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Ajustes de Rolamentos PDF
Ajustes de Rolamentos PDF
Em um eixo, ou qualquer outro elemento de máquina rotativo, o arranjo de rolamentos requer, geralmente, dois
rolamentos: o bloqueado e o livre. Eles servem para suportar e fixar o rolamento radial e axialmente em relação à parte
estacionária da máquina – a caixa.
Devese fixar o rolamento bloqueado axialmente tanto no eixo como na caixa. Assim, esse rolamento bloqueado em uma
das extremidades do eixo permite o apoio radial, posicionandoo axialmente em ambos os sentidos.
Rolamentos radiais são adequados para acomodar cargas combinadas, como mostradas a seguir: rolamentos rígidos de
esferas (1a), rolamentos autocompensadores de rolos (1b), ou rolamentos de esferas de contato angular de duas
carreiras ou montados aos pares, ou de rolos cônicos. Também podem ser usadas no arranjo de rolamentos bloqueados
as combinações de um rolamento radial para suportar carga puramente radial, por exemplo, um rolamento de rolos
cilíndricos sem flanges em um dos anéis, com um rolamento rígido de esferas, rolamentos de esferas de quatro pontos
de contato (1c) ou rolamentos axiais de escora dupla. O segundo rolamento permite o bloqueio axial em ambos os
sentidos, e é montado com folga radial na caixa.
Na outra extremidade do eixo, o rolamento livre possibilita somente apoio radial e deve permitir também os
deslocamentos axiais para que um rolamento não sobrecarregue o outro, como quando o comprimento do eixo é
alterado graças a uma expansão térmica. O deslocamento axial pode acontecer no próprio rolamento em casos como os
de rolamentos de rolos cilíndricos dos tipos N e NU (1a e 1c), ou entre um dos anéis do rolamento e seu assento, por
exemplo, entre o anel externo de um rolamento autocompensador de rolos e seu assento na caixa (1b).
Para descrever um arranjo de rolamentos em que cada um dos dois rolamentos fixa o eixo em somente um sentido
(sendo os sentidos opostos), usamos o termo “bloqueio bilateral”. Costumase usar esse arranjo principalmente em eixos
curtos. Todos os tipos de rolamentos radiais que acomodam cargas axiais em pelo menos um sentido são adequados.
Nesses tipos, incluemse os rolamentos rígidos de esferas, de esferas de contato angular, autocompensadores de rolos,
de rolos cônicos (1d), como também os rolamentos de rolos cilíndricos do tipo NJ.
Em casos onde são utilizados rolamentos de uma carreira de esferas de contato angular e de rolos cônicos pode ser
necessária uma précarga neste tipo de arranjo.
fig. 1
69
Fixação radial de rolamentos
Quando a capacidade de carga de um rolamento é completamente utilizada, os anéis apóiamse em toda sua
circunferência através de toda a largura da pista. Um assento cilíndrico ou cônico pode proporcionar esse apoio que
precisa ser sempre firme e constante, mas uma superfície de apoio plana para rolamentos axiais também proporciona
esse apoio. Portanto, os assentos precisam ser produzidos com precisão adequada, ter uma superfície que não seja
interrompida por canais ou furos, e seus anéis precisam estar seguros para não deslizarem em seus assentos sob carga.
Danos nos rolamentos ou nos componentes associados costumam ser causados por ajustes incorretos ou inadequados
de anéis de rolamentos.
Para conseguirmos uma fixação radial satisfatória e um apoio adequado é preciso que os anéis sejam montados com um
grau de interferência apropriado. Mas não podem ser usados esses ajustes interferentes se uma facilidade de montagem
e desmontagem ou um deslocamento axial no rolamento livre forem necessários.
Seleção do ajuste
Ao selecionar um ajuste, leve em consideração os fatores a seguir:
1. Condições de rotação
No que se refere ao movimento do anel do rolamento, em relação à direção de carga, existem três condições diferentes:
“carga rotativa”, “carga fixa” e “direção de carga indeterminada”.
O termo “carga rotativa” é usado quando o anel do rolamento gira e a carga é estacionária, ou quando o anel é
estacionário e a carga gira, sendo que todos os pontos da pista estejam sujeitos a carga no decorrer de uma volta.
Cargas pesadas que não giram, mas oscilam – como as que atuam nos anéis externos de rolamentos de braços de
articulação – também são geralmente consideradas como cargas rotativas.
Quando o anel do rolamento e a carga são estacionários, ou quando anel e carga giram numa mesma velocidade
acontece a “carga fixa”, já que nesses casos a carga está sempre dirigida para o mesmo ponto da pista.
A classificação de “direção de carga indeterminada” é usada quando cargas externas variáveis, cargas de choque,
vibrações e cargas provenientes de desbalanceamentos e máquinas de alta velocidade provocam alterações na direção
de carga.
Sob carga rotativa, um anel de rolamento desliza no seu assento caso seja montado com ajuste deslizante e um
desgaste – corrosão por contato – nas superfícies de contato pode ocorrer. Para que isso não acontece devem ser
utilizados ajustes com interferências, sendo que seu grau só pode ser determinado pelas condições de operação.
Já sob carga fixa, o anel do rolamento costuma não girar em seu assento, portanto, não necessita de um ajuste
interferente, a menos que seja requerido por outras razões.
Ao contrário, quando a direção da carga é indeterminada e cargas pesadas são utilizadas, é preferível que ambos os
anéis tenham um ajuste interferente. Um ajuste com interferência é normalmente usado no anel interno com carga
rotativa. Entretanto, poderá ser usado um ajuste um pouco mais folgado que o recomendado para carga rotativa, se for
necessário que o anel externo se movimente axialmente na caixa.
2. Intensidade da carga
Caso haja aumento de carga o anel sofrerá deformação e o ajuste interferente entre o anel interno do rolamento e seu
assento será reduzido. Esse anel pode começar a deslizar sob influência de carga rotativa, portanto, o grau de
interferência deve estar relacionado com a intensidade da carga dessa forma: quanto maior a carga, maior a
interferência requerida – particularmente se for carga de choque.
3. Folga interna do rolamento
Um ajuste com interferência entre o rolamento e o eixo ou a caixa significa que o anel é deformado elasticamente –
expandido ou comprimido – e a folga interna do rolamento é reduzida. Entretanto, certa folga mínima deve sempre
permanecer. O tipo e o tamanho do rolamento determinam a folga inicial e a redução permissível. Em alguns casos, a
redução na folga devido ao ajuste interferente pode ser tão grande que será necessária a utilização de um rolamento
com folga maior do que a normal. Assim, podese prevenir uma précarga no rolamento.
4. Condições de temperatura
Alterações de temperatura e direções do fluxo de calor precisam ser atentamente consideradas. Os anéis de rolamentos,
quando estão em operação, normalmente atingem temperaturas mais altas que as dos componentes aos quais estão
montados, causando uma redução da interferência do anel interno no seu assento. Ao mesmo tempo, uma expansão do
anel externo pode dificultar o deslocamento axial desejável entre o anel e a caixa.
5. Requisitos quanto à precisão de giro
Ajustes com folga que reduzam a resiliência e a vibração não devem ser usados nas aplicações que exigem muita
precisão de giro. Tolerâncias dimensionais estreitas devem ser utilizadas na usinagem dos assentos do rolamento no
eixo e na caixa, correspondendo, no mínimo, ao grau 5 para o eixo e ao grau 6 para a caixa. Como também devem ser
pequenas as tolerâncias para cilindricidade (ver tabela 78).
70
6. Projeto e material do eixo e da caixa
Nenhum ajuste de anel de rolamento em seu assento deve permitir distorções do anel, o chamado “desvio de redondez”,
causado, por exemplo, por descontinuidades na superfície do assento. Por isso, caixas bipartidas não costumam ser
adequadas quando o anel externo possui um ajuste interferente, e os limites da tolerância selecionada não devem
ultrapassar os campos H, ou, no máximo, J. Para que os anéis de rolamentos montados em caixas de paredes finas,
caixas de liga leve, ou eixos ocos tenham um apoio adequado, devese selecionar ajustes com interferência maior do
que a usada normalmente em caixas de paredes grossas, de ferro fundido e eixos maciços.
7. Facilidade de montagem e desmontagem
Costumam ser mais fáceis de montar e desmontar os rolamentos com ajustes deslizantes, em comparação com aqueles
com ajustes interferentes. Se as condições do trabalho exigirem ajustes interferentes e, ao mesmo tempo, facilidade de
montagem e desmontagem, é preciso usar rolamentos separáveis ou rolamentos com furo cônico e buchas de fixação ou
de desmontagem.
8. Deslocamento do rolamento livre
Quando um rolamento não separável é usado como rolamento livre, é extremamente necessário que um dos seus anéis
esteja livre para o deslocamento axial durante toda a operação. Para que isso aconteça, adotamos um ajuste deslizante
para o anel que suporta a carga fixa. Uma bucha intermediária endurecida na caixa costuma ser montada nas situações
em que o anel externo está sob carga fixa e o deslocamento axial ocorre no furo da caixa, como quando são
empregadas, por exemplo, caixas de liga leve. Assim, o amassamento do assento da caixa em razão da dureza do
material é evitado. Caso isso não acontecesse, com o tempo, o deslocamento axial seria dificultado ou mesmo
impossibilitado. Se forem utilizados rolamentos de rolos cilíndricos ou de agulhas que possuem um anel sem flanges,
ambos os anéis do rolamento podem ser montados com interferência, pois o deslocamento axial ocorre dentro do
rolamento.
Ajustes recomendados
Existem padrões internacionais que normatizam as tolerâncias para furo e diâmetro externo de rolamentos. O sistema de
tolerância ISO seleciona os intervalos de tolerância adequados para os assentos de eixo e da caixa, para que, assim
tenhamos um ajuste interferente ou deslizante para rolamentos de furo e diâmetro externo cilíndricos. Para aplicações de
rolamentos é preciso somente uma seleção limitada desses graus de tolerância ISO. Veja na figura 2 a localização dos
graus geralmente usados para diâmetro externo e furo do rolamento.
Rolamentos com furo cônico costumam ser montados diretamente sobre assentos cônicos do eixo ou em buchas
ranhuradas que possuem um cônico externo – buchas de fixação ou de desmontagem. Já as buchas são montadas em
assentos cilíndricos do eixo. Em casos assim, é o deslocamento do anel interno sobre o assento cônico ou da bucha que
determina o ajuste do anel interno e não a tolerância selecionada para o eixo (como nos rolamentos de furo cilíndrico).
A redução da folga interna deve ser objeto de muito cuidado. Nos casos em que buchas de fixação ou de desmontagem
segurarem os rolamentos, maiores tolerâncias para o diâmetro do assento da bucha são permitidas, ao mesmo tempo
em que se reduzem as tolerâncias para conicidade.
As tabelas 72 e 74 trazem recomendações adequadas de eixo e caixas baseadas nas orientações gerais de seleção já
descritas, e valem para eixos rígidos de aço e caixas de aço ou ferro fundido. A prática mostra que, para uma grande
variedade de aplicações e arranjo, essas recomendações estão corretas. A tabela 74 também possui informações sobre
o deslocamento axial do anel externo, para que se possa verificar que a tolerância escolhida é a mais adequada para
rolamentos não separáveis utilizados como rolamentos livres.
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O grau de interferência ou de folga é dados para uma variedade de ajustes para eixos e caixas no desenho ilustrativo:
fig. 2
72
Tabela 72 ajustes para eixos maciços de aço
rolamentos radiais com furo cilíndrico
condições exemplos diâm etro do eixo (m m ) tolerância
rolam entos de rolamentos rolos rol. autocom pen.
esferas cônicos, de rolos
cilíndricos e de
(a)
agulha
carga rotativa no anel interno ou direção de carga indeterminada
cargas leves e transportadores, (18) a 100 <= 40 j6
variáveis rol. pouco (100) a 140 (40) a 100 k6
(P <= 0,06 C) carregados em
redutores
cargas normais e aplicações de rol. <= 18 j5
pesadas em geral, motores (18) a 100 <= 40 <= 40 k5 (k6) (b)
(b)
(P > 0,06 C) eletr., turbinas, (100) a 140 (40) a 100 (40) a 65 m5 (m6)
bombas, motores de (140) a 200 (100) a 140 (65) a 100 m6
combustão interna (200) a 280 (140) a 200 (100) a 140 n6
engrenagens, (200) a 400 (140) a280 p6
máq. p/ madeira (280) a500 r6 (c)
(c)
>500 r7
cargas muito mancais p/ veículos (50) a 140 (50) a 100 n6
pesadas e cargas ferroviários (140) a 200 (100) a 140 p6
de choque em cond. pesados, motores > 200 > 140 r6
de trab. difíceis de tração, laminad.
(P > 0,12 C)
exigências de alta máquinas <= 18 h5
precisão de giro c/ ferramentas (18) a 100 <= 40 j5
cargas leves (100) a 200 (40) a 140 k5
(P <= 0,06)C (140) a 200 m5
carga fixa no anel interno
(d)
desejável fácil rodas em eixos não g6
deslocamento axial rotativos
do anel interno no
eixo
desnecessário fácil polias tensoras, h6
desloc. axial do anel polias de cabos
interno no eixo
cargas puramente axiais
aplicações de todos <= 250 <= 250 <= 250 j6
os tipos > 250 > 250 > 250 js6
notas (a) aplicase p/ rol. de agulha c/ anel interno;
(b) as tolerâncias entre parênteses são usadas, em geral, p/ rol. de rolos cônicos e rol. de 1 carreira de esferas de
cont. ang.; podem ser aplicadas também, p/ outros tipos de rol. c/ rotações moderadas e qdo. o efeito da folga
interna não for significativo;
(c) podem ser precisos rol. c/ folga interna radial >que a normal;
(d) para rol. grandes pode ser usda a tolerância f6, p/ garantir o deslocamento axial.
rolam entos axiais
condições diâm etro do eixo tolerância
(mm )
cargas puram ente axiais
rolamentos axiais de esferas h6
rolamentos axiais de rolos cilíndricos h6 (h8)
gaiolas axiais de rolos cilíndricos h8
cargas radiais e axiais sobre rolam entos axiais autocom pensadores de rolos
carga fixa no anel de eixo <= 250 j6
> 250 js6
carga rotativa no anel do eixo ou direção de carga indeterminada <= 200 k6
(200) a 400 m6
> 400 n6
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Tabela 73 tolerâncias para eixos
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Tabela 73 tolerâncias para eixos (cont.)
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Tabela 73 tolerâncias para eixos (cont.)
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Tabela 73 tolerâncias para eixos (cont.)
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Tabela 73 tolerâncias para eixos (cont.)
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Tabela 73 tolerâncias para eixos (cont.)
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Tabela 73 tolerâncias para eixos (cont.)
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Tabela 74 ajustes para caixas de aço ou ferro fundido
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Tabela 74 ajustes para caixas de aço ou ferro fundido (cont.)
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Tabela 75 tolerâncias para caixas
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Tabela 75 tolerâncias para caixas (cont.)
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Tabela 75 tolerâncias para caixas (cont.)
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Tabela 75 tolerâncias para caixas (cont.)
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Tabela 75 tolerâncias para caixas (cont.)
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Tabela 75 tolerâncias para caixas (cont.)
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Precisão dimensional e encostos do rolamento
A precisão dos assentos cilíndricos dos rolamentos em eixos e caixas, dos assentos de anéis de rolamentos axiais, e
das superfícies de apoio para anéis de rolamentos obtidos pelos encostos em eixos e caixas, etc., devem corresponder à
precisão dos rolamentos utilizados.
A seguir as tabelas com as tolerâncias e desvios a serem utilizados desde a usinagem de eixos e alojamentos,
Tabela 76 tolerâncias de eixo para rolamentos montados sobre buchas
Eixo Tolerâncias de form a e diâm etro
Diâm etro
d h9 h10
até IT5/2 IT 7 / 2
Nom inal Desvio Desvio
incl
acim a de sup inf m áx sup inf máx
m m μm
10 18 0 43 4 0 70 9
18 30 0 52 4,5 0 84 10,5
30 50 0 62 5,5 0 100 12,5
Tabela 77 limites para graus de tolerâncias ISO para dimensões
dim ensão
graus de t olerância
nom inal
acim a até
IT0 IT1 IT2 IT3 IT4 IT5 IT6 IT7 IT8 IT9 IT10 IT11 IT12
de incl
mm μm
1 3 0,5 0,8 1,2 2 3 4 6 10 14 25 40 60 100
3 6 0,6 1 1,5 2,5 4 5 8 12 18 30 48 75 120
6 10 0,6 1 1,5 2,5 4 6 9 15 22 36 58 90 150
10 18 0,8 1,2 2 3 5 8 11 18 27 43 70 110 180
18 30 1 1,5 2,5 4 6 9 13 21 33 52 84 130 210
30 50 1 1,5 2,5 4 7 11 16 25 39 62 100 160 250
50 80 1,2 2 3 5 8 13 19 30 46 74 120 190 300
80 120 1,5 2,5 4 6 10 15 22 35 54 87 140 220 350
120 180 2 3,5 5 8 12 18 25 40 63 100 160 250 400
180 250 3 4,5 7 10 14 20 29 46 72 115 185 290 460
250 315 4 6 8 12 16 23 32 52 81 130 210 320 520
315 400 5 7 9 13 18 25 36 57 89 140 230 360 570
400 500 6 8 10 15 20 27 40 63 97 155 250 400 630
500 630 28 44 70 110 175 280 440 700
630 800 32 50 80 125 200 320 500 800
800 1 000 36 56 90 140 230 360 560 900
1 000 1 250 42 66 105 165 260 420 660 1 050
1 250 1 600 50 78 125 195 310 500 780 1 250
1 600 2 000 60 92 150 230 370 600 920 1 500
2 000 2 500 70 110 175 280 440 700 1 100 1 750
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Tabela 78 Precisão de forma e posição para assentos de rolam. em eixos e caixas
superfície desvios permissíveis
classe de tolerância dos rolamentos
assento cilíndrico
encosto
retangularidade
(ou desvio de t2 IT5 IT4 IT3 IT2
giro axial total)
(t4)
explicação
especiais com
necessidades
necessidades
giro ou apoio
precisão de
relação à
normais
uniforme
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Rugosidade superficial dos assentos dos rolamentos
A rugosidade superficial do assento não tem a mesma influência no desempenho do rolamento que a precisão
dimensional, de forma e de giro. No entanto, um ajuste interferente é muito mais preciso, quanto mais lisas forem as
superfícies de contato. Em arranjos de rolamentos menos críticos são permitidas rugosidades superficiais relativamente
maiores. Para arranjos de rolamentos de alta precisão, são encontrados na tabela 79 valores orientativos para a
rugosidade média superficial em Ra, para diferentes precisões dimensionais dos assentos do rolamento. Estes valores
são aplicados para assentos retificados, o que normalmente é assumido para assentos em eixos. Nos assentos com
usinagem fina, a rugosidade poderá ter uma classe ou duas maiores.
Tabela 79 valores de orientação para rugosidade superficial de assentos de rolamentos
Diâmetro Valor R a recomendado para assentos retificados
do assento Tolerância do diâmetro
d (D) acima de IT7 IT6 IT5
até incl
mm μm
80 1,6 (N7) 0,8 (N6) 0,4 (N5)
80 500 1,6 (N7) 1,6 (N7) 0,8 (N6)
500 1 250 3,2 (N8) 1) 1,6 (N7) 1,6 (N7)
Dureza e Tolerâncias
Os componentes dos rolamentos como pistas, esferas, rolos e agulhas, devem ter uma dureza entre 58 e 64 HRC,
principalmente para casos em que a solicitação de carga do rolamento for totalmente utilizada.
Os alojamentos devem ser rígidos o suficiente para proporcionar firme suporte ao rolamento, com pouca
deformação devido a cargas externas; quanto maior a rigidez, maior a vantagem para os aspectos como: distribuição de
carga e ruído do rolamento.
O acabamento da superfície de ajuste para as condições normais de uso, pode ser torneado ou ainda
mandrilhado; todavia, em casos onde as condições de carga são excessivamente severas ou em aplicações de
solicitação rigorosa (considerandose ruído e vibração), o acabamento de retífica tornase necessário.
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