AG E NE R U NI ÃO boletim pet

volume 02/2016

DERMATITE
ATÓPICA
EM CÃES

M.V. Msc. Dra. Rita Carmona Castro

Docente da Faculdade de Medicina Veterinária FESB
 Dermatite Atópica em Cães boletim pet

ÍNDICE

INTRODUÇÃO 4

etiopatogenia 5

apresentação clínica 6

diagnóstico 7

tratamento 7

considerações finais 9

soluções agener união para dermatite atópica em cães 10

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 boletim pet Dermatite Atópica em Cães

- Médica Veterinária graduada pela FMVZ /USP

M.V. Msc. Rita Carmona Castro
Docente da Faculdade de Medicina
Veterinária FESB
- Mestre em Ciências Veterinárias pela FMVZ/USP
- Profa Adjunta de Semiologia e Clínica Médica de Pequenos Animais
FESB
- MV contratada “pro-tempore” do Serviço de Dermatologia HOVET/USP
(FUMVET) nas 3a e 4a edições do CEDV (2010-11 e 2011-12)
- Clínica autônoma - Serviço de Dermatologia do PROVET/Aratãs
- Sócia Fundadora da Sociedade Brasileira de Dermatologia Veterinária
- Ex- membro da Diretoria Científica da SBDV (2009-2012 e 2012-2015)
- Diretora Científica da SBDV (2015-2018)

INTRODUÇÃO

A Dermatite Atópica Canina (DAC) está entre as principais e talvez, a

mais frequente dermatite pruriginosa atendida nos centros veterinários,
especialmente aqueles localizados em centros urbanos, merecendo destaque
dentre as dermatopatias de etiologia alérgica. Segundo dados encontrados
em literatura nacional e internacional, é considerada a segunda alergopatia
tegumentar mais comum em cães. É definida como uma afecção cutânea,
inflamatória, multifatorial, de caráter crônico e incurável, sendo que sua
ocorrência varia de acordo com a região. Contudo, estima-se que esteja presente
em 10 a 30 % da população canina, sendo ela uma das principais causas de
busca de auxílio dermatológico.

Mais frequente em animais de raça definida, sendo aquelas mais importantes,

na dependência da região estudada: Shihtzu, Lhasa Apso, Maltes, Yorkshire, West
Highland White Terrier, Labrador, Golden Retrivier, Pug entre outras.

Os sintomas iniciam-se, na maioria dos casos, em animais jovens, com menos

de 3 anos de idade. Segundo alguns autores, em 70% o início dos sintomas
concentra-se em animais entre 1 e 3 anos de idade.

É uma afecção dermatológica de caráter crônico, medicamentosa, na avaliação dermatológica,

podendo ser sazonal, ou com exacerbação sazonal.
Contudo a grande magnitude dos casos, o prurido
tende a ser perene.
Clinicamente, caracteriza-se por prurido crônico
de intensidade variável, muitas vezes tornando-se
intenso, com impacto significativo na qualidade de
vida do paciente, causando desânimo ao tutor.
O diagnóstico baseia-se no histórico do paciente,
incluindo-se dados referentes a definição racial,
faixa etária, evolução do quadro, resposta
exclusão de doenças parasitárias, a exemplo da
escabiose canina, e infecciosas. Contudo, o cabal
diagnóstico dá-se pela exclusão clínica da dermatite
alérgica à picada de pulgas (DAPP) e da dermatite
trofoalérgica ou hipersensibilidade alimentar.
O tratamento estriba-se na correção de alterações da
barreira cutânea, na redução de exposição de carga
alergênica, na redução de prurido com a utilização
de fármacos e, também, imunoterapia alérgeno
específica.

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 Dermatite Atópica em Cães boletim pet

A Dermatite Atópica Canina é uma dermatopatia alérgica inflamatória e

pruriginosa, multifatorial, muito frequente e que pode estar associada à
predisposição genética em produzir IgE direcionados, principalmente, a alérgenos
ambientais. Contudo, alérgenos alimentares e agentes infecciosos podem
participar de seu desencadeamento .

Alterações importantes na barreira cutânea que facilitam a penetração trans-

cutânea dos alérgenos ambientais também são bastante documentadas nos
pacientes com DA.

ETIOPATOGENIA
A DAC é uma doença multifatorial em que existe
uma predisposição geneticamente herdada em
produzir IgE direcionados a alérgenos ambientais. Tal
definição, estabelecida há algumas décadas, bastante
simplista, não explica na totalidade sua patogênese.
Atualmente, sabe-se da extrema importância de
defeitos de barreira cutânea, que compreende
alterações de proteínas que são responsáveis pela
corneificação da pele e importantes alterações
de metabolismo de lipídeos, especialmente das
ceramidas, presentes no estrato córneo. Tal alteração
propicia que alérgenos ambientais adentrem a pele
e com isso haja uma resposta mediada por IgE, em
pacientes previamente sensibilizados. Os alérgenos,
ao penetrarem no estrato córneo, são capturados
e processados pelas células apresentadoras de
antígenos que os apresentam para os Linfócitos
T (Th2) já sensibilizados e que produzirão diversas
interceulinas, entre elas: IL-3, IL-4, IL-13 e, mais
recentemente descrita a IL-31 que estimula o prurido
neuronal e expansão de células inflamatórias.
e catatecidinas) possam contribuir para maior
ocorrência. Cabe aqui salientar que, quando da
ocorrência de infecção bacteriana no paciente
com DA, existe uma nítida exacerbação do prurido,
fato esse que pode ser explicado pela produção
de toxinas pelo Staphylococcus, que funcionam
como superantígenos, que podem fazer ativação
policlonal de linfócitos piorando a reação alérgica ora
desencadeada.
Salienta-se que também os pacientes com
DA são predispostos a proliferação de outros
microorganismos, especialmente as leveduras,
representadas nos cães pela Malassezia spp. A
Malassezia spp é considerada um comensal da pele
dos cães, mas condições favoráveis permitem seu
crescimento, a exemplo de distúrbios seborreicos
e quadros inflamatórios. Ainda é evidente que
muitos pacientes com DA apresentam, também,
reação mediada por IgE, à malassezia, favorecendo a
exacerbação do prurido.

Os pacientes com dermatite atópica são mais
predispostos a infecções bacterianas de repetição,
na maioria das vezes causada pelo Staphylococcus
spp. Sugere-se que as alterações de barreira cutânea,
com alcalinização e aumento da permeabilidade
da pele e a inflamação cutânea mediada pelo IgE,
maior exposição de fibronectina, que facilitam a
adesão de bactérias e especialmente redução de
micropeptíeos antimicrobianos (Beta defensinas
Dentre os alérgenos ambientais responsáveis pelo
desencadeamento dos sintomas, destacam-se: os
ácaros de poeira (Dermatophagoides pteronyssimus
e o Dermatophagoides farinae), os ácaros de
armazenamento (Blomia tropicalis, Lepidoglyphus
destructor e Glyciphagus domesticus; Tyrophagus
putrescentiae e Acarus siro), bolores, pólens em
certas regiões do Brasil, com maior destaque e, ainda,
em menor importância: lã, penas e tabaco.

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 boletim pet Dermatite Atópica em Cães

APRESENTAÇÃO CLÍNICA
O quadro dermatológico é principalmente associado
ao quadro inflamatório e ao auto-traumatismo
oriundo do prurido, muitas vezes intenso. As lesões
cutâneas podem ser representadas por eritema,
pápulas eritematosas, pústulas e lesões em colarinho
epidérmico quando da ocorrência de infecção
bacteriana, escoriações e quando da cronificação,
presença de liquenificação, melanose e discromia
pilar.
Alguns autores referem que, inicialmente, o
paciente apresenta prurido sine materia, aquele
sem evidenciação de lesões dermatológicas e
epífora. Contudo, na grande magnitude dos casos,
apresentam prurido e lesões em região de face,
periocular, perilabial, região de flexuras carpal e
anticubital, face palmar e plantar de membros,
região ventral. O envolvimento de regiões perianal
e perivulvar, apesar de mais relacionado à dermatite
trofoalérgena, pode aparecer na DA. Na maioria
das vezes, o dorso é poupado, exceto quando de
associação com a DAPP.
Não é infrequente que pacientes com DA
apresentem concomitante ao quadro dermatológico
acima referido, ou mesmo como única manifestação
clínica, quadro de otite externa eczematosa, muitas
vezes com infecção fúngica ou bacteriana associada.

Foto 1. Paciente com dermatite atópica com Foto 2. Blefarite em paciente com dermatite Foto 3. Blefarite e KCS em paciente com
área eritematosa e pápulas eritematosas em atópica. Arquivo pessoal. dermatite atópica. Arquivo pessoal.
região abdominal ventral. Arquivo pessoal.

Foto 4. Envolvimento de região perilabial Foto 5. Envolvimento de face interna de

em paciente com dermatite atópica. Arquivo pavilhão auricular de paciente com otite
pessoal. eczematosa decorrente de dermatite atópica.
Arquivo pessoal.

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 Dermatite Atópica em Cães
Foto 6. Malasseziose evidenciada por exame
citológico em paciente com dermatite
atópica. Arquivo pessoal.
diagnóstico
Baseia-se na avaliação de dados clínicos e
dermatológicos que incluem: definição racial,
faixa etária de surgimento, resposta ao uso de
medicamentos, quadro lesional e distribuição do
mesmo.
Ainda deve-se levar em consideração outras
doenças pruriginosas, especialmente a escabiose,
que deve ser descartada pela positividade ao
exame parasitológico de raspado cutâneo (EPRC)
e até mesmo pela interposição medicamentosa,
com fármacos de efeito acaricida, a exemplo da
ivermectina.
tratamento
O tratamento da dermatite atópica canina,
baseia-se:
– Controlar a proliferação de microrganismos
– Prevenção contra ectoparasitas
– Redução da carga alergênica
– Recuperação da função de barreira epidérmica
– Controle do prurido
Redução de Exposição Alergênica
Como são os ácaros aqueles principais alérgenos
envolvidos na DAC no mundo todo, é imperativo
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Foto 7. Quadro de evolução crônica de
dermatite atópica, com lesões eritematosas,
hiperpigmentadas e com liquenificação
em face dorsal de membros torácicos e
abdominal. Arquivo pessoal.
Uma vez descartadas outras doenças pruriginosas,
deve-se excluir a dermatite alérgica à picada de
pulgas (DAAP) e a dermatite trofolaérgica com a
realização de dieta de exclusão por um período de
8 a 12 semanas. Não havendo resposta satisfatória
ao uso de pulicidas e à dieta de exclusão, associada
aos dados clínicos, distribuição de lesões, pode-se
considerar a dermatite atópica como diagnóstico.
A realização de testes alérgicos, in vivo e in vitro,
não está indicada para diagnóstico de dermatite
atópica, sendo os mesmos utilizados para eventual
imunoterapia alérgeno específica.
que se faça o controle ambiental, com aspiração
frequente de camas, sofás e poltronas; retirada
de tapetes, cobertores, caminhas ou mesmo a
higienização semanal deles, com a utilização de água
quente e produtos acaricidas, como spray à base
de benzoato de benzila e também a colocação de
capas de colchões e travesseiros. Deve-se evitar que
o cão permaneça embaixo de camas, móveis e em
locais pouco ventilados. Contudo, ainda que se possa
tomar todas as medidas, sabe-se que é impossível
sua eliminação completa.
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 boletim pet Dermatite Atópica em Cães
Terapia Tópica
A realização de banhos utilizando-se xampus não
irritantes e que possam fornecer hidratação cutânea
deve ser fundamental para o tratamento do paciente
com DA.
Ainda, além da hidratação e recuperação da barreira
cutânea, os banhos têm o efeito de remoção de
sujidades e alérgenos aderidos ao pelame, efeito
calmativo e controle de microorganismos. A
aplicação de produtos hidratantes no pós-banho
ou mesmo em períodos entre os mesmos, pode ser
de grande valia, pois evita-se o ressecamento e a
penetração do alérgeno pela barreira epidérmica.
A restauração da barreira epidérmica dá-se por:
diminuição da perda de água trans-epidérmica,
aumento da retenção de água no estrato
córneo, reposição de lipídeos no estrato córneo
e manutenção de pH ácido na pele. Apesar de
não haver evidências de diferenças em relação a
eficácia dos produtos, podemos destacar o uso da
glicerina, macadâmia, ceramidas como potenciais
restauradores de barreira cutânea no paciente
atópico.
Ressalta-se que quando a pele estiver oleosa e
descamativa, podem ser indicados xampus anti-
seborreicos. Contudo, o tutor deve estar atento a
possível ressecamento da pele e piora dos sintomas,
especialmente após o banho, e então a troca do
xampu deve ser requerida.
Como anteriormente mencionado, as infecções
bacterianas e fúngicas tem maior ocorrência em
pacientes com DA. Nestes, está indicada a realização
de banhos com efeitos fungicidas e bactericidas,
uma vez que o controle dessas comorbidades
melhora o quadro pruriginoso dos pacientes.
Ainda a aplicação de corticoisteroides tópicos, na
forma de xampus, cremes, loções ou pomadas,
pode ser requerida, especialmente quando de
lesões localizadas. Contudo, os efeitos de iatrogenia,
tanto localizados como sistêmicos, devem ser
considerados pelo clínico.
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Terapia Sistêmica
Redução do prurido e das lesões cutâneas com
agentes farmacológicos.
1. Suplementação dietética com ácidos graxos
essenciais
A suplementação com ácidos graxos derivados do
ômega 3 e 6, está indicada principalmente para a
melhora do aspecto do pelame e diminuição da
perda de água transepidérmica. Ainda, há evidências
de redução de prurido em cães atópicos, uma vez
que possuem efeito anti-inflamatório, pois resultam
na formação de eicosanoides que competem com o
ácido araquidônico. Os benefícios dos ácidos graxos
essenciais, caso existam, serão observados após
dois a três meses de suplementação. Entretanto,
como o grau de melhoria é limitado, a indicação
de suplementação com ácidos graxos como
monoterapia é pouco requerida.
2. Glicocorticóides Orais
A eficácia dos glicocorticoides orais, tanto na
redução do prurido como da melhora das lesões
é rápida e visível aos olhos dos tutores. Contudo,
deve-se estar atento ao surgimento de efeitos
adversos, muitas vezes graves. Quando se opta por
essa modalidade terapêutica, devem ser eleitos
os glicocorticoides de menor potência e de curta
ação, a exemplo da prednisona e prednisolona.
Recomenda-se a utilização de doses baixas e
quando há evidenciação de melhora clínica, a dose
deve ser reduzida e os intervalos de administração
aumentados. Quando da impossibilidade de
utilização de outros fármacos, a utilização de
doses baixas e com maior intervalo possível
de administração, pode ser uma opção, para
manutenção de qualidade de vida do paciente.
Contudo, os efeitos colaterais oriundos de sua
administração, como: poliúria, polidipsia, polifagia
e a predisposição para eventuais infecções de trato
urinário devem ser avaliadas pelo clínico. Sugere-se
a realização de exames complementares (urinálise,
hemograma, dosagem de uréia e creatinina e de
enzimas hepáticas) frequentes.
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3. Ciclosporina
A ciclosporina é um inibidor da calcineurina que
atua como anti-inflamatório reduzindo a ação da
atividade de linfócitos T. O tratamento deve ser
iniciado na dose de 5mg/kg pela VO, a cada 24
horas, e mantido nessa posologia até que se atinjam
resultados satisfatórios de redução de prurido
e de lesões. Após o início da administração da
ciclosporina, não se espera resultados satisfatórios
em menos de 4 a 6 semanas. Por esse motivo,
quando não existe contra-indicação, pode-se
associar o uso de glicorticóides no primeiro mês de
tratamento, levando-se em consideração o risco de
infecções oportunistas quando da associação de
ambos os fármacos.
Os efeitos adversos oriundos da ciclosporina, apesar
de bem menos graves que aqueles dos corticoides,
incluem: vômitos, diarreia, infecções e hiperplasia
gengival, que melhoram com a diminuição da dose
ou descontinuação do fármaco.
4. Oclacitinib
O oclacitinib é um fármaco novo, que tem como
ação a inibição da janus kinase, liberada quando da
considerações finais
A Dermatite Atópica é uma das enfermidades mais
frequentes da clínica dermatológica. Acomete,
preferencialmente, animais jovens de raças definidas.
Tem caráter crônico e incurável, muitas das vezes
com impacto na qualidade de vida dos pacientes e
causando desalento aos tutores.
Por ser uma enfermidade multifatorial, em que
defeitos de barreira cutânea, alterações imunológicas,
agentes externos e infecciosos estão envolvidos
na sua patogênese, o tratamento é complexo,
envolvendo banhos terapêuticos, aplicação de
hidratantes e, na maioria das vezes, a utilização de
fármacos para o resto da vida.
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ligação da IL 31 em receptores neuronais. Tem ação
rápida e com melhora dos sintomas em poucas
horas. Os efeitos colaterais foram pouco observados,
mas cães submetidos a essa modalidade terapêutica
devem ser monitorados em relação a surgimentos
de infecções oportunistas, demodiciose, efeitos
gástricos e, remotamente, anemia.
5. Imunoterapia alérgeno-específca
A imunoterapia alérgeno específica fundamenta-
se na administração gradual de quantidades
crescentes de extrato alergênico ao qual o animal
em questão é sensibilizado. A escolha do extrato
alergênico baseia-se nos resultados de sensibilidade
aos testes alérgicos (teste intradérmico e/ou
sorológico) associado a evidências de exposição
aos mesmos. Os resultados de eficácia dessa
modalidade terapêutica variam em 60%, de acordo
com a literatura brasileira e mundial. Como grande
vantagem pode-se destacar a ausência de efeitos
adversos e a redução da necessidade de interposição
terapêutica com fármacos que apresentam efeitos
adversos. Contudo, o tempo para observação dos
resultados de melhora, podem tardar de 8 meses a 1
ano e os tutores devem dispor de tempo e recursos
financeiros para adesão à terapia.
É importante que os tutores estejam cientes da
complexidade da doença, sendo que:
 É uma doença incurável que exige tratamento
contínuo e por toda a vida
 Não existe somente um único tratamento para a
dermatite atópica que seja “ideal”
 Todos os tratamentos apresentam vantagens e
desvantagens
 Os cães com DA mesmo que controlada podem
apresentar recaídas
 Haverá sempre a necessidade de visitas frequentes
ao veterinário
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Soluções agener união para dermatite atópica em cães

• Indicações:

Peles sensíveis, peles normais, ressecadas e/ou com seborreia seca de

grau leve, além de prevenir a ocorrência das afecções cutâneas. Pode ser
utilizado antes ou durante o intervalo de tratamento com outros xampus.

• Posologia e modo de usar:

– Banhos 1 à 2 vezes por semana ou a critério do médico veterinário.

• Apresentação:

– Dermogen – xampu à base de germe de trigo, queratina e glicerina

Frascos de 200 ml e 500ml

• Características e Benefícios:

– Contêm lipossomas, que carreiam vitaminas A, C e E, além dos ômegas

3 e 6, contribuindo para o cuidado com a pele e pelos de dentro para
fora.
– O Germe de trigo é fonte natural de vitamina E, útil no combate radicais
livres, além de auxiliar na recuperação da pele seca e áspera.
– A glicerina auxilia na manutenção da hidratação da pele.
– Contem queratina, substância que auxilia na proteção da pele contra
irritação, restaura o brilho da pelagem e devolve a elasticidade aos
pelos.
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• Indicações:

Creme pós-banho para hidratação da pele e dos pelos de cães e gatos.

Retém a umidade e hidratação, proporcionando maior flexibilidade à pele.
Facilita o desembaraço na hora de pentear, evitando o estresse.

• Posologia e modo de usar:

– Após o banho, remover o excesso de agua com uma toalha. Aplique

o produto por todo o corpo do animal, massageie para que o produto
entre em contato com a pele e seque o animal como de costume.

• Apresentação:

– Hidrapet – creme sem enxague a base óleo de macadâmia, ceramida

A2 e combinação de silicones
Frascos de 100 ml e 500ml

• Características e Benefícios:

– O óleo de macadâmia é rico em ácido palmitoleico, ácido graxo que

auxilia a hidratação da pele e contribui com seu fortalecimento e
regeneração.
– Contém ceramida A2, susbtância que reforça estruturalmente os pelos
danificados, aumentando sua resistência e vigor.
– A combinação de silicones resulta em uma formulação suave, não
oleosa, proporcionando à pele um toque suave, sedoso e não
gorduroso.
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• Indicações:

Solução de limpeza auricular para cães e gatos, indicado para higiene frequente
das orelhas dos animais.

• Posologia e modo de usar:

– Aplicar diretamente no pavilhão auricular e no conduto auditivo do animal.

Massagear as orelhas após aplicação e retirar o excesso com um algodão seco.
– Fazer a limpeza uma a duas vezes por semana ou a critério do médico
veterinário.

• Apresentação:

– Dermogen Oto – Solução de limpeza auricular, com pH fisiológico dos cães e

gatos. Contém alantoína e Aloe Vera.
Frascos de 100 ml

• Características e Benefícios:

– Ideal para animais sensíveis, mantém o pH fisiológico da orelha dos cães e gatos.
– A alantoina presente na formulação, contém propriedades hidratantes e
protetoras contra agentes irritantes.
– O Aloe Vera além de ser um potente antioxidante natural, contém propriedades
antibacterianas e cicatrizantes.
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• Indicações:

Indicado para cães e gatos de todas as raças como suplemento alimentar.

Contêm ômega 3 e 6, além de selênio, biotina, vitaminas A e E e minerais.

• Posologia e modo de usar:

– Administrar 1 cápsula para cada 10 kg de peso corpóreo, diariamente,

durante 4 a 8 semanas ou a critério do médico veterinário. A cápsula
pode ser administrada inteira diretamente na boca do animal, ou ainda
junto com o alimento, seja inteira ou rompida.

• Apresentação:

– Vitta 3,6 – suplemento alimentar

Frascos com 60 cápsulas

• Características e Benefícios:

– As vitaminas A, E, o selênio e a biotina auxiliam nos processos de queda

de pelos, mudanças de pelagem, preparo de animais para exposições.
– Os ômegas 3 e 6 presentes na formulação são ácidos graxos essenciais
ao organismo, que auxiliam na integridade dos tecidos epiteliais e
participam indiretamente das respostas imunológicas e inflamatórias.
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• Indicações:

Alívio do prurido e inflamação nas dermatoses responsivas aos corticóides.

• Posologia e modo de usar:

– Banhos 1 vez ao dia ou em dias alternados, ou a critério do médico veterinário.

• Apresentação:

– Cortishamp – xampu à base de hidrocortisona a 1%

Frascos de 125 ml

• Características e Benefícios:

– Contêm lipossomas, que carreiam vitaminas A, C e E, além dos ômegas 3 e 6,

contribuindo para o cuidado com a pele e pelos de dentro para fora.
– A absorção do corticoide pela via tópica é mínima, portanto não são esperadas
reações adversas em terapias de curto prazo.
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• Indicações:

Xampu antisséptico para cães e gatos, indicado no controle e tratamento

das piodermites, limpeza de feridas e regiões contaminadas (abscessos,
miíases, mordeduras) e banhos pré-cirúrgicos.

• Posologia e modo de usar:

– Aplicar o produto em quantidade suficiente para fazer espuma. Deixar

agir por 10 minutos antes de enxaguar. Pode ser utilizado na forma de
banho ou lavagem local.

• Apresentação:

– Sept Clean – xampu à base de clorexidina a 1%

Frascos de 125ml e 1L

• Características e Benefícios:

– A clorexidina é um antisséptico de largo espectro de ação, com alta

tolerabilidade.
– A concentração a 1% não é irritante e nem resseca a pele.
– Tem a vantagem de não ser inativado por sangue ou matéria orgânica,
além de não descolorir a pelagem.
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