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DECIDI QUE QUERO FAZER CONCURSO PARA
TRIBUNAIS. POR ONDE COMEÇO?

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SÃO TANTOS TRIBUNAIS.
DEVO ME INSCREVER EM TODOS?

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COMO ESTUDAR O REGIMENTO
INTERNO DOS ÓRGÃOS

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QUAIS AS MATÉRIAS QUE SEMPRE CAEM EM
CONCURSOS PARA TRIBUNAIS

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QUANDO FAZER A TRANSIÇÃO DAS DISCIPLINAS
GERAIS PARA AS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS?

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COMO ORGANIZAR
A ROTINA DE ESTUDOS

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POSSO ME DAR O DIREITO DE ERRAR EM
QUESTÕES DE TRIBUNAIS?

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CONFIRA 10 DÚVIDAS FREQUENTES ENTRE
CONCURSEIROS NA ÁREA DE TRIBUNAIS
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DECIDI QUE
QUERO FAZER
CONCURSO PARA
TRIBUNAIS. POR
ONDE COMEÇO?
Na hora de estudar para concurso na
área de Tribunais é preciso se organi-
zar. Um bom planejamento de estudos
pode fazer toda diferença na conquis-
ta da sua aprovação! É que organiza-
ção é a chave para a porta que te dará
acesso direto ao caminho do sucesso
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ACOMPANHE ABERTURA DE
EDITAIS E INFORMAÇÕES
SOBRE CONCURSOS
Antes de mais nada, é importante saber que um bom concurseiro sempre acompanha
a abertura de editais. Mas calma! Não precisa ficar extremamente ansioso. Siga estu-
dando, que quando a prova estiver marcada, você estará pronto para garantir a sua
vaga! Para encontrar os documentos oficiais do certame, você deve acessar os sites das
respectivas bancas examinadoras.
Se você preferir informações mais completas, como as expectativas para um novo con-
curso, dicas de preparação ou conteúdo das disciplinas, pode acompanhar tudo sobre
o mundo dos concursos no site do CERS. Para quem usa Redes Sociais, é interessante
seguir perfis especializados nessa seara também.

Confira nossa sugestão de perfis interessantes para concurseiros:


https://www.facebook.com/CersCursosOnline/
CERS Cursos Online
https://www.facebook.com/ProfCristianeDupret/
Professora Cristiane Dupret
https://www.facebook.com/paulovieiracoach/
Paulo Vieira Coach
Outro passo importante é prestar atenção às alterações legislativas e jurisprudência dos
tribunais. Geralmente, essas modificações são cobradas em prova. Vale a pena estar aten-
to aos jornais e aos sites dos próprios tribunais superiores e federais.
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COMO CUMPRIR
METAS DE ESTUDO
Ainda seguindo a proposta de organização, estudar para concurso requer traçar metas
que possam ser alcançadas. Não adianta preencher todos os horários com estudo, se
não existe possibilidade de cumpri-los. Uma metodologia excepcional que pode ajudá-
-lo bastante é a meta SMART.
Com ela, você consegue estruturar seus objetivos e metas com um plano de ação
construído com estimativas reais. Apesar de ser moderno e se aplicar perfeitamente
nos dias de hoje, o acrônimo foi escrito e publicado pela primeira vez em 1981, pelo
americano George Doran. Em inglês, “smart” quer dizer “esperto” e em suas letras
traz cinco critérios essenciais e sugestivos para o desenvolvimento assertivo de metas.
Confira quais são:

1 – S DE SPECIFC (ESPECIFICIDADE)
Aqui é o início de todo o processo, onde você vai definir e detalhar os desafios que
precisa enfrentar para atingir a sua meta.
Por exemplo, se você definir que a sua meta é “passar num concurso para tribunais”,
precisa dizer em qual estado gostaria de ser lotado, se vai precisar de ajuda nos estu-
dos e de onde virá essa ajuda, quais as suas limitações e tudo o que você vai precisar
para alcançar a meta que traçou.
A propósito, se você estiver precisando de uma ajudinha nos estudos, vale a pena con-
ferir os nossos cursos para tribunais, ministrados pelos melhores professores, com
dicas determinantes para a hora da prova.
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2 – M DE MENSURABLE (MENSURÁVEL)
Nesta etapa, você deve definir o que gastará de tempo e dinheiro para atingir resulta-
dos, deixando claro o período necessário para cada um deles.
Por exemplo, se você tem alguma disciplina que é o seu “verdadeiro calo”, certamente
vai precisar de uma dedicação maior. Divida bem a sua carga horária para que dê tem-
po de se preparar bem e dominar todos os assuntos que constam no edital, antes da
data da prova objetiva. Você pode estudar seis capítulos de um livro em dois dias ou
assistir a 10 horas de aula por semana.
Se tiver dificuldade para realizar a divisão de tempo e estudos, a Ad Verum pode aju-
dá-lo, propondo um plano de estudos especialmente para você.

3 – A DE ATTAINABLE (ALCANÇÁVEL)
É preciso saber que quando se traça uma meta inalcançável, a frustração será o resul-
tado. Já que não é isso que você quer, é bom sonhar mantendo os pés no chão. Isso
não quer dizer que você não possa traçar grandes metas, apenas que elas precisam
ser palpáveis, possíveis de serem atingidas.
Por exemplo, se você quer dar todo o gás nos estudos depois que saiu o edital, tudo
bem. Inclusive, é um ótimo plano. Só não invente de planejar 20 horas de estudo por
dia porque é algo humanamente impossível.

4 – R DE RELEVANT (RELEVÂNCIA)
Este é um momento de reflexão. Depois de ter alcançado a meta que você traçou, vai
sentir que tudo valeu a pena? Haverá impacto positivo na sua vida e na das pessoas a
sua volta? Se as respostas forem sim, vá em frente!
Por exemplo, se o seu sonho é passar num concurso do Tribunal Regional do Federal
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da 5ª Região para o cargo de Analista Judiciário, na área judiciaria, e ganhar mais de R$


10 mil como salário inicial, e isso mudará a sua vida e a de quem você ama, não deixe
que os percalços o façam desistir.

5 – T DE TIME-RELATED (TEMPORAL)
Desta vez, o tempo volta a ser pautado, só que com maior ênfase. Aqui você vai deter-
minar o tempo para cada um de seus passos dentro da sua meta com datas realistas.
Por exemplo, sabe aquela disciplina que você já identificou que tem maior dificuldade
em entender os assuntos? Pois bem, determine um prazo para pesquisar a melhor
forma de estudá-la, tanto em cursos para concurso como metodologia e horários de
dedicação durante a semana. Quanto mais você postergar essas definições, mais dis-
tante você ficará de cumprir a sua meta. Então, comece a ser proativo o quanto antes!

EQUILÍBRIO ENTRE CORPO E MENTE


Vale lembrar que um corpo são permite uma mente sã e, por isso, o descanso entre
obrigações é fundamental. Lembre-se de sempre manter em dia as necessidades que
o seus músculos e o seu cérebro precisam para realizarem atividades com bom de-
sempenho. Confira algumas dicas que podem ajudar a otimizar a sua disposição:
1. Beba bastante água para hidratar o seu corpo para que ele funcione adequadamen-
te. O ideal é ingerir dois litros por dia.
2. Faça exercícios físicos para aliviar o estresse e manter o corpo saudável. Você pode
fazer natação, luta, malhação, corrida, dança, pilates, yoga ou qualquer outra moda-
lidade, de acordo com a sua preferência. O importante é se sentir bem.
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3. Mantenha a postura adequada, principalmente na hora do estudo, para não sentir


dores musculares que possam comprometer suas atividades cotidianas.
4. Faça refeições saudáveis, escolhendo alimentos naturais, e não se esqueça de lan-
char em horários propícios. A alimentação regrada ajuda bastante na digestão. Além
disso, alguns alimentos, como frutas secas e sementes, facilitam a comunicação en-
tre as células, melhorando assim a sua memória.
5. Descubra quantas horas você precisa dormir para se sentir bem durante todo o dia
e não comprometa o seu sono. Você vai precisar de disposição para estudar

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL PARA CONCURSOS


E falando em equilíbrio, ao lado do aspecto cognitivo, deve caminhar o aspecto emo-
cional. A inteligência emocional vem sendo abordada e analisada ao longo de diversas
obras e treinamentos, tornando-se uma preocupação cada vez maior por parte daque-
les que começam a perceber o quanto ela é necessária para se alcançar resultados
verdadeiramente eficazes.
Segundo a professora Cristiane Dupret, ao utilizar a inteligência emocional, você será
capaz de entender como surge a ansiedade e o descontrole e o que pode ser feito para
combatê-los. “Ao fazer isso, você será capaz de potencializar o bem estar e com isso,
propiciar o foco atencional adequado e processo de recuperação das memórias que
envolvem os conteúdos estudados”, explica.
Para o master coach Paulo Vireira, a determinação é um ponto chave que fará o seu
sonho se tornar realidade. Ele define a palavra como continuar caminhando na direção
de seus objetivos, mesmo diante de obstáculos, problemas ou adversidades. “Muitas
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pessoas podem pensar que o contrário de sucesso é fracasso, mas isso não é verdade.
O contrário de sucesso é desistência”, alerta.
A dica é que se por acaso acontecer o fracasso, que você aprenda com seus erros e
não desista. Por exemplo, se numa das etapas de sua meta, você definiu que deveria
resolver 100 questões em quatro horas, mas não conseguiu, tente outra vez. Avalie
onde você passou mais tempo na resolução do problema e procure saber por que
passou tanto tempo num só quesito. A partir daí, você vai poder otimizar o seu tempo
na hora de simulados e testes, preparando-se melhor para o dia da prova.
Em outras palavras, não importa se você não atingiu o seu objetivo logo de primeira, o
importante e, na verdade, essencial, é seguir em frente. Persista nos estudos e busque
a realização do seu sonho. Ele só depende de você!
Anotadas as primeiras dicas, o próximo passo é assumir o compromisso de determina-
ção. A partir dele, você já pode iniciar a sua preparação otimizada para se dar bem na
prova e realizar o seu sonho.
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SÃO TANTOS
TRIBUNAIS.
DEVO ME
INSCREVER
EM TODOS?
Por Rodrigo Bezerra
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Logo que você decide estudar para concursos públicos de tribunais, um dos primeiros
questionamentos que aparecem é se você deve se inscrever em todos os que abrirem
seleção. Muita calma nessa hora! O fato de todos serem tribunais, não quer dizer, ne-
cessariamente, que tenham exatamente o mesmo tipo de cobrança em prova.
Por exemplo, o Tribunal Regional do Trabalho age, via de regra, no que diz respeito
aos procedimentos trabalhistas, enquanto que o Tribunal de Contas do Estado fiscaliza
como os governantes aplicam os recursos públicos. Assim como suas áreas de atua-
ção, as cobranças em prova, de acordo com suas respectivas bancas examinadoras e
os cargos ofertados no certame também mudam.
 Por outro lado, apesar da gama diferenciada entre os tribunais, nas próprias áreas de
atuação é possível que haja mais de um concurso em vigor por conta das localidades.
Essa, concurseiro, é a grande vantagem! Como existem muitos órgãos de abrangên-
cia regional, o ideal é você focar em que tipo de atuação gostaria de trabalhar e, aí sim,
inscrever-se em todos os tribunais daquela determinada seara. Mas atenção: é impor-
tante saber que se você optar por se inscrever em mais de um concurso, é necessário
que esteja disposto a mudar de endereço, se for preciso.

AS VANTAGENS DE ESTUDAR PARA


CONCURSOS NA ÁREA DE TRIBUNAIS
 Além de você poder escolher uma área e se inscrever para mais de um certame–seguindo,
mais ou menos, a mesma linha de estudos–há outras vantagens em estudar para concur-
sos na área de tribunais. Uma delas é que costumam possibilitar, como pré-requisito do
candidato para determinadas vagas, a conclusão da graduação em qualquer curso de nível
superior para a disputa de cargos de analista.
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Caso você goste muito da sua profissão por formação, vale a pena esperar pela aber-
tura de vaga na sua área. Além disso, geralmente, as provas para os cargos de técnico
são pela manhã, enquanto que as avaliações para os cargos de analista são à tarde.
Assim, se você quiser, ainda pode se inscrever para duas vagas: uma de técnico e outra
de analista. Vale ressaltar que se você escolher disputar ambas tanto a sua preparação
como o dia da sua prova podem ser muito mais cansativos.
Outro ponto que você não pode deixar de levar em consideração ao estudar para
concurso na área de tribunais é a qualidade de vida que os órgãos oferecem aos servi-
dores. Em geral, são seis horas de serviço por dia e os salários e os benefícios são atra-
tivos. Isso sem falar da estabilidade, já que, para haver exoneração do cargo, é preciso
que uma infração muito grave seja cometida.

QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE OS


CARGOS DE TÉCNICO E ANALISTA?

- QUANTIDADE DE CONTEÚDO EXIGIDO


Para os cargos de técnico, o edital exige apenas a conclusão do ensino médio. Já para
os cargos de analista, exige-se formação curso de nível superior. Por isso, o conteúdo
exigido para quem vai disputar vaga de técnico costuma ser menor do que para quem
vai concorrer à vaga de analista.

- QUANTIDADE DE VAGAS OFERECIDAS


Geralmente os concursos oferecem mais vagas para os cargos de nível técnico do que
para os cargos de analista.
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- CONCORRÊNCIA
Geralmente, também com base em concursos já realizados, nota-se que a quantidade
de pessoas que se inscreve para os cargos de técnico é muito maior do que o número
de pessoas que disputam vagas para cargos de analista.

- SALÁRIOS
Já que para assumir o cargo de analista é necessária a formação em curso de nível su-
perior, enquanto o cargo de técnico não, a remuneração para o primeiro é maior.

 QUAIS SÃO OS TRIBUNAIS DO BRASIL?


 A principal característica dos tribunais é que todos mexem com processos. Entretanto,
cada um é responsável por determinada função essencial para a funcionalidade do
país, seguindo uma hierarquia. Veja como funciona a distribuição de todos os órgãos:

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)


Sede: Brasília (DF).
Jurisdição: território nacional.
Principal função: o topo do Poder Judiciário tem a função de guardar a Constitui-
ção do país.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ)


Sede: Brasília (DF).
Jurisdição: território nacional.
Principal função: aperfeiçoar o sistema judiciário brasileiro.
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SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ)


Sede: Brasília (DF).
Jurisdição: território nacional.
Principal função: controlar a atividade administrativa e financeira do Poder Judiciário.

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (TST)


Sede: Brasília (DF).
Jurisdição: território nacional.
Principal função: uniformizar a jurisprudência trabalhista brasileira.

SUPERIOR TRIBUNAL ELEITORAL (STE)


Sede: Brasília (DF).
Jurisdição: território nacional.
Função: Exerce ação conjunta com os TREs, responsáveis diretos pela administração
do processo eleitoral nos estados e municípios, sendo a instância jurídica máxima da
Justiça Eleitoral brasileira.

SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR


Sede: Brasília (DF).
Jurisdição: território nacional.
Função: julga crimes militares previstos no Código Penal Militar (CPM), tendo como
principais jurisdicionados os militares das Forças Armadas.

TRIBUNAIS DE JUSTIÇA (TJ)


Sede: cada estado tem o seu próprio Tribunal de Justiça, localizado na capital.  
Jurisdição: municípios do estado.
Função: reexaminar decisões de primeira instância ou assuntos que precisem ser juga-
dos diretamente pelos tribunais.
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TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS (TRF)


Sede: cada Região do Brasil tem o seu próprio Tribunal Regional Federal. São eles:
TRF da 1ª Região: Acre (AC), Amazonas (AM), Amapá (AP), Bahia (BA), Distrito Federal
(DF), Goiás (GO), Maranhão (MA), Minas Gerais (MG), Mato Grosso (MT), Pará (PA), Piauí
(PI), Rondônia (RO), Roraima (RR).
TRF da 2ª Região: Espírito Santo (ES), Rio de Janeiro (RJ).
TRF da 3ª Região: Mato Grosso do Sul (MS), São Paulo (SP).
TRF da 4ª Região: Paraná (PR), Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC)
TRF da 5ª região: Alagoas (AL), Ceará (CE), Paraíba (PB), Pernambuco (PE), Rio Grande
do Norte (RN), Sergipe (SE).
Jurisdição: estados da Região.
Função: julgam ações provenientes de seus respectivos estados.

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO (TRT)


Sede: Existem 23 Regiões de Tribunais Regionais do Trabalho sediados, geralmente,
em capitais.
Jurisdição: estados da Região.
Função: julgar as ações trabalhistas de suas Regiões

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAS (TRE)


Sede: há um TRT em cada estado.
Jurisdição: todo o estado.
Função: realizar o gerenciamento de eleições em âmbito estadual.
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SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STM)


Sede: Brasília
Jurisdição: todo o território nacional.
Função: julgar militares.
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COMO
ESTUDAR O
REGIMENTO
INTERNO
DOS ÓRGÃOS
Por João Paulo Oliveira
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EXISTE UM PADRÃO PARA ESTUDAR O


REGIMENTO INTERNO DOS ÓRGÃOS?
Sim, existe um padrão. Como indica a teoria do conhecimento, é preciso ter sempre
um método que facilite a compreensão do estudo. Em assim sendo, a primeira análise
diz respeito ao tipo de Tribunal a se estudar seu regimento interno. Isso porque há
uma série de semelhanças entre os diversos atos internos das espécies de tribunais.

TRIBUNAIS DE JUSTIÇA
Para os Tribunais de Justiça, recomenda-se o prévio estudo do Direito Constitucional
sobre tais órgãos, bem como o Direito Processual Civil. Essas duas disciplinas já dão
uma boa base. Por outro lado, na maioria dos concursos para Tribunais de Justiça o
conteúdo programático traz também o Código de Organização Judiciária do Estado. Em
havendo tal assunto, essa lei deve ser estudada primeiro em relação ao regimento. Os
regimentos desses tribunais podem ser divididos em algumas partes para facilitar:
a) a organização;
b) a competência dos órgãos;
c) os procedimentos;
d) as comissões;
e) os serviços auxiliares.

TRIBUNAIS DO TRABALHO
Em relação aos Tribunais do Trabalho, recomendo o estudo do Direito Constitucio-
nal, na parte referente ao Tribunal, e do Direito Processual do Trabalho. A lógica dos
Tribunais do Trabalho é praticamente a mesma. A configuração do regimento leva
em conta:
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a) organização;
b) competências;
c) procedimentos;
d) comissões;
e) serviços auxiliares.

TRIBUNAIS ELEITORAIS
Os Tribunais Eleitorais são aqueles que apresentam o regimento interno mais simples.
Isso porque os órgãos da Justiça Eleitoral atuam através de seu pleno. Tais tribunais não
se subdividem em seções, câmaras, órgãos especial ou turma. O que, invariavelmente,
faz com que seus regimentos sejam menores em comparação com outros tribunais.
Para o estudo de tais atos, recomendo antes se aprenda o direito eleitoral, principal-
mente no que tange à Justiça Eleitoral e às ações e recursos eleitorais. A divisão é mais
simples, em que se tem:
a) Estrutura do Tribunal (que é a mesma estudada no Direito Eleitoral);
b) competências;
c) procedimentos;
d) serviços auxiliares.
Obs.: Dificilmente haverá comissões em Tribunais Eleitorais e quando houver o Regi-
mento pouco se dedicará a isso.
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QUAIS INFORMAÇÕES DO REGIMENTO


PODEM SER REAPROVEITADAS PARA
MAIS DE UM CONCURSO?
É possível sim o reaproveitamento de certas informações. Algumas regras regimentais
advém diretamente da LOMAN (Lei Orgânica da Magistratura Nacional), LC 35/79. O
tempo de mandato de seus dirigentes está fixado como de dois anos, sendo vedada
a reeleição. Por outro lado, a eleição deve ocorrer tendo como elegíveis os membros
mais antigos, que não tenham exercido a presidência ou cargos da direção do tribunal
por quatro anos. É evidente que nos tribunais eleitorais a regra sofre certos tempe-
ramentos em virtude do princípio da temporalidade na investidura da magistratura
eleitoral. Como os membros dos tribunais eleitorais podem permanecer por dois anos,
no mínimo, e por quatro anos consecutivos, no máximo, o membro presidente do tri-
bunal, caso seja reconduzido, no outro biênio deverá ser o vice presidente. Isso porque
há dois desembargadores do tribunal de justiça nos TRE e somente eles podem exer-
cer a presidência e a vice presidência do órgão.
Assim também ocorre com as diversas regras trazidas pela CF ou pelos códigos de ritos.
Por isso, na promoção por antiguidade, o magistrado mais antigo só pode ser recusado
pela maioria de dois terços dos membros do Tribunal. Na remoção compulsória, há ne-
cessidade da maioria absoluta de membros do Tribunal, entre outras regras. Por isso a
importância do estudo da CF e dos códigos de ritos antes da análise do regimento interno.

DICAS
Uma dica essencial é sempre buscar o regimento interno na página do próprio tribunal,
tomando cuidado com os sítios eletrônicos de pesquisas, pois muitas vezes levam a
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documentos de outras fontes que se encontram completamente desatualizados. Se o


regimento for anterior a 2015, e não houver atualização formal, ainda se terá de inter-
preta-lo de acordo com o atual Código de Processo Civil, que trouxe diversas modifica-
ções como a ausência de revisor nos procedimentos cíveis.
Apesar dessas semelhanças, alguns detalhes são bem diferentes, o que faz com a reco-
mendação, para quem esteja pensando em fazer mais de um concurso com edital aber-
to, seja a de estudar o regimento interno apenas do concurso mais próximo, deixando
o estudo do outro quando o primeiro certame já tiver sido feito. O fato dessas peculia-
res existirem atrapalha bastante o candidato, pois fazem muita diferença no final.
Entre tribunais eleitorais, por exemplo, há sempre diferença no que tange ao correge-
dor. Para alguns o corregedor será o vice presidente, para outros, qualquer membro
salvo o presidente, para outros ainda, qualquer dos membros magistrados. Alguns tri-
bunais eleitorais possuem ouvidoria, outros não.
A mesma coisa acontece com a estrutura dos outros tribunais, sejam federais, de justiça
ou do trabalho. Sendo que essa estrutura muda bastante, seja em número de órgãos ou
em sua composição. Os tribunais que possuem mais de 25 membros devem ter um órgão
especial. As competências dos órgãos também trazem peculiaridades para cada tribunal.
Uma outra dica interessante é tentar estudar um pouco do regimento por dia, uma vez
que parte dele necessita de muita memorização, 10 minutos por dia já faz uma dife-
rença grande. Como há sempre pelo menos uma questão sobre regimento, o estudo é
imprescindível. Afinal de contas, uma questão em concurso público é muita coisa.
Muitas vezes é bem difícil encontrar questões. Quando não há questões de regimento,
ajuda demais no estudo cria-las. É um processo mais demorado mas, por certo, bastan-
te eficaz de estudo, pois o concorrente estará antecipando os passos da organizadora.
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ONDE ACOMPANHAR AS ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS


E JURISPRUDÊNCIA DOS TRIBUNAIS?
Sempre é interessante ao candidato receber os informativos de jurisprudência dos
diversos tribunais. Basta se cadastrar no STF (www.stf.jus.br); no STJ (www.stj.jus.br),
no TST (www.tst.jus.br) e no TSE (www.tse.jus.br), atentando para o tribunal buscado
no concurso. Um procedimento interessante para fins de organização, principalmente
quando o edital não está aberto é deixar um dia da semana para cada informativo,
marcando isso na planilha de estudos, como, por exemplo, segunda para o STF, terça
para o STJ, quarta para o TSE ou para o TST.
Em relação à legislação, sempre que for estudar, dar uma olhada no site do planalto
(www.planalto.gov.br). Lá toda legislação está sempre atualizada. Caso exista dúvida
sobre a existência de determinada atualização, basta clicar no número da lei, que vai
mostrar quais as alterações ocorridas. Se a legislação for estadual, a melhor fonte sem-
pre é o site da assembleia legislativa pertinente.
De toda forma, o estudo sempre deve ser feito de forma organizada, buscando o con-
cursando criar planilhas de estudo, o que por certo fará com que o estudo seja sempre
de alto rendimento. O bom cumprimento dessa organização, principalmente com a
criação de metas, é um parâmetro de excelência para o sucesso na empreitada.
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QUAIS AS
MATÉRIAS QUE
SEMPRE CAEM
EM CONCURSOS
PARA TRIBUNAIS
Para te ajudar efetivamente na hora do estudo,
reunimos os melhores professores de 13 discipli-
nas que costumam cair nas provas. Com muito
embasamento teórico e feeling para concursos,
desenvolvido ao longo de suas experiências em
salas de aula, eles trazem dicas valiosas, com os
principais assuntos, e ainda indicam bibliografia.
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LÍNGUA PORTUGUESA
ORGANIZE SEUS ESTUDOS COM A PROFESSORA MARIA AUGUSTA
Matéria verdadeiramente comum a todos os candidatos, independentemente do nível
dos cargos (técnicos ou analistas), Língua Portuguesa é habitualmente a matéria que
mais problemas traz durante as provas. E isso jamais deveria acontecer, já que todos
estudamos Língua Portuguesa por onze anos a fio.
Portanto, os Tribunais são, sem dúvida, dos órgãos que mais atenção dão à cobrança
da Língua em suas provas. Muitas vezes o candidato gabarita as questões de legislação
e perdem sua vaga pelo insucesso na parte de Língua Portuguesa. É indiscutível a im-
portância do bom uso da Língua, o domínio do padrão culto, para um técnico ou um
analista de qualquer tribunal.
A melhor maneira de estudar para certames de Tribunais é fazer a revisão teórica
e dedicar-se à resolução de provas e questões. Diz-se hoje que é ingênuo o candidato
que julgar ser-lhe suficiente a teoria. Não é!! Tão importante quanto rever a teoria é
saber como as bancas cobram tais conteúdos, que tipos de questões elas criam, que
“pegadinhas” acrescentam para testar os candidatos.

DICAS:
Comece revendo a teoria se já não se lembra dela. Após essa revisão, dê início à re-
solução das questões. Muitas questões, quanto mais, melhor! E, se o tribunal de seu
interesse normalmente cobrar redação, comece logo o treinamento. Escrever bem
também é treino! Leia muito: jornais, revistas, artigos etc. Procure textos que tenham
relação com o Tribunal a que você se candidatará, leia sobre todos os acontecimen-
tos mais importantes: política, economia, sustentabilidade, ciência e tecnologia na
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vida das pessoas, saúde pública, violência urbana, mobilidade urbana, combate ao
preconceito etc.
Nunca se intimide à frente de uma folha pautada! Arrisque-se! Somente assim você per-
derá os temores, o bloqueio para escrever! Comece aos poucos! Escreva cinco linhas
no primeiro dia. Escreva oito linhas no segundo dia e assim sucessivamente! Quando
menos esperar, estará escrevendo as 30 linhas. Acredite! Você se surpreenderá com
seus resultados!
Os pontos priorizados por todas as bancas organizadoras são os mesmos. Se curio-
samente você pesquisar editais anteriores, observará que todas dão relevância aos
mesmos pontos. Qualquer candidato que deseje se preparar para um Tribunal deve
ter disciplina de estudos e consciência de que “o óbvio não o contentará”.
Isso significa que é preciso, primeiramente, fazer um levantamento de todos os con-
teúdos cobrados, organizar um plano de estudos e, finalmente, após rever a teoria de
cada um deles, exercitar, resolvendo questões das principais bancas organizadoras
(FCC , FGV , CESPE , Consulplan, IBFC). E por que “o óbvio não me contentará”? Por ve-
zes, o candidato, ao buscar questões de provas anteriores, procura questões fáceis, e
questões fáceis, hoje, são cada vez mais raras. Portanto, é importante que, ao preparar
seu material de estudos, o candidato tenha a consciência de que é importantíssimo re-
solver questões fáceis, médias e também um número considerável de questões difíceis.

PRINCIPAIS ASSUNTOS QUE COSTUMAM CAIR:


Passemos, então, aos pontos que devem priorizados, pois são conteúdos sempre co-
brados nas provas:
1. Ortografia oficial (incluindo regras alteradas pelo Acordo Ortográfico/2008)
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2. Acentuação (de acordo com o Acordo Ortográfico/ 2008)


3. Acento grave (crase)
4. Regência Verbal e Nominal
5. Vozes Verbais
6. Valores de SE e valores de QUE
7. Concordância Verbal e Nominal
8. Classes Gramaticais
9. Análise Sintática
10. Semântica (das conjunções e preposições, figuras de linguagem, homônimos e
parônimos)
11. Pontuação
12. Período e orações
13. Tipologia textual (narrativo, descritivo, dissertativo)

RACIOCÍNIO LÓGICO
ORGANIZE SEUS ESTUDOS COM AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR JAIRO TEIXEIRA
Eu acredito que a melhor maneira de estudar Raciocínio Lógico para Tribunais é dividir
o estudo em três etapas:
1. Na primeira etapa, você deve procurar um curso teórico, completo, onde o profes-
sor possa explanar toda a teoria exigida nos principais concursos para tribunais.
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Nessa etapa, o seu objetivo é compreender todos os conceitos, propriedades, en-


fim, entender o que é a disciplina e de que forma ela costuma ser cobrada.
2. Na segunda etapa, você deve buscar um curso de resolução de questões, onde você
possa assistir ao professor resolvendo questões sobre todo aquele conteúdo que
você aprendeu no curso teórico. É importante, e faz parte do processo de uma boa
aprendizagem, ver alguém fazendo aquilo que lhe será cobrado mais tarde. Nessa
etapa, você deve estar atento ao raciocínio seguido pelo professor em cada ques-
tão. Porque ele tomou aquele caminho, porque ele usou aquele conceito, e assim
por diante.
3. Na terceira etapa, é chegada a hora de “colocar a mão na massa”! Agora você
deve buscar questões de provas anteriores para que possa resolvê-las. Para isso,
é fundamental ter a assinatura de algum site de questões (existem vários na in-
ternet) e organizar o seu material. Procure filtrar as questões por conteúdos, car-
gos ou nível, de acordo com o seu interesse. A essa altura, você já deverá ter uma
certa autonomia para resolver questões e poderá seguir com sua preparação.

DICAS
Se o concurso que você irá prestar já tiver a banca definida, concentre-se em questões
desta banca. Dê preferência as questões cobradas nos últimos três ou quatro anos.
Isso vai lhe dar uma boa ideia de como aquela banca vem cobrando os conteúdos em
suas últimas provas. Será uma espécie de retrato fiel do seu concurso. Entre nessa
peleja com muita garra e determinação, que as conquistas virão como consequência!

PRINCIPAIS ASSUNTOS QUE COSTUMAM CAIR:


A disciplina de Raciocínio Lógico é bem ampla em relação aos assuntos normalmente
cobrados em provas. Aliás, dependendo da banca organizadora, os conteúdos progra-
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máticos podem ser bem diversos. Mas de uma maneira geral, há um núcleo comum
com os principais assuntos que estão na maioria dos concursos. São eles:
a) Estruturas lógicas: este capítulo vai desde o conceito de proposição lógica até o es-
tudo dos argumentos. Compreende, portanto, a lógica proposicional e a lógica de ar-
gumentação. Os principais tópicos são: proposição lógica, proposições simples e com-
postas, operadores lógicos, tabela-verdade, classificação das proposições compostas
(tautologia, contradição e contingência), equivalências e negações; quantificadores ló-
gicos, diagramas lógicos e argumentos. Este capítulo está em praticamente todos os
concursos para tribunais.
b) Problemas de raciocínio lógico: esse é um capítulo essencialmente prático. Sua pre-
paração é basicamente através de resolução de questões. Não há, portanto, quase
teoria alguma para se estudar, e o bom desempenho depende muito do seu raciocínio.
No entanto, um aspecto facilitador é que os tipos de questões estão, de certa forma,
mapeados de acordo com os seguintes itens: associações de informações, sequências
lógicas, problemas com verdades e mentiras, orientação espacial, raciocínio temporal,
o princípio das gavetas e raciocínio matemático (básico).
Um detalhe a se observar é que muitas questões desses tópicos podem ser resolvidas
por um candidato que nem assistiu a um curso, visto que, como falei, não há uma parte
teórica a se estudar. No entanto, a prática em resolvê-las, a habilidade em chegar mais
rápido à solução farão a diferença a seu favor. Tem muita coisa aqui que, se você não
vir antes, terá enorme dificuldade em acertar. Pode até conseguir, mas dificilmente fará
num tempo satisfatório. Costumo dizer para os alunos que, neste capítulo, o que conta
muito é a experiência que o candidato tem em relação a esses tipos de questões. Este ca-
pitulo está principalmente constante nos editais dos concursos organizados pela Funda-
ção Carlos Chagas, que é uma das principais organizadoras de concursos para tribunais.
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c) Raciocínio lógico matemático: este talvez seja o mais temido de todos! Como você
sabe, muitos candidatos apresentam enormes dificuldades em matemática, desde a
época da escola, e isso, sem dúvida, irá impactar em seu desempenho aqui. Não há
como negar. Daí você avalia a importância de um curso preparatório bem feito. É no
curso onde você irá suprir suas dificuldades e entrar no certame em condições de
igualdade. Neste capítulo, os principais conteúdos estão divididos em dois blocos, a
depender do concursos. O primeiro bloco traz conteúdos da matemática básica, com
destaque para os conjuntos numéricos, razão e proporção, porcentagens e equações
de primeiro grau. Já o segundo bloco traz conteúdo do ensino médio, como análise
combinatória, probabilidades, operações com conjuntos e problemas envolvendo ra-
ciocínio lógico aritmético, geométrico e matricial. Este segundo bloco costuma estar
presente, principalmente, em concursos elaborados pelo CESPE/UnB.

INDICAÇÃO DE BIBLIOGRAFIA
Hoje em dia, há uma vasta bibliografia no mercado. Mas eu não poderia deixar de in-
dicar a minha obra “Descomplicando o Raciocínio Lógico” da editora Armador e agora
vendido pela editora Juspodivm. A coleção “Item a item – para tribunais” da mesma edi-
tora também traz uma contribuição nossa para esta disciplina. Mas não esqueça que
uma parte de sua bibliografia é você quem vai montar! Sugiro que você gaste um tem-
po (uma manhã, quem sabe!) filtrando nos sites de busca as questões de provas pas-
sadas. Em termos de questões, esse é o melhor material que você poderá encontrar.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
ORGANIZE SEUS ESTUDOS COM AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR MATHEUS CARVALHO
O estudo da matéria deve ser bem dividido, dependendo de cada um dos temas que
costumam ser cobrados. Essa é a melhor maneira de estudar. Isso porque, alguns
temas não têm regulamentação em leis, mas decorrem de construções doutrinárias,
como ocorre com Poderes Administrativos, Responsabilidade civil do Estado, atos ad-
ministrativos, em sua maior parte, entre outros. Outras matérias têm sua base total-
mente tratada em legislação, como ocorre com os temas de licitações e contratos,
por exemplo.
Desta forma, a orientação é que o aluno que está começando essa preparação assista
às aulas específicas voltadas para concursos de tribunais, nas quais os professores es-
tão acostumados com as provas e com os temas mais cobrados e, principalmente, com
a forma de cobrança de cada um dos temas.
Além disso, é importante o estudo por meio de livros voltados para concursos. Livros
de doutrina clássicos podem atrapalhar a preparação, haja vista o fato de que o dou-
trinador, muitas vezes, possui entendimento minoritário e não tão atualizado quanto o
da banca. Os livros voltados para concursos tendem a ser mais objetivos e atualizados,
tratando dos temas cobrados de forma devida.

DICAS
Em determinados assuntos, é relevante a leitura do texto da “lei seca”, em razão da
cobrança direta em prova com muita frequência. Normalmente, isso acontece com os
temas de servidores públicos (lei 8.112/90), licitações, contratos (lei 8.666/93), impro-
bidade administrativa (lei 8.429/92) e processo administrativo (lei 9.784/99). Nesses
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casos, a leitura da lei deve ser posterior à aula, o que facilita o entendimento dos dis-
positivos legais.
É sempre relevante o treinamento de questões anteriores da banca organizadora do
concurso, como forma de treinamento e de análise da forma de cobrança de cada um
dos assuntos estudados e a leitura dos informativos de jurisprudência, já que as de-
cisões jurisprudenciais começaram a ser cobradas com maior intensidade nas provas
mais recentes, independentemente da banca responsável pelo concurso.
É importante ressaltar que a resolução de questões costuma ser mais eficaz após o
estudo do tema e, normalmente, depois de publicado o edital, ou seja, é um estudo de
reta final, não devendo substituir as etapas anteriores, sob penas de ficarem lacunas
nos estudos, que podem prejudicar demais na hora da prova.
O fato é que, cada vez mais, as bancas têm feito questionamentos acerca de detalhes
dos assuntos, que passam despercebidos em um estudo superficial e isso é que vai
diferenciar uma boa preparação de uma ruim.

PRINCIPAIS ASSUNTOS QUE COSTUMAM CAIR


O direito administrativo tem uma característica muito peculiar. Além de ser uma ma-
téria que cai em todos os concursos, em regra é cobrado em toda a sua extensão,
mesmo para aqueles cargos em que não há nível de profundidade na cobrança. Mas
os temas variam um pouco de um concurso para outro.
Na totalidade dos editais analisados, no últimos anos, para concursos de tribunais, pode-
-se verificar a convergência de algumas matérias, quais sejam:
Administração pública: princípios básicos.
Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder regulamentar;
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poder de polícia; uso e abuso do poder.


Serviços Públicos: conceito e princípios; delegação: concessão, permissão e
autorização.
Ato administrativo: conceito, requisitos e atributos; anulação, revogação e convalida-
ção; discricionariedade e vinculação.
Organização administrativa: administração direta e indireta; centralizada e descen-
tralizada; autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
Órgãos públicos: conceito, natureza e classificação.
Processo administrativo (Lei n° 9.784/99): das disposições gerais; dos direitos e
deveres dos administrados.
Responsabilidade civil do Estado.
Improbidade administrativa.
Licitação: conceito, objeto, finalidades e princípios, obrigatoriedade, dispensa, inexigi-
bilidade, modalidades e tipos, inclusive Pregão na forma da Lei nº 10.520/2002.
Contratos Administrativos: conceito; características. Inexecução do contrato: resci-
sões e sanções.
Bens públicos.
Lei 8.112/90: introdução; provimento e vacância; remoção, redistribuição e substitui-
ção; direitos e vantagens; acumulação remunerada; Regime Disciplinar; Processo Ad-
ministrativo Disciplinar.
Além disso, alguns editais mais recentes de concursos de TRT e TER começaram a
incluir o tema de Intervenção do Estado no Direito de Propriedade, abarcando as es-
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pécies de desapropriação e as intervenções restritivas, quais sejam a limitação admi-


nistrativa, o tombamento, a servidão administrativa, ocupação temporária de bens e
requisição administrativa.
O importante é ressaltar que, além de a matéria estar sendo cobrada em toda a sua
extensão, a partir de 2016, as provas começaram a ter um nível de dificuldade e pro-
fundidade da matéria bem maior do que ocorria tradicionalmente e a análise de juris-
prudência começou a ser exigida por todas as bancas, sendo que algumas com mais
intensidade do que as demais, como ocorre com o CESPE, por exemplo.
Dessa forma, um estudo completo pré-edital precisa abarcar todos os temas da ma-
téria, evitando que o candidato seja surpreendido com a publicação do instrumento
convocatório.

INDICAÇÃO DE BIBLIOGRAFIA PARA ESTUDO


O ideal é que o candidato se prepare por meio de livros voltados para concursos públi-
cos que sejam, ao mesmo tempo, aprofundado – como tem exigido o nível das provas
– e direto, além de atualizado com as tendências das bancas.
O meu livro foi escrito com essa intenção de auxiliar os candidatos na preparação de
concursos. Sendo assim, indico o livro MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO da Edi-
tora Jupodivm, Autor Matheus Carvalho que vai ser suficiente para abarcar todos os te-
mas de forma objetiva e didática para a preparação nesses concursos, já que o Direito
Administrativo tem sido um diferencial responsável pela aprovação e reprovação de
muitos candidatos.
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA


ORGANIZE SEUS ESTUDOS COM AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR WILSON ARAÚJO
Por mais de 15 anos venho estudando e lecionando AFO para concursos públicos e ao
longo de todo esse tempo pude observar como as diversas bancas costumam cobrar
essa matéria que é pouco estudada, mas que está caindo bastante nos certames.
A melhor maneira de estudar AFO para tribunais é com uma boa orientação e com um
excelente material. Portanto, recomendo que você tenha em mãos um livro da matéria (ao
final indicarei), a Constituição Federal atualizada e, logicamente, um curso de AFO do CERS.
Pronto! Agora vamos às dicas iniciais!
1. Assista ao vídeo do primeiro assunto tratado como “Aspectos introdutórios e o Or-
çamento na CF/88;
2. Leia os capítulos do livro indicado;
3. Leia os artigos 165 a 169 da CF/88;
4. Resolva as questões dos capítulos.
5. Repita esse procedimento a cada assunto estudado.

PRINCIPAIS ASSUNTOS QUE COSTUMAM CAIR


1. Aspectos introdutórios
Trata dos principais conceitos e referências que servirão de alicerce para o entendi-
mento de todo o conteúdo programático.
a) Estado
b) Direito Financeiro X Direito Tributário
c) Exercício financeiro
d) Sessão Legislativa
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e) Competências
- Competência Legislativa
- Competência em Matéria Orçamentária
- Competência Concorrente X Competência Privativa
2. Orçamento na CF/88
O Sistema Orçamentário Brasileiro (SOB) está definido nos arts. 165 a 169 da CF/88. A Carta
Magna modificou radicalmente o SOB ao criar o Plano Plurianual (PPA) e a Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO).
a) Sistema Orçamentário Brasileiro (SOB)
b) Plano plurianual - PPA
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
d) Lei Orçamentária Anual (LOA)
e) Tipos de orçamentos segundo o regime político
f) Técnicas orçamentárias
3. Princípios Orçamentários
São regras norteadoras básicas criadas para balizar todo o processo de elaboração,
controle e execução dos orçamentos. São obrigatórios e devem ser aplicados por to-
dos os entes da federação em qualquer esfera de governo, são estabelecidos e disci-
plinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais quanto pela doutrina.
a) Princípio da Unidade ou Totalidade
b) Princípio da Universalidade
c) Princípio da Anualidade ou Periodicidade
d) Princípio da Exclusividade
e) Princípio do Orçamento Bruto
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f) Princípio da Não Vinculação da Receita de Impostos


g) Princípio do Equilíbrio
h) Princípio da Programação
i) Princípio da Especificação, Discriminação ou Especialização
j) Princípio da Clareza
k) Princípio da Legalidade
l) Princípio da Reserva Legal
m) Princípio da Proibição do Estorno de Verbas
n) Princípio da Publicidade
4. Ciclo Orçamentário
O ciclo orçamentário pode ser definido como uma série de fenômenos relacionados às
atividades típicas do orçamento público e que se renovam periodicamente indo desde
sua elaboração até a sua avaliação e controle. É a sequência de fases ou etapas que
devem ser cumpridas como parte do processo orçamentário.
As fases do ciclo orçamentário são as seguintes:
a) Elaboração da proposta orçamentária.
b) Apreciação por parte do Poder Legislativo.
c) Execução.
d) Controle e avaliação dos resultados.
5. Receita Orçamentária
O orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, seja pública ou
privada, e representa o fluxo previsto dos ingressos (Receita) e das aplicações de recur-
sos (Despesa) em determinado período.
Para fazer face a suas necessidades, o Estado dispõe de recursos ou rendas que lhe
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são entregues pela contribuição da coletividade. Entre os recursos que o Estado aufe-
re, temos as entradas que se incorporam de forma definitiva ao patrimônio e aquelas
que são restituíveis no futuro. No primeiro grupo, temos as Receitas Orçamentárias/
Receitas Públicas (strictu sensu); no segundo, temos os Ingressos Públicos, cuja carac-
terística é a restituibilidade futura, pois são simples movimentos de fundos (Receita
Extraorçamentária).
a) Conceitos
b) Classificações da Receita
c) Etapas / Estágios da Receita Orçamentária
6. Despesa Orçamentária
Despesa é o conjunto de dispêndios do Estado no atendimento aos programas e obje-
tivos de governo, fixados em lei orçamentária ou em leis específicas, ou ainda relativos
à restituição ou pagamento de importâncias recebidas a título de cauções, depósitos,
consignações e outros assemelhados que independem de autorização legislativa para
a sua realização.
a) Classificações doutrinárias
b) Classificações Orçamentárias
- Classificação por Esfera
- Classificação Institucional
- Classificação Funcional
- Estrutura Programática
- Classificação da Despesa Quanto a sua Natureza ou Econômica
c) Estágios da Despesa Orçamentária
d) Reconhecimento da Despesa Orçamentária
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7. Restos a pagar
Os Restos a Pagar decorem do regime de competência adotado pela Administração
Pública (enfoque orçamentário) e estão disciplinados no at. 36 da Lei nº. 4.320/64.
a) Conceitos
b) Registro
c) Pagamento
d) Validade, Cancelamento e Prescrição
e) Cálculo
f) Restos a Pagar x LRF
8. Despesas de Exercícios Anteriores (DEA)
São despesas fixadas, no orçamento vigente, decorrentes de compromissos assumi-
dos em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento. Não se con-
fundem com restos a pagar, tendo em vista que sequer foram empenhadas ou, se
foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados.
a) DEA - Lei Nº 4.320/64
b) Competência para o reconhecimento da DEA
c) Observações importantes
d) Prescrição
9. Suprimento de Fundos (Adiantamento de Numerário)
O Suprimento de Fundos é uma autorização de execução orçamentária e financei-
ra por uma forma diferente da normal, sempre precedido de empenho na dotação
orçamentária específica e natureza de despesa própria, com a finalidade de efetuar
despesas que, pela sua excepcionalidade, não possam se subordinar ao processo
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normal de aplicação, isto é, não seja possível o empenho direto ao fornecedor ou


prestador, na forma da Lei nº 4.320/64, precedido de licitação ou sua dispensa, em
conformidade com a Lei nº 8.666/93.
a) Tipos
b) Regulamentação e Responsabilidade
c) Casos que justificam e restringem a concessão do SF
d) Aplicação / prestação de contas / Várias ND’s
e) Contabilização, reinscrição da responsabilidade e restituição de valores não aplicados
f) Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF)
g) Limites
10. Créditos Adicionais
O Orçamento é um produto do Sistema de Planejamento que define as ações a serem
desenvolvidas em determinado exercício. Para garantir ajustes ao orçamento durante
sua execução, foi criado na Lei 4.320/64, em seu artigo 40, o dispositivo legal denomi-
nado crédito adicional ou leis de créditos adicionais, tendo em vista que somente uma
lei pode alterar outra lei. Atualmente a legislação classifica os créditos adicionais em:
10.1 Suplementares
10.2 Especiais
10.3 Extraordinários
a) Conceito
b) Autorização legislativa
c) Abertura
d) Incorporação
e) Prorrogação
f) Fonte
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9. Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)


A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) - Lei Complementar n º 101, de 4 de maio de
2000, veio para regulamentar a parte da Tributação e do Orçamento (Título VI) da Cons-
tituição Federal, e estabelece as normas gerais de finanças públicas a serem observa-
das pelos três níveis de governo: Federal, Estadual e Municipal.
a) Introdução
b) Origem constitucional
c) Princípios
d) Objetivos
e) Aplicabilidade
f) Receita Corrente Líquida (RCL)
g) Do planejamento
h) Receita Pública
i) Despesa Pública
j) Transparência, Controle e Fiscalização

INDICAÇÃO DE BIBLIOGRAFIA PARA ESTUDO


Bem, pessoal. Depois de todas essas dicas de estudo e assuntos que estão caindo nas pro-
vas, chegou a hora de indicar o livro de apoio. Recomendo que estudem pelo livro ADMINIS-
TRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA PARA CONCURSOS PÚBLICOS, editora JUSPODIVM.
Ah! O autor? é esse que vos escreve. Abraços e boa sorte nessa grande e árdua jornada.
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INFORMÁTICA
COM INFORMAÇÕES DA PROFESSORA EMANNUELLE GOUVEIA
Antes de mais nada, é importante frisar que a disciplina de Informática é delicada e, por
isso, todo o seu desempenho vai depender da postura que você terá diante da matéria.
A melhor maneira de estudá-la é ter por perto um computador.
Para começar os seus estudos, você precisará passar por duas etapas essenciais ao
seu entendimento da matéria. A primeira é a teoria e a segunda é a prática. Veja como
você pode se organizar para se preparar com qualidade e alcançar uma ótima nota na
prova do concurso dos seus sonhos:

COMO ESTUDAR A TEORIA


A parte teórica deve ser estudada por meio do acompanhamento de aulas que dispo-
nham de um material de apoio completo. Assim, você poderá ter respaldo para conse-
guir aprofundamento dos assuntos abordados em prova. O ideal é que você concilie o
acompanhamento das aulas com leituras, vídeos e exercícios.
Essa é uma excelente maneira de você não apenas entender o conteúdo, mas prin-
cipalmente avaliar o seu nível de conhecimento. Ao resolver as questões e checar o
gabarito, por exemplo, você saberá exatamente onde precisa melhorar ou se está se
guiando pelo caminho certo.

COMO ESTUDAR A PARTE PRÁTICA


Treino prático é um termo essencial para qualquer concurseiro que precise estudar
a disciplina de informática. Mesmo se dedicando ao máximo ao realizar leituras e
assistir às aulas, muito do conteúdo pode acabar perdido em sua mente se você não
praticar os assuntos na frente do computador.
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Após acompanhar uma parte da aula, você deve pausar, verificar a mesma matéria no
livro e repetir a ação no computador. Depois de aplicar essa técnica valiosa, feche os
olhos e repita mentalmente todo o passo a passo da ação que você acabou de executar
na máquina. Essa é uma maneira infalível de fixar os comandos e, consequentemente,
lembrar deles com segurança na hora da prova.

DICA
Eu sei que a quantidade de demandas nos estudos da disciplina pode até parecer
muito intensa. Mas eu lhe garanto que funciona muito! É que, nas provas, as elabora-
doras costumam cobrar os minuciosos detalhes de execução. Por isso, é preciso que
você saiba os menus decorados, conheça as figuras e ainda saiba a função de cada
uma delas.
Mas agora que você conhece o caminho do sucesso para fechar o gabarito de infor-
mática, já não precisa morrer de preocupação, não é mesmo? Lembre-se que tudo se
aprende com o tempo e a repetição. É preciso treinar! Treinar muito. Vale salientar ain-
da que essa parte prática da matéria deve ser estudada em pequenas doses, ou seja,
um pouco de tempo (uma hora, no máximo) todos dias.

PRINCIPAIS ASSUNTOS QUE COSTUMAM CAIR


• A parte inicial de introdução ao processamento de dados e hardware costuma apa-
recer em algumas elaboradoras. Ela é a base para as demais partes dos assuntos de
Informática; Redes de computadores (Internet, Intranet, serviços, Navegadores, clien-
tes de email);
• Segurança da Informação (worm, vírus, cavalo de tróia, spam, phishing, pharming,
técnica de segurança)
• Computação nas nuvens;
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• Armazenamento de Dados nas Nuvens;


• Técnicas de backup;
• Noções de Sistemas Operacionais (Linux e Windows);
• Word;
• Writer;
• Excel;
• Calc;
• PowerPoint;
• Impress;

INDICAÇÃO DE BIBLIOGRAFIA
Indico o livro de Informática da Coleção Tribunais e MPu, da Editora Juspodvim, de mi-
nha autoria. É uma obra muito completa, com todos os tópicos existentes nos editais,
ou seja, não vai precisar sair comprando material complementar depois porque ela
está atualizada.
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QUANDO FAZER
A TRANSIÇÃO
DAS DISCIPLINAS
GERAIS PARA
AS DISCIPLINAS
ESPECÍFICAS?
Por Élisson Miessa

Saber quando fazer a transição das disciplinas ge-


rias para as disciplinas específicas é uma dúvida
frequente entre muitos candidatos que estudam
para concursos públicos na área de tribunais.
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Para começar, é interessante você saber quais as principais disciplinas gerais para con-
cursos públicos de analista ou técnico judiciário. São as seguintes:

DISCIPLINAS GERAIS
- Língua portuguesa
- Noções sobre pessoas com deficiência
- Regimento Interno do Tribunal que o candidato realizará a prova.

DIVISÃO DE QUESTÕES
A divisão das avaliações costuma seguir um padrão. Via de regra, a prova é composta
por 70 questões que ficam divididas assim:
- 30 questões sobre conhecimentos básicos (disciplinas gerais)
- 40 questões sobre conhecimentos específicos.
Sobre o peso das questões, é importante saber que fica distribuído da seguinte maneira:
- peso 1 para disciplinas gerais
- peso 3 para disciplinas específicas.

IMPORTÂNCIA DO ESTUDO BALANCEADO


Embora o peso das disciplinas gerais seja menor, o candidato não deve deixar de es-
tudar as disciplinas gerais, pois são elas ajudarão o a obter um resultado melhor ao
final da prova.
A maioria dos estudantes intensifica os estudos em matérias específicas, por exemplo,
direito constitucional, direito administrativo, processo do trabalho, etc., e se esquece
das demais disciplinas. É preciso ter um pouco de cuidado com isso.
O ideal é o candidato organizar seu cronograma para conciliar todas as matérias, tanto
as gerais como as específicas, para, assim, ao final, atingir êxito em seus estudos.
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A disciplina língua portuguesa deve ser estudada todas as semanas, pois além de
conter, em média, 15 questões na parte das disciplinas gerais, irá ajudar a compre-
ender com maior facilidade as questões objetivas, e, na questão discursiva deixará seu
texto mais coeso, com menor índice de erros ortográficos. Com isso, aumentará a sua
pontuação no resultado final da prova.
Quanto a disciplina noções sobre pessoas com deficiência, esta deve ser lida ao menos
uma vez por mês, além de solucionar questões, já que, em regra, as questões abran-
gem apenas a letra da lei seca.
Já a disciplina regimento interno será estudada apenas quando abrir o edital do Tribu-
nal que o candidato almeja realizar o concurso.

QUANDO OCORRE A TRANSIÇÃO


Assim, diante da importância das disciplinas gerais, a transição para os estudos das
matérias específicas deve ocorrer de maneira paralela, de modo que o estudo de uma
não atrapalhe o rendimento e a importância da outra.
De qualquer modo, depois de algum tempo de estudo (pelo menos 2 meses) o crono-
grama deve ser mais intenso nas disciplinas específicas, uma vez que possuem maior
peso. Atente-se que a transição não significa parar de estudar as disciplinas gerais, mas
diminuir a intensidade para dedicar mais tempo para as disciplinas específicas.

DICA ESPECIAL
Além disso, há uma dica valiosa que pode fazer toda a diferença na conquista da sua
aprovação! Ela deve ser posta em prática já na reta final. Mas para isso você teria de
ter já realizado seus estudos com muito compromisso durante todo o período em que
você esteve focado na preparação para o concurso, estando bem nas disciplinas de
conhecimentos gerais.
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Vamos à dica: quando sair o edital, faça um cronograma específico pós edital, estudan-
do detalhadamente os pontos do edital. Nesse momento, dedique pelo menos 70% do
seu tempo para as disciplinas específicas.
Isso será determinante porque, como você já viu, além de haver mais matérias de co-
nhecimentos específicos do que de conhecimentos gerais, o peso delas também é bem
maior. Assim, você conseguirá pontuar mais!
Ainda nessa reta final, lembre-se de intensificar ainda mais a resolução de questões,
principalmente de provas anteriores que a banca em questão tenha elaborado. Você
pode ter acesso à elas por meio da internet baixando editais ou em sites específicos de
questões de prova de concursos públicos.
O treino é a melhor maneira de você se preparar porque estará familiarizado com a
avaliação. Isso o ajudará a manter o equilíbrio por dar a sensação de que você sabe
como a pergunta virá, seja por meio de alternativas divididas em cinco letras para você
marcar a correta ou a errada ou ainda para afirmar se o que o quesito diz é verdadei-
ro ou falso.
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COMO ORGANIZAR
A ROTINA
DE ESTUDOS
Entenda como elaborar um ciclo completo para
otimizar a sua preparação
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Agora que você já está por dentro de todo o mundo que abrange os concursos
públicos na área de tribunais, é chegado o momento de organizar o seu horário
de estudos!
Para começar, você precisa definir bem o quanto de tempo tem disponível para se de-
dicar à sua preparação. Mas preste bem atenção: vale ressaltar que é o seu futuro que
está em jogo. A sua vida pode mudar completamente, e para melhor, ao conquistar a
sua tão sonhada aprovação. Então, priorize os seus estudos sempre que puder.
É importante também ser bem realista ao elaborar a sua programação, certo? Não
adianta se empolgar demais e criar um roteiro de atividades impossível de ser cumpri-
do. Atente-se aos horários em que você precisa tomar conta também das outras áreas
da sua vida, tais como trabalho ou outros estudos, atividades físicas, refeições, deslo-
camento, repouso e até mesmo o lazer.
Sim! Você também precisará de um tempo para descontrair. Estudar para certames
pode ser um pouco estressante por conta da pressão psicológica em que muitos con-
curseiros ficam sujeitos devido à auto-cobrança. Por isso, deixe sempre reservado um
espaço na semana para fazer algo que goste e se sinta bem. Sua mente precisa estar
tranquila para assimilar os assuntos com clareza.

DICAS
Confira orientações importantes para a elaboração de um clico de estudos:
1. Divida o quadro com os sete dias da semana alinhados com os horários de cada dia
em que você terá pela frente. As horas do quadro devem iniciar do momento em
que você acorda e finalizar apenas quando você for dormir.
2. Anote o objetivo principal do seu esquema de estudos. Por exemplo: “ser aprovado
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no concurso do TRT 6”. Essa frase servirá de estímulo para todas as vezes em que
você olhar a sua planilha.
3. Se fizer a sua planilha no computador, tablet ou celular, vale a pena imprimir o do-
cumento e o colocar em um local que sua visão o alcance com frequência. Isso o
ajudará a não esquecer suas prioridades do dia.
4. Tente regular os seus horários seguindo um padrão de segunda à sexta-feira, sendo
um pouco flexível nos finais de semana. Mas o estudo deve estar presente defini-
tivamente em todos os dias da semana. Não há problema se sua rotina for muito
diferente de um dia para o outro, apenas organize a planilha da melhor maneira a
se adequar ao seu dia-a-dia.
5. Ao escrever os espaços reservados aos estudos, é interessante que você especi-
fique o que vai estudar. Neste caso, qual a disciplina do concurso público na área
de tribunais que você irá estudar naquele determinado horário. Por esse motivo, o
ideal é que você faça mudanças em seu quadro assim que achar pertinente para
que possa, assim, estudar todas as matérias necessárias em uma preparação ideal.
6. Caso o seu dia tenha horários muito apertados por conta da sua jornada de tra-
balho, por exemplo, não menospreze o pouco tempo que lhe sobrar no intervalo.
Meia hora, 20 ou mesmo 10 minutos podem ser muito importantes se dedicados
à resolução de questões, a um vídeo de conteúdo ou à leitura. Esse curto período,
quando somado ao longo da semana, pode representar um bom rendimento.
7. Fique atento às horas de sono que você precisa ter. Em geral, as pessoas precisam
de oito horas para dormir. Mas isso pode variar de acordo com cada um. Tente re-
duzir 20 minutos do tempo em que você costuma dormir e faça uma experiência
durante uma semana. Se você perceber que não está se sentindo prejudicado, já
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pode usar esse espaço para estudar também do mesmo modo em que faz com os
seus intervalos no trabalho, por exemplo.
8. Reserve horários nos finais de semana, sábado e domingo, para que você tenha
tempo de se divertir. Como você já viu, é preciso estar bem para que consiga com-
preender os conteúdos estudados.
9. Caso haja a possibilidade, também é importante deixar alguns espaços reservados
em sua planilha para a execução de exercícios físicos. Um corpo são ajuda a manter
uma mente sã.
10. Abaixo do seu quadro ou ao final dele, deixe espaços para preencher o quanto, em
horas, você conseguiu estudar por dia e, assim, você poderá contabilizar também o
quanto conseguiu estudar na semana.

MODELOS
Cada concurseiro tem a sua própria rotina e é preciso adaptá-la à melhor preparação
possível para conquistar a aprovação. Confira, abaixo, dois exemplo de ciclo de estudos:
um para quem trabalha e outro para quem dispõe de mais tempo. Os modelos são ape-
nas para inspirá-lo. Lembre-se de adequar os espaços de acordo com o seu dia-a-dia.
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A) Neste primeiro exemplo, o concurseiro tem disponível


grande parte dos dias para se dedicar aos estudos.

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGO

Tomar café da Tomar café da Tomar café da Tomar café da Tomar café da
manhã e se manhã e se manhã e se manhã e se manhã e se
07h – 08h Livre Livre
atualizar (Jornal, TV atualizar (Jornal, TV atualizar (Jornal, TV atualizar (Jornal, TV atualizar (Jornal, TV
ou internet) ou internet) ou internet) ou internet) ou internet)

8h – 12h Estudar Estudar Estudar Estudar Estudar Estudar Livre

Almoçar Almoçar Almoçar Almoçar Almoçar


12h – 13h Livre Livre
e descansar e descansar e descansar e descansar e descansar

14h – 17h Estudar Estudar Estudar Estudar Estudar Livre Livre

Realizar Realizar Realizar Realizar Realizar


17h - 18h30 Livre Livre
atividade física atividade física atividade física atividade física atividade física

18h30 – 20h Jantar e descansar Jantar e descansar Jantar e descansar Jantar e descansar Jantar e descansar Livre Livre

20h – 22h Estudar Estudar Estudar Estudar Estudar Livre Livre

Total de horas
9h 9h 9h 9h 9h 4h --
estudadas
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B) Neste segundo exemplo, o concurseiro possui uma jornada de trabalho


de oito horas por dia, de segunda a sexta-feira.

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGO

Tomar café da Tomar café da Tomar café da Tomar café da Tomar café da
manhã e se atu- manhã e se atu- manhã e se atu- manhã e se atu- manhã e se atu-
06h – 07h Livre Livre
alizar (Jornal, TV alizar (Jornal, TV alizar (Jornal, TV alizar (Jornal, TV alizar (Jornal, TV
ou internet) ou internet) ou internet) ou internet) ou internet)

Tomar café da
manhã e se atu- Tomar café da ma-
7h – 8h Deslocamento Deslocamento Deslocamento Deslocamento Deslocamento
alizar (Jornal, TV nhã e se atualizar
ou internet)

(Jornal, TV
8h – 12h Trabalhar Trabalhar Trabalhar Trabalhar Trabalhar Estudar
ou internet)

Almoçar Almoçar Almoçar Almoçar Almoçar Almoçar


12H – 13H Estudar
e descansar e descansar e descansar e descansar e descansar e descansar

Almoçar
13h - 14 Estudar Estudar Estudar Estudar Estudar Estudar
e descansar

14h – 18h Trabalhar Trabalhar Trabalhar Trabalhar Trabalhar Estudar Livre

18h – 19h Deslocamento Deslocamento Deslocamento Deslocamento Deslocamento Livre Livre

19h – 20h Jantar e descansar Jantar e descansar Jantar e descansar Jantar e descansar Jantar e descansar Livre Livre

20h – 23h Estudar Estudar Estudar Estudar Estudar Livre Livre

Total de horas
estudadas
4h 4h 4h 4h 4h 9h Livre
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POSSO ME DAR O
DIREITO DE ERRAR
EM QUESTÕES DE
TRIBUNAIS?
Por Elisson Miessa
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Quando o candidato se propõe em realizar uma prova para determinado Tribunal,


deve ter em mente o quanto o concurso é disputado, independente de qual seja o ór-
gão em que ele deseje concorrer a uma vaga.
Na última prova do TST (novembro/2017), por exemplo, o número de inscritos para
analista judiciário/área Judiciária foi de 21.044. Já para o cargo de técnico judiciário/
área administrativa, o total foi de 54.354 inscritos.
Em outras palavras, mas de acordo com o que os números apontam, pode-se dizer
também que as provas para cargos em Tribunais são extremamente concorridas. Mui-
to das escolhas dos concurseiros pela área se deve aos salários oferecidos e as horas
determinadas para o cumprimento da jornada de trabalho, que costumam ser 30 por
semana, sendo seis por dia, de segunda à sexta-feira.

CONCORRÊNCIA
Apenas para se ter uma ideia da ampla concorrência, para que você esteja entre os
nomes da lista de classificados para a convocação, será necessário acertar, em média,
de 80% a 90% de toda a prova.
Por isso, é muito importante que você estude bem todos os assuntos listados no edital,
sem deixar nenhum conteúdo de lado. Uma questão perdida pode fazer toda a dife-
rença no seu gabarito e, consequentemente, em sua colocação.
Caso o documento ainda não tenha sido publicado, uma dica legal que você pode se-
guir para se guiar é a criação do seu próprio edital. Para elaborá-lo, você pode fazer um
levantamento das provas anteriores e topificar todos os assuntos que foram cobrados.
Assim, você pode iniciar seus estudos com um bom tempo antes do dia da prova e
apenas potencializá-los quando o edital sair.
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QUESTÕES
Vale lembrar ainda que as questões de conhecimentos gerais têm peso 1 e as ques-
tões voltadas para conhecimentos específicos têm peso 3. Nesse quesito, as questões
são divididas em três graus de dificuldade: fácil, médio e difícil.
Diante da elevada concorrência, o candidato não deve errar as questões fáceis e médias,
e, quanto as difíceis, são elas que irão fazer o diferencial no resultado final da prova.
Uma outra dica interessante para você conseguir aumentar o número de acertos é a
realização de bom curso preparatório. Por meio dele, você terá acesso aos conteúdos
mais visados entre as bancas examinadoras de concursos públicos.

DICAS
Sua preparação terá o direcionamento ideal de professores especialistas em cada uma
das disciplinas relacionadas na lista de conteúdos do edital. É necessário ainda que você
tenha um livro direcionado para concursos, a fim de ter uma visão geral dos institutos.
Além de tudo isso, você deverá responder inúmeras questões (objetivas e subjetivas),
bem como simulados. Esse treinamento passará a estabelecer a você uma estimativa
dos seus erros e acertos. Assim, você saberá quais temas têm maior dificuldade e que
precisa ser estudado com mais atenção.
Seguindo bem todos esses pontos, a probabilidade de errar uma questão parecida na pro-
va é bem menor. Aliás, não podemos deixar de dizer que é constante a repetição de ques-
tões dos concursos anteriores, o que é mais uma fator para resolver as provas já ocorridas.

CONCLUSÃO
Assim, você deverá estudar para errar o mínimo de questões possíveis, cerca de 15% a
25%, e, quando errar, que sejam as difíceis. Para isso, deverá, além de estudar teoria e
lei seca, solucionar questões diariamente.
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CONFIRA 10 DÚVIDAS
FREQUENTES ENTRE
CONCURSEIROS NA
ÁREA DE TRIBUNAIS
Por Cristiane Dupret

Saiba como proceder desde os estudos ao andamento


de certames
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As dúvidas mais frequentes que costumam incomodar aqueles que se preparam para
concursos de Tribunais envolvem aspectos como metodologia e cronograma de estudo.
Então, que tal algumas dicas sobre esses pontos?
Embora as principais metodologias de estudo envolvam o resumo e a leitura destacada de
trechos de materiais, é necessário ter um certo cuidado ao usar apenas essas metodolo-
gias, pois elas podem impedir o desenvolvimento de um pensamento mais abstrato, exigi-
do na resolução de algumas questões que costumam surgir em concursos para Tribunais.
Desta forma, eu diria que é preciso mesclar algumas técnicas que propiciem um enten-
dimento amplo do conteúdo estudado. Logicamente, a revisão é necessária, mas não
necessariamente através da mera leitura sublinhando trechos lidos ou ainda resumindo
tais temas. Procure voltar a eles por meio de resolução de situações problema, que você
mesmo pode elaborar para pensar mais abstratamente sobre o tema objeto do seu estu-
do. Imaginar situações reais onde você possa aplicar os conceitos ou ainda resolver ques-
tões complexas de provas anteriores são uma excelente forma de desenvolver um pen-
samento mais aprofundado sobre os conceitos que podem ser cobrados na sua prova.
Quanto ao cronograma de estudos, evite estudar apenas uma disciplina por dia. Procu-
re alternar entre matérias distintas, como por exemplo Direito Penal em uma parte do
dia e Direito Civil na outra. Isso impedirá que você se sinta saturado com um mesmo
conteúdo e acabe prejudicando seu foco atencional sobre a matéria estudada.
Procure ainda reservar parte do seu tempo diário para rever um conteúdo estuda-
do anteriormente, com isso você poderá consolidar os temas vistos anteriormente e
lembrar deles com mais facilidade ao enfrentar a questão de prova. Com o passar do
tempo, você perceberá que o tempo de revisão poderá ser reduzido, pois o conteúdo
sedimentado ficará cada vez mais claro em sua memória.
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Além disso, os alunos iniciantes também costumam tirar dúvidas sobre assuntos mais
gerais e básicos de um concurseiro. Confira o top 10 de perguntas:

1 ) QUAL O SEGREDO PARA PASSAR EM UM CONCURSO?


Bem, para essa pergunta a resposta é simples porque não existe segredo. Você tem
que estudar. Não existe técnica, conteúdo otimizado ou dicas certas se você não fizer a
sua parte. Estude, dedique-se e persista. Esse é o caminho para a aprovação.

2) COMO FAÇO PARA ME INSCREVER EM UM CONCURSO?


Você precisa consultar o edital do certame que deseja fazer para tirar essa dúvida. Nes-
se documento você terá todas as informações que precisa para começar a se preparar
para o concurso em questão. Lá, ele dirá quando a banca examinadora responsável
pela organização dos procedimentos, inclusive o cadastro. No próprio edital, no tópico
que diz respeito às inscrições, haverá um link disponibilizado aos candidatos que dese-
jarem se inscrever. Basta acessá-lo, realizar o cadastro e efetuar o pagamento.

3) COMO EU SEI O QUE VAI CAIR NA PROVA?


Ainda no edital do concurso, você vai encontrar também todo o conteúdo que cairá na
prova do concurso que você se inscreveu ou deseja se inscrever. Haverá um tópico com
algo relacionado a “conteúdo programático”. Lá você encontrará as disciplinas e os seus
respectivos assuntos para se organizar na hora de estudar. O conteúdo costuma ser
grande, principalmente para os cargos de analista, que exigem formação do candidato em
nível superior. Mas não se assuste com isso, afinal, se é muito conteúdo para você, é para
todos os seus concorrentes também. Não se deixe intimidar pela quantidade de assun-
tos. O que você precisará fazer é se organizar. Se achar necessário, busque orientação.

4) DESISTI DE FAZER O CONCURSO. POSSO TER MEU DINHEIRO DE VOLTA?


Não. Por isso, antes de se inscrever, tenha certeza de que você realmente fará a prova.
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Vale a pena abrir o calendário e chegar onde fica a data para saber se não vai chocar
com outro compromisso, que pode ser outro concurso. Mas atenção: se o que você
quer mesmo é passar em um concurso público, precisa priorizar tudo o que faz parte
desse universo. Seus estudos, concentração e, claro, a sua prova. Não se esqueça que
é a sua vida que está em jogo.

5) POSSO PRESTAR CONCURSO E, CASO APROVADO, POSSO SER CHAMADO


MESMO COM O NOME SUJO?
Pode. O que o impediria seria não estar em dia com as suas obrigações políticas e
militares (se você for homem). Vale lembrar que você também precisa já ter atingido a
maioridade e ter a escolaridade exigida no cargo em que vai concorrer. Há ainda outras
restrições, mas isso vai depender do seu caso específico. Volto a lembrar que tudo o
que você precisa saber estará no edital do certame que você escolher.

6) EU PRECISO FAZER EXAMES MÉDICOS? POR QUANTO TEMPO VALEM OS MEUS?


Sim. Hoje em dia, para todo trabalho que você for assumir em uma grande empresa, seja
pública ou provada, faz-se necessário a realização de alguns exames médicos para cons-
tatar que você está em condições de assumir o cargo. No caso de órgãos públicos que
preenchem o quadro de seus servidores por meio de concurso público, as especificações
de exames solicitados e suas respectivas validades também estarão no edital do certame.

7) SE EU ENGRAVIDAR, SEREI IMPEDIDA DE ASSUMIR O CARGO?


Não. Você poderá assumir o cargo.

8) É MELHOR ESCOLHER UM ÚNICO CONCURSO OU FAZER VÁRIOS?


Na área de tribunais, recomenda-se que o candidato estude para mais de um concur-
so, desde que seja na mesma área. Por exemplo, se você se inscreveu em um certame
do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, mas também gostaria de fazer o de ou-
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tra Região, vale muito a pena tentar ambos. As disciplinas costumam se repetir e alguns
assuntos também. Mas preste atenção à banca examinadora de cada um. É de acordo
com ela que a abordagem da prova é direcionada.

9) COMO ESCOLHER O MELHOR CONCURSO PÚBLICO PARA DISPUTAR UM CARGO?


Antes de qualquer coisa, tenha em mente que a sua aprovação representará o seu
cotidiano. O cargo que você assumir determinará a sua função e é importante que
você se identifique com as suas atividades para não ficar insatisfeito depois de tanta
dedicação e persistência. Veja também o seu nível de conhecimento e quanto de dis-
ponibilidade e força de vontade você terá para estudar e alcançar a conclusão de todo
o conteúdo exigido no edital para o cargo em que irá disputar. A depender do cargo
que você deseja e do quanto você estuda, poderá passar em dois anos ou mais. As es-
timativas apontam um período de dois a seis anos para a aprovação de concurseiros.

10) DÁ PARA SE DIVERTIR SENDO UM CONCURSEIRO?


Sim. Na verdade, é fundamental que você também tenha momentos que possam ali-
viar a tensão de um ser concurseiro. Mas atenção: nada de exageros. É claro que você
precisará abdicar de muita coisa, inclusive de saídas para festas, cinema, barzinhos ou
o que quer que seja em várias ocasiões. Como você precisará de tempo para estudar,
deve colocar seus livros, aulas, resumos, resolução de questões e simulados com prio-
ridade. Não esqueça que a sua aprovação e a realização do seu sonho só dependem
de você. Será mérito seu!
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