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EDERATIVA DO BRASIL
TIVA
Presidente: Fernando Henrique Cardoso
Vice -Presidente: Marco Antonio de Oliveira Maciel
ice-Presidente:
Consultor
Orlando de Assumpção Filho
Editoração
Patrícia da Gama
Capa
Eduardo da Gama
Orlando de Assumpção Filho
INTRODUÇÃO
Grande parte da floresta tropical úmida brasileira permanece sob controle do Estado.
São as chamadas terras devolutas (pertencentes à União), terras sob administração de
instituições governamentais (INCRA, INSS, Banco do Brasil, etc...), além daquelas sob
administração dos governos estaduais.
A denominada Amazônia Legal possui, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaci-
ais - INPE, aproximadamente 500 milhões de hectares em extensão, sendo que destes 400
milhões são cobertos por florestas. Nessa região detecta-se um aumento considerável de
propriedades privadas possuidoras de cobertura florestal primária e que, em função das
ações governamentais na área tributária rural e de reforma agrária, vêm apresentando acen-
tuado declínio de valor. Hoje, pode-se adquirir, em grande parte da região amazônica, pro-
priedades possuidoras de grande percentual de área recoberta com floresta tropical primá-
ria, cujo valor varia entre R$ 5,00 e R$ 25,00 o hectare. Este valor é considerado insignifican-
te quando contrastado com a grande riqueza biótica que a área apresenta.
Os programas de colonização vêm propiciando a aquisição de terras ocupadas por
florestas primárias, com o objetivo de transformá-las em terras para agricultura e pecuá-
ria. A conseqüência desse modelo evidentemente é o abandono da terra depauperada e
desprotegida.
É preciso levar em conta que a implantação de projetos agropecuários ou de coloniza-
ção em áreas de floresta primária acoberta, em alguns casos, a pressão para outra finalida-
de lucrativa: a comercialização de madeiras de valor comercial.
Outro fator especificamente relacionado à questão agrária e à dimensão social do pro-
blema não deve ser desconsiderado. Trata-se das consequências psicológicas refletidas
nos proprietários de terras quando do processo de invasões e ocupação de propriedades
rurais, consideradas improdutivas pelo movimento dos sem terra, pelo simples fato
destas possuírem grandes extensões de florestas. Os proprietários, receosos, sentem-se
obrigados a realizar derrubadas nas áreas com floresta, a fim de conferir-lhes o status de
áreas produtivas.
Sabe-se que a atividade madeireira, por si só, não leva ao desflorestamento. As ativida-
des de exploração centrada em determinadas espécies funcionam como elemento indutor
da penetração de outras atividades, estas sim responsáveis pelos maiores níveis de dano
ao meio ambiente.
A complexidade da questão, que não só atinge a Região Amazônica, como também as
demais áreas detentoras de cobertura florestal primária (caso da Mata Atlântica), merece
a adoção de uma série de medidas, cujo objetivo principal é diminuir os níveis de pressão
antrópica e comercial exercidos pela sociedade. Uma dessas medidas é a criação de legis-
lação específica para o sistema de concessões florestais em terras públicas.
Entre outros fatores positivos resultantes da criação do regime de concessão florestal
no País, certamente um dos mais benéficos seria a redução da necessidade de aquisição
de grandes áreas de terras na Amazônia, por parte do empresariado madeireiro, a fim de
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AGENDA POSITIVA PARA O SETOR FLORESTAL DO BRASIL
PROGRAMA NACIONAL DE FLORESTAS
OBJETIVOS DO TRABALHO
O presente trabalho tem por finalidade, através da coleta e análise das informações no
Brasil, avaliar os mecanismos utilizados pelo poder público na utilização e comercialização
de produtos de origem florestal em terras administradas pela União (Florestas Nacionais).
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Levantamento dos Mecanismos de Uso de Florestas em Terras Públicas
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
CRIAÇÃO /
Nº NOME UF VEGETAÇÃO NATIVA ORIGINAL ÁREA (Ha.)
LEGISLAÇÃO
REGIÃO SUL 15.022,36
01 AÇUNGUI PR Fl. Ombrófila Mista Portaria 559/68 728,78
02 CAÇADOR SC Fl. Ombrófila Mista Portaria 560/68 710,44
03 CANELA RS Fl. Ombrófila Mista Portaria 561/68 517,73
04 CHAPECÓ SC Fl. Ombrófila Mista Portaria 560/68 1.606,63
05 IBIRAMA SC Fl. Ombrófila Mista Dec. 95.818/88 570,58
06 IRATI PR Fl. Ombrófila Mista e Fl. Estacional Decidual Portaria 559/68 3.495,00
07 PASSO FUNDO RS Área de Transição Estépica e Fl. Ombrófila Mista Portaria 561/68 1.328,00
08 S. FCO. DE PAULA RS Estepe e Fl. Ombrófila Mista Portaria 561/68 1.606,70
09 TRES BARRAS SC Fl. Ombrófila Mista Portaria 560/68 4.458,50
REGIÃO SUDESTE 13.182,89
10 CAPÃO BONITO SP Área de Tensão Ecológica Portaria 558/68 4.344,33
11 IPANEMA SP Área de Tensão Ecológica Dec. 530/92 5.179,93
12 MÁRIO XAVIER RJ Fl. Ombrófila Densa Dec. 93.369/86 493,00
13 PASSA QUATRO MG Área de Tensão Ecológica Portaria 562/68 335,00
14 RIO PRETO ES Fl. Ombrófila Densa Dec. 98.845/90 2.830,63
REGIÃO NORDESTE 38.626,32
15 ARARIPE-APODI CE Área de Tensão Ecológica DEC. 9.226/46 38.626,32
REGIÃO NORTE 15.152.464,47
16 ALTAMIRA PA Não classificada até o momento DEC. 2.483/98 686.012,00
17 AMAPÁ AP Fl. Ombrófila Densa DEC. 96.630/89 412.000,00
18 AMAZONAS AM Fl. Ombrófila Aberta, Fl. Ombrófila Densa, Área de Tensão Ecológica e Campinarana DEC. 97.546/89 1.573.100,00
19 BOM FUTURO RO Fl. Ombrófila Aberta e Fl. Ombrófila Densa DEC. 96.188/88 280.000,00
20 CARAJÁS PA Não classificada até o momento DEC. 2.486/98 411.948,87
21 CAXIUANÃ PA Fl. Ombrófila Densa DEC. 239/61 200.000,00
22 CUBATÉ AM Campinarana DEC. 99.105/90 416.532,17
23 CUIARI AM Fl. Ombrófila Densa e Área de Tensão Ecológica DEC. 99.109/90 109.518,55
24 HUMAITÁ AM Não classificada até o momento DEC. 2.485/98 468.790,00
25 IÇANA AM Área de Tensão Ecológica DEC. 99.110/90 200.561,47
26 IÇANA-AIARI AM Fl. Ombrófila Aberta, Área de Tensão Ecológica e Campinarana DEC. 99.108/90 491.400,27
27 ITACAIÚNAS PA Não classificada até o momento DEC. 2.480/98 141.400,00
28 ITAITUBA I PA Não classificada até o momento DEC. 2.481/98 220.034,20
29 ITAITUBA II PA Não classificada até o momento DEC. 482/98 440.500,00
30 JAMARI RO Fl. Ombrófila Aberta e Fl. Ombrófila Densa DEC. 90.224/84 215.000,00
31 MACAUÃ AC Fl. Ombrófila Densa DEC. 96.189/88 173.475,00
32 MAPIÁ - INAUINI AM Fl. Ombrófila Aberta e Fl. Ombrófila Densa DEC. 98.051/89 311.000,00
33 PARI-CACHOEIRA I AM Fl. Ombrófila Densa DEC. 98.440/89 18.000,00
34 PARI-CACHOEIRA II AM Fl. Ombrófila Densa, Área de Tensão Ecológica e Campinarana DEC. 98.440/89 654.000,00
35 PIRAIAUARA AM Área de Tensão Ecológica e Campinarana DEC. 98.111/90 631.436,66
36 PURUS AM Fl. Ombrófila Densa DEC. 96.190/88 256.000,00
Fl. Ombrófila Aberta, Fl. Ombrófila Densa, Área de Tensão Ecológica, Campinarana e
37 RORAIMA RR DEC. 97.545/89 2.664.685,00
Refúgio Ecológico
38 SARACÁ-TAQUERA PA Fl. Ombrófila Densa DEC. 98.704/89 429.600,00
39 TAPAJÓS PA Fl. Ombrófila Aberta e Fl. Ombrófila Densa DEC. 73.684/74 600.000,00
40 TAPIRAPÉ-AQUIRI PA Fl. Ombrófila Aberta e Fl. Ombrófila Densa DEC. 97.720/89 190.000,00
41 TARACUÁ I AM Área de Tensão Ecológica e Campinarana DEC. 99.112/90 647.744,00
42 TARACUÁ II AM Área de Tensão Ecológica e Campinarana DEC. 99.113/90 559.504,00
43 TEFÉ AM Fl. Ombrófila Densa DEC. 97.629/89 1.020.000,00
44 URUCU AM Fl. Ombrófila Densa DEC. 99.106/90 66.496,38
45 XIÉ AM Fl. Ombrófila Densa DEC. 99.107/90 407.935,81
46 XINGÚ PA Não classificada até o momento DEC. 2.484/98 252.790,00
TOTAIS 15.219.296,04
Art. 24. Compete a União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente
sobre:
VI - Florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recur-
sos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição.
Comentários - Este dispositivo trata da competência legislativa da União, dos Estados e
do Distrito Federal, cabendo a União estabelecer as normas gerais.
Na ausência de lei federal, os Estados não estarão impedidos de legislar sobre qualquer
matéria prevista neste artigo. Nesta hipótese, caberá aos Estados exercer competência legislativa
suplementar, tendo em vista suas necessidades de âmbito regional e seus interesses.
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único
único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o
caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caduci-
dade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II - os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviço adequado.
Comentários - Este dispositivo da Constituição cita a concessão como uma das formas de
relação entre o Poder Público e empresas privadas, no que diz respeito à prestação de serviços
públicos. A Lei n.º 4.771/65 define que o Poder Público criará Florestas Nacionais, Estaduais e
Municipais, com fins econômicos e o Decreto n.º 1.298/94 determinará que as Florestas Naci-
onais - FLONAS deverão ser estabelecidas com o objetivo, entre outros, de promover o manejo
dos recursos naturais, com ênfase na produção de madeira e outros produtos vegetais.
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Levantamento dos Mecanismos de Uso de Florestas em Terras Públicas
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Art. 187. A política agrícola será planejada e executada na forma da lei, com a participa-
ção efetiva do setor de produção, envolvendo produtores e trabalhadores rurais, bem
como dos setores de comercialização, armazenamento e de transportes, levando em con-
ta, especialmente:
I - os instrumentos creditícios e fiscais;
II - os preços compatíveis com os custos de produção e a garantia de comercialização;
III - o incentivo à pesquisa e à tecnologia;
IV - a assistência técnica e extensão rural;
V - o seguro agrícola;
VI - o cooperativismo;
VII - a eletrificação rural e irrigação;
VIII - a habitação para o trabalhador rural.
§11°° Incluem-se no planejamento agrícola as atividades agro-industriais, agropecuárias,
pesqueiras e florestais.
§2
2°° Serão compatibilizadas as ações de política agrícola e de reforma agrária.
Comentários - Este dispositivo da Constituição articula a política agrícola brasileira com
a atividade florestal e o setor privado. Conforme pode ser observado, a Constituição direciona
a harmonização das atividades agrícola, florestal, pecuária, pesqueira e agro-industrial, ci-
tando-as como parte integrante da política agrícola do País, inclusive determinando sua
compatibilização com a reforma agrária.
Art. 188. A destinação de terras públicas e devolutas será compatibilizada com a políti-
ca agrícola e com o plano nacional de reforma agrária.
§1
1°° A alienação ou a concessão, a qualquer título, de terras públicas com área superior
a dois mil e quinhentos hectares a pessoa física ou jurídica, ainda que interposta por
pessoa, dependerá de prévia aprovação do Congresso Nacional.
§ 2º Excetuam-se do disposto no parágrafo anterior as alienações ou as concessões de
terras públicas para fins de reforma agrária.
Comentários - Este artigo não relaciona a concessão de utilização dos recursos ou pro-
dutos de florestas nacionais - FLONAS com a alienação ou concessão das terras públicas -
Regularização Fundiária, evidenciando a necessidade de consulta ao Congresso nos casos
da alienação ou concessão da terra.
Art. 225. Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
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A.1.2. Leis
A.1.2.1. LEI Nº 4.771/65 - CÓDIGO FLORESTAL
ORESTAL
Destaques:
Art. 5º. O Poder Público criará:
a) Parques Nacionais, ..............
b) Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais, com fins econômicos, técnicos ou soci-
ais, inclusive reservando áreas ainda não florestadas e destinadas a atingir àquele fim.
Parágrafo único. Ressalvada .........
Comentários - Este dispositivo define a competência do Poder Público para a criação de
áreas especialmente protegidas nas Unidades da Federação, baseando-se no artigo 225 -
inciso III, da Constituição Federal.
O inciso III define que o planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais faz
parte da P.N.M.A.
Destaques:
Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de
interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá as
seguintes normas:
I - quando imóveis .............
a) dação em pagamento;
b) doação, permitida exclusivamente
c) permuta, por outro imóvel
d) investidura;
e) venda a outro órgão
f) alienação, concessão de direito
II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos
seguintes casos:
a) doação, permitida exclusivamente
b) permuta, permitida exclusivamente
c) venda de ações, que
d) venda de títulos
e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Adminis-
tração Pública, em virtude de suas finalidades;
f) venda de materiais e equipamentos
§ 1.º Os imóveis
§ 2.º A administração
§ 3.º Entende-se por
§ 4.º A doação
§ 5.º Na hipótese
§ 6.º Para venda
Comentários - O inciso II, item e, é um dos instrumentos legais nos quais o IBAMA
ampara-se para estabelecimento dos contratos de compra e venda, no que se refere a bens
móveis por entidade da administração pública, para a comercialização dos produtos flo-
restais oriundos das Florestas Nacionais.
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Destaques:
Art. 1º. As concessões de serviços públicos e de obras públicas e as permissões de
serviços públicos reger-se-ão pelos termos do artigo 175 da Constituição Federal, por esta
Lei, pelas normas legais pertinentes e pelas cláusulas dos indispensáveis contratos.
Parágrafo único
único. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão a
revisão e as adaptações necessárias de sua legislação às prescrições desta Lei, buscando
atender as peculiaridades das diversas modalidades de seus serviços.
Comentários - A lei 8.987/95 disciplina e determina aos vários níveis da administração
pública, promover legislação complementar, buscando atender às particularidades das di-
versas modalidades de serviços.
A.1.2.6. LEI N° 9.074/95 EST ABELECE NORMAS PARA A OUTORGA E PRORROGAÇÕES DAS
STABELECE
CONCESSÕES E PERMISSÕES DE SERVIÇOS PÚBLICOS.
A.1.3. Decretos
A.1.3.1. DECRETO Nº 1.282/94 - SOBRE O MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL
ORESTAL
Destaques:
Art. 1.º. A exploração das florestas primitivas da bacia amazônica de que trata o artigo
15 da Lei n.º 4.771, de 15 de setembro de 1965 (Código Florestal), e demais formas de
vegetação arbórea natural, somente será permitida sob a forma de manejo florestal sus-
tentável, segundo os princípios gerais e fundamentos técnicos estabelecidos neste Decre-
to.
§ 1.º. Para efeito deste ................
§ 2.º. Entende-se por manejo florestal sustentável a administração da floresta para ob-
tenção de benefícios econômicos e sociais, respeitando-se os mecanismos de sustenta-
ção do ecossistema objeto do manejo.
Comentários - O Manejo Florestal Sustentável é a forma de atividade prevista em lei
para nortear as processos econômicos advindos de matéria - prima proveniente de cober-
turas vegetais florestais. Nele estão previstos benefícios econômicos e sociais, além da
sustentação do ecossistema sob sua atuação.
Art. 1.º. As Florestas Nacionais - FLONAS são áreas de domínio público, providas de
cobertura vegetal nativa ou plantada, estabelecidas com os seguintes objetivos:
I - promover o manejo dos recursos naturais, com ênfase na produção de madeira e
outros produtos vegetais;
II - Garantir os .................
III - fomentar o desenvolvimento ...................
§ 1.º. Para efeito deste Decreto consideram-se FLONAS as áreas assim delimitadas pelo
Governo Federal, submetidas a condição de inalienabilidade e indisponibilidade, em parte
ou no todo, constituindo-se de bens da União, administradas pelo Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, sob a supervisão do Minis-
tério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal.
§ 2.º. No cumprimento dos objetivos referidos no caput deste artigo, as FLONAS serão
administradas visando:
a) demonstrar a viabilidade do uso múltiplo e sustentável dos recursos florestais e
desenvolver técnicas de produção correspondente;
b) recuperar áreas
c) preservar recursos
d) assegurar o controle
Comentários - Esta lei define as Flonas, o seu papel, seus objetivos - onde o inciso I
justifica plenamente as atividades econômicas -, a sua administração, supervisão e função
divulgadora técnico - científico - econômica para demonstração e desenvolvimento da
tecnologia de uso múltiplo e sustentável dos recursos florestais.
A.1.4. Portarias
A.1.4.1. PORTARIA N.º 48/95 DO IBAMA - DIS CIPLINA A EXPL
ISCIPLINA ORAÇÃO DAS FL
EXPLORAÇÃO OREST
FLORESTAS
ORESTAS
PRIMITIVAS DA BACIA AMAZÔNICA E DEMAIS FORMAS DE VEGET
PRIMITIVAS AÇÃO NA
VEGETAÇÃO TURAL
NATURAL
Destaques:
Art. 1.º. A exploração de florestas primitivas da Bacia Amazônica e demais formas de
vegetação arbórea natural, somente será permitida através do manejo florestal sustentá-
vel, conforme regulamentação estabelecida nesta Portaria.
Parágrafo único
único. Entende-se por manejo florestal sustentável a administração da flores-
ta para obtenção dos benefícios econômicos e sociais, respeitando-se os mecanismos de
sustentação do ecossistema objeto do manejo.
Art. 2.º. A execução do manejo que trata o artigo anterior somente será permitida atra-
vés do Plano de Manejo Florestal Sustentável - PMFS, obedecidos os seguintes princípios
gerais e fundamentos técnicos:
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I - Princípios Gerais:
a) conservação dos recursos naturais;
b) conservação da estrutura da floresta e de suas funções;
c) manutenção da diversidade biológica; e
d) desenvolvimento sócio-econômico da região.
II - Fundamentos Técnicos:
a) levantamento criterioso dos recursos disponíveis a fim de assegurar a confiabilidade
das informações pertinentes;
b) caracterização da estrutura e do sítio florestal;
c) identificação, análise e controle dos impactos ambientais, atendendo à legislação
pertinente;
d) viabilidade técnico-econômica e análise das conseqüências sociais;
e) procedimentos de exploração florestal que minimizem os danos sobre o ecossistema;
f) existência de estoque remanescente do recurso que garanta a produção sustentada
da floresta;
g) adoção do sistema silvicultural adequado; e
h) uso de técnicas apropriadas de plantio, sempre que necessário.
Comentários - A Portaria n.º 48 do IBAMA determina que a prática do Manejo Florestal
Sustentável deverá ser orientada, formulada e apresentada através do Plano de Manejo
Florestal Sustentável, incluindo-se seus princípios e fundamentos.
Capítulo I
Das Disposições Iniciais
Art. 1o . Fica criado o regime de concessão para a permissão de acesso e exploração
privados e comunitários de bens e serviços de recursos naturais, para produção de bens
ou serviços, de Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais, definidas na alínea b do artigo
5o da Lei 4.771 de 15 de setembro de 1995.
Art. 2o . As concessões e permissões de acesso e exploração de recursos naturais de
Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais reger-se-ão nos termos desta Medida Provisó-
ria, das normas legais pertinentes, especialmente no disposto nos artigos 15 e 19 da Lei
4.771, de 1965, e, no que couber, nos termos da Lei 8.987 de 13 de fevereiro de 1995, da
Lei 9.074 de 7 de julho de 1995 e da Lei 8.666 de 21 de junho de 1993.
Parágrafo único
único. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão as
revisões e as adaptações necessárias de suas legislações, às disposições desta Medida
Provisória, buscando atender as peculiaridades das diversas modalidades de acesso e
exploração dos recursos naturais das Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais.
Art. 3o. As concessões e permissões de acesso e exploração de recursos naturais referi-
das no artigo 2o serão outorgadas em caráter empresarial, comunitário, ou empresarial-
comunitário, e sempre mediante um plano de manejo sustentável, de um plano de uso
sustentável ou de um plano de manejo sustentável de uso múltiplo, quando se tratar
respectivamente da produção de bens, da produção de serviços ou da produção de bens
e serviços, elaborados nos termos da legislação e normas vigentes.
2
Encontra-se sob análise, na Casa Civil da Presidência da República, de onde deverá ser encaminhada ao Congresso Nacional sob
a forma de Projeto de Lei (Fonte - IBAMA / Brasília - Julho 1998).
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Capítulo II
Dos Bens e Serviços Objeto da Concessão
Art. 4o. São objeto de concessão e permissão de acesso e exploração os seguintes bens
e serviços, oriundos de recursos naturais renováveis e não renováveis, de Florestas Naci-
onais, Estaduais e Municipais,:
I - madeira, produtos da madeira, subprodutos da madeira e lenha, de florestas nativas e
plantadas;
II - produtos não madeireiros: mel, sementes, resinas, látex, gomas, tanantes, palmáceas,
fibras, oleaginosos, ceras, alimentícios, frutíferas, aromáticos, fármacos, medicinais, orna-
mentais, e quaisquer outros produtos vegetais de interesse econômico;
III - recursos minerais;
IV - ecoturismo;
V - conservação e suprimento de água;
VI - serviços culturais;
VII - recreação e lazer;
VIII - prevenção e proteção à saúde humana.
Capítulo III
Do Zoneamento, do Plano de Manejo e do Plano de Uso
Art. 5º. A União, através do Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da
Amazônia Legal e do IBAMA, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, através dos
seus órgãos competentes, farão o zoneamento das suas respectivas Florestas Nacionais,
Estaduais e Municipais a serem submetidas ao regime de concessão, previamente à autorga
da concessão de acesso e exploração dos recursos naturais.
§ 1º. Entende-se por zoneamento a definição dos espaços destinados aos distintos
usos, segundo critérios técnico-científicos, que levem em conta parâmetros sociais, cultu-
rais, econômicos, ambientais e de estoque de recursos naturais.
§ 2º. A União, através do Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da
Amazônia Legal e do IBAMA, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão realizar
o zoneamento de que trata o caput deste artigo, diretamente ou indiretamente, através da
contratação de serviços de empresas de consultoria ou ainda através de universidades, ins-
tituições de pesquisa, fundações públicas, ou organizações não governamentais, mediante
convênios, ajustes, termos de cooperação, ou instrumentos congêneres.
Art. 6º. Nas Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais com populações
comprovadamente residentes no seu interior antes do ato de criação da unidade, o
zoneamento reservará áreas para manejo comunitário e para usos tradicionais dessas po-
pulações, segundo critérios e parâmetros a serem regulamentados.
Capítulo IV
Responsabilidades da Concessionária
Art. 9o. São de responsabilidade exclusiva da concessionária:
Construção e manutenção das obras e instalações físicas, e aquisição e manutenção
das máquinas e equipamentos necessários à operacionalização do empreendimento.
Construção e manutenção da infra-estrutura de estradas primárias e secundárias, e, no
caso exploração de madeira, também dos estaleiros e pátios de estocagem.
Planejamento anual da exploração do bem ou do serviço.
Inventário logístico da área de exploração anual, no caso de madeira.
Instalação e medição periódica de parcelas permanentes para aferição e monitoramento
do estoque em crescimento, da regeneração e do incremento da floresta.
Implantação do sistema silvicultural estabelecido no Plano de Manejo.
§ 1º. Respeitado o Zoneamento da Floresta Nacional, Estadual ou Municipal, o Poder
Público concederá autorização para a instalação da indústria e da infra-estrutura da con-
cessionária dentro da unidade.
§ 2º. Em se tratando de mineração, a recuperação das áreas mineradas será feita levan-
do em consideração a legislação em vigor.
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Capítulo V
Prazos
Art. 10. Ficam estabelecidos os seguintes prazos mínimos para concessão de acesso e
exploração de recursos naturais, para produção de bens ou serviços, definidos no artigo
4o, contados da data da assinatura do imprescindível contrato:
I - Madeira de floresta nativa: número de anos correspondentes a um ciclo de corte da
floresta.
II - Madeira de floresta plantada: número de anos correspondentes a uma rotação.
III - Produtos não madeireiros: número médio de anos necessários para a completa
regeneração da espécie, recomposição do nível do estoque ou do volume de matéria-
prima extraído.
IV - Serviços de ecoturismo: prazo necessário à amortização do investimento, limitado
a 30 (vinte) anos o prazo máximo da concessão.
V - Demais serviços: prazo necessário à amortização do investimento, limitado a 20
(vinte) anos o prazo máximo da concessão.
§ 1º. Entende-se por ciclo de corte o período de tempo necessário para a recomposição
do estoque florestal, a partir da primeira exploração.
§ 1º. Entende-se por rotação o período médio de produção dos povoamentos, até a
realização do corte final.
§ 3º. Para serviços culturais, de recreação e de lazer, poderão ser concedidas, permis-
sões de acesso e de exploração por períodos de até 5 (cinco) anos, dependendo do porte
do empreendimento e do tipo de serviço, analisados caso a caso, e em conformidade com
a forma da legislação vigente.
§ 4º. Observadas as normas legais e atendidos os requisitos de sucesso do empreendi-
mento, o poder concedente poderá prorrogar o prazo da concessão, mediante critérios a
serem regulamentados.
Capítulo VI
Da FForma
orma de Remuneração e de Pagamento
Pagamento
Art. 11. O pagamento da concessão a que se refere o artigo 2o será realizado, na forma
da Lei, com base numa componente fixa, remuneratória do direito de acesso e exploração
do recurso, e outra variável, remuneratória do correspondente volume do recurso ou
serviço explorados.
§ 1º. A remuneração pelo direito de acesso exploração e garantia de suprimento do
recurso será feita em função da quantidade e da qualidade do estoque médio por unidade
de área.
§ 2º. A remuneração pelo volume explorado será feita em função do valor do bem ou
serviço.
§ 3º. No caso da madeira, o valor variável da remuneração poderá ser fixado por espé-
cie, ou grupos de espécies.
§ 4º. No caso de serviços, a remuneração e o pagamento também serão feitos
analogamente, por uma componente fixa e outra variável.
§ 5º. No caso de florestas plantadas, a remuneração a que se refere o parágrafo segun-
do conterá necessariamente uma componente relativa ao custo de reposição da floresta.
§ 6º. No caso de florestas nativas, a remuneração a que se refere o parágrafo segundo,
conterá necessariamente, uma componente relativa ao custo do risco do eventual insucesso
do plano de manejo na reposição do estoque.
§ 7º. O poder concedente regulamentará as diversas formas de remuneração e paga-
mento pelo acesso e exploração do recurso, levando em conta as peculiaridades sociais,
econômicas e ambientais regionais ou locais, das unidades sob concessão.
Capítulo VII
Da Habilitação da Concessionária
Art. 12. Consideram-se habilitadas a acessar e explorar recursos em Florestas Nacio-
nais, Estaduais e Municipais, respeitada a legislação vigente, empresas, associações co-
munitárias, cooperativas de produtores e cooperativas de profissionais liberais, funda-
ções públicas e privadas.
Parágrafo único. Em qualquer das modalidades será permitido o consórcio de entida-
des para participar da concessão.
Capítulo VIII
Modalidade da Natureza da Concessionária
Art. 13. Quaisquer que sejam as modalidades da natureza das concessionárias produ-
toras de bens definidas no artigo 12 ficam as mesmas classificadas em três categorias, por
ordem de prioridade, para fins de obtenção da concessão de acesso e exploração de
recursos naturais.
I - Concessionária que acessa, explora o recurso e realiza o processamento primário e
secundário, a nível local ou regional.
II - Concessionária que acessa, explora o recurso e realiza o processamento primário, a
nível local ou regional.
III - Concessionária que acessa, explora o recurso e comercializa In bruto ou In natura,
a nível local ou regional.
Capítulo IX
Do Monitoramento e do Controle da Área sob Concessão
Art. 14. O monitoramento e controle da área sob concessão será feito pela própria
22
Levantamento dos Mecanismos de Uso de Florestas em Terras Públicas
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concessionária; pela União, pelos Estados e pelos Municípios, através dos seus órgãos
competentes, contratados ou conveniados; e por Conselhos que incluirão a participação
da sociedade civil organizada, segundo critérios e períodos a serem baixados em regula-
mento específico pelos órgãos competentes.
Capítulo X
Poder do Concedente
Art. 15. A União, através do MMA e IBAMA, os Estados e os Municípios, através de seus
órgãos competentes mantém o domínio da propriedade, o poder normativo e o poder de
polícia sobre a área sob concessão.
Capítulo XI
Das Sanções Civis e Administrativas
Art. 16. Independente das sanções contratuais, o descumprimento ou a inexecução das
obrigações contratadas, sujeitará a concessionária às seguintes penalidades:
I - Multa simples ou diária, nos valores a serem regulamentados;
II - Perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público;
III - Perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabeleci-
mentos oficiais de crédito;
IV - Suspensão da sua atividade;
V - Proibição de contratar com a administração pública, em qualquer dos níveis de
governo, no prazo igual ao do contrato rescindido.
VI - Obrigação de recuperar os danos causados.
Capítulo XII
Disposições FFinais
inais
Art. 17. Da receita total oriunda das remunerações e dos pagamentos das concessões de
Florestas Nacionais, pelo menos 50% serão revertidos a um Fundo destinado ao custeio, ma-
nutenção, administração, zoneamento, monitoramento, controle, fiscalização In situ e super-
visão do Sistema de Florestas Nacionais e de suas unidades.
Art. 18. Os recursos restantes das remunerações e dos pagamentos das concessões de
Florestas Nacionais referidos no artigo anterior serão destinados ao fomento, extensão e
pesquisa florestais.
Art. 19. Em Florestas Nacionais, o poder concedente poderá outorgar permissões de curto
prazo, para Associações ou Cooperativas Comunitárias, residentes na unidade ou não, para
aproveitamento de espécies madeireiras não comercializadas ou de comercialização restrita,
assim como para árvores caídas e resíduos oriundos de exploração de concessões outorgadas.
Parágrafo único. As autorizações de que tratam o caput deste artigo não poderão exce-
der a cinco anos.
Art. 20. Em Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais, visando o desenvolvimento de
projetos sociais de marcenaria, tanoaria, luteria e outros, com Associações ou Cooperati-
vas comunitárias, o poder concedente fica autorizado a permutar madeira por produtos e
serviços congêneres, indispensáveis ao adequado funcionamento e manutenção da infra-
estrutura física, obras e instalações da unidade sob concessão.
Art. 21. Esta Medida Provisória entra em vigor na data da sua publicação.
Comentários - Tal mecanismo, ainda não regulamentado, pretende normatizar a con-
cessão e exploração dos recursos naturais em florestas nacionais, determinando que os
diversos níveis hierárquicos da administração pública deverão promover as adaptações da
legislação, objetivando a atender as peculiaridades de cada situação.
Cria o Zoneamento, um mecanismo adicional ao Plano de Manejo Florestal Sustentado,
ao Inventário Florestal e ao Plano Diretor de cada Flona.
Define responsabilidades, prazos de concessão e possível prorrogação destes mediante
regulamentação futura. Define formas de remuneração e pagamento, além da habilitação.
A.2.1. Espécies
As espécies florestais definidas para comercialização, no caso das Florestas Nacionais
possuidoras de reflorestamentos, são as espécies de interesse comercial do mercado,
cuja forma de exploração pode ser através do corte de talhões completos (Eucalyptus
spp.) ou através da forma de desbaste de talhões (Pinus spp.).
No caso de Florestas Nacionais possuidoras de florestas primárias naturais heterogêne-
as, a determinação positiva das espécies é baseada em critérios de mercado e de informa-
ções técnicas oriundas das instituições de pesquisa da área. A determinação negativa (es-
pécies cuja exploração é proibida) é baseada em Inventários Florestais que determinam a
baixa densidade desta espécie ocorrente na área, importância na alimentação da fauna
local, pouca capacidade reprodutiva, propriedades fármacoterápicas, espécies conside-
radas em extinção e as proibidas por lei.
A.2.2. Volume
Todos os volumes passíveis de exploração foram apresentados e definidos com base
em Inventários Florestais globais.
Nenhuma definição técnica ou base literária foi anexada aos Editais que definem os
volumes passíveis de exploração. Os critérios de determinação que definem o volume a
ser explorado foram simplesmente apresentados.
24
Levantamento dos Mecanismos de Uso de Florestas em Terras Públicas
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A.2.3. Preços
Os preços definidos como mínimos foram apresentados com base em levantamento
dos preços praticados nos mercados locais.
A.2.4. Supervisão
Toda a supervisão das operações e verificação da observância as normas pré-
estabelecidas está sob a responsabilidade do chefe administrativo da unidade, isto é,
da Floresta Nacional.
PRODUTOS ORIGINADOS DE
ANO I ANO V ANO X
FLORESTAS NACIONAIS
1,400,000
1,200,000
1,000,000
800,000
600,000
400,000
200,000
0
1994 1995 1996 1997
Anos
Figura 1 Evolução dos valores arrecadados em FLONAS
26
Levantamento dos Mecanismos de Uso de Florestas em Terras Públicas
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A.4.1.1. PRAZOS
Os prazos previstos variam desde os de curta duração (90 dias), até os de longa
duração (05 anos).
A.4.2. Leilão
Licitação na modalidade Leilão
Leilão, regida pela Lei n.º 8.666/93, do tipo Maior Lance é um
dispositivo legal que confere à pessoa física ou jurídica, o direito de adquirir, explorar,
extrair ou utilizar, por um período previamente determinado, o potencial florestal da terra
sob o controle da autoridade pública.
O objeto do leilão é a venda a quem oferecer o maior lance acima do preço mínimo
avaliado, correndo por conta do licitante vencedor os custos de extração por desbaste
seletivo, retirada e transporte dos produtos florestais decorrentes do corte.
A.4.2.1. PRAZOS
Curtos, variando de trinta (30) a cento e oitenta (180) dias.
A.5.1.3.1. Prazos
O prazo de exploração das espécies florestais esta previsto e limitado para um máximo
de cinco (05) anos (cláusula quarta - item 15.1 - pg. 15), podendo ser prorrogado ou
antecipado, com anuência das partes, em função do surgimento de situações extraordiná-
rias não definidas em contrato (cláusula quarta - item 15.1.1. - pg. 15).
O fórum para análise dessas situações ou fatos fortuitos não está definido, nem
explicitado no contrato.
Cria o prazo anual para desempenho da contratada, no que diz respeito a área explo-
30
Levantamento dos Mecanismos de Uso de Florestas em Terras Públicas
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iscalização
A.5.1.3.2. Limitações, Responsabilidades e FFiscalização
LIMITAÇÕES
IMITAÇÕES
RESPONSABILIDADES
ESPONSABILIDADES
da Contratante
a) Acompanhar a execução do contrato, controlar a extração, carregamento, aferição e
retirada das madeiras pela contratada (item 19.1 - pg. 20);
Comentário - o que podemos observar é uma forma de gerenciamento da União
sobre as ações da Contratada, principalmente em aspectos onde, notoriamente, não
existe experiência por parte da Contratante. Apresentar a União, através do IBAMA, como
responsável pelo controle da extração, carregamento e retirada das madeiras por parte
da Contratada é, no mínimo, um contra-senso ao que se espera obter das parcerias entre
iniciativa privada e União.
b) emitir recibo comprobatório do recolhimento dos valores, por parte da Contratada,
relativos ao volume e espécies de madeiras retiradas durante o exercício (item 19.2 - pg. 20);
c) marcar indivíduos que não serão passíveis de atuação exploratória por parte da Con-
tratada e tratamento silvicultural denominado Corte de Cipós (item 19.3 e 19.4 - pg. 20).
da Contratada
FISC ALIZAÇÃO
ISCALIZAÇÃO
A.5.1.4.1. Espécies
As espécies a serem exploradas são aquelas identificadas pelo Inventário Florestal (anexo
VI do Edital de Concorrência Nacional n.º. 01/98) e apresentadas no Plano de Manejo
Florestal (anexo II do Edital de Concorrência Nacional n.º. 01/98), ambos elaborados pela
Contratante (cláusula terceira - item 3.1 - pg. 4).
As principais espécies ocorrentes na área da FLONA Tapajós e de expressão econômi-
ca, segundo relatório produzido por consultoria contratada pelo IBAMA para tal são:
Freijó-branco, Freijó-cinza, Louro amarelo, Louro vermelho, Sucupira preta, Cumarú,
Aroeira, Pau darco amarelo, Pau darco roxo, Sucupira amarela, Cedro, Andiroba, Angelim
da Mata, Angelim Rajado, Cedroarana, Jutaí, Jutaí-açú, Jutaí-mirim, Jutaí-pororoca, Maparajuba,
Marupá, Tatajuba, Piquiá, Maçaranduba, Jacareúba, Jarana, Piquiarana, Quaruba -verdadei-
ra, Morototó, Quarubarana, Abiuranas, Tauarís, Favas, Tachis e outras.
32
Levantamento dos Mecanismos de Uso de Florestas em Terras Públicas
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A área total, objeto deste contrato, é de 3.222 hectares da Floresta Nacional do Tapajós
(cláusula segunda - item 2.2 - pg. 4)
O volume das espécies exploráveis, de interesse comercial definido pela Contratante,
foi quantificado sob a forma de volume geométrico (medida científica ou técnica) e volu-
me francon (medida utilizada pela industria madeireira local).
São eles:
Volume comercial (fuste), de madeira em pé, estimados pelo Inventário Florestal em
128.880,000 m³ geométricos ou 101.225,000 m³ francon (cláusula segunda - itens 2.2.1./
2.2.2./2.2.3. - pg. 4)
Com base nos documentos Plano de Manejo Florestal Sustentado e Inventário Flores-
tal, considerou-se que cada grupo de madeiras teria uma participação percentual de (clá-
usula quarta - item 4.1.1.1. - pg. 5):
Grupo 1 = participa com 15% do volume das espécies exploráveis, de interesse comer-
cial. Logo, como o volume total das espécies exploráveis de interesse comercial é de
101.225,000 m³ francon, estimou-se que o volume das espécies do grupo 1 seria de
15.183,750 m³ francon.
Grupo 2 = participa com 37% do volume das espécies exploráveis de interesse comer-
cial. Logo, como o volume total das espécies exploráveis de interesse comercial é de
101.225,000 m³ francon, estimou-se que o volume das espécies do grupo 2 seria de
37.453,250 m³ francon.
Grupo 33= participa com 48% do volume das espécies exploráveis de interesse comer-
cial. Logo, como o volume total das espécies exploráveis de interesse comercial é de
101.225,000 m³ francon, estimou-se que o volume das espécies do grupo 3 seria de
48.588,000 m³ francon.
A.5.1.4.3. Preços
Os preços mínimos, previstos no contrato, foram definidos a partir da análise de docu-
mento elaborado por consultores arregimentados pela Contratante para elaboração de
relatório denominado FORMAÇÃO DO PREÇO DE MADEIRA EM PÉ PARA A PRODUÇÃO
A PARTIR DA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS.
Tais preços, em metro cúbico francon, foram estabelecidos através de tal documento,
que teve como fonte principal de informação levantamento de campo nas regiões de Santarém,
Paragominas, Altamira, Laranjal do Jari e Almeirin - PA, além de Itacoatiara - AM.
As fontes primárias de informações foram empresas privadas do setor madeireiro, en-
tidades representantes de classe, agências governamentais, pessoas envolvidas com a
atividade e técnicos do setor.
Como alternativa para formação de um preço homogêneo, indicado pelos elaboradores
do referido relatório, criaram-se os Grupos de Espécies (cláusula quarta - item 4.1 - pg. 5),
com respectivos preços para cada grupo (cláusula quarta - item 4.1.1 - pg. 5)
GRUPOS DE MADEIRAS
GRUPO 1 - Freijó-Branco, Freijó-cinza, Louro amarelo, Louro vermelho, Sucupira preta,
Cumarú, Aroeira, Pau Darco amarelo, Pau darco roxo, Sucupira amarela, Cedro.
Preço de R$ 10,00 (dez reais) por metro cúbico dimensionado pelo método francon
GRUPO 2 - Andiroba, Angelim da Mata, Angelim Rajado, Cedroarana, Jutaí, Jutaí-açú,
Jutaí-mirim, Jutaí-pororoca, Maparajuba, Marupá, Tatajuba, Piquiá, Maçaranduba.
Preço de R$ 6,00 (seis reais) por metro cúbico dimensionado pelo método francon
GRUPO 3 - Jacareúba, Jarana, Piquiarana, Quaruba-verdadeira, Morototó, Quarubarana,
Abiuranas, Tauarís, Favas, Tachis e outras.
Preço de R$ 3,50 (três reais e cinqüenta centavos) por metro cúbico dimensionado
pelo método francon
A.5.2.2.1. Da participação
Poderão participar da Licitação pessoas jurídicas do ramo, não se permitindo consór-
cio, desde que apresentem toda a documentação exigida no edital.
São estes:
N Certificado de Registro Cadastral - CRC (art. 22 parágrafo 2.º e art. 32 parágrafo 3.º da
Lei n.º 8.666/93);
34
Levantamento dos Mecanismos de Uso de Florestas em Terras Públicas
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A.5.2.2.3. Da Caução
A empresa vencedora deverá recolher, no prazo de 05 (cinco) dias úteis após a adjudi-
cação e a comunicação formal do IBAMA, 10% (dez por cento) do valor total do contrato
a título de caução, que deverá ser depositado antes da assinatura.
Será firmado contrato entre o IBAMA e a firma vencedora, para atingir o objetivo da
licitação, observadas as exigências e condições do Edital e da Minuta de Contrato.
O Contrato tem como objeto a compra e venda de material lenhoso proveniente do
desbaste florestal a ser realizado em forma e volume previamente discriminados pela
contratante através do Edital de Licitação.
A.5.2.3.1. Prazos
O prazo de exploração das espécies florestais está previsto e limitado, de acordo
com o Edital de Licitação, variando em um período mínimo de 03 (três) e o máximo de
09 (nove) meses.
As limitações são definidas pela contratante à contratada e variam desde as áreas previ-
amente definidas para a exploração e retirada do material lenhoso, volume, época ou
prazo para retirada, até os limites impostos pela Administração da Unidade (não determi-
nados em contrato) no que diz respeito ao fluxo e volume de tráfego dos veículos trans-
portadores da madeira e horário de trabalho.
RESPONSABILIDADES
ESPONSABILIDADES
da Contratante
Não estão previstas responsabilidades por parte da contratante
da Contratada
N Corte e extração das árvores marcadas para o abate, usando métodos e equipamentos
adequados a fim de evitar danos à Unidade e a terceiros;
N A retirada da madeira deverá obedecer ao mínimo de 10 (dez) centímetros de diâmetro;
N No transporte do material (não define a que material se refere), deverá ser respeitado a
tolerância de tráfego permitido nas estradas;
N Deverá conservar pontilhões, bueiros, drenos, aceiros, cercas e as próprias estradas,
dentro da Unidade Florestal;
N Evitar qualquer tipo de dano que possa ser causado à Unidade do IBAMA ou a tercei-
ros, pela não observância das normas preestabelecidas, praticado por seus emprega-
dos ou prepostos, que deverão ser afastados do serviço e substituídos.
FISCALIZAÇÃO
Determina que a Chefia da Unidade Florestal é o responsável pela fiscalização das
operações.
A.5.2.4.1. Espécies
Em concordância com o Plano de Manejo Florestal, não anexado ao Edital ou ao Contrato,
prevê a espécie Pinus elliottii
36
Levantamento dos Mecanismos de Uso de Florestas em Terras Públicas
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A.5.2.4.3. Preços
Não apresenta qualquer base de estudo ou avaliação, mas define como preço mínimo
o valor de R$ 12,00 por estéreo.
A.5.3.3.1. Prazos
Para a realização dos serviços, o prazo estipulado é de 06 (seis) meses (curto prazo).
N Obedecer a critérios determinados pela chefia da flona para extração da madeira. Esses
critérios não são previstos ou discriminados em cláusulas contratuais;
N Suspensão das atividades operacionais em sábados, domingos, feriados e dias de chuva;
RESPONSABILIDADES
ESPONSABILIDADES
da Contratante
N Medição das cargas de madeira, emissão das respectivas autorizações de transporte e
da nota fiscal;
N Acompanhar a execução do contrato, através da chefia da Flona e do servidor designa-
do para fiscalizar e controlar a extração, carregamento, aferição e retirada dos produtos
florestais pelo contratado;
N Providenciar em nome do contratado, junto ao Instituto Ambiental do Paraná IAP,
autorização para transporte de produtos florestais;
N Emitir o DUA;
N Estabelecer técnicas para extração da madeira.
da Contratada
N Responsabilizar-se pelas obrigações sociais e trabalhistas de todos os funcionários;
N Responsabilizar-se pelos danos eventualmente causados diretamente a administração ou
a terceiros, decorrentes de culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou
reduzindo essa responsabilidade à fiscalização e controle pela contratante;
N Providenciar a imediata correção das deficiências apontadas pela contratante, quando da
execução do objeto contratado;
N Prestar todos os esclarecimentos que forem solicitados pela fiscalização do contratante,
cujas reclamações se obriga a atender prontamente;
38
Levantamento dos Mecanismos de Uso de Florestas em Terras Públicas
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FISC ALIZAÇÃO
ISCALIZAÇÃO
Os serviços realizados pela empresa vencedora serão supervisionados pela chefia da Flona.
A.5.3.4.1. Espécies
A espécie florestal comercializada, proveniente de desbaste, é Pinus spp.
A.5.3.4.3. Preços
Preços obtidos através de pesquisa de mercado local, onde foram consultadas algumas
empresas do setor privado, além de sindicato do setor, concluindo através de metodologia
não apresentada, o preço de R$ 9,00 por metro estéreo com casca, em pé, a partir de um
diâmetro mínimo de 0,12 metros.
40
Levantamento dos Mecanismos de Uso de Florestas em Terras Públicas
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
O art. 44 define prazos para que o titular da concessão de lavra requeira posse da jazida.
O art. 45 explicita o processo de Imissão de Posse.
O art. 47 define as obrigações do titular da concessão.
O art. 48 cria o conceito de lavra ambiciosa.
O art. 50 cria o Relatório Anual das atividades.
O art. 58 determina a suspensão temporária de lavra ou renúncia, por iniciativa do
titular da portaria de concessão de lavra.
No Capítulo IV
IV, o art. 59 define Servidões (Benfeitorias).
No Capítulo VV, o art. 63 define as Sanções e Nulidades para o não cumprimento das
obrigações decorrentes das autorizações de pesquisa, das permissões de lavra garimpeira,
das concessões de lavra e do licenciamento.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, no seu art.20, inciso IX, parágrafo
1.º, determina - É assegurada, nos termos da Lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos muni-
cípios, bem como aos órgãos da administração direta da União, participação no resultado da
exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia
elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar
territorial ou zona econômica exclusiva, ou Compensação FFinanceira
inanceira por essa exploração.
A Lei n.º 7.990/89 institui a Compensação Financeira pelo resultado da exploração de
petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de
outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial
ou zona econômica exclusiva e dá outras providências.
A Lei n.º 8.001/90 define os percentuais de distribuição da Compensação Financeira de
que trata a Lei n.º 7.990/89, e dá outras providências.
O Decreto n.º 1/91 regulamenta o pagamento da Compensação Financeira instituída
pela Lei n.º 7.990/89, e dá outras providências.
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Levantamento dos Mecanismos de Uso de Florestas em Terras Públicas
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A CFEM é calculada sobre o valor do faturamento líquido obtido por ocasião da venda
do produto mineral.
Para efeito do cálculo da CFEM, considera-se faturamento líquido o valor da venda do
produto mineral, deduzindo-se os tributos que incidem na comercialização, como tam-
bém as despesas com transporte e seguro.
Quando não ocorre a venda, em razão do consumo, transformação ou utilização do
produto pelo próprio minerador, então considera-se como valor, para efeito de cálculo da
CFEM, a soma das despesas diretas e indiretas ocorridas até o momento da utilização do
produto mineral.
O pagamento da CFEM será efetuado mensalmente, até o último dia útil do segundo
mês subsequente ao fato gerador.
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Levantamento dos Mecanismos de Uso de Florestas em Terras Públicas
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Sumário
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 7
AS FLOREST
FLORESTAS NACIONAIS BRASILEIRAS ................................................................................................. 8
ORESTAS
OBJETIVOS DO TRABALHO ...................................................................................................................... 8
A. . IDENTIFICAÇÃO DE MECANISMOS P ARA UTILIZAÇÃO DE FL
PARA OREST
FLOREST
ORESTAS AS EM TERRAS PÚBLICAS BRASI-
LEIRAS. .............................................................................................................................................. 10
A.1.POLÍTICAS (LEGISLAÇÃO) ................................................................................................................ 10
A.1.1.A Constituição da República Federativa do Brasil ...................................................................... 10
A.1.2.Leis ........................................................................................................................................... 13
A.1.2.1.LEI Nº 4.771/65 - CÓDIGO FLORESTAL ....................................................................................... 13
A.1.2.2.LEI Nº 6.938/81 - POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE ........................................................... 13
A.1.2.3.LEI Nº 8.666/93 - LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA .......................................... 14
A.1.2.4.LEI Nº 8.987/95 - DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS
PREVISTO NO ARTIGO 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. .................................................................................... 15
A.1.2.5.LEI N° 9.648/98 - ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI N.° 8.666 .............................................................. 15
A.1.2.6.LEI N° 9.074/95 ESTABELECE NORMAS PARA A OUTORGA E PRORROGAÇÕES DAS CONCESSÕES E PERMISSÕES DE
SERVIÇOS PÚBLICOS. ................................................................................................................................. 15
A.1.3.Decretos ................................................................................................................................... 15
A.1.3.1.DECRETO Nº 1.282/94 - SOBRE O MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL .................................................. 15
A.1.3.2.DECRETO Nº 1.298/94 - FLORESTAS NACIONAIS - FLONAS ............................................................ 15
A.1.4.Portarias ................................................................................................................................... 16
A.1.4.1.PORTARIA N.º 48/95 DO IBAMA - DISCIPLINA A EXPLORAÇÃO DAS FLORESTAS PRIMITIVAS DA BACIA AMAZÔNICA
E DEMAIS FORMAS DE VEGETAÇÃO NATURAL..................................................................................................... 16
A.1.4.2.PORTARIA Nº 92-N/98 DO IBAMA ............................................................................................ 17
A.1.5.Situações Transitórias ............................................................................................................... 18
A.1.5.1. ...... ANTE-PROJETO DE MEDIDA PROVISÓRIA Nº , DE DEZEMBRO DE 19972 - CRIA O
REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DE ACESSO E EXPLORAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS, PARA PRODUÇÃO DE BENS OU
SERVIÇOS, DE FLORESTAS NACIONAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. ..................................... 18
A.2.CRITÉRIOS DE DETERMINAÇÃO E GERENCIAMENTO ..................................................................... 24
A.2.1.Espécies .................................................................................................................................... 24
A.2.2.Volume ..................................................................................................................................... 24
A.2.3.Preços ...................................................................................................................................... 25
1
Encontra-se sob análise, na Casa Civil da Presidência da República, de onde deverá ser encaminhada ao Congresso Nacional sob
a forma de Projeto de Lei (Fonte - IBAMA / Brasília - Julho 1998).
A.2.4.Supervisão ................................................................................................................................ 25
A.3.MECANISMOS TRIBUTÁRIOS ........................................................................................................... 25
Responsabilidades ................................................................................................................................... 36
Fiscalização ............................................................................................................................................. 36
A.5.2.4.CRITÉRIOS DE DETERMINAÇÃO E DE GERENCIAMENTO ........................................................................ 36
A.5.2.4.1.Espécies......................................................................................................................... 36
A.5.2.4.2.Área e Volumes .............................................................................................................. 36
A.5.2.4.3.Preços ........................................................................................................................... 37
A.5.3.Floresta Nacional de Irati .......................................................................................................... 37
A.5.3.1.NATUREZA E ESCOPO DA OPERAÇÃO ............................................................................................. 37
A.5.3.2.HABILITAÇÃO E CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO EM CONCORRÊNCIA NACIONAL ......................................... 37
A.5.3.3.NATUREZA E ESCOPO DO CONTRATO ............................................................................................ 38
A.5.3.3.1.Prazos ........................................................................................................................... 38
A.5.3.3.2.Limitações, Responsabilidades e Fiscalização ................................................................. 38
Limitações ............................................................................................................................................... 38
Responsabilidades ................................................................................................................................... 38
Fiscalização ............................................................................................................................................. 39
A.5.3.4.CRITÉRIOS DE DETERMINAÇÃO E DE GERENCIAMENTO ........................................................................ 39
A.5.3.4.1.Espécies......................................................................................................................... 39
A.5.3.4.2.Área e Volumes .............................................................................................................. 39
A.5.3.4.3.Preços ........................................................................................................................... 39
B. UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS MINERAIS NO BRASIL ........................................................................ 39
B.1.HISTÓRICO ................................................................................................................................. 39
B.2.LEGISLAÇÃO BÁSICA ................................................................................................................... 40
B.3.TRIBUTAÇÃO ESPECIAL ............................................................................................................... 42
B.3.TRIBUTAÇÃO
B.3.1.CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais). .............................. 42
B.3.1.1.DA ADMINISTRAÇÃO DO CFEM. .............................................................................................. 42
B.3.1.2.DOS CONTRIBUINTES. ............................................................................................................. 43
B.3.1.3.DO FATO GERADOR. .............................................................................................................. 43
B.3.1.4.SOBRE O VALOR TRIBUTADO. .................................................................................................... 43
B.3.1.5.DAS ALÍQUOTAS. ................................................................................................................... 43
B.3.1.6.DOS PRAZOS PARA RECOLHIMENTO DA CFEM. ............................................................................ 43
B.3.1.7.DA DISTRIBUIÇÃO DA ARRECADAÇÃO. ......................................................................................... 44
B.3.1.8. DO REPASSE DOS RECURSOS. .................................................................................................. 44
B.3.1.9.DAS RESTRIÇÕES DE USO DOS RECURSOS DA CFEM. .................................................................... 44