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Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Cuiabá

Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia


Curso de Engenharia Civil
Disciplina: Estática das Estruturas

4ª. Aula:
Estudos dos Pórticos
Triarticulados

Docente: Adnauer Tarquínio Daltro, Dr.


adnauer@ufmt.br

Cuiabá-MT, maio 2019


1. Pórtico Simples Triarticulado
o Neste caso o pórtico é isostático apoiado em dois apoios do 2º
gênero e uma rótula ou articulação intermediária ou interna.
o Os dois apoios do 2º gênero e a
rótula intermediária não podem
ficar alinhados, pois tornaria a
estrutura hipostática.
o As 4 reações de apoio são obtidas
aplicando as 3 equações de
equilíbrio no plano e a equação
que indica que o momento na
rótula deve ser nulo, considerando
o efeito das forças de um dos lados
Fonte: Sussekind, 1981 da referida rótula.
1. Pórticos Simples Triarticulado
Exercício 1 – Pórtico Simples Triarticulado
Obter os diagramas de esforços solicitantes em todas as barras do
pórtico da figura
Exercício 2 – Pórtico Simples Triarticulado
O galpão esquematizado em perspectiva na parte
esquerda da figura abaixo tem seu pórtico transversal
central idealizado como triarticulado, como mostra a parte
direita dessa mesma figura. Pede-se obter o diagrama de
momento fletor desse pórtico.

Fonte: Soriano, 2007


Exercício 3 – Pórtico Simples Triarticulado
Obter os diagramas de esforços solicitantes em todas as barras dos
pórticos da figura

(a)
(b)
Exercício 4 – Pórtico Simples Triarticulado
Obter os diagramas de esforços solicitantes em todas as barras do
pórtico da figura

Fonte: Sussekind, 1981


Exercício 5 – Pórtico Simples Triarticulado
Obter os diagramas de esforços solicitantes em todas as barras do
pórtico da figura

Fonte: Sussekind, 1981


3. Arcos Triarticulados
 Arco triarticulado é constituído de uma barra curva ou poligonal
situada em um plano vertical, com uma rótula interna, dois apoios
do segundo gênero e sob carregamento neste plano, de maneira
que se comporte como pórtico plano isostático.
 Neste caso, existe algumas particularidades para obter as reações
de apoio e os esforços seccionais, como será mostrado a seguir.
 Considere o arco triarticulado de apoios em níveis distintos e sob
carregamento vertical horizontalmente distribuído, como
mostrado na figura do próximo slide, onde:
 a parte mais elevada do arco é chamada de fecho;
 a distância entre os apoios é a corda;
 a projeção horizontal da corda é o vão denotado por l;
 Um ponto interno do arco é denominado flecha, indicado por f
3. Arcos Triarticulados
 Na figura está representada uma viga biapoiada de vão e carregamento
iguais aos do arco, denominada viga auxiliar ou viga de substituição, que
é útil no estudo do arco.
 Nota-se também as decomposições oblíquas (R1 = H’ + R’A e R2 = H’ +
R’B ) e as retangulares (R1 = H + RA e R2 = H + RB) das reações de apoio.

O Empuxo é dado por:


H = H’ cos
onde,  é o ângulo do
desnivelamento entre
os apoios
Fonte: Soriano, 2007
3. Arcos Triarticulados
 Por equilíbrio obtém-se as componentes verticais das reações de
apoio:

 Esses resultados mostram que os componentes verticais das


decomposições oblíquas são idênticos às reações da viga auxiliar,
isto é, R’A = Ra e R’B = Rb .
 Para obter o componente de reação H’, calcula-se:

Fonte: Soriano, 2007


3. Arcos Triarticulados
 O momento fletor na seção c da viga auxiliar, corresponde à seção
C onde se tem a rótula interna do arco e escreve-se:

 A expressão de H’ obtida anteriormente fica:

 Como H = H’ cos, logo:

 Essa equação mostra que quanto menor for a flecha, maior será o
empuxo.

Fonte: Soriano, 2007


3. Arcos Triarticulados
 Quanto aos esforços seccionais, considera-se a seção genérica
S do arco cuja correspondente seção s na viga auxiliar tem
esforços designados por Vs e Ms . Por observação da figura
anterior, escreve-se o momento fletor na seção S do arco:

 Com auxílio da figura abaixo que mostra os esforços atuantes


em uma seção genérica do arco, obtém-se os esforços cortante
e normal:

Fonte: Soriano, 2007


3. Arcos Triarticulados
 No caso de arco triarticulado com apoios em um mesmo nível,
têm-se  = 0, H’ = H, RA = Ra e RB = Rb, e as equações dos
esforços seccionais ficam:

Fonte: Soriano, 2007


3. Arcos Triarticulados
 No caso de arco triarticulado com uma única força concentrada,
a linha de ação da reação R2 em B passa pela rótula C, por
questão de equilíbrio. A linha de ação da reação R1 em A é
concorrente em um mesmo ponto com as linhas de ação da
referida força e da reação R2.
 Essas forças formam um triângulo de forças.
 Nas seções D e E ocorrem os maiores momentos fletores.

Fonte: Soriano, 2007


Universidade Federal de Mato Grosso Estática das Estruturas
Curso de Engenharia Civil Aula 4

Para casa
Leituras:
Capítulo 4 do livro: Soriano, H. L. Estática das Estruturas.
3ª. Ed. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda.,
2013.

Capítulo 3 do livro: Sussekind, J. C. Curso de análise


estrutural. V. 1, 6ª. Ed. Porto Alegre – Rio de Janeiro:
Globo, 1981.

Ver os Exercícios Propostos nos capítulos acima citados.

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