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PROJETO DE ADEQUAÇOES PARA UNIDADE DE

PROCESSAMENTO DE GRÃOS

ITAIMBÉ PARCERIA AGROPECUÁRIA LTDA

São Rafael, 000001, 1º Distrito, São Francisco de Assis -RS


FAZENDA DONA BRANCA

Fevereiro de 2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
4
2 JUSTIFICATIVA
4
3 ACESSO A PLATAFORMAS DE TRABALHO
5
3.1 MATERIAL
5
3.2 PASSARELAS E PLATAFORMAS
6
3.2.1 Parâmetros De Projeto
6
3.2.2 Quantidade
7
3.3 ESCADAS FIXA TIPO MARINHEIRO
8
4 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDA
9
4.1 GUARDA–CORPO
9
4.1.1 Parâmetros de Projeto
10
4.1.2 Quantidade:
10
4.2 LINHA DE VIDA HORIZONTAL
11
4.3 LINHA DE VIDA VERTICAL
12

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Rua Marechal Floriano Peixoto 577 – CEP 97015-371 – Bairro Centro, Santa Maria-RS
Telefones (55) 3026-5431 / (55) 9997-1886 | consultoriaflorestal@yahoo.com.br | Santa Maria | RS

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5 ANCORAGENS
13
6 MANUTENÇÃO
13
7 ACEITAÇÃO
14

LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Base para piso industrial......................................................................6
Figura 2 - Montagem da grade sobre a base.......................................................6
Figura 3- Exemplo gráfico de escada fixa tipo marinheiro...................................7
Figura 4- Exemplo gráfico de escada fixa tipo marinheiro...................................9
Figura 5 – Detalhamento de ancoragens...........................................................10
Figura 6 - Posicionamento dos grampos tipo U leves........................................12

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1 INTRODUÇÃO

O presente documento foi solicitado para a empresa ITAIMBÉ


PARCERIA ARGOPECUÁRIA, e elaborado pela empresa SUSTEMBIO
SERVIÇOS AMBIENTAIS LTDA, em atendimento ao disposto na Legislação
Vigente.
O documento tem por finalidade apresentar um parâmetro para as
devidas adequações a respeito da NR33 – Segurança e Saúde em Espaços
Confinados e da NR35 – Trabalho em Altura, executadas da UNIDADE DE
ARMAZENAMENTO DE GRÃOS de São Vicente do Sul, na localidade de São
Rafael, denominado Fazenda Dona Branca.

2 JUSTIFICATIVA

As plataformas de trabalho acima de 2,00m do nível inferior, que


apresentam risco de queda em altura devem se acessadas por meio de acesso
permanente, dimensionados de acordo com a Norma Regulamentadora nº12 -
Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, além possuir sistema
de proteção contra quedas de pessoas e objetos que atendam os requisitos da
Norma Regulamentadora nº35 – Trabalho em Altura e, no caso, da Norma
Regulamentadora nº33 – Segurança e Saúde em Espaços Confinados,
impedindo o acesso acidental de pessoas em locais não projetado para
ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída.
Portanto foram dimensionadas passarelas, plataformas e escadas fixas
tipo marinheiro, além de guarda-corpo, linha de vida horizontal e vertical como
sistemas de proteção contra queda.

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3 ACESSO A PLATAFORMAS DE TRABALHO

As passarelas, plataformas, rampas e escadas de degraus devem


propiciar condições seguras de trabalho, circulação, movimentação e manuseio
de materiais, ser dimensionadas, construídas e fixadas de modo seguro e
resistente, de forma a suportar os esforços solicitantes e movimentação segura
do trabalhador; possuir pisos e degraus constituídos de materiais ou
revestimentos antiderrapantes; ser mantidas desobstruídas; e ser localizadas e
instaladas de modo a prevenir riscos de queda, escorregamento, tropeçamento
e dispêndio excessivo de esforços físicos pelos trabalhadores ao utilizá-las.

3.1 MATERIAL

São admitidos os seguintes materiais para utilização em projetos de


acesso a plataformas de trabalho:
- Alumínio: No caso de utilização de perfis de alumínio, as ligas devem
possuir características metalúrgicas adequadas para que a superfície seja
compatível com tratamentos de anodização ou pintura eletrostática. No caso de
tratamento por anodização, conforme NBR 12609, a espessura de camada
anódica deve ser no mínimo de classe A18 (16 μm a 20 μm). Os fixadores
deverão ser de aço inox ABNT 304, aço inox austenítico ABNT 316.
- Aço carbono e liga aço – cobre: se não forem galvanizados devem
receber pintura ou tratamento que assegure a proteção contra corrosão durante
sua vida útil, prevendo-se manutenção.
- Aço inoxidável: Não necessita de proteção adicional de superfície,
prevendo-se manutenção quando necessário.

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Os contatos bimetálicos devem ser evitados. Caso existam, deve-se
prever isolamento, ou utilização de materiais cuja diferença de potencial
elétrico não ocasione corrosão galvânica.

Os elementos em aço galvanizado, não devem sofrer danos no


tratamento superficial como solda, lixamento e outros. Todas as uniões
soldadas não devem apresentar rebarbas ou interrupções. A solda deve ser
contínua de material compatível com o utilizado no guarda-corpo a fim de não
propiciar corrosão galvânica.
Indica-se a utilização de aço-carbono para a confecção dos elementos,
com pintura para proteção contra corrosão.

3.2 PASSARELAS E PLATAFORMAS


Deve ser permitida a permanência e a circulação de pessoas somente
em locais protegidos que ofereçam resistência e dimensões adequadas contra
quedas de materiais. Portanto fora, dimensionadas passarelas e plataformas
adequadas, com sistema de proteção contra quedas.

3.2.1 Parâmetros De Projeto


Para garantir deslocamento seguro serão adotadas plataformas e
passarelas com os seguintes parâmetros:
- blocos de 1,2m de largura por 1m de comprimento ; unindo-se tantas
quantas forem necessárias
- cantoneira 1"1/4 x3/16" para base de apoio para piso industrial,
conforme Figura 1.
- piso industrial tipo grade com malha de 30mm, altura de 35mm e
espessura de 2 mm, conforme Figura 2.

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Figura 1 - Base para piso industrial

Figura 2 - Montagem da grade sobre a base

3.2.2 Quantidade
Fica estimada a quantidade linear de 60 metros de passarela, a ser
instalada acima dos silos, próximo a tulha de expedição e nos acesso as das
roscas transportadoras,

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3.3 ESCADAS FIXA TIPO MARINHEIRO

Na impossibilidade técnica na adoção de outros meios de acesso adota-


se escada fixa tipo marinheiro, conforme Figura 3.

Figura 3- Exemplo gráfico de escada fixa tipo marinheiro.

As escadas fixas tipo marinheiro serão dimensionadas conforme


normativa, a partir de 2,00 m (dois metros) do piso e caso a escada possua
mais de 6 metros deve-se, no intervalo máximo de 6,00m (seis metros), instalar
um patamar de descanso protegido com guarda corpo e rodapé. Também é
necessário fazer a instalação de uma gaiola de proteção a partir dos 2 metros
de altura. Estas gaiolas devem ser fechadas e reforçadas, devendo suportar
até 80kg em pontos vulneráveis.

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Portanto as sugestões de materiais a utilizar neste item são:
- Longarinas / colunas laterais: Tubo quadrado 50,8 x 50,8 mm;
- Degraus: Perfil Tubo Cilíndrico 32 x 3,0 mm;
- Gaiola de proteção da escada: barra chata pultrudada, conformada com
diâmetro 700 mm e barras chatas pultrudadas na posição vertical, dimensão
50,0 x 6,0mm;
- Sapatas: base quadrada de 150,0 x altura 65,0 x espessura 10,0 mm.

4 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDA

É obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas sempre


que não for possível evitar o trabalho em altura. O sistema de proteção contra
quedas deve ser adequado à tarefa a ser executada; ser selecionado de
acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a que o
trabalhador está exposto, os riscos adicionais; ter resistência para suportar a
força máxima aplicável prevista quando de uma queda; Além de considerar a
tanto a utilização de sistema de proteção coletiva contra quedas, quanto as
individuais.

4.1 GUARDA–CORPO

Os meios de acesso, exceto escada fixa do tipo marinheiro e elevador,


devem possuir sistema de proteção contra quedas de pessoas e objetos. Para
este projeto adotou-se a instalação de guarda-corpo, como o exemplo da
Figura 4.

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Figura 4- Exemplo gráfico de guarda corpo adaptado.

4.1.1 Parâmetros de Projeto

São parâmetros adotados para projeto de guarda-corpos:


- Corrimão com perfil em tubo industrial redondo de 2 polegadas de
diâmetro e espessura de 2mm, distante em 1,20m do piso, com espaçamento
máximo de 110mm entre os perfis, por se tratar de um guarda-corpo tipo gradil
horizontal, segundo a NBR 14718.
- Travessas verticais em tubo quadrado tipo Metalon 40x40 cm e
espessura de 1,2mm, com espaçamento máximo de 1,50m entre os perfis.
- Travessas horizontais com perfil em barra redonda laminada com bitola
de ¾ de polegada.
- O rodapé deve ter 200mm de altura.

4.1.2 Quantidade:
Ficam estimados 224 metros lineares de guarda corpo a ser instalado
nos acessos as escadas e plataformas de trabalho.

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4.2 LINHA DE VIDA HORIZONTAL

É uma linha horizontal fixada em duas ancoragens, uma em cada


extremidade. Segundo a norma ANSI Z359, os comprimentos de instalação de
linhas de vida horizontais não podem ser menores que 6m ou maiores que
18m, para linhas com um vão apenas.
Para tanto, podemos dividir em duas partes o estudo da linha de vida
horizontal: A primeira parte refere-se ao dimensionamento da linha de vida
flexível e todos os seus componentes. A segunda parte refere-se à instalação
da linha de vida flexível na obra, que aborda os pontos de ancoragem que
tenham condições de absorver as cargas calculadas na primeira parte.
São dois projetos distintos. Uma vez calculada a linha de vida, ela pode ser
instalada em lugares diferentes. Para cada lugar deve ser avaliada a
resistência da ancoragem. Este projeto é para o dimensionamento descrito na
primeira parte.
Com cálculos considerando-se a utilização de cabo de aço CIMAF com
alma de aço do tipo 6x19 o diâmetro mínimo a utilizar é de 16mm. Com vão de
18 metros entre as ancoragens nesta situação o número máximo de pessoas
utilizando esta linha de vida horizontal são duas pessoas. A clivagem deve
obedecer a NBR 14718, com 3 grampos e esticador, conforme ilustrado na
Figura 5.

Figura 5 – Detalhamento de ancoragens

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4.3 LINHA DE VIDA VERTICAL

São obrigatórios para trabalho em altura que exigem deslocamento,


evitando que o trabalhador fique solto por falta de ponto de fixação do cinto ou
quando da mudança do ponto de acoplamento/fixação. Os cabos de aço
deverão ser conforme as recomendações da NBR6327/83 da ABNT e nunca
menor que 8 mm de diâmetro.
Os cabos guias devem ser substituídos, quando apresentarem condições
que comprometam a sua integridade, como deformação permanente,
rompimento de pernas ou folga, em face da utilização que estiverem
submetidos.
A linha de vida vertical, instalado em cabo de aço de forma permanente
distanciado cerca de 10 centímetros dos degraus, não podendo usar o cabo de
aço com a extremidade inferior solta, sem ter um peso, especificado pelo
fabricante, pois isto pode comprometer seu desempenho dinâmico e causar
acidente. A extremidade inferior do cabo deve ser mantida tensionada por meio
de um esticador, de forma a garantir a eficácia necessária para a segurança do
trabalhador na utilização do trava-quedas.
Caso o dispositivo de ancoragem conte com a utilização de grampos
(clipes) para fixação de cabo de aço, estes devem ser conforme a ABNT NBR
11098, possuir acabamento no laço para obedecer ao raio mínimo de curvatura
para o cabo (por exemplo, sapatilha) e seguir a ABNT NBR 11099 com relação
à quantidade de grampos, espaçamento entre os grampos e ao torque de
aperto, conforme demonstrado na Figura 6:

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Figura 6 - Posicionamento dos grampos tipo U leves.

5 ANCORAGENS

Somente serão admitidas ancoragens em partes estruturais de concreto


ou aço ou em alvenarias dimensionadas aos esforços resultantes das cargas
previstas na Norma ABNT NBR 14718.
As ancoragens e os pontaletes poderão ser de aço inox ABNT 304 ou
aço inox austenítico ABNT 316, conforme NBR 5601; ou quando em ligas aço-
cobre ou aço carbono ou ligas, devem ser galvanizados apresentando
espessura mínima da camada de zinco, conforme NBR 7008.
6 MANUTENÇÃO

No caso de a passarela sofrer algum dano ou apresentar componentes


soltos, durante a sua utilização, o usuário deve verificar as condições dos
componentes e sistemas de fixação para providenciar a manutenção corretiva
ou, eventualmente, substituição.
Os componentes da passarela não devem apresentar defeitos que
comprometam o desempenho ou a durabilidade.

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7 ACEITAÇÃO

A instalação dos elementos de acesso aqui apresentados devem seguir


rigorosamente as condições previstas no projeto. A aceitação está
condicionada à aprovação dos requisitos de descritos neste documento.
Deve ser cuidadosamente inspecionada a correta fixação das ancoragens
à estrutura da edificação.
A integridade individual dos componentes do caixilho e a sua correta
colocação deve ser objeto de inspeção visual.

Sem mais para o momento.


Santa Maria, 28 de fevereiro de 2019.

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