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Procedência: Governamental
Natureza: PLC/0016.4/2012
DO: 19.388 de 03/08/12
Alterada pelas LC: 578/12; 630/14; 632/14; 646/15, 690/17;
717/18; 734/19;
Revogada parcialmente pela Lei: 717/18;
ADI STF 5162 - Decisão Monocrática - Prejudicado.
Fonte: ALESC/Coord. Documentação
Cria a Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina, dispõe sobre sua organização e
funcionamento e estabelece outras providências.
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, à qual incumbe
a orientação jurídica e a defesa gratuitas, em todos os graus, dos necessitados, assim considerados os que
comprovarem insuficiência de recursos, nos termos desta Lei Complementar.
Art. 2º Considera-se necessitado, para os fins legais, todo aquele cuja situação econômica não lhe
permita pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo do sustento próprio ou da
família, de acordo com os critérios a serem fixados pelo Conselho Superior da Defensoria Pública.
II - promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, com vistas à composição entre as
pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de
composição e administração de conflitos;
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V - exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa e o contraditório em favor
dos seus assistidos, em processos administrativos e judiciais, perante todos os órgãos e em todas as
instâncias, ordinárias ou extraordinárias, utilizando todas as medidas capazes de propiciar a adequada e
efetiva defesa de seus interesses;
VI - representar aos sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos, postulando perante
seus órgãos;
VII - promover ação civil pública e todas as espécies de ações capazes de propiciar a adequada
tutela dos direitos difusos, coletivos ou individuais homogêneos quando o resultado da demanda puder
beneficiar grupo de pessoas hipossuficientes;
VIII - exercer a defesa dos direitos e interesses individuais, difusos, coletivos e individuais
homogêneos e dos direitos do consumidor;
X - promover a mais ampla defesa dos direitos fundamentais dos seus assistidos, abrangendo seus
direitos individuais, coletivos, sociais, econômicos, culturais e ambientais, sendo admissíveis todas as
espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela;
XII - acompanhar inquérito policial, inclusive com a comunicação imediata da prisão em flagrante
pela autoridade policial, quando o preso não constituir advogado;
XVI - atuar na preservação e reparação dos direitos de pessoas vítimas de tortura, abusos sexuais,
discriminação ou qualquer outra forma de opressão ou violência, propiciando o acompanhamento e o
atendimento interdisciplinar das vítimas;
XVIII - participar, quando tiver assento, dos conselhos federais, estaduais e municipais afetos às
funções institucionais da Defensoria Pública, respeitadas as atribuições de seus ramos;
XIX - executar e destinar as verbas sucumbenciais decorrentes de sua atuação, inclusive quando
devidas por quaisquer entes públicos, destinando-as a fundos geridos pela Defensoria Pública e destinados,
exclusivamente, ao aparelhamento da Defensoria Pública e à capacitação profissional de seus membros e
servidores; e
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§ 2º A assistência jurídica integral e gratuita custeada ou fornecida pelo Estado será exercida pela
Defensoria Pública.
Art. 5º São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na legislação
estadual ou em atos normativos internos:
I - a informação sobre:
III - o direito de ter sua pretensão revista no caso de recusa de atuação pelo Defensor Público;
I - abrir concurso público e prover os cargos de sua carreira e dos serviços auxiliares;
VI - praticar atos e decidir sobre situação funcional e administrativa do pessoal, ativo e inativo da
carreira, e dos serviços auxiliares, organizados em quadros próprios; e
Art. 7º A Defensoria Pública elaborará sua proposta orçamentária atendendo aos seus princípios,
às diretrizes e aos limites definidos na lei de diretrizes orçamentárias, encaminhando-a ao Chefe do Poder
Executivo para consolidação e encaminhamento ao Poder Legislativo.
proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os
limites estipulados na forma do caput deste artigo.
§ 4º Para a elaboração de sua proposta orçamentária, a Defensoria Pública terá como parâmetro
para a fixação de suas despesas, a serem financiadas com recursos ordinários do Tesouro Estadual, cota
orçamentária necessária à cobertura das despesas de pessoal e encargos sociais e outras despesas
relacionadas às atividades de manutenção e ações finalísticas, ficando vedada a fixação de percentuais de
despesas em relação à Receita Orçamentária.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DA DEFENSORIA PÚBLICA
a) a Defensoria Pública-Geral;
b) a Subdefensoria Pública-Geral;
II - órgãos de atuação:
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Parágrafo único. A organização da Defensoria Pública deve primar pela descentralização e sua
atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos,
coletivos e individuais homogêneos dos assistidos.
Seção I
Dos Órgãos de Administração Superior
Subseção I
Do Defensor Público-Geral
Art. 9º O Defensor Público-Geral será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, dentre membros
estáveis da carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto,
secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma)
recondução.
§ 2º Caso o Chefe do Poder Executivo não efetive a nomeação do Defensor Público-Geral nos 15
(quinze) dias que se seguirem ao recebimento da lista tríplice, será investido automaticamente no cargo o
Defensor Público mais votado para exercício do mandato.
§ 3º O Defensor Público nomeado para o cargo de Defensor Público-Geral perceberá seu subsídio
acrescido de gratificação pelo exercício do cargo, pessoal e transitória, no percentual de 30% (trinta por
cento) sobre o subsídio pago ao Defensor Público da primeira categoria.
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VII - estabelecer a lotação e a distribuição dos membros e dos servidores da Defensoria Pública;
VIII - dirimir conflitos de atribuições entre membros da Defensoria Pública, com recurso para seu
Conselho Superior;
XVI - requerer a qualquer autoridade pública e seus agentes certidões, exames, perícias, vistorias,
diligências, processos, documentos, informações, esclarecimentos e demais providências necessárias à
atuação da Defensoria Pública;
XVII - aplicar a pena de remoção compulsória, aprovada pelo voto de 2/3 (dois terços) do Conselho
Superior da Defensoria Pública, assegurada ampla defesa;
XVIII - delegar atribuições à autoridade que lhe seja subordinada, na forma desta Lei
Complementar;
XIX - requerer força policial para assegurar a incolumidade física dos membros da Defensoria
Pública, quando estes se encontrarem ameaçados em razão do desempenho de suas atribuições
institucionais; e
Subseção II
Do Subdefensor Público-Geral
Art. 11. O Subdefensor Público-Geral será nomeado pelo Defensor Público-Geral dentre integrantes
estáveis da carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos e o substituirá em suas faltas, licenças, férias e
impedimentos.
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e cinco por cento) sobre o subsídio pago ao Defensor Público da primeira categoria.
Subseção III
Da Corregedoria-Geral
IV - apresentar ao Defensor Público-Geral, no mês de janeiro de cada ano, relatório das atividades
desenvolvidas no ano anterior;
VIII - propor a exoneração de membros da Defensoria Pública que não cumprirem as condições do
estágio probatório;
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Subseção IV
Do Conselho Superior
I - membros natos:
a) Defensor Público-Geral;
b) Subdefensor Público-Geral;
c) Corregedor-Geral; e
d) Ouvidor-Geral; e
§ 1º O Conselho Superior é presidido pelo Defensor Público-Geral, que terá voto de qualidade,
exceto em matéria disciplinar.
§ 2º Os membros referidos no inciso II do caput deste artigo serão eleitos dentre os representantes
estáveis da carreira de Defensor Público, por voto direto, plurinominal, obrigatório e secreto de seus
membros.
§ 4º Os membros do Conselho Superior são eleitos para mandato de 2 (dois) anos, mediante voto
nominal, direto e secreto, permitida 1 (uma) reeleição.
§ 5º São suplentes dos membros eleitos de que trata o caput deste artigo os demais votados, em
ordem decrescente.
§ 6º São elegíveis os membros estáveis da Defensoria Pública que não estejam afastados da
carreira.
§ 7º O presidente da associação estadual dos Defensores Públicos terá assento e voz nas reuniões
do Conselho Superior.
Art. 16. Compete ao Conselho Superior exercer atividades consultivas, normativas e decisórias e
especialmente:
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VIII - decidir acerca da remoção voluntária dos integrantes da carreira da Defensoria Pública;
X - decidir acerca da destituição do Corregedor-Geral, por voto de 2/3 (dois terços) de seus
membros, assegurada ampla defesa;
XII - organizar os concursos para provimento dos cargos da carreira de Defensor Público e editar
os respectivos regulamentos;
XIV - indicar 3 (três) nomes dos membros da carreira, integrantes da primeira categoria, para que o
Defensor Público-Geral nomeie, dentre estes, o Corregedor-Geral da Defensoria Pública;
XVII - decidir sobre o plano de atuação da Defensoria Pública, elaborado pelo Defensor Público-
Geral.
§ 1º Caberá ao Conselho Superior aprovar o plano de atuação da Defensoria Pública, cujo projeto
será precedido de ampla divulgação.
§ 2º As decisões do Conselho Superior serão motivadas e publicadas e suas sessões deverão ser
públicas, salvo nas hipóteses legais de sigilo, e realizadas, no mínimo, bimestralmente, podendo uma sessão
ser convocada por qualquer conselheiro, caso não seja realizada dentro deste prazo.
XVIII – decidir sobre a abrangência das regiões administrativas nas quais deverão atuar os
Defensores Públicos Substitutos, proposta no plano de atuação de que trata o inciso XVII deste artigo.
(Incluído pela LC 690, de 2017).
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Seção II
Da Ouvidoria-Geral
Art. 17. A Ouvidoria-Geral é órgão auxiliar da Defensoria Pública, de promoção da qualidade dos
serviços prestados pela Instituição e será dirigida pelo Ouvidor-Geral.
Art. 18. O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior dentre cidadãos de reputação
ilibada, não integrantes da carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de
2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução.
Art. 18. O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior dentre cidadãos de reputação
ilibada e tecnicamente capacitados, não integrantes da carreira, indicados em lista tríplice, para mandato de 2
(dois) anos, permitida 1 (uma) recondução. (Redação dada pela LC 630/14).
II - propor aos órgãos de administração superior da Defensoria Pública medidas e ações que visem
à consecução dos princípios institucionais e ao aperfeiçoamento dos serviços prestados;
III - elaborar e divulgar relatório semestral de suas atividades, que conterá também as medidas
propostas aos órgãos competentes e a descrição dos resultados obtidos;
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VIII - manter contato permanente com os vários órgãos da Defensoria Pública, estimulando-os a
atuar em permanente sintonia com os direitos dos usuários; e
Parágrafo único. As representações podem ser apresentadas por qualquer pessoa, inclusive pelos
próprios membros e servidores da Defensoria Pública, de entidade ou órgão público.
Seção III
Dos Núcleos da Defensoria Pública
Art. 20. A Defensoria Pública terá sua sede na Capital do Estado e será formada pelos seguintes
Núcleos Regionais:
I - Araranguá;
II - Blumenau;
III - Caçador;
IV - Campos Novos;
V - Chapecó;
VI - Concórdia;
VII - Criciúma;
VIII - Curitibanos;
IX - Itajaí;
X - Jaraguá do Sul;
XI - Joaçaba;
XII - Joinville;
XIII - Lages;
XIV - Mafra;
XV - Maravilha;
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XIX - Tubarão; e
XX - Xanxerê.
§ 2º A Defensoria Pública poderá ter em sua sede o percentual máximo de 25% (vinte e cinco por
cento) do quantitativo de Defensores Públicos em atividade.
Art. 21. A Defensoria Pública poderá contar com Núcleos Especializados em razão da matéria, nos
termos definidos no Regimento Interno.
Seção IV
Dos Defensores Públicos
Art. 22. Aos membros da Defensoria Pública incumbem, sem prejuízo de outras atribuições
estabelecidas pelas Constituições Federal, Estadual e por demais diplomas legais, a orientação jurídica e a
defesa dos seus assistidos, no âmbito judicial, extrajudicial e administrativo.
V - interpor recurso para qualquer grau de jurisdição e promover revisão criminal, quando cabível;
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§ 2º O Defensor Público atuará junto a todos os Juízos de 1º grau de jurisdição, núcleos, órgãos
judiciários de 2º grau de jurisdição, instâncias administrativas e Tribunais Superiores.
Seção V
Dos Servidores de Apoio e Assessoramento
Art. 23. Aos ocupantes dos cargos de analista técnico e técnico administrativo compete,
respectivamente, o assessoramento e o suporte administrativo aos Defensores Públicos.
Art. 23. Aos cargos de analista jurídico e técnico administrativo compete, respectivamente, o
assessoramento e o suporte administrativo aos Defensores Públicos, e as disposições legais a eles
pertinentes são previstas em Lei Complementar que institui o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos
Servidores da Defensoria Pública. (NR) (Redação dada pela LC 717, de 2018)
§ 1º Os cargos referidos neste artigo serão remunerados por subsídio fixado em parcela única,
vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra
espécie remuneratória, exceto as gratificações por exercício de cargo de direção, chefia ou assessoramento,
de caráter pessoal e eventual e verbas de caráter indenizatório. (Redação revogada pela LC 717, de 2018)
§ 2º O quantitativo lotacional dos Núcleos Regionais será determinado mediante ato do Defensor
Público-Geral. (Redação revogada pela LC 717, de 2018)
§ 3º A Defensoria Pública poderá ter em sua sede o percentual máximo de 30% (trinta por cento)
do quantitativo dos cargos de analista técnico e técnico administrativo em atividade. (Redação revogada pela
LC 717, de 2018)
§ 4º Os servidores referidos neste artigo devem ter exercício no órgão de atuação em que
inicialmente lotado pelo período mínimo de 2 (dois) anos, ressalvadas as hipóteses de remoção de ofício ou
por concurso. (Redação revogada pela LC 717, de 2018)
Seção VI
Dos Convênios
Art. 24. Os convênios celebrados com a Defensoria Pública da União, dos demais Estados e do
Distrito Federal devem conter cláusula que determine o integral ressarcimento de todas as despesas,
inclusive as remuneratórias e operacionais.
§ 1º Os convênios referidos no caput deste artigo devem conter ainda cláusula que determine a
suspensão automática da execução do convênio referido neste artigo, caso o ressarcimento das despesas
efetuadas pela Defensoria Pública não seja efetuado em até 30 (trinta) dias da data em que esta ocorreu ou,
não sendo possível precisá-la, da notificação para realização do pagamento.
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devedor.
CAPÍTULO III
DA CARREIRA DE DEFENSOR PÚBLICO
III – Defensor Público da Segunda Categoria; e (Redação dada pela LC 690, de 2017)
§ 1º O ingresso na carreira dar-se-á como Defensor Público Substituto. (Redação dada pela LC
690, de 2017)
§ 2º Os Defensores Públicos serão remunerados por subsídio fixado em parcela única, vedado o
acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie
remuneratória, exceto as gratificações por exercício de cargo de direção, chefia ou assessoramento, de
caráter pessoal e eventual e as verbas de caráter indenizatório.
I - ser brasileiro;
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Parágrafo único. Exclusivamente para fins de inscrição, o regulamento e o edital poderão permitir
que os requisitos exigidos nos incisos I a V deste artigo sejam objeto de declaração firmada pelo candidato,
sob as penas da lei.
Seção I
Do Ingresso na Carreira
Art. 27. O ingresso nos cargos iniciais da carreira far-se-á mediante aprovação prévia em concurso
público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas etapas.
Art. 27. O ingresso nos cargos iniciais da carreira far-se-á mediante aprovação prévia em concurso
público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas etapas,
exigindo-se do bacharel em Direito, no mínimo, 3 (três) anos de atividade jurídica. (NR) (Redação do caput,
dada pela LC 734, de 2019).
Art. 27-A. Considera-se atividade jurídica para os fins do art. 27 desta Lei Complementar aquela
desempenhada exclusivamente após a conclusão do curso de bacharelado em Direito, exercida:
I – na advocacia, inclusive voluntária, com a participação anual mínima em 5 (cinco) atos privativos
de advogado (Lei federal nº 8.906, de 4 de julho de 1994) em causas ou questões distintas;
Parágrafo único. A avaliação do tempo de atividade jurídica pelo candidato ao cargo de Defensor
Público do Estado de Santa Catarina dar-se-á por Comissão criada especificamente para este fim, na forma
de Resolução a ser editada pelo Conselho Superior. (NR) (Redação do art. 27-A, acrescida pela LC 734, de
2019).
Seção II
Da Nomeação, Posse e Escolha das Vagas
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Art. 28. O candidato aprovado no concurso público para ingresso na carreira da Defensoria Pública
será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo durante o prazo de validade estabelecido no edital, para cargo
inicial da carreira, respeitada a ordem de classificação e o número de vagas cujo preenchimento estiver
indicado no edital.
Art. 29. O candidato aprovado poderá renunciar à nomeação correspondente à sua classificação
antecipadamente ou até o termo final do prazo de posse, caso em que, optando o renunciante, será
deslocado para o último lugar da lista de classificados.
II - declaração de bens;
III - declaração de cargo, função ou emprego que ocupe e de quaisquer rendimentos percebidos
dos cofres públicos; e
V – comprovação de atividade jurídica, nos termos do caput do art. 27 e do art. 27-A desta Lei
Complementar. (NR) (Redação do inciso V, acrescida pela LC 734, de 2019).
Art. 31. Aos Defensores Públicos recém-empossados deverá ser ministrado curso oficial de
preparação à carreira, objetivando o treinamento específico para o desempenho das funções técnico-jurídicas
e noções de outras disciplinas necessárias à consecução dos princípios institucionais da Defensoria Pública.
Art. 32. Após a conclusão do curso referido no art. 31 desta Lei Complementar, o Defensor Público
indicará, segundo a ordem de classificação no concurso de ingresso, os Núcleos Regionais de sua
preferência, dentre os relacionados com vagas disponíveis e arrolados pelo Defensor Público-Geral como
prioritários para provimento.
Seção III
Da Promoção
Art. 33. A promoção consiste no acesso imediato dos membros efetivos da Defensoria Pública de
uma categoria para a imediatamente superior da carreira, preenchidos os requisitos legais.
Art. 34. As promoções serão efetivadas por ato do Defensor Público-Geral, obedecidos
alternadamente os critérios de antiguidade e merecimento.
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§ 3º A promoção por merecimento dependerá de lista tríplice para cada vaga, elaborada pelo
Conselho Superior em sessão secreta, com ocupantes do primeiro terço da lista de antiguidade.
§ 4º Na hipótese de o Defensor Público promovido por merecimento não ser o mais votado no
Conselho Superior na elaboração da lista tríplice, a decisão deverá ser devidamente motivada pelo Defensor
Público-Geral.
§ 5º Os membros da Defensoria Pública somente poderão ser promovidos após 2 (dois) anos de
efetivo exercício na categoria, dispensado o interstício deste parágrafo se não houver quem preencha tal
requisito ou se quem o preencher recusar a promoção.
§ 6º É obrigatória a promoção do Defensor Público que figurar por 3 (três) vezes consecutivas ou 5
(cinco) alternadas em lista de merecimento, ressalvada a hipótese do § 7º deste artigo.
Art. 35. O Conselho Superior fixará os critérios de ordem objetiva para a aferição de merecimento
dos membros da Instituição, considerando-se, entre outros, a eficiência e a presteza demonstradas no
desempenho da função e a aprovação em cursos de aperfeiçoamento de natureza jurídica, promovidos pela
Instituição ou por estabelecimento de ensino superior oficialmente reconhecido.
II - defesa oral do trabalho que tenha sido aceito por banca examinadora.
Seção IV
Da Inamovibilidade e da Remoção
Art. 36. Os Defensores Públicos são inamovíveis, salvo se apenados com remoção compulsória, na
forma desta Lei Complementar.
§ 1º A inamovibilidade dos Defensores Públicos Substitutos, ainda que estáveis, está circunscrita à
região administrativa em que ocorrer a lotação. (Incluído pela LC 690, de 2017).
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§ 2º Os Defensores Públicos Substitutos somente poderão ser permutados entre si.(Incluído pela
LC 690, de 2017).
Art. 37. A remoção será feita a pedido ou por permuta, sempre entre membros da mesma categoria
da carreira.
Art. 37. A remoção será feita a pedido ou por permuta. (Redação dada pela LC 690, de 2017)
Art. 38. A remoção compulsória somente será aplicada com prévio parecer do Conselho Superior,
assegurada ampla defesa em processo administrativo disciplinar.
Art. 39. A remoção a pedido far-se-á mediante requerimento ao Defensor Público-Geral, nos 15
(quinze) dias seguintes à publicação no Diário Oficial do aviso de existência de vaga.
§ 1º Findo o prazo fixado neste artigo e havendo mais de um candidato à remoção, será removido o
mais antigo na categoria e, ocorrendo empate, sucessivamente, o mais antigo na carreira, no serviço público
do Estado, no serviço público em geral, o mais idoso e o mais bem classificado no concurso para ingresso na
Defensoria Pública.
§ 2º Ao Defensor Público removido será paga uma ajuda de custo equivalente a 50% (cinquenta
por cento) do subsídio pago ao Defensor Público da Terceira Categoria, sendo-lhe assegurado 15 (quinze)
dias de trânsito, prorrogáveis até 30 (trinta), mediante justificativa, a critério do Defensor Público-Geral.
Art. 41. Quando por permuta, a remoção será concedida mediante requerimento dos interessados,
respeitada a antiguidade dos demais.
Parágrafo único. O Defensor Público-Geral dará ampla divulgação aos pedidos de permuta.
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS, DAS GARANTIAS E DAS PRERROGATIVAS DOS MEMBROS DA DEFENSORIA
PÚBLICA
Seção I
Das Férias e do Afastamento
Art. 42. As férias dos membros da Defensoria Pública serão concedidas pelo Defensor Público-
Geral, de acordo com a lei estadual aplicável aos demais servidores estaduais.
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Art. 43. O afastamento para estudo ou missão no interesse da Defensoria Pública será autorizado
pelo Conselho Superior da Defensoria Pública.
§ 1º O afastamento de que trata este artigo somente será concedido após o estágio probatório e
pelo prazo máximo de 2 (dois) anos.
§ 2º O afastamento de que trata este artigo somente poderá ser autorizado mediante relatório
previamente elaborado pelo Corregedor-Geral, cujo conteúdo demonstre que a concessão e a forma de
substituição do Defensor Público que irá afastar-se não causarão prejuízo algum ao interesse público.
§ 1º O afastamento terá duração igual à do mandato, devendo ser prorrogado no caso de reeleição.
§ 2º O afastamento para exercício de mandato será contado como tempo de serviço para todos os
efeitos legais.
Seção II
Das Garantias e das Prerrogativas
II - a inamovibilidade;
IV - a estabilidade.
I - receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal
em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contados em dobro todos os prazos;
II - não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade
fará imediata comunicação ao Defensor Público-Geral;
III - ser recolhido à prisão especial ou à sala especial de Estado Maior, com direito à privacidade e,
após sentença condenatória transitada em julgado, ser recolhido em dependência separada, no
estabelecimento em que tiver de ser cumprida a pena;
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V - comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, ainda quando estes se acharem
presos ou detidos, mesmo incomunicáveis, tendo livre ingresso em estabelecimentos policiais, prisionais e de
internação coletiva, independentemente de prévio agendamento;
VI - ter vista pessoal dos processos fora dos cartórios e das secretarias, ressalvadas as vedações
legais;
XI - deixar de patrocinar ação quando ela for manifestamente incabível ou inconveniente aos
interesses da parte sob seu patrocínio, comunicando o fato ao Defensor Público-Geral, com as razões de seu
proceder;
XII - ter o mesmo tratamento reservado aos Magistrados e demais titulares dos cargos das funções
essenciais à justiça; e
XIII - ser ouvido como testemunha em qualquer processo ou procedimento, em dia, hora e local
previamente ajustados com a autoridade competente.
§ 1º Quando, no curso de investigação policial, houver indício de prática de infração penal por
membro da Defensoria Pública, a autoridade policial, civil ou militar, comunicará imediatamente o fato ao
Defensor Público-Geral, que designará membro da Defensoria Pública para acompanhar a apuração.
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CAPÍTULO V
DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES, DOS IMPEDIMENTOS E DA RESPONSABILIDADE
FUNCIONAL
Seção I
Dos Deveres
II - desempenhar com zelo e presteza, dentro dos prazos, os serviços a seu cargo e os que, na
forma da lei, lhes sejam atribuídos pelo Defensor Público-Geral;
III - representar ao Defensor Público-Geral sobre as irregularidades de que tiver ciência, em razão
do cargo;
V - atender ao expediente forense e participar dos atos judiciais, quando for obrigatória a sua
presença;
VII - interpor os recursos cabíveis para qualquer instância ou Tribunal e promover revisão criminal,
sempre que encontrar fundamentos na lei, jurisprudência ou prova dos autos, remetendo cópia à
Corregedoria-Geral.
Seção II
Das Proibições
Art. 48. Além das proibições decorrentes do exercício de cargo público e das contidas na
Constituição Estadual, aos Defensores Públicos é vedado:
IV - exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;
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Seção III
Dos Impedimentos
Art. 49. É defeso ao membro da Defensoria Pública exercer suas funções em processo ou
procedimento:
II - em que tiver atuado como representante da parte, perito, Juiz, membro do Ministério Público,
autoridade policial, escrivão de polícia, auxiliar de justiça ou prestado depoimento como testemunha;
III - em que for parte ou interessado cônjuge ou companheiro, parente consanguíneo ou afim em
linha reta ou colateral, até o terceiro grau;
IV - em que tiver postulado como advogado de qualquer das pessoas mencionadas no inciso
anterior;
V - em que qualquer das pessoas mencionadas no inciso III deste artigo funcione ou tiver
funcionado como Magistrado, membro do Ministério Público, autoridade policial, escrivão de polícia ou auxiliar
de justiça;
VI - em que tiver dado à parte contrária parecer verbal ou escrito sobre o objeto da demanda; e
Art. 50. Os membros da Defensoria Pública não podem participar de comissão, banca de concurso
ou de qualquer decisão, quando o julgamento ou votação disser respeito a seu cônjuge ou companheiro,
parente consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.
Seção IV
Da Responsabilidade Funcional
Art. 51. A atividade funcional dos membros da Defensoria Pública está sujeita a:
I - correição ordinária, realizada anualmente pelo Corregedor-Geral e por seus auxiliares, para
verificar a regularidade e eficiência dos serviços; e
II - correição extraordinária, realizada pelo Corregedor-Geral e por seus auxiliares, de ofício ou por
determinação do Defensor Público-Geral.
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Art. 52. Aplica-se aos Defensores Públicos o estabelecido na Lei Complementar nº 491, de 20 de
janeiro de 2010, na Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985, e as demais normas disciplinares aplicáveis
aos servidores públicos do Estado de Santa Catarina.
§ 1º O Defensor Público será apenado com a pena de remoção compulsória quando a falta
praticada, por sua gravidade e repercussão, tornar incompatível sua permanência no órgão de atuação de
sua lotação.
§ 2º Nenhuma penalidade será aplicada sem que seja garantida ampla defesa, sendo obrigatório o
inquérito administrativo nos casos de aplicação de remoção compulsória.
Art. 53. Caberá ao Defensor Público-Geral aplicar as penalidades previstas nesta Lei
Complementar, exceto nos casos de demissão e cassação de aposentadoria, nos quais será competente
para aplicá-las o Chefe do Poder Executivo.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 54. O Chefe do Poder Executivo nomeará o Defensor Público-Geral, o Subdefensor Público-
Geral e o Corregedor-Geral da Defensoria Pública, dentre brasileiros, maiores de 35 (trinta e cinco) anos de
idade, advogados, de reconhecido saber jurídico e reputação ilibada, enquanto não houver Defensores
Públicos que preencham os requisitos estabelecidos nos arts. 9º, 11 e 13 desta Lei Complementar.
§ 1º Os cargos referidos no caput deste artigo serão nomeados para mandato de 2 (dois) anos,
permitida uma recondução, após prévia aprovação da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,
nos termos do art. 40, inciso XXIII, alínea “b”, da Constituição Estadual.
Art. 55. Os Defensores Públicos nomeados para os cargos de Defensor Público-Geral, Subdefensor
Público-Geral e Corregedor-Geral da Defensoria Pública perceberão seus subsídios acrescidos de
gratificação pelo exercício do cargo, pessoal e transitória, no percentual de 30% (trinta por cento), 25% (vinte
e cinco por cento) e 20% (vinte por cento), respectivamente.
Art. 56. O Conselho Superior será composto exclusivamente pelos membros natos enquanto não
houver Defensores Públicos que preencham os requisitos estabelecidos no § 2º do art. 15 desta Lei
Complementar, sem prejuízo do disposto no § 7º do mesmo artigo.
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Art. 57. Os Núcleos Regionais criados por esta Lei Complementar serão instalados gradativamente,
observado o quantitativo de Defensores Públicos e servidores, nos termos dos arts. 20 e 23 desta Lei
Complementar, a disponibilidade orçamentária e financeira e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
§ 1º Enquanto não instalados os Núcleos Regionais, o atendimento aos assistidos será feito
mediante convênios, credenciamento de profissionais ou por meio dos Defensores Públicos com lotação mais
próxima.
Art. 58. Fica vedada a transposição, transformação ou qualquer forma de provimento indireto de
quaisquer cargos ou carreiras existentes no Estado de Santa Catarina, em quaisquer de seus Poderes, para
os cargos e carreiras criados nesta Lei Complementar, os quais somente poderão ser providos por candidatos
aprovados em concurso público realizado nos termos desta Lei Complementar.
Art. 59. Ficam criados os cargos relacionados nos anexos desta Lei Complementar, conforme
especificações e remuneração neles constantes.
§ 1º As despesas decorrentes dos cargos criados nesta Lei Complementar serão suportadas pela
dotação orçamentária destinada à Defensoria Pública.
§ 2º Aplicam-se aos Defensores Públicos e aos demais servidores da Defensoria Pública o disposto
na Lei nº 6.745, de 1985.
Art. 60. O primeiro concurso para provimento dos cargos de Defensor Público será aberto em até 3
(três) meses da promulgação desta Lei Complementar e organizado pela Procuradoria-Geral do Estado, com
a participação da Ordem dos Advogados do Brasil, observadas as condições e normas gerais previstas em
regulamento aprovado por decreto do Chefe do Poder Executivo.
Art. 61. Ficam ratificados todos os atos praticados sob a égide da Lei Complementar nº 155, de 15
de abril de 1997.
Art. 62. A Defensoria Pública poderá celebrar convênio com órgãos e instituições, com vistas a
implementar, de forma suplementar, as funções institucionais definidas no art. 4º desta Lei Complementar, de
modo a assegurar que todos os assistidos sejam abrangidos pelo atendimento.
Art. 63. Na hipótese de convênios remunerados firmados nos termos do art. 62 desta Lei
Complementar, ato do Defensor Público-Geral fixará os valores de remuneração para atos isolados ou
atuação durante todo o processo.
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§ 1º Caso o convênio preveja a fixação de honorários advocatícios pelo juiz da causa, este definirá
a remuneração do procurador que atuou no processo e intimará o Defensor Público-Geral da decisão.
Art. 64. A Defensoria Pública criará, por ato normativo do Defensor Público-Geral, cadastro de
voluntários para serviço assistencial, com fundamento na Lei federal nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998,
observados os seguintes princípios:
II - regime de livre adesão dos interessados, por meio de celebração de termo no qual o voluntário
declarará sua irretratável concordância com os termos da Lei federal nº 9.608, de 1998, e da regulamentação
referida no caput deste artigo;
I - será computada como título em concursos públicos de provas e títulos realizados no Estado de
Santa Catarina, nos termos da regulamentação própria; e
II - isenta o voluntário do pagamento de taxa de inscrição nos concursos públicos realizados pelo
Estado de Santa Catarina, enquanto integrar o cadastro referido no caput deste artigo.
Art. 65. Compete à Defensoria Pública arcar com o pagamento dos honorários periciais em
benefício dos abrangidos pela justiça gratuita, nos termos da Lei federal nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950,
enquanto não regulamentada pelo Poder Judiciário de Santa Catarina a aplicação da Resolução nº 127, de
15 de março de 2011, do Conselho Nacional de Justiça.
Art. 66. Aos cidadãos não assistidos por esta Lei Complementar, ou àqueles que optarem por não
fazer uso do serviço da Defensoria Pública, não são prejudicados os benefícios da Lei federal nº 1.060, de
1950, observados os requisitos para sua concessão.
Art. 67. Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a promover as adequações necessárias no
Plano Plurianual (PPA 2012-2015), bem como, respeitadas as vinculações constitucionais e legais das
receitas e despesas orçamentárias, remanejar dotações constantes dos programas de trabalho de órgãos e
entidades pertencentes ao orçamento fiscal.
Art. 68. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
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ANEXO I
ANEXO II
Denominação
Níveis Referências
do Cargo
A B C D E F G H I J
Analista
1 4.200,00 4.220,00 4.240,00 4.260,00 4.280,00 4.300,00 4.320,00 4.340,00 4.360,00 4.380,00
TÉCNICO
2 4.400,00 4.420,00 4.440,00 4.460,00 4.480,00 4.500,00 4.520,00 4.540,00 4.560,00 4.580,00
3 4.600,00 4.620,00 4.640,00 4.660,00 4.680,00 4.700,00 4.720,00 4.740,00 4.770,00 4.800,00
ANEXO III
Denominação
Níveis Referências
do Cargo
A B C D E F G H I J
Técnico
1 2.400,00 2.415,00 2.430,00 2.450,00 2.467,00 2.484,00 2.490,00 2.510,00 2.530,00 2.566,66
administrativo
2 2.582,00 2.598,00 2.613,00 2.627,00 2.640,00 2.650,00 2.666,00 2.672,00 2.700,00 2.733,00
3 2.750,00 2.766,00 2.782,00 2.798,00 2.815,00 2.825,00 2.841,00 2.858,00 2.874,00 2.900,00
ANEXO IV
http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2012/575_2012_Lei_complementar.html 26/30
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ANEXO V
Defensor Público 60
Defensor Público (Redação dada pela 632/14, produzindo efeitos até 31/03/2015) 90
Defensor Público (Redação dada pela 632/14, produzindo efeitos a partir de 1º/04/2015) 120
ANEXO VI
Analista Técnico 50
ANEXO VI
http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2012/575_2012_Lei_complementar.html 27/30
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(Redação do Anexo VI, dada pela LC 646/15) (Redação revogada pela LC 717, de 2018)
ANEXO VII
Técnico Administrativo 40
ANEXO VII
Técnico Administrativo 80
(Redação do Anexo VII, dada pela LC 646/15) (Redação revogada pela LC 717, de 2018)
ANEXO VIII
Ouvidor-Geral 1
Diretor-Geral Administrativo 1
ANEXO IX
NÍVEL: 1 a 3
REFERÊNCIA: A a J
ESPECIFICAÇÕES
http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2012/575_2012_Lei_complementar.html 28/30
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DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:
1 - Prestar assistência jurídica aos Defensores Públicos;
2 - Executar tarefas que envolvam apoio no processamento de processos judiciais e administrativos;
3 - Oferecer manifestação aos Defensores Públicos sobre matéria a ele encaminhada;
4 - Propor diligências e requisições;
5 - Participar de comissões e grupos de trabalho, quando designados;
6 - Coletar e registrar informações no sistema de automação judiciário;
7 - Realizar ou auxiliar no atendimento dos usuários dos serviços da Defensoria Pública;
8 - Efetuar as atribuições necessárias ao suporte dos Defensores Públicos, sempre que solicitados; e
9 - Exercer outras atribuições previstas em lei, ato normativo ou inerentes ao cargo.
ANEXO X
NÍVEL: 1 a 3
REFERÊNCIA: A a J
ESPECIFICAÇÕES
ANEXO XI
CATEGORIA QUANTIDADE
1ª Categoria 10
2ª Categoria 20
3ª Categoria 30
CATEGORIA QUANTIDADE
1ª Categoria 10
2ª Categoria 20
3ª Categoria 60
http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2012/575_2012_Lei_complementar.html 29/30
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CATEGORIA QUANTIDADE
1ª Categoria 20
2ª Categoria 40
3ª Categoria 60
ANEXO XI
CATEGORIA QUANTIDADE
1ª Categoria 20
2ª Categoria 40
3ª Categoria 40
Substituto 20
http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2012/575_2012_Lei_complementar.html 30/30