Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
N 1693 PDF
N 1693 PDF
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 17 CONTEC - Subcomissão Autora.
Tubulação As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
Sumário
1 Escopo................................................................................................................................................. 6
3 Termos e Definições............................................................................................................................ 9
5 Formulários de Padronização............................................................................................................ 11
6.2 Válvulas................................................................................................................................ 15
2
-PÚBLICO-
6.5 Flanges................................................................................................................................. 23
3
-PÚBLICO-
Figuras
Figura 1 - Diagrama 1 - Critério para Seleção de Derivações para Serviço com Hidrocarbonetos ..... 30
Figura 2 - Diagrama 2 - Critério para Seleção de Derivações para Serviço com Água, Ar e
Nitrogênio ............................................................................................................................. 30
Figura 3 - Diagrama 3 - Critério para Seleção de Derivações para Serviço com Ar ou Nitrogênio de
Instrumentação e Água Potável (Dentro da Unidade de Processo) ................................... 31
4
-PÚBLICO-
Figura 4 - Diagrama 4 - Critério para Seleção de Derivações para Serviço com Água de Incêndio... 31
Figura A.1 - Folha de Rosto da Padronização de Materiais de Tubulação da PETROBRAS N-76 ..... 32
Figura A.2 - Folha de Verso da Padronização de Materiais de Tubulação da PETROBRAS N-76 ..... 33
Tabelas
Tabela A.1 - Critério de Identificação das Padronizações de Material de Tubulação (Primeira Letra) 34
5
-PÚBLICO-
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece as diretrizes para elaboração de padronização dos materiais de
tubulação a serem usados nas instalações de Refino e Transporte da PETROBRAS, compreendendo:
1.3 Esta Norma não se aplica a tubulações que pertençam aos seguintes sistemas:
a) instrumentação e controle;
b) despejos industriais;
c) tubulações pertencentes a equipamentos fornecidos por sistema de pacote (compactos).
1.4 Esta Norma se aplica a projetos para a PETROBRAS, iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ABNT NBR 5648 - Tubos e Conexões de PVC-U com Junta Soldável para Sistemas
Prediais de Água Fria;
6
-PÚBLICO-
ABNT NBR 15827 - Válvulas Industriais para Instalações de Exploração, Produção, Refino e
Transporte de Produtos de Petróleo - Requisitos de Projeto e Ensaio de Protótipo;
ISO 10434 -Bolted Bonnet Steel Gate Valves for Petroleum, Petrochemical and allied
industries;
ISO 14313 - Petroleum and Natural Gas Industries - Pipeline Transportation Systems -
Pipeline Valves;
ISO 15761 - Steel Gate, Globe and Check Valves for Sizes DN 100 and Smaller for the
Petroleum and Natural Gas Industries;
ISO 17292 - Metal Ball Valves for Petroleum, Petrochemical and Allied Industries;
API STD 599 - Metal Plug Valves - Flanged, Threaded and Welding Ends;
API STD 600 - Steel Gate Values-Flanged and Butt-Welding, Ends, Bolted Bonnets;
API STD 602 - Steel Gate, Globe and Check Valves for Sizes NPS 4 (DN 100) and Smaller
for the Petroleum and Natural Gas Industries;
API STD 609 - Butterfly Valves: Double Flanged, Lug- and Water-Type;
ASME B1.1 - Unified Inch Screw Threads (UN and UNR Thread Form);
ASME B16.1 - Gray Iron Pipe Flanges and Flanged Fittings Classes 25, 125 and 250;
ASME B16.3 - Malleable Iron Threaded Fitting Classes 150 and 300;
ASME B16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings NPS 1/2 through NPS 24 Metric/Inch
Standard;
ASME B16.14 - Ferrous Pipe Plugs, Bushings and Locknuts with Pipe Threads;
ASME B16.15 - Cast Copper Alloy Threaded Fitting Classes 125 and 250;
ASME B16.20 - Metallic Gaskets for Pipe Flanges Ring-Joint, Spiral-Wound and Jacketed;
7
-PÚBLICO-
ASME B16.39 - Malleable Iron Threaded Pipe Unions Classes 150, 250 and 300;
ASME B16.47 - Large Diameter Steel Flanges NPS 26 through NPS 60 Metric/Inch
Standard;
ASME B18.2.1 - Square, Hex, Heavy Hex, and Askew Head Bolts and Hex, Heavy Hex, Hex
Flange, Lobed Head and Lag Screws (Inch Series);
ASME B18.2.2 - Nuts for General Applications: Machine Screw Nuts, Hex, Square, Hex
Flange, and Coupling Nuts (Inch Series);
ASME B31.4 - Pipeline Transportation Systems for Liquid Hydrocarbons and Other Liquids;
ASME BPVC Section VIII, Division I - Rules for Construction of Pressure Vessels;
ASTM A105/A105M - Standard Specification for Carbon Steel Forgings for Piping
Applications;
ASTM A106/A106M - Standard Specification for Seamless Carbon Steel Pipe for
High-Temperature Service;
ASTM A126 - Standard Specification for Gray Iron castings for Valves, Flanges, and Pipe
Fittings;
ASTM A182/A182M - Standard Specification for Forged or Rolled Alloy and Stainless Steel
Pipe Flanges, Forged Fittings, and Valves and Parts for High-Temperature Service;
ASTM A193/A193M - Standard Specification for Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting for
High Temperature Service or High Pressure Service and other Special Purpose
Applications;
ASTM A194/A194M - Standard Specification for Carbon and Alloy Steel Nuts for Bolts for
High Pressure or High Temperature Service, or Both;
ASTM A312/A312M - Standard Specification for Seamless, Welded, and Heavily Cold
Worked Austenitic Stainless Steel Pipes;
ASTM A320/A320M - Standard Specification for Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting for
Low-Temperature Service;
ASTM A333/A333M - Standard Specification for Seamless and Welded Steel Pipe for
Low-Temperature Service;
ASTM A335/A335M - Standard Specification for Seamless Ferritic Alloy-Steel Pipe for
High-Temperature Service;
ASTM A350/A350M - Standard Specification for Carbon and Low-Alloy Steel Forgings,
Requiring Notch Toughness Testing for Piping Components;
8
-PÚBLICO-
ASTM A376/A376M - Standard Specification for Seamless Austenic Steel Pipe for
High-Temperature Central-Station Service;
ASTM A409/A409M - Standard Specification for Welded Large Diameter Austenitic Steel
Pipe for Corrosive or High-temperature Service;
ASTM A733 - Standard Specification for Welded and Seamless Carbon Steel and Austenitic
Stainless Steel Pipe Nipples;
ASTM B62 - Standard Specification for Composition Bronze or Ounce Metal Castings;
BSI BS 1868 - Specification for Steel Check Valves (Flanged and Butt-Welding Ends) for the
Petroleum, Petrochemical and Allied Industries;
BSI BS 1873 - Steel Globe and Globe Stop and Check Valves (Flanged and Butt-Welding
Ends) for the Petroleum, Petrochemical and Allied Industries;
MSS SP-6 - Standard Finishes for Contact Faces of Pipe Flanges and Connecting - End
Flanges of Valves and Fittings;
MSS SP-43 - Wrought and Fabricated Butt-Welding Fittings for Low Pressure, Corrosion
Resistant Applications;
MSS SP-70 - Gray Iron Gate Valves, Flanged and Threaded Ends;
MSS SP-71 - Gray Iron Swing Check Valves, Flanged and Threaded Ends;
MSS SP-83 - Class 3 000 Steel Pipe Unions, Socket Welding and Threaded;
MSS SP-97 - Integrally Reinforced Forged Branch Outlet Fittings - Socket Welding,
Threaded and Buttwelding Ends.
3 Termos e Definições
3.1
API 5L
especificação de tubos de condução
9
-PÚBLICO-
3.2
API 15LR
especificação de tubos condução de PRFV
3.3
BPT
Bases de Projeto para Empreendimentos de Transporte conforme definido pela PETROBRAS
N-2632
3.4
corrosão admissível
valor adicional de espessura previsto para compensar a perda de material que se processar durante a
vida útil da tubulação. Esta sobreespessura deve ser somada à espessura mínima requerida
3.5
especificação técnica de materiais de tubulação
documento emitido para um determinado projeto ou empreendimento, que reúne todas as folhas de
padronização aplicáveis, constantes ou não da PETROBRAS N-76. As novas folhas de padronização são
válidas apenas para o projeto em questão e devem estar sujeitas à aprovação da PETROBRAS, devendo
receber numeração independente como documento de projeto, conforme PETROBRAS N-1710
3.6
folha de padronização de material de tubulação
documento que define os materiais, normas de construção, tipos de acessórios e limites de utilização
de um sistema de tubulação aplicáveis a um determinado serviço
3.7
IBE
Informações Básicas de Empreendimento conforme definido pela PETROBRAS N-2065
3.8
NPS
tamanho nominal do tubo (“nominal pipe size”)
A partir da lista de linhas gerada pela engenharia de processo obtêm-se uma identificação do serviço,
incluindo seus contaminantes, requisitos operacionais, caso existam, e outros requisitos pertinentes.
Com base nas características da planta industrial define-se a norma básica aplicável, tais como os
códigos ASME B31.1, B31.3, B31.4 ou B31.8. Essa definição deve ser informada na BPT, para a área
de Transporte, no IBE para a área de Abastecimento ou no instrumento contratual, no caso de
projetos a serem realizados por terceiros.
Os dados de projeto são os constantes da lista de linhas conforme PETROBRAS N-1692 informados
por outro meio adequado pela engenharia de processo.
10
-PÚBLICO-
A partir dos dados do fluido, contaminantes e dos requisitos de processo, são definidos: material
básico, corrosão admissível e outros requisitos suplementares, tais como, necessidade de tratamento
térmico, ensaios não destrutivos, entre outros. Essas definições são de responsabilidade da
engenharia de materiais.
Com base no serviço especificado, material básico selecionado, norma básica de projeto e requisitos
complementares necessários, procura-se uma padronização existente na PETROBRAS N-76. A
planilha apresentada no Anexo C resume os critérios de seleção listados até aqui. O enquadramento
nas colunas a esquerda deve definir a(s) padronizações disponíveis para aquelas condições. Ao final
deve-se selecionar a classe de pressão mais adequada (ver 4.6) obtendo-se a padronização
selecionada. Ver exemplo de seleção no Anexo D.
NOTA Caso não haja uma padronização adequada para as condições de serviço descritas
anteriormente deve ser necessário elaborar uma nova especificação de material de
tubulação com base nos requisitos do Capítulo 5 desta Norma.
Os dados de projeto (pressão e temperatura) devem ser então enquadrados nos limites de pressão e
temperatura estabelecidos nas curvas das padronizações de material de tubulação disponíveis. Essas
curvas são, na maioria dos casos, definidas pelo “rating” do flange utilizado nas padronizações em questão e
são os limites utilizados para dimensão e seleção dos componentes de tubulação das padronizações.
5 Formulários de Padronização
a) não devem ser adotados os diâmetros (NPS) de NPS 1/8, 3/8, 1 1/4, 3 1/2, 5 e 7;
b) o emprego de tubos com diâmetros (NPS) de NPS 22, 28, 32, 34, 38, 40, 44 e 46, deve
ser precedido de análise econômica, sujeito à aprovação da PETROBRAS;
c) tubos de NPS 2 1/2 devem ser utilizados apenas em derivações para as válvulas
angulares e engates rápidos para mangueiras de sistemas de combate a incêndio;
d) os tubos de aços-carbono e aços-liga, nos diâmetros (NPS) até NPS 80, devem atender
à ASME B36.10. Deve ser verificado se a especificação de material de tubos estabelece
espessuras que não seguem o ASME B36.10 (exemplo: API 5L Gr. B);
11
-PÚBLICO-
Para seleção das especificações de materiais de tubos devem ser utilizados os critérios definidos
pela Tabela 1. Esta tabela apresenta a compatibilidade entre os materiais básicos da tubulação com
os materiais dos demais componentes de um sistema de tubulação. Para adequação ao serviço
devem ser analisadas, ainda, as condições específicas de processo. Como referência deve ser
considerada a tabela do Anexo C.
Material
NPS Tipo de Fabr. Tubos Flange Conexões
Básico
1/2 a
SC API 5L Gr. B PSL 1 A 105
1 1/2
AC (ver Nota 1) A 105
2 a 14 SC ou CC
A 234 Gr. WPB
16 a 60 CC API 5L Gr. B PSL 1
1/2 a
SC API 5L Gr. B PSL 1 A 197 galvanizado
AC (classe 125 1 1/2
(ver Nota 1) A 105
ou 250) 2 a 14 SC ou CC
A 234 Gr. WPB
16 a 60 CC API 5L Gr. B PSL 1
1/2 a 6 SC API 5L Gr. B PSL 1
AC galvanizado A 105 A 197 galvanizado
2a6 CC galvan. (ver Nota 2)
1/2 a
SC API 5L Gr. B PSL 1 A 197 galvanizado
1 1/2 A 105 galvan.
galvan. (ver Nota 2)
AC c/RI 2a3 SC ou CC A 197 galvanizado
concreto 4 a 14 SC ou CC API 5L Gr. B PSL 1 A 105 c/RI A 234 Gr. WPB c/RI
16 a 42 CC c/ RI concreto concreto concreto
12
-PÚBLICO-
Material
NPS Tipo de Fabr. Tubos Flange Conexões
Básico
1/2 a
A 350 Gr.LF2 Cl.1
o 1 1/2 SC A 333 Gr. 6
AC (-29 C T
o 2 a 14 A 350 Gr.LF2 Cl.1
-45 C)
A 671 Gr. CC 60 A 420 Gr. WPL6
16 a 30 CC
Cl. 32
1/2 a
A 350 Gr.LF3
1 1/2 SC A 333 Gr. 3
AL 3 1/2Ni 2 a 14 A 350 Gr.LF3
A 671 Gr. CF 71 Cl. A 420 Gr. WPL3
16 a 30 CC
32
1/2 a
A 182 Gr. F11 Cl.2
1 1/2 SC A 335 Gr. P11
AL 1-1/4Cr-
2 a 14 A 182 Gr. F11 Cl.2
1/2Mo
A 691 Gr. 1 1/4CR A 234 Gr. WP11
16 a 24 CC
Cl. 22
1/2 a 1 1/2 A 182 Gr. F22 Cl.3
SC A 335 Gr. P22
AL 2-1/4%Cr- 2 a 14 A 182 Gr. F22 Cl.3
1/2Mo A 691 Gr. 2 1/4CR A 234 Gr. WP22 Cl.1
16 a 24 CC
Cl. 22
1/2 a
A 182 Gr. F5
1 1/2 SC A 335 Gr. P5
AL 5%Cr-1/2Mo 2 a 14 A 182 Gr. F5
A 691 Gr. 5CR Cl. A 234 Gr. WP5
16 a 24 CC
22
1/2 a
A 182 Gr. F9
1 1/2 SC A 335 Gr. P9
AL 9%Cr-1/2Mo 2 a 14 A 182 Gr. F9
A 691 Gr. 9CR Cl. A 234 Gr. WP9
16 a 24 CC
22
1/2 a
A 182 Gr. F304L
1 1/2 SC A 312 Gr. TP 304L
AI 304L 2 a 14 A 182 Gr. F304L
A 358 Gr. 304L Cl. A 403 Gr. WP304L
16 a 24 CC
1 ou 3
1/2 a
A 182 Gr. F304H
1 1/2 SC A 312 Gr. TP 304H
AI 304H 2 a 14 A 182 Gr. F304H
A 358 Gr. 304 Cl. 1 A 403 Gr. WP304H
16 a 24 CC
ou 3
1/2 a
A 182 Gr. F316L
1 1/2 SC A 312 Gr. TP 316L
AI 316L 2 a 14 A 182 Gr. F316L
A 403 Gr. WP316L
16 a 24 CC A 358 Gr. 316L
1/2 a
A 182 Gr. F317L
1 1/2 SC A 312 Gr. TP 317L
AI 317L 2 a 14 A 182 Gr. F317L
A 403 Gr. WP317L
16 a 24 CC A 358 Gr. 317L
1/2 a
A 182 Gr. F321
1 1/2 SC A 312 Gr. TP 321
AI 321 2 a 14 A 182 Gr. F321
A 403 Gr. WP321
16 a 24 CC A 358 Gr. 321
1/2 a
A 182 Gr. F347
1 1/2 SC A 312 Gr. TP 347
AI 347 (6) 2 a 14 A 182 Gr. F347
A 403 Gr. WP347
16 a 24 CC A 358 Gr. 347
PVC 1/2 a 2 SC ABNT NBR 5648
13
-PÚBLICO-
Material
NPS Tipo de Fabr. Tubos Flange Conexões
Básico
PRFV API 15LR
PEAD 4 a 12 SC PE-100 - ISO 4427
Deve ser efetuado conforme norma básica definida em A.3 desta Norma e PETROBRAS N-57. Na
determinação de espessuras em padronizações devem ser considerados para cálculo os limites de
pressão e temperatura da padronização que, na maioria dos casos, é determinado pela classe de
pressão dos flanges ou outro componente de menor resistência mecânica.
A espessura calculada no 6.1.4.2 deve ser igual ou superior a espessura mínima estrutural definida
pela PETROBRAS N-57. As espessuras de tubos para os diâmetro de tubo até NPS 14 devem ser
designadas pela série (“schedule”) ou pelas siglas correspondentes à indicação de parede (STD),
(XS) e (XXS) ou pela espessura nominal em polegadas quando necessário; para diâmetros iguais ou
superiores a NPS 16 as espessuras nominais devem ser designadas em polegadas.
NOTA Para serviços com hidrocarbonetos, fluidos inflamáveis e categoria M do ASME B31.3 não é
permitido o uso de conexões roscadas, flanges sobrepostos e uniões, podendo ser
utilizados tampões roscados nas extremidades de suspiros e drenos, quando permitido na
PETROBRAS N-108, exceto para os serviços categoria M.
14
-PÚBLICO-
Esse código é obtido da PETROBRAS N-76 para os materiais já padronizados. Caso o material não
esteja padronizado por essa norma, é necessário preencher o formulário de descritivo completo de
padronização de tubos de condução, similar aos já existentes na PETROBRAS N-76.
6.2 Válvulas
a) válvula gaveta;
b) válvula esfera (Notas 1 e 2);
c) válvula macho: simples vedação e dupla vedação;
d) válvula borboleta (Nota 3);
e) válvulas tri excêntricas;
f) válvula diafragma;
NOTA 1 As válvulas esfera testadas a fogo (“fire tested type”) devem ser como especificadas na
ABNT NBR 15827;
NOTA 2 As válvulas de esfera devem ser do tipo passagem plena;
NOTA 3 Para NPS 2 a 20 deve ser utilizado o tipo “wafer” ou “lug” e para NPS 24 e maiores, deve
ser utilizado o tipo flangeado. Válvulas do tipo “wafer” ou “lug” não devem ser utilizadas para
hidrocarbonetos.
a) válvula globo;
b) válvula borboleta;
c) válvula diafragma;
d) válvula agulha.
NOTA 1 Para NPS 1/2 a 1 1/2 deve ser utilizado o tipo pistão ou esfera (horizontal ou vertical)
quando a válvula for de aço, e tipo portinhola quando a válvula for de bronze.
NOTA 2 Para NPS 2 e maiores deve ser utilizado o tipo portinhola flangeada. Como alternativa, pode
ser utilizado o tipo “wafer” dupla ou simples portinhola com sede em BUNA-N até 100 °C,
Viton®1) de 100 °C a 150 °C e sede metal-metal acima de 150 °C. Válvulas do tipo “wafer”
ou “lug” não devem ser utilizadas para hidrocarbonetos.
1)
Viton® é nome comercial do tipo adequado à fabricação de revestimentos endurecidos de obturadores e sedes
de válvulas. É marca registrada da Dupont. Esta informação é dada para facilitar aos usuários desta Norma e
não constitui um endosso por parte da PETROBRAS ao produto citado. Podem ser utilizados produtos
equivalentes, desde que conduzam aos mesmos resultados.
15
-PÚBLICO-
Devem atender às folhas de dados e especificações técnicas do projeto, não sendo contempladas
nas padronizações de material de tubulação.
Os diâmetros padronizados (NPS) devem seguir o estabelecido no 6.1.1 e atender aos limites das
normas construtivas. Caso o serviço exija diâmetros não disponíveis na norma construtiva deve-se
solicitar o projeto da válvula segundo a ASME B16.34.
6.2.3.1 Para seleção das especificações de materiais de válvulas devem ser utilizados os critérios
definidos pela Tabela 2. Para adequação ao serviço devem ser analisadas, ainda, as condições
específicas de processo. Como referência deve ser considerada a tabela do Anexo C. Para seleção
de materiais não metálicos para sede, ver Tabela 3.
6.2.3.2 Os materiais indicados na coluna referente aos internos indicam o material básico do
obturador, haste e sedes. O obturador pode ser fornecido tanto forjado, quanto laminado ou fundido,
em conformidade com as normas de contrução. As hastes têm de ser laminadas ou forjadas, não
sendo aceitáveis hastes fundidas.
16
-PÚBLICO-
6.2.3.2 Válvulas diafragmas para serviços com água decationizada, solução diluída de ácido sulfúrico
e hipoclorito de sódio devem ter corpo em ASTM A126 CL B revestido internamente com ebonite e
diafragma de neoprene. Para serviços com água deanionizada e desmineralizada, utilizar corpo em
ASTM A182/A182M Gr F316 e diafragma de neoprene até 3/4”; acima, utilizar o corpo em
ASTM A126 CL B com revestimento interno de epóxi.
17
-PÚBLICO-
MSS
Diafragma MSS SP-88 - - - -
SP-88
Deve atender ao 4.6, à seleção de material do 6.2.3 e aos padrões construtivos do 6.2.4.
A Tabela 5 relaciona o tipo de extremidade da válvula com faixas de diâmetros (NPS), para cada tipo
de válvula e respectivo material-do-corpo.
18
-PÚBLICO-
O uso de redutores de engrenagens para reduzir o esforço de operação deve ser adotado conforme
indicado na ABNT NBR 15827.
Esse código é obtido da PETROBRAS N-76 para os materiais já padronizados. Caso o material não
esteja padronizado por essa norma, é necessário preencher o formulário de descritivo completo de
padronização de válvulas industriais, similar aos já existentes na PETROBRAS N-76.
Os ressaltos em válvulas industriais para possibilitar a instalação de conexões auxiliares, devem ser
conforme os requisitos suplementares das folhas de padronização de válvulas industriais da
PETROBRAS N-76, exceto conforme indicado na Tabela 7.
4)
INCONEL é o nome comercial do tipo adequado à fabricação de liga metálica de boa resistência à corrosão,
tensão de ruptura e estabilidade térmica. É uma marca registrada da Special Metals Corporation. Esta
informação é dada para facilitar aos usuários desta Norma e não constitui um endosso por parte da
PETROBRAS ao produto citado. Podem ser utilizados produtos equivalentes, desde que conduzam aos mesmos
resultados.
19
-PÚBLICO-
6.3 Niples
a) não devem ser adotados os diâmetros (NPS) 1/8, 3/8, 1 1/4, 3 1/2 e 5;
b) a faixa para niples de ferro fundido deve ser de 1/2 a 6;
c) a faixa para niples retos de aço-carbono e aço-inoxidável é de 1/2 a 1 1/2;
d) a faixa para niples de redução de aço-carbono e aço-inoxidável é de 1/2 a 3.
Seguir a espessura de parede calculada para ao tubo de condução de igual diâmetro e da mesma
especificação, exceto quando for ferro fundido que já é definido por classe.
Reto AEP
ASTM A 333 Gr 6
AC ( -29°C ≥ T ≥ -45 °C) 1/2 a 1 1/2 Adaptador UEP X UER
Reto AEP
ASTM A 335 Gr P11
AL 1 1/4Cr-1/2Mo 1/2 a 1 1/2 Adaptador UEP X UER
Reto AEP
ASTM A 335 Gr P5
AL 5Cr-1/2Mo 1/2 a 1 1/2 Adaptador UEP X UER
20
-PÚBLICO-
Reto AEP
ASTM A 335 Gr P9
AL 9Cr-1/2Mo 1/2 a 1 1/2 Adaptador UEP X UER
Reto AEP
ASTM A 312 Gr TP304L
AI 304L 1/2 a 1 1/2 Adaptador UEP X UER
Reto AEP
ASTM A 312 Gr TP316L
AI 316L 1/2 a 1 1/2 Adaptador UEP X UER
Reto AEP
ASTM A 312 Gr TP317L
AI 317L 1/2 a 1 1/2 Adaptador UEP X UER
Reto AEP
ASTM A 312 Gr TP347
AI 347 1/2 a 1 1/2 Adaptador UEP X UER
Esse código é obtido da PETROBRAS N-76 para os materiais já padronizados. Caso o material não
esteja padronizado por essa norma, é necessário preencher o formulário de descritivo completo de
padronização de niples, similar aos já existentes na PETROBRAS N-76.
6.4 Conexões
21
-PÚBLICO-
Para diâmetros de NPS 2 e maiores, adotar as espessuras de parede da tubulação para as conexões
de solda de topo conforme ASME B16.9. Para diâmetros inferiores a NPS 2 adotar classes conforme
ASME B16.11.
NOTA A seleção do tipo da extremidade deve atender as Notas do 6.1.5 desta Norma.
NOTA 1 Exceto onde indicado em contrário, a espessura de parede nas extremidades da conexão
deve ser igual à espessura do tubo conectado.
NOTA 2 Exceto onde indicado em contrário, as curvas com extremidade para solda de topo devem
ser de raio longo.
NOTA 3 Preferencialmente a fabricação deve ser sem costura.
22
-PÚBLICO-
Esse código é obtido da PETROBRAS N-76 para os materiais já padronizados. Caso o material não
esteja padronizado por essa norma, é necessário preencher o formulário de descritivo completo de
padronização de conexões, similar aos já existentes na PETROBRAS N-76.
Os tipos padronizados são os constantes na PETROBRAS N-76. Eventualmente novos tipos podem
ser utilizados desde que folhas de padronização compatíveis com a PETROBRAS N-76 sejam
criadas
6.5 Flanges
6.5.2.2 Seguir a espessura de parede calculada para ao tubo de condução de igual diâmetro ao qual
será soldado.
Este tipo de face deve ser usado nos flanges de aço ASME B16.5 e ASME B16.47, nas classes 150 e
300, quando usados como contraflange das válvulas de ferro fundido com extremidades conforme
ASME B16.1; nas classes de 125 e 250 respectivamente.
Deve ser usada para as classes de pressão 900 ou maiores, admitindo-se, também, nas outras
classes quando o serviço exigir.
O acabamento das faces de contato para vedação dos flanges com face plana ou face com ressalto
deve ser conforme a MSS SP-6 e padrão visual conforme ASME B46.1 e obedecendo ao seguinte
critério:
23
-PÚBLICO-
b) face com acabamento liso (“smooth finish”) com rugosidade máxima de 125 in RMS,
quando a junta de vedação for do tipo semimetálica espiralada (“spiral wound”);
c) face para junta de anel (“ring type”) rugosidade máxima de superfície de contato do
flange e da junta deve ser de 63 in RMS.
6.5.3.5 A face dos flanges que trabalham com junta de vedação tipo anel sólido (“ring type joint”)
deve ter as seguintes durezas mínimas:
Os flanges de aço e ferro fundido devem atender à padronização estabelecida nas Tabela 9 e Tabela
10.
Flanges de aços-carbono
Diâmetro Classes de pressão
nominal ASME B16.1 ASME B16.5
125 250 150 e 300 400 a 900 1 500 2 500
1” a 12” Usar flange Usar flange ASME B16.5
ASME B16.5 ASME B16.5
14” a 24” Classe 150 Classe 300
ASME B16.47 Calculados
26” a 36”
Série A pelo
Usar flange Usar flange ASME BPVC
ASME B16.47 ASME B16.47 Sec. VIII
Série A Série A ASME B16.47
42” a 60” Divisão I
Série B
Apêndice 2
(Ver Nota 1)
NOTA 1 Os flanges devem ser calculados conforme ASME BPVC Section VIII, Divisão I,
apêndice 2, para as condições de projeto da linha.
NOTA 2 Para acoplar flanges de aço com flanges de ferro fundido das classes 125 e
250, devem ser usados flanges de aço das classes 150 e 300,
respectivamente, com face plana.
NOTA 3 Para acoplar flanges de aço com flanges de bronze nas classes 150 e 300,
devem ser usados flanges de aço das classes 150 e 300, respectivamente,
com face plana.
24
-PÚBLICO-
Flanges de aços-liga
Diâmetro Classes de pressão
nominal ASME B16.5
150 a 900 1 500 2 500
1” a 12” ASME B16.5
14” a 24”
Esse código é obtido da PETROBRAS N-76 para os materiais já padronizados. Caso o material não
esteja padronizado por essa norma, é necessário preencher o formulário de descritivo completo de
padronização de flanges de tubulação, similar aos já existentes na PETROBRAS N-76.
6.5.7.1 Os flanges de NPS 2 e maiores devem ser do tipo pescoço, com chanfro para solda de topo,
conforme ASME B16.25, com espessura igual à do tubo ao qual se destina, exceto nas situações
previstas no 6.5.6.3 desta Norma.
6.5.7.2 Os flanges de NPS 1 1/2 e menores devem ser de solda de encaixe ou roscados,
dependendo da padronização das conexões, exceto em serviços com ácido fluorídrico (HF), quando
seu uso não é permitido, conforme 6.1.5, devendo ser utilizados flanges de pescoço, com solda de
topo.
6.5.7.3 Os flanges sobrepostos podem ser utilizados em tubulações para serviço com fluidos não
tóxicos e não inflamáveis, exceto quando soldados diretamente em curva. Esses flanges devem ser
limitados à classe de pressão 300 e temperatura até 150 °C.
Os parafusos tipo estojo devem ser integralmente roscados. As porcas devem ser hexagonais, série
pesada (“heavy semifinished”).
25
-PÚBLICO-
6.6.3.1 Parafusos
As dimensões dos parafusos para flanges devem ser conforme as ASME B16.5 e ASME B18.2.1. As
roscas devem ser conforme a ASME B1.1, sendo que para parafusos de diâmetros 1” e menores
devem ser do tipo “coarse thread series” UNC-2A e para parafusos de diâmetros 1 1/8” e maiores
devem ser do tipo “8 thread series” 8UN-2A.
6.6.3.2 Porcas
As dimensões das porcas devem ser conforme a ASME B18.2.2. As roscas devem ser conforme a
ASME B1.1, sendo que, para porcas de diâmetros 1” e menores, usar a série UNC-2B, para
diâmetros de 1 1/8” e maiores, usar a série 8UN-2B. O material deve ser conforme Tabela 11.
Esse código é obtido da PETROBRAS N-76 para os materiais já padronizados. Caso o material não
esteja padronizado por essa norma, é necessário preencher o formulário de descritivo completo de
padronização de estojos e porcas, similar aos já existentes na PETROBRAS N-76.
26
-PÚBLICO-
Material do
Tipo Classe Temperatura (oC) Material da junta
flange
Papelão hidráulico com
Plana 125 e 250 AC 150
fibra de aramida
AC
AL 1 1/4Cr-
Espiras em AI 304,
1/2Mo
enchimento em grafite
AL 5Cr-1/2Mo
flexível
AL 9Cr-1/2Mo
AI 304
430
Espiralada AI 316 Espiras em AI 316,
150 a 900 enchimento em grafite
(ver Notas 1 e 2) AI 317
flexível
Espiras em AI 347,
AI 347 enchimento em grafite
flexível
Espiras em AI 321 ou 347,
Qualquer > 430 enchimento em grafite
flexível (Nota 3)
900 a Conforme material do
Anel metálico Qualquer Conforme material
2500 flange (Nota 4)
NOTA 1 Anel centralizador em aço carbono.
NOTA 2 Anel interno conforme material do flange.
NOTA 3 Usar grafite flexível HT conforme requisitos do item 6.7.8.
NOTA 4 Os anéis metálicos tem de ser fabricados com materiais com composição química
compatível com os materiais dos flanges, podendo ser produzidos por forjamento, laminação
ou outro processo aprovado pela PETROBRAS.
Todas as juntas tipo anel devem ser ovais ou octogonais e com durezas máximas como segue:
a) aço-carbono: 90 Brinell;
b) aço-liga 1 % Cr a 5 % Cr: 140 Brinell;
c) aço inoxidável 304, 316, 317, 321 e 347: 160 Brinell;
d) aço inoxidável 304L, 316L e 317L: 160 Brinell;
e) inconel 625: 230 Brinell
As normas dimensionais para juntas de vedação devem ser conforme a Tabela 13.
27
-PÚBLICO-
Normas Uso
Esse código é obtido na PETROBRAS N-76 para os materiais já padronizados. Caso o material não
esteja padronizado por essa norma, é necessário preencher o formulário de descritivo completo de
padronização de juntas, similar aos já existentes na PETROBRAS N-76.
Para temperaturas acima de 450 °C usar juntas de grafite flexível resistentes a oxidação (HT) com os
seguintes requisitos mínimos: perda de massa < 13% em 5 horas a 700°C, utilizando TGA (Análise
Termogravimétrica).
28
-PÚBLICO-
Metálica
Metálica
Papelão espiralada em AISI
Anel espiralada em
hidráulico em 304 com
metálico Monel®5) com
Aplicação Neoprene aramida c/ enchimento de
ASME enchimento de
borracha grafite flexível
B16.20 PTFE
ASME B16.21 ASME B16.20
ASME B16.20
(ver Notas 1, 2 e 3 )
Água
Vapor
Neoprene
Ar
até classe
Produtos Até classe 150 Até classe 600 A partir de
150 _______
Químicos 0 T 150 °C T 430 °C classe 600
0T
Nitrogênio,
100 °C
CO2
Espuma
Até classe 150
Álcool _________ ___________ _______ _______
0 T 80 °C
Gases
Liquefeitos
Hidrocarbonetos Até classe 600
A partir de
Glicol _________ ___________ -60 °C T _______
classe 600
Processos 430 °C
Gerais
DEA
A partir
Serviços Até classe 300
_________ ___________ de classe _______
categoria M T 430 °C
600
Serviços
Até classe 600
sujeitos a _________ ___________ _______ _______
T 430 °C
ciclos térmicos
Até classe
Até classe 300
MTBE 150 ___________ _______ _______
T 430 °C
até 100 °C
Ácido Até classe 300
_________ ___________ _______ _______
fluorídrico (T 204 °C)
Hidrocarboneto
Até classe 300
presença de
_______ _______ T 430 °C _______ _______
ácidos
(ver Nota 2)
naftênicos
NOTA 1 Anel de encosto interno deve ser utilizado para pressões acima de 40 kgf/cm2 ou NPS 8 e
acima.
NOTA 2 Para serviços com ácidos naftênicos usar espirais em AISI 316 ou 317.
NOTA 3 Para serviços em temperaturas acima de 430 °C usar espiras de AISI 321 ou 347. Nesse
caso o grafite flexível para serviço a alta temperatura (acima de 450 °C) deve atender aos
requisitos do item 6.7.8.
6.8 Derivações
O critério para a seleção do tipo de derivação deve seguir a orientação dos diagramas 1, 2, 3 e 4.
5)
MONEL é o nome comercial do tipo adequado à fabricação de internos de válvulas e outros componentes de
tubulação para maior resistência à corrosão. Esta informação é dada para facilitar aos usuários desta Norma e
não constitui um endosso por parte da PETROBRAS ao produto citado. Podem ser utilizados produtos
equivalentes, desde que conduzam aos mesmos resultados.
29
-PÚBLICO-
Tronco
<2" 2" 2 1/2" 3" 4" 6" 8" 10" 12" 14" 16" 18" 20" 24" >24"
A E F <2"
A 2"
B (Nota 1)
A 2 1/2"
C ou G
A C ou I 3"
A 4"
Legenda: A 6"
Derivações
A - Tê A 8"
B - Boca de Lobo A A ou B (Nota 1) 10"
H
C - Colar de Topo A A ou C ou G (Nota 2) 12"
D - Colar Roscado A ou C ou I (Nota 4) 14"
E - Colar de Encaixe 16"
F - Meia Luva 18"
G - Boca de Lobo com Reforço 20"
H - Calcular (Nota 3)
24"
I - Reforço Integral
>24"
Tronco
<2" 2" 2 1/2" 3" 4" 6" 8" 10" 12" 14" 16" 18" 20" 24" >24"
A D F <2"
A 2"
A B (Nota 1) 2 1/2"
A C ou G 3"
A 4"
Legenda: A 6"
Derivações
A - Tê A 8"
B - Boca de Lobo A 10"
A ou B (Nota 1) H
C - Colar de Topo A 12"
A ou C ou G (Nota 2)
D - Colar Roscado 14"
E - Colar de Encaixe 16"
F - Meia Luva 18"
G - Boca de Lobo com Reforço 20"
H - Calcular (Nota 3)
24"
I - Reforço Integral
>24"
Figura 2 - Diagrama 2 - Critério para Seleção de Derivações para Serviço com Água, Ar
e Nitrogênio
30
-PÚBLICO-
Tronco
<2" 2" 2 1/2" 3" 4" 6" 8" 10" 12" 14" 16" 18" 20" 24" >24"
<2"
A 2"
2 1/2"
3"
4"
Legenda: 6"
Derivsções
A - Tê 8"
B - Boca de Lobo 10"
C - Colar de Topo 12"
D - Colar Roscado 14"
E - Colar de Encaixe 16"
F - Meia Luva 18"
G - Boca de Lobo com Reforço 20"
H - Calcular (Nota 3)
24"
I - Reforço Integral
>24"
Tronco
<2" 2" 2 1/2" 3" 4" 6" 8" 10" 12" 14" 16" 18" 20" 24" >24"
D F <2"
A 2"
B (Nota 1) 2 1/2"
C ou G 3"
A 4"
Legenda: A 6"
A 8" Derivações
A - Tê
B - Boca de Lobo A 10"
A ou B (Nota 1) H
C - Colar de Topo A 12"
A ou C ou G (Nota 2)
D - Colar Roscado 14"
E - Colar de Encaixe 16"
F - Meia Luva 18"
G - Boca de Lobo com Reforço 20"
H - Calcular (Nota 3)
24"
I - Reforço Integral
>24"
Figura 4 - Diagrama 4 - Critério para Seleção de Derivações para Serviço com Água
de Incêndio
31
-PÚBLICO-
4 2
3 7 6
10
9
11
32
-PÚBLICO-
12
13
14
33
-PÚBLICO-
A.3 Campo 3: Indica a norma ou normas básicas de projeto adotadas na padronização, como por
exemplo, ASME B31.3 e ASME B31.4. A norma básica a ser utilizada deve ser determinada conforme
PETROBRAS N-57.
A.5 Campo 5: Indica a designação genérica do material predominante do tubo e seu revestimento
interno (se houver). Exemplo: AC c/RI de concreto, ou seja: aço-carbono com revestimento interno de
concreto.
A.6.1 As padronizações são designadas por pelo menos um par de caracteres, sendo o primeiro uma
letra maiúscula, indicativa do material básico dos tubos, conforme Tabela A.1.
34
-PÚBLICO-
A.6.3 No caso de padronizações não constantes da PETROBRAS N-76, os demais caracteres são
números em algarismos arábicos que indicam a ordem cronológica.
A.11 Campo 11: Descritivos resumidos dos componentes de tubulação da padronização. Os critérios
de seleção são apresentados nos Capítulos 6.
A.14 Campo 14: Relação de Notas Complementares, cuja numeração é única. ver
PETROBRAS N-76.
35
-PÚBLICO-
36
-PÚBLICO-
37
-PÚBLICO-
38
-PÚBLICO-
39
-PÚBLICO-
40
-PÚBLICO-
41
-PÚBLICO-
D.1 Exemplo 1
Considerando:
Fluído: Hidrocarbonetos
Material Básico: Aço carbono
Corrosão admissível: 1,6 mm
Portanto, resta definir a classe de pressão em função das condições de projeto da linha. Utilizando,
por exemplo:
T = 200 ºC
P = 25 kgf/cm2
A classe de pressão selecionada seria 300#, o que significa que a padronização Ca deve ser
utilizada.
D.2 Exemplo 2
Seja o mesmo serviço anterior, porém cujas novas condições de projeto sejam:
T = 200 ºC
P = 60 kgf/cm2
Portanto, a classe de pressão seria 600#. Podem ser adotadas as padronizações Ea e Ed. No
entanto, se o serviço exige máxima estanqueidade, ou seja, risco mínimo de vazamento, a junta de
anel metálico seria a indicada, sendo assim a padronização Ed é a indicada.
42
-PÚBLICO-
A espessura de parede requerida pelas ASME B31.4 e B31.8, para tubos e demais componentes de
tubulação, para resistir à pressão interna, deve ser calculada pela fórmula:
PD
e c
2S y FET
Onde:
e é a espessura requerida de parede, pol;
P é a pressão de projeto, psi;
D é o diâmetro externo, pol;
Sy é a tensão mínima de escoamento, conforme coluna “Yield” da Tabela A.1 da
ASME B31.3, psi;
F é o fator de projeto, 0,72 (ASME B31.4) ou 0,5 (ASME B31.8);
E é o fator de eficiência da junta, igual a 1, exceto para os tubos ASTM A134,
ASTM A139, ASTM A671/672 nas Classes 13, 23, 33, 43, 53 onde deve ser
considerado igual a 0,8;
T é o fator de temperatura, igual a 1;
c é a sobreespessura para corrosão, pol.
NOTA 1 A espessura nominal de parede dos tubos e dos componentes de tubulação deve ser
selecionada entre as espessuras padronizadas nas respectivas normas de fabricação,
devendo ser igual ou superior à espessura requerida. As ASME B36.10 e API SPEC 5L
padronizam valores de espessuras de parede.
NOTA 2 Na seleção da espessura nominal do tubo, deve ser atendida a condição de valor mínimo,
especificado na PETROBRAS N-57, considerando a resistência mecânica do tubo aos
esforços produzidos durante a montagem.
43