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A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL

FARMACÊUTICO NA ÁREA DE
GESTÃO HOSPITALAR

Ana Helena Aranda de Souza


Outubro 2010

Ana Helena Aranda de Souza


Cenário Atual

 A descoberta de novas doenças e o ressurgimento de outras,


concomitantes às inovações tecnológicas emergentes no setor
saúde, produzem uma alteração no binômio
complexidade/eficácia dos tratamentos médicos.

 Tratamentos complexos requerem a utilização de


equipamentos, exames e medicamentos de custo elevado,
implicando em maior ônus, o que gera a necessidade de novos
recursos financeiros para a área da saúde.

 Os recursos econômicos destinados ao setor saúde,


freqüentemente, inferiores às necessidades demandadas,
tornando-se mais escassos com o aumento da sobrevida da
população e com a descoberta de novas opções terapêuticas
(FITZSIMMONS e FITZSIMMONS, 2005).
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Incorporação de Novas Tecnologias

 Incorporação cumulativa de tecnologias (técnicas


novas não substituem as antigas)‫‏‬
 Custos da assistência a saúde vão sendo elevados
sem necessariamente aumento de efetividade ou
qualidade dos atendimentos
 Boa parte dos profissionais são estimuladores do
consumo das novas tecnologias (conflito de
interesses)‫‏‬
 Intervenção do poder judiciário
 Mídia e marketing da saúde

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Influência da Mídia Leiga
 Cria expectativas

 Informação ou
Propaganda?

 Conflito de
interesses

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O medicamento “novo” sempre
representa a melhor opção
terapêutica?

Os medicamentos mais recentes e


mais caros (patenteados) são
verdadeiras inovações, isto é,
oferecem alguma vantagem em termos
de eficácia, segurança, conveniência
ou custo para a maioria dos pacientes?
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Evolução dos fármacos novos aprovados
FDA 1940 - 1990
70

60
Número de fármacos novos

50

40

30

20

10

0
1940 1950 1960 1970 1980 1990
Todos os fármacos novos
Os importantes
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O RESULTADO
FINAL DE
ENSAIOS
PATROCINADOS
PELA INDÚSTRIA
TEM MAIOR
PROBABILIDADE
DE FAVORECER O
PATROCINADOR

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EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS GASTOS COM MEDICAMENTOS
DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

6.000.000.000 5.221.500.000

4.663.800.000
5.000.000.000 4.289.000.000

4.000.000.000 3.379.442.000
3.057.114.800

3.000.000.000 1.912.384.000
1.926.251.000
2.000.000.000
1.000.000.000
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
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Contexto da Saúde
NECESSIDADES CUSTOS
ILIMITADAS CRESCENTES
RECURSOS
FINITOS

IMPORTÂNCIA DE OBTER A MÁXIMA EFICIÊNCIA


NO USO DOS RECURSOS MATERIAIS, HUMANOS
E FINANCEIROS

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O gerenciamento na área de saúde é
mais complexo do que em qualquer
outro tipo de organização.

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Nesse cenário caracterizado por sérias restrições
orçamentárias, o controle de recursos escassos
aliado à eficiência de sua utilização, conduz os
administradores à procura de novas medidas
gerenciais, como a redução dos custos operacionais
e a melhoria da qualidade da assistência médica.

Em busca de cuidados médicos para manter ou


recuperar sua vitalidade, o paciente utilizará um dos
componentes do sistema de saúde, entre estes os
serviços das unidades hospitalares (CAVALLINI e
BISSON, 2002).

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Gestão Hospitalar

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A Gestão Hospitalar,
assim como em
outros segmentos,
vem passando por
constantes mudanças
e caracteriza-se por
envolver a união de
recursos humanos e
procedimentos muito
diversificados.

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Farmácia Hospitalar

Conceitos

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“Unidade‫‏‬tecnicamente‫‏‬aparelhada‫‏‬para‫‏‬
prover as clínicas e demais serviços,
dos medicamentos e produtos afins de
que necessitam para seu normal
funcionamento.”

Cimino, 1973

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Medicamento Indivíduo

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“Unidade‫‏‬clínica,‫‏‬administrativa‫‏‬e‫‏‬econômica,‫‏‬
dirigida por profissional farmacêutico, ligada
hierarquicamente à direção do hospital e
integrada funcionalmente com as demais
unidades administrativas e de
assistência‫‏‬ao‫‏‬paciente.”‫‏‬

SBRAFH, Padrões Mínimos 1997

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Farmácia Hospitalar

Atribuições Essenciais

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 Desenvolvimento de infra-estrutura;
 Preparo, distribuição, dispensação e controle de
medicamentos e produtos para saúde;
 Otimização da terapia medicamentosa;
 Informação sobre medicamentos e produtos para
saúde;
 Ensino, educação permanente e pesquisa;
 Gerenciamento

SBRAFH, Padrões Mínimos 1997


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Desenvolvimento de infra-estrutura

 Garantia da base material necessária à atuação eficiente do


farmacêutico.
Equipamentos
e instalações Recursos para
adequadas informação
e comunicação

Espaço físico

Sistema de gestão
informatizado

Serviços de
manutenção Sistemas de
arquivo

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Preparo, distribuição, dispensação e controle
de medicamentos e produtos para saúde
 Produção, manipulação, fracionamento e reembalagem;
 Implantação de um sistema racional de distribuição;
 Dispensação
 Controle

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Otimização da terapia medicamentosa

Aumentar a efetividade da intervenção farmacêutica e


promover o uso racional de medicamentos
Utilização, em cada caso, do medicamento
adequado, cuja qualidade está assegurada, na dose
Uso terapêutica ou profilática adequada, na forma
farmacêutica e dosagens mais convenientes ao
racional paciente, maximizando os efeitos benéficos e
minimizando a ocorrência de efeitos adversos, com
o menor custo possível.

 Participar da formulação das políticas de medicamentos da


Instituição;
 Análise da prescrição médica;
 Monitoramento da terapêutica farmacológica;
 Elaboração e implantação de um sistema de farmacovigilância
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Informação sobre medicamentos e
produtos para saúde
 Prover a equipe de saúde, estudantes e
pacientes, informações técnico-científicas
adequadas sobre eficácia, segurança,
qualidade e custos dos medicamentos e
produtos para saúde.

 Participação do farmacêutico no suporte de


informações:
 Comissão de Farmácia e Terapêutica;
 Comissão de Licitação;
 Comissão de Controle de Infecções
Hospitalares;
 Comissão de Terapia Nutricional;
 Comissão de Parecer Técnico;
 Gerência de Risco;
 Comissão de Gerenciamento de Resíduos;
 Comissão de Avaliação de Inovações
Tecnológicas. Ana Helena Aranda de Souza
Ensino, educação permanente e pesquisa

 Programas de graduação e pós graduação;


 Treinamentos em serviço;
 Capacitação técnico-profissional;
 Visitas técnicas;
 Promover e participar de pesquisas inseridas em seu
âmbito de atuação

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Gerenciamento
Objetivos:
 Identificação dos Processos;
 Identificação de Responsabilidades;
 Estruturação e Organização dos serviços;
 Gestão
 Materiais
 Clínica
 Recursos Humanos
 Custos
 Informação

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Identificação dos
Processos

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Processos

Processos Descrição
Gerenciamento Prover a estrutura organizacional para viabilizar as
ações da Farmácia Hospitalar, e desenvolver ambiente
favorável para práticas da gestão da qualidade.
Assistência Prestar assistência farmacêutica integrada ao paciente
farmacêutica ambulatorial, domiciliar e equipe de saúde,
ambulatorial disponibilizando os medicamentos em condições
adequadas conforme protocolos de utilização e
controles especiais, para assegurar o uso seguro e
racional de medicamentos.
Assistência Prestar assistência farmacêutica integrada ao paciente
farmacêutica à internado e à equipe de saúde, disponibilizando os
internação medicamentos prescritos para o paciente certo, no
tempo e na hora certos, em condições adequadas
conforme protocolos de utilização e controles
especiais.
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Processos

Processos Descrição
Ensino e Pesquisa Capacitar recursos humanos para farmácia
hospitalar, promover cursos, realizar produção e
divulgação científica e participar de pesquisas
clínicas.
Logística Programar e adquirir medicamentos de acordo com
a demanda, parecer técnico e avaliação de
fornecedores; receber, armazenar, controlar e
distribuir de forma adequada, garantindo qualidade
e rastreabilidade dos produtos.
Farmacovigilância Monitorar o uso de medicamentos, detectando e
prevenindo erros de medicação, RAM e queixas
técnicas e fazendo a notificação.

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Processos

Processos Descrição
Farmacotécnica Produzir, manipular e fracionar em dose unítária
hospitalar medicamentos e correlatos e desenvolver
medicamentos para pesquisa e ensaios clínicos,
cumprindo as boas práticas de fabricação.
Garantia e Realizar análises físico-químicas e biológicas de
controle da medicamentos, matérias-primas e produtos em
qualidade processos de produção.
Educação Capacitar e desenvolver os recursos humanos.
Continuada

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Identificação de
Responsabilidades

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Estruturação e
Organização do Serviço

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Organograma

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Gestão de Materiais

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Ciclo da Assistência Farmacêutica

Materiais

Materiais

Clínica

Materiais Materiais
e Clínica

Materiais

Adaptado de MARIN, N et al - Assistência farmacêutica para gerentes municipais.


OPAS/OMS – 2003. Ana Helena Aranda de Souza
Seleção
Deve definir os
medicamentos que
estarão disponíveis e a
Funções da CFT:
forma que serão utilizados
• Elaborar e atualizar a lista de
medicamentos padronizados na
instituição
• Fixar critérios para aquisição de
medicamentos que não constem na
lista
• Desenvolver e supervisionar políticas
e práticas de utilização de
medicamentos para assegurar
resultados clínicos ótimos e um risco
potencial mínimo

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Programação

Processo baseado em  O quê comprar?


informações operacionais  De quem?
e gerenciais.
 Para quanto tempo?
 Quanto comprar?
 Que fatores podem
contribuir para as
oscilações de
consumo?
 Onde armazenar?
 Quanto e como pagar?

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Programação
Regularidade
do
abastecimento
Controle de Estoque

O quê adquirir

Informações

Eliminar perdas
e desperdícios

Consumo histórico de cada medicamento


Períodos de desabastecimento
Consumo estimado para cada medicamento
Saldo de cada medicamento ao fim do período
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Programação

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Aquisição
Compras no setor público

Objetivos: Lei 8.666/93

• Garantir a disponibilidade
de medicamentos;
• Garantir a qualidade dos
produtos adquiridos;
• Escolher o melhor
processo de compra;
• Comprar o melhor pelo
menor preço.
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Armazenamento

Conjunto de procedimentos técnicos e


administrativos que tem por finalidade
assegurar condições adequadas de
conservação dos produtos. (MS, 2006)

Atividades Envolvidas:
Recepção/
Estocagem e
Recebimento Controle de
Guarda de Conservação
de Estoque
medicamentos
medicamentos

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Armazenamento

Recepção/Recebimento

Verificação das Especificações Técnicas:


 Especificações dos produtos – DCB, forma farmacêutica,
concentração, apresentação e condições de conservação e
inviolabilidade
 Registro Sanitário do Produto
 Certificado de Análise ou Laudo de Controle de Qualidade
 Responsável Técnico
 Embalagem
 Rotulagem
 Lote/Validade
 Transporte

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Armazenamento

Recepção/Recebimento
Verificação dos Aspectos Administrativos:
 Análise da documentação fiscal
 Verificação do nome por denominação genérica
 Quantidade
 Prazo de entrega
 Preços (unitário e total)
 Contagem física da quantidade em unidade e
embalagem (solicitada x recebida)

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Armazenamento

Guarda e Conservação dos Medicamentos


 A área, a localização e a construção da CAF devem ser
adequadas para facilitar o recebimento e distribuição dos
produtos.
 Dispor de espaço suficiente para a circulação de pessoas,
manutenção, limpeza e operação.
 Deve possuir: identificação externa, sinalização interna, boas
condições ambientais, higienização, equipamentos, acessórios
e segurança.
 Deve ser restrita somente a este propósito.
 Deve possuir fluxo para estocagem racional dos medicamentos.

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Armazenamento

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Gestão Clínica

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Foco

O paciente e
suas
necessidades

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Distribuição

Atividade que consiste no suprimento de medicamentos às


unidades usuárias, em quantidade, qualidade e tempo
oportuno, para posterior dispensação ou administração na
população usuária

Sistema racional segundo a OPAS


 Diminuir erros de medicação
 Racionalizar a distribuição e administração de medicamentos
 Aumentar o controle sobre os medicamentos
 Diminuir os custos
 Aumentar a segurança do paciente

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Distribuição

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Distribuição

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Prescrição, Dispensação e
Utilização dos Medicamentos

 Prescrição - Definição
Ato de definir o medicamento a ser consumido pelo paciente,
com a respectiva dosagem e duração do tratamento (Portaria
GM 3.916/98)
 É expressa mediante a elaboração de uma receita médica.
 A receita médica será o documento legal pelo qual se
responsabilizam quem prescreve e quem dispensa o
medicamento (Wannmacher & Ferreira, 1998).

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Dispensação – Definições

 Ato do profissional farmacêutico de proporcionar um ou mais


medicamentos a um paciente, em resposta à apresentação de
uma receita elaborada por um profissional autorizado (MS,
2006).

 “...deve‫‏‬assegurar‫‏‬que‫‏‬o‫‏‬medicamento‫‏‬de‫‏‬boa‫‏‬qualidade‫‏‬seja‫‏‬
entregue ao paciente certo, na dose prescrita, na quantidade
adequada; que sejam fornecidas informações suficientes para o
uso correto e que seja embalado de forma a preservar a
qualidade do produto (MSH, 1997).

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 Análise Técnica da Prescrição
componentes, quantidade, qualidade,
compatibilidade, interações, possibilidade de reações
adversas, estabilidade, entre outros.

 Orientação ao Paciente

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Análise da Prescrição

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Orientação ao Paciente

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Utilização dos Medicamentos

Estudos de
Utilização de
Medicamentos

Farmacovigilância Farmácia Clínica

Uso Racional
de
Medicamentos

Atenção
CFT
Farmacêutica

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Gestão
de Custos

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Controle Financeiro

 Paciente;
 Centro de Custo;
 Enfermaria ou outra Unidade Assistencial;
 Valor financeiro do estoque;
 Valor financeiro das aquisições.

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Balanço Contábil Mensal

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Posição de Estoque

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Gestão da Informação

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Sistema de Informação

Sistema organizado para coletar,


processar, relatar e utilizar a
informação para a tomada
de decisão.

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Evolução da sociedade e da maneira de utilizar a
informação

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Informática

Importante na atualização e consolidação


de dados, com redução de tempo de
trabalho, maior confiabilidade e rapidez
na produção de informações.

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Pirâmide do Sistema de Informação

Estratégicas Investigação Periódica

Gerenciais Relatórios Programados

Operacionais Troca de Dados

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Sistema de Informações Operacionais

 Base da Pirâmide.
 Toda movimentação é registrada: grande volume de
dados.
 Exemplos: cadastros (medicamentos, fornecedores,
pacientes, prescritores), fichas de controle de
estoque (entradas, consumos, empréstimos, baixas,
estornos) controle do uso de medicamentos restritos,
registros de temperatura, registros de informações
fornecidas, etc.
 Troca de dados.

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Sistema de Informações Gerenciais

 Nível intermediário da pirâmide.


 Utilizada no acompanhamento/ avaliação dos
processos.
 Compilação de dados de forma periódica (diário,
mensal, bimestral, anual).
 Exemplos: relatórios de pacientes novos
cadastrados, curva ABC, comparativos gastos x
orçamento, avaliação de faltas no estoque,
proporção de itens não atendidos/atendidos.
 Relatórios programados.

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Relatórios

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Relatórios

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Sistema de Informações Estratégicas

 Nível superior da pirâmide.


 Utilizada no planejamento estratégico ou
definição de políticas da instituição – relação com
MISSÃO e VISÃO.
 Avalia a performance da instituição.
 Exemplos: decisão para terceirizações, aumento da
lucratividade, investimentos em treinamento.
 Investigação periódica.

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Sistema de Informação

Sistema organizado para coletar,


processar, relatar e utilizar a
informação para a tomada
de decisão.

Ana Helena Aranda de Souza


Coletar os Dados

 Utilizar fontes disponíveis e métodos de fácil


acesso/preenchimento.
 Erros mais comuns:
 Muitos itens em uma única página;
 Necessidade de repetição em diferentes campos;
 Escrituração‫‏‬ilegível‫‏‬ou‫“‏‬indecifrável”;
 Espaço insuficiente, uso de abreviaturas;
 Falta de instruções para o preenchimento.

Ana Helena Aranda de Souza


Processar os Dados

 Desde compilação/ tabulação/ resumo até cálculos


matemáticos e estatísticos.
 Objetivo é reduzir a quantidade de dados.
 Relatórios, análises de tendência e indicadores.

Ana Helena Aranda de Souza


Relatar a Informação

 Apresentação em tabelas, gráficos;


 Identificar os usuários das informações;
 Identificar a informação necessária para cada
usuário em cada nível.

Ana Helena Aranda de Souza


Ana Helena Aranda de Souza
Entradas Orçamentárias(R$)

4.000.000,00

3.500.000,00 3.491.862,97
3.185.259,76
3.098.648,34
3.000.000,00

2.500.000,00
2.212.026,35
2.000.000,00

1.500.000,00

1.000.000,00

500.000,00

0,00
2007 2008 2009 2010

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Utilizar a Informação

 Interpretar a informação e tomar a decisão.


 Considerações:
 Os dados estão corretos (fontes, registros,
cálculos)?
 Há grandes variações – desconfiar! – utilizar
histórico.
 Avaliar fatores externos, sazonalidades e
alterações de padrão.

Utilizar a informação para acompanhar ou avaliar


processos!

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Avaliação de Serviços de Saúde

Avedis Donabedian (1980)

Três aspectos para


avaliação da qualidade de
serviços de saúde
baseado na Teoria Geral
dos Sistemas:

1. Estrutura
2. Processo
3. Resultado
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Estrutura

 Características mais estáveis do serviço. O que


existe de:
 Instalações físicas;
 Recursos materiais (equipamentos e suas
manutenções, materiais descartáveis);
 Recursos humanos (quantidade e qualificação);
 Recursos financeiros;
 Organização (organograma, rotinas, protocolos,
normas).

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Processo

 Atividades/serviços desenvolvidos entre os


profissionais de saúde e o paciente.
 Esses serviços são sistematizados?
 Há divisão de tarefas?
 Existência de controles/ registros;
 Avaliação do grau de adequação às normas.

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Resultado
 Os usuários do meu serviço melhoram em termos de saúde e
satisfação? Meu serviço é eficiente?
 Resultados clínicos
 Resultados humanísticos
 Resultados econômicos
 Resultados administrativos

 Exemplos:
 Erros de medicação
 Índice de adesão ao tratamento
 Perdas por validade/desuso
 Satisfação do usuário

Análise comparativa entre os serviços.


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Ciclo PDCA

A P
(Action) (Plan)
Definir
metas
Atuar
corretamente Definir
os métodos
Verificar os Educar e
resultados Treinar
da tarefa Executar
executada a tarefa
Coletar
Dados
C D
(Check) (Do)

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Gestão de Recursos
Humanos

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Farmacêuticos e Técnicos de Farmácia

 Formação compatível com a complexidade das


funções;
 Perfil do funcionário;
 Treinamentos periódicos;
 Avaliação de desempenho;
 Educação continuada – conhecimentos atualizados.

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O RH É O RECURSO MAIS

COMPLEXO DE QUE UMA


ORGANIZAÇÃO DISPOE!

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Gerenciar recursos humanos (RH) significa
administrar pessoas que participam das
organizações e desempenham determinados
papéis com o fim de alcançar um objetivo
comum (Chiavenato, 1998).

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Esse objetivo em comum
é‫“‏‬manter‫‏‬a‫‏‬
organização produtiva,
eficiente e eficaz, a
partir da mobilização
adequada das pessoas
que‫‏‬ali‫‏‬trabalham”‫‏‬
(Malik et al., 1998).

Ana Helena Aranda de Souza


Uma equipe somente passa a trabalhar em conjunto,
procurando alcançar um mesmo objetivo, quando os
diversos integrantes do grupo conhecem o trabalho
que deve ser executado, os motivos pelo qual ele
deve ser feito, discutem as alternativas e entram em
acordo sobre como executar e nem sempre as
pessoas passam por este processo sem trazer seus
conflitos para o ambiente de trabalho.

Ana Helena Aranda de Souza


Ana Helena Aranda de Souza
Ana Helena Aranda de Souza
Perfil do Farmacêutico

 Polivalente
 Especialista (RT)
 Gerente empreendedor
 Educador
 Facilitador
 Inovador
 Negociador
 Ter visão estratégica
 Participativo
 Capaz de lidar com informações
 Criativo
Ana Helena Aranda de Souza
Onde encontrar este
profissional ?

Ana Helena Aranda de Souza


VOCÊ!!!!!!
Ana Helena Aranda de Souza
Obrigada !!!
Ana Helena Aranda de Souza

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