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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

Marcelo Assunção Miranda

ESTUDO DE ALTERNATIVAS DE CONCEPÇÃO HIDRÁULICA E


ECONÔMICA DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA PARA O
MUNICÍPIO DE DOM ELISEU – PA.

BELÉM
2013
Marcelo Assunção Miranda

ESTUDO DE ALTERNATIVAS DE CONCEPÇÃO HIDRÁULICA E


ECONÔMICA DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA PARA O
MUNICÍPIO DE DOM ELISEU – PA.

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado


como requisito para obtenção do grau de
Engenheiro Sanitarista e Ambienta,pela
Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental,
do Instituto de Tecnologia, da Universidade
Federal do Pará.
Orientador: Prof. M. Sc. Antônio Noronha
Tavares.

BELÉM
2013
Marcelo Assunção Miranda

ESTUDO DE ALTERNATIVAS DE CONCEPÇÃO HIDRÁULICA E


ECONÔMICA DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA PARA O
MUNICÍPIO DE DOM ELISEU – PA.

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado


como requisito para obtenção do grau de
Engenheiro Sanitarista e Ambienta, pela
Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental,
do Instituto de Tecnologia, da Universidade
Federal do Pará.

Data da Aprovação: ___/___/2013

Banca Examinadora

_________________________________________ - Orientador
Prof. M. Sc. Antônio Noronha Tavares.
Universidade Federal do Pará/UFPA

_________________________________________
Prof. M. Sc. Júnior Hiroyuki Ishihara
Universidade Federal do Pará / UFPA

_________________________________________
Prof. M. Sc. Hélio da Silva Almeida
Universidade Federal do Pará / UFPA
Aos meus pais , meus irmãos, a minha esposa
e a minha filha.
AGRADECIMENTOS

A Deus pela saúde e sabedoria, pois foram fundamentais nessa minha


trajetória.
Aos meus pais, José Salgado Miranda e Urbanise Assunção Miranda que
tanto trabalharam para que eu e meus irmãos tivéssemos uma boa conduta, caráter
e educação.
Aos meus irmãos, José Urbano, Joselene,Márcio,Luciana,Davi e Fábio pela
ajuda, convívio e compreensão.
À minha esposa Jacileide Paixão pela compreensão e companheirismo
durante estes anos.
À minha filha Isabelle Miranda que deste a sua chegada em minha vida só me
proporcionou coisas boas.
Ao meu orientador Prof. M. Sc. Antônio Noronha Tavares por ter aceitado este
desafio de realização e conclusão deste trabalho.
Ao Engenheiro e amigo Ciro Vergalha pelos ensinamentos e experiência
compartilhada de profissão e vida.
Aos professores do curso de engenharia sanitária e ambiental pela dedicação
ao ensinar as disciplinas e compartilhar suas experiências profissionais.
Aos meus colegas que estiveram comigo durante estes anos nos estudos e
brincadeiras.
“A teu servo, pois,dá um coração
entendido... eis que fiz segundo as
tuas palavras,eis que te dei um
coração sábio...”.( 1º Reis,capítulo 3,
versículo 9 e 12).
RESUMO

No presente trabalho foram estudadas as concepções das diferentes alternativas de


traçados para a rede principal de distribuição e sua influência no custo orçamentário
total para implantação em um sistema de abastecimento de água, sendo o estudo de
caso localizado no Município de Dom Eliseu. Para esse estudo foram propostas três
alternativas, no qual foi avaliada sua eficiência hidráulica e econômica, objetivando a
alternativa de menor custo orçamentário total que atendesse as recomendações
estabelecidas pela NBR 12.218/1994 de “Projeto de rede de distribuição de água
para abastecimento público”. Para esse procedimento iniciou-se o dimensionamento
hidráulico e econômico através do método de Hardy - Cross e PNL 2000,no qual se
utilizou o Excel 2007 para a elaboração das planilhas de dimensionamento e,no
caso do método PNL 2000,também vale ressaltar a importância da ferramenta solver
do Excel para o processamento dos dados,além da simulação hidráulica através do
Software Epanet 2.0 de cada alternativa para o Setor 4000. Com essa metodologia
realizou-se uma comparação hidrodinâmica e orçamentária das alternativas, no qual
foi verificado que as três alternativas apresentaram pressões dinâmicas mínimas à
cima da recomendada pela norma, sendo que a alternativa 01 apresentou o menor
custo orçamentário de R$ 876.650,08. A partir dessa comparação foi verificado que
os métodos de Hardy – Cross e PNL 2000 apresentaram resultados satisfatórios no
dimensionamento de rede principal e foi constatado também que o estudo de
alternativas em redes de distribuição é indispensável em projetos de redes de
distribuição de água.

Palavra – Chave: Custo orçamentário. Dimensionamento hidráulico. Simulação


hidráulica. Redes de distribuição
LISTA DE FIGURAS E FOTOGRAFIAS

Figura 1 - Desenho Esquemático de um Sistema de Abastecimento de Água. ........ 17

Fotografia 1 - Manancial Superficial. ......................................................................... 18

Fotografia 2 - Captação Superficial. .......................................................................... 19

Fotografia 3 - Captação Poço Profundo (Município de D. Eliseu-PA) ....................... 19

Fotografia 4 - Estação Elevatória de Água Tratada................................................... 20

Figura 2 - Fluxograma Estação de Tratamento de Água tipo ciclo completo – ETA. 22

Fotografia 5 - Reservatório Elevado de Lavagem dos Filtros Município de D. Eliseu-


PA. ............................................................................................................................ 23

Figura 3 – Esquema do Desenho da Rede. .............................................................. 25

Figura 4 – Esquema Traçado da Rede de Distribuição Tipo Ramificada: ................. 30

Figura 5 – Esquema Traçado da Rede de Distribuição Tipo Malhada: ..................... 30

Figura 6 - Gráfico Variação do Custo Total do Sistema de Recalque Segundo o


Diâmetro da Adutora ................................................................................................. 35

Figura 7 - Mapa Município de Dom Eliseu – PA ........................................................ 45

Figura 8 - Mapa Setor 4000 Município de Dom Eliseu. ............................................. 48

Figura 9 - Fluxograma Unidades do Sistema de Abastecimento............................... 49

Fotografia 6 – Igarapé água Suja. ............................................................................. 50

Fotografia 7 – Início do Trecho da Adutora de Água Bruta 01 (AAB 01). .................. 51

Fotografia 8 – Reservatório Apoiado de 250 m³. ....................................................... 52

Fotografia 9 – Chaminé de equilíbrio ao longo da AAB 02. ....................................... 53

Fotografia 10 – ETA com Filtros Russos. .................................................................. 54

Fotografia 11 – Reservatório Elevado de 300m³. ...................................................... 55


Figura 10 – Topologia da Setorização de Dom Eliseu. ............................................. 59

Figura 11 – Topologia do Setor 4000 de Dom Eliseu. ............................................... 63

Figura 12 - Fluxograma Etapas da Pesquisa. ........................................................... 64

Figura 13 - Fluxograma Fases para a Simulação da Rede com o Epanet 2.0. ......... 69

Figura 14 – Ambiente de Trabalho Epanet 2.0. ......................................................... 71

Figura 15 – Esquema de Traçado da Alternativa 01 da Rede Principal Setor 4000.. 74

Figura 16 – Esquema de Traçado da Alternativa 02 da Rede Principal Setor 4000.. 74

Figura 17 – Esquema de Traçado da Alternativa 03 da Rede Principal Setor 4000.. 75

Figura 18 – Esquema Com as Vazões demandadas nos Nós, Distribuições das


Vazões e extensões nos trechos da Alternativa 01. .................................................. 78

Figura 19 – Esquema Com as Vazões demandadas nos Nós, Distribuições das


Vazões e extensões nos trechos da Alternativa 02. .................................................. 79

Figura 20 – Esquema Com as Vazões demandadas nos Nós, Distribuições das


Vazões e extensões nos trechos da Alternativa 03. .................................................. 80

Figura 21 – Mapa da Rede com as Distribuições das Pressões nos Nós e Diâmetros
nos Trechos da Alternativa 01. .................................................................................. 94

Figura 22 – Mapa da Rede com as Distribuições das Pressões nos Nós e Diâmetros
nos Trechos da Alternativa 02. .................................................................................. 95

Figura 23 – Mapa da Rede com as Distribuições das Pressões nos Nós e Diâmetros
nos Trechos da Alternativa 03. .................................................................................. 95

Figura 24 – Gráfico Variação da Pressão em Cada Nó na Alternativa 01 pelo Método


de Hardy - Cross. ...................................................................................................... 97

Figura 25 –Gráfico Variação da Pressão em Cada Nó na Alternativa 02 .pelo Método


de Hardy - Cross ....................................................................................................... 97

Figura 26 – Gráfico Variação da Pressão em Cada Nó na Alternativa 03 pelo Método


de Hardy - Cross. ...................................................................................................... 98

Figura 27 – Gráfico Variação da Pressão em Cada Nó na Alternativa 01 pelo Método


PNL 2000. ................................................................................................................. 98
Figura 28 – Gráfico Variação da Pressão em Cada Nó na Alternativa 02 pelo Método
PNL 2000. ................................................................................................................. 99

Figura 29 – Gráfico Variação da Pressão em Cada Nó na Alternativa 03 pelo Método


PNL 2000. ................................................................................................................. 99

Figura 30 - Gráfico Comparativo dos Custos Totais das Alternativas com os Custos
de MT, DRP e FM. .................................................................................................. 101
LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Principais Materiais Empregados em Tubulações de Rede de


Distribuição de Água. ................................................................................................ 39

Quadro 2 - Especificação Técnica do Conjunto Motor-bomba EEAB 01................... 51

Quadro 3 - Especificação Técnica do Conjunto motor-bomba EEAB 02................... 53

Quadro 4 - Especificação Técnica do Conjunto moto-bomba EEAT. ........................ 55

Quadro 5 – Rede de Distribuição de Água. ............................................................... 56

Quadro 6 – Especificação Técnica do Conjunto moto-bomba EEAB. ....................... 56

Quadro 7 – Especificação Técnica do Conjunto moto-bomba EEAT. ....................... 57

Quadro 8 – Especificação Técnica da linha de recalque nova da EEAT 02.............. 58

Quadro 9 – Reservatórios Elevados, Capacidades e Setor Abastecidos. ................. 58

Quadro 10 – Relação de Diâmetro,Tipo de Material e Custo unitário com ............... 88

Montagem e Implantação de Tubulações. ................................................................ 88

Quadro 11 – Comparativo das Extensões das Tubulações das Redes Principais. ... 93
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Densidade Demográfica Observadas em Áreas Comuns ....................... 28

Tabela 2 – Densidades Demográficas de Saturação e Extensões Médias de


Arruamentos Adotados na Região Metropolitana de São Paulo ............................... 28

Tabela 3 - População, Área e Densidade Demográfica do Município de Dom Eliseu.


.................................................................................................................................. 47

Tabela 4 – Projeção da População Futura para um Alcance de 20 anos.................. 61

Tabela 5 – Projeção das Populações e Vazões futura para um Alcance de 20 anos.


.................................................................................................................................. 62

Tabela 6 – Planilha Modelo de Dimensionamento Pelo Método de Hardy - Cross. .. 67

Tabela 7 – Planilha Modelo de Dimensionamento Pelo Método PNL2000. .............. 68

Tabela 8 – Parâmetros de Projetos adotados para o Setor 4000.............................. 76

Tabela 9 – Vazões Demandadas e Áreas de Influência nos Nós das Alternativas


para o Setor 4000...................................................................................................... 77

Tabela 10 – Planilha de Resultados dos Anéis após o Dimensionamento da


Alternativa 01 para o Setor 4000 pelo Método de Hardy-Cross. ............................... 82

Tabela 11 – Planilha de Resultados dos Anéis após o Dimensionamento da


Alternativa 02 para o Setor 4000 pelo Método de Hardy-Cross. ............................... 84

Tabela 12 – Planilha de Resultados dos Anéis após o Dimensionamento da


Alternativa 03 para o Setor 4000 pelo Método de Hardy-Cross. ............................... 85

Tabela 13 – Planilha de Dimensionamento da Alternativa 01 para o Setor 4000 pelo


Método PNL2000. ..................................................................................................... 90

Tabela 14 – Planilha de Dimensionamento da Alternativa 02 para o Setor 4000 pelo


Método PNL2000. ..................................................................................................... 91

Tabela 15 – Planilha de Dimensionamento da Alternativa 03 para o Setor 4000 pelo


Método PNL2000. ..................................................................................................... 92

Tabela 16 – Planilha de Resumo Orçamentário das Alternativas. .......................... 100


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 14

2. OBJETIVOS .......................................................................................................... 15

2.1 OBJETIVOS GERAIS .......................................................................................... 15

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 15

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................. 16

3.1 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA.................................................... 16

3.2 ETAPAS QUE ANTECEDEM A REDE DE DISTRIBUIÇÃO ............................... 16

3.3. REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA ................................................................ 23

3.3.1 Vazões de Distribuição .................................................................................. 26

3.3.2.Traçados e Tipos de Redes ........................................................................... 29

3.3.3. Dimensionamento hidráulico ....................................................................... 31

3.3.4. Dimensionamento econômico ..................................................................... 34

3.3.5. Materiais dos condutos da rede de distribuição ........................................ 38

4. CUSTOS DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO


DE ÁGUA .................................................................................................................. 40

4.1. CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO ............................................................................ 40

4.2. CUSTO DE OPERAÇÃO.................................................................................... 41

5. SIMULADOR HIDRÁULICO (Epanet 2.0 Brasil) ................................................. 43

6. METODOLOGIA ................................................................................................... 45

6.1. ÁREA DE ESTUDO ............................................................................................ 45

6.2. DESCRIÇÕES DO SISTEMA EXISTENTE E PROPOSTO ............................... 49

6.2.1. Sistema existente .......................................................................................... 49


6.2.2. Sistema proposto .......................................................................................... 56

6.3. PROCEDIMENTOS GERAIS ............................................................................. 64

6.3.1. Etapas da pesquisa ....................................................................................... 64

7. RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................... 74

7.1. ETAPA 01 – CONCEPÇÃO DAS ALTERNATIVAS ........................................... 74

7.2. ETAPA 02 – DIMENSIONAMENTO DAS ALTERNATIVAS ............................... 75

7.2.1. Dimensionamento hidráulico ....................................................................... 81

7.2.2. Dimensionamento econômico ..................................................................... 88

7.3. ETAPA 03 – SIMULAÇÃO HIDRODINÂMICA DAS ALTERNATIVAS ............... 94

7.4. ETAPA 04 – COMPARAÇÕES HIDRODINÂMICAS E ORÇAMENTÁRIAS....... 96

8. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ............................................................. 103

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 105

APÊNDICE A1 - Planilha de Dimensionamento da Alternativa 01 para o Setor


4000 pelo Método de Hardy-Cross. ...................................................................... 108

APÊNDICE A2 - Planilha de Dimensionamento da Alternativa 02 para o Setor


4000 pelo Método de Hardy-Cross. ...................................................................... 114

APÊNDICE A3 - Planilha de Dimensionamento da Alternativa 03 para o Setor


4000 pelo Método de Hardy-Cross. ...................................................................... 118

APÊNDICE B – Resultados das Pressões Dinâmicas Mínimas nos Nós das


Alternativas pelo Método de Hardy - Cross. ....................................................... 128

APÊNDICE C1 – Resultados das Pressões Dinâmicas Mínimas nos Nós da


Alternativa 01 pelo Método de PNL 2000............................................................. 129

APÊNDICE C2 – Resultados das Pressões Dinâmicas Mínimas nos Nós da


Alternativa 02 pelo Método de PNL 2000............................................................. 131

APÊNDICE C3 – Resultados das Pressões Dinâmicas Mínimas nos Nós da


Alternativa 03 pelo Método de PNL 2000............................................................. 133
APÊNDICE D1 - Planilha de Orçamento da Alternativa 01 ................................. 135

APÊNDICE D2 - Planilha de Orçamento da Alternativa 02 ................................. 137

APÊNDICE D3 - Planilha de Orçamento da Alternativa 03 ................................. 139


14

1. INTRODUÇÃO

Em um sistema público de abastecimento de água, a rede de distribuição é


um componente de suma importância para que a água de boa qualidade chegue
todos os dias, nas torneiras dos milhares de consumidores. Segundo Tsutiya (2006),
rede de distribuição é a parte do sistema de abastecimento de água que requer
maior custo, compreendendo cerca de 50 a 70 % do custo total entre todas as obras
realizadas no abastecimento.
Em função do custo elevado, a escolha da melhor alternativa de traçado em
rede de abastecimento de água; dos materiais e dos diâmetros adequados; das
peças e acessórios e de sua correta exploração, dependerá de uma escolha
criteriosa, para que se consiga ter um bom funcionamento do sistema, visto que um
bom sistema requer um alto grau de complexidade na sua determinação.
Desta forma, para que se tenha uma diminuição significativa nessa parcela de
custo do sistema e se consiga uma diminuição financeira considerável em
percentuais no investimento do sistema como um todo, foi preciso que surgisse o
desenvolvimento de metodologias modernas de cálculos, nos quais proporcionasse
um dimensionamento com eficiência, não só do ponto de vista técnico, mas,
principalmente, visando um custo mínimo para as redes de distribuição de água.
Com a utilização de recursos computacionais, o dimensionamento em rede de
abastecimento de água deixou de ser restringido apenas ao equilíbrio hidráulico da
rede para ser introduzido também aspecto econômico, o que trouxe a ideal de
otimização, que consiste em selecionar dentre um conjunto de alternativas, uma que
seja ótima, conforme um determinado critério. Esses métodos de otimização de rede
de distribuição de água priorizam encontrar um sistema de menor custo, que atenda
aos requerimentos hidráulicos estabelecidos por normas, com o objetivo de não só
resolver a questão hidráulica da rede, mas também encontrar as soluções mais
viáveis de dimensionamento e minimização dos custos da rede.
Para a aplicação da metodologia foi utilizado o setor 4000 como área de estudo, pois se trata
do setor de abastecimento dentre os seis do Município de Dom Eliseu com a menor área a ser
abastecida, possibilitando assim o tratamento e analise dos dados em um menor
tempo comparados aos demais setores.
15

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVOS GERAIS

Demonstrar que o dimensionamento da rede de distribuição, através da


concepção de diferentes alternativas de traçados para os anéis da rede principal, é
determinante para se encontrar a alternativa de menor custo de implantação em um
sistema de abastecimento de água.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Dimensionar a rede principal em anel a partir dos métodos hidráulicos de


Hardy – Cross e de otimização econômica PNL 2000,sendo que para a
formulação e obtenção dos resultados a partir dos métodos aplicados foram
utilizados as planilhas do Excel 2007 da Microsoft e também da ferramenta
Solver no caso do método PNL 2000.Dessa forma, considerar um mesmo
traçado para o anel de cada alternativa, e verificar o resultado do cálculo
deste dimensionamento quanto aos diâmetros com valores semelhantes ou
com diferença significativa.

• Simular hidraulicamente as redes de distribuições de água definidas como


estudo de caso, utilizando o software EPANET 2.0, visando a partir desta
otimização, permitida por este simulador hidráulico, se chegar à alternativa da
rede de menor custo de implantação.

• Dimensionar como estudo de caso uma área residencial no Município de Dom


Eliseu – PA.
16

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

A implantação de sistemas de abastecimento de água para controle de


doenças e outros agravos, de acordo com a Fundação Nacional de Saúde (2013)
tem como finalidade de contribuir para a redução da morbimortalidade, como a
provocada por doenças de veiculação hídrica, e para o aumento da expectativa de
vida e da produtividade da população.
Mas para isso, é preciso que haja um estudo de concepção do sistema de
abastecimento de água que segundo Tsutiya (2006), é um conjunto de estudos e
conclusões referentes ao estabelecimento de todas as diretrizes, parâmetros e
definições necessárias e suficientes para a caracterização completa do sistema a
projetar.

3.2 ETAPAS QUE ANTECEDEM A REDE DE DISTRIBUIÇÃO

Antes de chegar até a rede de distribuição urbana e conseqüentemente aos


consumidores, a água passa por vários outros processos que compõem o sistema
de abastecimento. De acordo com Tsutiya (2006), o sistema de abastecimento de
água é constituído das seguintes etapas: o manancial (corpo receptor), a captação,
a estação elevatória, as adutoras, a estação de tratamento de água, o reservatório e
por fim a rede de distribuição, conforme Figura 1.
17

Figura 1 - Desenho Esquemático de um Sistema de Abastecimento de Água.

Fonte: Adaptado TSUTIYA, 2006, p. 16.

 O Manancial

O manancial é um corpo de água do tipo superficial ou subterrâneo, no qual


representa uma fonte de suprimento de onde é retirada a água para o
abastecimento. De acordo com Tsutiya (2006), o manancial superficial é aquele em
que o seu curso de água é encontrado na superfície do solo, tais como os rios, as
lagos, os açudes entre outros, enquanto que o manancial subterrâneo a água
armazena no subsolos provenientes de lençóis freáticos e lençóis confinados,
conforme Fotografia 1. Dessa forma, para o estudo da melhor alternativa de um
sistema, é necessária que no manancial seja realizada a análise preliminar dos
principais aspectos técnicos, econômicos e ambientais.
18

Fotografia 1 - Manancial Superficial.

Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura, 2012.

 A Captação

A captação é um conjunto de estruturas e dispositivos hidráulicos utilizados


pela engenharia com a finalidade de retirar água e destiná-la ao sistema de
abastecimento. Segundo Tsutiya (2006), a captação é a primeira etapa do sistema
de abastecimento de água, as etapas subseqüentes dependem de seu bom
funcionamento e desempenho, assim a escolha do manancial para implantação das
obras de captação deve considerar a resultante da análise conjunta de todos os
elementos disponíveis, como aspectos hidráulicos do manancial, a geologia da
região, focos de poluição existente e potenciais entre outros sobre a área destinada
para este fim, conforme as Fotografias 2 e 3.
19

Fotografia 2 - Captação Superficial.

Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura ,2008.

Fotografia 3 - Captação Poço Profundo (Município


de D. Eliseu-PA)

Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura, 2008.


20

 A Estação Elevatória

A Estação Elevatória é um conjunto de equipamentos hidráulicos e obras


destinadas a recalcar água para as unidades seguinte de um sistema de
abastecimento de água. Geralmente, em sistemas de abastecimento de água há
varias estações elevatórias, com objetivo de vencer condições topográficas
desfavoráveis e transportar água a locais mais elevados, distantes ou com
necessidade de maior pressão e vazão (Fotografia 4).
Como dificilmente em um sistema de abastecimento de água de médio ou
grande porte deixa de contar com uma ou mais estações elevatórias, é importante
destacar que a estação elevatória é um tipo de solução que acarreta em algumas
desvantagens para o sistema que, segundo Tsutiya (2006), são:
• Aumento das despesas de operação devido aos gastos com energia
elétrica;
• Vulnerabilidade a interrupções e falhas no fornecimento de energia;
• Exigência de operação e manutenção especializada, aumentando
ainda mais os custos com pessoal e equipamentos.

Fotografia 4 - Estação Elevatória de Água Tratada.

Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura, 2011.


21

De acordo com Tsutiya (2006), os principais componentes de uma estação


elevatória de água são: equipamento eletro-mecânico (bomba e motor), tubulações
(sucção, barrilete e recalque) e construção civil (poço de sucção e casa de bomba).

 A Adutora

A adutora é um conjunto de canalizações cujo objetivo é transportar água as


etapas antecedentes à rede de distribuição do sistema de abastecimento de água.
As adutoras são classificadas quanto á natureza de transporte e de energia para
movimentar água.
As adutoras em função da natureza de conduzir a água são: adutoras de
água bruta, responsáveis por transportar água sem o tratamento, enquanto que
adutoras de água tratada são aquelas que transportam água já com o devido
tratamento e próprias para o consumo humano.
Quanto à energia de movimentação da água, as adutoras são classificadas:

• Adutoras por gravidade;


Transportam água de uma cota mais elevada para a cota mais baixa sendo
que conduzem em condutos forçado e em condutos livre.
• Adutoras por recalque;
Transportam água de um ponto para o outro com cotas mais elevadas utilizando-se
de estações elevatórias.
• Adutoras mistas
São adutoras que transportam água em trechos por recalque e em trechos
por gravidade.

 ==Estação de Tratamento de Água – ETA

O tratamento é a fase do sistema de abastecimento em que é conferida a


água as características principais para o seu consumo, ou seja, através de
processos físicos químicos e biológicos se consegue garantir água a qualidade
necessária ao consumo humano. Para se chegar ao padrão de potabilidade,é
preciso que o tratamento ideal atenda as condições de qualidade de água para
22

consumo humano requeridos pela Portaria de nº 2.914 de 12 de dezembro de 2011


do Ministério da Saúde.
As etapas e processos de tratamento da água acontecem nas Estações de
Tratamento de Água (ETAs), cujo intuito é garantir a melhoria da qualidade da água
a fim de poder ser utilizada para consumo humano ou industrial e os principais
processos de tratamento são verificados abaixo através de um desenho
esquemático da ETA tipo ciclo completo mostrado na Figura 2.

Figura 2 - Fluxograma Estação de Tratamento de Água tipo ciclo completo – ETA.

Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura, 2012.

 O Reservatório

As unidades de reservação são etapas do sistema de abastecimento


cujo objetivo é efetuar a regularização entre as vazões de adução e de
distribuição, além de condicionar as pressões na rede de distribuição.
A escolha da melhor localização do reservatório na rede de distribuição
é efetuada a partir do estudo de consumos de água requerida para rede, ou
seja, geralmente os reservatórios estão localizados nos centros de maior
consumo da rede de distribuição, pois desta forma não favorecem variação
das cargas piezométricas nas extremidades das redes.
23

A localização do reservatório no terreno pode ser de quatro formas:


apoiado, semienterrado e enterrado. O reservatório tipo elevado é ilustrado na
Fotografia 5.

Fotografia 5 - Reservatório Elevado de Lavagem dos Filtros Município de D.


Eliseu-PA.

Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura, 2012.

3.3. REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

Rede de distribuição de água é uma parte do sistema de abastecimento de


água urbano, no qual é composto por um conjunto de componentes hidráulicos
interconectados, como tubulações e órgãos acessórios (conexões e válvulas), que
visam conduzir e distribuir água potável aos consumidores com qualidade,
quantidade e pressão recomendada por norma.
Sobre a importância da rede de distribuição de água para o sistema de
abastecimento, de acordo com Heller e Pádua (2010), se deve a duas
características de grande relevância:

• A característica de garantir, como derradeira unidade do sistema de


abastecimento de água, que a água produzida e veiculada pelas unidades
24

anteriores chegue até os consumidores finais sem a deterioração de sua


qualidade e com a quantidade, pressão e continuidade estabelecidas pela
boa técnica e pelas normas oficiais aplicáveis;
• A característica de constituir - se, geralmente, na mais intensa unidade do
sistema, responsável, em geral, por mais de 50% do seu custo de
implantação.

A rede de distribuição de água possui alguns componentes que são


apresentados a partir de uma nomenclatura especifica padronizada a fim de
uniformizá-los e ordená-los utilizado para metodologia de dimensionamento de
redes, como:

 Trecho: intervalo ou percurso compreendido entre dois nós onde a vazão


permanece constante para critério de dimensionamento;

 Nó: ponto de conexão entre dois ou mais trechos, que pode ser representado
por um ponto de consumo associado a uma demanda;

 Nó de derivação: nó que conecta três ou mais trechos;

 Ramal: conjunto de trechos conectados em série sem nenhum nó de


derivação;

 Artérias: percursos principais da rede de distribuição, formados por ramais


agrupados em série;

 Traçado da rede: configuração da distribuição das tubulações, com a


definição da situação topográfica de todos os componentes da rede;
 Alimentação ou cabeceira da rede: origem da rede de distribuição,
normalmente coincide com o ponto inicial do sistema de transporte, onde se
localiza o reservatório de distribuição ou o bombeamento direto. Algumas
redes são alimentadas diretamente por mais de um reservatório.

A Figura 3 ilustra melhor esses componentes em um desenho esquemático do


traçado de rede:
25

Figura 3 – Esquema do Desenho da Rede.

Fonte: AUTOR, 2013.

De acordo com a NORMA BRASILEIRA - NBR 12.218/1994 da Associação


Brasileira de Normas Técnicas – ABNT sobre Projeto de rede de distribuição de
água para abastecimento público, os elementos necessários considerados para
elaboração de projetos de redes de distribuição de água são:

a) Estudo de concepção do sistema de abastecimento, elaborado conforme a


NBR 12.211/1992 da ABNT;
b) Definição das etapas de implantação;
c) Projetos de outras partes do sistema de abastecimento já elaborados,
atendendo à concepção básica supracitado;
d) Levantamento planialtimétrico da área do projeto com detalhes do
arruamento, tipo de pavimento, obras especiais, interferências e cadastro da
rede existente;
e) Plano de urbanização e legislação relativa ao uso e ocupação do solo.
26

3.3.1 Vazões de Distribuição

Para fins de dimensionamento de rede são considerados para o estabelecimento


das vazões de distribuição algumas recomendações, segundo a NBR 12218/1994,
como:

• Devem ser estabelecidas as vazões para dimensionamento, para atender


áreas específicas.
• Devem ser consideradas as vazões para as áreas de expansão.
• Devem ser identificados os consumidores singulares e os respectivos
consumos, mediante levantamento de campo ou outro procedimento
devidamente justificado.
• Não devem ser previstas demandas especiais para combate a incêndios em
condições operacionais normais da rede.
• Casos em que as demandas especiais para combate a incêndios são
consideradas no dimensionamento da rede, em condições normais de
operação, devem ser justificados.

Para efeito de dimensionamento das redes de distribuição, é utilizada a vazão da


hora de maior consumo, no dia de maior consumo, calculada pela seguinte
expressão:

Equação (1)

Onde,
Qd: vazão de distribuição (L/s)
k1: coeficiente do dia de maior consumo;
k2: coeficiente da hora de maior consumo;
P: população de projeto da área considerada (hab);
q: consumo médio per capita de água incluídos as perdas de água no sistema
publica de abastecimento (L/hab.dia).
As vazões de distribuição são associadas à área ou a extensão de tubulações
da área a que se refere. Essas vazões também quando associadas à área a ser
abastecida é denominada de vazão por área de influência e quando associado à
27

extensão de tubulação é chamado de vazão por metro linear. Nesses casos, são
denominadas de vazão específica de distribuição em que no seu cálculo não entram
as vazões pontuais relativas a consumidores singulares que são definidos de acordo
com a NBR 12211/1992 como: aquele que, ocupando parte de uma área específica,
apresenta um consumo específico significativamente maior que o produto da vazão
específica da área, pela área por ele ocupada. A fórmula da vazão especifica de
distribuição são as seguintes:

Equação (2)

Equação (3)

Em que,
qa: vazão específica de distribuição por área (L/s.ha);
qm: vazão específica de distribuição por metro de tubulação ou em marcha (L/s.m);
A: superfície da área a que a vazão de distribuição se aplica (ha);
L: comprimento das tubulações de distribuição na área a que a vazão de distribuição
se aplica (m).

Porém, segundo Heller e Pádua (2010), antes de se estabelecer as vazões de


distribuições devemos delimitar as áreas a ser abastecida pelos pontos de consumo.
Essa delimitação que é feita na própria planta topográfica deve incluir todos os
arruamentos existentes e as áreas de expansão previstas para serem ocupadas
dentro do alcance do projeto, tendo em vista a legislação de uso e ocupação do solo
das localidades onde será implantado o projeto em questão.
A área especifica, de acordo com os autores, deve ser definidas obedecendo
ao tipo de ocupação prevista e também o adensamento populacional ou
ocupacional, além das vazões especificas consideradas. No caso de pequenas
comunidades é de costume se adotar um único tipo de ocupação que
corresponderam à mesma densidade populacional e uma única vazão específica. De
acordo com a NORMA BRASILEIRA - NBR 12.218/1994 sobre Estudos de
concepção de sistemas públicos de abastecimento de água, a vazão específica é a
vazão de uma área específica, expressa em vazão por unidade de área ou por
28

unidade de comprimento de tubulação. As tabelas 1 e 2 indicam as densidades


demográficas adotadas em áreas urbanas comuns e densidades demográficas de
saturação e extensões médias de arruamento adotados na região metropolitana de
São Paulo, respectivamente.

Tabela 1 – Densidade Demográfica Observadas em Áreas Comuns

Densidade demográfica
Tipos de ocupação
(hab/ha)

Zonas suburbanas ou semi-rurais 10 a 25


Áreas urbanas periféricas ou de residências de luxo 25 a 50
Zona residencial popular e setores de habitação de classe média 50 a 75
Setores de casas geminadas de 1 a 2 pavimentos 75 a 100
Setores de casas geminadas de 2 a 3 pavimentos 100 a 150
Setores de edifícios de apartamentos de 3 a 5 pavimentos 150 a 250
Setores de edifícios de apartamentos de 5 a 15 pavimentos 250 a 800
Zonas comerciais 50 a 150
Zonas indústrias 25 a 75

Fonte: HELLER e PÁDUA, 2010, p. 621.

Tabela 2 – Densidades Demográficas de Saturação e Extensões Médias de Arruamentos


Adotados na Região Metropolitana de São Paulo

Características Urbanas dos Densidade demográfica Extensão média


bairros de saturação de arruamento
(hab/ha) (m/ha)
Bairros residenciais de luxo com lote 100 150
padrão de 800 m²
Bairros residenciais médio com lote 120 180
padrão de 450 m²
Bairros residenciais populares com lote 150 200
padrão de 250 m²
Bairros residencial-comercial da zona 300 150
central, com predominância de prédios
de 3 a 4 pavimentos

Bairros residenciais da zona central, com 450 150


predominância de prédios de 10 a 12
pavimentos

Bairros mistos residencial-comércial- 600 150


industrial da zona urbana, com
predominância de comércio e indústrias
artesanais e leves

Bairros comerciais da zona central com 1000 200


predominância de edifícios de escritório
Fonte: TSUTIYA, 2004.
29

3.3.2.Traçados e Tipos de Redes

Para o traçado da rede de distribuição de água devem ser considerados dois


tipos de condutos, segundo Heller e Pádua (2010):
• Condutos principais: tubulações de maior diâmetro que alimentam outros
condutos e são também denominados de tubulações troncos ou condutos
mestres.
• Condutos secundários: tubulações de menor diâmetro responsáveis por
alimentar pontos de consumo do sistema de abastecimento de água, como
prédios e imóveis.
Segundo Vilas – Boas (2008), o traçado das tubulações principais devem ser
definidas a partir do condicionamento através de aspectos econômicos e técnicos,
como a natureza do solo ao escavar e a remoção e reposição dos pavimentos.
Assim, de acordo com Heller e Pádua (2010) a partir dos tipos dos condutos a
rede de distribuição é traçada considerando basicamente dois tipos:
• Rede ramificada: são traçados de rede empregados em áreas que
apresentam desenvolvimento urbano linear e que as ruas não se conectam
entre si, apresentando desta forma uma vantagem em relação ao custo de
implantação comparado a uma rede malhada. Nesse tipo de rede a tubulação
principal ou tronco distribui a água para tubulações secundárias, no qual é
conhecida vazão em cada trecho.Conforme a disposição das tubulações
principais as redes ramificadas podem ser classificadas em:rede em espinha
de peixe e redes em grelha.
• Rede malhada: é típica de áreas com ruas formadas por malhas viárias,
permitindo a interligação de tubulações entre si, formando anéis ou malhas
em que os sentidos das vazões possam mudar, dependendo da demanda nos
nós.

As Figuras 4 e 5 ilustram alguns traçados de rede de distribuição do tipo rede


ramificada e rede malhada.
30

Figura 4 – Esquema Traçado da Rede de Distribuição Tipo Ramificada:

Fonte: AUTOR, 2013.

Figura 5 – Esquema Traçado da Rede de Distribuição Tipo Malhada:

Fonte: AUTOR, 2013.

De acordo com Heller e Pádua (2010),quando se trata de traçado de condutos


principais,duas configurações se destacam:
31

• Condutos principais em grelha: traçado característico de áreas muito estreitas


ou com baixa densidade populacional, em que os condutos principais são
sensivelmente paralelos entre si, ligando-se apenas em uma de suas
extremidades a um outro conduto principal e apresentando diâmetros
decrescente no sentido contrario ao reservatório.
• Condutos principais em anel: as tubulações principais formam circuitos
fechados ou em anéis. Esse tipo de traçado é característico de áreas com
maiores densidades populacionais e com configuração em que as larguras
dessas mesmas áreas não sejam muito reduzidas. É o traçado que apresenta
maior eficiência hidráulica.

3.3.3. Dimensionamento hidráulico

Para o dimensionamento hidráulico das tubulações da rede de distribuição


existem dois métodos clássicos:
• Método de dimensionamento trecho a trecho, com ou sem seccionamento
fictício, que é utilizado em redes ramificadas;
• Método de dimensionamento por áreas de influência, com os consumos
localizados em pontos nodais e em pontos singulares intermediários das
tubulações tronco, em redes malhadas.
O dimensionamento de redes malhadas, geralmente utiliza soluções
aproximadas, para chegar através de tentativas a precisão desejada, sendo os
métodos mais conhecidos: métodos do seccionamento e métodos de cálculos
interativos.
Entre os métodos de cálculos interativos se destaca o método desenvolvido por
Hardy – Cross em 1936. O método de Hardy – Cross é usado para
dimensionamento de redes distribuição de água de comunidades de grande porte.
O método de Hardy – Cross é aplicado aos condutos principais de uma rede
malhada, sendo apresentada a seqüência de cálculo da aplicação do método a
seguir, segundo Tsutiya (2006):
a) Estabelecido o traçado dos anéis e pontos de carregamento das vazões,
obtém – se os comprimentos dos trechos e suas cotas respectivas, pois
32

supõem-se conhecida a topografia da área.Fixa-se um sentido positivo de


escoamento;
b) Supõem-se conhecidos os pontos de entrada e saída de água e os valores
das respectivas vazões;
c) Estabelece-se uma primeira distribuição de vazões, arbitrária, mas
orientada, em cada trecho do anel, obedecendo-se em cada nó: ΣQ = 0;
d) Admiti-se um diâmetro para cada trecho do anel, com base em
velocidades limites. A norma NBR 12218/1994 estabelece para velocidade
mínima nas tubulações deve ser de 0,6 m/s, e a máxima, de 3,5 m/s; estes
limites referem-se às demandas máximas diárias no início e no final da
etapa de execução da rede.
e) Para cada trecho de cada anel, calcula-se as perdas de carga com seus
respectivos sinais, positivos ou negativos, e faz-se o somatório das perdas
de carga em todos os anéis.Se todos os anéis tiverem Σ∆H = 0,a
distribuição de vazões estabelecidas está correta e a rede é dita
equilibrada;
f) A rede não estará equilibrada, se pelo menos um dos anéis tiver Σ∆H ǂ
0.Neste caso,a vazão admitida deverá ser corrigida,somando-se
algebricamente um valor de correção ∆Q,à vazão de cada trecho.O valor
de ∆Q é calculado da forma apresentada a seguir:

Equação (4)

Equação (5)

Onde:

∆H = Perda de carga em cada trecho da rede de distribuição (m.c.a);


r = Função de Diâmetro, chamada na prática de Resistência;
Q = Vazão de distribuição em cada trecho (L/s);
∆Q =Correção das vazões no trecho (L/s).
Sendo a expressão desenvolvida através do Binômio de Newton temos:
n = 2 para fórmula de Darcy – Weisbach e de 1,85 para Hazen - Willians.
33

Equação (6)

Considerando que ∆Q é muito pequeno comparado com Q, pode-se


desprezar o terceiro termo da série e os seguintes, Dessa forma tem-se:

Equação (7)

Equação (8)

Como ∆H = r.Qn, obtém –se:

Equação (9)

Assim, com as novas vazões obtidas em cada anel, recalculam-se as perdas


de cargas e prossegue-se com método até que se obtenham, em todos os anéis,
valores de ∆Q pequenos ou nulos. O numero de aproximações sucessivas
necessárias depende, em grande parte, da margem de erro das estimativas iniciais
das vazões e do porte da rede.
g) Conhecidos os diâmetros e vazões de cada trecho, resultam as
correspondentes velocidades de escoamento. Se em algum trecho, a
velocidade resultante for excessiva, faz-se uma modificação criteriosa do
diâmetro da rede e recalculam-se as vazões;
h) Conhecidas as cotas piezométricas da água nos pontos de alimentação da
rede (cotas piezométricas nos reservatórios ou na chegada das adutoras),
resultam as cotas piezométricas e as pressões disponíveis nos diversos
pontos da rede. Se essas pressões forem inadequadas, modifica-se o
sistema:
34

 Alterando-se as cotas piezométricas nos pontos de alimentação (por


exemplo, a altura do reservatório) ou,
 Fazendo-se alteração de diâmetros em trechos de rede, necessitando-
se, neste caso, recalcular a rede.

3.3.4. Dimensionamento econômico

Gomes (2009), afirma que o custo de implantação de uma rede de


distribuição pressurizada de água é função dos diâmetros e pressões nominais das
tubulações, no qual os diâmetros são determinados em função dos requerimentos
hidráulicos (vazões e pressões requeridas nos pontos de consumo)e das
características topológicas do sistema de abastecimento (traçado da rede e
altimetria dos pontos de demanda e de distribuição da água).
Levando-se em consideração o custo de implantação e a economia no
dimensionamento do sistema de abastecimento de água, além do avanço de
tecnologias computacionais e ferramentas matemática disponíveis, foi ganhando
espaço no cenário tecnológico os métodos de otimização econômica de
dimensionamento de rede de distribuição de água. Esse tipo de dimensionamento
tem como objetivo a obtenção de dá solução a um sistema que proporcione o menor
custo de investimento e operação de uma rede de distribuição de água.
Um dos métodos de otimização utilizado em dimensionamento de redes de
distribuição de água é o PNL2000 proposto por Gomes e Formiga (2001). A
metodologia de dimensionamento aplicada nesse método utiliza o modelo
matemático da Programação Não Linear e o método do Gradiente Reduzido
Generalizado (GRG2), desenvolvido por Lasdon et al. (1984). O PNL2000 é um
método aplicado a redes malhadas com as seguintes situações de contorno: cota
piezométrica de cabeceira fixa ou variável.
O método PNL2000 procura assim minimizar a soma dos custos de
implantação com tubos, peças, montagens etc e operação da rede de distribuição,
como custo de energia com bombeamento. Esses custos com a implantação e
operação são expressos na metodologia através de gráfico que estabelece a relação
antagônica destes dois custos. A Figura 6 ilustra bem este gráfico da relação
antagônica.
35

Figura 6 - Gráfico Variação do Custo Total do Sistema de Recalque Segundo o Diâmetro da


Adutora

Fonte: GOMES ,2009, p. 61.

A metodologia do PNL2000 divide-se em duas etapas, segundo Gomes


(2009):

I. Solução Inicial – Primeira Etapa

a. .Função Objeto

A função objeto procura integrar simultaneamente os custos com


implantação e operação que representa o custo do sistema de
abastecimento. A equação 10 representa a aplicação da função objeto.

Equação (10)
36

Onde,
• C(Di, Qi, H) = custo total do sistema, em função dos diâmetros, vazões
dos trechos e altura de bombeamento.
• Li = comprimento do trecho i,em metros (m).
• P(Di) = função que relaciona o preço unitário do tubo do trecho i
com diâmetro Di, pode ser calculada com um ajuste de curva, baseada
nos preços e diâmetros disponíveis .
• m = número de trechos da rede.
• Fa = coeficiente de atualização do custo de operação.
• H = altura manométrica de bombeamento (m).
• Ch = custo de operação da estação de bombeamento por unidade de
altura manométrica.

O custo de operação da estação de bombeamento, por unidade de altura


manométrica, “Ch”, dado pela Equação 11.

Equação (11)

Onde,
• Q = vazão em m3/s.
• η = rendimento do conjunto motor - bomba.
• nb = número de horas anuais de utilização da estação de
bombeamento.
• P = custo do KWh.

O fator de atualização Fa é um coeficiente empregado na matemática


financeira utilizado para corrigir visando compensar a inflação e o aumento do preço
da energia elétrica num dado horizonte de projeto. O Fa também chamado de valor
presente, que é determinado segundo a equação 12:

Equação (12)
37

Onde:
• e = taxa de aumento da energia elétrica, em decimal.
• i = taxa de juro anual, em decimal.
• n = horizonte do projeto, em anos.

b. .Restrições

Nesta fase da etapa se verifica a solução ótima para o sistema, ou seja, a


solução de menor custo a ser obtida. Essa solução deve satisfazer um
conjunto de restrições hidráulicas, como:
• Pressões mínimas e máximas nos nós. Os valores limites de pressões
são os recomendados pela norma NBR 12218/1994.
• Conservação de energia nos anéis. Sendo essa condição básica para
uma rede de condutos, que de acordo com a lei das malhas diz que a
soma algébrica das quedas de pressão ao longo de cada circuito deve
ser nula (Σhf=0).
• Continuidade nos nós. Pois, nesse caso conforme a lei dos nós a
vazão que chega a um nó deve ser igual à vazão que sai do mesmo (Σ
Q=0).
• Velocidades mínimas e máximas nos trechos. Sendo também os
valores limites recomendados pela norma NBR 12218/1994.
• Diâmetros mínimos e máximos nos trechos.

II. Dimensionamento Definitivo – Segunda Etapa

Segundo Gomes (2009), a partir da etapa do pré-dimensionamento,


executa-se a segunda etapa do método PNL2000. Com isso, para cada
trecho, o valor do diâmetro contínuo, obtido na etapa anterior, é aproximado
ao valor do diâmetro interno comercial mais próximo.
Substituindo os diâmetros no trecho a rede ficará desequilibrada
hidraulicamente, pois o sistema deixará de atender algumas restrições, como
perda de carga nos anéis. Com isso, para se alcançar o equilíbrio hidráulico
do sistema de abastecimento o modelo deverá ser processado novamente.
Nesse primeiro processamento não se buscará o menor custo do sistema e
38

sim o equilíbrio hidráulico ajustado, porém se alcançado o equilíbrio da rede


com processamento do modelo o dimensionamento econômico do sistema
de abastecimento estará finalizado e os valores dos diâmetros fixados na
segunda etapa serão definidos na rede.

3.3.5. Materiais dos condutos da rede de distribuição

Para escolha dos condutos ou tubulações dos sistemas de distribuição de água


deverão ser considerados alguns fatores, como: diâmetro, custo dos tubos, pressões
de trabalho, carga externas atuantes sobre as tubulações, custo de instalação,
manutenção, qualidade da água transportada e características do terreno onde
serão instalados os condutos.
Segundo Furusawa (2011), as tubulações e órgãos acessórios são componentes
da rede de distribuição que devem suportar algumas solicitações como: pressões
internas estáticas e dinâmicas, esforços esternos (peso do material de reaterro
sobre a tubulação e carregamento devido trânsito de veiculo na superfície) e
variação de pressões e transitórios hidráulicos (aberturas e fechamento rápido de
válvulas, além de partida e parada de bombas).
Logo, os principais tipos de materiais empregados nas tubulações dos sistemas
de distribuição de água são classificados em:metálico e não - metálico.O quadro 1
descreve bem essa classificação de tubulações empregadas em redes de
distribuição.
39

Quadro 1 – Principais Materiais Empregados em Tubulações de Rede de Distribuição


de Água.

Material Vantagens Desvantagens


♦ Susceptível a
♦ Resistente a tração;
corrosão;
♦ Resistente ao
♦ Elevada massa
impacto;
específica,
Ferro fundido dúctil ♦ Elevado limite
necessitando de
elástico e
estruturas especiais
alongamento.
em caso de
assentamento aéreo e
travessias.
♦ Sensíveis a corrosão
♦ Elevada resistência
interna e externa;
a pressões internas;
♦ Menor resistência a
♦ Boa soldabilidade;
cargas externas;
♦ Leveza do aço.
Aço carbono ♦ Menor resistência a
cargas externas e às
pressões internas
negativas e dilatação
térmica.
♦ Não resiste a grandes
♦ Baixa rugosidade da
pressões internas, nem
superfície interna;
a grandes impactos
♦ Boa resistência a
externos;
agentes químicos;
♦ Sofrem deterioração
PVC, Polietileno – PE e ♦ Resistência a
sob a ação de luz
Polipropileno - PP corrosão;
solar;
♦ Leveza, o que
♦ Possuem limitações
resulta em facili-
para aplicação em
dades no trans-
obras de grande porte.
porte, manuseio e
instalação.

Fonte: Adaptado TSUTYIA , 2006.


40

4. CUSTOS DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO


DE ÁGUA

Os custos em rede de distribuição de água são: os custos de implantação e


operação da rede. Para Gomes (2009), os custos de implantação e de operação são
antagônicos, pois quando um destes aumenta o outro diminui e vice e versa. Esses
custos totais são utilizados quando se pretendem determinar o custo de um projeto
de um sistema de abastecimento de água, seja de zonas urbanas, rurais, de
irrigação, ou qualquer outro tipo de abastecimento, que computam os custos fixos de
investimento e de gastos variáveis de operação e manutenção, no qual incidem ao
longo do alcance do projeto.

4.1. CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO

Os custos fixos ou de implantação de redes de abastecimento de água, são


custos com serviços e materiais, de acordo com Gomes (2009). Os custos com
serviços mais impactantes na fase de implantação do projeto da rede de distribuição
são: escavação, reaterro e compactação de vala; carga, transporte e descarga de
material; assentamento da tubulação; remoção e recomposição de pavimento, além
de transporte. Enquanto que os custos com materiais são: fornecimento da
tubulação de acordo com o tipo de material, custos de conexões, ligações
domiciliares, válvulas, hidrantes, bombas de recalque e eventuais reservatórios.
Então, o custo de implantação empregados no sistema de distribuição de
água é a soma dos custos de serviços mais os de materiais conforme equação 13.

Equação (13)

Sendo,
Cimplantação = custo de implantação do sistema (R$);
Cserviços = custo de serviços para implantação do sistema (R$);
Cmateriais = custo de materiais para implantação do sistema (R$).
41

4.2. CUSTO DE OPERAÇÃO

O custo de operação está ligado ao custo com o consumo de energia elétrica


ao longo da vida útil do sistema. Esse custo de energia elétrica é determinado em
função da potencia requerida pela estação elevatória do número de horas contido no
intervalo de tempo e do custo unitário de energia, de acordo com a equação 14.

Equação (14)

Sendo,
• Coperação = custo de operação do sistema (R$);
• Cinicial = custo de energia elétrica do sistema de pressurização inicial (R$);
• Cdissipada = custo de energia elétrica da potência dissipada na rede (R$).

O custo de energia elétrica ou custo de energia com bombeamento é


determinado segundo a equação 15.

Equação (15)

Sendo,
• Cenergia = custo da energia,em unidades monetárias ($) em relação a um
determinado intervalo de tempo;
• P = potência requerida pela estação elevatória (kW);
• Nb = número de horas de bombeamento em relação a um determinado
intervalo de tempo,unidade admensional;
• p = custo unitário da energia ($/kWh).

A potência requerida consumida por uma estação elevatória de água bruta,


tratada ou de esgoto, em kW, através da equação 16.

Equação (16)
42

Sendo,
• Q = vazão requerida pelo projeto (m³/s);
• H = altura manométrica de bombeamento (m.c.a).Essa altura é obtida pela
soma do desnível geométrico entre o nível mínimo do reservatório de
montante e o máximo do jusante,mais as perdas totais no sistema (por fator
de atrito);
• η = rendimento global do conjunto elevatório resultante do produto entre o
rendimento do motor e o da bomba.

Portanto, o custo de energia de bombeamento será determinado em relação


ao intervalo de tempo pela equação 17.

Equação (17)
43

5. SIMULADOR HIDRÁULICO (Epanet 2.0 Brasil)

Os modelos hidráulicos de simulação foram desenvolvidos para serem


instrumentos computacionais de auxílio em planejamento, projetos e diagnóstico do
funcionamento do sistema de distribuição de água. Nesse contexto, um simulador
vem ganhando espaço por unidades gestoras e pesquisadores na área recursos
hídricos e eficiência energética, é o caso do Epanet.Esse modelo de simulação foi
desenvolvido pela U.S. EPA (Environmental Protection Agency of United States),dos
Estados Unidos, e traduzido para o português do Brasil pelo Laboratório de
Eficiência Energética e Hidráulica em Saneamento – LENHS,da Universidade
Federal da Paraíba – Brasil.
O Epanet é um programa de distribuição livre que permiti simular o
comportamento hidráulico de um sistema pressurizado de distribuição de água ao
longo do tempo, e também simula o comportamento de parâmetros da qualidade da
água ao longo da rede durante um determinado período de tempo,além de permitir
obter valores de variáveis de estado como:vazões,pressões,nível da água os
reservatórios,concentração de elementos químicos,perda de carga,etc.
As ferramentas de cálculos contidas no Epanet para simulação hidráulica, que
se destacam, de acordo com o manual do usuário do Epanet adaptado por Gomes
(2009), são:
a. Não existe limite no número de componentes da rede a analisar;
b. Calcula as perdas de carga por atrito através das formulas de Hazen-
Williams,Darcy-Weisbach ou Chezy-Maning;
c. Inclui as perdas de cargas singulares em curvas, ampliações, reduções
etc;
d. Simula bombas, funcionando com velocidade de rotação fixa ou
variável;
e. Calcula a energia de bombeamento e o seu respectivo custo;
f. Modela os principais tipos de válvulas, incluindo válvulas de
seccionamento,de retenção,reguladoras de pressão e de vazão;
g. Modela o reservatório de armazenamento de água de nível variável
com diversas formas geométricas;
h. Possibilita estabelecer diferentes categorias de consumo nos nós,cada
uma com um padrão próprio de variação com o tempo;
44

i. Modela a relação entre pressão e vazão efluente de dispositivos


emissores (aspersores de irrigação ou consumos dependentes da
pressão);
j. Possibilita a simulação com diversas regras de operação do sistema.

A partir das características hidráulicas estabelecidas pelo Epanet para a


edição de dados de entrada da rede de abastecimento, é possível então executar a
simulação hidráulica que são de dois tipos: simulação estática e simulação dinâmica.
A simulação estática permite reproduzir as características do sistema
simulado para um dado cenário de consumo. Enquanto que a simulação dinâmica é
empregada para modelagem de sistemas de distribuição de água em que há uma
evolução das variáveis do sistema ao longo do tempo, no qual ocorrem através de
soluções de balanceamento hidráulico obtidas por sucessivos instantes.
45

6. METODOLOGIA

6.1. ÁREA DE ESTUDO

A área de estudo situa-se no Município de Dom Eliseu, localizado no


Sudoeste do Estado do Pará, microrregião de Paragominas, Região Norte do Brasil
a 180 m de altitude e distante de 450 km da capital Belém, conforme mostra a Figura
7.
Figura 7 - Mapa Município de Dom Eliseu – PA

Fonte: AUTOR, 2013.

A seguir, é apresentada uma caracterização básica referente ao município,


contemplando a sua formação histórica, população, meio biofísico e atividade
econômica, de acordo com o “ESTUDO DE CONCEPÇÃO” desenvolvido pela
empresa Hita Engenharia e Arquitetura no ano de 2008:
46

• Formação Histórica: a origem do município de Dom Eliseu está ligada ao


município de Paragominas, pois constituía um povoado daquele município
que até 1967 era conhecido por “Quilometro zero”, por ser inicio da rodovia
BR-222 (antiga PA-70), que liga a BR 010 (Belém - Brasília) à Marabá.
Posteriormente, recebeu a denominação de Felinto Muller e, mais tarde,
ocasião em que é elevado à categoria de distrito passa a se chamar Dom
Eliseu, por sugestão do deputado federal Fausto Fernandes, em
homenagem ao bispo Dom Eliseu Corolli, da diocese de Bragança.
• População: de acordo com os estudos realizados do censo 2000 pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o município de Dom
Eliseu no ano de 2007 atingiu uma população de 31.569 habitantes na área
urbana contra uma população de 20.862 na área rural.
• Meio Biofísico: O clima do município é mesotérmico úmido. A temperatura
média anual está em torno de 25º C e as médias das mínimas diárias, em
cerca de 20º C. Seu regime pluviométrico fica, geralmente, entre 2.250 mm
e 2.500 mm. As chuvas, apesar de regulares, não se distribuem igualmente
durante o ano, sendo de janeiro a junho sua maior concentração (cerca de
80%), implicando grandes excedentes hídricos e, consequentemente,
grandes escoamentos superficiais e cheias dos rios. A umidade relativa do
ar é em torno de 85%.
• Atividade Econômica: a economia do município é baseada na agricultura
e, principalmente, pecuária e extrativismo vegetal.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2000), o


Município de Dom Eliseu apresentava uma população de 52.431 habitantes, uma
área superficial de 5.274,10 km² e uma densidade demográfica de 9,94 hab./Km² no
ano de 2007, conforme Tabela 3.
47

Tabela 3 - População, Área e Densidade Demográfica do Município de Dom Eliseu.

Densidade
Anos População (hab.) Área (Km²)
(Hab./Km²)
1991 24.362 5.193,78 4,69
1996 35.981 5.193,78 6,79
1997(1) 39.663 5.193,78 7,49
1998(1) 42.766 5.193,78 8,07
1999(1) 45.873 5.193,78 8,66
2000 39.529 5.274,10 7,46
2001(1) 41.278 5.274,10 7,83
2002(1) 42.720 5.274,10 8,10
2003(1) 44.201 5.274,10 8,38
2004(1) 47.561 5.274,10 9,02
2005(1) 49.031 5.274,10 9,30
2006(1) 50.739 5.274,10 9,62
2007(1) 52.431 5.274,10 9,94
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
(1) População Estimada no Censo de 2000.

O local escolhido como área de estudo no município de Dom Eliseu foi o setor
de abastecimento de água 4000,por apresentar a menor área superficial a ser
abastecida entre os seis (6) setores propostos no projeto pela empresa Hita
Engenharia e Arquitetura,facilitando assim,o tratamento e as análises dos resultados
dos dados encontrados neste estudo de caso. O setor 4000 apresenta uma área de
117,09 hectares e uma população futura atendida para o ano de 2028 de 9.183
habitantes, segundo dados da projeção populacional realizada no Estudo de
Concepção do Sistema de abastecimento de água do Município de Dom Eliseu
realizado pela empresa Hita Engenharia e Arquitetura no ano de 2008. A Figura 8
indica a localização do setor 4000 no Município de Dom Eliseu.
48

Figura 8 - Mapa Setor 4000 Município de Dom Eliseu.

Fonte: AUTOR, 2013.


49

6.2. DESCRIÇÕES DO SISTEMA


SIST EXISTENTE E PROPOSTO

6.2.1. Sistema existente

O abastecimento de água do município de Dom Eliseu é realizado por duas


instituições, a Companhia de Saneamento do Pará (COSANPA) órgão do Estado e o
Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) órgão gerenciado pela prefeitura.
O Sistema de abastecimento
abas gerenciado pela COSANPA é composto das
seguintes unidades: Manancial
M (Igarapé Água Suja), Captaç
aptação (superficial e
subterrâneo), Adução de água bruta, Estação Elevatória de Água
gua Bruta (EEAB – 01
e 02), Reservação Apoiada
Apoiad de Água Bruta (RAP - 01), Estação
stação de Tratamento de
Água( ETA),Estação
Estação Elevatória de Água Tratada (EEAT),
(EEAT) Reservação
eservação de Água
Tratada (RAP - 02) e Adu
dução de Água Tratada e por fim a Rede
de de Distribuição de
Água (RDA), conforme representado na Figura 9.

Figura 9 - Fluxograma Unidades do Sistema de Abastecimento.

Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura,


Arquitetura 2008.

Visando a complementação da vazão de água fornecida à população,


população foram
construídoss 03 poços profundos (P1,
( P2 e P3), sendo que apenas o poço P2 está
em funcionamento e a água retirada deste poço é misturada com a água tratada no
Reservatório Apoiado (RAP) que, por sua vez é recalcada ao Reservatório elevado
50

situado no centro da cidade de Dom Eliseu e distribuído através da rede à


população.
O manancial superficial escolhido foi o igarapé Água Suja pertencente à bacia
hidrográfica do rio Gurupi, na qual a micro-bacia hidrográfica deste igarapé drena
uma área de aproximadamente 160 km² e o ponto de captação está distante cerca
de 5 km da zona urbanizada de Dom Eliseu. Na fotografia 6 é ilustrado o Igarapé
água Suja.

Fotografia 6 – Igarapé água Suja.

Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura, 2008.

A estação elevatória de água bruta (EEAB 01), composta de um conjunto


motor-bomba (CMB) para aduzir a vazão projetada a um desnível geométrico de 16
m, possui as seguintes características, conforme o Quadro 2.
51

Quadro 2 - Especificação Técnica do Conjunto Motor-bomba EEAB 01.

ESPECIFICAÇÕES CMB
Fabricante KSB
Modelo 50-315
Bomba
Vazão 150 m3/h
Altura manométrica 22 m.c.a
Fabricante WEG
Modelo 180-L
Motor Potência 30 CV
Voltagem 220 V
Rotação 1765 RPM
Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura, 2008.

A adutora de água bruta no 1° trecho (AAB 01) interliga-se ao CMB através de


um mangote de 150 mm de diâmetro, que na saída da bomba amplia-se para tubos
de PVC rígido de 200 mm de diâmetro, seguindo em série com tubos de ferro
fundido dúctil de 250 mm de diâmetro enterrados, reduzindo-o na entrada do
reservatório apoiado (RAP-01), para 150 mm de diâmetro com tubos em ferro
fundido dúctil, conforme Fotografia 7.

Fotografia 7 – Início do Trecho da Adutora de Água Bruta 01 (AAB 01).

Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura, 2008.


52

O reservatório apoiado de água bruta (RAP 01) com capacidade para


reservação de 250 m³ funciona como poço de sucção da estação elevatória de água
bruta 2,conforme Fotografia 8.

Fotografia 8 – Reservatório Apoiado de 250 m³.

Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura, 2008.

A estação elevatória de água bruta 2 (EEAB 02),está localizada ao lado do


RAP 1,sendo que a sua estrutura é composta de :barriletes hidráulicos e
equipamentos eletromecânicos que recalcam a água bruta do RAP 01 até a estação
de tratamento de água (ETA).Conforme Quadro 3 a EEAB 2 possui as seguintes
características:
53

Quadro 3 - Especificação Técnica do Conjunto motor-bomba EEAB 02.

ESPECIFICAÇÕES CMB 01 CMB 02


Fabricante KSB KSB
ETANORM ETA 100-50/2
Modelo
Bomba 50-315 (dois estágios)
Vazão 100 m3/h 100 m3/h
Altura manométrica 119 m.c.a 119,29 m.c.a
Fabricante WEG WEG
Modelo 225 SMO 293 225 SMO 180
Motor Potência 75 cv 100 cv
Voltagem 220 V 220 V
Rotação 3560 RPM 1780 RPM
Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura, 2008.

A adutora de água bruta (AAB 02) 2° trecho interliga a EEAB 02 à estação de


tratamento de água utilizando-se tubulação de ferro fundido dúctil de diâmetro
nominal 250 mm e extensão de 4500 m,apresentando ao longo do seu
caminhamento uma chaminé de equilíbrio,conforme Fotografia 9.

Fotografia 9 – Chaminé de equilíbrio ao longo da AAB 02.

Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura, 2008.


54

A estação de tratamento de água (ETA) utiliza um processo de filtragem


ascendente, denominado filtros russos com as seguintes dimensões 2530 x 3600
mm e é composta por um reservatório que funciona como tanque de contato e poço
de sucção para a estação elevatória de água tratada, de acordo com a Fotografia
10.

Fotografia 10 – ETA com Filtros Russos.

Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura, 2008.

Logo após o tratamento da água na ETA, a água proveniente deste


tratamento se mistura a água captada do poço 02 e, assim é desinfectada e
armazenada no reservatório apoiado (RAP 02) que possui capacidade de
reservação de 600 m³ e funciona como tanque de contato e poço de sucção para a
EEAT. A estação elevatória de água tratada funciona com três conjuntos motor-
bomba, barriletes hidráulicos e equipamentos eletromecânicos, sendo que dois
CMBs realizam a sucção e recalcam a água tratada reservada no RAP 02 para o
reservatório elevado (REL) de capacidade de 300m³ e altura equivalente de 33 m,
conforme mostrado na Fotografia 11. O REL de 300 m³ está distante
aproximadamente 50 m da EEAT, que por sua vez abastece a rede de distribuição
existente, no qual abastece três setores existentes no município de Dom Eliseu, e o
outro CMB restante é utilizada para bombear a água de lavagem dos filtros da ETA
existente. O Quadro 4 descreve tecnicamente os CMBs utilizados na EEAT.
55

Fotografia 11 – Reservatório Elevado de 300m³.

Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura, 2008.

Quadro 4 - Especificação Técnica do Conjunto moto-bomba EEAT.


LAVAGEM DOS
ESPECIFICAÇÕES RECALQUE FILTROS
CMB 01 CMB 02 CMB 03
Fabricante ABS NOWA ABS NOWA KSB
MEGABLOC 125-
Bomba Modelo 125/32 125/33 200F
Vazão 250 m3/h 250 m3/h 240 m3/h
Altura manométrica 33 m.c.a 33 m.c.a 12,5 m.c.a
Fabricante WEG WEG WEG
Modelo 03 MOT 200L 03 MOT 200L CE NBR 7094
Motor Potência 50 CV 50 CV 20 CV
Voltagem 220 V 220 V 220/380/440 V
Rotação 1770 RPM 1770 RPM 1760 RPM
Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura, 2008.

A rede de distribuição de água existente é composta de rede distribuição


primária e secundária com comprimentos totais demonstrados no Quadro 5, e
diâmetros que variam 300 a 60 mm.
56

Quadro 5 – Rede de Distribuição de Água.

Rede de DN Comprimento
Distribuição (mm) (m)
300 424
Primária
200 240
160 4.350
Secundária 85 5.889
60 16.474
Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura, 2008.

6.2.2. Sistema proposto

O sistema proposto pela Empresa HITA ENGENHARIA e ARQUITETURA


para o abastecimento de água do município de Dom Eliseu foi o seguinte:
O manancial escolhido continuou sendo o mesmo do sistema existente, no
caso o Igarapé Água Suja. Na captação a tomada d’água será realizada no remanso
formado no Igarapé, no mesmo local onde se encontra a captação existente, porém
será utilizado um trapiche com plataforma de madeira para suportar os três
conjuntos moto-bomba de eixo vertical instalado à margem do Igarapé Água Suja.
Nessa estação elevatória de água bruta (EEAB), os três CMBs citados trabalharão
em regime de rodízio (2+1) e apresentarão as seguintes características técnicas,
conforme Quadro 6.

Quadro 6 – Especificação Técnica do Conjunto moto-bomba EEAB.


Dados do conjunto motor-
bomba:
- Tipo: Anfíbia monobloco
- Quantidade 2+1
- Vazão de recalque (l/s): 90,00
- Altura manométrica (m): 23,50
- Potência (cv): 40,0
Fonte: Hita Engenharia E Arquitetura, 2008.

A adutora de água bruta (AAB) terá um diâmetro de 400 mm e extensão de


138 m implantadas com tubulação em ferro fundido TK7 PB JE, no qual interligará a
EEAB à estrutura de entrada da ETA. Sendo que a estação de tratamento de água
57

operará com dois módulos, vazão de 180 l/s no final de plano e será do tipo
completa com as seguintes unidades de tratamento: coagulação, floculação,
decantação, filtração e desinfecção.
Haverá também um reservatório elevado com capacidade de reservação de
300 m³ e fuste de 16 m de altura para lavagem dos filtros e de água para consumo
da ETA, como operação da ETA e arraste dos reagentes químicos utilizados na
desinfecção, que por sua vez será alimentado por uma estação elevatória de água
tratada a ser implantada na ETA. Para o sistema proposto o RAP 01 de 250 m³
localizado na área de ETA no sistema existente também será utilizado como câmara
de contato e poço de sucção da elevatória de água bruta, pois se apresenta em bom
estado de conservação.
A estação elevatória de água tratada será constituída por três unidades de
conjuntos moto-bomba centrifuga horizontais que trabalharão em regime de rodízio
(2+1), conforme o Quadro 7.

Quadro 7 – Especificação Técnica do Conjunto moto-bomba EEAT.


Dados do conjunto motor-bomba:
- Tipo: Back-pull-out (standard)
- Quantidade 2+1
- Vazão de recalque (l/s): 85,50
- Altura manométrica (m): 124,00
- Potência (cv): 250
Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura, 2008.

A fim de ampliar o sistema de abastecimento de Dom Eliseu, a adutora de


água bruta existente será transformada em adutora de água tratada no sistema
proposto, e paralelamente a esta adutora será implantada uma adutora de água
tratada nova visando atender a vazão de fim de plano, sendo o diâmetro da nova
adutora de 350 mm em ferro fundido série K7 ponta e bolsa com junta elástica.
O reservatório apoiado de 600 m³ existente (RAP 02) localizado na área do
centro administrativo operacional da Unidade da COSANPA em Dom Eliseu será
aproveitado integralmente na nova concepção. Da mesma forma, a estação
elevatória de água tratada (EEAT 02) situada na mesma área do RAP 02 terá sua
parte civil integralmente aproveitada, pois se encontra em bom estado de
conservação, mas sofrerá reformas, como o recalque de água de lavagem será
58

desativado e removido. Os dois CMBs de 50 Cv serão relocados para uma nova


função dentro da EEAT 2,no qual deverão abastecer os reservatórios dos setores
2000 e 3000 e serão implantados uma nova linha de recalque que operará com dois
CMBs em paralelo mais um de reserva abastecendo assim os setores
1000,4000,5000 e 6000 da rede de distribuição do município de Dom Eliseu.No
Quadro 8 estão os dados técnicos dos CMBs da nova linha de recalque implantados
na EEAT 2.

Quadro 8 – Especificação Técnica da linha de recalque nova da EEAT 02.


Dados do conjunto motor-bomba:
- Tipo: Back-pull-out (standard)
- Quantidade 2+1
- Vazão de recalque (l/s): 88,87
- Altura manométrica (m): 38,30
- Potência (cv): 75,0
Fonte: Hita Engenharia E Arquitetura, 2008.

Para o sistema de macrodistribuição,que possui a função de equilibrar


hidraulicamente o sistema de abastecimento de água,integrandos os dois sistema o
administrado pela COSANPA e o pelo SAAE.Assim, tendo em vista os reservatórios
de distribuição existente na cidade de Dom Eliseu foi proposto o aproveitamento de
seis (6) reservatórios elevados que foram escolhidos em função de seu bom estado
de conservação,conforme Quadro 9.

Quadro 9 – Reservatórios Elevados, Capacidades e Setor Abastecidos.

Reservatório Capacidade de Setor


Elevado Reservação (m³) abastecido
RED O1 300 1000
RED 02 150 2000
RED 03 100 3000
RED 04 100 4000
RED 05 220 5000
RED 06 100 6000
Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura, 2008.
59

A rede de distribuição foi setorizada em seis setores para alimentar a cidade


de Dom Eliseu e projetada para ser abastecida pelos seis reservatórios elevados
existentes no sistema de abastecimento de água em questão, de acordo com a
tipologia apresentada na Figura 10.

Figura 10 – Topologia da Setorização de Dom Eliseu.

Fonte: Adaptado Hita Engenharia e Arquitetura, 2008.


60

Para o dimensionamento da rede de distribuição foram consideradas as redes


existentes, mas com atualizações da área urbana a ser atendida e projeto dos
setores para atender toda área urbana atual de Dom Eliseu. Desta forma, o sistema
proposto para a rede distribuição foi concebido de modo a alcançar um percentual
de atendimento de 100 % da população da cidade de Dom Eliseu.
Os parâmetros de projetos a seguir utilizados para este estudo de caso foram
os mesmos adotados pela empresa Hita Engenharia e Arquitetura no ano de 2008
que são estabelecidos pela Companhia de Saneamento do Pará – Cosanpa para
elaboração de projetos hidraúlicos. Assim, foram considerados os seguintes
parâmetros de projetos para dimensionamento da rede de distribuição de água:
• Considerando que o projeto foi desenvolvido para atender a demanda de
consumo de água do ano de 2008 até o ano de 2028, ou seja, foi realizada a
projeção populacional e vazão de projeto para um alcance de 20 anos,
conforme Tabela 4 e 5.
61

Tabela 4 – Projeção da População Futura para um Alcance de 20 anos.

Ano População (hab) Ligações


Total Atendida Incremento Total Incremento

2008 32.573 32.573 7.700 7.700


2009 33.827 33.827 1254 7.997 297
2010 35.129 35.129 1302 8.305 308
2011 36.482 36.482 1353 8.625 320
2012 37.886 37.886 1404 8.957 332
2013 39.345 39.345 1459 9.301 344
2014 40.781 40.781 1436 9.641 340
2015 42.269 42.269 1488 9.993 352
2016 43.812 43.812 1543 10.357 364
2017 45.411 45.411 1599 10.735 378
2018 47.068 47.068 1657 11.127 392
2019 48.480 48.480 1412 11.461 334
2020 49.934 49.934 1454 11.805 344
2021 51.432 51.432 1498 12.159 354
2022 52.975 52.975 1543 12.524 365
2023 54.564 54.564 1589 12.899 375
2024 55.874 55.874 1310 13.209 310
2025 57.215 57.215 1341 13.526 317
2026 58.588 58.588 1373 13.851 325
2027 59.994 59.994 1406 14.183 332
2028 61.434 61.434 1440 14.523 340

Fonte: HITA ENGENHARIA E ARQUITETURA (2008).


62

Tabela 5 – Projeção das Populações e Vazões futura para um Alcance de 20 anos.


Ano População Demandas de Água (l/s) Vazão de Produção (l/s)

Total Média Máxima Máxima Perdas (5%) totais Produção


(hab) diária horária (hab)
2008 32.573 75,40 90,48 135,72 4,52 95,00
2009 33.827 78,30 93,96 140,95 4,70 98,66
2010 35.129 81,32 97,58 146,37 4,88 102,46
2011 36.482 84,45 101,34 152,01 5,07 106,41
2012 37.886 87,70 105,24 157,86 5,26 110,50
2013 39.345 91,08 109,29 163,94 5,46 114,76
2014 40.781 94,40 113,28 169,92 5,66 118,94
2015 42.269 97,84 117,41 176,12 5,87 123,28
2016 43.812 101,42 121,70 182,55 6,09 127,79
2017 45.411 105,12 126,14 189,21 6,31 132,45
2018 47.068 108,95 130,74 196,12 6,54 137,28
2019 48.480 112,22 134,67 202,00 6,73 141,40
2020 49.934 115,59 138,71 208,06 6,94 145,64
2021 51.432 119,06 142,87 214,30 7,14 150,01
2022 52.975 122,63 147,15 220,73 7,36 154,51
2023 54.564 126,31 151,57 227,35 7,58 159,15
2024 55.874 129,34 155,21 232,81 7,76 162,97
2025 57.215 132,44 158,93 238,40 7,95 166,88
2026 58.588 135,62 162,74 244,12 8,14 170,88
2027 59.994 138,88 166,65 249,98 8,33 174,98
2028 61.434 142,21 170,65 255,98 8,53 179,18

Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura, 2008.

• Coeficiente de variação máxima diária K1 = 1,20


• Coeficiente de variação máxima horária K2 = 1,50
• Perdas na ETA 5 %
• Consumo per capita de água de 200 l/hab.dia.
• Pressão máxima estática: 50,00 m.c.a (se possível, menor que 30 m.c.a.);
• Pressão mínima dinâmica: 10,00 m.c.a;
• Coeficiente de rugosidade “K” do material adotado na rede igual a 0,6 mm
para tubulações novas, e 1,2 mm para tubulações existentes;
• Vazão de cada nó sendo o produto da demanda unitária pela área de
influência de cada nó;
63

• Pressões nos nós determinadas a partir do NA médio do reservatório;


• Cálculo de redes utilizando a fórmula universal;
• O diâmetro mínimo considerado no projeto será de 50 mm em PVC PBA CL
– 12. O material adotado para a rede de distribuição é em PVC PBA CL-12
para diâmetros de até 100 mm, PVC DEFºFº, para diâmetros 150 até 300
mm e em ferro fundido dúctil, cimentado, para diâmetros maiores que DN300.
A partir do partido urbanístico do setor 4000, conforme tipologia apresentada na
Figura 11, o dimensionamento da rede de distribuição foi realizado para rede
malhada.

Figura 11 – Topologia do
o Setor 4000 de Dom Eliseu.

Fonte: Hita Engenharia e Arquitetura,


Arquitetura 2008.
64

6.3. PROCEDIMENTOS GERAIS

Para atingir os objetivos deste trabalho foram utilizados os seguintes


procedimentos: levantamento bibliográfico,
bibliográfico levantamento de dados e tratamento dos
dados. O levantamento bibliográfico foi realizado através de pesquisas em
referências, como os livros, normas técnicas, textos, documentos em periódicos e
eletrônicos etc. Enquanto que o levantamento de dados em textos, planilhas,
desenhos em planta, corte e perfil no formato CAD, mapas etc., fornecidos pela
empresa HITA Engenharia e Arquitetura. E por fim, o tratamento dos dados foi
obtido por meio de gráficos e planilhas utilizando o Excel, ferramenta do pacote
Microsoft Office, e o programa Auto CAD®
CAD® Microsoft Corporation 2007
200 na
elaboração das plantas de traçados, áreas, detalhamentos etc., além de simulação
hidráulica da rede com o auxilio do software EPANET 2.0.

6.3.1.. Etapas da pesquisa

A pesquisa foi realizada considerando 4 (quatro) etapas,conforme


demonstrado na Figura 12:
12

Figura 12 - Fluxograma Etapas da Pesquisa.

Fonte: AUTOR, 2013.


65

a) ETAPA 01 - ESTUDO DE CONCEPÇÃO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE


ÁGUA:

Nesta etapa de concepção, foram realizadas os procedimentos necessários à


elaboração das 3 (três) alternativas de rede de distribuição de água, considerado
como a alternativas 01, a alternativa da rede de distribuição do setor 4000,
proposto no projeto de Revitalização, Ampliação e Melhorias dos Sistemas de
Abastecimento de Água da Cidade de Dom Eliseu-Pa, pela empresa Hita
Engenharia e Arquitetura no ano de 2008, restando,então elaborar as alternativas
02 e 03 para o setor 4000.
Os critérios utilizados para definir o melhor traçado hidrodinamicamente e
economicamente no dimensionamento da rede do setor 4000 entre as 3 (três)
alternativas,em rede de distribuição de água,serão os citados como
recomendações por Tsutiya (2006),sendo as recomendações mais importantes
listadas a seguir:

• A rede cujo traçado deve ser concebido é a rede principal, pois as redes
secundárias serão lançadas em todas as ruas da área a ser atendida.
• As tubulações principais deverão formar circuitos fechados sempre que o
traçado urbanístico permitir.
• As tubulações principais serão direcionadas às zonas de maior demanda,
próximas onde se localizam as vazões concentradas.
• As tubulações serão localizadas em vias ou áreas publicas.

Sendo que, as redes principais dos anéis são aquelas no qual serão
dimensionadas nesta primeira etapa. Assim, a partir do dimensionamento das
redes principais é que serão estabelecidos os diâmetros e a verificação das
redes secundarias.
Além disso, será mantido, isto é, aproveitado nessa etapa, o reservatório
elevado de 100 m³ existente (RED) que será o mesmo para as 3 (três)
alternativas estudadas.

b) ETAPA 02 - DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO E ECONÔMICO DA REDE


DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA:
66

Para o dimensionamento hidráulico seguiram-se as recomendações citadas


pela norma NBR 12.218/1994, sendo as recomendações mais relevantes as
listadas a seguir:
• Os nós da rede têm que apresentar pressões entre 10 m.c.a. e 50 m.c.a.,
referentes à pressão dinâmica mínima e estática máxima respectivamente;
• A velocidade mínima nas tubulações será de 0,6 m/s, e a máxima, de 3,5 m/s;
• O diâmetro mínimo dos condutos secundários será de 50 mm;
• O cálculo da perda de carga distribuída será feito pela fórmula universal,
considerando, o efeito do envelhecimento do material das tubulações da rede.

A fórmula utilizada para o cálculo da perda de carga foi o apresentado por


Swammee e Jain (1976), conforme a equação 18 baixo.

Equação (18)

Onde:
f = coeficiente de atrito (número adimensional);
K = rugosidade uniforme equivalente em metros;
D = diâmetro em metros;
Re = número de Reynolds (adimensional);
ln = logaritmo neperiano.

• O dimensionamento dos circuitos fechados, formados de condutos principais,


e a análise do funcionamento global da rede devem ser realizados por
métodos de cálculo iterativos, que garantam resíduos máximos de vazão e de
carga piezométrica de 0,1 l/s e 0,05 m.c.a, respectivamente;
• O dimensionamento dos condutos principais, que formam circuitos fechados,
foi feito supondo consumos localizados nos pontos nodais e em pontos
singulares intermediários.

Nesse caso, o dimensionamento hidráulico foi realizado pelo método de


Hardy – Cross e o dimensionamento econômico pelo método PNL200.
Sendo que para o método de Hardy - Cross foi considerado como rede
malhada as alternativas de traçados das redes analisadas e tendo em vista que o
67

método de dimensionamento desenvolvido por Hardy Cross é um método


aplicado ao dimensionamento de condutos principais de rede de distribuição do
tipo malhada. Assim, o dimensionamento hidráulico da rede principal das
alternativas propostas para a rede de distribuição de água foi através do método
de Hardy Cross. Para esse método de dimensionamento, foi utilizada como
modelo de aplicação a planilha eletrônica apresentado na Tabela 6.

Tabela 6 – Planilha Modelo de Dimensionamento Pelo Método de Hardy - Cross.

Perda
de
Comp. Vazão Carga Correção
ANEL TRECHO Trecho K DN DI Qo V NR K/D f ho n ho/Qo ∆Qo
NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m) ℓ/s ℓ/s

Σ=

∆Q=
Fonte: Adaptado de TSUTIYA, 2006.

O método PNL 2000 é um método de dimensionamento econômico que pode


ser aplicado tanto para rede ramificada quanto rede malhada, então usou-se os
mesmos traçados das alternativas utilizadas no dimensionamento hidráulico da
rede de distribuição de água do setor 4000. Assim, para o dimensionamento
econômico foi aplicado como modelo à planilha eletrônica da Tabela 7.
68

Tabela 7 – Planilha Modelo de Dimensionamento Pelo Método PNL2000.

Perda
Comp. de Custo Custo
TRECHO K DN DI Vazão V NR K/D f
Trecho Carga Unitário Total
ho
NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) (ℓ/s) (m/s) - - - (m) (R$/m) (R$)

Custo Total
Cota terreno Hman. (m)
Rede
Cpiez. (m)
Fonte: Adaptado de GOMES, 2009.

Sendo que nesta etapa, portanto, foi aplicado apenas o


dimensionamento hidráulico e econômico dos condutores principais, visando
à eficiência hidrodinâmica e econômica da rede de distribuição, deixando à
etapa posterior a verificação do comportamento hidráulico dos condutores
secundários.

c) ETAPA 03 - SIMULAÇÃO HIDRÁULICA DA REDE PROJETADA E DAS


REDES PROPOSTAS DIMENSIONADAS DE ÁGUA, A PARTIR DO
SOFTWARE EPANET 2.0:

Os modelos matemáticos de simulação hidráulica são ferramentas de


auxílios nas estratégias de alternativas de redes de distribuição, desta forma
nesta etapa, a simulação hidráulica foi realizada a partir da utilização do
software Epanet 2.0. Assim, a simulação hidráulica avaliou os
comportamentos hidrodinâmicos de cada alternativa das redes de
distribuições de água definidas no estudo de caso, considerando nesta
simulação a rede como um todo, ou seja, a rede principal e a rede
secundária. A Figura 13 apresenta o Fluxograma de Fases para a Simulação
da Rede com o Epanet 2.
69

Figura 13 - Fluxograma Fases para a Simulação da Rede com o Epanet 2.0.


2.0

Fonte: AUTOR, 2013.


70

Na simulação das alternativas das redes de distribuição de água


propostas neste estudo, isto é, das alternativas 01,02 e 03 foram adotados os
parâmetros considerados na etapa 02, como pressões nodais (estática e
dinâmica), velocidades limites nas tubulações dos trechos e também as
vazões nos trechos, a fim de determinar a eficiência hidrodinâmica das
alternativas de redes de distribuição, sendo estes resultados expressos em
gráficos gerados pelo próprio Epanet 2.0. Nessa simulação foi considerada a
vazão máxima horária de fim de plano, sendo feita uma simulação para cada
alternativa.
A Figura 14 ilustra o ambiente de trabalho Epanet 2.0, através da rede
exemplificada em que o programa permitiu a visualização da rede com seus
traçados e com ela seus elementos, como reservatórios de nível variado e
Nós nos trechos.
71

Figura 14 – Ambiente de Trabalho Epanet 2.0.

Fonte: AUTOR, 2013.


72

d) ETAPA 04 - ELABORAÇÃO DE PLANILHAS ANALÍTICO-DESCRITIVAS


HIDRODINÂMICAS E ORÇAMENTÁRIAS:

A partir dos resultados das etapas anteriores, foi realizadas as


atividades desta etapa, que são as seguintes:
• Análise comparativa das alternativas estudadas visando avaliar a
eficiência hidrodinâmica, através planilhas e gráficos desenvolvidas
pelo software Excel 2007 da Microsoft;
• Em cima dos resultados comparados na atividade anterior será
realizada a análise comparativa econômica das alternativas estudadas,
visando avaliar o custo de cada alternativa a partir da elaboração das
planilhas e gráficos de custo orçamentário.
Segundo Tsutiya (2006), em estimativas de custo das alternativas
propostas, deverão fazer parte da apresentação do custo de alternativas: as
planilhas de orçamento, memorial de cálculo do orçamento e eventuais
composições de custos de serviços e propostas de materiais e equipamentos,
sendo definida a data base.

As planilhas de estimativas de custo orçamentário das alternativas


estudadas serão elaboradas considerando os custos de implantação com
materiais adquiridos através de equipamentos das instalações hidráulicas
(tubulações, válvulas, equipamentos eletromecânicos, peças de conexão etc)
e gastos com serviços correspondentes a obras civis de escavação e
montagem dos equipamentos hidráulicos.
Os serviços utilizados na implantação do sistema de distribuição serão:
• Movimentação de terra (escavação, reaterro e compactação de vala);
• Carga, transporte e descarga de material;
• Fornecimento e assentamento de tubulações incluídas as conexões;
• Remoção, recomposição de pavimento e transporte;

Os preços dos serviços empregados na implantação do sistema de


distribuição,para este estudo de caso, foram os preços de referência do
Sistema de Pesquisa de Custo e Índices da construção civil – SINAPI criado
em 1969, sendo utilizados os relatórios de insumos e serviço destinados para
73

o Estado do Pará com data – base de dezembro de 2012 (CAIXA


ECONÔMICA FEDERAL, 2013).
74

7. RESULTADOS E DISCUSSÕES

7.1. ETAPA 01 – CONCEPÇÃO DAS ALTERNATIVAS

Nesta etapa, foi realizada a concepção dos traçados das alternativas das
redes de distribuição principais para o Setor 4000, de acordo com os critérios
definidos. As Figuras 15, 16 e 17 ilustram bem através de Esquemas, os traçados
das alternativas de rede de distribuição.

Figura 15 – Esquema de Traçado da Alternativa 01 da Rede Principal Setor 4000.

Fonte: AUTOR, 2013.

Figura 16 – Esquema de Traçado da Alternativa 02 da Rede Principal Setor 4000.

Fonte: AUTOR, 2013.


75

Figura 17 – Esquema de Traçado da Alternativa 03 da Rede Principal Setor 4000.

Fonte: AUTOR, 2013.

Nesse primeiro momento, iniciou-se o traçado das três alternativas das redes
principais estudadas neste trabalho. Na alternativa 01 realizou-se o traçado
considerando dois anéis na rede de distribuição principal, buscando assim atender
as demandas de projetos condicionadas a partir de características de densidade
populacional construtiva (edifício com pavimentos ou terraço), do tipo de uso e
ocupação do solo e pavimentação tipo das ruas do município de Dom Eliseu.
Assim do mesmo modo, a alternativa 02 com um anel na rede principal
apenas e alternativa 03 com três anéis na rede principal também foram traçadas
considerando os mesmos aspectos econômicos e técnicos utilizados no traçado da
alternativa 01.

7.2. ETAPA 02 – DIMENSIONAMENTO DAS ALTERNATIVAS

Para o dimensionamento hidráulico e econômico das alternativas em rede


principal de distribuição, além das recomendações estabelecidas pela NBR
12.218/1994, foram adotados os parâmetros de projeto de acordo com a Tabela 8.
A população a ser abastecida do setor 4000 no final de Plano (2028) de 9.183
habitantes foi encontrada a partir do produto da população futura para 2028 de
61.434 habitantes pela área a ser abastecida para o setor 4000 de 117,09 hectares,
76

dividido pela somatória da área dos setores 1000,2000,3000,4000,5000 e 6000 de


Dom Eliseu de 783,44 hectares.

Tabela 8 – Parâmetros de Projetos adotados para o Setor 4000.

Parâmetros Valores Unidades

População a ser Abastecida 9.183 hab.


Setor 4000 Final de Plano (2028)
Consumo médio per capita 200 L/hab./dia
Coeficiente do dia de maior 1,20 -
consumo (K1)
Coeficiente da hora de maior 1,50 -
consumo (K2)
Área a ser abastecida 117,09 ha

Vazão específica de 0,33 L/s.ha


distribuição para o Setor 4000
(2028)
Coeficiente de rugosidade 0,60 mm
uniforme equivalente “K” do
material novo adotada
Coeficiente de rugosidade 1,20 mm
uniforme equivalente “K” do
material usado adotada

Fonte: AUTOR, 2013.

Após o traçado das alternativas foi realizado a delimitação das áreas de


influência dos Nós para calcular a sua superfície. A superfície das áreas de
influência dos Nós transformadas em Hectares multiplicadas com a vazão específica
(L/s/.ha) de projeto resultou na vazão demandada em cada Nó da rede principal.A
Tabela 9 representa estas Vazões Demandadas e as suas Áreas de Influencia,além
das cotas de terrenos para cada Nó da rede das alternativas de traçado 01,02 e 03
respectivas.
77

Tabela 9 – Vazões Demandadas e Áreas de Influência nos Nós das Alternativas


para o Setor 4000.

Cota do Alternativa 01 Alternativa 02 Alternativa 03



terreno Área Demanda Área Demanda Área Demanda
- (m) (ha) (l/s) (ha) (l/s) (ha) (l/s)
4001 262,75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4002 262,65 0,41 0,13 0,41 0,13 0,41 0,13
4003 262,81 2,30 0,75 2,30 0,75 2,30 0,75
4004 263,03 2,34 0,76 2,34 0,77 2,34 0,76
4005 262,88 3,09 1,00 3,09 1,00 1,22 0,39
4006 262,90 2,64 0,86 2,64 0,86 1,26 0,41
4007 262,88 2,71 0,89 7,12 2,33 2,71 0,89
4008 262,87 4,41 1,44 - - 4,41 1,44
4009 261,60 4,27 1,39 - - 4,27 1,39
4010 261,82 3,64 1,19 7,91 2,59 3,64 1,19
4011 261,72 2,74 0,90 2,74 0,90 2,74 0,90
4012 261,74 2,39 0,78 2,39 0,78 2,39 0,78
4013 261,79 2,17 0,71 2,17 0,71 2,17 0,71
4014 261,68 1,93 0,63 1,93 0,63 1,93 0,63
4015 261,58 2,99 0,98 28,93 9,45 2,99 0,98
4016 261,35 25,96 8,48 53,12 17,36 25,96 8,48
4017 262,31 51,02 16,67 51,02 16,67
4018 262,57 2,08 0,68 2,08 0,68
4026 263,75 1,87 0,61
4027 263,74 1,38 0,45
Fonte: AUTOR, 2013.

Em seguida, foram transportadas para os desenhos esquemáticos as vazões


demandadas em cada Nó e as vazões prévias dos trechos utilizadas na primeira
tentativa nas alternativas 01,02 e 03. As Figuras 18,19 e 20 mostram os Esquemas
com as vazões de demandas nos Nós, as distribuições de vazões nos trechos e
comprimento ou extensão de cada trecho, além dos anéis da rede principal
aplicados para cada alternativa respectivamente.
78

Figura 18 – Esquema Com as Vazões demandadas nos Nós, Distribuições das Vazões e extensões nos trechos da Alternativa 01.

Fonte: AUTOR, 2013.


79

Figura 19 – Esquema Com as Vazões demandadas nos Nós, Distribuições das Vazões e extensões nos trechos da Alternativa 02.

Fonte: AUTOR, 2013.


80

Figura 20 – Esquema Com as Vazões demandadas nos Nós, Distribuições das Vazões e extensões nos trechos da Alternativa 03.

Fonte: AUTOR, 2013.


81

7.2.1. Dimensionamento hidráulico

O dimensionamento hidráulico foi feito a partir de planilhas eletrônicas


desenvolvidas no Software Excel 2007, considerando três interações para o
balanceamento das vazões de distribuição nos trechos. Os resultados com as
vazões finais, os diâmetros, as velocidades, as extensões e as perdas de cargas nos
trechos das alternativas em rede principal de distribuição são apresentados nas
Figuras 18,19 e 20 e as Planilhas completa da seqüência de cálculos do
dimensionamento hidráulico utilizado pelo método de Hardy-Cross no apêndice.
82

Tabela 10 – Planilha de Resultados dos Anéis após o Dimensionamento da Alternativa 01 para o Setor 4000 pelo Método de Hardy-Cross.

ALTERNATIVA: 1

Comp. Vazão Perda de


TRECHO K DN DI V NR K/D f
ANEL Trecho Q3 Carga h3

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m)

4001 ̶ 4002 17,90 0,60 200 204,20 38,19 1,17 235767 0,0029 0,0267 0,16
4002 ̶ 4003 45,64 1,20 75//100 108,30 8,41 0,91 97894 0,0111 0,0401 0,72
4003 ̶ 4004 84,80 1,20 75//100 108,30 7,66 0,83 89164 0,0111 0,0402 1,11
4004 ̶ 4005 79,10 1,20 75//100 108,30 6,90 0,75 80317 0,0111 0,0402 0,84
4005 ̶ 4006 143,27 1,20 75//100 108,30 5,90 0,64 68677 0,0111 0,0404 1,12
4006 ̶ 4007 62,36 1,20 75//100 108,30 5,04 0,55 58667 0,0111 0,0406 0,36
4007 ̶ 4008 155,28 1,20 75//100 108,30 4,15 0,45 48307 0,0111 0,0408 0,61
4008 ̶ 4009 148,73 1,20 300 299,80 2,71 0,04 11395 0,0040 0,0362 0,00
I
4009 ̶ 4010 158,00 1,20 150 156,40 1,32 0,07 10640 0,0077 0,0412 0,01
4010 ̶ 4011 82,27 1,20 75 77,20 0,13 0,03 2123 0,0155 0,0625 0,00
4011 ̶ 4012 117,62 1,20 75 77,20 -0,77 0,16 12574 0,0155 0,0485 -0,10
4012 ̶ 4013 74,24 1,20 75 77,20 -1,55 0,33 25311 0,0155 0,0465 -0,25
4013 ̶ 4014 84,22 1,20 75 77,20 -2,26 0,48 36905 0,0155 0,0459 -0,59
4014 ̶ 4015 87,02 1,20 75 77,20 -2,89 0,62 47192 0,0155 0,0455 -1,00
4015 ̶ 4018* 141,86 0,60 75 77,20 -4,28 0,91 69890 0,0078 0,0362 -2,83
4018 ̶ 4002 32,13 0,60 200 204,20 -29,70 0,91 183354 0,0029 0,0268 -0,18
Σ= -0,02
83

Continuação

ALTERNATIVA: 1

Perda de
Comp. Vazão
TRECHO K DN DI V NR K/D f Carga
ANEL Trecho Q3
h3

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m)

4018 ̶ 4015* 141,86 0,60 75 77,20 4,28 0,91 69890 0,0078 0,0362 2,83
4015 ̶ 4016 67,10 0,60 100 108,40 0,41 0,04 4768 0,0055 0,0446 0,00
II
4016 ̶ 4017 142,50 0,60 100 108,40 -8,07 0,87 93850 0,0055 0,0325 -1,67
4017 ̶ 4018 73,33 0,60 150 156,40 -24,74 1,29 199412 0,0038 0,0287 -1,14
Σ= 0,02
84

Tabela 11 – Planilha de Resultados dos Anéis após o Dimensionamento da Alternativa 02 para o Setor 4000 pelo Método de Hardy-Cross.

'ALTERNATIVA: 2

Comp. Vazão Perda de


TRECHO K DN DI V NR K/D f
Trecho Q3 Carga h3
ANEL

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m)

4002 ̶ 4003 45,64 1,20 75//75 101,90 7,00 0,86 86599 0,0118 0,0410 0,69

4003 ̶ 4004 84,80 1,20 75//75 101,90 6,25 0,77 77320 0,0118 0,0411 1,02

4004 ̶ 4005 79,10 1,20 75//75 101,90 5,49 0,67 67918 0,0118 0,0412 0,74
4005 ̶ 4006 143,27 1,20 50//75 88,80 4,49 0,72 63741 0,0135 0,0431 1,86
4006 ̶ 4007 62,36 1,20 50//75 88,80 3,63 0,59 51533 0,0135 0,0434 0,53
4007 ̶ 4010 152,12 1,20 50,00 54,60 1,30 0,56 30015 0,0220 0,0522 2,29
I 4010 ̶ 4011 82,27 1,20 75,00 77,20 -1,29 0,28 21065 0,0155 0,0469 -0,19
4011 ̶ 4012 117,62 1,20 75,00 77,20 -2,19 0,47 35760 0,0155 0,0459 -0,78
4012 ̶ 4013 74,24 1,20 75,00 77,20 2,97 0,63 48498 0,0155 0,0455 -0,90
4013 ̶ 4014 84,22 1,20 75,00 77,20 3,68 0,79 60092 0,0155 0,0453 -1,56
4014 ̶ 4015 87,02 1,20 75,00 77,20 -4,31 0,92 70380 0,0155 0,0451 -2,20
4015 ̶ 4016 141,86 0,60 150,00 156,40 -13,76 0,72 110910 0,0038 0,0292 -0,69

4002 ̶ 4016 32,13 0,60 150,00 156,40 -31,12 1,62 250837 0,0038 0,0286 -0,79
Σ= 0,02
85

Tabela 12 – Planilha de Resultados dos Anéis após o Dimensionamento da Alternativa 03 para o Setor 4000 pelo Método de Hardy-Cross.

ALTERNATIVA: 3

Comp. Vazão Perda de


ANEL TRECHO K DN DI V NR K/D f
Trecho Q3 Carga h3

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m)

4002 ̶ 4003 45,64 1,20 75//250 257,20 14,91 0,29 73079 0,0047 0,0314 0,02
4003 ̶ 4004 84,80 1,20 75//250 257,20 14,16 0,27 69403 0,0047 0,0315 0,04
4004 ̶ 4013* 143,90 1,20 50//250 254,20 5,90 0,12 29259 0,0047 0,0333 0,01
4013 ̶ 4014 84,22 1,20 75,00 77,20 4,21 0,90 68747 0,0155 0,0452 2,03
4014 ̶ 4015 87,02 1,20 75,00 77,20 3,58 0,76 58459 0,0155 0,0453 1,52
I
4015 ̶ 4016 67,10 0,60 50,00 54,60 2,60 1,11 60030 0,0110 0,0404 3,12
4002 ̶ 4018 32,13 0,60 150,00 156,40 -23,23 1,21 187241 0,0038 0,0288 -0,44
4018 ̶ 4017 73,33 0,60 150,00 156,40 -22,55 1,17 181760 0,0038 0,0288 -0,95
4017 ̶ 4016 142,50 0,60 75,00 77,20 -5,88 1,26 96017 0,0078 0,0359 -5,33

Σ= 0,02
86

Continuação

ALTERNATIVA: 3

Comp. Vazão Perda de


ANEL TRECHO K DN DI V NR K/D f
Trecho Q3 Carga h3

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m)

4004 ̶ 4005 79,10 1,20 75//250 257,20 7,50 0,14 36760 0,0047 0,0327 0,01
4005 ̶ 4006* 143,27 1,20 75//250 257,20 6,62 0,13 32447 0,0047 0,0330 0,02
4006 ̶ 4007 62,36 1,20 75//250 257,20 5,63 0,11 27595 0,0047 0,0335 0,00
4007 ̶ 4008 155,28 1,20 75//250 257,20 4,74 0,09 23233 0,0047 0,0340 0,01
4008 ̶ 4009 148,73 1,20 300,00 299,80 3,30 0,05 13876 0,0040 0,0351 0,00
II
4009 ̶ 4010 158,00 1,20 150,00 156,40 1,91 0,10 15395 0,0077 0,0395 0,02
4010 ̶ 4011 82,27 1,20 75,00 77,20 0,72 0,15 11757 0,0155 0,0487 0,06
4004 ̶ 4013* 143,90 1,20 50//250 254,20 -5,88 0,12 29160 0,0047 0,0333 -0,01
4013 ̶ 4012 74,24 1,20 75,00 77,20 -0,96 0,21 15676 0,0155 0,0477 -0,10
4012 ̶ 4011 117,62 1,20 75,00 77,20 -0,18 0,04 2939 0,0155 0,0584 -0,01
Σ= 0,00
87

Continuação

ALTERNATIVA: 3

Comp. Vazão Perda de


ANEL TRECHO K DN DI V NR K/D f
Trecho Q3 Carga h3

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m)

4005 ̶ 4026 116,64 0,60 75,00 77,20 0,48 0,10 7838 0,0078 0,0431 0,03
4005 ̶ 4006* 143,27 1,20 75//250 257,20 6,38 0,13 31271 0,0047 0,0331 0,02
III
4006 ̶ 4027 112,30 0,60 75,00 77,20 -0,58 0,12 9471 0,0078 0,0419 -0,05
4027 ̶ 4026 152,71 0,60 75,00 77,20 -0,13 0,03 2123 0,0078 0,0566 0,00
Σ= -0,01
88

Observou-se que as recomendações mais relevantes citadas pela NBR


12218/1994 foram obedecidas visando o melhor ajuste das vazões de distribuição
nos trechos, como tolerâncias de vazão (ΣQ ≤ 0,1 L/s) e perdas de carga (ΣHf ≤ 0,05
m). Porém, a alternativa 02 apresentou os melhores valores de velocidades (1,62 e
0,28 m/s) em relação a alternativa 01 e 03 considerando como velocidades limites a
velocidade máxima de 3,5 m/s e mínima de 0,60 m/s,que são velocidades
estabelecidas pela norma NBR 12.218/1994.

7.2.2. Dimensionamento econômico

Antes da aplicação do método foram determinados inicialmente:


A equação que relaciona preço da tubulação com o diâmetro, a partir da
tabela de preços considerando a montagem mais a implantação dos tubos. O quadro
10 representa estes valores de preços da tubulação em função do diâmetro e tipo de
material empregado.

Quadro 10 – Relação de Diâmetro,Tipo de Material e Custo unitário com


Montagem e Implantação de Tubulações.

Material Custo
DN DI Montagem Implantação
do tubo do tubo

(mm) (m) (mm) (R$/m) (R$/m)) (R$/m)

50 PVC - PBA 54,6 8,06 0,83 8,89

75 " 77,20 12,68 1,11 13,79

100 " 108,40 32,06 1,38 33,44


PVC -
150 156,40 73,10 1,66 74,76
FoFo
200 " 204,20 124,40 1,93 126,33

250 " 252,00 189,29 2,21 191,50

300 " 299,80 267,74 2,76 270,50

Fonte :SINAPE (2012)

As equações obtidas a partir do quadro 10,foram:


P(D) = 0,0077D² - 0,7949D + 29,409 Di ≤ 108,4 Equação (19)
P(D) = 0,003 D² - 0,0044 D + 2,039 Di ≥ 156,4 Equação (20)
89

Então para calcular o custo unitário de operação da estação elevatória,


utilizando a equação 11, e foi de R$ 730,45. Assim, para o cálculo do fator de
atualização, de acordo com a equação 12, foi considerado uma taxa de juros anual
de 12% e um preço de energia estimado de R$0,20 por KWh consumido.A partir
dessas considerações,foi adotado também um horizonte de projeto de 20 anos,o
valor encontrado para o fator de atualização foi de 11,13 % ao ano.
Assim,para se obter o dimensionamento ótimo da rede de distribuição
utilizando o método PNL 2000,se iniciou o processamento de otimização da rede
através da ferramenta Solver do Excel 2007,através do preenchimento dos
parâmetros e restrições necessários para a otimização,como pressão mínima de 10
m.c.a e velocidade maior ou igual a 0,60 m/s e menor ou igual a 3,5 m/s.
Desta forma o resultado completo do dimensionamento pelo método PNL
2000 das alternativas em estudo estão representados nas Tabelas 13.14 e 15.
90

Tabela 13 – Planilha de Dimensionamento da Alternativa 01 para o Setor 4000 pelo Método PNL2000.

PNL2000 - Cálculos Hidráulicos e Custo da Rede


ALTERNATIVA: 1
Perda
Comp. de Custo
TRECHO K DN DI Vazão V NR K/D f Custo Total
Trecho Carga Unitário
ho
NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) (ℓ/s) (m/s) - - - (m) (R$/m) (R$)
4001 ̶ 4002 17,90 0,600 200 204,20 38,24 1,17 236074 0,0029 0,0267 0,16 126,23 2.259,58
4002 ̶ 4003 45,64 1,200 50//100 108,30 8,46 0,92 98476 0,0111 0,0401 0,73 36,75 1.677,23
4003 ̶ 4004 84,80 1,200 50//100 108,30 7,71 0,84 89746 0,0111 0,0402 1,12 36,75 3.116,33
4004 ̶ 4005 79,10 1,200 50//100 108,30 6,95 0,75 80899 0,0111 0,0402 0,85 36,75 2.906,86
4005 ̶ 4006 143,27 1,200 50//100 108,30 5,95 0,65 69259 0,0111 0,0404 1,14 36,75 5.265,05
4006 ̶ 4007 62,36 1,200 50//100 108,30 5,09 0,55 59249 0,0111 0,0405 0,36 36,75 2.291,68
4007 ̶ 4008 155,28 1,200 50//100 108,30 4,20 0,46 48889 0,0111 0,0408 0,62 36,75 5.706,41
4008 ̶ 4009 148,73 1,200 300 299,80 2,76 0,04 11606 0,0040 0,0361 0,00 270,36 40.210,64
4009 ̶ 4010 158,00 1,200 150 156,40 1,37 0,07 11043 0,0077 0,0410 0,01 74,73 11.807,93
4010 ̶ 4011 82,27 1,200 75 77,20 0,18 0,04 2939 0,0155 0,0584 0,00 13,93 1.146,27
4011 ̶ 4012 117,62 1,200 75 77,20 0,72 0,15 11758 0,0155 0,0487 0,09 13,93 1.638,75
4012 ̶ 4013 74,24 1,200 75 77,20 1,50 0,32 24494 0,0155 0,0466 0,23 13,93 1.034,42
4013 ̶ 4014 84,22 1,200 75 77,20 2,21 0,47 36088 0,0155 0,0459 0,57 13,93 1.173,48
4014 ̶ 4015 87,02 1,200 75 77,20 2,84 0,61 46376 0,0155 0,0456 0,96 13,93 1.212,49
4015 ̶ 4018* 141,86 0,600 75 77,20 4,25 0,91 69400 0,0078 0,0362 2,79 13,93 1.976,60
4018 ̶ 4002 32,13 0,600 200 204,20 29,65 0,91 183045 0,0029 0,0268 0,18 126,23 4.055,88
4015 ̶ 4016 67,10 0,600 100 108,40 0,43 0,05 5001 0,0055 0,0441 0,00 36,81 2.470,20
4016 ̶ 4017 142,50 0,600 100 108,40 8,05 0,87 93617 0,0055 0,0325 1,66 36,81 5.245,96
4017 ̶ 4018 73,33 0,600 150 156,40 24,72 1,29 199251 0,0038 0,0287 1,14 74,73 5.480,22
Cota terreno 262,75 Hman. (m) 17,00 Custo Total Rede 100.675,98
Cpiez. (m) 279,75
91

Tabela 14 – Planilha de Dimensionamento da Alternativa 02 para o Setor 4000 pelo Método PNL2000.

PNL2000 - Cálculos Hidráulicos e Custo da Rede


ALTERNATIVA: 2
Perda
Comp. de Custo
TRECHO K DN DI Vazão V NR K/D f Custo Total
Trecho Carga Unitário
ho
NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) (ℓ/s) (m/s) - - - (m) (R$/m) (R$)
4001 ̶ 4002 17,90 0,600 150 156,40 38,24 1,99 308226 0,0038 0,0285 0,66 74,73 1.337,73
4002 ̶ 4003 45,64 1,200 75//75 101,90 7,00 0,86 86599 0,0118 0,0410 0,69 32,74 1.494,32
4003 ̶ 4004 84,80 1,200 75//75 101,90 6,25 0,77 77320 0,0118 0,0411 1,02 32,74 2.776,48
4004 ̶ 4005 79,10 1,200 75//75 101,90 5,49 0,67 67918 0,0118 0,0412 0,74 32,74 2.589,85
4005 ̶ 4006 143,27 1,200 50//75 88,80 4,49 0,72 63741 0,0135 0,0431 1,86 19,54 2.799,46
4006 ̶ 4007 62,36 1,200 50//75 88,80 3,63 0,59 51533 0,0135 0,0434 0,53 19,54 1.218,50
4007 ̶ 4010 150,12 1,200 50 54,60 1,30 0,56 30015 0,0220 0,0522 2,26 8,96 1.345,43
4010 ̶ 4011 82,27 1,200 75 77,20 1,29 0,28 21065 0,0155 0,0469 0,19 13,93 1.146,27
4011 ̶ 4012 117,62 1,200 75 77,20 2,19 0,47 35763 0,0155 0,0459 0,78 13,93 1.638,75
4012 ̶ 4013 74,24 1,200 75 77,20 2,97 0,63 48498 0,0155 0,0455 0,90 13,93 1.034,42
4013 ̶ 4014 84,22 1,200 75 77,20 3,68 0,79 60092 0,0155 0,0453 1,56 13,93 1.173,48
4014 ̶ 4015 87,02 1,200 75 77,20 4,31 0,92 70380 0,0155 0,0451 2,20 13,93 1.212,49
4015 ̶ 4016 141,86 0,600 150 156,40 13,76 0,72 110910 0,0038 0,0292 0,69 74,73 10.601,73
4016 ̶ 4002 32,13 0,600 150 156,40 31,12 1,62 250837 0,0038 0,0286 0,79 74,73 2.401,19

Cota terreno 262,75 Hman. (m) 17,00 Custo Total Rede 32.770,11
Cpiez. (m) 279,75
Tabela 15 – Planilha de Dimensionamento da Alternativa 03 para o Setor 4000 pelo Método PNL2000. 92
PNL2000 - Cálculos Hidráulicos e Custo da Rede
ALTERNATIVA: 3
Perda
Comp. de Custo
TRECHO K DN DI Vazão V NR K/D f Custo Total
Trecho Carga Unitário
ho
NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) (ℓ/s) (m/s) - - - (m) (R$/m) (R$)
4001 ̶ 4002 17,90 0,600 200 204,20 38,24 1,17 236075 0,0029 0,0267 0,16 126,23 2.259,58
4002 ̶ 4003 45,64 1,200 75//250 257,20 14,89 0,29 72981 0,0047 0,0314 0,02 199,36 9.098,92
4003 ̶ 4004 84,80 1,200 75//250 257,20 14,14 0,27 69305 0,0047 0,0315 0,04 199,36 16.905,97
4004 ̶ 4013 143,90 1,200 50//250 254,20 5,89 0,12 29210 0,0047 0,0333 0,01 194,77 28.027,90
4004 ̶ 4005 79,10 1,200 75//250 257,20 7,48 0,14 36662 0,0047 0,0327 0,01 199,36 15.769,60
4005 ̶ 4006 143,27 1,200 75//250 257,20 6,50 0,13 31859 0,0047 0,0330 0,01 199,36 28.562,71
4006 ̶ 4007 62,36 1,200 75//250 257,20 5,61 0,11 27497 0,0047 0,0335 0,00 199,36 12.432,27
4007 ̶ 4008 155,28 1,200 75//250 257,20 4,72 0,09 23134 0,0047 0,0340 0,01 199,36 30.957,06
4008 ̶ 4009 148,73 1,200 300 299,80 3,28 0,05 13792 0,0040 0,0352 0,00 270,36 40.210,64
4009 ̶ 4010 158,00 1,200 150 156,40 1,89 0,10 15234 0,0077 0,0396 0,02 74,73 11.807,93
4010 ̶ 4011 82,27 1,200 75 77,20 0,70 0,15 11431 0,0155 0,0488 0,06 13,93 1.146,27
4011 ̶ 4012 117,62 1,200 75 77,20 0,20 0,04 3266 0,0155 0,0572 0,01 13,93 1.638,75
4012 ̶ 4013 74,24 1,200 75 77,20 0,98 0,21 16003 0,0155 0,0477 0,10 13,93 1.034,42
4013 ̶ 4014 84,22 1,200 75 77,20 4,20 0,90 68584 0,0155 0,0452 2,02 13,93 1.173,48
4014 ̶ 4015 87,02 1,200 75 77,20 3,57 0,76 58296 0,0155 0,0453 1,51 13,93 1.212,49
4015 ̶ 4016 67,10 0,600 50 54,60 2,59 1,11 59799 0,0110 0,0404 3,10 8,96 601,38
4018 ̶ 4002 32,13 0,600 150 156,40 23,24 1,21 187322 0,0038 0,0288 0,44 74,73 2.401,19
4016 ̶ 4017 142,50 0,600 75 77,20 5,89 1,26 96180 0,0078 0,0359 5,35 13,93 1.985,52
4017 ̶ 4018 73,33 0,600 150 156,40 22,56 1,17 181841 0,0038 0,0288 0,95 74,73 5.480,22
4005 ̶ 4026 116,64 0,600 75 77,20 0,58 0,12 9471 0,0078 0,0419 0,05 13,93 1.625,20
4006 ̶ 4027 112,30 0,600 75 77,20 0,48 0,10 7838 0,0078 0,0431 0,03 13,93 1.564,73
4026 ̶ 4027 152,71 0,600 75 77,20 0,03 0,01 490 0,0078 0,0950 0,00 13,93 2.127,78
Cota terreno 262,75 Hman. (m) 17,00 Custo Total Rede 218.024,02
Cpiez. (m) 279,75
93

No dimensionamento econômico pelo método PNL2000 foi verificado que as


restrições estabelecidas pelo método foram obedecidas, como a continuidade nos
Nós e a conservação da energia nos anéis. A alternativa 02 apresentou o menor
custo total de implantação da rede que foi de R$ 32.770,11.
Assim, para essas alternativas apresentadas neste estudo, foi verificado que
os resultados dos cálculos com os valores dos diâmetros no dimensionamento das
redes principais das alternativas 01,02 e 03 tanto pelo método de Hardy – Cross
quanto pelo método de otimização econômica PNL 2000 foram semelhantes. Porém,
a partir desses resultados foi realizado um comparativo considerando os valores das
extensões das tubulações das redes principais de cada alternativas proposta, a
alternativa 02 apresentou a menor extensão de tubulação após o dimensionamento
através dos métodos hidráulicos de 1.202,55 m,enquanto a alternativa 03 a maior
extensão de tubulação de 2.181,06 m.O comparativo das extensões das tubulações
de cada rede principal para cada alternativa estão representados no Quadro 11.

Quadro 11 – Comparativo das Extensões das


Tubulações das Redes Principais.

Extensão (m) da Rede Principal

Alternativas
DN
01 02 03
50 0,00 355,75 67,10
75 587,23 654,91 969,52
100 780,05 0,00 0,00
150 231,33 191,89 263,46
200 50,03 0,00 17,90
250 0,00 0,00 714,35
300 148,73 0,00 148,73
Total 1.797,37 1.202,55 2.181,06
Fonte: AUTOR, 2013.
94

7.3. ETAPA 03 – SIMULAÇÃO HIDRODINÂMICA DAS ALTERNATIVAS

Após o dimensionamento da rede principal das alternativas (hidráulico e


econômico), realizou-se a simulação hidráulica com software Epanet 2.0., em que foi
considerado o funcionamento global da rede (rede principal mais rede secundária).
Para essa simulação hidráulica foi considerada a situação mais desfavorável que
acontecerá quando a rede de distribuição funcionar com a vazão máxima horária de
fim de plano, ou seja, ao atingir um horizonte de projeto de 20 anos (2028).
Assim, realizada a simulação das alternativas das redes de distribuição, os
resultados das variações das pressões nos Nós e o diâmetro das tubulações nos
trechos de toda rede foram obtidos e suas visualizações ilustradas pelas Figuras
21,22 e 23 respectivamente.

Figura 21 – Mapa da Rede com as Distribuições das Pressões nos Nós e Diâmetros nos
Trechos da Alternativa 01.

Fonte: AUTOR, 2013.


95

Figura 22 – Mapa da Rede com as Distribuições das Pressões nos Nós e Diâmetros nos
Trechos da Alternativa 02.

Fonte: AUTOR, 2013.


Figura 23 – Mapa da Rede com as Distribuições das Pressões nos Nós e Diâmetros nos
Trechos da Alternativa 03.

Fonte: AUTOR, 2013.


96

Através das visualizações das Figuras 21,22 e 23 foram observados que as


pressões calculadas nos Nós foram superiores a 10 m.c.a e os diâmetros nos
trechos encontrados ficaram entre 50 mm e 300 mm das redes das alternativas em
estudo.

7.4. ETAPA 04 – COMPARAÇÕES HIDRODINÂMICAS E ORÇAMENTÁRIAS

A partir dos resultados da avaliação das etapas anteriores serão


apresentados nesta etapa as comparações hidrodinâmica,econômica e de custo
orçamentário das alternativas de rede de distribuição de água para o setor 4000.
No primeiro momento, realizou-se a avaliação comparativa hidrodinâmica e
econômica das alternativas para gerar os gráficos no Software Excel 2007, no qual
foram obtidos através dos dados com os resultados das pressões nos Nós da rede
desenvolvidos nas planilhas dos métodos de dimensionamento apresentados no
apêndice.
Já no segundo momento, realizou-se a avaliação comparativa de custo
orçamentário das alternativas também através de planilha e gráfico desenvolvidos
pelo Software Excel, em que foram considerando os custos com os materiais e os
gastos com serviços na implantação do sistema da rede de distribuição de água
para o setor.
Para o primeiro momento as Figuras 24,25,26,27,28 e 29 ilustram através de
gráficos a Pressão (m.c.a) x Nó,no qual é possível visualizar a variação das
pressões em cada Nó da rede principal de distribuição de água do Setor 4000 no
Município de Dom Eliseu - PA.
No segundo momento, a Tabela 16 mostra a planilha de resumo dos custos
orçamentário das alternativas. Os resultados completos das planilhas de custo
orçamentário originados dos quantitativos de tubulações pelos métodos de
dimensionamento de cada alternativa estão no apêndice.
Na Figura 30 são comparados os custos com movimentação de terra (MT),
demolição e recomposição de pavimentos (DRP) e fornecimento de materiais (FM)
com o custo total observados nas alternativas.
97

Figura 24 – Gráfico Variação da Pressão em Cada Nó na Alternativa 01 pelo Método de Hardy -


Cross.

Pressão por Nó

18

15
Pressão (m.c.a)

12

0
4001 4003 4005 4007 4009 4011 4013 4015 4017 4019

Nós

Alternativa 01 Pressão Dinâmica Mínima Norma

Fonte: AUTOR, 2013.

Figura 25 –Gráfico Variação da Pressão em Cada Nó na Alternativa 02 .pelo Método de Hardy -


Cross

Pressão por Nó

18

15
Pressão (m.c.a)

12

0
4001 4003 4005 4007 4009 4011 4013 4015 4017 4019
Nós

Alternativa 02 Pressão Dinâmica Mínima Norma

Fonte: AUTOR, 2013.


98

Figura 26 – Gráfico Variação da Pressão em Cada Nó na Alternativa 03 pelo Método de Hardy -


Cross.

Pressão por Nó

18

15
Pressão (m.c.a)

12

0
4001 4005 4009 4013 4017 4021 4025 4029
Nós

Alternativa 03 Pressão Dinâmica Mínima Norma

Fonte: AUTOR, 2013.

Figura 27 – Gráfico Variação da Pressão em Cada Nó na Alternativa 01 pelo Método PNL 2000.

Pressão por Nó

18

15
Pressão (m.c.a)

12

0
4001 4003 4005 4007 4009 4011 4013 4015 4017 4019

Nós

ALTERNATIVA:1 Pressão Dinâmica Mínima Norma

Fonte: AUTOR, 2013.


99

Figura 28 – Gráfico Variação da Pressão em Cada Nó na Alternativa 02 pelo Método PNL 2000.

Pressão por Nó

18

15
Pressão (m.c.a)

12

0
4001 4003 4005 4007 4009 4011 4013 4015 4017 4019

Nós

ALTERNATIVA:2 Pressão Dinâmica Mínima Norma

Fonte: AUTOR, 2013.

Figura 29 – Gráfico Variação da Pressão em Cada Nó na Alternativa 03 pelo Método PNL 2000.

Pressão por Nó

18

15
Pressão (m.c.a)

12

0
4001 4004 4007 4010 4013 4016 4019 4022 4025 4028

Nós

ALTERNATIVA:3 Pressão Dinâmica Mínima Norma

Fonte: AUTOR, 2013.


100

Tabela 16 – Planilha de Resumo Orçamentário das Alternativas.

Sistema de Abastecimento de Água da


Cidade de Dom Eliseu

Setor 4000
ITEM DESCRIÇÃO TOTAL

1.0 ALTERNATIVA 01 R$ 876.650,08

1.1 SERVIÇOS TÉCNICOS 11.398,03

1.2 MOVIMENTAÇÃO DE TERRA 143.762,30

1.3 TRANSPORTE DE SOLO E ROCHA 86.576,30

1.4 DEMOLIÇÃO E RECOMPOSIÇÃO DE 306.953,95


PAVIMENTOS
1.5 FORNECIMENTO DE MATERIAIS 318.382,59

1.6 ASSENTAMENTO DE MATERIAIS 9.576,91

2.0 ALTERNATIVA 02 R$ 916.283,78

2.1 SERVIÇOS TÉCNICOS 11.463,46

2.2 MOVIMENTAÇÃO DE TERRA 145.526,30

2.3 TRANSPORTE DE SOLO E ROCHA 88.825,01

2.4 DEMOLIÇÃO E RECOMPOSIÇÃO DE 308.843,55


PAVIMENTOS
2.5 FORNECIMENTO DE MATERIAIS 351.883,06

2.6 ASSENTAMENTO DE MATERIAIS 9.742,40

3.0 ALTERNATIVA 03 R$ 1.037.444,43

3.1 SERVIÇOS TÉCNICOS 11.620,08

3.2 MOVIMENTAÇÃO DE TERRA 151.422,53

3.3 TRANSPORTE DE SOLO E ROCHA 97.083,66

3.4 DEMOLIÇÃO E RECOMPOSIÇÃO DE 313.653,08


PAVIMENTOS
3.5 FORNECIMENTO DE MATERIAIS 453.195,26

3.6 ASSENTAMENTO DE MATERIAIS 10.469,82


Fonte: AUTOR, 2013
13.
101

Figura 30 - Gráfico Comparativo dos Custos Totais das Alternativas com os Custos de MT,
DRP e FM.

1.200.000

R$ 1.037.444,43
1.000.000
R$ 916.283,78 R$ 918.270,87
R$ 876.650,08
R$ 806.252,91
R$ 769.098,84
Custo (R$)

800.000

600.000

400.000

200.000

-
1 2 3

Alternativas
Custo das Alternativas Custo com MT+DRP+FM

Fonte: AUTOR, 2013.

Observou-se que a partir das análises dos gráficos em que são relacionados
as pressões nos Nós da rede principal das alternativas,estas pressões nodais não
variaram muito de método para método e as pressões dinâmicas mínimas nos Nós
das redes de distribuição permaneceram acima da pressão dinâmica mínima
estabelecida por norma (NBR 12218/1994) que é de 10 m.c.a, ratificando o que foi
verificado na etapa 03 com a simulação hidrodinâmica da rede de distribuição como
um todo (rede principal e secundária) e foi verificado também que entre as
alternativas a alternativa mais otimizada foi a alternativa 02. Além disso, pelo método
PNL 2000 o menor custo total com o sistema (implantação e operação) verificado foi
o da alternativa 02 com R$ 170.886,27, embora esse valor não seja suficiente para
determinar ainda que essa alternativa seja a rede malhada ótima (custo mínimo),
mais sim que para o processo de otimização econômica a alternativa 02
corresponde a uma rede malhada ótima local e não ótima global, no qual
efetivamente seria a rede de custo mínimo.Na análise da planilha de resumo do
102

custo orçamentário total das alternativas 01, 02,03,os custos foram de R$


876.650,08, R$ 916.283,78 e R$ 1.037.444,43 respectivamente, em que resultou
em um aumento de 5 % da alternativas 02 em relação a alternativa 01 e uma
redução de 12 % em relação a alternativa 03.O resultado dos custos totais
orçamentários das alternativas e os gastos com serviços na implantação do sistema
da rede de distribuição (MT+DRP+FM) foram comparados e observou-se os custos
com estes serviços para as alternativas 01,02 e 03,respectivamente, de R$
769.098,84,R$ 806.252,91 e R$ 918.270,87.
103

8. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Com este trabalho foi possível concluir que:


Na metodologia de cálculo utilizada para a avaliação das alternativas foi possível
verificar que:
• O método de Hardy – Cross apresentou resultados satisfatórios do ponto de
vista hidráulico da rede quando comparados com o PNL 2000 e com a
simulação através do Epanet 2.0, a pesar de não abordar a questão da
otimização econômica da rede de distribuição.
• O método de otimização econômica PNL 2000 mostrou-se eficiente no
dimensionamento otimizado de redes malhadas de distribuição de água. Para
este estudo de alternativas o método conduziu a um menor custo total entre
as alternativas propostas para o sistema, indicando os diâmetros nos trechos,
no qual atendeu os critérios estabelecidos por norma.
• O Software Excel se mostrou-se uma ferramenta importante para
dimensionamento das redes de distribuição pela praticidade e rapidez no
tratamento dos dados.
• O Software Epanet 2.0 possibilitou a excelente verificação da veracidade
hidráulica dos resultados gerados no dimensionamento pelos métodos
aplicados, já que nas simulações hidráulicas executadas considerando a rede
como um todo, as pressões nos Nós da rede das alternativas proporcionaram
valores com pouca diferença dos apresentados pelos métodos (Hardy Cross
e PNL 2000).

Na avaliação das alternativas em rede de distribuição de água para o setor 4000


no Município de Dom Eliseu - PA foi verificado que:
• A avaliação da eficiência hidrodinâmica e econômica das alternativas de rede
de distribuição, considerando os critérios estabelecidos nesta metodologia
foram alcançadas.
• As alternativas 01,02 e 03 apresentaram as pressões dinâmicas a cima da
pressão dinâmica mínima (10 m.c.a) estabelecida por norma.
• A partir da comparação hidrodinâmica e orçamentária, a alternativa 01
apresentou o menor custo orçamentário total de R$ 876.650,08 entre as
alternativas proposta pelo estudo, sendo observada uma diferença de R$—
104

160.794,35 que corresponde a uma redução de 18 % em relação à alternativa


03.
• Os resultados da comparação orçamentária dos custos totais com cada
alternativa comprovaram que o estudo de alternativas em rede de distribuição
para um sistema de abastecimento de água influência na redução dos custos
totais para implantá-la. Pois nessa comparação, a alternativa 01 apresentou
também o menor custo com os serviços na implantação do sistema da rede
de distribuição (MT+DRP+FM) de R$769.098,84 e redução equivalente a 19
% (R$ 149.172,03) em relação à alternativa 03.
• A alternativa 01 por apresentar uma eficiência hidrodinâmica respeitando os
critérios estabelecidos pela NBR 12218/1994 e o menor custo orçamentário
total entre as alternativas, foi à alternativa recomendada no “Projeto de
Revitalização, Ampliação e Melhorias do Sistema de Abastecimento de Água
da Cidade de Dom Eliseu – PA”.

A partir desse estudo de caso, recomendam – se para trabalhos futuros:


• Utilizar outros métodos de dimensionamento ótimo de rede de distribuição de
água para o estudo de alternativas mais adequadas ao local de aplicação.
• Ampliar o estudo de caso aplicado considerando no dimensionamento da
rede as estações elevatórias a montante do reservatório elevado.
• Aplicar a metodologia de estudo de alternativas para outras etapas em
sistema de abastecimento de água, como estações de tratamento de água e
estações elevatórias.
105

REFERÊNCIAS

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concepção de sistemas públicos de abastecimento de água. Rio de Janeiro, 1994.

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rede de distribuição de água para abastecimento público. Rio de Janeiro, 1994.

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http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programa_des_urbano/SINAPI/in
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Relatório de Serviços Dez/12. Pará: CEF, 2103. Disponível em:<
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para redes de Distribuição de Água.2007.128 f.Dissertação (Mestrado em
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FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. FUNASA. Sistema de Abastecimento de


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http://www.funasa.gov.br/site/engenharia-de-saude-publica-2/sistema-de-abas-
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Elaboração do Projeto Básico para Revitalização, Ampliação e Melhorias dos
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2007/2008.137 f. Dissertação (mestrado em Engenharia Civil) – Departamento de
engenharia Civil. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Portugal,
2008.
107

APÊNDICE
108

APÊNDICE A1 - Planilha de Dimensionamento da Alternativa 01 para o Setor 4000 pelo Método de Hardy-Cross.
DIMENSIONAMENTO DA REDE MALHADA PELO MÉTODO DE HARDY - CROSS

ALTERNATIVA: 1 1° INTERAÇÃO
Perda
Comp. Vazão de Correção
TRECHO K DN DI V NR K/D f n ho/Qo
Trecho Qo Carga ∆Qo
ANEL ho
NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) (ℓ/s) (m/s) - - - (m) (ℓ/s) (ℓ/s)

RED - 4 17,90 1 200 204,20 38,24 1,17 236075 0,0049 0,0307 0,19 - -
4001 ̶ 4002 17,90 0,60 200 204,20 38,24 1,17 236075 0,0029 0,0267 0,16 0,0084 -0,04
4002 ̶ 4003 45,64 1,20 50//100 108,30 8,46 0,92 98476 0,0111 0,0401 0,73 0,1726 -0,04
4003 ̶ 4004 84,80 1,20 50//100 108,30 7,71 0,84 89746 0,0111 0,0402 1,12 0,2905 -0,04
4004 ̶ 4005 79,10 1,20 50//100 108,30 6,95 0,75 80899 0,0111 0,0402 0,85 0,2446 -0,04
4005 ̶ 4006 143,27 1,20 50//100 108,30 5,95 0,65 69259 0,0111 0,0404 1,14 0,3832 -0,04
4006 ̶ 4007 62,36 1,20 50//100 108,30 5,09 0,55 59249 0,0111 0,0405 0,36 0,1415 -0,04
4007 ̶ 4008 155,28 1,20 50//100 108,30 4,20 0,46 48889 0,0111 0,0408 0,62 0,2952 -0,04
4008 ̶ 4009 148,73 1,20 300 299,80 2,76 0,04 11606 0,0040 0,0361 0,00 0,0000 -0,04
I
4009 ̶ 4010 158,00 1,20 150 156,40 1,37 0,07 11043 0,0077 0,0410 0,01 0,0146 -0,04
4010 ̶ 4011 82,27 1,20 75 77,20 0,18 0,04 2939 0,0155 0,0584 0,00 0,0000 -0,04
4011 ̶ 4012 117,62 1,20 75 77,20 -0,72 0,15 11757 0,0155 0,0487 -0,09 0,2500 -0,04
4012 ̶ 4013 74,24 1,20 75 77,20 -1,50 0,32 24494 0,0155 0,0466 -0,23 0,3067 -0,04
4013 ̶ 4014 84,22 1,20 75 77,20 -2,21 0,47 36088 0,0155 0,0459 -0,57 0,5158 -0,04
4014 ̶ 4015 87,02 1,20 75 77,20 -2,84 0,61 46376 0,0155 0,0456 -0,96 0,6761 -0,04
4015 ̶ 4018* 141,86 0,60 75 77,20 -4,25 0,91 69400 0,0078 0,0362 -2,79 1,3129 -0,05
4018 ̶ 4002 32,13 0,60 200 204,20 -29,65 0,91 183045 0,0029 0,0268 -0,18 0,0121 -0,04
Σ= 0,17 4,6242
∆Q= -0,04 ℓ/s
109
Continuação

ALTERNATIVA: 1 2° INTERAÇÃO
Perda de
Comp. Vazão Correção
TRECHO K DN DI V NR K/D f Carga n ho/Q1
ANEL Trecho Q1 ∆Q1
h1

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m) ℓ/s ℓ/s

4001 ̶ 4002 17,90 0,60 200 204,20 38,20 1,17 235829 0,0029 0,0267 0,16 0,0084 0,01
4002 ̶ 4003 45,64 1,20 50//100 108,30 8,42 0,91 98010 0,0111 0,0401 0,72 0,1710 0,01
4003 ̶ 4004 84,80 1,20 50//100 108,30 7,67 0,83 89280 0,0111 0,0402 1,11 0,2894 0,01
4004 ̶ 4005 79,10 1,20 50//100 108,30 6,91 0,75 80434 0,0111 0,0402 0,84 0,2431 0,01
4005 ̶ 4006 143,27 1,20 50//100 108,30 5,91 0,64 68794 0,0111 0,0404 1,12 0,3790 0,01
4006 ̶ 4007 62,36 1,20 50//100 108,30 5,05 0,55 58783 0,0111 0,0406 0,36 0,1426 0,01
4007 ̶ 4008 155,28 1,20 50//100 108,30 4,16 0,45 48423 0,0111 0,0408 0,61 0,2933 0,01
4008 ̶ 4009 148,73 1,20 300 299,80 2,72 0,04 11437 0,0040 0,0362 0,00 0,0000 0,01
I
4009 ̶ 4010 158,00 1,20 150 156,40 1,33 0,07 10720 0,0077 0,0412 0,01 0,0150 0,01
4010 ̶ 4011 82,27 1,20 75 77,20 0,14 0,03 2286 0,0155 0,0615 0,00 0,0000 0,01
4011 ̶ 4012 117,62 1,20 75 77,20 -0,76 0,16 12410 0,0155 0,0485 -0,10 0,2632 0,01
4012 ̶ 4013 74,24 1,20 75 77,20 -1,54 0,33 25147 0,0155 0,0465 -0,25 0,3247 0,01
4013 ̶ 4014 84,22 1,20 75 77,20 -2,25 0,48 36741 0,0155 0,0459 -0,59 0,5244 0,01
4014 ̶ 4015 87,02 1,20 75 77,20 -2,88 0,62 47029 0,0155 0,0456 -0,99 0,6875 0,01
4015 ̶ 4018* 141,86 0,60 75 77,20 -4,30 0,92 70217 0,0078 0,0362 -2,86 1,3302 0,05
4018 ̶ 4002 32,13 0,60 200 204,20 -29,69 0,91 183292 0,0029 0,0268 -0,18 0,0121 0,01
Σ= -0,04 4,6800
∆Q= 0,01 ℓ/s
110
Continuação
ALTERNATIVA: 1 3° INTERAÇÃO
Perda de
Comp. Vazão Correção
TRECHO K DN DI V NR K/D f Carga n h2/Q2
ANEL Trecho Q2 ∆Q2
h2

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m) ℓ/s ℓ/s

4001 ̶ 4002 17,90 0,60 200 204,20 38,21 1,17 235890 0,0029 0,0267 0,16 0,0084 -0,02
4002 ̶ 4003 45,64 1,20 50//100 108,30 8,43 0,92 98127 0,0111 0,0401 0,72 0,1708 -0,02
4003 ̶ 4004 84,80 1,20 50//100 108,30 7,68 0,83 89397 0,0111 0,0402 1,12 0,2917 -0,02
4004 ̶ 4005 79,10 1,20 50//100 108,30 6,92 0,75 80550 0,0111 0,0402 0,84 0,2428 -0,02
4005 ̶ 4006 143,27 1,20 50//100 108,30 5,92 0,64 68910 0,0111 0,0404 1,13 0,3818 -0,02
4006 ̶ 4007 62,36 1,20 50//100 108,30 5,06 0,55 58899 0,0111 0,0406 0,36 0,1423 -0,02
4007 ̶ 4008 155,28 1,20 50//100 108,30 4,17 0,45 48540 0,0111 0,0408 0,61 0,2926 -0,02
4008 ̶ 4009 148,73 1,20 300 299,80 2,73 0,04 11479 0,0040 0,0362 0,00 0,0000 -0,02
I
4009 ̶ 4010 158,00 1,20 150 156,40 1,34 0,07 10801 0,0077 0,0411 0,01 0,0149 -0,02
4010 ̶ 4011 82,27 1,20 75 77,20 0,15 0,03 2449 0,0155 0,0606 0,00 0,0000 -0,02
4011 ̶ 4012 117,62 1,20 75 77,20 -0,75 0,16 12247 0,0155 0,0486 -0,10 0,2667 -0,02
4012 ̶ 4013 74,24 1,20 75 77,20 -1,53 0,33 24984 0,0155 0,0466 -0,24 0,3137 -0,02
4013 ̶ 4014 84,22 1,20 75 77,20 -2,24 0,48 36578 0,0155 0,0459 -0,58 0,5179 -0,02
4014 ̶ 4015 87,02 1,20 75 77,20 -2,87 0,61 46866 0,0155 0,0456 -0,98 0,6829 -0,02
4015 ̶ 4018* 141,86 0,60 75 77,20 -4,25 0,91 69400 0,0078 0,0362 -2,79 1,3129 -0,03
4018 ̶ 4002 32,13 0,60 200 204,20 -29,68 0,91 183230 0,0029 0,0268 -0,18 0,0121 -0,02
Σ= 0,08 4,6500
∆Q= -0,02 ℓ/s
111
Continuação

ALTERNATIVA: 1

Comp. Vazão Perda de


TRECHO K DN DI V NR K/D f
ANEL Trecho Q3 Carga h3 Observação

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m)

4001 ̶ 4002 17,90 0,60 200 204,20 38,19 1,17 235767 0,0029 0,0267 0,16
4002 ̶ 4003 45,64 1,20 50//100 108,30 8,41 0,91 97894 0,0111 0,0401 0,72
4003 ̶ 4004 84,80 1,20 50//100 108,30 7,66 0,83 89164 0,0111 0,0402 1,11
4004 ̶ 4005 79,10 1,20 50//100 108,30 6,90 0,75 80317 0,0111 0,0402 0,84
4005 ̶ 4006 143,27 1,20 50//100 108,30 5,90 0,64 68677 0,0111 0,0404 1,12
4006 ̶ 4007 62,36 1,20 50//100 108,30 5,04 0,55 58667 0,0111 0,0406 0,36
4007 ̶ 4008 155,28 1,20 50//100 108,30 4,15 0,45 48307 0,0111 0,0408 0,61
4008 ̶ 4009 148,73 1,20 300 299,80 2,71 0,04 11395 0,0040 0,0362 0,00
I
4009 ̶ 4010 158,00 1,20 150 156,40 1,32 0,07 10640 0,0077 0,0412 0,01
4010 ̶ 4011 82,27 1,20 75 77,20 0,13 0,03 2123 0,0155 0,0625 0,00
4011 ̶ 4012 117,62 1,20 75 77,20 -0,77 0,16 12574 0,0155 0,0485 -0,10
4012 ̶ 4013 74,24 1,20 75 77,20 -1,55 0,33 25311 0,0155 0,0465 -0,25
4013 ̶ 4014 84,22 1,20 75 77,20 -2,26 0,48 36905 0,0155 0,0459 -0,59
4014 ̶ 4015 87,02 1,20 75 77,20 -2,89 0,62 47192 0,0155 0,0455 -1,00
4015 ̶ 4018* 141,86 0,60 75 77,20 -4,28 0,91 69890 0,0078 0,0362 -2,83
4018 ̶ 4002 32,13 0,60 200 204,20 -29,70 0,91 183354 0,0029 0,0268 -0,18
Σ= -0,02
112
Continuação

ALTERNATIVA: 1 1° INTERAÇÃO
Perda de
Comp. Vazão Correção
TRECHO K DN DI V NR K/D f Carga n ho/Qo
ANEL Trecho Qo ∆Qo
ho

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m) ℓ/s ℓ/s

4018 ̶ 4015* 141,86 0,60 75 77,20 4,25 0,91 69400 0,0078 0,0362 2,79 1,3129 0,05
4015 ̶ 4016 67,10 0,60 100 108,40 0,43 0,05 5001 0,0055 0,0441 0,00 0,0000 0,01
II
4016 ̶ 4017 142,50 0,60 100 108,40 -8,05 0,87 93617 0,0055 0,0325 -1,66 0,4124 0,01
4017 ̶ 4018 73,33 0,60 150 156,40 -24,72 1,29 199251 0,0038 0,0287 -1,14 0,0922 0,01
Σ= -0,01 1,8175
∆Q= 0,01 ℓ/s
ALTERNATIVA: 1 2° INTERAÇÃO
Perda de
Comp. Vazão Correção
TRECHO K DN DI V NR K/D f Carga n ho/Q1
ANEL Trecho Q1 ∆Q1
h1

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m) ℓ/s ℓ/s

4018 ̶ 4015* 141,86 0,60 75 77,20 4,30 0,92 70217 0,0078 0,0362 2,86 1,3302 -0,05
4015 ̶ 4016 67,10 0,60 100 108,40 0,44 0,05 5117 0,0055 0,0439 0,00 0,0000 -0,04
II
4016 ̶ 4017 142,50 0,60 100 108,40 -8,04 0,87 93501 0,0055 0,0325 -1,65 0,4104 -0,04
4017 ̶ 4018 73,33 0,60 150 156,40 -24,71 1,29 199170 0,0038 0,0287 -1,13 0,0915 -0,04
Σ= 0,08 1,8300
∆Q= -0,04 ℓ/s
113
Continuação

ALTERNATIVA: 1 3° INTERAÇÃO
Perda de
Comp. Vazão Correção
TRECHO K DN DI V NR K/D f Carga n h2/Q2
ANEL Trecho Q2 ∆Q2
h2

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m) ℓ/s ℓ/s

4018 ̶ 4015* 141,86 0,60 75 77,20 4,25 0,91 69400 0,0078 0,0362 2,79 1,3129 0,03
4015 ̶ 4016 67,10 0,60 100 108,40 0,40 0,04 4652 0,0055 0,0448 0,00 0,0000 0,01
II
4016 ̶ 4017 142,50 0,60 100 108,40 -8,08 0,88 93966 0,0055 0,0325 -1,67 0,4134 0,01
4017 ̶ 4018 73,33 0,60 150 156,40 -24,75 1,29 199493 0,0038 0,0287 -1,14 0,0921 0,01
Σ= -0,02 1,8200
∆Q= 0,01 ℓ/s
ALTERNATIVA: 1

Perda de
Comp. Vazão
TRECHO K DN DI V NR K/D f Carga
ANEL Trecho Q3 Observação
h3

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m)

4018 ̶ 4015* 141,86 0,60 75 77,20 4,28 0,91 69890 0,0078 0,0362 2,83
4015 ̶ 4016 67,10 0,60 100 108,40 0,41 0,04 4768 0,0055 0,0446 0,00
II
4016 ̶ 4017 142,50 0,60 100 108,40 -8,07 0,87 93850 0,0055 0,0325 -1,67
4017 ̶ 4018 73,33 0,60 150 156,40 -24,74 1,29 199412 0,0038 0,0287 -1,14
Σ= 0,02
114

APÊNDICE A2 - Planilha de Dimensionamento da Alternativa 02 para o Setor 4000 pelo Método de Hardy-Cross.
DIMENSIONAMENTO DA REDE MALHADA PELO MÉTODO DE HARDY - CROSS

ALTERNATIVA: 2 1° INTERAÇÃO
Perda
Comp. Vazão de Correção
TRECHO K DN DI V NR K/D f n ho/Qo
Trecho Qo Carga ∆Qo
ANEL ho
NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) (ℓ/s) (m/s) - - - (m) (ℓ/s) (ℓ/s)

RED - 4 17,90 0,60 200 156,4 38,24 1,99 308226 0,0038 0,0285 0,66 - -
4002 ̶ 4003 45,64 1,20 75//75 101,90 7,04 0,86 87094 0,0118 0,0410 0,70 0,1989 -0,04
4003 ̶ 4004 84,80 1,20 75//75 101,90 6,29 0,77 77815 0,0118 0,0411 1,04 0,3307 -0,04
4004 ̶ 4005 79,10 1,20 75//75 101,90 5,53 0,68 68413 0,0118 0,0412 0,75 0,2712 -0,04
4005 ̶ 4006 143,27 1,20 50//75 88,80 4,53 0,73 64309 0,0135 0,0431 1,90 0,8389 -0,04
4006 ̶ 4007 62,36 1,20 50//75 88,80 3,67 0,59 52100 0,0135 0,0434 0,55 0,2997 -0,04
4007 ̶ 4010 152,12 1,20 50 54,60 1,34 0,57 30939 0,0220 0,0521 2,42 3,6119 -0,04

I 4010 ̶ 4011 82,27 1,20 75 77,20 -1,25 0,27 20412 0,0155 0,0470 -0,18 0,2880 -0,04
4011 ̶ 4012 117,62 1,20 75 77,20 -2,15 0,46 35108 0,0155 0,0460 -0,75 0,6977 -0,04
4012 ̶ 4013 74,24 1,20 75 77,20 -2,93 0,63 47845 0,0155 0,0455 -0,87 0,5939 -0,04
4013 ̶ 4014 84,22 1,20 75 77,20 -3,64 0,78 59439 0,0155 0,0453 -1,52 0,8352 -0,04
4014 ̶ 4015 87,02 1,20 75 77,20 -4,27 0,91 69727 0,0155 0,0452 -2,16 1,0117 -0,04
4015 ̶ 4016 141,86 0,60 150 156,40 -13,72 0,71 110588 0,0038 0,0292 -0,69 0,1006 -0,04
4002 ̶ 4016 32,13 0,60 150 156,40 -31,08 1,62 250515 0,0038 0,0286 -0,78 0,0502 -0,04
Σ= 0,41 9,1286
∆Q= -0,04 ℓ/s
115
Continuação

ALTERNATIVA: 2 2° INTERAÇÃO
Perda de
Comp. Vazão Correção
TRECHO K DN DI V NR K/D f Carga n ho/Q1
ANEL Trecho Q1 ∆Q1
h1

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m) ℓ/s ℓ/s

4002 ̶ 4003 45,64 1,20 75//75 101,90 7,00 0,86 86599 0,0118 0,0410 0,69 0,1971 0,00
4003 ̶ 4004 84,80 1,20 75//75 101,90 6,25 0,77 77320 0,0118 0,0411 1,02 0,3264 0,00
4004 ̶ 4005 79,10 1,20 75//75 101,90 5,49 0,67 67918 0,0118 0,0412 0,74 0,2696 0,00
4005 ̶ 4006 143,27 1,20 50//75 88,80 4,49 0,72 63741 0,0135 0,0431 1,86 0,8285 0,00
4006 ̶ 4007 62,36 1,20 50//75 88,80 3,63 0,59 51533 0,0135 0,0434 0,53 0,2920 0,00
4007 ̶ 4010 152,12 1,20 50,00 54,60 1,30 0,56 30015 0,0220 0,0522 2,29 3,5231 0,00

I 4010 ̶ 4011 82,27 1,20 75,00 77,20 -1,29 0,28 21065 0,0155 0,0469 -0,19 0,2946 0,00
4011 ̶ 4012 117,62 1,20 75,00 77,20 -2,19 0,47 35761 0,0155 0,0459 -0,78 0,7123 0,00
4012 ̶ 4013 74,24 1,20 75,00 77,20 2,97 0,63 48498 0,0155 0,0455 -0,90 -0,6061 0,00
4013 ̶ 4014 84,22 1,20 75,00 77,20 3,68 0,79 60092 0,0155 0,0453 -1,56 -0,8478 0,00
4014 ̶ 4015 87,02 1,20 75,00 77,20 -4,31 0,92 70380 0,0155 0,0451 -2,20 1,0209 0,00
4015 ̶ 4016 141,86 0,60 150,00 156,40 -13,76 0,72 110910 0,0038 0,0292 -0,69 0,1003 0,00
4002 ̶ 4016 32,13 0,60 150,00 156,40 -31,12 1,62 250837 0,0038 0,0286 -0,79 0,0508 0,00
Σ= 0,02 6,1600
∆Q= 0,00 ℓ/s
116
Continuação

ALTERNATIVA: 2 3° INTERAÇÃO
Perda de
Comp. Vazão Correção
TRECHO K DN DI V NR K/D f Carga n h2/Q2
ANEL Trecho Q2 ∆Q2
h2

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m) ℓ/s ℓ/s


4002 ̶ 4003 45,64 1,20 75//75 101,90 7,00 0,86 86599 0,0118 0,0410 0,69 0,1971 0,00
4003 ̶ 4004 84,80 1,20 75//75 101,90 6,25 0,77 77320 0,0118 0,0411 1,02 0,3264 0,00
4004 ̶ 4005 79,10 1,20 75//75 101,90 5,49 0,67 67918 0,0118 0,0412 0,74 0,2696 0,00
4005 ̶ 4006 143,27 1,20 50//75 88,80 4,49 0,72 63741 0,0135 0,0431 1,86 0,8285 0,00
4006 ̶ 4007 62,36 1,20 50//75 88,80 3,63 0,59 51533 0,0135 0,0434 0,53 0,2920 0,00
4007 ̶ 4010 152,12 1,20 50,00 54,60 1,30 0,56 30015 0,0220 0,0522 2,29 3,5231 0,00

I 4010 ̶ 4011 82,27 1,20 75,00 77,20 -1,29 0,28 21065 0,0155 0,0469 -0,19 0,2946 0,00
4011 ̶ 4012 117,62 1,20 75,00 77,20 -2,19 0,47 35760 0,0155 0,0459 -0,78 0,7124 0,00
4012 ̶ 4013 74,24 1,20 75,00 77,20 2,97 0,63 48498 0,0155 0,0455 -0,90 0,6061 0,00
4013 ̶ 4014 84,22 1,20 75,00 77,20 3,68 0,79 60092 0,0155 0,0453 -1,56 0,8478 0,00
4014 ̶ 4015 87,02 1,20 75,00 77,20 -4,31 0,92 70380 0,0155 0,0451 -2,20 1,0209 0,00
4015 ̶ 4016 141,86 0,60 150,00 156,40 -13,76 0,72 110910 0,0038 0,0292 -0,69 0,1003 0,00
4002 ̶ 4016 32,13 0,60 150,00 156,40 -31,12 1,62 250837 0,0038 0,0286 -0,79 0,0508 0,00
Σ= 0,02 9,0700
∆Q= 0,00 ℓ/s
117
Continuação

ALTERNATIVA: 2

Comp. Vazão Perda de


TRECHO K DN DI V NR K/D f
ANEL Trecho Q3 Carga h3 Observação

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m)

4002 ̶ 4003 45,64 1,20 75//75 101,90 7,00 0,86 86599 0,0118 0,0410 0,69
4003 ̶ 4004 84,80 1,20 75//75 101,90 6,25 0,77 77320 0,0118 0,0411 1,02
4004 ̶ 4005 79,10 1,20 75//75 101,90 5,49 0,67 67918 0,0118 0,0412 0,74
4005 ̶ 4006 143,27 1,20 50//75 88,80 4,49 0,72 63741 0,0135 0,0431 1,86
4006 ̶ 4007 62,36 1,20 50//75 88,80 3,63 0,59 51533 0,0135 0,0434 0,53
4007 ̶ 4010 152,12 1,20 50,00 54,60 1,30 0,56 30015 0,0220 0,0522 2,29

I 4010 ̶ 4011 82,27 1,20 75,00 77,20 -1,29 0,28 21065 0,0155 0,0469 -0,19
4011 ̶ 4012 117,62 1,20 75,00 77,20 -2,19 0,47 35760 0,0155 0,0459 -0,78
4012 ̶ 4013 74,24 1,20 75,00 77,20 2,97 0,63 48498 0,0155 0,0455 -0,90
4013 ̶ 4014 84,22 1,20 75,00 77,20 3,68 0,79 60092 0,0155 0,0453 -1,56
4014 ̶ 4015 87,02 1,20 75,00 77,20 -4,31 0,92 70380 0,0155 0,0451 -2,20
4015 ̶ 4016 141,86 0,60 150,00 156,40 -13,76 0,72 110910 0,0038 0,0292 -0,69
4002 ̶ 4016 32,13 0,60 150,00 156,40 -31,12 1,62 250837 0,0038 0,0286 -0,79
Σ= 0,02
118

APÊNDICE A3 - Planilha de Dimensionamento da Alternativa 03 para o Setor 4000 pelo Método de Hardy-Cross.

DIMENSIONAMENTO DA REDE MALHADA PELO MÉTODO DE HARDY - CROSS

ALTERNATIVA: 3 1° INTERAÇÃO
Perda
Comp. Vazão de Correção
ANEL TRECHO K DN DI V NR K/D f n ho/Qo
Trecho Qo Carga ∆Qo
ho
NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) (ℓ/s) (m/s) - - - (m) (ℓ/s) (ℓ/s)
RED - 4 17,90 0,60 200 204,20 38,24 1,17 236075 0,0029 0,0267 0,16 - -
4002 ̶ 4003 45,64 1,20 75//250 257,20 12,33 0,24 60434 0,0047 0,0317 0,02 0,0032 3,63
4003 ̶ 4004 84,80 1,20 75//250 257,20 11,58 0,22 56758 0,0047 0,0318 0,03 0,0052 3,63
4004 ̶ 4013* 143,90 1,20 50//250 254,20 3,34 0,07 16564 0,0047 0,0353 0,00 0,0000 3,63
4013 ̶ 4014 84,22 1,20 75 77,20 1,63 0,35 26617 0,0155 0,0464 0,31 0,3804 3,63
I 4014 ̶ 4015 87,02 1,20 75 77,20 1,00 0,21 16329 0,0155 0,0476 0,12 0,2400 3,63
4015 ̶ 4016 67,10 0,60 50 54,60 0,02 0,01 462 0,0110 0,0993 0,00 0,0000 3,63
4002 ̶ 4018 32,13 0,60 150 156,40 -25,81 1,34 208037 0,0038 0,0287 -0,54 0,0418 3,63
4018 ̶ 4017 73,33 0,60 150 156,40 -25,13 1,31 202556 0,0038 0,0287 -1,17 0,0931 3,63
4017 ̶ 4016 142,50 0,60 75 77,20 -8,46 1,81 138147 0,0078 0,0356 -10,94 2,5863 3,63
Σ= -12,17 3,3500
∆Q= 3,63 ℓ/s
119
Continuação

ALTERNATIVA: 3 2° INTERAÇÃO
Perda de
Comp. Vazão Correção
ANEL TRECHO K DN DI V NR K/D f Carga n ho/Q1
Trecho Q1 ∆Q1
h1

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m) ℓ/s ℓ/s


4002 ̶ 4003 45,64 1,20 75//250 257,20 15,96 0,31 78226 0,0047 0,0313 0,03 0,0038 -0,97
4003 ̶ 4004 84,80 1,20 75//250 257,20 15,21 0,29 74550 0,0047 0,0314 0,05 0,0066 -0,97
4004 ̶ 4013* 143,90 1,20 50//250 254,20 6,97 0,14 34566 0,0047 0,0328 0,02 0,0057 -0,99
4013 ̶ 4014 84,22 1,20 75,00 77,20 5,26 1,12 85893 0,0155 0,0450 3,16 1,2015 -0,97
I 4014 ̶ 4015 87,02 1,20 75,00 77,20 4,63 0,99 75605 0,0155 0,0451 2,54 1,0972 -0,97
4015 ̶ 4016 67,10 0,60 50,00 54,60 3,65 1,56 84273 0,0110 0,0401 6,10 3,3425 -0,97
4002 ̶ 4018 32,13 0,60 150,00 156,40 -22,18 1,15 178778 0,0038 0,0288 -0,40 0,0361 -0,97
4018 ̶ 4017 73,33 0,60 150,00 156,40 -21,50 1,12 173297 0,0038 0,0288 -0,86 0,0800 -0,97
4017 ̶ 4016 142,50 0,60 75,00 77,20 -4,83 1,03 78871 0,0078 0,0361 -3,62 1,4990 -0,97
Σ= 7,02 7,2700
∆Q= -0,97 ℓ/s
120
Continuação

ALTERNATIVA: 3 3° INTERAÇÃO
Perda de
Comp. Vazão Correção
ANEL TRECHO K DN DI V NR K/D f Carga n h2/Q2
Trecho Q2 ∆Q2
h2

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m) ℓ/s ℓ/s


4002 ̶ 4003 45,64 1,20 75//250 257,20 14,99 0,29 73472 0,0047 0,0314 0,02 0,0027 -0,08
4003 ̶ 4004 84,80 1,20 75//250 257,20 14,24 0,27 69796 0,0047 0,0315 0,04 0,0056 -0,08
4004 ̶ 4013* 143,90 1,20 50//250 254,20 5,98 0,12 29656 0,0047 0,0332 0,01 0,0033 -0,08
4013 ̶ 4014 84,22 1,20 75,00 77,20 4,29 0,92 70053 0,0155 0,0451 2,11 0,9837 -0,08

I 4014 ̶ 4015 87,02 1,20 75,00 77,20 3,66 0,78 59766 0,0155 0,0453 1,59 0,8689 -0,08
4015 ̶ 4016 67,10 0,60 50,00 54,60 2,68 1,14 61877 0,0110 0,0404 3,32 2,4776 -0,08
4002 ̶ 4018 32,13 0,60 150,00 156,40 -23,15 1,21 186596 0,0038 0,0288 -0,44 0,0380 -0,08
4018 ̶ 4017 73,33 0,60 150,00 156,40 -22,47 1,17 181115 0,0038 0,0288 -0,94 0,0837 -0,08
4017 ̶ 4016 142,50 0,60 75,00 77,20 -5,80 1,24 94711 0,0078 0,0359 -5,19 1,7897 -0,08
Σ= 0,52 6,2500
∆Q= -0,08 ℓ/s
121
Continuação

ALTERNATIVA: 3

Comp. Vazão Perda de


ANEL TRECHO K DN DI V NR K/D f
Trecho Q3 Carga h3 Observação

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m)


4002 ̶ 4003 45,64 1,20 75//250 257,20 14,91 0,29 73079 0,0047 0,0314 0,02
4003 ̶ 4004 84,80 1,20 75//250 257,20 14,16 0,27 69403 0,0047 0,0315 0,04
4004 ̶ 4013* 143,90 1,20 50//250 254,20 5,90 0,12 29259 0,0047 0,0333 0,01
4013 ̶ 4014 84,22 1,20 75,00 77,20 4,21 0,90 68747 0,0155 0,0452 2,03
4014 ̶ 4015 87,02 1,20 75,00 77,20 3,58 0,76 58459 0,0155 0,0453 1,52
I
4015 ̶ 4016 67,10 0,60 50,00 54,60 2,60 1,11 60030 0,0110 0,0404 3,12
4002 ̶ 4018 32,13 0,60 150,00 156,40 -23,23 1,21 187241 0,0038 0,0288 -0,44
4018 ̶ 4017 73,33 0,60 150,00 156,40 -22,55 1,17 181760 0,0038 0,0288 -0,95
4017 ̶ 4016 142,50 0,60 75,00 77,20 -5,88 1,26 96017 0,0078 0,0359 -5,33

Σ= 0,02
122
Continuação

ALTERNATIVA: 3 1° INTERAÇÃO
Perda de
Comp. Vazão Correção
ANEL TRECHO K DN DI V NR K/D f Carga n ho/Qo
Trecho Qo ∆Qo
ho

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m) ℓ/s ℓ/s


4004 ̶ 4005 79,10 1,20 75//250 257,20 7,48 0,14 36662 0,0047 0,0327 0,01 0,0027 0,00
4005 ̶ 4006* 143,27 1,20 75//250 257,20 6,50 0,13 31859 0,0047 0,0330 0,01 0,0031 0,10
4006 ̶ 4007 62,36 1,20 75//250 257,20 5,61 0,11 27497 0,0047 0,0335 0,00 0,0000 0,00
4007 ̶ 4008 155,28 1,20 75//250 257,20 4,72 0,09 23134 0,0047 0,0340 0,01 0,0042 0,00
4008 ̶ 4009 148,73 1,20 300 299,80 3,28 0,05 13792 0,0040 0,0352 0,00 0,0000 0,00
II
4009 ̶ 4010 158,00 1,20 150 156,40 1,89 0,10 15234 0,0077 0,0396 0,02 0,0212 0,00
4010 ̶ 4011 82,27 1,20 75 77,20 0,70 0,15 11431 0,0155 0,0488 0,06 0,1714 0,00
4004 ̶ 4013* 143,90 1,20 50//250 254,20 -3,32 0,07 16465 0,0047 0,0353 0,00 0,0000 -3,63
4013 ̶ 4012 74,24 1,20 75 77,20 -0,98 0,21 16003 0,0155 0,0477 -0,10 0,2041 0,00
4012 ̶ 4011 117,62 1,20 75 77,20 -0,20 0,04 3266 0,0155 0,0572 -0,01 0,1000 0,00
Σ= 0,00 0,5067
∆Q= 0,00 ℓ/s
123
Continuação

ALTERNATIVA: 3 2° INTERAÇÃO

Comp. Vazão Perda de Correção


ANEL TRECHO K DN DI V NR K/D f n ho/Q1
Trecho Q1 Carga h1 ∆Q1

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m) ℓ/s ℓ/s


4004 ̶ 4005 79,10 1,20 75//250 257,20 7,48 0,14 36662 0,0047 0,0327 0,01 0,0027 0,02
4005 ̶ 4006* 143,27 1,20 75//250 257,20 6,60 0,13 32349 0,0047 0,0330 0,02 0,0061 -0,01
4006 ̶ 4007 62,36 1,20 75//250 257,20 5,61 0,11 27497 0,0047 0,0335 0,00 0,0000 0,02
4007 ̶ 4008 155,28 1,20 75//250 257,20 4,72 0,09 23134 0,0047 0,0340 0,01 0,0042 0,02
4008 ̶ 4009 148,73 1,20 300,00 299,80 3,28 0,05 13792 0,0040 0,0352 0,00 0,0000 0,02
II
4009 ̶ 4010 158,00 1,20 150,00 156,40 1,89 0,10 15234 0,0077 0,0396 0,02 0,0212 0,02
4010 ̶ 4011 82,27 1,20 75,00 77,20 0,70 0,15 11431 0,0155 0,0488 0,06 0,1714 0,02
4004 ̶ 4013* 143,90 1,20 50//250 254,20 -6,95 0,14 34467 0,0047 0,0328 -0,02 0,0058 0,99
4013 ̶ 4012 74,24 1,20 75,00 77,20 -0,98 0,21 16003 0,0155 0,0477 -0,10 0,2041 0,02
4012 ̶ 4011 117,62 1,20 75,00 77,20 -0,20 0,04 3266 0,0155 0,0572 -0,01 0,1000 0,02
Σ= -0,01 0,5200
∆Q= 0,02 ℓ/s
124
Continuação

ALTERNATIVA: 3 3° INTERAÇÃO

Comp. Vazão Perda de Correção


ANEL TRECHO K DN DI V NR K/D f n h2/Q2
Trecho Q2 Carga h2 ∆Q2

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m) ℓ/s ℓ/s


4004 ̶ 4005 79,10 1,20 75//250 257,20 7,50 0,14 36760 0,0047 0,0327 0,01 0,0027 0,00
4005 ̶ 4006* 143,27 1,20 75//250 257,20 6,59 0,13 32300 0,0047 0,0330 0,02 0,0061 0,03
4006 ̶ 4007 62,36 1,20 75//250 257,20 5,63 0,11 27595 0,0047 0,0335 0,00 0,0000 0,00
4007 ̶ 4008 155,28 1,20 75//250 257,20 4,74 0,09 23233 0,0047 0,0340 0,01 0,0042 0,00
4008 ̶ 4009 148,73 1,20 300,00 299,80 3,30 0,05 13876 0,0040 0,0351 0,00 0,0000 0,00
II
4009 ̶ 4010 158,00 1,20 150,00 156,40 1,91 0,10 15395 0,0077 0,0395 0,02 0,0209 0,00
4010 ̶ 4011 82,27 1,20 75,00 77,20 0,72 0,15 11757 0,0155 0,0487 0,06 0,1667 0,00
4004 ̶ 4013* 143,90 1,20 50//250 254,20 -5,96 0,12 29557 0,0047 0,0333 -0,01 0,0034 0,08
4013 ̶ 4012 74,24 1,20 75,00 77,20 -0,96 0,21 15676 0,0155 0,0477 -0,10 0,2083 0,00
4012 ̶ 4011 117,62 1,20 75,00 77,20 -0,18 0,04 2939 0,0155 0,0584 -0,01 0,1111 0,00
Σ= 0,00 0,5200
∆Q= 0,00 ℓ/s
125
Continuação

ALTERNATIVA: 3

Comp. Vazão Perda de


ANEL TRECHO K DN DI V NR K/D f
Trecho Q3 Carga h3 Observação

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m)


4004 ̶ 4005 79,10 1,20 75//250 257,20 7,50 0,14 36760 0,0047 0,0327 0,01
4005 ̶ 4006* 143,27 1,20 75//250 257,20 6,62 0,13 32447 0,0047 0,0330 0,02
4006 ̶ 4007 62,36 1,20 75//250 257,20 5,63 0,11 27595 0,0047 0,0335 0,00
4007 ̶ 4008 155,28 1,20 75//250 257,20 4,74 0,09 23233 0,0047 0,0340 0,01
4008 ̶ 4009 148,73 1,20 300,00 299,80 3,30 0,05 13876 0,0040 0,0351 0,00
II
4009 ̶ 4010 158,00 1,20 150,00 156,40 1,91 0,10 15395 0,0077 0,0395 0,02
4010 ̶ 4011 82,27 1,20 75,00 77,20 0,72 0,15 11757 0,0155 0,0487 0,06
4004 ̶ 4013* 143,90 1,20 50//250 254,20 -5,88 0,12 29160 0,0047 0,0333 -0,01
4013 ̶ 4012 74,24 1,20 75,00 77,20 -0,96 0,21 15676 0,0155 0,0477 -0,10
4012 ̶ 4011 117,62 1,20 75,00 77,20 -0,18 0,04 2939 0,0155 0,0584 -0,01
Σ= 0,00
126
Continuação
ALTERNATIVA: 3 1° INTERAÇÃO
Perda de
Comp. Vazão Correção
ANEL TRECHO K DN DI V NR K/D f Carga n ho/Qo
Trecho Qo ∆Qo
ho

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m) ℓ/s ℓ/s


4005 ̶ 4026 116,64 0,600 75 77,20 0,58 0,12 9471 0,0078 0,0419 0,05 0,1724 -0,10
4005 ̶ 4006* 143,27 1,200 75//250 257,20 6,50 0,13 31859 0,0047 0,0330 0,01 0,0031 -0,10
III
4006 ̶ 4027 112,30 0,600 75 77,20 -0,48 0,10 7838 0,0078 0,0431 -0,03 0,1250 -0,10
4027 ̶ 4026 152,71 0,600 75 77,20 -0,03 0,01 490 0,0078 0,0950 0,00 0,0000 -0,10
Σ= 0,03 0,3005
∆Q= -0,10 ℓ/s
ALTERNATIVA: 3 2° INTERAÇÃO

Comp. Vazão Perda de Correção


ANEL TRECHO K DN DI V NR K/D f n ho/Q1
Trecho Q1 Carga h1 ∆Q1

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m) ℓ/s ℓ/s


4005 ̶ 4026 116,64 0,60 75,00 77,20 0,48 0,10 7838 0,0078 0,0431 0,03 0,1250 0,03
4005 ̶ 4006* 143,27 1,20 75//250 257,20 6,40 0,12 31369 0,0047 0,0331 0,01 0,0031 0,01
III
4006 ̶ 4027 112,30 0,60 75,00 77,20 -0,58 0,12 9471 0,0078 0,0419 -0,05 0,1724 0,03
4027 ̶ 4026 152,71 0,60 75,00 77,20 -0,13 0,03 2123 0,0078 0,0566 0,00 0,0000 0,03
Σ= -0,01 0,3000
∆Q= 0,03 ℓ/s
Continuação 127

ALTERNATIVA: 3 3° INTERAÇÃO

Comp. Vazão Perda de Correção


ANEL TRECHO K DN DI V NR K/D f n h2/Q2
Trecho Q2 Carga h2 ∆Q2

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m) ℓ/s ℓ/s


4005 ̶ 4026 116,64 0,60 75,00 77,20 0,51 0,11 8328 0,0078 0,0427 0,04 0,1569 -0,03
4005 ̶ 4006* 143,27 1,20 75//250 257,20 6,41 0,12 31418 0,0047 0,0331 0,01 0,0031 -0,03
III
4006 ̶ 4027 112,30 0,60 75,00 77,20 -0,55 0,12 8981 0,0078 0,0422 -0,04 0,1455 -0,03
4027 ̶ 4026 152,71 0,60 75,00 77,20 -0,10 0,02 1633 0,0078 0,0610 0,00 0,0000 -0,03
Σ= 0,01 0,3100
∆Q= -0,03 ℓ/s
ALTERNATIVA: 3

Comp. Vazão Perda de


ANEL TRECHO K DN DI V NR K/D f
Trecho Q3 Carga h3 Observação

NI - NF (m) (mm) (mm) (mm) ℓ/s m/s - - - (m)


4005 ̶ 4026 116,64 0,60 75,00 77,20 0,48 0,10 7838 0,0078 0,0431 0,03
4005 ̶ 4006* 143,27 1,20 75//250 257,20 6,38 0,12 31271 0,0047 0,0331 0,01
III
4006 ̶ 4027 112,30 0,60 75,00 77,20 -0,58 0,12 9471 0,0078 0,0419 -0,05
4027 ̶ 4026 152,71 0,60 75,00 77,20 -0,13 0,03 2123 0,0078 0,0566 0,00
Σ= -0,01
128

APÊNDICE B – Resultados das Pressões Dinâmicas Mínimas nos Nós das Alternativas pelo Método de Hardy - Cross.

Pressão Dinâmica Mínima dos Nós

Alternativa 01 Alternativa 02 Alternativa 03


Pressão Pressão Pressão Pressão Pressão Pressão
Cota do Cota Cota do Cota Cota do Cota
Nó estática dinâmica Nó estática dinâmica Nó estática dinâmica
Terreno Piezométrica Terreno Piezométrica Terreno Piezométrica
mínima mínima mínima mínima mínima mínima
- (m) (m) (m) (m) - (m) (m) (m) (m) - (m) (m) (m) (m)
4002 262,65 279,59 17,10 16,94 4002 262,65 279,09 17,10 16,44 4002 262,65 279,59 17,10 16,94
4003 262,81 278,87 16,94 16,06 4003 262,81 278,40 16,94 15,59 4003 262,81 279,57 16,94 16,76
4004 263,03 277,76 16,72 14,73 4004 263,03 277,38 16,72 14,35 4004 263,03 279,53 16,72 16,50
4005 262,88 276,92 16,87 14,04 4005 262,88 276,64 16,87 13,76 4005 262,88 279,52 16,87 16,64
4006 262,90 275,80 16,85 12,90 4006 262,90 274,78 16,85 11,88 4006 262,90 279,50 16,85 16,60
4007 262,88 275,44 16,87 12,56 4007 262,88 274,25 16,87 11,37 4007 262,88 279,50 16,87 16,62
4008 262,87 274,83 16,88 11,96 4010 261,82 271,96 17,93 10,14 4008 262,87 279,49 16,88 16,62
4009 261,60 274,83 18,15 13,23 4011 261,72 272,17 18,03 10,45 4009 261,60 279,49 18,15 17,89
4010 261,82 274,82 17,93 13,00 4012 261,74 272,95 18,01 11,21 4010 261,82 279,47 17,93 17,65
4011 261,72 274,64 18,03 12,92 4013 261,79 273,85 17,96 12,06 4011 261,72 279,41 18,03 17,69
4012 261,74 274,74 18,01 13,00 4014 261,68 275,41 18,07 13,73 4012 261,74 279,42 18,01 17,68
4013 261,79 274,99 17,96 13,20 4015 261,58 277,61 18,17 16,03 4013 261,79 279,52 17,96 17,73
4014 261,68 275,58 18,07 13,90 4016 262,57 278,30 17,18 15,73 4014 261,68 277,49 18,07 15,81
4015 261,58 276,58 18,17 15,00 4001 274,75 279,75 5,00 4015 261,58 275,97 18,17 14,39
4016 261,35 276,60 18,40 15,25 4016 261,35 272,87 18,40 11,52
4017 262,31 278,27 17,44 15,96 4017 262,31 278,20 17,44 15,89
4018 262,57 279,41 17,18 16,84 4018 262,57 279,15 17,18 16,58
4001 274,75 279,75 5,00 4026 263,75 279,49 15,74 15,74
4027 263,74 279,48 15,74 15,74
4001 274,75 279,75 5,00
129

APÊNDICE C1 – Resultados das Pressões Dinâmicas Mínimas nos Nós da Alternativa 01 pelo Método de PNL 2000.

Restrições
ALTERNATIVA:1
Nó Cpiez. Demanda Cota Pressão Equação Equação Anel
Terreno Disp. Contin. Energia

- (m.c.a) (ℓ/s) (m) (m.c.a) - - -


4001 279,75 0,00 274,75 5,00 38,24 0,00 I
4002 279,59 0,13 262,65 16,94 0,00 0,00 II
4003 278,86 0,75 262,81 16,05 0,00
4004 277,74 0,76 263,03 14,71 0,00
4005 276,89 1,01 262,88 14,01 0,00
4006 275,75 0,86 262,90 12,85 0,00
4007 275,39 0,89 262,88 12,51 0,00
4008 274,77 1,44 262,87 11,90 0,00
4009 274,77 1,39 261,60 13,17 0,00
4010 274,76 1,19 261,82 12,94 0,00
4011 274,77 0,90 261,72 13,05 0,00
4012 274,86 0,78 261,74 13,12 0,00
4013 275,09 0,71 261,79 13,30 0,00
4014 275,66 0,63 261,68 13,98 0,00
4015 276,62 0,98 261,58 15,04 0,00
4016 276,61 8,48 261,35 15,26 0,00
4017 278,27 16,67 262,31 15,96 0,00
4018 279,41 0,68 262,57 16,84 0,00
130

Continuação

Custo de elevação e distribuição


Rendimento C. anual
Fa Nb Custo de Energia Potência C. energia atualizado Custo total sistema
bomba energia

- anual (kWh/R$) (%) (Kw) (R$) (R$) (R$)


11,13 7300 0,20 75,00 8,50 12.414,38 138.115,48 238.791,45
131

APÊNDICE C2 – Resultados das Pressões Dinâmicas Mínimas nos Nós da Alternativa 02 pelo Método de PNL 2000.

Restrições
ALTERNATIVA:2

Nó Cpiez. Demanda Cota Pressão Equação Equação Anel


Terreno Disp. Contin. Energia

- (m.c.a) (ℓ/s) (m) (m.c.a) - - -


4001 279,75 0,00 274,75 5,00 0,00 -0,01 I
4002 279,09 0,13 262,65 16,44 0,00
4003 278,40 0,75 262,81 15,59 0,00
4004 277,38 0,77 263,03 14,35 0,00
4005 276,64 1,01 262,88 13,76 0,00
4006 274,78 0,86 262,90 11,88 0,00
4007 274,25 2,33 262,88 11,37 0,00
4010 271,98 2,59 261,82 10,16 0,00
4011 272,17 0,90 261,72 10,45 0,00
4012 272,95 0,78 261,74 11,21 0,00
4013 273,85 0,71 261,79 12,06 0,00
4014 275,41 0,63 261,68 13,73 0,00
4015 277,61 9,45 261,58 16,03 0,00
4016 278,30 17,36 262,57 15,73 0,00
132

Continuação

Custo de elevação e distribuição

C. anual
Fa Nb Custo de Energia Rendimento bomba Potência C. energia atualizado Custo tot. sistema
energia

- anual (kWh/R$) (%) (Kw) (R$) (R$) (R$)

11,13 7300 0,20 75,00 8,50 12.414,44 138.116,16 170.886,27


133

APÊNDICE C3 – Resultados das Pressões Dinâmicas Mínimas nos Nós da Alternativa 03 pelo Método de PNL 2000.
Restrições
ALTERNATIVA:3

Cota Pressão Equação Equação


Nó Cpiez. Demanda Anel
Terreno Disp. Contin. Energia

- (m.c.a) (ℓ/s) (m) (m.c.a) - - -


4001 279,75 0,00 274,75 5,00 0,00 -0,04 I
4002 279,59 0,13 262,65 16,94 0,00 -0,01 II
4003 279,57 0,75 262,81 16,76 0,00 0,01 III
4004 279,53 0,77 263,03 16,50 0,00
4005 279,52 0,40 262,88 16,64 0,00
4006 279,51 0,41 262,90 16,61 0,00
4007 279,50 0,89 262,88 16,62 0,00
4008 279,50 1,44 262,87 16,63 0,00
4009 279,49 1,39 261,60 17,89 0,00
4010 279,49 1,19 261,82 17,67 0,00
4011 279,43 0,90 261,72 17,71 0,00
4012 279,42 0,78 261,74 17,68 0,00
4013 279,52 0,71 261,79 17,73 0,00
4014 277,50 0,63 261,68 15,82 0,00
4015 275,99 0,98 261,58 14,41 0,00
4016 272,89 8,48 261,35 11,54 0,00
4017 278,20 16,67 262,31 15,89 0,00
4018 279,15 0,68 262,57 16,58 0,00
4026 279,47 0,61 263,75 15,72 0,00
4027 279,48 0,45 263,74 15,74 0,00
134

Continuação

Custo de elevação e distribuição


C. anual
Fa Nb Custo de Energia Rendimento bomba Potência C. energia atualizado Custo tot. sistema
energia
- anual (kWh/R$) (%) (Kw) (R$) (R$) (R$)
11,13 7300 0,20 75,00 8,50 12.414,44 138.116,16 356.140,18
135

APÊNDICE D1
1 - Planilha de Orçamento
o da Alternativa 01

Sistema de Abastecimento de Água da Cidade de Dom Eliseu

Obra: Rede de Distribuição de Água Setor Alternativa: 1


4000
ITEM DESCRIÇÃO UND. QUANT. P. UNIT SUBTOTAL

1.1 SERVIÇOS TÉCNICOS 11.398,03

1.1.1 Locação com auxilio de equipamento m 7.970,65 0,62 4.941,80


Topográfico
1.1.2 Cadastro completo da rede existente. m 7.970,65 0,81 6.456,23

1.2 MOVIMENTAÇÃO DE TERRA 143.762,30

Escavação Mecanizada de valas em solo


1.2.1 m3 4.463,29 8,51 37.982,61
de 1ª categoria executada entre as
profundidade de 0 a 2,00m
Escavação manual de valas - água - em m3 1.115,82 14,50 16.179,43
1.2.2
solo de 1ª categoria executada com
profundidade até 1,50m.
Execução de aterro (reaterro) em valas
com solo proveniente das escavações,
1.2.3 inclusive lançamento, espalhamento e m3 4.938,13 10,67 52.689,84
compactação mecanizada,
mecanizada com controle
de compactação.
1.2.4 Leito de areia (berço) e=0,15 m3 557,14 66,25 36.910,42
1.3 TRANSPORTE DE SOLO E ROCHA 86.576,30

1.3.1 Carga e transporte manual horizontal em m3 32,05 4,35 139,41


carro de mão, de materiais a granel, para
distâncias até 30 m
1.3.2 Carga mecanizada de solo em caminhão m3 640,99 1,90 1.217,87
basculante, incluindo descarga
1.3.3 Carga mecanizada de rocha em m3 640,99 4,35 2.788,29
caminhão basculante, incluindo descarga
1.3.4 Transporte de Materiais para bota fora m3 6.409,85 12,86 82.430,73
DMT=10,00km
1.4 DEMOLIÇÃO E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS 306.953,95

Remoção e reposição de pavimentação


1.4.1 a paralelepípedo ou pré--moldado de
m2 1.055,25 45,32 47.822,71
concreto, rejuntado com argamassa de
cimento/areia traço 1:3.

1.4.2 Demoliçao de passeio em concreto m2 10,55 47,10 496,99


simples
1.4.3 Demolicao De Pavimentacao Asfaltica, m3 111,79 16,84 1.882,52
Exclusive Transporte Do Material
1.4.4 Meio-Fio
Fio E Sarjeta De Concreto Moldado m2 10,55 70,69 745,96
No Local, Usinado 15 Mpa.
Continuação 136

Concreto Betuminoso Usinado A Quente m2 111,79 851,54 95.191,91


1.4.5
(Cbuq) Cap 50/70 -
Dist.Med.Transp=10Km P/ Pav Asfaltica
Imprimacao De Base De Pavimentacao m3 3.726,28 3,29 12.259,46
1.4.6
Com Emulsao Cm-70
1.4.7 Emulsao Asfaltica Cationica Rl P/ Uso T 48,78 1.739,71 74.277,20
Em Pavimentacao Asfaltica
1.4.8 Cimento Asfaltico De Petroleo A Granel T 48,78 1.522,69 74.277,20
50/70
1.5 FORNECIMENTO DE MATERIAIS 318.382,59

1.5.1 Tubos e conexões em PVC-PBA


1.5.1.1 TUBO PVC PBA 12 JE NBR 5647 m 4.221,42 8,06 34.024,65
P/REDE AGUA DN 50/DE 60 MM
1.5.1.2 TUBO PVC PBA 12 JE NBR 5647 m 830,06 12,68 10.525,16
P/REDE AGUA DN 65/DE 75 MM
1.5.1.3 TUBO PVC PBA 12 JE NBR 5647 m 1.117,90 26,58 29.713,78
P/REDE AGUA DN 100/DE 110 MM
1.5.2 Tubos e conexões em Ferro Fundido Dúctil
1.5.2.1 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 612,27 73,10 44.756,94
AGUA JE 1 MPA DN 150MM
1.5.2.2 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 830,06 124,40 103.259,46
AGUA JE 1 MPA DN 200MM
1.5.2.3 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 0,00 189,29
AGUA JE 1 MPA DN 250MM
1.5.2.4 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 358,94 267,74 96.102,60
AGUA JE 1 MPA DN 300MM
1.6 ASSENTAMENTO DE MATERIAIS 9.576,91

1.6.1 Tubos e conexões em PVC-PBA


1.6.1.1 TUBO PVC PBA 12 JE NBR 5647 m 4.221,42 0,83 3.503,78
P/REDE AGUA DN 50/DE 60 MM
1.6.1.2 TUBO PVC PBA 12 JE NBR 5647 m 830,06 1,11 921,37
P/REDE AGUA DN 65/DE 75 MM
1.6.1.3 TUBO PVC PBA 12 JE NBR 5647 m 1.117,90 1,38 1.542,70
P/REDE AGUA DN 100/DE 110 MM
1.6.2 Tubos e conexões em Ferro Fundido Dúctil
1.6.2.1 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 612,27 1,66 1.016,37
AGUA JE 1 MPA DN 150MM
1.6.2.2 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 830,06 1,93 1.602,02
AGUA JE 1 MPA DN 200MM
1.6.2.3 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 0,00 2,21
AGUA JE 1 MPA DN 250MM
1.6.2.4 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 358,94 2,76 990,67
AGUA JE 1 MPA DN 300MM
TOTAL 876.650,08
137

APÊNDICE D2 - Planilha de Orçamento da Alternativa 02

Sistema de Abastecimento de Água da Cidade de Dom Eliseu


Obra:
Rede de Distribuição de Água Setor Alternativa : 2
4000
ITEM DESCRIÇÃO UND. QUANT. P. UNIT SUBTOTAL

1.1 SERVIÇOS TÉCNICOS 11.463,46

1.1.1 Locação com auxilio de equipamento m 8.016,41 0,62 4.970,17


Topográfico
1.1.2 Cadastro completo da rede existente. m 8.016,41 0,81 6.493,29
1.2 MOVIMENTAÇÃO DE TERRA 145.526,30
Escavação Mecanizada de valas em solo m3 4.517,71 8,51 38.445,75
1.2.1
de 1ª categoria executada entre as
profundidade de 0 a 2,00m
Escavação manual de valas - água - em
1.2.2 m3 1.129,43 14,50 16.376,71
solo de 1ª categoria executada com
profundidade até 1,50m.
Execução de aterro (reaterro) em valas
1.2.3 com solo proveniente das escavações, m3 4.989,51 10,67 53.238,06
inclusive lançamento, espalhamento e
compactação mecanizada, com controle de
compactação.
1.2.4 Leito de areia (berço) e=0,15 m3 565,52 66,25 37.465,78
1.3 TRANSPORTE DE SOLO E ROCHA 88.825,01

1.3.1 Carga e transporte manual horizontal em m3 32,88 4,35 143,04


carro de mão, de materiais a granel, para
distâncias até 30 m
1.3.2 Carga mecanizada de solo em caminhão m3 657,63 1,90 1.249,50
basculante, incluindo descarga
1.3.3 Carga mecanizada de rocha em caminhão m3 657,63 4,35 2.860,71
basculante, incluindo descarga
1.3.4 Transporte de Materiais para bota fora m3 6.576,34 12,86 84.571,76
DMT=10,00km
1.4 DEMOLIÇÃO E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS 308.843,55

Remoção e reposição de pavimentação a m2 1.064,05 45,32 48.221,41


1.4.1 paralelepípedo ou pré-moldado de
concreto, rejuntado com argamassa de
cimento/areia traço 1:3.
1.4.2 Demolição de passeio em concreto simples m2 10,64 47,10 501,13
1.4.3 Demolição De Pavimentação Asfaltica, m3 112,43 16,84 1.893,32
Exclusive Transporte Do Material
1.4.4 Meio-Fio E Sarjeta De Concreto Moldado m2 10,64 70,69 752,18
No Local, Usinado 15 Mpa.
1.4.5 Concreto Betuminoso Usinado A Quente m2 112,43 851,54 95.738,41
(Cbuq) Cap 50/70 -
Continuação 138

Dist.Med.Transp=10Km P/ Pav Asfaltica

1.4.6 Imprimação De Base De Pavimentação m3 3.747,67 3,29 12.329,84


Com Emulsao Cm-70
1.4.7 Emulsao Asfaltica Cationica Rl P/ Uso Em T 49,06 1.739,71 74.703,63
Pavimentacao Asfaltica
1.4.8 Cimento Asfaltico De Petroleo A Granel T 49,06 1.522,69 74.703,63
50/70
1.5 FORNECIMENTO DE MATERIAIS 351.883,06

1.5.1 Tubos e conexões em PVC-PBA


1.5.1.1 TUBO PVC PBA 12 JE NBR 5647 P/REDE m 4.284,90 8,06 34.536,29
AGUA DN 50/DE 60 MM
1.5.1.2 TUBO PVC PBA 12 JE NBR 5647 P/REDE m 1.114,96 12,68 14.137,69
AGUA DN 65/DE 75 MM
1.5.1.3 TUBO PVC PBA 12 JE NBR 5647 P/REDE m 325,07 26,58 8.640,36
AGUA DN 100/DE 110 MM
1.5.2 Tubos e conexões em Ferro Fundido Dúctil
1.5.2.1 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 817,58 73,10 59.765,10
AGUA JE 1 MPA DN 150MM
1.5.2.2 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 1.114,96 124,40 138.701,02
AGUA JE 1 MPA DN 200MM
1.5.2.3 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 0,00 189,29
AGUA JE 1 MPA DN 250MM
1.5.2.4 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 358,94 267,74 96.102,60
AGUA JE 1 MPA DN 300MM
1.6 ASSENTAMENTO DE MATERIAIS 9.742,40

1.6.1 Tubos e conexões em PVC-PBA


1.6.1.1 TUBO PVC PBA 12 JE NBR 5647 P/REDE m 4.284,90 0,83 3.556,47
AGUA DN 50/DE 60 MM
1.6.1.2 TUBO PVC PBA 12 JE NBR 5647 P/REDE m 1.114,96 1,11 1.237,61
AGUA DN 65/DE 75 MM
1.6.1.3 TUBO PVC PBA 12 JE NBR 5647 P/REDE m 325,07 1,38 448,60
AGUA DN 100/DE 110 MM
1.6.2 Tubos e conexões em Ferro Fundido Dúctil
1.6.2.1 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 817,58 1,66 1.357,18
AGUA JE 1 MPA DN 150MM
1.6.2.2 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 1.114,96 1,93 2.151,87
AGUA JE 1 MPA DN 200MM
1.6.2.3 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 0,00 2,21
AGUA JE 1 MPA DN 250MM
1.6.2.4 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 358,94 2,76 990,67
AGUA JE 1 MPA DN 300MM
TOTAL 916.283,78
139

APÊNDICE D3 - Planilha de Orçamento da Alternativa 03


Sistema de Abastecimento de Água da Cidade de Dom Eliseu

Obra: Rede de Distribuição de Água Setor Alternativa : 3


4000
ITEM DESCRIÇÃO UND. QUANT. P. UNIT SUBTOTAL

1.1 SERVIÇOS TÉCNICOS 11.620,08

1.1.1 Locação com auxilio de equipamento m 8.125,93 0,62 5.038,08


Topográfico
1.1.2 Cadastro completo da rede existente. m 8.125,93 0,81 6.582,00
1.2 MOVIMENTAÇÃO DE TERRA 151.422,53
1.2.1 Escavação Mecanizada de valas em solo m3 4.695,07 8,51 39.955,05
de 1ª categoria executada entre as
profundidade de 0 a 2,00m
1.2.2 Escavação manual de valas - água - em m3 1.173,77 14,50 17.019,63
solo de 1ª categoria executada com
profundidade até 1,50m.
Execução de aterro (reaterro) em valas
1.2.3 com solo proveniente das escavações, m3 5.150,06 10,67 54.951,13
inclusive lançamento, espalhamento e
compactação mecanizada, com controle de
compactação.
1.2.4 Leito de areia (berço) e=0,15 m3 596,18 66,25 39.496,72
1.3 TRANSPORTE DE SOLO E ROCHA 97.083,66

1.3.1 Carga e transporte manual horizontal em m3 35,94 4,35 156,33


carro de mão, de materiais a granel, para
distâncias até 30 m
1.3.2 Carga mecanizada de solo em caminhão m3 718,78 1,90 1.365,68
basculante, incluindo descarga
1.3.3 Carga mecanizada de rocha em caminhão m3 718,78 4,35 3.126,69
basculante, incluindo descarga
1.3.4 Transporte de Materiais para bota fora m3 7.187,79 12,86 92.434,96
DMT=10,00km
1.4 DEMOLIÇÃO E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS 313.653,08

Remoção e reposição de pavimentação a


1.4.1 paralelepípedo ou pré-moldado de m2 1.091,28 45,32 49.455,37
concreto, rejuntado com argamassa de
cimento/areia traço 1:3.
1.4.2 Demoliçao de passeio em concreto simples m2 10,91 47,10 513,95
1.4.3 Demolicao De Pavimentacao Asfaltica, m3 113,97 16,84 1.919,19
Exclusive Transporte Do Material
1.4.4 Meio-Fio E Sarjeta De Concreto Moldado m2 10,91 70,69 771,43
No Local, Usinado 15 Mpa.
1.4.5 Concreto Betuminoso Usinado A Quente
m2 113,97 851,54 97.046,39
(Cbuq) Cap 50/70 -
Continuação 140
Dist.Med.Transp=10Km P/ Pav Asfaltica

1.4.6 Imprimacao De Base De Pavimentacao m3 3.798,87 3,29 12.498,29


Com Emulsao Cm-70
1.4.7 Emulsao Asfaltica Cationica Rl P/ Uso Em T 49,73 1.739,7 75.724,23
Pavimentacao Asfaltica 1
1.4.8 Cimento Asfaltico De Petroleo A Granel T 49,73 1.522,6 75.724,23
50/70 9
1.5 FORNECIMENTO DE MATERIAIS 453.195,26

1.5.1 Tubos e conexões em PVC-PBA


1.5.1.1 TUBO PVC PBA 12 JE NBR 5647 P/REDE m 4.144,62 8,06 33.405,64
AGUA DN 50/DE 60 MM
1.5.1.2 TUBO PVC PBA 12 JE NBR 5647 P/REDE m 985,34 12,68 12.494,11
AGUA DN 65/DE 75 MM
1.5.1.3 TUBO PVC PBA 12 JE NBR 5647 P/REDE m 325,07 26,58 8.640,36
AGUA DN 100/DE 110 MM
1.5.2 Tubos e conexões em Ferro Fundido Dúctil
1.5.2.1 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 612,27 73,10 44.756,94
AGUA JE 1 MPA DN 150MM
1.5.2.2 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 985,34 124,40 122.576,30
AGUA JE 1 MPA DN 200MM
1.5.2.3 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 714,35 189,29 135.219,31
AGUA JE 1 MPA DN 250MM
1.5.2.4 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 358,94 267,74 96.102,60
AGUA JE 1 MPA DN 300MM
1.6 ASSENTAMENTO DE MATERIAIS 10.469,82

1.6.1 Tubos e conexões em PVC-PBA


1.6.1.1 TUBO PVC PBA 12 JE NBR 5647 P/REDE m 4.144,62 0,83 3.440,03
AGUA DN 50/DE 60 MM
1.6.1.2 TUBO PVC PBA 12 JE NBR 5647 P/REDE m 985,34 1,11 1.093,73
AGUA DN 65/DE 75 MM
1.6.1.3 TUBO PVC PBA 12 JE NBR 5647 P/REDE m 325,07 1,38 448,60
AGUA DN 100/DE 110 MM
1.6.2 Tubos e conexões em Ferro Fundido Dúctil
1.6.2.1 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 612,27 1,66 1.016,37
AGUA JE 1 MPA DN 150MM
1.6.2.2 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 985,34 1,93 1.901,71
AGUA JE 1 MPA DN 200MM
1.6.2.3 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 714,35 2,21 1.578,71
AGUA JE 1 MPA DN 250MM
1.6.2.4 TUBO PVC DEFOFO EB-1208 P/ REDE m 358,94 2,76 990,67
AGUA JE 1 MPA DN 300MM
1.037.444,43
TOTAL

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