Você está na página 1de 143

Sistemas de Controlo de Fumo

FORMADOR
Carlos Fernandes e Mário Grilo
Objetivos

No final do curso os formandos terão a capacidade de:

- Identificar o enquadramento legal e normativo aplicável aos sistemas de


controlo de fumo;
- Conhecer os conceitos básicos dos sistemas de controlo de fumo;
- Conhecer os procedimentos de comissionamento, instalação e manutenção;
- Conhecer as principais características dos sistemas e certificações necessárias;
MÓDULO 1
Conceitos básicos: admissão de ar, evacuação de fumos, compartimentação de
fumos;
Enquadramento legal e normativo: RT-SCIE e normalização aplicável;
Instalações de desenfumagem passiva
Instalações de desenfumagem ativa
Avaliação

- Avaliação sumativa, na forma de teste escrito, com perguntas de escolha múltipla


e de desenvolvimento

- Com consulta

- Número de perguntas do teste: 10

- Duração máxima do teste: 30 minutos

- A obtenção de aprovação no teste implica um resultado igual ou superior a 10


Referências

Decreto Lei 220/2008, de 12 de Novembro


“Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios”

Portaria 1532/2008, de 29 de Dezembro


“Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios”

EN 12101-2 — sistemas para controlo de fumo e de calor — Parte 2: Especificações


para fumo natural e ventiladores para extração de calor.

Decreto-Lei n.º 130/2013, de 10 de setembro, que estabelece condições


harmonizadas para a comercialização dos produtos de construção
“O fumo libertado no decurso de um incêndio, dadas as suas características físicas e
químicas, cria um ambiente adverso à permanência de pessoas, sejam os ocupantes do
edifício, sejam os bombeiros na acção de extinção do incêndio…”

J.Viegas, Investigador do LNEC

Sistemas de Controlo de Fumo


Concentrações–limite para algumas substâncias

Exposição de Exposição de
5 minutos 30 minutos
Substância Composição do Ar
Incapacitação Morte Incapacitação Morte

CO 6000 - 12000 - 1400 - 2500 -


(ppm) 8000 16000 1700 4000
HCN 150-200 250-400 90-120 170-230
(ppm)
CO2 7-8 >10 6-7 >9
(%)
HCl 12000 - 2000 -
(ppm) 16000 4000
O2 <10-13 <5 <12 <6-7
(%)

7
Decreto Lei 220/2008, de 12 de Novembro

“Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios”

Portaria 1532/2008, de 29 de Dezembro

“Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios”

Sistemas de Controlo de Fumo 8


Portaria 1532/2008, de 29 de Dezembro

“Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios”

CAPÍTULO IV
Controlo de fumo

SECÇÃO I Aspectos gerais

Artigo 133.º Critérios de segurança


Artigo 134.º Métodos de controlo de fumo
Artigo 135.º Exigências de estabelecimento de instalações de controlo de fumo
Artigo 136.º Localização das tomadas exteriores de ar e das aberturas para
descarga de fumo
Artigo 137.º Características das bocas de ventilação interiores
Artigo 138.º Características das condutas
Artigo 139.º Determinação da área útil de exutores, vãos e aberturas de saída de fumo
Artigo 140.º Comando das instalações

Sistemas de Controlo de Fumo 9


Portaria 1532/2008, de 29 de Dezembro

“Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios”

SECÇÃO II Instalações de desenfumagem passiva

Artigo 141.º Admissão de ar


Artigo 142.º Evacuação de fumo

SECÇÃO III Instalações de desenfumagem activa

Artigo 143.º Admissão de ar


Artigo 144.º Extracção de fumo
Artigo 145.º Condicionantes ao dimensionamento
Artigo 146.º Comando das instalações
Artigo 147.º Alimentação de energia eléctrica

Sistemas de Controlo de Fumo 10


Portaria 1532/2008, de 29 de Dezembro

“Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios”


SECÇÃO IV Controlo de fumo nos pátios interiores e pisos ou vias circundantes

Artigo 148.º Métodos aplicáveis


Artigo 149.º Instalações de desenfumagem dos pátios interiores
Artigo 150.º Instalações de desenfumagem nos pisos ou vias circundantes
de pátios interiores cobertos

SECÇÃO V Controlo de fumo nos locais sinistrados

Artigo 151.º Métodos aplicáveis


Artigo 152.º Cantões de desenfumagem
Artigo 153.º Instalações de desenfumagem passiva
Artigo 154.º Instalações de desenfumagem activa

Sistemas de Controlo de Fumo 11


Portaria 1532/2008, de 29 de Dezembro

“Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios”

SECÇÃO VI Controlo de fumo nas vias horizontais de evacuação

Artigo 155.º Métodos aplicáveis


Artigo 156.º Controlo por desenfumagem passiva
Artigo 157.º Controlo por desenfumagem activa
Artigo 158.º Controlo por sobrepressão

SECÇÃO VII Controlo de fumo nas vias verticais de evacuação

Artigo 159.º Métodos aplicáveis


Artigo 160.º Controlo por desenfumagem passiva
Artigo 161.º Controlo por sobrepressão

Sistemas de Controlo de Fumo 12


Artº 133º Critérios de segurança

OS EDIFÍCIOS DEVEM SER DOTADOS DE:

Meios que promovam a libertação para o


exterior do fumo e dos gases tóxicos ou
corrosivos com o objectivo de:

Reduzir a contaminação e a temperatura


dos espaços

Manter condições de visibilidade,


nomeadamente nas vias de evacuação.

13
Artº 134º Métodos de controlo de fumo

O CONTROLO DO FUMO PRODUZIDO NO INCÊNDIO PODE SER REALIZADO POR:

•Varrimento ou

•Pelo estabelecimento de uma hierarquia relativa de pressões, com subpressão num local sinistrado
relativamente aos locais adjacentes, com o objectivo de os proteger da intrusão do fumo.

A desenfumagem pode ser passiva, quando realizada por tiragem térmica natural, ou activa, nos casos em
que se utilizem meios mecânicos.

A desenfumagem pode ser activa quando se utilizem meios mecânicos.

14
Artº 134º Métodos de controlo de fumo

As instalações de desenfumagem passiva


compreendem:

 aberturas para admissão de ar e

 aberturas para libertação do fumo

 Quer uma quer quer outra estão ligadas ao exterior,

12 m
directamente ou através de condutas.

Não é permitido o recurso a desenfumagem passiva em


locais amplos cobertos, incluindo pátios interiores e
átrios, com altura superior a 12 m.

15
Artº 134º Métodos de controlo de fumo

INSTALAÇÕES DE DESENFUMAGEM ACTIVA,

O fumo é extraído por meios mecânicos e a admissão de ar pode ser natural ou realizada por
insuflação mecânica.

INSTALAÇÕES DE VENTILAÇÃO E DE TRATAMENTO DE AR DOS EDIFÍCIOS

Podem participar no controlo do fumo produzidos no incêndio, desde que sejam satisfeitas as
exigências expressas no RGSCIE.

16
Artº 135º Exigências de estabelecimento de instalações CF

 As vias verticais de evacuação enclausuradas:


 As câmaras corta-fogo;
 As vias horizontais a que se refere o n.º 1 do artigo 25.º;

 Os pisos situados no subsolo, desde que sejam acessíveis a público ou que tenham área superior a
200 m2, independentemente da sua ocupação;

 Os locais de risco B com efectivo superior a 500 pessoas;

 Os locais de risco C referidos no n.º 3 do artigo 11.º do DL 220/2008, 12 de Novembro

17
Artº 135º Exigências de estabelecimento de instalações CF

…..n.º 3 do artigo 11.º do DL 220/2008, 12 de Novembro

3 — A afectação dos espaços interiores de um edifício a locais de risco C, desde que os mesmos
possuam volume superior a 600 m3, ou carga de incêndio modificada superior a 20 000 MJ, ou
potência instalada dos seus equipamentos eléctricos e electromecânicos superior a 250 kW, ou
alimentados a gás superior a 70 kW, ou serem locais de pintura ou aplicação de vernizes em oficinas,
ou constituírem locais de produção, depósito, armazenagem ou manipulação de líquidos inflamáveis
em quantidade superior a 100 l, deve respeitar as regras seguintes:
a) Situar-se ao nível do plano de referência e na periferia do edifício;
b) Não comunicar directamente com locais de risco B, D, E ou F, nem com vias verticais que sirvam
outros espaços do edifício, com excepção da comunicação entre espaços cénicos isoláveis e locais de
risco B;

18
Artº 135º Exigências de estabelecimento de instalações CF

Os átrios e corredores adjacentes a pátios interiores, nas


condições previstas na alínea a) do n.º 1 do artigo 19.º, no
caso de serem cobertos

Artigo 19.º - Isolamento e protecção de pátios


interiores
1 — Sem prejuízo do artigo anterior são
permitidos os espaços livres interiores,
designados por pátios interiores ou poços de luz, H
desde que:
a) As suas dimensões em planta permitam
inscrever um cilindro dimensionado em função da
altura do pátio H, expressa em metro, cujo
diâmetro seja igual ou superior a:
p
i) H, para H ≤ 7 m, com um mínimo de 4 m;
ii) √ 7H, para H > 7 m;

19
Artº 135º Exigências de estabelecimento de instalações CF

 Os espaços cobertos afectos à utilização-tipo II;

 Os espaços afectos à utilização-tipo XII, cumprindo as respectivas condições específicas;

 Os espaços cénicos isoláveis, cumprindo as respectivas condições específicas.

20
Artº 135º Exigências de estabelecimento de instalações CF

CONTROLO DE FUMO EM VIAS VERTICAIS


ENCLAUSURADAS DE EVACUAÇÃO DE
EDIFÍCIOS COM ALTURA SUPERIOR A 28 m

Deve ser efectuado por sistemas de sobrepressão, que


devem ser duplicados por sistemas de
desenfumagem passiva de emergência com manobra
reservada aos bombeiros.

21
Artº 135º Exigências de estabelecimento de instalações CF

O CF EM VHE ENCLAUSURADAS DE CHC VHE

EDIFÍCIOS COM ALTURA SUPERIOR A 28 m

Deve ser efetuado por sistemas ativos de arranque CHC VHE

automático, podendo a admissão de ar ser efetuada a


partir do exterior ou pela câmara corta-fogo.
CHC VHE

CHC VHE

CHC
VHE

CHC VHE

22
Artº 135º Exigências de estabelecimento de instalações CF

O CF EM COZINHAS NA SITUAÇÃO PREVISTA NO N.º 2 DO ARTIGO 21.º

…cozinhas ligadas a salas de refeição

Deve ser efectuado por sistemas de desenfumagem activa, devendo ser instalados painéis de
cantonamento dispostos entre as cozinhas e as salas de refeições.

Painél de cantonamento

Cozinha
Ligação entre os espaços
Sala de refeições

CORTE

23
Artº 135º Exigências de estabelecimento de instalações CF
Estas escadas não precisam de ser
O CF EM PISOS ENTERRADOS pressurizadas

Sendo mais do que um piso abaixo do plano de


referência, faz-se sempre por recurso a meios activos, de
preferência por hierarquia de pressões.

AS ESCADAS QUE SERVEM PISOS NO SUBSOLO

Desde que a sua saída não seja directamente no exterior,


devem ser pressurizadas.

NOS RECINTOS ITINERANTES OU PROVISÓRIOS

A ANPC pode exigir a instalação de meios de


desenfumagem activa, nos casos em que sejam previstos
tempos de implantação do recinto num mesmo local
superiores a seis meses.
Escada com porta que dá acesso directo ao
exterior

24
Artº 135º Exigências de estabelecimento de instalações CF Plano de Referência

Como só existe 1 piso abaixo


do PR o controlo de fumo
pode ser por meios naturais
O CF EM PISOS ENTERRADOS

Sendo mais do que um piso abaixo do plano de


referência, faz-se sempre por recurso a meios activos,
de preferência por hierarquia de pressões. Plano de Referência

Como existe mais de 1


piso abaixo do PR o
controlo de fumo é
feito por meios activos

25
Artº 135º Exigências de estabelecimento de instalações CF

Escada
pressurizada

AS ESCADAS QUE SERVEM


PISOS NO SUBSOLO

Desde que a sua saída não seja


Escada com saída para o
interior do edifício
directamente no exterior, devem ser
pressurizadas.

26
Artº 136º Localização das tomadas exteriores de ar

As tomadas exteriores de ar podem ser:

vãos de fachada

ou bocas de condutas


bocas de conduta
Devem ser dispostas em zonas resguardadas do
fumo produzido pelo incêndio.

27
Aberturas para descarga de fumo

As aberturas para descarga do fumo podem ser :

Exutores;

Vãos de fachada;

Bocas de condutas

Devem ser dispostas de acordo com as exigências expressas no regulamento para as clarabóias em
coberturas, ou para as aberturas de escape de efluentes de combustão , consoante o caso.

28
Aberturas para descarga de fumo
As aberturas para descarga do fumo podem ser :

exutores,

… dispostas de acordo com as exigências


expressas no regulamento para as clarabóias em
coberturas .

Artigo 46.º - Tendas e estruturas insufláveis

2 — As clarabóias e faixas laterais contendo


elementos transparentes podem ser constituídas
por materiais que possuam uma reacção ao fogo, Exutores
pelo menos, da classe D-s2 d0, se forem materiais
rígidos, e D-s3 d0, se forem materiais flexíveis de
espessura igual ou inferior a 5 mm, desde que a
sua área total não ultrapasse 20% da área total da
tenda ou do insuflável e estejam afastadas umas
das outras com uma distância superior a 3,5 m.

29
Localização das tomadas exteriores de ar e das aberturas para descarga de fumo

ABERTURAS PARA DESCARGA DO FUMO

Podem ser :

 ….

vãos de fachada

 bocas de condutas

Devem ser dispostas de acordo com as exigências


expressas no presente regulamento para as clarabóias em
coberturas, ou para as aberturas de escape de efluentes de
combustão, consoante o caso (a Portaria não tem nada sobre
isto)…

30
Artº 136º

Localização das tomadas exteriores de ar e das aberturas para descarga de fumo


VÃOS DE FACHADA

Só são possíveis se abrirem segundo um ângulo superior a 60º

Devem situar-se no terço superior do espaço quando se destinem à evacuação do fumo.

60o

2
H
3

Relativamente a vãos que não abrem lateralmente há necessidade de alguns cuidados

31
Artº 137º Características das bocas de ventilação interiores

BOCAS DE ADMISSÃO DE AR E AS DE
EXTRACÇÃO DE FUMO INTERIORES
A1 e E
Devem permanecer normalmente fechadas por ou EI
obturadores, excepto nos casos em que sirvam
condutas exclusivas de um piso nas instalações
de ventilação e de tratamento de ar que
participem no controlo de fumo.

Os obturadores devem ser construídos com


Permanecer normalmente fechadas
materiais da classe A1 e possuir uma por obturadores
resistência E ou EI, consoante realizem
admissão ou extracção, de escalão igual ao
requerido para as condutas respectivas.

32
Artº 138º Características das condutas

Devem ser construídas com materiais da classe


A1 e garantir classe de resistência ao fogo padrão
igual à maior das requeridas para as paredes ou
pavimentos que atravessem, mas não inferior a EI
15, ou ser protegidas por elementos da mesma
classe.

A1
No caso de alojamento das condutas em ductos,
estes só podem conter quaisquer outras
canalizações ou condutas se aquelas assegurarem
a resistência ao fogo exigida no número anterior.

33
Artº 139º Determinação da área útil de exutores, vãos e aberturas de saída de fumo

ÁREA ÚTIL DOS EXUTORES

De acordo com a EN12101-2:2003-Sistemas


para controlo de fumo e de calor – Parte 2:
Especificações para fumo natural e
ventiladores para extração de calor

34
Artº 140º Comando das instalações

As instalações de CF devem ser


dotadas de sistemas de comando
manual, duplicados por comandos
automáticos quando exigido, de
forma a assegurar: Obturador na posição de
fechado
A abertura apenas dos
obturadores das bocas, de Obturador na posição de Extração
aberto
insuflação ou de extracção, ou dos
exutores do local ou da via Entrada
de ar Incêndio
sinistrada;

...

35
Artº 140º Comando das instalações

As instalações de CF devem ser dotadas de


sistemas de comando manual, duplicados
por comandos automáticos quando exigido,
de forma a assegurar:

 O arranque dos ventiladores de


controlo de fumo, quando existam.;

 A paragem das instalações de


ventilação ou de tratamento de ar, a
menos que essas instalações participem
no controlo de fumo.

36
Artº 140º Comando das instalações

SISTEMAS DE COMANDO MANUAL


Exutor
Os dispositivos de abertura devem ser
accionáveis por comandos devidamente
sinalizados, dispostos na proximidade dos
acessos aos locais. Fumo

Duplicação desses dispositivos no posto


de segurança, quando este exista.

37
Artº 140º Comando das instalações

SISTEMAS DE COMANDO AUTOMÁTICO

Devem compreender detectores de fumo, quer


autónomos, quer integrados em instalações de alarme
centralizadas, montados nos locais ou nas vias.

38
Artº 140º Comando das instalações

CASOS EM AS INSTALAÇÕES DE CF NECESSITAM DE


COMANDO AUTOMÁTICO

Nos locais ou VE para os quais se exigem instalações de alarme


compreendendo detectores automáticos de incêndio, as instalações
de controlo de fumo devem ser dotadas de comando automático.

Nestes casos a entrada em funcionamento da instalação num local


ou num cantão deve bloquear a possibilidade de activação
automática da mesma instalação noutro local, devendo contudo
permanecer a possibilidade de controlo de fumo noutros locais, por
comando manual.

39
Artº 140º Comando das instalações

INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO


DOTADAS DE COMANDO AUTOMÁTICO

A restituição dos obturadores, ou dos exutores, à A1 e E


sua posição inicial deve ser efectuada, em ou EI
qualquer caso, por dispositivos de accionamento
manual.
Se abrirem a restituição deve fazer-se
por dispositivos de accionamento manual

40
Artº 140º Comando das instalações

CASOS EM QUE EXISTEM SEA POR ÁGUA

Nos locais em que isso se verifique deve ser


assegurado que as instalações de desenfumagem
entrem em funcionamento antes daqueles.

Estas instalações só entram em funcionamento


depois das de desenfumagem

41
Artº 141º Admissão de ar

ADMISSÃO DE AR

Pode ser realizada por meio de:

Vãos dispostos em paredes exteriores, cuja parte


superior se situe a uma altura até 1 m do pavimento, ou
confinando com locais amplamente arejados;

Bocas de admissão, ligadas a tomadas exteriores de ar


eventualmente através de condutas.

1m

42
Instalações de desenfumagem passiva

Artº 142º Evacuação de fumo

Pode ser realizada por meio de:

 Vãos dispostos em paredes exteriores cuja VHE

parte inferior se situe, pelo menos, a uma altura


de 1,8 m do pavimento;

Exutores de fumo; VHE

Bocas de extracção cuja parte inferior se situe,


pelo menos, a uma altura de 1,8 m do VHE

pavimento, ligadas a aberturas exteriores,


eventualmente através de condutas.

43
Instalações de desenfumagem passiva

Artº 142º Evacuação de fumo

CARACTERÍSTICAS DAS CONDUTAS


Secção mínima igual ao somatório das
áreas livres das bocas que servem em cada
piso;

Relação entre dimensões transversais não superior Conduta


a dois, exigência que também se aplica às bocas
que servem.

L<2.C 44
Instalações de desenfumagem passiva

Artº 142º Evacuação de fumo

CONDUTAS COLECTORAS VERTICAIS


Não devem comportar mais de dois desvios,
devendo qualquer deles fazer com a vertical um
ângulo máximo de 20º.

45
Instalações de desenfumagem passiva

Artº 142º Evacuação de fumo

COMPRIMENTO DOS RAMAIS


HORIZONTAIS
O comprimento destes ramais de ligação, em cada
piso, à conduta colectora vertical não deve exceder
2 m.
Esse comprimento poderá ser diferente desde que
seja justificado pelo cálculo que a tiragem
requerida é assegurada, considerando-se nesse
cálculo que o fumo está à temperatura de 70 ºC, o
ar exterior à temperatura de 15 ºC e a velocidade
nula.

46
Instalações de desenfumagem activa

Artº 143º Admissão de ar

A desenfumagem activa pode ser realizada por meios naturais ou mecânicos, em conformidade com
o seguinte:

 Os meios naturais de admissão de ar devem ser estabelecidos nas condições indicadas no


artigo 136.º (Localização das tomadas exteriores de ar e das aberturas para descarga de
fumo).

 A admissão de ar por meios mecânicos deve ser realizada por bocas de insuflação cuja parte
mais elevada se situe, no máximo, a 1 m do pavimento.

…

47
Instalações de desenfumagem activa

Artº 143º Admissão de ar


A desenfumagem activa pode ser realizada por meios naturais ou mecânicos, em conformidade com o
seguinte:
…

As condutas de admissão de ar por meios naturais devem satisfazer as disposições seguintes, já
referidas anteriormente e que são:

CONDUTAS COLECTORAS VERTICAIS

Não devem comportar mais de dois desvios, devendo qualquer deles fazer com a vertical um ângulo
máximo de 20º.

COMPRIMENTO DOS RAMAIS HORIZONTAIS

O comprimento destes ramais de ligação, em cada pisos, à conduta colectora vertical não deve
exceder 2 m.

Esse comprimento poderá ser diferente desde que seja justificado pelo cálculo que a tiragem
requerida é assegurada, considerando-se nesse cálculo que o fumo está à temperatura de 70 ºC, o ar
exterior à temperatura de 15 ºC e a velocidade nula.
48
Instalações de desenfumagem activa

Artº 144º Extracção de fumo

Pode ser realizada por ventiladores ou bocas cuja


parte inferior se situe, pelo menos, a uma altura
de 1,8 m do pavimento, ligadas a ventiladores
através de condutas.

As condutas de insuflação de ar forçado e de


extracção de fumo devem apresentar um caudal
total de fuga inferior a 20% do caudal a exigir no
piso mais desfavorável.

Os ventiladores de extracção do fumo devem


resistir, sem alterações sensíveis do seu regime de
funcionamento, à passagem de fumo a uma
temperatura de 400 ºC, durante uma hora, em
edifícios com altura não superior a 28 m, e
durante duas horas em edifícios com altura
superior a 28 m ou em pisos enterrados.

49
Instalações de desenfumagem activa

Artº 144º Extracção de fumo

50
Instalações de desenfumagem activa

Artº 144º Extracção de fumo

A certificação das características exigidas deve ser


feita por organismo acreditado no âmbito do
Sistema Português da Qualidade.

Os dispositivos de ligação dos ventiladores às


condutas devem ser constituídos por materiais da
classe A1.

A posição dos aparelhos de comando dos


ventiladores deve ser sinalizada no posto de
segurança, quando exista.

51
Instalações de desenfumagem activa

Artº 145º Condicionantes ao dimensionamento

Para efeitos de dimensionamento deve considerar-se:

Velocidade do ar nas bocas de insuflação deve ser inferior a 5 m/s .

Caudal do ar nas bocas de insuflação deve ser da ordem de 60 % do caudal das bocas de
extracção, à temperatura de 20ºC.

Qe

Qi  60% de Qe
V < 5 m/s

52
Instalações de desenfumagem activa

Artº 146º Comando das instalações

Os sistemas de comando das instalações de


desenfumagem activa devem assegurar Obturadores na posição de
fechados
que os ventiladores de extracção de fumo
só entrem em funcionamento após a
Obturador na Extracção
abertura dos obturadores das bocas de posição de aberto
admissão e de extracção dos espaços Entrada
de ar Incêndio
interessados.

Obturadores na posição de
fechados

53
Instalações de desenfumagem ativa

Artº 146º Comando das instalações

O accionamento dos ventiladores deve ser


garantido, mesmo que a abertura dos
obturadores não chegue ao fim de curso.

Sempre que os sistemas de ventilação ou


de tratamento de ar do edifício participem
no controlo de fumo, deve ser assegurada a
obturação de todas as bocas, abertas em
exploração normal, que possam permitir o
escoamento do fumo para zonas do edifício
não sinistradas.

54
Instalações de desenfumagem ativa

Artº 147º Alimentação de energia eléctrica

A alimentação dos ventiladores envolvidos no


controlo de fumo deve ser feita a partir do:

Quadro de colunas ou

Quadro geral da UT e

Ser apoiada por fontes de energia de


emergência, nas condições do artigo 72.º.

Necessidade de protecção do quadro do


ponto de vista da resistência ao fogo

55
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

MÓDULO 2
Controlo de fumo nos pátios interiores e pisos vias circundantes;
Controlo de fumo nos locais sinistrados;
Controlo de fumo nas vias horizontais de evacuação;
Controlo de fumo nas vias verticais de evacuação;
Procedimentos de comissionamento e entrega do sistema.

56
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

PÁTIO INTERIOR COBERTO PÁTIO INTERIOR ABERTO

57
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

PÁTIO INTERIOR ABERTO


PÁTIO INTERIOR COBERTO

58
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

PÁTIO INTERIOR

(ÁTRIO, POÇO DE LUZ OU SAGUÃO)


Definições

Vazio interior
correspondente a um
volume
aproximadamente
paralelepipédico cuja
menor dimensão
horizontal é inferior à
respectiva altura.

Se tem cobertura é designado Se não tem cobertura é designado


de coberto. de ao ar livre.

59
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

PÁTIO INTERIOR FECHADO

Quando as fachadas interiores forem totalmente


protegidas por elementos de construção, quer à face
desse vazio, quer recuadas.

Designa-se por menor dimensão do pátio interior a


distância entre os Elementos verticais de fachada ;

.
Pátio coberto fechado

60
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

PÁTIO INTERIOR FECHADO

Quando as fachadas interiores forem totalmente


protegidas por elementos de construção, quer à face
desse vazio, quer recuadas.

61
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

PÁTIO INTERIOR ABERTO


Piso aberto em permanência sobre o vazio central
Pátio em que um ou mais pisos se encontrarem
abertos em permanência sobre o vazio central

Pátio interior aberto

62
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

Pátio coberto aberto

63
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

PÁTIOS ABERTOS DE UM LADO E FECHADOS DO OUTRO

Pátio coberto fechado de um lado e aberto do


outroaberto

64
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

ALTURA DO PÁTIO

Distância medida na vertical entre as cotas do átrio de acesso ao interior do vazio e do pavimento
do último piso utilizado dando para esse vazio.

65
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

MENOR DIMENSÃO PÁTIO INTERIOR FECHADO

Distância entre elementos verticais de fachada.

Pátio coberto fechado

66
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

MENOR DIMENSÃO DOS PÁTIOS ABERTOS DE UM LADO E FECHADOS DO OUTRO

Corresponde à distância entre os topos das lajes e elementos verticais

Pátio coberto fechado de um lado e aberto do


outroaberto

67
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

MENOR DIMENSÃO DO PÁTIO INTERIOR ABERTO

Distância entre os topos das lajes da galeria

Piso aberto em permanência sobre o vazio central

Pátio interior aberto

68
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

Artº 148º Métodos Aplicáveis


Consideram-se naturalmente desenfumados os pátios
descobertos

Corte
69
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

Artº 148º Métodos Aplicáveis


O controlo de fumo nos pátios interiores cobertos prolongados até ao topo do edifício pode ser
realizado por:

 Desenfumagem passiva ou

 Desenfumagem activa .

(ter em atenção a questão dos pátios interiores e átrios com altura superior a 12 m – Artigo 134.º,
n.º 4).

70
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

Artº 149º Instalações de Desenfumagem dos Pátios Interiores


 Nas instalações de desenfumagem passiva,

 As aberturas para admissão de ar devem ser colocadas na zona inferior do pátio e o


mais baixo possível.

 As aberturas para evacuação de fumo devem consistir em exutores dispostos na sua


cobertura. Saída de fumo

Átrio

Entrada
de ar

71
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

Artº 149º Instalações de Desenfumagem dos Pátios Interiores

Caso existam paredes exteriores sobranceiras à cobertura com vãos não protegidos os exutores devem
respeitar a distância mínima de 4 m a essas paredes.

Exutor

≥4m

Pátio

72
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

Artº 149º Instalações de Desenfumagem dos Pátios Interiores

Excepcionalmente, podem ser considerados vãos de evacuação de fachada, desde que estejam situados no terço
superior do pátio e não contribuam com mais de um terço para a área total útil das aberturas de evacuação.

A área total útil das aberturas para evacuação não deve ser inferior a 5 % da maior das secções horizontais do
pátio, medidas em planta. Saída de fumo

Área = 20 m2

Átrio
Corte
Área = 400 m2
Entrada
de ar
73
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

Artº 149º Instalações de Desenfumagem dos Pátios Interiores

As instalações devem dispor de:

a) Comando automático a partir de detectores ópticos lineares de absorção instalados na zona superior
do pátio e, no caso de pátios com altura superior a 12 m, de detectores idênticos instalados a média
altura;

b) Comando manual de recurso, devidamente sinalizado, accionável a partir do piso principal.

74
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

Artº 149º Instalações de Desenfumagem dos Pátios Interiores

Devem ser dispostos painéis de cantonamento ao longo do perímetro do pátio que confine com vias horizontais
servindo locais de risco A ou B, para garantir uma altura livre de fumos mínima de 2 m, na desenfumagem
dessas vias.

75
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

Artº 149º Instalações de Desenfumagem dos Pátios Interiores

São permitidas instalações de


desenfumagem activa, desde
que produzam resultados
equivalentes aos das
instalações referidas nos
números anteriores.

No caso de existirem espaços


do edifício com aberturas para
o pátio dotados de instalações
de desenfumagem activa,
devem ser previstos painéis de
cantonamento entre tais
espaços e o pátio.

76
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

Artº 150º Instalações de Desenfumagem nos pisos ou vias circundantes de pátios


interiores cobertos

O controlo de fumo nos pisos dos pátios interiores cobertos abertos pode efectuar-se por meios
activos e por hierarquização de pressões, mantendo o piso sinistrado em depressão relativamente aos
restantes, devendo ser cumprido o seguinte:

No caso de existirem espaços do edifício com aberturas para o pátio dotados de instalações de
desenfumagem activa, devem ser previstos painéis de cantonamento entre tais espaços e o
pátio.

Quando nos pátios interiores cobertos fechados existirem locais de risco D e E, as vias
horizontais de evacuação que os circundam devem cumprir as disposições aplicáveis do artigo
19.º e ser desenfumadas.

77
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

Artº 149º Instalações de Desenfumagem dos Pátios Interiores

78
Pátios interiores e pisos ou vias circundantes

79
Controlo de fumo nos locais sinistrados

Artº 151º Métodos aplicáveis

O controlo de fumo nos locais sinistrados pode ser realizado por:

• Desenfumagem passiva ou

•Desenfumagem activa.

80
Controlo de fumo nos locais sinistrados

Artº 152º Cantões de Desenfumagem

Os locais não compartimentados, cuja área seja superior a 1600 m2 ou em


que uma das suas dimensões lineares exceda 60 m, devem ser divididos em
cantões de desenfumagem, preferencialmente iguais, cujas dimensões não
ultrapassem aqueles valores.

PAINEIS DE FUMAÇA

L< = 60m L< = 60m L< = 60m

ACANTONAMENTO 1 ACANTONAMENTO 2 ACANTONAMENTO 3

(A<= 1600 m2) (A<= 1600 m2) (A<= 1600 m2)


Controlo de fumo nos locais sinistrados

Artº 152º Cantões de Desenfumagem

O cantonamento aplica-se independentemente do


método de desenfumagem ser activo ou passivo.

Constituem excepção ao cantonamento os


espaços afectos à UT II, onde não são exigidos
cantões de desenfumagem.

A excepção prevista no número anterior pode


ser extensiva a outras UT, mediante proposta
devidamente fundamentada e sujeita à aprovação
da ANPC.

Não confundir com compartimentação que,


essa sim, é necessária
82
Controlo de fumo nos locais sinistrados

Artº 153º Instalações de desenfumagem passiva

Nas instalações de desenfumagem passiva:

Aberturas para admissão de ar devem ser instaladas totalmente na zona livre de fumo e
o mais baixo possível

Aberturas para evacuação de fumo se devem dispor totalmente na zona enfumada e o


mais alto possível.

O somatório das áreas livres das aberturas para admissão de ar deve situar-se entre
metade e a totalidade do somatório das áreas livres das aberturas para evacuação de
fumo.

83
Controlo de fumo nos locais sinistrados

Declive do tecto não superior a 10 %


Artº 153º Instalações de desenfumagem passiva

Se o declive do tecto não for superior


a 10 %, a distância, medida em planta,
de um ponto do local a uma abertura
de evacuação de fumo não deve ser
superior a sete vezes o pé-direito de
referência, com um máximo de 30 m.

d, d´ e d´´ < 7H com um máximo de


30 m

Cantão 1 Cantão 2

Planta
84
Controlo de fumo nos locais sinistrados

Artº 153º Instalações de desenfumagem passiva

Se o declive do tecto for superior a 10 %, as aberturas para evacuação devem ser localizadas
integralmente acima do pé-direito de referência e o mais alto possível.

No caso de bocas de evacuação ligadas a condutas verticais, o comprimento das condutas deve ser
inferior a 40 vezes a razão entre a sua secção e o seu perímetro.

Quando, no mesmo local, existirem exutores e vãos de evacuação de fachada, estes apenas podem
contribuir com um terço para a área total útil das aberturas de evacuação.

A área total útil das aberturas para evacuação deve ser objecto de cálculo devidamente
fundamentado.

85
Controlo de fumo nos locais sinistrados

Artº 153º Instalações de desenfumagem passiva


Vãos facilmente abertos

Consideram-se naturalmente ventilados e


desenfumados por meios passivos:

Os locais que apresentem fenestração directa para


o exterior, desde que os respectivos vãos possam
ser facilmente abertos e as vias de acesso sejam
desenfumadas;

86
Controlo de fumo nos locais sinistrados

Artº 153º Instalações de desenfumagem passiva

Consideram-se naturalmente ventilados e Abertura

desenfumados por meios passivos:

Os pisos dos parques de estacionamento cobertos

Abertura
abertos;

Nas definições não aprece a de parque de


estacionamento coberto aberto mas sim a de:«Parque
de estacionamento aberto», parque de estacionamento
coberto, sem boxes, cujas paredes exteriores dispõem,
em cada compartimento corta-fogo dedicado a Zonas dificilmente desenfumadas

estacionamento, de aberturas permanentes cuja área é


superior a 25% da área das paredes; Artigo 223º relativo a veículos a GPL é que
exige aberturas em fachadas opostas

87
Controlo de fumo nos locais sinistrados

Artº 153º Instalações de desenfumagem passiva

Consideram-se naturalmente ventilados e


desenfumados por meios passivos:

Os pisos dos parques de estacionamento semi-


enterrados onde, sobre duas fachadas opostas, Corte
seja possível garantir aberturas de admissão de
ar, ventilação baixa, e saída de fumo, ventilação
alta, cujas bocas em ambos os casos tenham
dimensões superiores a 0,06 m2 por lugar de
estacionamento, em condições que garantam
um adequado varrimento; Planta

88
Controlo de fumo nos locais sinistrados

Artº 153º Instalações de desenfumagem passiva

Consideram-se naturalmente ventilados e


desenfumados por meios passivos:

• Os parques de estacionamento da 1.ª categoria


de risco, desde que possuam condições para
garantir um adequado varrimento.

89
Controlo de fumo nos locais sinistrados

Artº 154º Instalações de desenfumagem ativa

Os sistemas de desenfumagem ativa devem ser realizados de acordo com o disposto nos n.os 1, 3 e 4
do artigo 153º e que são as seguintes:

Nas instalações de desenfumagem passiva, as aberturas para admissão de ar devem ser


instaladas totalmente na zona livre de fumo e o mais baixo possível, enquanto que as aberturas
para evacuação de fumo se devem dispor totalmente na zona enfumada e o mais alto possível.

Se o declive do tecto não for superior a 10 %, a distância, medida em planta, de um ponto do
local a uma abertura de evacuação de fumo não deve ser superior a sete vezes o pé-direito de
referência, com um máximo de 30 m.

e ainda com as disposições seguintes:

90
Controlo de fumo nos locais sinistrados

Artº 154º Instalações de desenfumagem ativa

As bocas de extracção devem ser distribuídas à


razão de uma por cada 320 m2 de área do local e
proporcionar um caudal de 1 m3/s por cada 100
m2 de área do local, com um mínimo de 1,5
m3/s.

Como tem-se 5 bocas isso significa que a área


máxima será igual a 1620 m2 (Já precisava de
cantonamento)

Supondo então a área de 1620 m2 , o caudal a


assegurar por cada boca será igual a 3,2 m3/s

91
Controlo de fumo nos locais sinistrados

Artº 154º Instalações de desenfumagem ativa

Os sistemas de desenfumagem activa


comuns a vários locais devem ser
dimensionados para a soma dos caudais
exigidos para os dois locais de maiores
dimensões. O sistema será dimensionado
para o local A.

92
Controlo de fumo nos locais sinistrados

Artº 154º Instalações de desenfumagem ativa

Os sistemas de climatização ou controlo


ambiental podem ser utilizados para efeitos de
controlo de fumo, desde que cumpram o
disposto na Portaria no que se refere a esta
matéria.

93
Controlo de fumo nos locais sinistrados

Artº 154º Instalações de desenfumagem ativa

Nos pisos dos parques de estacionamento cobertos


fechados:

A extracção de fumo em caso de incêndio deve ser


activada com um caudal de 600 m3/hora por veículo
no compartimento corta-fogo sinistrado;

94
Controlo de fumo nos locais sinistrados

Artº 154º Instalações de desenfumagem ativa

Nos pisos dos parques de estacionamento


cobertos fechados:

Insuflação parada no compartimento corta-


fogo sinistrado. Qins = 0

Insuflação accionada nos compartimentos Qext = 60 000 m3/h

corta-fogo adjacentes que comuniquem com o Qins = 36 000 m3 /h


100 veículos
sinistrado, com caudais iguais a 60% da Caudal de extracção =
60 000 m3/hora
extração do piso sinistrado;

95
Controlo de fumo nos locais sinistrados

Artº 154º Instalações de desenfumagem ativa

Nos pisos dos parques de estacionamento


cobertos fechados:

No caso particular de compartimentos


corta-fogo que não possuam, no seu
interior, rampas de comunicação a outros
pisos, a desenfumagem tem de ser
efectuada, nesse compartimento, por
insuflação ou extracção com os caudais
referidos;

96
Controlo de fumo nos locais sinistrados

Artº 154º Instalações de desenfumagem ativa

Nos pisos dos parques de estacionamento cobertos fechados:

 O sistema de controlo de fumo pode recorrer ao sistema de ventilação para controlo de poluição
por meios activos, desde que disponha das características exigidas pelo presente regulamento
para o controlo de fumo.

97
Vias Horizontais de evacuação

Artº 159º Métodos aplicáveis

O controlo de fumo nas vias


horizontais de evacuação pode ser
realizado por:

Desenfumagem passiva

Desenfumagem activa ou

Sobrepressão relativamente ao local


sinistrado.

98
Vias Horizontais de evacuação

Artº 156º Desenfumagem passiva

Planta deCHCI
Planta de uma via horizontal
2
área < 15 m

Uma conduta "shunt"


Nas instalações de desenfumagem passiva, as para entrada de ar
aberturas para admissão de ar e evacuação de fresco e outra para
fumo devem ser alternadamente distribuídas. saída de fumos por
cada 15 m 2 de área em
planta do corredor

Aberturas
alternadamente
distribuídas
99
Vias Horizontais de evacuação

Desenfumagem passiva

SAD
ÍADE
FUMAÇA
SAÍDA DE FUMO
E
NTRAD
A
DE
AR

<10m

SA
D
ÍAD
E
FU
MAÇ
A
Corte de corredor com vista E
NTRAD
A
da parede com bocas de saída de fumo DE
AR

<10m

Corte de corredor com vista


da parede com bocas de entrada de ar

100
Vias Horizontais de evacuação

fumos e CondutaSaída depara


"shunt" fumo
saída de Desenfumagem passiva
gases quentes gases quentes e fumos
Corte
de
CHCI

ar fresco

h > 2mm
H > 1,8
h<1m

Conduta "shunt" para


entrada de ar fresco

101
Vias Horizontais de evacuação

Desenfumagem passiva
fumos e Conduta "shunt" para saída de
gases quentes gases quentes e fumos
Corte
de
CHCI

ar fresco

H > 1,8
h > 2mm

h <1m

Conduta "shunt" para


entrada de ar fresco

102
Vias Horizontais de evacuação

Desenfumagem passiva

E E
A distância máxima, medida segundo o 10 m max 10 m max
eixo da circulação, entre duas aberturas
S
consecutivas de admissão e evacuação
deve:

 ser de 10 m nos percursos em linha recta


e de,

7 m nos restantes percursos. S


7m max

103
Vias Horizontais de evacuação

Desenfumagem passiva

Qualquer saída de um local de risco não situada


entre uma abertura de admissão e outra de escape
deve distar, no máximo, 5 m desta última.

Como são medidos os 5 m

104
Vias Horizontais de evacuação

Desenfumagem passiva

As aberturas para admissão de ar não devem ser em número inferior às destinadas ao escape de fumo.

Área ≥ 0,1 m2

As aberturas de exaustão de fumo devem ter a área livre mínima de 0,10 m2 por unidade de passagem de
largura da via.

5 UP  0,50 m2

105
Vias Horizontais de evacuação

Desenfumagem passiva

Os vãos de fachada podem ser equiparados a bocas VHE

de admissão e extracção simultâneas, sendo a área


livre considerada para extracção compreendida na
zona definida no n.º 1 do artigo 144.º (h ≥ 1,80 m) e VHE

a área livre considerada para admissão compreendida


fora daquela zona.
VHE

106
Vias Horizontais de evacuação

Desenfumagem passiva

No posicionamento dos vãos de


fachada deve ter-se em conta a
eventual acção do vento, dispondo-os Via horizontal de evacuação

Janela Janela
de forma a permitirem o varrimento
das vias horizontais de evacuação por
acção das diferenças de pressão
estabelecidas pelo vento em fachadas
diferentes.

PLANTA

107
Vias Horizontais de evacuação

Não é permitido efectuar ligações a uma mesma conduta vertical destinada a evacuação de fumo por meios
passivos em mais do que cinco pisos sucessivos.

A esta conduta não se


pode ligar mais de 5
Obturador na posição bocas.
de fechado

Obturador na posição Extração


de aberto

Entrada
de ar Incêndio

Desenfumagem passiva

108
Vias Horizontais de evacuação

Desenfumagem passiva
2 x 20 dm 2 2 x 20 dm 2

Fechada no topo Aberta no topo

Não é possível
Conduta "shunt" ligar mais de 5
Conduta "shunt"
para entrada de para saída de
ar fresco fumos e gases
quentes

Entrada de ar fresco
com área > 0,5 m2

109
Vias Horizontais de evacuação

Desenfumagem activa

Nas instalações de desenfumagem activa, as bocas para admissão de ar e extracção de fumo devem
ser distribuídas nas seguintes condições (n.º 1 do artigo 156.º):

As aberturas para admissão de ar e evacuação de fumo devem ser alternadamente distribuídas.

A distância máxima, medida segundo o eixo da circulação, entre duas aberturas consecutivas
de admissão e evacuação deve:

 ser de 10 m nos percursos em linha recta e de,

7 m nos restantes percursos.

110
Vias Horizontais de evacuação

Desenfumagem activa

E E
10 m15max
m 10 m
15 max
m
0,5 m3/s . nUP
S
Qualquer saída de um local de risco não
situada entre uma boca de insuflação e outra
de extracção deve distar, no máximo, 5 m de
uma dessas bocas.

A distância máxima, medida segundo o eixo


da circulação, entre duas aberturas
consecutivas de admissão e extracção deve S
ser de 15 m nos percursos em linha recta e 7m10max
m
de 10 m nos restantes percursos.

Há incoerência entre os artigos.

111
Vias Horizontais de evacuação

Desenfumagem activa

No caso de admissão natural:

As zonas da circulação compreendidas entre uma abertura para admissão de ar e uma boca de
extracção de fumo devem ser varridas por um caudal de extracção não inferior a 0,5 m3/s por
unidade de passagem da circulação;

A secção dos vãos de parede para a admissão deve assegurar uma velocidade máxima do ar
condicione de 5 m/s.

112
Vias Horizontais de evacuação

Desenfumagem activa

No caso de insuflação mecânica:

 a velocidade de admissão esteja


compreendida entre 2 a 5 m/s;

O caudal de extracção seja 1,3 vezes do


de admissão. E E
10 m15max
m 10 m
15 max
m
No caso de serem utilizados vãos de parede 2 a 5 m/s S
1,3 o caudal de admissão
para admissão de ar, a respectiva área livre
considerada deve situar-se na metade inferior
do pé-direito de referência.

113
Vias Horizontais de evacuação

Desenfumagem activa
Vias Horizontais de evacuação

Desenfumagem activa

115
Vias Horizontais de evacuação

Desenfumagem activa
Vias Horizontais de evacuação

Desenfumagem activa
Vias Horizontais de evacuação

118
Vias Horizontais de evacuação

Desenfumagem activa

Quando o sistema funcionar, a diferença de pressão entre a via horizontal e os caminhos verticais protegidos a
que dê acesso deve ser inferior a 80 Pa, com todas as portas de comunicação fechadas.

CCF
VVE VHE

P1 + ΔP P1 ΔP < 80 Pa

VVE CCF
VHE

P1 + ΔP P1

CCF
VVE VHE

P1 + ΔP P1
Vias Horizontais de evacuação

Controlo por sobrepressão

O CF por sobrepressão de vias horizontais enclausuradas relativamente aos locais sinistrados apenas
é permitido se estes dispuserem de uma instalação de escape de fumo própria, devendo ser
estabelecida uma diferença de pressões da ordem de 20 Pa entre as vias e aqueles locais.

VHE enclausurada
Locais com instalação de escape de fumoPiso
sinistrado
P1 + 20 Pa
P1

VHE enclausurada
Locais com instalação de escape de fumoPiso
sinistrado
P1 + 20 Pa P1

VHE enclausurada
Locais com instalação de escape de fumoPiso
sinistrado
P1 + 20 Pa
P1

120
Vias Horizontais de evacuação

Controlo por sobrepressão

Quando a comunicação entre o local e a via seja dotada de câmara corta-fogo, a diferença de
pressões referida deve ser criada na câmara e, nestes casos, as próprias vias devem dispor de
instalações de desenfumagem.

121
Vias Horizontais de evacuação

Quando exista uma câmara corta-fogo a interligar dois locais e não possa ser desenfumada por
meios passivos nos termos deste regulamento, a câmara deve ser pressurizada entre 20 e 80 Pa
relativamente aos referidos locais e garantida uma velocidade de passagem do ar não inferior a 0,5
m/s com uma porta aberta.
Porta Aberta
Controlo por sobrepressão

CCF
VVE VHE
Piso sinistrado
P1 = 20 a 80 Pa
V = 1m/s

VVE CCF
VHE

CCF
VVE VHE

122
Vias Horizontais de evacuação

Controlo por sobrepressão

As galerias fechadas de ligação entre edifícios independentes ou entre corpos do mesmo edifício
devem ser pressurizadas e as vias que lhes dão acesso devem dispor elas próprias de instalações de
desenfumagem.

123
Vias verticais de evacuação

Métodos aplicáveis

O controlo de fumo nas vias verticais de


evacuação, normalmente caixas de escada, apenas
pode ser realizado por:

Desenfumagem passiva ou

Sobrepressão relativamente aos


espaços adjacentes.

Não é permitida a extracção forçada de fumo em


vias verticais de evacuação.

124
Vias verticais de evacuação

Nas instalações de desenfumagem passiva, o


Desenfumagem passiva
arejamento deve ser assegurado por aberturas
dispostas no topo e na base das vias verticais, nas
Obturador da abertura
seguintes condições: para saída de fumos e
gases quentes
A abertura superior deve ser permanente, ou estar
equipada com um exutor de fumo, e ter uma área
livre não inferior a 1 m2.

O exutor referido no número anterior pode


permanecer normalmente fechado, devendo ser
dotado de um dispositivo de comando manual de Comando manual
abertura, instalado no interior da escada ao nível do para accionamento
2
1 m de área de da abertura situada
acesso Entrada de ar com
abertura no cimo das
C
área > 0,5 m2 escadas

O somatório das áreas livres das


aberturas inferiores deve ser, no
mínimo, igual à da abertura superior.
125
Vias verticais de evacuação

Desenfumagem passiva

É admissível o recurso à desenfumagem passiva


para a desenfumagem das escadas servindo pisos
enterrados e com saída directa no exterior, desde
que:

Exista uma grelhagem permanente com 1 m2 de


área útil ao nível da saída, na parte superior da
porta ou junto à laje de tecto;

Seja admitido, na parte inferior do piso de cota


mais baixa, um caudal de ar de compensação não
inferior a 0,8 m3/s, ou exista admissão do ar por
meios passivos devidamente dimensionada.

126
Vias verticais de evacuação

Desenfumagem passiva
CASOS EM QUE É EXIGIDA CÂMARA CORTA-FOGO

Se esta se situar abaixo do nível de referência e exista um único piso enterrado, a câmara pode ser
considerada ventilada e desenfumada se existirem condutas de entrada e saída de ar com dimensões iguais ou
superiores a 0,1 m2.

Condutas com secção  0,1 m2

NR

Câmara corta-fogo

127
Vias verticais de evacuação

Desenfumagem passiva

É admissível o recurso à desenfumagem Grelhagem


com área ≥
passiva para a desenfumagem das escadas 1 m2

servindo pisos enterrados e com saída directa


no exterior, desde que:

Exista uma grelhagem permanente


com 1 m2 de área útil ao nível da saída,

Escada com saída directa


na parte superior da porta ou junto à laje
de tecto;

para o exterior
Seja admitido, na parte inferior do piso
de cota mais baixa, um caudal de ar de
compensação não inferior a 0,8 m3/s, ou
exista admissão do ar por meios passivos
Caudal de
devidamente dimensionada. compensação ≥ 0,8
m3/s

128
Vias verticais de evacuação

Admite-se que, nas instalações de Desenfumagem passiva


desenfumagem passiva, o arejamento
possa ser assegurado exclusivamente
por vãos dispostos em todos os
patamares intermédios, cujas áreas Área ≥ 0,25 m2
úteis por patamar sejam superiores a
0,25 m2.

Área ≥ 0,25 m2
No caso previsto no número anterior,
os vãos devem estar
permanentemente abertos ou possuir
abertura simultânea em caso de
incêndio, de modo automático ou por
comando do piso de acesso,
devidamente sinalizado.

129
Vias verticais de evacuação

Controlo por sobrepressão

A introdução do fumo nas vias verticais é limitada pelo estabelecimento de uma sobrepressão nas
mesmas, a qual pode ser realizada por:

Insuflação de ar nas vias verticais por forma a estabelecer uma diferença de pressão entre a
via vertical e os espaços adjacentes a esta no piso sinistrado, compreendida entre os 20 e os 80
Pa;

 Combinação da insuflação de ar nas vias verticais e controlo de fumo no espaço adjacente a


esta, de modo a estabelecer a diferença de pressões referido acima

A diferença de pressões referida acima deve ser obtida com todas as portas de acesso à escada
fechadas.

130
Vias verticais de evacuação

Controlo por sobrepressão

Quando existir câmara corta-fogo de acesso à escada a sua pressão deve ser intermédia entre a da via vertical
e os espaços com que comunica.

Câmara corta-fogo Via horizontal

+ + +

131
Vias verticais de evacuação

Em edifícios de grande altura, as instalações de controlo de fumos por


Controlo por sobrepressão
sobrepressão pode ser realizada por insuflação de ar nas vias verticais,
insuflação independente nas câmaras corta-fogo e controlo de fumo no
espaço a elas adjacente do piso sinistrado.

Extracção nas
circulações
horizontais
comuns

Insuflação
na escada

Insuflação na
câmara
Insuflação na circulação
horizontal comum
132
Vias verticais de evacuação

Controlo por sobrepressão


Em edifícios de grande altura, as instalações de
controlo de fumos por sobrepressão pode ser
realizada por insuflação de ar nas vias verticais,
insuflação independente nas câmaras-fogo e a
passagem de ar para os corredores, através de
grelha dotada de registo corta-fogo de guilhotina
calibrado para 70 ºC, associada a extracção no
espaço adjacente do piso sinistrado.

GRELHAS , permitindo a entrada do ar em caso de incêndio,


funcionando por:

Disparo de uma mola acionada por uma ventosa eletro-


magnética de 24 V CC com reposição manual, com contactos de
início e fim de curso, fusível térmico a 70 º C,

Dimensões devem respeitar exigências regulamentares.

133
Vias verticais de evacuação

Controlo por sobrepressão

Os caudais de insuflação das instalações de


controlo de fumo por sobrepressão referidas
devem permitir: a) Uma velocidade de
passagem do ar, na porta de acesso à escada
quando esta estiver aberta, não inferior a
0,50 m/s, se não existir câmara corta-fogo;

Velocidade de passagem do ar, na porta de


acesso à escada quando esta estiver aberta,
não inferior a 0,50 m/s

Via horizontal de evacuação

134
Vias verticais de evacuação

Controlo por sobrepressão

Caudais de insuflação das instalações de controlo de fumo por sobrepressão referidas devem permitir:
Nas vias verticais com câmara corta-fogo, uma velocidade de passagem do ar entre a câmara e os espaços
adjacentes do piso sinistrado não inferior a 1 m/s, se as duas portas se encontrarem abertas.

Velocidade de passagem do ar, na porta de acesso à


escada quando esta estiver aberta, não inferior a
Câmara corta-fogo 1,0 m/s

135
Vias verticais de evacuação

Controlo por sobrepressão

No topo da via vertical, deve ser ainda


instalado um exutor de fumo de socorro,
com 1 m2 de área útil que pode estar
normalmente fechado e tem dispositivo
de comando manual de abertura), de
activação alternativa, cuja abertura deve
ser apenas facultada aos delegados de
segurança e aos bombeiros.

136
Vias verticais de evacuação

Controlo por sobrepressão

Escadas pressurizadas que sirvam pisos VVE Pressurizada CCF Pressurizada


enterrados e sejam regulamentarmente
exigidas câmaras corta-fogo, estas devem
ser pressurizadas.
CCF Pressurizada

CCF Pressurizada

CCF Pressurizada

137
Vias verticais de evacuação

Controlo por sobrepressão

No caso de escadas pressurizadas que


sirvam pisos enterrados e sejam VVE Pressurizada
regulamentarmente exigidas câmaras
corta-fogo, estas devem, no caso
servirem espaços da UT II, podem CCF possuindo sistema que
garante uma renovação horária
possuir sistema que garanta: igual a 5 volumes e uma UT II
diferença de pressão não
superior a 80 Pa entre a CCF e
 uma renovação horária equivalente a locais adjacentes

cinco volumes, no mínimo,


CCF possuindo sistema que
uma diferença de pressão entre a garante uma renovação horária
igual a 5 volumes e uma UT II
câmara e os locais adjacentes não diferença de pressão não
superior a 80 Pa entre a CCF e
locais adjacentes
ultrapasse 80 Pa.

CCF possuindo sistema que


garante uma renovação horária
igual a 5 volumes e uma
diferença de pressão não
UT II
superior a 80 Pa entre a CCF e
locais adjacentes

138
Condições específicas

Utilização-tipo II

PARQUES ABERTOS
Nos espaços destinados a estacionamento de veículos em parques abertos é dispensável a existência de
sistema de controlo de fumo.

BOXES
A existência de boxes no interior dos parques cobertos só pode ser consentida se, da sua presença, não
resultar prejuízo para a satisfação das exigências de controlo do fumo nos pisos dos parques.

ACCIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO POR MEIOS


ACTIVOS
Deve ser possível também por comandos manuais situados no posto de segurança e junto dos locais de
entrada e saída de viaturas, estes últimos reservados exclusivamente aos bombeiros.

139
Condições específicas

Utilização-tipo VI

ESPAÇOS CÉNICOS ISOLÁVEIS

Nestes espaços devem ser previstas instalações de controlo de fumo por desenfumagem passiva nos
termos do número seguinte.

OS EXUTORES DE FUMO EM ESPAÇOS CÉNICOS

Devem ser em número não inferior a dois e possuir áreas úteis sensivelmente iguais entre si, devendo
a área útil total corresponder, no mínimo, a 5% da área do palco e deve ser possível o comando
manual da instalação quer a partir do piso do palco, quer do posto de segurança.

140
Condições específicas

Utilização-tipo VIII

CONTROLO DE FUMO EM GARES SUBTERRÂNEAS

As gares subterrâneas e os pisos subterrâneos das gares mistas devem possuir um sistema de controlo
de fumo nos termos do presente artigo, sem prejuízo da garantia de uma altura livre de fumo de 4 m,
quando aplicável o disposto no n.º 5 do artigo 18.º (recurso a sistemas de controlo de fumo para
aumentar área de compartimentação).

No caso de possuírem um só piso, podem ser desenfumadas por insuflação de ar nas escadas de
acesso e saída natural do fumo através de aberturas na laje de cobertura da gare.

(OUTROS ASPECTOS ENCONTRAM-SE ESPECIFICADOS NA LEGISLAÇÃO)

141
Condições específicas

Utilização-tipo XII

ESPAÇOS AFECTOS A ARMAZENAGEM

Os espaços da UT XII da 2ª categoria de risco ou superior, afectos a armazenagem com área superior a 400
m2, independentemente da sua localização no edifício, devem possuir sistema de controlo de fumo.

Área superior a 400 m2

Corte de armazém com exutores

142
OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO

carlos.8.fernandes@gmail.com

143

Você também pode gostar