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“É a vida, o que sucede à nossa volta, que inevitavelmente constitui
uma influência. É isso, não diria que sou influenciada por fatores
propriamente ditos. Tento falar da vida. O que me interessa é a
humanidade, as relações entre os seres humanos” (Pina Bausch)
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Sumário
Apresentação................................................................................................................5
1. Antecedentes:............................................................................................................6
2. Fase preliminar da performance...............................................................................8
1- Criando movimentos a partir de desafios:..............................................................10
2- Improvisação sobre os temas da mitologia:...........................................................13
3. Fase liminar:........................................................................................................... 14
Referências:................................................................................................................17
Anexos
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APRESENTAÇÃO
1. Antecedentes:
Nasci numa família de músicos, meu pai tocava banjo, cavaquinho e violão, assim
como meus tios e irmãos e sempre havia música em casa. Ainda na infância fui
iniciado na dança ao participar de uma quadrilha na escola. Nas proximidades dessa
escola que eu estudava quando criança, havia o cabaré “Alabama protegida por
deus”, dirigido por uma mulher chamada Venuta, onde eu via casais dançando
merengue em plena manhã. São imagens da infância que nos marcam de algum
modo. Assistia também ballets de repertório na televisão e os filmes musicais de
Hollywood. Fui um ávido leitor de diferentes assuntos, entre os quais as narrativas da
mitologia grega compuseram meus interesse nos anos juvenis.
Minha formação foi eclética, porém incompleta e fragmentada e isso de certo modo
marcou minha trajetória artística sempre pontuada por interrupções e projetos
inacabados. Fiz de tudo um pouco mas sem aprofundamento, do ballet clássico ao
sapateado, passando pelo jazz dance, folclórico e teatro.
Tive uma nítida influência de artistas da cena teatral paraense: Marilene Melo 1,
Jaime Amaral2, Miguel Santa Brígida3 e Nazaré Lobato4. Meus trabalhos artísticos
foram durante algum tempo adaptações e colagens dessas influências ou
experimentações que partiam dessas referências.
Iniciei o trabalho com dança e teatro em escolas no ano de 1994 por meio de um
programa voltado para alunos com Altas Habilidades. Realizei muitas experiências
nesse âmbito caracterizado pela manifestação de muitos talentos artísticos em
ambientes escolares.
Desenvolver trabalho de dança e teatro em escolas públicas significa lidar com
espaços não convencionais, sem pisos apropriados, e a falta de quase todos os
recursos necessários para realizar uma produção de qualidade, porém mesmo com
essas limitações e adaptações forçadas, tem sido possível, e necessário, o exercício
da arte na escola.
Em 2011 fiz a Especialização em Estudos Contemporâneos do Corpo pela
ETDUFPA, e desenvolvi uma pesquisa sobre uma de minhas inquietações como arte-
educador que era o da possibilidade de fazer dança na escola, ou seja, o quê e o
porquê da dança na escola, pois eu ainda estava imbuído pela ideia de uma escola
que reprimia os movimentos corporais, uma escola sempre tradicional em seus rigores
e normas que impediam os alunos de expressarem pelo corpo o que haviam
aprendido nas aulas. Hoje vejo que indiferentes a quaisquer impedimentos
institucionais, os alunos fazem dança na escola, e a escola pode ser afirmativamente
um lugar para a dança, e os alunos atravessam os bloqueios à sua liberdade corporal
aproveitando brechas no cotidiano escolar para inventarem danças, ainda que sofram
influência da cultura de massa, mesmo assim tornam-se uma atitude de resistência à
rotina monótona. Neste estudo o foco volta-se para explorar a possibilidade de criar
dança-teatro na escola a partir de uma perspectiva compartilhada, na tentativa de
romper com a figura do professor-autor-coreógrafo como detentor do saber da dança
e como o único sujeito capaz de criar movimentos para uma coreografia.
No ano de 2011, iniciei minha participação como diretor artístico do projeto Educar
pela Pesquisa coordenado pela Prof.ª Nazaré Cardoso, professora de História na
Escola Cristo Trabalhador; este projeto, cuja adesão é de quase a totalidade dos
alunos da escola, é fundamentado na Lei 10639, que trata das relações étnico-raciais
na escola, e desse modo todos os anos produzimos um espetáculo de dança e teatro
sobre a temática da cultura indígena e afro-brasileira.
A partir desta breve descrição de minhas experiências artísticas, destaco uma das
premissas que desenvolvi a partir das reflexões que trago neste estudo, trata-se da
aproximação da arte com o contexto no qual estamos situados, isto é, a relação entre
arte e vida, noção que aparece em Dewey (2010), e nos aponta que seria uma falha o
distanciamento da arte de sua experiência vital, um empobrecimento do caráter de
“desenvolver e acentuar o que é caracteristicamente valioso nas coisas do prazer do
dia a dia” (DEWEY, 2010, p. 71). Se pensarmos no modo como a arte aparece na
escola, é geralmente como uma disciplina a mais no currículo da escola, e colocada
numa posição distinta e isolada. Embora não queira contestar a norma da
obrigatoriedade, concebo a arte como uma disciplina que atravessa a vida, nossa
condição como cidadão, nossas atitudes como sujeitos em uma sociedade que relega
este saber a um mero entretenimento. Passo agora a descrever a performance
concebida como pesquisa no ensino de artes cênicas.
5 Jam session se refere, no universo da dança, a uma performance criada de improviso durante um
encontro de dança ou aula.
6 A expressão hip hop se refere a um movimento cultural que engloba diferentes linguagens artísticas
incluindo a música rap, o grafite e a dança que seria a princípio o break dance, porém em alguns
contextos a expressão hip hop passou a designar a dança urbana surgida no seio do movimento. (N.
do autor)
7 Dancing, free step e free style são variações surgidas nas danças urbanas a partir da difusão da
cultura hip hop apresentado diferentes formas de utilização do tempo e dos movimentos corporais.
9
fácil e não gera competição pelas posições de frente na hora da apresentação, fato
que é comum num grupo numeroso; outro motivo apontado é que a formação em
duplas traz mais facilidade de encontrar um espaço para ensaiar.
Outra peculiaridade que percebi na dupla formada por Mateus e Jefferson era o
ritmo dos movimentos mais lento, as músicas escolhidas eram diferentes do estilo
breaking que eu conhecia. Identifiquei os movimentos com traços do popping8, sendo
que havia mais ênfase nos aspectos de mímica, clown e quase nenhuma utilização do
nível baixo. Eles também usavam muita expressão facial nas performances que
faziam nos nossos encontros.
O grupo era formado por uma diversidade de alunos, com diferentes interesses,
muitos alunos participam de grupos de jovens na igreja e nesse ambiente
desenvolvem sempre atividades de canto, dança e teatro. Alguns aluno escreviam
poesias e faziam desenhos. Mesmo vivendo numa cidade na qual não existem teatros
ou museus, eles fazem da escola um lugar de vivência dessas experiências artísticas
ainda que sejam naif, termo que utilizo por empréstimo das artes visuais classificadas
como ingênuas, mas formam uma base interessante sobre a qual um professor pode
desenvolver uma aula explorando a tomada de consciência para que percebam o que
se constitui uma experiência artística.
É conveniente frisar que para adentrar nessa experiência dos alunos e poder
estabelecer um diálogo foi preciso me despir da ideia de conhecimento
preestabelecido e realizar o estranhamento, o que permitiu enxergar sentido naquelas
práticas.
Outra forma que encontrei para abordar a temática artística com os alunos foi
mostrando a eles, minha trajetória como artista. Mostro fotografias e vídeos e conto a
eles como aprendi a dançar e com quem aprendi a dançar e quem foram as pessoas
que exerceram influência em meu trabalho e à medida que contamos vamos
mostrando também ao aluno um pouco da história dessa arte. Mostro para eles o que
eu denomino de dança convencional, que é aquilo que as pessoas dizem “é esse o
jeito certo de fazer a dança, pois de outra forma estaria errado”. E assim dentro dessa
ótica, existem movimentos convencionais que estão ligados às convenções da
sociedade que tanto pode ser uma dança acadêmica como também pode ser uma
dança de salão. Exponho, então, a possibilidade de criar danças ou modificar algo
existente, introduzindo passos novos ou movimentos que não são exatamente
8 Conforme Ribeiro e Cardoso (2011) o popping é um estilo de dança que se baseia em contrações
da musculatura, fluidez, musicalidade além de se apropriar de momentos da dança indiana e de
mímica.
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convencionais e como foi essa atitude que provocou na história uma reviravolta na
concepção que se tinha dessa arte.
No caso do teatro especificamente, para introduzir o trabalho que desenvolvi
com esses alunos, expus para eles, de uma forma simplificada, que há duas formas
teatrais: um teatro com texto para ser encenado, com as deixas bem definidas, e um
outro tipo que é mais físico e que não necessariamente necessita de palavras
exatamente colocadas pelo dramaturgo. Passamos então a exercitar possibilidades de
dizer as coisas sem necessidade de verbalização. A partir daí começamos a mostrar
que as fronteiras entre dança e teatro foram ficando ou em certo ponto sempre foram
muito tênues e que por isso podemos usar a expressão dança-teatro ou teatro-dança
para se referir a um trabalho onde essas formas artísticas encontram-se muito
próximas. Há porém uma sutileza quando partimos da perspectiva de fazer uma dança
com ênfase em uma dramaturgia, havendo assim a necessidade de explorar mais os
aspectos expressivos combinados aos movimentos. Neste sentido há que se
considerar o movimento como algo pré-expressivo ou que prepara o corpo num nível
que possibilite a passagem das emoções.
Porém quando passamos para exercícios práticos demonstrando uma
coreografia de determinado estilo vinha sempre a pergunta: mas isso seria uma dança
somente, sem teatro? (sem os elementos propriamente dramáticos) Ou ao contrário
quando usamos apenas mímica9 para compor uma cena e essa mímica vem
acompanhada de música isso se constituiria em dança?
Citarei aqui alguns exercícios que aconteceram nesses encontros.
9 Esclareço aqui que a mímica à qual me refiro neste trecho não se filia a uma técnica específica do
teatro, mas a uma improviso de movimento corporal baseado na mimese de ações do cotidiano.
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que tenho realizado ao longo dos anos dessa prática pedagógica, embora para expor
certas sequências eu faça comparações ou sugira que possam ser assimilações
oriundas de algum estilo ou linhagem. Esta proposta, é baseada na problematização
do movimento, no questionamento sobre como encontrar saídas quando se chega
numa certa etapa do movimento e daí explorar movimentos para continuar o fluxo:
“É possível dançar sentado? É possível dançar sem música? Como seria dançar
somente usando os braços? Como encontrar o ritmo combinando movimentos de
braços e pernas? Para onde devo ir agora? Como manter o foco utilizando uma parte
do corpo para conduzir o movimento? Como levantar de uma posição deitada sem
perder o fluxo?”
Diante de cada uma dessas questões estou provocando o aluno a tentar
mostrar na prática a resposta. Um outro modo de fazer este exercício é propor uma
sequência, mas deixar uma lacuna para o aluno dar continuidade:
Um dos exercícios começa num movimento de rotação do tronco para uma
certa direção, direita ou esquerda, mantendo o alinhamento da coluna e o foco vai
para trás alterando o nível para o médio 10 e para baixo até ficar na posição sentado
com as pernas na quarta posição no solo 11, e então vem o questionamento: como
posso continuar o movimento? Como sair dessa posição para não perder o fluxo? E
assim passamos a experimentar.
A relação entre o movimento e a música é outro ponto interessante a ser
experimentado. Pode-se improvisar na música ou sem música. Com música de ritmos
variados. Um fato a ser destacado aconteceu durante um desses exercícios e anotei
no meu diário de bordo:
Quando propus que dançássemos sem música, criando uma
coreografia sem nenhum tipo de som, o aluno Mateus me olhou
espantado e em seguida quando propus que fizéssemos uma
composição coreográfica sem música apenas contando. Ele me disse
que ele não conseguiria pois estava acostumado a só dançar pelo
efeito da música. Ele e outros alunos tinham somente a experiência
das danças urbanas que não tinham conhecimento da contagem e
nem de experimentar compor uma frase de movimentos sem a
música. Eles usam a memória visual e a música vai ficando também
na memória e o ritmo é incorporado. (Diário de bordo, 25 de maio).
10 Nível médio é uma expressão da terminologia de Laban que se refere a posição do corpo com relação ao
espaço, podendo ser mais próxima do chão (nível baixo) ou mais distante (nível alto) e a intermediária que seria
o nível médio.
11 Quarta posição no solo: na posição do corpo sentado, pernas dobradas no chão sendo uma na frente e outra
atrás.
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12 Isolation é uma técnica do jazz dance que consiste em movimentar somente uma parte do corpo
enquanto o resto permanece imóvel
13 Locking é uma das variações das danças urbanas que consiste em movimentos que enfatizam as
articulações de braços.
14 Tecnobrega se refere a um ritmo musical e a uma dança de salão muito popular no estado do
Pará durante a década de 90 e início dos anos 2000.
15 Horton é uma técnica de dança moderna.
13
de Jó, movimentando no chão objetos que podem ser sandálias, pedras, etc. e
posteriormente a variação do jogo desenvolve-se com os alunos colocados em círculo
e criando movimentos de acordo com a letra cantada. Neste exercício
experimentamos variações com palmas e percussão corporal.
com ou sem som musical a reação deles podia ser tranquila na medida que todos
participam, porém quando se trata de um exercício que exija expressão oral, aí ocorre
uma certa dificuldade por parte daqueles que são mais tímidos então o caminho pode
ser iniciar sempre com atividades de movimentos corporais. Outro problema
identificado foi a competitividade entre os alunos mais adiantados ou experientes,
todos estes querem um papel de destaque e quando não são contemplados tendem a
não querer participar constituindo um desafio convencê-los a participarem.
Fase liminar:
Passemos então para a descrição da fase liminar da performance propriamente
dita. Considerei que esta performance foi um evento experimental, como um esboço
para um evento maior, por isso denominei esse experimento de “zigoto” ( a primeira
célula). A performance conforme concebo faz um recorte no cotidiano, retira elementos
de ações humanas que de outro modo seriam somente miméticas, porém aparecem
outros movimentos que não fazem referência a movimentos do cotidiano ou até
veladamente podem fazer parte, mas se ganham outro sentido ao assimilarem
marcadamente um conteúdo rítmico seguem padrões de um estilo reconhecido pelo
público e assim opera-se uma transposição de um universo para o outro.
Poderia acrescentar que um conjunto de ações do cotidiano, como por exemplo
pegar um copo para tomar uma bebida, caminhar ou correr podem ser acrescentados
ou combinados a outros que ampliem o sentido das emoções que são apropriadas
como por exemplo, o olhar de admiração com olhos arregalados e o caminhar lento do
jovem que se apaixona pela garota evolui os seus passos, como em qualquer pas-de-
deux, até atingir o clímax quando a toma em seus braços e depois ela é carregada em
um só impulso, constituindo o timing que na linguagem cênica denominamos de
musicalidade16.
Outro aspecto que gostaria de ressaltar se refere ao fato de que os
participantes desta experiência serem adolescentes e demonstram estarem aptos ao
estado de “jogo” da performance. Esse jogo se constitui na capacidade de poder,
ludicamente, assumir um personagem de uma narrativa. Os adolescentes encaram
essa proposta do jogo da cena, a ação de “fingir ser” com muita naturalidade. Porém
este jogo que propus a eles pode ter sido um desafio, que sob certo aspecto, ia além
16 Segundo Oliveira (2008) a musicalidade pode ser compreendida “como um conjunto de signos e
sentidos é agrupado, quer “soe” agradável ou não aos sentidos do receptor” (CASTILHO, 2008, p.16).
15
dos limites que alguns estabeleceram para uma performance, pois tratava-se de fazer
a cena de improviso em frente ao público como um ensaio. Assim ocorreram alguns
atropelos, que considerei compreensíveis neste processo. Enquanto alguns
participaram de todo o processo, e fizeram os exercícios outros não puderam
comparecer de modo frequente, porém no dia do Happening estavam sempre “à
espera do revezamento”, pela sua vez de participar. Somente os personagens do
“drama contemporâneo”, assumidos pelos alunos Jefferson e Mateus, não tiveram
outros intérpretes naquele momento.
A minha participação no processo criativo compartilhado foi baseado na
espera pela manifestação das demandas dos alunos, ou seja, como é óbvia a relação
de poder e hierarquia que existe na escola, eu não poderia num processo que
almejava a manifestação autêntica do desejo de participar da performance, influir de
modo incisivo nas experimentações, procurava sempre elogiar e estimular o que
estava sendo criado, porém houve momentos em que eles se sentiam inseguros ou
incapazes de continuar uma composição de movimentos, então eu intervia como um
orientador. Para exemplificar este procedimento, descreverei dois momentos que
anotei em meu diário de bordo.
Um dos momentos em que me solicitaram ajuda para executar um movimento
foi no “pas-de-deux” em que o rapaz se apaixona pela garota. O aluno Mateus que
fazia o rapaz escolheu a música e deu sugestões para as alunas Beatriz e Tamillys
como poderia ser a movimentação da personagem que era uma garota que na sua
interpretação seduziu um rapaz tímido e religioso. O personagem rapaz entrava em
cena e resistia por um certo tempo à atração exercida pela garota e depois não
suportava e se entregava a paixão aproximando-se dela, nesse momento da
aproximação o aluno queria fazer um movimento de porté (carregada), mas não
conseguia encontrar a execução adequada, foi então que pediu o meu auxílio,
experimentamos diversas poses e movimentações até chegar no ponto que
combinava com aquilo que ele tinha em mente.
Um segundo momento que posso descrever que houve essa demanda por
orientação foi na cena de luta. Os alunos não tinham experiência com movimentos no
nível baixo, embora Mateus já tivesse participado dos exercícios de improvisação em
que abordamos os movimentos no solo, ele sentiu dificuldade de aplicá-los numa
coreografia de luta. Então exploramos quedas de costas, rolamentos e acrobacias
com impulsos básicos e apoios.
16
Referências:
.DEWEY, John. Arte como experiência. Trad. Vera Ribeiro. São Paulo: Martins
Fontes, 2010.
17
LEMINSKY, Paulo. Metaformose: uma viagem pelo imaginário grego. São Paulo:
Iluminuras, 1994.
ANEXOS
18
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Figura 2-Roda de conversa como estratégia do processo criativo. Foto de arquivo pessoal
19
Figura 3-Pausa para improvisação durante as rodas de conversa. Convergindo várias linguagens alguns alunos
improvisam uma coreografia, um outro aluno toca violão e uma aluna declama um poema. Foto de arquivo
pessoal
Figura 4- Explorando movimentos em vários níveis. Nesta imagem o movimento vai do nível médio para o baixo.
Foto de arquivo pessoal
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Figura 5- Desafios para criação de movimentos é uma das atividades propostas durante o workshop. Foto de
arquivo pessoal
Figura 6-Composição de movimentos para a cena de Ícaro e Dédalo com os alunos Mateus e Jefferson. Foto de
arquivo pessoal.
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Figura 8- Cena de Ícaro e Dédalo, utilizando o recurso da sombra. Foto de arquivo pessoal.
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Figura 10- Cena de Narciso na performance apresentada no auditório do PPG Artes da UFPA na ocasião de minha defesa de
Mestrado. Foto de arquivo pessoal
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Figura 11- Cena de ìcaro e Dédado na performance apresentada na ocasião da minha defesa do Mestrado no
auditório do PPG Artes da UFPA. Foto de arquivo pessoal.