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VENTILAÇÃO

VENTILAÇÃO

2 – Ventilação em Habitações
VENTILAÇÃO

A ventilação na habitação é essencial para o movimento do ar no seu


interior.

Também é a base das instalações de:


• Renovação do ar;
• Aquecimento;
• Climatização.

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VENTILAÇÃO

Qual a razão para se ventilar?

Remover os poluentes gerados:


 Odores;
 Vapor de água;
 CO2;
 Gases, vapores e aerossóis tóxicos.

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VENTILAÇÃO

Evacuar o calor:

 Proveniente do exterior;

 Ganhos internos.

Necessidades psicológicas:

• Contacto com a estação;

• Correntes de ar no tempo quente.

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VENTILAÇÃO

Mais do que em qualquer outro sector, o funcionamento de um


sistema de ventilação numa habitação é muito sensível ao
comportamento dos utilizadores.

Hábitos e usos
A maneira como os ocupantes geram a ventilação da sua habitação
é resultante do seu modo de vida, dos equipamentos presentes
sobre os quais podem agir ou não e do seu conhecimento.

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VENTILAÇÃO

As técnicas construtivas melhoraram e a envolvente


térmica dos edifícios têm torando-se cada vez mais
estanques.

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VENTILAÇÃO

CONFORTO E HIGIENE
De acordo com a sua actividade um indivíduo consome entre 20 e 150 l/h de
oxigénio a que corresponde a um caudal de ar novo compreendido entre 0,4 e 3
m3/h.

Este débito é inferior ao estabelecido pelas condições de conforto e higiene,


agrupadas no tema qualidade do ar, que são:

 Manutenção de uma humidade relativa aceitável;

 Limitar ou eliminar odores;

 Limitar a taxa de poluentes produzidos 7


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LIMITAÇÃO DO VAPOR DE ÁGUA

Numa habitação de quatro assoalhadas, com uma ocupação normal, as fontes


internas de polução representam uma produção total de 10 a 20 kg/h de vapor
de água, que segundo as condições exteriores e a temperatura de conforto
interior, será mais ou menos desconfortável.

Para manter uma humidade interior aceitável é necessário que o ar interior seja
substituído por uma dada quantidade de ar exterior.

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ELIMINAÇÃO DE ODORES

A limitação e a eliminação de cheiros é evidentemente muito subjectiva.

Por isso não existem parâmetros de caudal de renovação de ar para o efeito,


porque as exigências são diferentes de uma habitação para a outra.

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A limitação das taxas de poluentes produzidos no interior dos locais, é uma


preocupação relativamente recente nas habitações.

Os poluentes provêm:

 dos ocupantes;

 dos equipamentos;

 dos resíduos domésticos;

 do armazenamento de determinados produtos;

 dos materiais da construção.


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Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação


(REH) — Requisitos de conceção para edifícios novos e intervenções

Portaria n.º 349-B/2013 de 29 de novembro

Artigo 3º Valor mínimo de taxa de renovação de ar

Nos edifícios de habitação, o valor de taxa de renovação horária de ar calculado de acordo com as
disposições previstas para o efeito em Despacho do Diretor Geral de Energia e Geologia, deve ser
igual ou superior a 0,4 renovações por hora.

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Despacho n.º 15793-K/2013

12. TAXA DE RENOVAÇÃO DO AR

1 - Sempre que o edifício esteja em conformidade com as disposições da norma NP 1037-1 no


caso de edifícios com ventilação natural, ou da norma NP 1037-2 no caso de edifícios com
ventilação mecânica centralizada, o valor de Rph adotar será o valor indicado no projeto de
ventilação requerido por essa norma.

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Despacho n.º 15793-K/2013

12. TAXA DE RENOVAÇÃO DO AR

2 - Nos casos não abrangidos pelo disposto no número anterior, a taxa de renovação horária
nominal, Rph, para efeitos do balanço térmico e para a verificação do requisito da taxa mínima de
renovação de ar poderá ser determinada:
a) De acordo com o método previsto na norma EN 15242, mediante a consideração do efeito
da permeabilidade ao ar da envolvente, da existência de dispositivos de admissão de ar
situados nas fachadas, das condutas de ventilação, dos sistemas mecânicos ou híbridos, do
efeito de impulsão térmica, também denominado de efeito de chaminé e do efeito da ação do
vento;
b) De acordo com outros dados como alternativa ao previsto na alínea anterior, desde que
tecnicamente adequados e justificados num projeto de ventilação. 13
VENTILAÇÃO

Despacho n.º 15793-K/2013

12. TAXA DE RENOVAÇÃO DO AR

3 - Nos termos da alínea a) do número anterior e para efeito de cálculo, podem ser consideradas
as adaptações e as simplificações previstas no presente despacho.

Ventilação depende:

1. Enquadramento do edifício

2. Permeabilidade ao ar da envolvente

3. Aberturas de admissão de ar na fachada

4. Condutas de ventilação natural - exaustão ou insuflação

5. Caudais por ventilação mecânica 14


VENTILAÇÃO

Foi disponibilizado pelo LNEC, uma ferramenta do tipo folha de cálculo, em que está implementada a
metodologia simplificada. Esta ferramenta pode ser utlizada para dois efeitos, calculo das infiltrações ou
cálculo dos caudais de ar novo por ventilação natural - VENTILACAO_Rph_2014_02_12_v02a (desde 2014-
02-14).

http://www.lnec.pt/pt/servicos/ferramentas/aplicacoes-informaticas/eficiencia-energetica/

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VENTILAÇÃO

NP 1037-1 - 2002

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VENTILAÇÃO

Existem dois princípios de ventilação para as habitações:

‒ A ventilação natural;

‒ A ventilação mecânica;

A escolha entre os dois princípios depende das restrições e prioridades a que é


preciso responder.
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VENTILAÇÃO

A VENTILAÇÃO NATURAL
Este é o sistema mais corrente na maioria das habitações.
Certos elementos do edifício asseguram uma renovação de ar de caracter
aleatório, tais como:
 A abertura de janelas;
 A permeabilidade das paredes exteriores;
 A permeabilidade das janelas;
 Aberturas nas fachadas e;
 Condutas específicas, etc.

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VENTILAÇÃO

O caudal de ar extraído depende das condições climáticas, da temperatura


interior e exterior, da velocidade e da direcção do vento em cada fachada e da
permeabilidade do edifício.

O dimensionamento do sistema que tem como base os caudais máximos a


atingir, deverá considerar o caracter aleatório da tiragem natural.

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VENTILAÇÃO

Ventilação por janelas

Sistema simples, bem acolhido pelos ocupantes.


É um sistema intermitente com caudais aleatórios.
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VENTILAÇÃO

Orifícios na fachada

Sistemas em geral mal acolhido pelos ocupantes (inconfortáveis).


Caudais aleatórios de acordo com as condições meteorológicas.
Favorece a ventilação transversal da habitação.
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VENTILAÇÃO

Orifícios na fachada em complemento com conduta


vertical.

Idem salvo se a admissão de ar for auto-regulável.

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Condutas horizontais

Idem com dificuldade de ventilação ligada às perdas de carga nas condutas.

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Conduta horizontal associada a uma conduta vertical

Corte
Solução sensivelmente melhor que as anteriores.

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DISPOSIÇÕES PARA A EXTRACÇÃO

Condições técnicas para a eficácia da tiragem térmica em condutas verticais:

• É apenas admitida uma mudança de direcção com um ângulo inferior a 20º.

• Numa conduta de parede lisa, se a altura de tiragem térmica h for inferior a 5


m o ângulo deverá ser inferior a 45º

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VENTILAÇÃO

Desenvolvimento máximo admissível das condutas verticais

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VENTILAÇÃO

Desenvolvimento mínimo admissível das condutas de tecto

As bocas de descarga deverão estar a uma altura não inferior, a 40 cm do ponto


mais alto da cobertura.

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• Ventilação e Exaustão dos Produtos da Combustão

Dispositivo Corta-Tiro

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 Caldeiras de Tiragem Natural

FUMOS

Termóstato
de fumos

Ar

Ar

Produtos da Combustão 29
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• Ventilação e Exaustão dos Produtos da Combustão


 Caldeiras de Tiragem Natural
Cotas Dimensão

A > 2,5 m

B > 0,5 m

L<1m C > 0º
C 1 < L < 3 m C > 3%
3 < L < 6 m C > 10%

NP 998 D > 30 cm
D NP 1037-1 D > 2x Ø
ou seja superior a 20 cm

Potência Aberturas de Ar para o


instalada Exterior

Até 23,2 kW 50 cm2

De 23,2 kW
70 cm2
a 69,4 kW

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• Ventilação e Exaustão dos Produtos da Combustão


 Caldeiras de Tiragem Natural (Aberturas de Ar para o exterior)

Cota Dimensão

E < 0,3 cm

F > 1,8 m

G > 40 cm

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• Ventilação e Exaustão dos Produtos da Combustão


 Caldeiras de Tiragem Natural (existência de um ventilador mecânico)

Caso as aberturas para o exterior não sejam suficientes para o fornecimento de ar, à Hotte e à caldeira/esquentador, ocorrerá uma inversão do
sentido de fluxo dos produtos da combustão na conduta de evacuação (probabilidade de existência de CO no ar ambiente).

A colocação de um Kit de Disjunção poderá ser umas das opções de resolução do problema, quando existe algum equipamento mecânico de
ventilação no mesmo compartimento.
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 Caldeiras de Tiragem Natural (ligação a conduta de exaustão coletiva)

Orientação
Vertical, do Fluxo
de Gases

Entrada de ar,
para a
combustão

Drenagem de
Condensados

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 Caldeiras de Tiragem Natural


(conduta única para cada caldeira)

Pendente
Positiva

Entrada de Ar

> 20 cm

Drenagem de
Condensados

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VENTILAÇÃO
 Caldeiras de Tiragem Forçada (saída para a fachada)

A conduta deverá Garantir uma


ser a recomendada distância mínima
pelo fabricante ao tecto – para
Manutenção

Ventilador
Mecânico

Cota Dimensão

B Consultar o fabricante

< -3º Caldeiras Convencionais


C
> 3º Caldeiras de Condensação

G > 40 cm

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VENTILAÇÃO

• Ventilação e Exaustão dos Produtos da Combustão


 Caldeiras de Tiragem Forçada (saída para a cobertura)

Sistema de Drenagem
de Condensados

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 Caldeiras de Combustão Estanque Entrada de Ar e Saída


dos produtos da
combustão
Pressostáto de Ar
Ventilador de Ar

Câmara de Combustão

Tampa de
Estanquicidade
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VENTILAÇÃO
 Caldeiras de Combustão Estanque

ATENÇÃO: Dar uma pendente negativa (até ao exterior) às condutas


de evacuação e aspiração do tipo horizontal (exceto a conduta de
evacuação dos gases para as caldeiras de condensação).

Detalhe recolha de condensados


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VENTILAÇÃO

Conduta de extracção de cozinhas


Se a conduta de extracção servir as cozinhas, não poderá ser ligada nem às casas
de banho, nem às IS.

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VENTILAÇÃO MECÂNICA
Generalidades

Ao contrário da ventilação natural, pode obter-se uma ventilação geral e


permanente com um caudal relativamente estável de uma forma independente
das condições exteriores.

Mais de 90% dos novos edifícios são equipados com sistemas mecânicos de
ventilação.

Esta técnica de ventilação largamente utilizada desde os anos 1970, mas que não
é sempre compreendida pelos ocupantes.
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VENTILAÇÃO

Para eliminar os motivos de insatisfação é necessário conceberem-se as


instalações atendendo aos seguintes pontos:

• Evitar que os ocupantes não sejam sujeitados a correntes de ar frio admitidas


pelas grelhas de admissão;

• O sistema deverá ser correctamente dimensionado de forma a ser silencioso;

• O sistema deverá ser concebido de forma a tornar-se facilmente aceitável pelo


utilizador.

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VENTILAÇÃO

O último ponto poderá ter um papel positivo se:

 A manutenção for fácil;

 Existir um manual com informação e explicações sobre:

• As consequências de paragem dos ventiladores por corte do disjuntor;

• Aplicação da modulação de caudais;

• Benefícios da limpeza das bocas;

• Colocação das bocas de uma forma apropriada, de acordo com a disposição


do mobiliário.
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VENTILAÇÃO

Existem diferentes variantes da ventilação mecânica:


A solução mais divulgada é a de simples fluxo em que só a extracção do ar
viciado é efectuada por ventiladores.

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VENTILAÇÃO

Princípio de funcionamento

O ar novo só é admitido nos compartimentos principais por bocas autoreguláveis,


cuja função é a de atenuar o efeito do vento, mantendo constante o caudal do ar
que penetra no fogo.

Pelo efeito da depressão criada pelo ventilador de extracção o ar atravessa a


habitação dos compartimentos principais para os mais poluídos pelas fendas
normais ou de soleira das portas interiores ou ainda por grelhas.

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VENTILAÇÃO

PRINCÍPIO DE VM SIMPLES FLUXO

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VENTILAÇÃO

Grelhas de entrada de ar de ventilação natural (paredes)

Fonte: RENSON

Fonte: TROX 46
VENTILAÇÃO

Grelhas de entrada de ar de ventilação natural (caixilharias)

Fonte: RENSON
Com atenuação de ruído
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VENTILAÇÃO

Grelhas de transferência de ar (portas interiores)

Com atenuação de ruído

Fonte: RENSON

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VENTILAÇÃO

 Em cada compartimento de serviço deve existir pelo menos uma saída de ar


ligada a um dispositivo de extracção mecânica.

 Cada compartimento principal deve possuir pelo menos uma entrada de ar


novo.

O ar viciado é evacuado por bocas de extracção dos compartimentos de serviço


dimensionadas para as suas necessidades:

 Na cozinha a boca de extracção deve ser adaptada para suportar


correctamente a modulação dos caudais, entre o mínimo e o máximo.
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VENTILAÇÃO

Nas casas de banho e instalações sanitárias é interessante instalar bocas de


extracção com relógio programador.

Nas moradias a caixa de ventilação de extracção é em geral instalada no tecto.

Em edifícios colectivos as caixas de ventilação de extracção são instaladas nos


terraços e podem ser individuais ou coletivas.
O facto de se extrair ao mesmo tempo o ar viciado e os produtos de combustão de
uma caldeira a gás, não modifica os princípios da ventilação mecânica de simples
fluxo clássica.
Quando um aparelho de gás é ligado à conduta de ventilação, esta deverá
assegurar a extração quer do ar viciado, quer dos produtos de combustão.
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VENTILAÇÃO

Esta configuração deverá ser estabelecida de acordo


com os regulamentos.

Contudo, são necessárias bocas de extracção que;

• Assegurem o aumento de caudal de extração


nos períodos de funcionamento da caldeira;
• Disponham de dispositivos de segurança.

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VENTILAÇÃO

As condutas que servem caldeiras devem ter características de condutas de fumos


do ponto de vista de materiais.
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VENTILAÇÃO

CONTROLO DO CAUDAL DE AR

A economia de energia conduziu aos esforços da investigação industrial, na


concepção de sistemas para funcionarem com os menores caudais médios
possíveis, nos limites dos parâmetros de funcionamento de uma instalação de
ventilação.

Foi assim que surgiram os sistemas de ventilação de simples fluxo, em que os


caudais de extracção seguem as necessidades de renovação de ar, reduzindo os
desperdícios térmicos ligados à renovação de ar excessivo.

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VENTILAÇÃO

Os valores dos caudais de ar podem ser controlados por um ou vários


parâmetros característicos da qualidade do ar do ambiente interior, que
reflectem a ocupação da habitação e da sua actividade:

 Taxa de CO2

 Higrometria do ar

 A temperatura interior e exterior

 O estado de funcionamento do sistema de aquecimento

 Ocupação
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VENTILAÇÃO

O princípio geral de um sistema higroregulável é idêntico ao de um sistema de


ventilação mecânica de simples fluxo.

Com a diferença de que o caudal depende do estado higrométrico do ar interior.

O estado higrométrico é medido por captores que accionam as bocas de extracção


da cozinha e das casas de banho .

No mercado estão disponíveis diferentes tecnologias de bocas de extracção.

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VENTILAÇÃO

Coordenando os débitos de ar com a produção de vapor de água é permitido


reduzir os valores mínimos da renovação de ar.

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VENTILAÇÃO

Os sistemas higroreguláveis são formados por:

 bocas de extracção higroreguláveis e

 bocas de entrada de ar,

As bocas de extracção podem ser autoreguláveis ou higroreguláveis.

As entradas de ar higroreguláveis são concebidas para repartir os caudais de ar novo


em função da ocupação dos compartimentos principais.

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VENTILAÇÃO

Os sistemas reguláveis, são previstos nos cadernos técnicos específicos que


indicam os caudais médios a considerar nos cálculos regulamentares.

Nestes sistemas o caudal poderá variar de 1 para 10, o que necessita do


emprego de ventiladores com uma curva plana, capazes de manterem a
depressão suficientemente estável.

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Fonte: RENSON
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Fonte: LCF
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Pré-aquecimento do ar novo

Antes de ser introduzida na habitação, o ar novo pode ser pré-aquecido passando


através de certas partes da fachada do edifício reduzindo os seus desperdícios.

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VENTILAÇÃO

VENTILAÇÃO MECÂNICA DE DUPLO FLUXO

Como na ventilação mecânica de simples fluxo, o ar viciado é extraído pela cozinha,


casas de banho e instalações sanitárias.

Na ventilação mecânica de duplo fluxo o ar novo é insuflado nos compartimentos


por um segundo ventilador por intermédio de uma rede de condutas e de bocas de
insuflação.

Este sistema introduz grandes melhorias:

• Controlo dos caudais de entrada e de saída

• Protecção contra o ruído proveniente do exterior 62


VENTILAÇÃO

É necessário que a instalação seja perfeitamente concebida para que o seu ruído não
seja superior ao proveniente do exterior.

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• Possibilidade de se introduzir tratamento do ar novo por:

 Filtração
 Ionização
 Aquecimento
 Humidificação
 Desumidificação

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• Possibilidade de se introduzir recuperação de calor entre o ar novo e o ar


extraído

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Ventilação mecânica de duplo fluxo com recuperação de calor


Obtêm-se temperaturas do ar proveniente do exterior bastante estáveis, próximas da
temperatura interior estabelecida e por vezes um pouco superiores.

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Fonte: LCF
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VENTILAÇÃO MECÂNICA E NATURAL

De acordo com a estação e as condições climáticas, a ventilação de uma habitação


nova poderá ser assegurada por um sistema que associa a ventilação mecânica de
duplo fluxo e uma ventilação natural, nomeadamente por janelas automáticas
instaladas na cobertura.

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VENTILAÇÃO MECÂNICA E NATURAL

No inverno, a ventilação mecânica de duplo fluxo é prioritária, recupera o calor do


ar extraído para aquecer o ar novo admitido.

No verão a abertura das janelas é automatizada para otimizar o arrefecimento


noturno.

Devido ao efeito chaminé, quanto maior o desnível entre as aberturas mais é


acelerada a convecção natural.

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ESCOLHA DOS SISTEMAS

As instalações de ventilação mecânica deverão ser concebidas e prescritas para


responder às exigências já referidas:

 O ruído gerado deverá ser reduzido, inferior aos valores regulamentares;

 Débitos de ar extraído devem satisfazer os valores regulamentares;

 Aplicação de materiais que correspondam às exigências da segurança contra


incêndios;

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• Nas zonas poluídas ou ruidosas é especialmente indicado a instalação de uma


ventilação de duplo fluxo.
• Se a economia de energia for uma prioridade do projeto, dever-se-ão utilizar
sistemas VM higroreguláveis ou com recuperadores de duplo fluxo.

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Fonte: LCF
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FIM
Obrigado pela vossa atenção

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