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SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO – UNIDADE I

Imaginação e os futuros possíveis

Hoje se repete muito na mídia e nas conversas entre pais e professores:

        Que mundo você quer deixar para o seu filho?

        Quando a pergunta mais adequada seria:

        Que tipo de pessoa você vai deixar para o mundo?

        Na verdade o que estamos querendo dizer é que se o ser humano não for ético, consciente e solidário de nada adianta a
sociedade produzir reservas de riqueza, ciência, tecnologia e recursos naturais que eles não serão utilizados para o bem
comum.

Portanto quando falamos em educação e trabalho, estamos falando sempre numa visão de futuro que projetamos.

O texto da professora Dulce Whithacker “Imaginação: elemento fundamental na escolha” discute as visões de futuro que
influenciam na escolha profissional de um jovem quando vai prestar vestibular.

Quando pensamos na Educação fazemos os mesmos tipos de pergunta:

        Que tipo de ser humano estamos querendo formar para o futuro?

        Como será esse futuro?

        Sobretudo numa perspectiva sociológica:

        Como formar o cidadão crítico e autônomo ?

        Como esse cidadão pode contribuir para a melhoria da sociedade e erradicação das desigualdades?

Dulce Withacker diz em seu texto que todas as visões de futuro projetadas pela imaginação humana recaem sobre três
visões, a saber:

        Caos apocalíptico;

        Utopia tecnológica;

        Utopia verde.

A imaginação e os futuros possíveis: o caos apocalíptico

Os alunos não querem saber de nada!


Não adianta ensinar nada, pois os alunos não aprendem mesmo...

A escola e a educação estão falidas!

O aquecimento global vai acabar com tudo, a água está acabando, não há futuro!

Pra que estudar, se no futuro não vai ter emprego mesmo?

A imaginação e os futuros possíveis

        Essa postura aterrorizada e aterrorizante é muito conveniente para a manutenção do sistema, pois o medo do caos gera
paralisia, a sensação de que nada pode ter feito para melhorar as condições de vida das pessoas;

        Gera um conformismo e uma acomodação que são péssimas em toda a vida social e sobretudo no cotidiano escolar que
fica numa situação de terra arrasada: indisciplina, depredação do espaço físico e do material pedagógico e nada de ensino
nem de aprendizagem...

A imaginação e os futuros possíveis: a visão da utopia tecnológica

Por outro lado o discurso da utopia tecnológica padece de um otimismo exacerbado e ingênuo com a tecnologia, como se
todos os problemas da escola desaparecessem com o emprego de tecnologia e computadores nas escolas.

A tecnologia de pouco ou de nada adianta se não tivermos professores bem formados, remunerados e com a autoestima
em dia atuando nas escolas.

Um exemplo dessa visão é o desenho animado Família Jetsons que mostra um futuro harmônico entre seres humanos e
tecnologia, sem alienação, sem desemprego, sem poluição, sem esgotamento dos recursos naturais e catástrofes
ambientais, sem problemas de trânsito, contrariando todos os prognósticos e efeitos já observados na realidade.

A imaginação e os futuros possíveis: a visão da utopia verde

Por fim a utopia verde, faz parte do importante processo de conscientização do homem moderno de que temos de nos
desenvolver enquanto civilização técno-científica, porém em equilíbrio com o meio ambiente.

Porém essa relação não se resume a plantar árvores com os alunos e admirar o marketing de empresas que se dizem
“verdes” ou preocupadas com o meio ambiente.

Mas questionar o modelo de desenvolvimento adotado pela nossa sociedade urbanocêntrica, pautada da acumulação e
exploração desenfreada da natureza e das pessoas.

Hoje alguns governos e instituições internacionais estão tentando pensar e implementar modelos que sejam menos
agressivos ao meio ambiente e que rehumanizem o ser humano, como por exemplo o governo do pequeno país da Ásia, o
Butão (do tamanho do estado de Santa Catarina).

A partir de 1972 o Butão adotou um indicador diferente de riqueza e desenvolvimento: o FIB (Felicidade Interna Bruta) ao
invés de PIB (Produto Interno Bruto).
A percepção dos cidadãos em relação a sua felicidade é analisada em nove dimensões: padrão de vida econômica, critérios
de governança, educação de qualidade, saúde, vitalidade comunitária, proteção ambiental, acesso à cultura, gerenciamento
equilibrado do tempo e bem-estar psicológico.

Até o início da década de 1970, uma brutal política de isolamento levou o Butão a concentrar os mais altos índices de
pobreza, analfabetismo e mortalidade infantil do planeta. Em 1972, juntamente com a abertura econômica, o
recémempossado rei Wangchuck criou o conceito de Felicidade Interna Bruta, para redefinir o significado de
desenvolvimento social e econômico;

Hoje o Butão - cuja capital, Thimphu, com 50 mil habitantes, não possui semáforos;

Só conheceu televisão e internet em 1999, vê os índices de analfabetismo e mortalidade infantil despencarem, a economia
se recuperar e as belezas naturais continuarem intactas, com 25% de seu território delimitado por parques nacionais;

Desde o fim da década de 1990, observadores da ONU viajam ao País anualmente para estudar o jeito butanês de levar a
vida.

As mudanças foram reflexo da maneira como os butaneses passaram a observar a vida, valorizando somente o que
realmente interessa. Eles se dizem, hoje, o povo mais feliz do planeta.

Nós professores (e futuros) devemos ficar atentos aos exemplos de experiências no Brasil e no mundo que contribuem para
a melhoria da vida e da Educação, pois existem muitas pessoas que estão agindo apesar dos discursos apocalípticos,
ingênuos ou equivocados.

Quando ouvimos afirmações do tipo: “O uso de computadores em larga escala em todo o sistema de ensino é a solução
para todos os problemas da educação!” estamos diante de qual visão de futuro?

a) Utopia tecnológica

b) Utopia verde

c) Caos tecnológico

d) Caos apocalíptico

e) Utopia do caos

Sociologia da Educação: sociedade e suas oportunidades

Demo em seu livro Sociologia da Educação:

sociedade e suas oportunidades discute alguns temas da Sociologia da Educação atual que julga relevantes para operar as
mudanças necessárias na direção de construir uma escola e uma sociedade mais humana solidária e justa;

Esses temas são:

        Educação e ciberespaço;

        Educação, violência e Direitos Humanos.

        Indisciplina e novas gerações,


        Educação, paz e solidariedade,

        Educação ambiental,

        Educação profissional,

        Educação e multiculturalidade,

        Educação e Ética.

Educação e ciberespaço

Além do bullying  eletrônico ou cibernético têm preocupado pais e educadores.

Bullyingn (do inglês) é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos,
praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro
indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender.

Na modalidade de bullying  cibernético essas agreções são verbais ou com imagens feitas pela rede, em sites de
relacionamento.

A educação sempre esteve atenta às inovações e, portanto mantém um constante intercâmbio com a tecnologia, é bem
verdade que muitas vezes esse intercâmbio é feito de forma superficial e até fútil, pois muitas vezes se confunde
informação com conhecimento;

Na sociedade da informação na qual vivemos é possível obtê-la em qualquer lugar ou situação, porém a construção do
conhecimento é algo mais complexo que envolve a interatividade entre pessoas (seja cara a cara ou virtualmente);

No universo educacional a internet ainda é muito estigmatizada, sempre associada ao mundo da cópia e das facilidades (por
conta do próprio comportamento de alguns alunos).

Segundo Pedro Demo, a internet facilitou o surgimento de um mercado negro de trabalhos acadêmicos, que acentua a
desconfiança da educação à distância, porém para ele “o abuso não tolhe o uso”.

“É importante que as escolas tenham parabólica, computador, internet, etc, mas não é menos importante que se cuide dos
professores, porque somente eles são capazes de vivificar tais instrumentos (...)”;

Educação, violência e direitos humanos

Pedro Demo utiliza dados fornecidos pelo sociólogo Manuel Castells para começar a traçar um painel da violência no
mundo atual:

        “o tráfico movimenta por volta de 15% do PIB mundial, fazendo parte integrante do movimento financeiro, mesmo que
seja “dinheiro sujo”;

        atualmente o sistema prisional responsável pela reabilitação dos criminosos é chamado de “escola do crime”;
        o índice de reincidência entre ex-presos é de mais ou menos 2/3, tamanho é o potencial de corrupção do sistema.

        a violência física é a que se vê com mais facilidade, porém ela é intrínseca à relação social, ou seja, toda relação de poder
faz uso de algum tipo de violência;

        a relação pedagógica não escapa a essa lógica, pois o professor impõe, determina e influencia;

        infelizmente não é raro ter notícia do uso de violência simbólica por professores;

O autor Pedro Demo ao discutir alguns temas relevantes para os estudos de Sociologia da Educação na  sociedade atual,
levanta a questão da presença cada vez maior do ciberespaço ou do mundo virtual na vida das novas gerações. A partir dos
argumentos colocados pelo autor, podemos afirmar que ciberespaço ou mundo virtual traz:

a) apenas aspectos de desagregação social.

b) apenas aspectos de comprometimento no rendimento escolar.

c) apenas aspectos positivos para a educação a medida que provoca a inovação da aula por parte do professor.

d) apenas aspectos positivos para a vida social, pois permite que os indivíduos se relacionem da mesma maneira que no
mundo real, rompendo as barreiras da timidez.

e) aspectos positivos para a educação a medida que desafia a criatividade e a pesquisa do professor, mas por outro lado
pode se tornar um recurso vazio se não bem utilizado.

Indisciplina e novas gerações

        Pedro Demo inicia a discussão sobre este tema ressaltando que a indisciplina é um problema mundial entre crianças e
jovens, talvez por conta de leis mais incisivas de proteção à infância;

        um outro fator que contribui para a indisciplina é o ritmo acelerado das mudanças na sociedade atual, que colocam uma
distância cada vez maior entre as gerações, tornando impossível que os filhos vivam como viveram seus pais;

        a grande queixa dos professores é a  desmotivação dos alunos e por outro lado as tentativas de envolvê-los no processo
educacional, muitas vezes enveredando por caminhos equivocados;

        como vivemos nessa sociedade do espetáculo que prima pelo hedonismo, muitas vezes os professores se transformam
numa espécie de animadores de auditório, se esquecendo de que a função do educador não é de entretenimento, mas
educativa.

Educação, paz e solidariedade

        a “pedagogia da solidariedade” pode ser apenas um exercício de poder ou demonstração de etnocentrismo correndo o
risco de marginalizar ainda mais os marginalizados, se convertendo a mera tática de adestramento;

        a relação entre classes privilegiadas (que formatam os projetos de inclusão social) e as camadas carentes reproduz as
relações de dependência e exploração entre os países;

Segundo Pedro Demo:


“No fundo, pretende-se mudar a relação entre os povos sem tocar na concentração de renda e poder.”

        a solidariedade, portanto, não deve ser construída a partir da acomodação e da subserviência dos mais necessitados e sim
promover a autonomia desses indivíduos para que estes articulem e viabilizem os seus próprios projetos de inclusão;

        Pedro Demo lembra que o conceito de trânsito solidário é uma ideia fundamental para as cidades de hoje...

        Sobretudo porque acidentes de trânsito passaram a ser a principal causa de morte dos jovens nas grande cidades em todo
mundo, independente de serem países ricos ou pobres;

        Os indivíduos dirigem de forma agressiva, desrespeitando as leis de trânsito, muitas vezes sem condições de sanidade
(embriagados), sem consideração, sobretudo, pelos pedestres, transformando as ruas em verdadeiros campos de batalha e
os automóveis em armas.

        O tema da paz tem recebido maior atenção desde o ato terrorista praticado em Nova York (em 11/09/2001), o ataque às
torres gêmeas do World Trade Center;

        responsabilizando o fundamentalismo de alguns grupos fanáticos oriundos do mundo árabe (que seriam liderados por um
grupo - Al Qaeda e seu criador, Osama Bin Laden) pela onda de terror e violência mundo a fora;

        fato este que levou a ocupação do Iraque pelos Estados Unidos da América e por outras várias ações que apenas
intensificaram a violência e o caos no oriente médio.

        atos que dão conta de um fundamentalismo norte-americano, que não pode ser generalizado, mas sob o governo Bush
revelou o quanto um modelo econômico predatório pode se tornar tão irracional quanto o fanatismo religioso.

Segundo Pedro Demo: “O fato de 80% dos habitantes da terra serem pobres é tomado  como vicissitude normal, ou, pior
ainda, como incompetência histórica.”, enquanto os EUA pregam o neoliberalismo pelo mundo, protegem mais que todos
os outros países o seu mercado interno;

        a prepotência norte-americana, que se coloca como país defensor dos direitos humanos e pratica crimes de guerra como
os reconhecidamente praticados (só para citar dois) em Abu Ghraib ou na base de Guantánamo  é prova do
fundamentalismo político dos EUA;

        um outro exemplo é o fato do governo americano (tanto na era Bush, quanto na Obama, de maneira mais discreta) se
negar a participar dos esforços efetivos de preservação do meio ambiente.

Um exemplo de descaso recente pela preservação ambiental foi o fato de Bush ter se negado a assinar o protocolo de
Kyoto (reunião realizada nesta cidade do Japão em 1997, na qual 84 países assinaram e se comprometeram a implantar
medidas com o intuito de diminuir a emissão de gases que provocam o efeito estufa na atmosfera.

Esse exemplo já leva à discussão de outro tema elencado por Pedro Demo que tem na Educação papel fundamental e
estratégico...

 
O autor Pedro Demo ao discutir alguns temas relevantes para os estudos de Sociologia da Educação na sociedade atual,
levanta a questão da necessidade de ações educativas que promovam a solidariedade e uma cultura de paz no mundo
atual. A partir dos argumentos colocados pelo autor, podemos afirmar que:

a) O generalizado fundamentalismo econômico e político norte-americano é a única fonte de conflitos e destruição na


sociedade atual.

b) Que a desarticulação do terrorismo liderado pela Al Qaeda deve ser a principal ação para a promoção da paz na
sociedade atual.

c) Que a violência no trânsito hoje causa nos países pobres tantas mortes quanto as guerras, já que a educação nos países
mais ricos contribuiu para a superação deste problema.

d) Que a violência no trânsito hoje causa em todos os países tantas mortes (sobretudo entre os mais jovens) quanto as
guerras.

e) Que a desarticulação do neoliberalismo norte americano deve ser a principal ação para a promoção da paz na sociedade
atual.

Educação ambiental

A destruição do planeta chegou a níveis alarmantes e a escola não pode fugir a responsabilidade de implementar ações que
contribuam para a continuidade da vida das próxima gerações.

Pedro Demo adverte que todas as formas de mercado são predatórias, porém propõe quatro alternativas ao tipo de
desenvolvimento praticado pela sociedade atual. São elas:

1. “ (...) é preciso superar a pretensão capitalista, organizando a produção sob outros parâmetros mais orientados para o
bem comum.”

2. “ (...) é mister rever a convivência humana com a natureza tratando esta como parceira do mesmo destino.”

3. “ (...) implica admitir que não é possível conservar pretensões tão elevadas de consumo (...): é preferível ter menos e
mais bem redistribuído, do que ter muito e concentrado em poucas mãos.”

4. “(...) reconhecimento da pobreza política como centro mais preocupante da pobreza: alternativa ao desenvolvimento
inclui superar não apenas as carências materiais, mas resgatar a dignidade humana, realçando o horizonte da cidadania.

Educação profissional

O conceito de educação continuada é um importante aliado na conquista da cidadania para os trabalhadores na sociedade
atual, porém Pedro Demo lembra que além da qualidade técnica é necessário que a educação do trabalhador tenha
qualidade política.

O neoliberalismo valoriza a educação a seu modo, ou seja, como investimento em competitividade globalizada.

Segundo o autor não há como buscar profissionais competentes, que saibam pensar e inovar (que passem por uma boa
educação de qualidade formal), reprimindo a habilidade questionadora (qualidade política).

A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), contribuiu com avanços para a educação profissional,
caracterizando-a como ensino e não mero treinamento de mão-de-obra quando propõe que esta se volte para a formação
da cidadania, na aprendizagem reconstrutiva e disruptiva.

 
Educação e multiculturalidade

Pedro Demo cita a definição do professor Semprini: “Multiculturalidade quer dizer a “biodiversidade” da

sociedade humana”.

Esta é o conjunto complexo, não-linear “de sociedades, estabelecendo entre elas, historicamente linhas por vezes muito
polarizadas, como é o caso de sociedades desenvolvidas e subdesenvolvidas, ou civilizadas e primitivas.”

Para as culturas etnocêntricas, as culturas demonstram menos riqueza humana, do que resquícios de atraso, tendo em vista
uma noção unilateral de progresso pautado no mundo civilizado liberal.

As esferas de discussão acerca de um modelo de Educação que vise o respeito a multiculturalidade podem ser assim
colocados:

        todos os povos têm direito à educação na sua cultura e língua próprias;

        é condição fundamental para culturas que vivem em contexto adverso como tribos indígenas e outras etnias;

        o conceito de identidade cultural sofreu enorme revisão, por conta do contexto pós-moderno, em particular pelo fato de
que preservar a identidade na sociedade contemporânea significa mudar. A cultura que resiste a qualquer mudança
simplesmente desaparece;

        preservação dos linguajares e dialetos dos grupos sociais menos privilegiados socialmente, porém ensinando a norma
culta, porque é nesta que o confronto e a competição social se dão;

        a não aceitação passiva da eleição do inglês como língua oficial da humanidade. Segundo Demo: “O que há a fazer é
aprender inglês, não para estabelecer subserviência irrevogável, mas para saber usar as mesmas armas de combate.”;

        trata-se, pois, de aprendizagem reconstrutiva política do inglês, que nos permite tanto penetrar seu mundo de cultura
própria, como usar o inglês para preservar nossa própria identidade. (...);

        tal qual a ocidentalização do mundo, a americanização é problema que merece atenção redobrada. Cabe à educação
construir modos inteligentes de convivência que não impliquem a destruição do sujeito capaz de história própria.

Ressaltar o caráter multicultural do conhecimento, pois as vertentes mais lúcidas do pós-modernismo relativizam a
pretensão ao universalismo (fora do saber eurocêntrico não há possibilidade de conhecimento, apenas ignorância, como os
colonizadores durante muito tempo, fizeram crer os povos colonizados, para melhor dominá-los).

Educação e ética

Em certo sentido consideramos o bom aluno, aquele que é obediente, esforçado, estudioso. Podemos estar apenas
querendo enquadrá-los. O aluno que sabe apenas obedecer não tem personalidade. Segundo Demo: “Não se aprende sem
disciplina, mas a aprendizagem criativa é indisciplinada.”

Para o profissional de educação é muito importante ter consciência de que além de ajudar os alunos a desenvolverem as
habilidades e as competências requeridas pela vida social.

É fundamental ajudá-los a compreender que saber argumentar, convencer, intervir não é simplesmente vencer, ou seja
chegar ao consenso pela ética, sem o uso da força ou do constrangimento, mas do debate aberto e do entendimento.
 

O autor Pedro Demo ao discutir alguns temas relevantes para os estudos de Sociologia da Educação na sociedade atual,
levanta a questão da educação ambiental que é um dos principais temas educacionais contemporâneos. A partir dos
argumentos colocados pelo autor, podemos afirmar que:

a) A educação ambiental deve ser uma disciplina dada em separado no currículo escolar.

b) A educação ambiental deve ser um tema abordado transversalmente em todas as disciplinas.

c) A educação ambiental não implica na relação com o consumo dos indivíduos.

d) A educação ambiental não implica no questionamento do modelo produtivo vigente.

e) A educação ambiental não implica em ver a natureza como parceira do homem num mesmo destino.

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