchenne. A respiração com externa, a percussão intrapulmonar
“empilhamento de ar” e as compressões e a tosse assistida (manualmente ou
manuais torácicas têm um efeito aditivo. através do CoughAssist®, figura 13).
Abaixo do limiar de 160 l/min, a tosse As segundas incluem a respiração
ineficaz aumenta significativamente o
risco de infecção respiratória. abdomino-diafragmática, a espi-
temas de reabilitação · reabilitação respiratória
LESÕES VERTEBRO-MEDULARES
80 80 80
% do previsto
% do previsto
% do previsto
60 60 60
40 40 40
20 20 20
0 0 0
C4 C6 C8 T2 T4 T6 T8 T10 T12 C4 C6 C8 T2 T4 T6 T8 T10 T12 C4 C6 C8 T2 T4 T6 T8 T10 T12
25
1000
10
500 5
0 0
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Semana Semana
3,0
Sedestação
respiratória são frequentemente ne-
2,8
cessários, para além de antibióticos,
2,6
broncodilatadores e mucolíticos.
2,4
Sem cinta
A insuficiência respiratória aguda
Com cinta
A PW PL B CPT
CPT (prev)
-Pmus
PL PW
-Pmus
Volume
Volume
CPT
CRF
CRF (prev)
CRF
0 0
Pressão Pressão
05
REABILITAÇÃO NA PNEUMONIA E OUTRAS
INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS
TRATAMENTO
TRATAMENTO
TRATAMENTO
TRATAMENTO
TRATAMENTO
132 · 133
temas de reabilitação · reabilitação respiratória
BIBLIOGRAFIA
134 · 135
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2012]. Disponível em: acedido em 30 Jul 2011]. Disponível
http://www.uptodate.com. em: http://www.uptodate.com.
CAPÍTULO V
REABILITAÇÃO DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
INFECCIOSAS E ONCOLÓGICAS
n Irwin S, Tecklin JS, editors. n Heitor MC, et al. Reeducação
Cardiopulmonary physical therapy. funcional respiratória. 2.ª ed.
3rd ed. St. Louis: Mosby; 1995. Lisboa: Boehringer Ingelheim; 1988.
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AGRADECIMENTOS
Como em todos os anteriores, estes sextos “Temas de Reabilitação”
não teriam sido possíveis sem diversos e valiosos contributos, quer
pessoais, quer institucionais.
Assim, gostaria de agradecer:
À Servier Portugal, onde me permito destacar a Dra. Susana Martins,
o Dr. Albino Mendes e o Dr. Vasco Nazário.
Ao Nuno Almeida e à Medesign, pelo elegante e atractivo “design”.
A todos quantos colaboraram neste projecto.
© 2012