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Física1 03 PDF
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Prof. A.F.Guimarães
Física 1 – Questões 3
Questão 1
Não confunda velocidade média com a média de um conjunto de velocidades (média das
velocidades). Calcule a velocidade média de uma atleta nos seguintes casos:
a) A atleta anda 150 m com velocidade de 1,5m ⋅ s−1 e depois corre 100 m com velocidade de
4m ⋅ s−1 ao longo de uma pista retilínea;
b) A atleta anda 2 minutos com velocidade de 1,5m ⋅ s1 e a seguir corre durante 3 minutos com
velocidade de 4,5m ⋅ s−1 ao longo de um caminho em linha reta.
Resolução:
a) Vamos encontrar previamente, o tempo total do percurso, que é igual ao tempo do primeiro
percurso adicionado ao tempo do segundo percurso:
∆x ∆x2
∆t = ∆t1 + ∆t2 ; ∆t1 = 1 , ∆t2 = .
v1 v2
∆x1 ∆x2 150 100
∆t = + ⇒ ∆t = +
v1 v2 1,5 4
∆t = 100 + 25 = 125s.
Agora que temos o tempo total, estamos em condições de determinar a velocidade média:
∆x 250
vm = = = 2m ⋅ s−1.
∆t 125
b) A diferença agora reside na ausência do percurso total. Assim, temos que, previamente,
determinar o comprimento do percurso total:
∆x = ∆x1 + ∆x2 ; ∆x1 = v1 ⋅∆t1 , ∆x2 = v2 ⋅∆t2
∆x = v1 ⋅∆t1 + v2 ⋅∆t2 = 1,5 ⋅120 + 4,5 ⋅180
∆x = 180 + 810 = 990m.
O tempo total do percurso é igual a 300s. Assim, a velocidade média é dada por:
990
vm = = 3,3m ⋅ s−1.
300
Questão 2
Dois trens, cada qual com velocidade escalar de 60km ⋅ h−1 , seguem em linha reta se
aproximando entre si sobre os mesmos trilhos. Os maquinistas dos dois trens percebem
simultaneamente o perigo no momento em que a distância entre os trens é de 150 m. Suponha que os
dois maquinistas percam, simultaneamente, o mesmo intervalo de tempo de 0,2 s desde o instante
mencionado acima até o momento em que os freios dos trens são acionados. A ação dos freios é igual
1
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nos dois trens e faz cada trem parar depois de percorrer 50 m. Verifique se haveria ou não colisão.
Qual seria a distância crítica para a colisão?
Resolução:
Vamos, previamente, determinar qual a distância total percorrida pelos dois trens:
∆x = 50 +16, 7 ⋅ 0, 2 ≅ 53,3m.
Cada trem percorre a distância de 53,3 m. Assim, os dois trens juntos, percorrem 106,6 m,
restando 43,4 m de distância entre eles. Portanto não ocorre a colisão. Para que a colisão ocorresse,
seria necessária que a distância entre eles fosse menor que 106,6 m.
Questão 3
Um trem se desloca com velocidade constante, de Oeste para Leste, sendo o módulo do vetor
velocidade igual a 60km ⋅ h−1 durante 50 minutos. A seguir, toma uma direção Nordeste, com a mesma
velocidade escalar, durante 30 minutos. Finalmente, mantendo a velocidade escalar, segue para Oeste,
durante 10 minutos. Calcule a velocidade média do trem durante este percurso (isto é, determine o
módulo, a direção e o sentido da velocidade média).
Resolução:
5
Primeiro percurso: ∆r1 = v ⋅∆t1 = 60 ⋅ = 50km ;
6
1
Segundo percurso: ∆r2 = v ⋅∆t2 = 60 ⋅ = 30km ;
2
1
Terceiro percurso: ∆r3 = v ⋅∆t3 = 60 ⋅ = 10km .
6
G
∆r3
G G
∆r ∆r2
450
G
∆r1
G G G G
Assim, ∆r = ∆r1 + ∆r2 + ∆r3 . Vamos determinar os componentes:
∆rx = ∆r1 + ∆r2 x −∆r3
30 2
∆rx = 50 + −10
2
∆rx = 61, 2km
30 2
∆ry = = 21, 2km.
2
G
Assim, ∆r = 61, 2i + 21, 2 j . A velocidade média será então:
2
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G
G ∆r 1
v= = (61, 2i + 21, 2 j )
∆t 1,5
G
v = 40,8i + 14,1 j
O módulo da velocidade média é dado por:
v = 40,82 + 14,12 = 43, 2km ⋅ h−1.
O vetor velocidade média tem direção tal que forma com a direção Oeste – Leste um ângulo dado por:
14,1
θ = arctg ⇒ θ = arctg 0,35 ≅ 190.
40,8
Questão 4
Um elétron parte do repouso e sofre uma aceleração que cresce linearmente com o tempo, isto
é, a = kt , sendo k = 2m ⋅ s−3 . A partir do gráfico de “a X t” obtenha o gráfico “v X t”. Depois obtenha “x X
t”, supondo o movimento retilíneo. Utilizando estes gráficos ou então através do método analítico
responda às seguintes questões:
a) Qual é a expressão de v em função de t?
b) Qual é a expressão de x em função de t?
c) Calcule o valor de v para t = 2 s.
d) Calcule o valor de x para t = 3 s.
Resolução:
Vamos obter os gráficos.
a X t:
a(m⋅s‐2)
6
4
2
0 1 2 3 t(s)
Para encontrar o gráfico de v X t, devemos determinar a área abaixo da curva, no gráfico da
aceleração. Assim, para o primeiro intervalo de tempo, temos:
1⋅ 2
(1)∆v0→1 = = 1m ⋅ s−1 .
2
3
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Para o segundo intervalo de tempo:
( 2 + 4) ⋅1
(2) ∆v1→2 = = 3m ⋅ s−1 .
2
Para o terceiro intervalo de tempo:
( 4 + 6) ⋅1
(3)∆v2→3 = = 5m ⋅ s−1 .
2
a(m⋅s‐2)
6
4
(3)
2
(2)
(1)
0 1 2 3 t(s)
Vamos construir o gráfico da velocidade.
v(m⋅s‐1)
9
4
1
0 1 2 3 t(s)
O procedimento para construir o gráfico do espaço é semelhante. Porém, vamos aproximar as áreas
das figuras para áreas dos triângulo retângulo e trapézio. Assim, para o primeiro intervalo de tempo:
1⋅1 1
(1) ∆x0→1 ≅ = m .
2 2
Para o segundo intervalo de tempo:
4
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(1 + 4)⋅1
(2) ∆x1→2 ≅ = 2,5m .
2
Para o terceiro intervalo de tempo:
(4 + 9)1
(3)∆x2→3 ≅ = 6,5m .
2
v(m⋅s‐1)
9
4
1
0 (1) 1 (2) 2 (3) 3 t(s)
Agora podemos construir o gráfico do espaço:
x(m)
9,5
3
0,5
0 t(s)
1 2 3
Agora vamos encontrar a expressão de v(t). Sabemos que:
dv
a= .
dt
5
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Assim,
t
t t kt 2
v = ∫ a dt ⇒ v = ∫ kt dt ⇒ v = ; k = 2 m ⋅ s −3 .
0 0 2 0
v = t 2.
Agora a expressão de x(t):
dx t t
v= ⇒ x = ∫ vdt ⇒ x = ∫ t 2 dt
dt 0 0
t
t3 t3
x= ⇒x= .
30 3
Para t = 2s: v = 22 = 4m ⋅ s−1.
33
Para t = 3s: x = = 9m.
3
De acordo com o gráfico, o valor de x(3)=9,5m. Isso ocorreu devido à aproximação feita. Se, em vez de
utilizarmos as áreas de triângulo e trapézios utilizássemos áreas bem menores, a aproximação seria
melhor. E, de fato, teríamos uma somatória que se aproximaria da integração feita acima.
Questão 5
A posição de uma partícula que se desloca ao longo do eixo Ox varia com o tempo de acordo
com a relação:
x = x0 (1− e−kt ) .
Onde x0 e k são constantes. Esboce um gráfico de “x” em função do tempo, outro gráfico de “v” em
função do tempo e um outro gráfico de “a” em função do tempo. Determine: (a) o valor de x para t = 0,
(b) o valor de x para t →∞, (c) a distância total percorrida desde t = 0 até t→∞, (d) a expressão da
velocidade v em função do tempo t. (e) A aceleração deste movimento é constante ou variável? (f)
Obtenha a expressão da aceleração em função do tempo t. (g) Obtenha a expressão de a em função de
v. (h) Calcule os valores de v e de a para t→∞. (i) Calcule os valores de x, de v e de a para t = 1s.
Considere x em metros e t em segundos; suponha k = 1 s‐1, x0 = 2m.
Resolução:
a) Para t = 0:
x = x0 (1− e−k⋅0 ) ⇒ x = x0 (1−1)
∴ x = 0.
b) Para t→∞:
x = lim x0 (1− e−kt ) = x0
t →∞
∴ x = 2m.
6
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c) ∆x=?
∆x = x0 − 0 = x0 = 2m.
d) v(t)=?
dx d d
v= ⇒ v = x0 (1− e−kt ) ⇒ v = x0 (1− e−kt )
dt dt dt
v = x0 (−(−k ) e ) ∴ v = x0 ke .
−kt − kt
e) A expressão da velocidade é dada por:
dv d
a= ⇒ a = x0 ke−kt
dt dt
2 −kt
∴ a = −x0 k e .
Portanto, a aceleração é variável.
f) Vide o item e.
g) a(v)=?
Tomando as expressões dos itens “d” e “e”, teremos:
a = −kx0 ke−kt ; v = x0 ke−kt
∴ a = −kv.
h) Para t→∞:
v = lim x0 ke−kt = 0
t →∞
a = − lim x0 k 2 e−kt = 0.
t →∞
i) Para t = 1s:
x = x0 (1− e−1 ) ≅ 1, 26m;
v = x0 ke−1 ≅ 0, 74m ⋅ s−1 ;
a = −kv ≅ −0, 74m ⋅ s−2 .
Os gráficos:
7
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Questão 6
Um méson é disparado com uma velocidade de 4 ⋅106 m ⋅ s−1 para uma região onde um campo
elétrico o acelera num sentido oposto ao da velocidade inicial, porém, na mesma direção. Suponha que
o módulo desta desaceleração seja constante e igual a 2 ⋅1014 m ⋅ s−2 .
a) Calcule a distância percorrida pelo méson desde o instante da aplicação do campo elétrico até o
instante em que ele pára (momentaneamente)
b) Qual o tempo que ele leva para percorrer a distância mencionada no item anterior?
Resolução:
a)
v 2 = v02 + 2a∆x
0 = (4 ⋅106 ) − 2 ⋅ 2 ⋅1014 ∆x
2
16 ⋅10 = 4 ⋅10 ∆x
12 14
∴ ∆x = 4 ⋅10−2 m ⇒ ∆x = 4cm.
8
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b)
v = v0 + at ⇒ 0 = 4 ⋅106 − 2 ⋅1014 t
∴ t = 2 ⋅10−8 s.
Questão 7
Um manual de instruções para motorista estabelece que um automóvel com bons freios e
viajando a 80km ⋅ h−1 pode parar a 56 m de distância do ponto onde o automóvel se encontrava no
momento da aplicação dos freios. A distância correspondente a uma velocidade de 48km ⋅ h−1 é de 24
m. No cálculo destes espaços se leva em conta também o tempo de reação do motorista, durante este
intervalo de tempo a aceleração é nula e o carro continua com velocidade constante. Suponha que
tanto o tempo de reação quanto a desaceleração sejam iguais nos dois casos. Calcule:
a) O tempo médio de reação do motorista;
b) A desaceleração.
Resolução:
Vamos visualizar com gráficos as duas situações:
v(m⋅s‐1)
22,2
∆x1
∆x1’’
0 t t’ t(s)
v(m⋅s‐1)
∆x2’’
13,3
∆x2
t(s)
0 t t’’
Para a primeira situação, teremos:
∆x1 + ∆x1′ = 56; ∆x1 = 22, 2 ⋅ t. (7.1)
Mas,
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22, 22
v 2 = v02 − 2a∆x1′ ⇒ ∆x1′ = . (7.2)
2a
Assim, utilizando (7.1) e (7.2), teremos:
493
22, 2t + = 56. (7.3)
2a
Procedendo de forma análoga para a segunda situação:
177
13,3t + = 24. (7.4)
2a
O tempo “t” (tempo de reação do motorista) e a aceleração “a” possuem o mesmo valor para as duas
situações. Assim, utilizando as eqs. (7.3) e (7.4), teremos um sistema. Vamos multiplicar a eq. (7.3) por
177 e a eq. (7.4) por – 493 e somá‐las. Assim, teremos:
3929, 4t − 6556,9t = 9912 −11832
2627,5t = 1920
∴ t ≅ 0, 73s
Agora utilizando a eq.(7.4), por exemplo, teremos:
177
13,3⋅ 0, 73 + = 24
2a
177
9, 71 + = 24
2a
177
= 14, 29
2a
∴ a ≅ 6, 2m ⋅ s−2 .
Questão 8
Um foguete é lançado verticalmente e sobe com aceleração vertical constante de 21m ⋅ s−2
durante 30s. Seu combustível é inteiramente consumido e ele continua viajando somente sob a ação
da gravidade.
a) Qual é a altitude máxima alcançada?
b) Qual é o tempo total decorrido desde o lançamento até que o foguete volte à Terra?
Resolução:
a) A altitude máxima alcançada:
Vamos considerar que a velocidade inicial do foguete seja nula. Desta forma:
ayt 2 21⋅ 302
∆y = ⇒ ∆y = ⇒ ∆y = 9450m.
2 2
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Durante a queima do combustível. Além disso, o foguete ainda sobe porque possui velocidade
ascendente, dada por:
v y = 21t ⇒ v y = 21⋅ 30 = 630m ⋅ s−1.
Sabendo a velocidade podemos agora determinar o quanto o foguete ainda sobe:
v y2 = v02y − 2 g∆y ′; v y = 0
0 = 6302 − 2 ⋅ 9,8 ⋅∆y ′
∴ ∆y ′ = 20250m
Logo, a altura máxima atingida pelo foguete será de:
H m = ∆y + ∆y ′ = 29700m.
b) Depois de queimar totalmente o combustível, o foguete ainda sobe 20250m executando um
movimento retardado. Então além dos 30s, o tempo de subida até a altura máxima será de:
v y = v0 y − gt ⇒ 0 = 630 − 9,8t
t ≅ 64,3s.
Então, durante a subida o tempo total é de 94,3s. Para a descida teremos:
2
gtq 9,8tq2
Hm = ⇒ 29700 =
2 2
∴ tq = 77,9 s.
O tempo total será de 172,2s.
Questão 9
Um elevador aberto está subindo com uma velocidade constante v = 10m ⋅ s−1 . Um menino no
elevador, quando este está a uma altura h = 20m acima do solo, joga direto para cima uma bola. A
velocidade inicial da bola em relação ao elevador é v0 = 20m ⋅ s−1 .
a) Obtenha uma expressão literal para a altura máxima “Hm” atingida pela bola;
b) Calcule a altura “Hm” pelos dados anteriores;
c) Quanto tempo passa para que a bola retorne ao elevador?
Resolução:
a) O elevador sobe com velocidade constante. Logo, a velocidade da bola, com relação ao poço do
elevador será:
v0 rp = v + v0 .
Assim,
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vrp2 = v02rp − 2 g ∆y ⇒ 0 = (v + v0 ) − 2 g ( H m − h)
2
(v + v0 )
2
(v + v0 )
2
Hm − h = ∴ Hm = h + .
2g 2g
b)
302
H m = 20 + ∴ H m ≅ 66m.
2 ⋅ 9,8
c)
A equação horária da posição do elevador:
ye = 20 + 10t. (9.1)
A equação horária da posição da bola:
9,8t 2
yb = 20 + 30t − (9.2)
2
Igualando as eqs. (9.1) e (9.2), teremos:
9,8t 2
20 + 10t = 20 + 30t −
2
/2
9,8t
20/t = ∴ t ≅ 4s.
2
Questão 10
Uma bola de tênis cai do telhado de um edifício, sem velocidade inicial. Um observador, parado
na frente de uma janela de 1,20m de altura, nota que a bola leva 1/8 do segundo para cair desde o alto
da janela até sua base. A bola de tênis continua a cair, choca‐se elasticamente com a calçada horizontal
e reaparece na parte inferior da janela 3s depois de ter passado naquele ponto de descida. No choque
elástico há conservação de energia cinética. Qual é a altura do prédio?
Resolução:
Considere a figura abaixo.
①
H1
②
③ 1,20m
H2
④
De 2→3:
12
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gt 2
∆y2→3 = v2 ⋅ t +
2
1 1
1, 20 = v2 ⋅ + 4,9 ⋅
8 64
76,8 − 4,9
v2 =
8
v2 ≅ 9m ⋅ s−1.
Agora, poderemos determinar a distância do telhado até a borda superior da janela:
v22 = v02 + 2 gH1
92 = 2 ⋅ 9,8 H1
∴ H1 ≅ 4,1m.
Podemos também determinar a velocidade da bola na posição 3:
v3 = v2 + gt
1
v3 = 9 + 9,8 ⋅
8
v3 = 10, 2m ⋅ s−1.
A bola desce até o solo e choca‐se elasticamente. Isto significa que a bola não perde energia, ou seja,
ela sobe novamente e atinge a borda inferior da janela (posição 3) com a mesma velocidade v3. Isto
significa também que o tempo de queda será o mesmo tempo de subida (1,5s para descer e 1,5s para
subir) até a posição 3. Assim,
H 2 = 10, 2t + 4,9t 2
H 2 = 10, 2 ⋅1,5 + 4,9 ⋅1,52
∴ H 2 = 26,3m.
Com isso, concluímos que a altura total do prédio vale: 4,1+1,20+26,3=31,6m.
Questão 11
Um elevador sobe com uma aceleração, para cima, de 2m ⋅ s−2 . No instante em que sua velocidade é de
4m ⋅ s−1 , um parafuso solto cai do teto do elevador, que está a 2,5 m do seu piso. Calcule:
a) O tempo que o parafuso gasta para atingir o piso.
b) O seu deslocamento em relação ao poço do elevador.
Resolução:
a) Vamos escrever a expressão das posições do piso do elevador e do parafuso:
2,5m
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ye = 4t + t 2
y pa = 2,5 + 4t − 4,9t 2
Assim, quando o parafuso atingir o piso do elevador, teremos:
ye = y pa
4t + 2t 2 = 2,5 + 4t − 4,9t 2
5,9t 2 = 2,5
∴ t ≅ 0, 65s.
b) Com relação ao poço:
∆y pa = 4t − 4,9t 2
∆y pa = 2, 6 − 2, 07
∴ ∆y pa = 0,53m.
Questão 12
Um meteorito entre verticalmente na atmosfera terrestre e passa a “cair” em direção ao centro da
Terra com uma aceleração variável dada por:
1
a = kgt 2
−1
Onde g é a gravidade na superfície terrestre, t é o tempo em segundos e k = 1s 2
. Considere a
velocidade inicial do meteorito igual a 40m ⋅ s−1 . Determine:
a) A aceleração do meteorito para t = 100s;
b) A velocidade do meteorito para t = 100s.
Resolução:
a)
a = 1⋅ 9,8 ⋅ 100
a = 98m ⋅ s−2 .
b)
v = ∫ adt ⇒ v = kg ∫ tdt
2kg t 3
v= + const.
3
v(0) = 40m ⋅ s−1
2kg t 3
∴ v(t ) = + 40
3
Assim,
2 ⋅ 9,8 (102 )
3
v= + 40 ∴ v ≅ 6, 6km ⋅ s−1.
3
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Questão 13
Considere a queda do meteorito mencionado na questão anterior. Seja r0 o valor da distância do
meteorito ao centro da Terra para t = 0s. Obtenha uma expressão para a determinação da distância r
do meteorito ao centro da Terra em função do tempo.
Resolução:
Do exercício anterior, tomaremos a expressão da velocidade para determinar a expressão da distância
“r” do meteorito ao centro da Terra. Assim,
2kg t 3 dr
v(t ) = + 40 e v = − (movimento retrógrado)
3 dt
⎛ 2kg t 3 ⎞⎟
⎜
r = −∫ vdt ⇒ r = −∫ ⎜⎜ + 40⎟⎟⎟dt
⎜⎝ 3 ⎠⎟
4kg t 5
r =− − 40t + const.
15
r (0) = r0
4kg t 5
∴ r = r0 − 40t − .
15
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