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de uso exclusivo de Construtora Norberto Odebrecht S/A em 14/12/2011.

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 6136

EMENDA 1

10.12.2007

Válida a partir de
10.01.2008

Blocos vazados de concreto simples para


alvenaria – Requisitos
Hollow concrete blocks for concrete masonry – Requirements

Palavras-chave: Bloco de concreto. Alvenaria. Alvenaria estrutural.


Descriptors: Concrete blocks. Mansonry. Structural Mansory.

ICS 91.100.30

Número de referência
ABNT NBR 6136:2006/Emd.1:2007
1 página

© ABNT 2007
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ABNT NBR6136:2006/Emd.1:2007

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama a atenção para a possibilidade de que alguns
dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

Esta Emenda 1 da ABNT NBR 6136 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Blocos de Concreto (CE 18:600.04). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme edital nº 09, no período de 21.08.2007 a 20.09.2007, com o número de Projeto
de Emenda ABNT NBR 6136.

Esta Emenda 1 de 10.12.2007, em conjunto com a ABNT NBR 6136:2006, equivale à ABNT NBR 6136:2007.

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Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Requisitos

EMENDA 1

Esta Emenda nº 1 de dez de 2007 tem por objetivo alterar a ABNT NBR 6136:2006 no seguinte:

Página 2 - substituir o texto de 3.8 por:

"3.8 família de blocos: Conjunto de componentes de alvenaria que interagem modularmente entre si
e com outros elementos construtivos. Os blocos que compõem a família, segundo suas dimensões, são
designados como bloco inteiro (bloco predominante), meio bloco, blocos de amarração L e T (blocos para
encontros de paredes), blocos compensadores A e B (blocos para ajustes de modulação) e blocos tipo
canaleta."

Página 5 - substituir o texto de 5.1.3 por:

"5.1.3 A menor dimensão do furo (Dfuro) para as classes A e B, atendidas as demais exigências desta Norma,
deve obedecer aos seguintes requisitos:

− Dfuro > 70 mm para blocos M15;

− Dfuro > 110 mm para blocos M20."

Página 5 - substituir o texto de 5.1.4 por:

"5.1.4 Os blocos classe A devem ter mísulas de acomodação com raio (r) mínimo 40 mm e os blocos classes
B e C devem ter mísulas com raio mínimo de 20 mm, com centro tomado no encontro da face externa
da parede longitudinal com o eixo transversal do bloco, conforme figura 3."

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A B N T N B R ISO 10185:2007

ISO 15592-1:2001, Fine-cut tobacco and smoking articles made from it - Methods of sampling,
conditioning and analysis - Part 1 :Sampling

ISO 15592-2:2001, Fine-cut tobacco and smoking articles made from it - Methods of sampling,
conditioning and analysis - Part 2: Atmosphere for conditioning and testing

ISO 15592-3:2003, Fine-cut tobacco and smoking articles made from it - Methods of sampling,
conditioning and analysis - Part 3: Determination of total particulate matter of smoking articles using a
routine analytical smoking machine, preparation for the determination of water and nicotine, and calculation
of nicotine-free dry particulate matter

ISO 15593:2001, Environmental tobacco smoke - Estimation of its contribution to respirable suspended
particles - Determination of particulate matter by ultraviolet absorbance and by fluorescente

ISO 16055:2003, Tobacco and tobacco products - Monitor testpiece - Requirements and use

ISO 16632:2003, Tobacco and tobacco products - Determination of water content - Gas-
chromatographic method

ISO 18144:2003, Environmental tobacco smoke - Estimation of its contribution to respirable suspended
particles - Method based on solanesol

ISO 18145:2003, Environmental tobacco smoke - Determination of vapour phase nicotine and
3-ethenylpyridine in air - Gaschromatographic method

ISO 21 147:2003, Fine-cut tobacco and smoking articles made from it - Survey and analysis of
consumer-made articles

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NORMA ABNT NBR
BRASILEIRA

Segunda edição
23.10.2006

Válida a partir de
23.1 1.2006

Blocos vazados de concreto simples para


alvenaria - Requisitos
Hollow concrete blocks for concrete masonry - Requirements

Palavras-chave: Bloco de concreto. Alvenaria. Alvenaria estrutural.


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nssociaÇAo Número de referência


BRASILEIRA ABNT NBR 6136:2006
DE NORMAS 9 páginas
TECMICAS

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Sumário Página

Prefácio .......................................................................................................................................................................iv
1 Objetivo .......................................................................................................................................................... 1
2 Referências normativas ................................................................................................................................
I
3 Definições .......................................................................................................................................................1
Requisitos gerais ........................................................................................................................................... 3
Classificação .................................................................................................................................................. 3
Materiais ......................................................................................................................................................... 3
Concreto .........................................................................................................................................................3
Cimento .......................................................................................................................................................... 3
Agua ................................................................................................................................................................ 3
Agregados ...................................................................................................................................................... 3
Aditivos e adições ......................................................................................................................................... 3
Outros requisitos ........................................................................................................................................... 3
5 Requisitos específicos .................................................................................................................................. 4
5.1 Dimensões ......................................................................................................................................................4
5.2 Blocos aparentes ...........................................................................................................................................6
. . . r '
5.3 Requisitos fisico-mecanicos ........................................................................................................................ 6
Inspeção ......................................................................................................................................................... 6
Lotes ...............................................................................................................................................................
6
Idades d e controle ......................................................................................................................................... 6
Generalidades ................................................................................................................................................ 6
Condição 1 ..................................................................................................................................................... 7
Condição 2 ..................................................................................................................................................... 7
Amostragem ................................................................................................................................................... 7
Ensaios ...........................................................................................................................................................7
Valor característico de resistência a compressão do bloco ..................................................................... 8
Valor não conhecido do desvio-padrão d a fábrica ....................................................................................8
Valor conhecido do desvio-padrão d a fábrica ........................................................................................... 9
7 Aceitação e rejeição ...................................................................................................................................... 9

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNTIONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNTICEET), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A ABNT NBR 6136 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNTICB-18), pela
Comissão de Estudo de Blocos de Concreto (CE-18-600.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nW4, de 03.04.2006, com o número de Projeto ABNT NBR 6136.

Esta Norma cancela e substitui as ABNT NBR 7173:1982 e ABNT NBR 5712:1982

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 6136:1994), a qual foi tecnicamente
revisada.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 6136:2006

Blocos vazados de concreto simples para alvenaria- Requisitos

1 Objetivo
Esta Norma estabelece os requisitos para o recebimento de blocos vazados de concreto simples, destinados a
execução de alvenaria com ou sem função estrutural.

2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está
sujeita a revisão, recomenda-se aqueles que realizam acordos com base nestas que verifiquem a conveniência de
se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em
vigor em um dado momento.

ABNT NBR 5706:1977 - Coordenação modular da construção

ABNT NBR 5726:1982 -Série modular de medidas

ABNT NBR 57323 991 - Cimento Portland comum - Especificação

ABNT NBR 5733:1991 - Cimento Portland de alta resistência inicial - Especificação

ABNT NBR 5735:1991 - Cimento Portland de alto-forno - Especificação

ABNT NBR 5736:1991 - Cimento Portland pozolânico - Especificação

ABNT NBR 721 1 :2005 - Agregado para concreto - Especificação

ABNT NBR 11578:1991 - Cimento Portland composto - Especificação

ABNT NBR 11768:1992 - Aditivos para concreto de cimento Portland

ABNT NBR 121 18:2006 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Análise dimensional,
determinação da absorção de água, da área líquida, da resistência a compressão e da retração por secagem -
Métodos de ensaio

ASTM E 514:2005 - Standard test method for water penetration and leakage through masonry

ACI 530.1 :2005 - Specification for masonry structures

3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições.

3.1 bloco vazado: Componente de alvenaria cuja área Iíquida é igual ou inferior a 75% da área bruta (ver figura 1).

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Espessura
de parede "e"

Comprimento
Largura

Figura 1 - Bloco vazado

3.2 blocos tipo canaleta: Componentes de alvenaria vazados ou não, com conformação geométrica conforme
mostra a figura 2, criados para racionalizar a execução de vergas, contravergas e cintas.

Figura 2 - Blocos tipo caneleta

3.3 área bruta: Área da seção perpendicular aos eixos dos furos, sem desconto das áreas dos vazios.

3.4 área líquida: Área média da seção perpendicular aos eixos dos furos, descontadas as áreas médias dos
vazios.

3.5 dimensões nominais: Dimensões comerciais dos blocos, indicadas pelos fabricantes, múltiplas do
módulo M = 10 cm e seus submódulos M/2 e M/4.

3.6 dimensões reais: Aquelas obtidas ao medir cada bloco, equivalentes as dimensões nominais diminuídas
em I cm, que correspondem a espessura média da junta de argamassa.

3.7 blocos modulares: Blocos com dimensões coordenadas, para a execução de alvenarias modulares, isto é,
alvenarias com dimensões múltiplas do módulo M = 10 cm e seus submódulos M/2 e M/4.

3.8 família de blocos: Conjunto de componentes de alvenaria que interagem modularmente entre si e com
outros elementos construtivos. 0 s blocos que compõem a família, segundo suas dimensões, são designados
como bloco inteiro (bloco predominante), blocos de amarração L e T (blocos para encontros de paredes), blocos
compensadores A e B (blocos para ajustes de modulação) e blocos tipo canaleta.

3.9 classe: Diferenciação dos blocos segundo o seu uso.

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4 Requisitos gerais

4.1 Classificação

Os blocos de concreto, especificados de acordo com esta Norma, devem atender, quanto a seu uso, as classes
descritas a seguir, indicadas nas tabelas 1, 2 e 3:

a) classe A - Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima ou abaixo do nível do solo;

b) classe B - Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do nível do solo;

c) classe C - Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do nível do solo;

NOTA Recomenda-se o uso de blocos com função estrutural classe C designados MIO para edificações de no
máximo um pavimento, os designados M12,5 para edificações de no máximo dois pavimentos e os designados de M15 e
M20, para edificações maiores.

d) classe D - Sem função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do nível do solo.

4.2 Materiais

4.2.1 Concreto

O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água.

4.2.2 Cimento

Somente cimentos que obedeçam as especificações brasileiras para cimento (ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733,
ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736 e ABNT NBR 11578), destinados a preparação de concretos e argamassas,
são considerados nesta Norma.

4.2.3 Água

A água de amassamento deve ser limpa e isenta de produtos nocivos a hidratação do cimento.

4.2.4 Agregados

Os agregados graúdos e miúdos devem estar de acordo com a ABNT NBR 7211. Escórias de alto forno,
cinzas volantes, argila expandida ou outros agregados leves ou não podem ser usados com a condição de que o
produto final atenda aos requisitos fisico-mecânicos prescritos em 5.3. Recomenda-se que a dimensão máxima
característica do agregado não ultrapasse a metade da menor espessura de parede do bloco.

4.2.5 Aditivos e adições

4.2.5.1 Será permitido o uso de aditivos, de acordo com a ABNT NBR 11768, adições ou pigmentos, desde
que o produto final atenda aos requisitos fisico-mecânicos prescritos em 5.3.

4.2.5.2 Os aditivos não devem conter substâncias potencialmente capazes de promover a deterioração do
concreto dos blocos ou materiais próximos, quer por contato direto, quer por disseminação de íons.

4.3 Outros requisitos

4.3.1 Os blocos devem ser fabricados e curados por processos que assegurem a obtenção de um concreto
suficientemente homogêneo e compacto, de modo a atender a todas as exigências desta Norma. Os lotes devem
ser identificados pelo fabricante segundo sua procedência e transportados e manipulados com as devidas
precauções, para não terem sua qualidade prejudicada.

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4.3.2 Os blocos devem ter arestas vivas e não devem apresentar trincas, fraturas ou outros defeitos que
possam prejudicar o seu assentamento ou afetar a resistência e a durabilidade da construção, não sendo
permitida qualquer reparo que oculte defeitos eventualmente existentes no bloco.

4.3.3 Por ocasião do pedido de cotação de preços, o comprador deve indicar o local da entrega do material,
bem como a classe, a resistência característica a compressão, as dimensões e outras condições particulares dos
blocos desejados especificados no projeto.

4.3.4 Para fins de fornecimentos regulares, a unidade de compra é o bloco.

5 Requisitos específicos

5.1 Dimensões

5.1.1 As dimensões reais dos blocos vazados de concreto, modulares e sub-modulares devem corresponder as
dimensões constantes na tabela 1. 0 s blocos cujas dimensões não estão contempladas na tabela 1 podem ser
aceitos, desde que atendam as definições da seção 3.

Tabela 1 - Dimensões reais

Famílias de blocos

Nominal 20 15 12,5 1O 7,5

Módulo M - 20 M - 15 M - 12,5 M-10 M - 7,5


Designação
Amarração 112 112 112 112 112 1I3 112 112 113 1I 2

20x 15x 15x 12,5x 12,5x 12,5x 1Ox 1Ox 1Ox


Linha 7,5x40
40 . 40 30 4O 25 37,5 40 3O 30

Largura (mm) 190 140 140 115 115 115 90 90 90 65

Altura (mm) 190 190 190 190 190 190 190 190 190 190

Inteiro 390 390 290 390 240 365 390 190 290 390

Meio 190 190 140 190 115 190 90 190

213 240 190

113 115 90
Comprimento
(mm) Amarração L - 340

Amarração T

Compensador
I - 540 440 365 365 290 290

90 90 90 90 9O
A
Compensador
40 40 4O 40 40
B

NOTA As tolerâncias permitidas nas dimensões dos blocos indicados na tabela 1 são de Ic 2,O rnm para a largura e f 3.0 mm para a
altura e para o comprimento.
Os componentes das famílias de blocos de concreto têm sua modulação determinada de acordo com as ABNT NBR 5706 e ABNT NBR 5726.

5.1.2 A espessura mínima de qualquer parede de bloco deve atender a tabela 2. A tolerância permitida nas
dimensões das paredes é de - 1,O mm para cada valor individual.

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Tabela 2 -Designação por classe, largura dos blocos e espessura mínima


das paredes dos blocos
Paredes transversais
Paredes longitudinaisi)
Classe Designação paredes') Espessura equivalente2)
mm
mm rnrnlrn
M-15 25 25 188
A
M-20 32 25 188
M-15 25 25 188
B
M-20 32 25 188
M-1O 18 18 135
M-12,5 18 18 135
C
M-15 18 18 135
M-20 18 18 135
M-7,5 15 15 113
M-10 15 15 113
D M-12,5 15 15 113
M-15 15 15 113
M-20 15 15 113
" Média das medidas das paredes tomadas no ponto mais estreito.

Soma das espessuras de todas as paredes transversais aos blocos (em milímetros), dividida pelo comprimento
nominal do bloco (em metros).

5.1.3 A menor dimensão do furo, atendidas as demais exigências desta Norma, não deve ser inferior:

onde:

DfUr, é a menor dimensão do furo, em milímetros;

Lbloco é a largura do bloco, em milímetros;

e,[ é a espessura mínima da parede longitudinal, em milímetros, conforme tabela 2.

5.1.4 Os blocos classes A e B devem ter mísulas de acomodação com raio (r) mínimo 40 rnm, e os blocos
classe C devem ter mísulas com raio mínimo de 20 mm, com centro tomado no encontro da face externa da
parede longitudinal com o eixo transversal do bloco, conforme figura 3.

I
Figura 3 - Mísulas

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5.2 B l o c o s aparentes

5.2.1 Blocos para uso em elementos de alvenaria, conforme classes estabelecidas em 4.1, podendo apresentar
faces lisas ou com texturas.

5.2.2 A permeabilidade máxima de cada bloco deve ser igual a estabelecida pela ACI 530.1, determinada de
acordo com a ASTM E 514.

5.2.3 Para blocos cujas faces apresentem texturas, as tolerâncias dimensionais podem variar nas dimensões
relativas a esta face além do estabelecido em 5.1.3.

5.3 Requisitos físico-mecânicos

Os blocos vazados de concreto prescritos nesta Norma devem atender aos limites de resistência, absorção e
retração linear por secagem estabelecidos na tabela 3. A resistência característica fbk deve ser determinada de
acordo com 6.4

Tabela 3 - Requisitos para resistência característica


a compressão,absorção e retração

Resistência Absorção média em


~etra~ão'')
característica Yo
Classe
fbk Agregado Agregado
Yo
MPa normal leve
A > 6,O 1 13,0%
B 2 4,O (média)
1 10,0% < 0,065%
C 2 3,O < 16,0%
(individua)
D 2 2,o
') Facultativo.

6 Inspeção

6.1 Lotes

Os lotes devem ser constituídos a critério do comprador, sendo satisfeitas as seguintes condições:

a) o lote de inspeção (do comprador) deve ser formado por um conjunto de blocos com as mesmas
características, produzidos pelo mesmo fabricante, sob as mesmas condições e com os mesmos materiais,
cabendo ao fornecedor a indicação, no documento de entrega, da resistência característica a compressão e
data do seu atendimento, data de fabricação e número de identificação do lote de fábrica;

b) um lote pode ser composto por blocos com datas de fabricação diferenciadas, de no máximo cinco dias,
respeitando-se os requisitos de 6.1 -a). O lote deve corresponder aos blocos empregados na construção de no
máximo 1 000 m2 de parede;

c) nenhum lote pode ser constituído de mais de 20 000 blocos.

6.2 Idades d e c o n t r o l e

6.2.1 Generalidades

A idade de controle pode ser tomada de duas formas, conforme condições estabelecidas em 6.2.2 e 6.2.3.

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6.2.2 Condição 1

A idade de controle deve ser a data da entrega dos carregamentos que compuserem o lote, ou seja, o fabricante
deve fornecer o componente com as características físico-mecânicas atendidas na data da entrega.

6.2.3 Condição 2

A idade de controle pode ser tomada após a data da entrega e ser no máximo aos 28 dias, contados a partir da
data de produção mais recente dos diversos carregamentos que compõem o lote. A aplicação desta condição fica
sujeita a aceitação do consumidor.

6.3 Amostragem

Efetuado o fornecimento, ou no decorrer deste, cabe ao comprador ou seu representante legal:

a) verificar se os blocos satisfazem as condições descritas em 4.3.2;

b) colher, para fins de ensaio, aleatoriamente blocos que constituirão amostra representativa de todo o lote do
qual foram retirados;

c) encaminhar como amostra para os ensaios indicados em 6.4 os blocos predominantes do lote que compõe a
alvenaria, geralmente aqueles denominados como "inteiro" na tabela 1. Quando os blocos predominantes
forem de outra denominação, estes igualmente podem constituir amostra para ensaio, de acordo com critério
estabelecido entre comprador e fornecedor;

d) o tamanho da amostra deve ser definido conforme tabela 4;

e) as amostras devem ser identificadas antes de serem remetidas a um laboratório para execução dos ensaios
prescritos nesta Norma. A identificação de cada espécime não deve cobrir mais de 5% da área superficial do
bloco.

Tabela 4- Tamanho da amostra

Número mínimo de blocos para


Número de blocos da amostra ensaio dimensional e resistência Número de
a compressão blocos para
Número de
blocos do lote ensaios de
Critério Critério absorção e
Prova Contraprova estabelecido estabelecido área líquida
em 6.5.1 em 6.5.2
Até 5 000 7 ou 9 7 ou 9 6 4 3
5 001 a 10 000 8 ou 11 8 ou 11 8 5 3
10 001 a 2 0 000 10 ou 1 3 10 ou 1 3 1O 6 3

6.4 Ensaios

6.4.1 0 s ensaios a serem executados são:

- resistência a compressão, conforme ABNT NBR 121 18;

- análise dimensional, absorção e área líquida, conforme ABNT NBR 121 18;

- retração linear por secagem, conforme ABNT NBR 121 18;

- permeabilidade, conforme 5.2.2.

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6.4.2 Em cada um dos blocos da amostra representativa, devem ser verificadas as dimensões indicadas
em 5.1 .I e 5.1.3, que devem estar dentro das tolerâncias indicadas em 5.1.2.

6.4.3 A tabela 4 determina as quantidades mínimas de blocos para cada ensaio.

6.4.4 Blocos não predominantes, conforme 3.8, quando solicitada sua verificação através de ensaios, devem ser
submetidos apenas aos ensaios de análise dimensional, absorção e permeabilidade, conforme ABNT NBR 12118.

6.4.5 A realização do ensaio de retração é facultativa, podendo o comprador solicitar ao fornecedor essa
informação obtida por meio de ensaio de laboratório. Nesse caso, o resultado deve se referir a ensaio realizado no
máximo seis meses antes da data da entrega ou sempre que ocorrer qualquer mudança no processo de produção
dos blocos. Devem ser usados como referência os blocos fabricados com maior consumo de cimento.
Quando for solicitado o ensaio de retração, devem ser coletados, de cada lote, três blocos adicionais para a
realização deste ensaio.

6.4.6 O ensaio de permeabilidade deve ser realizado para blocos aparentes, conforme 5.2.

6.5 Valor característico d e resistência a compressão do bloco

O valor da resistência característica a compressão pode ser determinado de duas formas conforme critérios
estabelecidos em 6.5.1 e 6.5.2, sendo que, para o emprego deste último, o valor do desvio-padrão deve ser
determinado por terceira parte segundo critérios estatísticos, baseado em ensaios realizados em laboratório de
terceira parte qualificado, com apresentação do documento relativo ao desvio-padrão e seu respectivo prazo de
validade.

6.5.1 Valor não conhecido do desvio-padrão da fábrica

6.5.1 .I O valor da resistência característica a compressão (fbk)dos blocos de concreto, referida a área bruta,
deve ser estimado a partir da expressão:

sendo:

i = n/2, se n for par;

i =(n -1)/2,se n for ímpar;

onde:

fbk,,,, é a resistência característica estimada da amostra, expressa em megapascals;

fb(,), fb(,), ..., fbi são os valores de resistência a compressão individual dos corpos-de-prova da amostra,
ordenados crescentemente;

n é igual a quantidade de blocos da amostra.

6.5.1.2 Para determinação da resistência característica da amostra, fbk, O valor do fbk deve ser igual a fbk,estr
não sendo admitido valor de fbk inferior a yr fb(l) OU seja, se o resultado for inferior, adota-se para fbk O valor v a(,,.
Os valores de estão indicados na tabela 5 e é o menor valor individual da amostra.

Assim, se fbk,e,t < (v x fb(l)), então: fbk = (v


),(, i / );

OU: fbk =fbk,est

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Tabela 5 -Valores de em função da quantidade de blocos

Quantidade
7 8 9 1O 11 12 13 14 15 16 18
de blocos

V 0,89 0,91 0,93 0,94 0,96 0,97 0,98 0,99 1,OO 1,Ol 1,02 1,04

6.5.2 Valor conhecido do desvio-padrão da fábrica

6.5.2.1 O valor da resistência característica a compressão (ak) dos blocos de concreto, referida a área bruta,
deve ser determinado a partir da expressão:

onde:

fb, é a resistência média da amostra expressa, em megapascals;

s é o desvio-padrão do fabricante.

6.5.2.2 O cálculo do desvio-padrão do fabricante deve levar em consideração pelo menos 30 corpos-de-prova,
retirados em intervalos regulares de produção para cada faixa de resistência adotada.

7 Aceitação erejeição
7.1 O lote deve ser aceito sempre que:

a) ao receber o material e no estabelecimento do lote, o comparador, por simples constatação visual, verificar
que se cumpriu o disposto em 4.3.1 e 4.3.2;

b) as dimensões reais de todos os blocos da amostra atenderem ao disposto em 5.1 ;

c) as características físico-mecânicas atenderem ao especificado no projeto e ao disposto em 5.3.

7.2 Se os resultados da inspeção de que trata 7.1-a) conduzirem a recusa de 10% ou mais dos blocos de um
determinado fornecimento, este pode ser rejeitado em sua totalidade. Todavia, é facultado ao fornecedor e ao
comprador a substituição dos componentes recusados até o máximo de 10% do total dos blocos do lote em exame.

7.3 Se os resultados não satisfizerem as exigências prescritas em 7.1-b) e 7.1-c), deve-se fazer uso da amostra
destinada a contraprova, que deve ter sido retirada do mesmo lote. Se os novos resultados satisfizerem as
exigências desta Norma, o lote deve ser aceito.

7.4 Estando o lote de acordo com 7.2, pode-se iniciar a aplicação dos blocos antes do recebimento do resultado
dos ensaios. Se os resultados dos ensaios não estiverem de acordo com 7.3, o lote deve ser reprovado. Se ainda
não foi aplicado a alvenaria, o lote deve ser inteiramente substituído. Caso já tenha sido aplicado, deve-se cumprir
o contrato entre as partes.

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