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K - Curso de Fundações
Índice
1) Introdução
8) Tensão admissível
A) Fundação Rasa
B) Sapata
C) Radier
D) Bloco
E) Sapata associada
• Sapata comum a vários pilares, cujos centros, em planta, não estejam situados em um
mesmo alinhamento.
F) Viga de fundação
• Elemento de fundação superficial comum a vários pilares, cujos centros, em planta, estejam
situados no mesmo alinhamento.
G) Sapata corrida
• Segundo a NBR 6122, carga admissível é a carga que,aplicada à sapata, que provoca
recalques que não produzem inconvenientes à estrutura e, simultaneamente, oferece
segurança satisfatória à ruptura ou escoamento da fundação.
• TERZAGHI (1943) desenvolveu uma teoria para o cálculo da capacidade de carga vertical de
um sistema sapata-solo (horizontal), baseado nos estudos de PRANDTL(1920) para metais.
• A sapata é corrida, ou seja, seu comprimento (L) é bem maior que a largura (B) L/B > 5
• A superfície potencial de ruptura ORST é composta pelos trechos retos OR e ST e por uma
espiral logarítmica no trecho intermediário RS, formando três zonas distintas (I, II e III).
• A zona I permanece em estado elástico e atua como se fosse parte da sapata e penetra no
solo como uma cunha deslocando lateralmente a zona II, que por sua vez empurra
para cima a zona III, no estado passivo de Rankine.
• Esse estado já havia sido resolvido por Prandtl (1921), que encontrou para a capacidade de
carga a expressão:
σr= c Nc
σr= q Nq
σr= ½ g B Ng
• No caso real de uma sapata corrida, embutida em um maciço de solo que exibe coesão e
atrito, a capacidade de carga consiste em três componentes que representam,
respectivamente, as contribuições:
σr
• Em que Nc, Nq e Ng são fatores de capacidade de carga referentes à coesão, à sobrecarga e
ao peso do solo, respectivamente.
Engº. Sérgio Paulino Mourthé de Araujo - M.Sc em Geotecnia
2.1) Formulação Teórica de Terzaghi – Ruptura geral:
σr
• Em que Nc, Nq e Ng são fatores de capacidade de carga referentes à coesão, à sobrecarga e
ao peso do solo, respectivamente;
– c = coesão do solo;
– = peso específico efetivo do solo onde se apóia a fundação;
Na expressão acima o valor de Ø que aparece fora da função trigonométrica deve ser tomado em radianos.
• A ruptura de solos fofos ou moles não ocorre conforme o esquema apresentado para ruptura
geral. Além disso, a sapata penetra significativamente no terreno antes de o estado de
equilíbrio plástico ser atingido ao longo de toda a superfície de ruptura e a correspondente
curva tensão x recalque não exibe uma ruptura bem definida.
• Para os valores de capacidade de carga em sapata corrida em tais solos, Terzaghi (1943)
propõe a utilização da mesma expressão apresentada para ruptura geral com a adoção de
valores reduzidos de (c´ e Ø´)** dos parâmetros de resistência do solo, de modo que:
c’= ⅔ c
tg Ø’= ⅔ tg Ø
** Embora a notação seja a mesma, não confundir com os valores de coesão e ângulo de atrito efetivos.
• Se o ângulo de atrito Ø é substituído por Ø’, os fatores de capacidade de carga tornam-se N’c,
N’q e N’g .
• Os valores de N’c, N’q e N’g também podem ser obtidos diretamente do ângulo de atrito Ø (em
vez de Ø’), por meio das curvas tracejadas apresentadas por Terzaghi & Peck (1967).
• Com base nesses resultados e experimentos, Terzaghi & Peck (1967) apresentam equações
para sapatas circulares com diâmetro B embutidas num solo compacto ou rijo:
σr=
• E outra para sapatas quadradas de lado B:
σr=
• As equações apresentadas anteriormente são agrupadas em uma única equação geral que
considera a forma da sapata; Onde Sc, Sq e Sg são os fatores de forma da sapata:
• Se o solo é fofo ou mole, tem-se a equação semelhante para ruptura local, ou seja, deverão
ser utilizados os fatos de carga reduzidos em função de:
c’= ⅔ c
e
tg Ø’= ⅔ tg Ø
• Da figura apresentada no ítem 2.1.1, tem-se que, para Ø= 0 Nc= 5,14 e Ng= 0.
• Considerando sapatas quadradas (Sc= 1,2), instaladas à superfície do terreno (q= 0),
tem-se das fórmulas de capacidade de carga de Terzaghi:
• Portanto, para solos puramente coesivos (Ø= 0), a capacidade de carga independe da
dimensão da sapata.
• Em solos não coesivos (c= 0), a capacidade de carga depende diretamente das
dimensões da fundação (linearmente crescente com B); mas a profundidade é mais
importante que o tamanho da fundação.
• Vesic (1975) sugere que na equação geral de Terzaghi sejam utilizados o fator de
capacidade de carga Nc de Caquot-Kérisel (1953) e os fatores de forma de De Beer (1967).
• De acordo com De Beer (1967), apud (Vesic (1975), os fatores de forma dependem não
somente da geometria da sapata mas também do ângulo de atrito interno do solo (Ø). A
Tabela a seguir apresenta os fatores de forma de De Beer, modificados por Vesic (1975):
• Para reduzir a capacidade de carga no caso de solos compressíveis (ruptura local), Vesic
(1975), apresenta uma solução analítica em contraposição à apresentada por Terzaghi.
• Primeiramente Vesic define um Índice de Rigidez do solo (Ir) em função dos parâmetros
de resistência e compressibilidade do solo, bem como, um Índice de Rigidez Crítico (Ir crit)
em função do ângulo de atrito do solo e da geometria da sapata.
• Sempre que ocorrer Ir < Ir crit, a capacidade de carga deve ser reduzida.
• Para isso são calculados três fatores de compressibilidade, definidos pelo autor, e
introduzidos nas parcelas da equação geral de capacidade de carga.
• Índice de Rigidez Crítico (Ir crit) em função do ângulo de atrito do solo e da geometria da
sapata:
• Ao se aplicar uma carga sobre um elemento de fundação isolado, pode-se provocar três
tipos de ruptura num maciço de solo:
1. RUPTURA GERAL;
2. RUPTURA LOCAL;
3. RUPTURA POR PUNCIONAMENTO.
• Na ruptura geral, ocorre a formação de uma cunha, que tem movimento vertical para baixo,
e que empurra lateralmente duas outras cunhas, que tendem a levantar o solo adjacente à
fundação. Pode-se ver que a superfície de ruptura é bem definida e nota-se um ponto de
carga máxima na curva carga x recalque Ruptura repentina e a carga bem definida.
• Ocorre na maioria das fundações em solos pouco compressíveis de resistência finita e para
certas dimensões de sapatas. Ocorre nos solos mais rigidos, como areia compactada e
muito compactas e argilas rijas e duras.
• Neste tipo de ruptura, forma-se uma cunha no solo, mas a superfície de deslizamento não é
bem definida, a menos que o recalque atinja um valor igual à metade da largura da
fundação. A ruptura local ocorre em solos mais deformáveis, como areias fofos e argilas
médias e moles.
• Apresenta algumas características dos dois outros modos de ruptura, constituindo-se num
caso intermediário.
• Quando ocorre este tipo de ruptura nota-se um movimento vertical da fundação, e a ruptura
só é verificada medindo-se os recalques da fundação. Ocorre em solos muito compressíveis
(areias fofas e argilas moles), em fundações profundas (estacas e tubulões mesmo em solos
compactos ou rijos) ou em radiers.
• Não é fácil de ser observada. Com a aplicação da carga, o elemento estrutural de fundação
tende a afundar significativemente, em decorrência da compressão do solo subjacente.
Onde:
h (ou D) = profundidade de
embutimento da fundação.
B* = Largura do elemento
estrutural de fundação.
B*= 2.B.L / (B + L)
1. Método de Skempton
2. Método de Meyerhof
3. Método de Brinch-Hansen
4. Método de Brinch-Hansen / Vesic
• Nesse caso particular, Nq= 1 e Ng= 0; logo a expressão de capacidade de carga de Terzaghi
simplifica-se para:
σr= c Nc Sc + q
• Para sapatas corridas (Sc= 1), Nc é dado pela Figura a seguir (linhas cheias) em função de
h/B, ou seja, do embutimento relativo da sapata em solo coesivo.
Sc= 1 + 0,2 (B / L)
• Como alternativa, pode-se obter o valor de Nc já corrigido pelo fator de forma diretamente da
Figura abaixo utilizando-se das linhas tracejadas:
Para sapatas
retangulares
• Conhecido o valor de σr, a tensão admissível será obtida por σr= (c Nc) / FS + q (sapatas quadradas, circulares
e corridas) e; σr= (c Nc Sc dc) / FS + q (sapatas retangulares).
• FS é geralmente adotado igual a 3. É importante observar que não se aplica fator de segurança ao valor de q.
• Meyerhof (1951) é outro autor que deu uma série de contribuições relevantes ao tema
capacidade de carga de fundações. Seu método considera que a superfície de ruptura se
prolonga na camada superficial do terreno e que, portanto, há contribuição não só da
sobrecarga, como também da resistência ao cisalhamento do solo nessa camada.
• Para o caso de carga vertical excêntrica Meyerhof (1953) propõe que as dimensões reais
da base da sapata (B x L) sejam substituídas nos cálculos de capacidade de carga por valores
fictícios (B’ x L’) conforme apresentado abaixo:
Em que:
Onde:
- Cujos fatores de carga, de forma, de profundidade e de inclinação podem ser obtidos em Bowles (1988).
Onde:
• c é a coesão do solo;
• q é a sobrecarga (tensão vertical efetiva no nível da base da sapata);
• g é o peso específico do solo;
• Nc , Nq e Ng são os fatores de capacidade de carga;
• A excentricidade da carga é levada em conta através da adoção de uma área efetiva A’= B’ x
L’, de tal forma que, a carga aplicada fique localizada no centro geométrico da área efetiva
(Meyerhof, 1953). Terzaghi a conselhou que a excentricidade da carga não deve ultrapassar
B/4 e L/4.
• A teoria original de Terzaghi foi formulada a partir da hipótese de que a sapata é contínua.
Hansen e Vesic propuseram fatores de correção de forma para abranger diferentes relações
entre L’ e B’.
• Se a carga aplicada não for vertical, mas sim inclinada, e chamando de Q a componente
vertical e H a componente horizontal da carga inclinada R; Hansen e Vesic propuseram os
seguintes fatores de correção:
• Existem situações nas quais pode ser interessante inclinar a base da sapata, para absorver
esforços horizontais.
• Nas expressões acima, os valores de a que aparecem for a de funções trigonométricas devem ser
tomados em radianos. Ainda, o ângulo a deve ser menor ou igual a 45º.
• Nas expressões acima, os valores de ω que aparecem fora de funções trigonométricas devem ser tomados
em radianos. Ainda, o ângulo ω deve ser menor ou igual a 45°, e menor do que o ângulo de atrito do solo Ø.
• , considerando a ação adicional do carregamento aplicado à fundação (Meyerhof, 1957). Quando ω for maior
do que Ø/2, deve-se proceder a uma análise de estabilidade de taludes.
• Convém lembrar que, no caso de terreno inclinado, as tensões verticais geostáticas a uma profundidade z são
calculadas como:
• Terzaghi, em sua teoria de capacidade de carga, admitiu por hipótese que o solo é
incompressível, sendo portanto a ruptura do tipo geral. Porém, se o solo apresentar alguma
compressibilidade, a ruptura tenderá a ser local, e a solução de Terzaghi não será mais
representativa da realidade.
• Antes de se calcular os fatores Scr, Sqr e Sgr , deve-se verificar se o solo é compressível ou
pode ser considerado incompressível. Para isso, deve-se determinar o índice de rigidez crítico:
• Solos que se encontram acima do N.A., quando porosos, geralmente são colapsíveis. Esses
solos quando situados sob as bases de sapatas, se inundados por chuvas intensas, pelo
vazamento de tubulações enterradas, etc., podem exibir um recalque suplementar abrupto e
significativo, chamado recalque por colapso.
• Entretanto, uma solução que pode viabilizar o emprego de fundações por sapatas em solos
colapsíveis que consiste na remoção da camada de apoio de cada sapata, na espessura
correspondente à largura da sapata, e sua reposição em subcamadas compactadas.
• Esse procedimento, concebido por Vargas (1951) para aumentar a tensão admissíveis de
fundações diretas em solos porosos, foi comprovado como eficaz para a quase eliminação do
recalque de colapso e conseqüentemente emprego de fundações por sapatas nesses solos.
• Uma solução prática aproximada para esse caso consiste em determinar a capacidade de
carga considerando apenas a camada resistente (σr1) e comparar a parcela dessa tensão
propagada até o topo da segunda camada (∆σ) com a capacidade de carga de uma sapata
fictícia apoiada no topo da camada de solo menos resistente (σr2).
• Para a propagação de tensões pode-se para um cálculo preliminar, admitir que a propagação
de tensões se dá de forma simplificada, mediante uma inclinação (aproximadamente 27º com
a vertical), conforme apresentado abaixo, em que z é a distância da base da sapata ao topo
da segunda camada. Alguns autores utilizam a propagação mediante a inclinação de 30º.
• Assim, se:
• Se a verificação não for satisfeita, basta reduzir o valor da capacidade de carga σr1 de modo
que o valor propagado ∆σ não ultrapasse σr2.
• Mediante a propagação 2:1 pode-se verificar que, à profundidade z = 2B, abaixo de uma
sapata quadrada de lado B, que a parcela propagada ∆σ da tensão σ aplicada pela base da
sapata é dada por:
• Segundo Simons & Menzies (1981), cálculos mais rigorosos, pela Teoria da Elasticidade,
para sapatas flexíveis dão os seguintes valores de profundidade do bulbo de tensões, em
função da forma da sapata:
• Em solos arenosos, o lençol freático pode ter influência na capacidade de carga dependendo
da posição do N.A. relativamente ao bulbo de tensões.
• Entretanto, o peso específico efetivo diminui para quase a metade quando se satura uma
areia seca. Logo, se o N.A. subir do limite inferior do bulbo de tensões até a base da sapata,
o peso específico efetivo no interior do bulbo se reduzirá em praticamente 50%.
• Quando a tensão admissível é obtida por meio de ensaio SPT, Meyerhof (1965) que a
presença do N.A. já é refletida nos valores de N determinados na sondagem. Mas é
necessário verificar a possibilidade de ascensão do N.A. em períodos mais chuvosos do que
os da época de realização das sondagens.
Engº. Sérgio Paulino Mourthé de Araujo - M.Sc em Geotecnia
6.1) Efeito do nível do lençol freático na parcela da sobrecarga e na parcela do atrito
• Em casos onde o lençol freático esteja próximo da sapata algumas modificações são
necessárias no segundo (sobrecarga) e terceiro (atrito) termo da equação de capacidade de
carga (Terzaghi). Três condições apresentadas a seguir podem ser estabelecidas
dependendo da posição do N.A. em relação a base da sapata.
• No primeiro caso (Figura a), se o nível do lençol estiver situado a uma distância Dw acima
da base da fundação, o valor de q, no segundo termo da equação da capacidade de carga
deverá ser calculado como:
• Além disso, o peso específico do solo que aparece no terceiro termo da equação de
capacidade de carga deverá ser substituído por g‘.
• No segundo caso (Figura b), se o nível do lençol estiver situado no mesmo nível da base
da fundação, o valor de q, no segundo termo da equação da capacidade de carga deverá
ser calculado como:
q= gnat . D
• No terceiro caso (Figura c), ou seja, quando o nível do lençol estiver localizado a uma
profundidade Dw abaixo da parte inferior da fundação, o valor de q, no segundo termo da
equação da capacidade de carga deverá ser calculado como:
q= gnat . D
• Como vimos nesse capítulo, existem diversos métodos teóricos para o cálculo da
capacidade de carga de fundações rasas, visando atender a diferentes tipos de solos,
formas de carregamentos e tipos de ruptura. Tais soluções teóricas baseiam-se em
parâmetros obtidos de ensaios geotécnicos específicos.
• Métodos empíricos são aqueles pelos quais se obtém a tensão admissível ou a tensão de
ruptura com base na descrição do solo (classificação e determinação da compacidade ou
consistência por meio de investigações de campo e ou laboratoriais).
• Meyerhof (1956) propôs as fórmulas empíricas baseadas em dados de sondagens SPT para
o cálculo da tensão de ruptura ou última qu:
• N é a média dos valores de NSPT em uma espessura de 1,5 x B abaixo do nível da fundação.
• Os valores de qu devem ser divididos por dois quando ocorrer presença de nível de água no
solo.
Engº. Sérgio Paulino Mourthé de Araujo - M.Sc em Geotecnia
7.1) Correlações empíricas com base em ensaios CPT e SPT
• No meio técnico brasileiro é muito conhecida a seguinte fórmula para tensão admissível em
fundações diretas por sapatas:
Obs.: Em que o denominador reduzido de 50 para 30 leva em conta o efeito do embutimento da fundação no
aumento da capacidade de carga.
Engº. Sérgio Paulino Mourthé de Araujo - M.Sc em Geotecnia
7.1) Correlações empíricas com base em ensaios CPT e SPT
• Em que B em metros.
• Mello (1975) relata o uso de outra correlação sem distinção de solo para 4 ≤ N ≤ 16
• A tensão admissível na base de sapatas pode ser obtida pelas correlações empíricas
apresentadas por Teixeira & Godoy (1996):
• A partir da resistência de ponta qc do CPT, para ensaios conduzidos até pelo menos 4 m
abaixo da cota de apoio de tubulões, desde que não haja camadas moles mais profundas,
Costa Nunes e Velloso (1960) apresentam a seguinte correlação para a tensão admissível:
• Mas essas correlações, tanto as para sapatas como as para tubulões, parecem ser muito
ousadas para fundações diretas em areias.
C) Ensaios de laboratório
• Com base nos ensaios de laboratório (argilas), pode-se adotar como tensão admissível do
solo o valor da tensão de pré-adensamento (σ’PA)
2,0 B ≤ L ≤ 3,0 B
Onde:
• SPTmédio = média aritmética dos valores de SPT na região localizada entre a cota de apoio da sapata e
o término do bulbo de tensões;
Onde:
2,0 B ≤ L ≤ 3,0 B
Investigação do
Tipo de estrutura Características subsolo
Ampla Limitada
Pontes ferroviárias, A carga máxima pode ocorrer 3,0 4,0
depósitos, silos, obras com freqüência. Ruptura com
hidráulicas, muros de conseqüências desastrosas.
arrimo, chaminés
Pontes rodoviárias, prédios A carga máxima ocorre 2,5 3,5
industriais ou públicos de ocasionalmente. Ruptura com
pequeno porte conseqüências sérias.
Edifícios de apartamentos A carga máxima tem pouca 2,0 3,0
ou escritórios probabilidade de ocorrer
2) Para estruturas muito altas, tais como chaminés e torres, ou em geral, quando se teme
fenômenos de ruptura progressiva, os coeficientes indicados devem ser aumentados de
20% a 50%;
4) Deve-se analisar o problema nos seus aspectos de carregamento rápido e de longo prazo,
no caso da solução mais desfavorável não ser claramente identificável;
5) O problema de recalques, total, diferencial, deve também ser analisado para fixação da
carga admissível Capítulo 4.
• A tensão admissível a ser aplicada ao solo pelas sapatas deve oferecer segurança contra
ruptura bem como contra recalques excessivos.
• No caso de sapatas Análises de ruptura por métodos teóricos devem proceder inicialmente
ao cálculo da capacidade de carga (σr) por exemplo pela Fórmula de Terzaghi com os fatores
sugeridos por Vesic. Em seguida, a partir desse valor de tensão de ruptura (σr), obtém-se a
tensão admissível (σa) mediante a introdução de um fator de segurança global não inferior a 3:
7.1) Coesão
– Para estimativa do valor da coesão não drenada (Cu), quando não se dispõem de
resultados de ensaios de laboratório a partir do índice SPT (NSPT):
Cu = 10 NSPT (kPa)
Pode-se utilizar a figura a seguir que mostra correlações estatísticas entre os pares de
valores (σv, N) e os prováveis valores de Ø, em que σv é a tensão vertical efetiva à cota de
obtenção de N. (Mello, 1971)
(Mello, 1971)
Pode-se adotar o peso específico efetivo do solo a partir dos valores aproximados
apresentados nas tabelas a seguir (Godoy, 1972), em função da compacidade do solo.
Pode-se adotar o peso específico efetivo do solo a partir dos valores aproximados apresentados
nas tabelas a seguir (Godoy, 1972), em função da consistência do solo.