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Curso de flauta doce e teoria musical do GEAF

A flauta doce é um instrumento de sopro


direto, onde o som é produzido por um bocal contendo
um apito, e um tubo cônico ou cilíndrico contendo
diversos furos. A origem deste instrumento está nos
antigos instrumentos folclóricos que ainda podem ser
encontrados em diversas partes da Europa hoje, como
o Czakan na Hungria (6 furos) ou a flauta dupla da
antiga Iugoslávia. Muitos destes instrumentos eram
feitos de tubos de bambú ou cana naturais, enquanto
a flauta doce era um instrumento torneado em
madeira.

A história da flauta doce está ligada à origem do seu nome em inglês: RECORDER,
que vem do latim RECORDARI que significa lembrar, recordar, trazer à memória. Em
italiano a palavra RICORDO também significa lembrança, memento; e daí, talvez a
primeira referência à flauta doce num livro de contas do Rei Henrique IV em 1388 por
pagar uma "fístula nomine ricordo" (uma flauta chamada ricordo). Por não termos
instrumentos desta época que tenham chegado aos nossos dias, as nossas fontes de
informação são as gravuras em madeira ou pedra, desenhos em manuscritos e referências
ao instrumento na literatura antiga, como por exemplo no romance "Squyr of Lowe Degre"
(c. 1400), onde aparece como "dulcet pipes", provavelmente o nome da flauta doce no
séc. XIV e também provavelmente do frances flûte douce. O inventário do Rei Henrique
VIII (1547), mostra-nos que ele possuía diversos instrumentos em seus palácios, entre
eles 72 flautas transversais e 76 flautas doces, a maioria, conjuntos em caixas, que incluía
por exemplo uma grande baixo de madeira e várias flautas de marfim.

As flautas possuem duas afinações: afinada em dó (soprano e tenor) ou em fá


(contralto e baixo). As digitações das flautas são bem semelhantes entre si mas a afinação
pode ser uma dor de cabeça inicial para quem toca mais de uma. A mesma nota que uma
flauta toca pode ter uma correspondente totalmente diferente na outra. A mais popular é,
obviamente a soprano.

Além de se preocupar com o tom e a afinação, temos que prestar atenção na


digitação. A maneira que posicionamos os dedos na flauta é diferente de um modelo para
o outro. As flautas podem apresentar o estilo barroco “B”, utilizado por muito tempo e
muitos o defendem como o estilo original; ou podem ser do estilo alemão “G”. O estilo
alemão não é indicado para peças complexas já que a digitação foi mudada para ser mais
didática. No fim, o som é o mesmo. A preocupação está em se comprar uma flauta de um
estilo e depois tentar tocar outra, poderá confundir, mas no final, em termos práticos é só
um detalhe.

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Flauta_doce

http://flautadoce.wordpress.com/tipos-de-flauta-doce/

http://www.aflauta.com.br/recorder/histdoce01.html

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