1. CAMPO DE APLICAÇÃO
3. DEFINIÇÕES
Ancoradouro – ponto (olhal, suporte, etc.) que possa ser conectado um sistema
de proteção contra queda que seja capaz de suportar 2.268kgf.
Argola nas costas (conexão nas costas): é usada para retenção de queda
e, eventualmente, para movimento restritivo e resgate;
Estaiamento – tirantes sob determinado ângulo para fixação dos montantes das
torres dos andaimes.
Linha de vida - são pontos de conexão para talabartes, capazes de suportar uma
força de impacto de 2.268kgf. Podem ser de dois tipos:
Linha de Vida Horizontal (ou cabo guia) - cabo de aço (3/8”) tendo suas
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Linha de Vida Vertical – cabo vertical (aço ou nylon - 3/8”), tendo umas de
suas extremidades conectada a um ponto de ancoragem ou trava-quedas retrátil,
e a outra extremidade, conectada ao talabarte, argola “D” do cinto de segurança
ou trava-quedas deslizante. Utilizado para os trabalhos onde o executante
necessite se deslocar verticalmente (subida ou descida) com segurança até uma
superfície de trabalho (exemplo: descida no interior de tanques).
Mosquetão – é um conector com um corpo e fecho seguro, o qual pode ser aberto
para receber um objeto e, quando se solta, ele fecha automaticamente para
prender o objeto. Os mosquetões são utilizados para unir as peças de um sistema
individual de proteção contra quedas.
Placa de Base - são peças para ampliar a área de apoio do montante sobre o piso
sem pavimentação ou andaimes com altura maior ou igual a 6,0m, geralmente de
aço com as seguintes dimensões 8x150x150mm.
Rodízio - roda de aço fundido de 2" de largura e 6" de diâmetro, pivotada e com
carga admissível de 2.000Kg, pesando aproximadamente 7Kg cada, utilizada para
deslocamento de estrutura suportada.
Serviço de Pequeno Porte – serviços que possam ser executados sem exigir a
projeção do tronco para fora dos montantes da escada portátil, que mantenha
ambos os pés apoiados nos degraus da escada e que envolva o manuseio de
ferramentas e materiais com peso inferior a 6 kg. Exemplos: troca de lâmpadas,
fixação de placas de sinalização, colocação de quadros, furação de paredes,
pintura, etc.
4.0 RESPONSABILIDADES
A responsabilidade pela elaboração, revisão e manutenção desta instrução de
trabalho é do setor de Segurança Industrial do departamento de ES&H.
Antes do início do trabalho, o local onde o mesmo será executado deve ser
inspecionado, bem como todo o equipamento utilizado. Equipamento com defeito
deve ser etiquetado com “Não Use” e imediatamente removido do serviço.
O local onde está sendo executado o trabalho deve ser isolado e sinalizado; as
aberturas e buracos nos pisos, plataformas e vias de passagem de pessoas
devem ser fechadas (ver ISS 032).
ser construída com altura de 1,20 metro para o travessão superior e 0,70 metro
para o travessão intermediário;
ter rodapé de proteção com altura de 0,20 metro;
espaçamento das colunas verticais de apoio não devem exceder 2,43m, e
ser de material rígido e capaz de resistir ao esforço horizontal de 80 kgf/cm 2
aplicado no seu ponto mais desfavorável.
Tiver defeito;
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Não é permitido nenhum tipo de frestas nos pisos, que possam ocasionar
queda de ferramentas, tropeções ou torções. O vão máximo permitido entre as
pranchas deve ser de 2 centímetros.
Se houver necessidade de sobrepor um piso no outro no sentido longitudinal
do mesmo, esta sobreposição deverá ser de, no mínimo, 20 centímetros e só pode
ser feita nos pontos de apoio.
As plataformas de trabalho dos andaimes coletivos devem possuir uma largura
mínima de 90 centímetros (3 pranchas de madeira).
As plataformas de trabalho dos andaimes individuais devem possuir largura
mínima de 60 centímetros (2 pranchas de madeira).
Possuir escada de acesso à plataforma de trabalho com gaiola ou trava-queda
(para andaime com altura superior a 2 metros).
Andaimes sobre rodízio só podem ser montados em áreas com piso
concretado ou asfaltado, nivelado com possibilidade de livre deslocamento. Os
andaimes sobre rodízio não podem ter mais do que 5 metros de altura até o
guarda-corpo da última plataforma. Todos os rodízios do andaime devem possuir
travas e estar em perfeitas condições de uso, para evitar que o andaime se
movimente quando da sua utilização.
Para andaime com altura superior a 20 metros deve ser exigido o projeto de
montagem assinado por profissional legalmente habilitado.
óleo deve ser realizado em local apropriado, com contenção secundária, de modo
a evitar contaminação devido a derramamentos.
A área, onde o trabalho sobre andaime estiver sendo realizado, deve ser
sinalizada e isolada desde o momento da montagem do andaime até sua
desmontagem e término do serviço. Em vias de acesso de veículos e máquinas
proteger contra impactos usando cavaletes ou similares (ver ISS 032).
No local onde será executado o trabalho sobre andaime deve ser mantido
somente o número suficiente de elementos estruturais de sustentação e
acessórios necessários para a montagem do mesmo. O material não deve obstruir
as vias de acesso e os equipamentos de combate a incêndio.
Quando necessário, placas de base ajustáveis devem ser utilizadas para nivelar a
plataforma de trabalho.
O acesso ao andaime com mais de 1,5 metro de altura deve ser feito por escada
incorporada à sua própria estrutura, fazendo-se uso de ambas as mãos. Nunca
subir pela viga da estrutura.
Toda a precaução deve ser tomada para evitar queda de objetos e pessoas do
andaime. Não empilhar materiais sobre o mesmo.
Não é permitido impactos sobre o piso do andaime, como o provocado por pulo de
pessoas ou queda de material ou ferramenta.
Toda a escada deve ter uma base sólida, antiderrapante, com extremos inferiores
(pés) nivelados e sem arredondamento.
Não utilize escadas sujas, molhadas, com pés ou degraus quebrados, soltos,
podres, emendados, amassados, trincados ou rachados, ou faltando parafuso ou
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A escada deve ser apoiada em piso sólido, nivelado e resistente, para evitar
recalque ou afundamento. Não apoie ou localize-a em superfícies instáveis, tais
como grama, caixas, tubulações, tambores, rampas, superfícies de andaimes ou
ainda em locais onde haja risco de queda de objetos. Em piso mole, providenciar
uma base sólida e antiderrapante para a mesma.
As ferramentas utilizadas para o trabalho não devem estar soltas sobre a escada,
a não ser que tenha bandeja apropriada para esta função.
Durante o uso da escada somente uma pessoa deve subir de cada vez.
A escada deve ser guardada em local seco e abrigado, longe de umidade ou calor
excessivo. Deve ficar em posição horizontal e apoiada em vários pontos de acordo
com o seu tamanho para evitar empenamento.
Após sua utilização, a escada deve retornar ao seu local de origem. Não deixar a
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Nenhuma escada deve ser arrastada no chão, ou sofrer impactos nas laterais e
degraus.
Escada com 4 metros ou mais deve ser transportada por duas pessoas.
As escadas não devem ser pintadas, para evitar ocultar rachaduras ou nós da
madeira. É permitido que a madeira seja protegida com verniz translúcido ou óleo
de linhaça, que permita ver suas falhas. As escadas de madeira não devem
apresentar farpas, saliências ou emendas. A madeira para confecção deve ser de
boa qualidade, estar seca, sem apresentar nós e rachaduras que comprometam a
sua resistência.
Nunca fique nos últimos degraus de uma escada. Deve-se deixar, no mínimo, dois
degraus da extremidade superior.
A distância horizontal da base à linha de prumo que passa pelo apoio superior
deve corresponder a ¼ da distância entre a base e o apoio superior, ou seja, para
uma parede de 4 metros de altura, a base da escada deve estar afastada de 1
metro da parede. O ângulo formado pela escada com a horizontal deve situar-se
entre 65 e 80. Se o ângulo for maior que 80, a escada se encontra demasiado
próxima da parede, podendo haver quedas. Se o ângulo for menor que 65, a
escada pode envergar.
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Este tipo de escada não deve ser utilizado como escada de apoiar.
Deve ser dado atenção especial quanto ao estado de conservação dos tirantes,
dobradiças, pinos e ferragens de articulações.
Não é permitido o uso de escadas portáteis extensíveis com mais de duas seções.
A escada deve possuir roldanas, guias e ancoragem adequadas, duas trancas
automáticas e corda para manobra de extensão.
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(Contratante) ALTURA (EQUIPAMENTOS) (Contratada)
Quando a escada estiver estendida, a corda deve ser bem esticada e amarrada
nos degraus de base, para não ficar no chão e garantir que a seção superior não
caia, em caso de abertura das catracas.
Não opere plataforma na subestação principal, a não ser que as duas linhas de
entrada da EBE – Empresa Bandeirante de Energia estejam devidamente
desenergizadas e aterradas.
O local onde estiver sendo realizado o trabalho deve ser devidamente isolado,
impedindo a passagem de pessoas.
Não amarre a máquina a qualquer estrutura adjacente. Nunca amarre fios, cabos
ou itens similares à plataforma.
Nunca use a lança para qualquer objetivo que não seja posicionar o pessoal, suas
ferramentas e equipamentos.
Telhas pesadas devem ser retiradas amarradas em cordas específicas com auxílio
de equipamento de guindar.
Para serviços em telhado deve-se usar cinto de segurança com o talabarte fixado
na linha de vida à altura da argola “D” do executante.
Não será permitido deslocamento sobre “pipe-rack” se não houver local seguro,
tábuas sobre tubulações para caminhar e ponto de ancoragem. Não é permitido
fixar o cinto de segurança em eletrodutos.
A segunda via (papel cartão) deve ser afixada em local visível próximo do local
onde está sendo realizado o serviço. Após a conclusão do mesmo, a segunda via
da etiqueta deve ser entregue ao operador na sala de controle para inspeção do
serviço executado e baixa na PT (Permissão para Trabalho em Área Operacional
e de Serviço), após o que deve ser descartada.
Uma vez que o andaime seja liberado para uso, o mesmo não necessita ser
liberado novamente (nova permissão), desde que não haja alterações no mesmo.
Após o preenchimento dos campos da etiqueta, o serviço deve ser autorizado por
dois Liberadores de Segurança: um liberador com nível de aprovação 1 e um
liberador nível de aprovação 2.
Sendo necessário, a permissão pode ser revalidada, por somente mais um turno
subsequente, desde que atendendo aos seguintes requisitos:
Envolvendo, pelo menos, um dos liberadores que efetuou a autorização inicial que
deve assinar a etiqueta de permissão no campo correspondente (revalidação).
Envolvendo, pelo menos, um liberador do próximo turno que deve assinar a
etiqueta de permissão no campo correspondente (revalidação).
Em caso de substituição do executante, o executante responsável, que estiver
presente no turno, deve ser envolvido no processo de revalidação devendo
assinar a etiqueta de permissão no campo correspondente (revalidação), ficando
responsável por orientar e instruir os executantes sobre todos os itens de
segurança discutidos e acordados durante a revalidação da liberação.
As duas vias da etiqueta devem ser assinadas por todos os envolvidos.
Informar o operador da Sala de Controle do próximo turno.
Anotar tal revalidação no Livro de Turno.
novamente a etiqueta.
5.12.5 EXCEÇÕES
As operações, atividades, e/ou equipamentos listados a seguir, mesmo que acima
de 2 metros, estão dispensados da “Permissão para Trabalho em Local Elevado”:
6.0 EXIGÊNCIAS
O uso de EPI deve seguir as diretrizes estabelecidas na Instrução de Trabalho ISS
026 e NR 6 - “Equipamentos de Proteção Individual”.