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RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO P RECEITA FEDERAL

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS


P A L A

AULA 17 – PROBABILIDADE

SUMÁRIO PÁGINA
1. Teoria 01
2. Resolução de exercícios 23
3. Questões apresentadas na aula 91
4. Gabarito 123
5. Resumo 124

Olá!
Nesta aula trabalharemos a teoria da probabilidade, utilizando os
conhecimentos de princípios de contagem/análise combinatória que você
já estudou na aula anterior.
Tenha uma boa aula, e lembre-se de me procurar sempre que tiver
alguma dúvida.

1. TEORIA
Imagine que você possui um dado e vai lançá-lo uma vez. Os
resultados possíveis são: 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. Isso é o que chamamos de
espaço amostral – o conjunto dos resultados possíveis de um
determinado experimento aleatório. Chamamos este experimento de
aleatório pois: antes de executá-lo (jogar o dado) não podemos prever o
resultado que será obtido; podemos repetir este experimento
indefinidamente; e após executá-lo várias vezes, esperamos ver um certo
padrão (neste caso, esperamos que após vários lançamentos tenhamos
um número parecido de resultados 1, 2, 3, 4, 5 e 6).

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Digamos que só nos interessam os resultados pares. Isto é, apenas


os resultados 2, 4 e 6. Esse subconjunto do espaço amostral é chamado
de Evento, sendo composto apenas daqueles resultados que nos são
favoráveis.
Conhecendo essas duas definições, podemos definir a probabilidade
de obter o nosso Evento em um determinado experimento aleatório
como:
n(Evento)
Probabilidade do Evento=
n(Espaço Amostral)

Na fórmula acima, n(Evento) é o número de elementos do


subconjunto Evento, isto é, o número de resultados favoráveis; e
n(Espaço Amostral) é o número total de resultados possíveis no
experimento aleatório. Por isso, costumamos dizer também que:
número de resultados favoráveis
Probabilidade do Evento=
número total de resultados

Em nosso exemplo, n(Evento) = 3 possibilidades, e n(Espaço


Amostral) = 6 possibilidades. Portanto:
3 1
Probabilidade do Evento=   0,50  50%
6 2

Uma propriedade importante do espaço amostral é: a probabilidade


de ocorrência do próprio espaço amostral é 100%. No caso do dado, a
probabilidade de obter um dos 6 números existentes é de 100%, pois isso
sempre vai ocorrer. Na fórmula, teríamos:
n(Espaço Amostral)
Probabilidade do Espaço Amostral=  1  100%
n(Espaço Amostral)

Observe que, sabendo o número total de resultados e o número de


resultados favoráveis, o cálculo da probabilidade é muito simples.
Portanto, normalmente a dificuldade dos exercícios está justamente no
cálculo dessas duas parcelas. Em alguns casos (como no exemplo do

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dado) é possível simplesmente contar os casos possíveis e os casos


favoráveis. Entretanto, na maioria das vezes será necessário lembrar os
conceitos de princípios de contagem / análise combinatória para resolver
a questão.

Veja este primeiro exemplo, onde as probabilidades podem ser


calculadas sem recorrer à análise combinatória:
1. FGV – IBGE – 2016) Raíza e Diego resolvem disputar um jogo em que
cada um deles lança uma moeda honesta de forma independente e
simultânea. Ela será vencedora no caso de dois resultados iguais, e ele,
de dois diferentes. As probabilidades de vitória dela e dele são,
respectivamente, iguais a:
a) 2/3 e 1/3
b) 1/4 e 2/4
c) 1/3 e 2/3
d) 1/2 e 1/2
e) 3/4 e 1/4
RESOLUÇÃO:
Aqui é fácil listarmos os resultados possíveis com os lançamentos
das duas moedas. São eles:
1) Cara-Cara
2) Cara-Coroa
3) Coroa-Cara
4) Coroa-Coroa

Portanto, veja que Raíza tem duas chances de ganhar (1 e 4), e


Diego tem outras duas chances (2 e 3). O total de resultados possíveis é
igual a 4. Portanto,
Probabilidade de Raíza ganhar = favoráveis / total = 2 / 4 = 1/2
Probabilidade de Diego ganhar = favoráveis / total = 2 / 4 = 1/2
Resposta: D

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Veja mais este exercício. Nele você pode recorrer à análise


combinatória para conseguir calcular todos os casos (embora seja
possível listar todos à mão):

2. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2015) Em um grupo, formado por 20


mulheres e 10 homens, há apenas 12 mulheres e 8 homens com mais de
21 anos. Duas pessoas do grupo foram escolhidas ao acaso. Se ambas
tiverem mais de 21 anos, então a probabilidade de elas serem de sexos
diferentes é
96
a)
190
94
b)
190
96
c)
200
1
d)
96
1
e)
48
RESOLUÇÃO:
Temos 12 + 8 = 20 pessoas com mais de 21 anos, sendo 12
mulheres e 8 homens. O total de formas de selecionar duas pessoas com
mais de 21 anos é:
C(20,2) = 20x19 / 2! = 190

O número dessas duplas formadas por 1 homem e 1 mulher é 12 x


8 = 96. Esses são os casos favoráveis.
A probabilidade de selecionar uma dessas duplas é:
P = favoráveis / total
P = 96 / 190
Resposta: A

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1.1 Eventos independentes


Qual seria a probabilidade de, em dois lançamentos consecutivos do
dado, obtermos um resultado par em cada um deles? Veja que temos dois
experimentos independentes ocorrendo: o primeiro lançamento e o
segundo lançamento do dado. O resultado do primeiro lançamento em
nada influencia o resultado do segundo.
Quando temos experimentos independentes, a probabilidade de ter
um resultado favorável em um E um resultado favorável no outro é dada
pela multiplicação das probabilidades de cada experimento:
P(2 lançamentos) =P(lançamento 1)  P(lançamento 2)

Em nosso exemplo, teríamos:


P(2 lançamentos) =0,50  0,50  0,25  25%

Portanto, a chance de obter dois resultados pares em dois


lançamentos de dado consecutivos é de 25%.
Generalizando, podemos dizer que a probabilidade de dois eventos
independentes A e B acontecerem é dada pela multiplicação da
probabilidade de cada um deles:
P (A e B) = P(A) x P(B)

Sendo mais formal, também é possível escrever P(A  B)=P(A)  P(B) ,

onde  simboliza a intersecção entre os eventos A e B.

Analise essa questão:

3. ESAF – ATRFB – 2009) Para acessar a sua conta nos caixas


eletrônicos de determinado banco, um correntista deve utilizar sua senha
constituída por três letras, não necessariamente distintas, em
determinada sequência, sendo que as letras usadas são as letras do
alfabeto, com exceção do W, totalizando 25 letras. Essas 25 letras são

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então distribuídas aleatoriamente, três vezes, na tela do terminal, por


cinco teclas, em grupos de cinco letras por tecla, e, assim, para digitar
sua senha, o correntista deve acionar, a cada vez, a tecla que contém a
respectiva letra de sua senha. Deseja-se saber qual o valor mais próximo
da probabilidade de ele apertar aleatoriamente em sequência três das
cinco teclas à disposição e acertar ao acaso as teclas da senha?
a) 0,001.
b) 0,0001.
c) 0,000125.
d) 0,005.
e) 0,008.
RESOLUÇÃO:
Na primeira tecla apertada ao acaso temos 5 das 25 letras
disponíveis. Portanto, a chance dessa tecla conter a primeira letra da
senha (que pode ser qualquer uma das 25) é de 5 em 25, isto é, P = 5/25
= 1/5.
Da mesma forma, a chance da segunda tecla apertada ao acaso
conter a segunda letra da senha é de 5 em 25, ou seja, P = 1/5.
Analogamente, a chance da terceira tecla apertada conter a terceira letra
da senha é P = 1/5.
A chance de acertar a primeira E acertar a segunda E acertar a
terceira letras da senha é dada pela multiplicação dessas probabilidades,
pois temos três eventos independentes entre si:
1 1 1 1
P     0,008
5 5 5 125
Resposta: E

1.1.1 Eventos mutuamente exclusivos


Existem certos eventos que, se ocorrerem, excluem a possibilidade
de ocorrência de outro. Por exemplo, imagine que A é o evento “obter um
resultado par no lançamento de um dado”, e B é o evento “obter um
resultado ímpar”. Veja que, se A ocorrer, ele impossibilita a ocorrência

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simultânea de B (afinal, não há um número que seja par e ímpar ao


mesmo tempo).
Chamamos esses eventos de mutuamente exclusivos, pois A exclui
a possibilidade de ocorrer B, e B exclui a possibilidade de ocorrer A.
Quando tempos eventos mutuamente exclusivos, a probabilidade de
ocorrência simultânea é nula:
P( A  B)  0

Veja esta questão:


4. FGV – MRE – 2016) Em uma urna há quinze bolas iguais numeradas
de 1 a 15. Retiram-se aleatoriamente, em sequência e sem reposição,
duas bolas da urna. A probabilidade de que o número da segunda bola
retirada da urna seja par é:
(A) 1/2
(B) 3/7
(C) 4/7
(D) 7/15
(E) 8/15
RESOLUÇÃO:
Temos duas situações que nos interessam: aquela onde o 1º
número é par e o 2º também, e aquela onde o 1º número é ímpar e o 2º
é par. Repare que elas são mutuamente excludentes, afinal se tivermos
par-par, automaticamente NÃO teremos impar-par.
Vejamos a probabilidade de cada uma delas:
- 1º número par e o 2º também:
Temos 7 números pares de 1 a 15, em um total de 15 números. A
chance de o primeiro ser par é de 7 em 15, ou 7/15. A chance de o
segundo ser par também é de 6 em 14 números restantes, ou seja, 6/14
= 3/7. Assim, a chance de o 1º ser par e o 2º ser par também é de 7/15
x 3/7 = 3/15 = 1/5.

- 1º número ser ímpar e o 2º ser par:

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Temos 8 números ímpares de 1 a 15, em um total de 15 números.


A chance de o primeiro ser ímpar é de 8 em 15, ou 8/15. A chance de o
segundo ser par é de 7 em 14 números restantes, ou seja, 7/14 = 1/2. A
probabilidade de o 1º ser ímpar e o 2º ser par é de 8/15 x 1/2 = 4/15.

Como os casos são mutuamente excludentes, devemos somar suas


probabilidades:
P = 1/5 + 4/15 = 3/15 + 4/15 = 7/15
Resposta: D

1.1.2 Probabilidade da união de dois eventos


Dados dois eventos A e B, chamamos de A  B o evento que ocorre
quando ocorrem A, B ou ambos.
Se A = probabilidade de obter um número par no lançamento de
um dado e B = probabilidade de obter o número 5, A  B ocorre se o
resultado do dado for {2, 4, 5, 6}. Portanto, a probabilidade do evento
A  B é:
4 2
P( A  B)  
6 3
Essa probabilidade pode ser calculada também através da seguinte
expressão:
P ( A  B )  P ( A )  P (B )  P ( A  B )

Neste caso, veja que P(A) = 3/6 e P(B) = 1/6. Note ainda que A e B
são eventos mutuamente exclusivos, pois o número 5 não é par.
Portanto, P ( A  B )  0 , como vimos logo acima.

Assim,
P ( A  B )  P ( A )  P (B )  P ( A  B )

3 1 4 2
P(A  B)   0  
6 6 6 3

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Note, portanto, que a probabilidade do evento A OU do evento B


ocorrerem é simplesmente igual à soma das probabilidades, caso sejam
eventos mutuamente exclusivos.
Vamos exercitar a fórmula da probabilidade da união de eventos
com esta questão:

5. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Os eventos A e B são tais que P(A) = 0,4 e


P(B) = 0,9.
Assinale a única alternativa que apresenta um possível valor para P(A
B).
(A) 0,13.
(B) 0,22.
(C) 0,31.
(D) 0,49.
(E) 0,54.
RESOLUÇÃO:
A probabilidade da União entre A e B é:
P(A  B) = P(A) + P(B) – P(A  B)
P(A ou B) = 0,4 + 0,9 – P(A e B)
P(A ou B) = 1,3 – P(A e B)

O menor valor possível para P(A ou B) ocorre quando o menor (A)


está contido no maior (B):

Neste caso, P(A ou B) = P(B) = 0,9. Assim,


P(A ou B) >= 0,9

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Por outro, o maior valor possível para P(A ou B) é 100%, ou 1.


Assim,
0,9  P( A  B)  1
0, 9  1,3  P ( A  B)  1
0, 4   P( A  B)  0,3
0, 4  P( A  B)  0,3

Assim, a probabilidade da intersecção deve ser um número entre


0,3 e 0,4. A única alternativa possível é a letra C, isto é, P(A e B) = 0,31.
Resposta: C

1.2 Eventos complementares


O lançamento de um dado só pode ter resultados pares ou ímpares.
Portanto, somando a probabilidade de obter resultados pares com a
probabilidade de obter resultados ímpares, teremos 100%. Se já
calculamos a probabilidade de ter resultados pares (50%), podemos obter
a probabilidade de ter resultados ímpares segundo a fórmula abaixo:
Probabilidade(ímpares) = 1 - Probabilidade(pares)

O subconjunto dos resultados pares é o complemento do


subconjunto dos resultados ímpares, pois unindo esses dois subconjuntos
obtemos o espaço amostral. Em outras palavras, o que estamos dizendo
aqui é que a probabilidade de um evento ocorrer é igual a 100% menos a
probabilidade do seu complemento ocorrer. Portanto, podemos utilizar a
expressão abaixo:
Probabilidade(E) = 1 - Probabilidade(Ec)

Nesta fórmula, E é o Evento procurado e Ec o seu complemento.


Vamos utilizar essa propriedade para resolver o seguinte problema: qual
a probabilidade de, efetuando duas vezes o lançamento de um dado,
obter pelo menos um resultado par?

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Neste caso, o nosso Evento é: “obter pelo menos um resultado


par”. O seu complemento é “não obter nenhum resultado par”, ou
simplesmente “obter apenas resultados ímpares”. A propriedade vista
acima nos diz que:
Probabilidade(pelo menos 1 par) = 1 - Probabilidade(só ímpares)

Usamos a propriedade pois é bem fácil calcular a probabilidade de


ter apenas resultados ímpares. Sabemos que, no primeiro lançamento, a
chance de ter um resultado ímpar é de 50%, e no segundo lançamento,
outros 50%. Para que o resultado seja ímpar no primeiro E no segundo
lançamentos, basta multiplicar essas duas probabilidades: 50% x 50% =
25%. Portanto:

Probabilidade(pelo menos 1 par) = 1 - Probabilidade(só ímpares)


Probabilidade(pelo menos 1 par) = 1 - 25%=75%

Vamos trabalhar isso no exemplo abaixo:

6. ESAF – MPOG – 2009) Em uma pequena localidade, os amigos


Arnor, Bruce, Carlão, Denílson e Eleonora são moradores de um bairro
muito antigo que está comemorando 100 anos de existência. Dona
Matilde, uma antiga moradora, ficou encarregada de formar uma
comissão que será a responsável pela decoração da festa. Para tanto,
Dona Matilde selecionou, ao acaso, três pessoas entre os amigos Arnor,
Bruce, Carlão, Denílson e Eleonora. Sabendo-se que Denílson não
pertence à comissão formada, então a probabilidade de Carlão pertencer
à comissão é, em termos percentuais, igual a:
a) 30 %
b) 80 %
c) 62 %
d) 25 %
e) 75 %
RESOLUÇÃO:

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Chamemos os 5 moradores de A, B, C, D e E. Sabendo que D não


pertence à comissão, podemos calcular o total de comissões de 3 pessoas
que podem ser criadas utilizando-se um total de 4 indivíduos. Trata-se da
combinação de 4, 3 a 3:
C(4,3) = C(4,1) = 4

São tão poucas comissões que podemos listá-las rapidamente:


A, B, C
A, B, E
A, C, E
B, C, E
Veja que, das 4, C participa de 3. Portanto, a probabilidade dele
estar na comissão é:
P = 3 / 4 = 0,75 = 75% (letra E)

A probabilidade de C participar também pode ser calculada sem


listar as comissões, lembrando que:
Probabilidade de C fazer parte = 1 – Probabilidade de C não fazer parte

Se nem D nem C fizerem parte das comissões, temos 3 pessoas


para formar 3 comissões. O total de comissões que podem ser formados é
C(3,3) = 1. Assim, a probabilidade de C não fazer parte é de 1 em 4
comissões, ou seja:
C(3,3) 1
P  1  1   75%
C (4,3) 4

Para este cálculo acima, basta lembrar que, caso nem D nem C
façam parte, restam apenas 3 pessoas para serem escolhidas formando
grupos de 3, isto é, C(3,3).
Resposta: E

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1.3 Cálculo de probabilidades com e sem reposição


Um problema muito comum em questões de concursos segue o
seguinte modelo: você possui uma urna com 2 bolas brancas, 3 bolas
pretas e 2 bolas azuis. Você retira uma bola, vê a sua cor, coloca-a de
volta na urna retira outra bola. Qual a probabilidade das duas bolas
retiradas serem brancas?
Veja que, após retirar a primeira bola, você a colocou de volta no
saco, ou seja, você a repôs. Estamos diante de um cálculo de
probabilidades com reposição. A probabilidade de ter retirado uma bola

branca do saco é de 2 em 7, isto é, 2 . Como você devolveu esta bola ao


7

saco, a probabilidade de retirar outra bola branca é novamente de 2 .


7
Temos dois eventos independentes, portanto a probabilidade combinada

será a multiplicação dessas duas: 2  2  4 .


7 7 49
Agora, e se o exercício dissesse que você não coloca de volta na
urna a bola que retirou? Estaríamos diante de um cálculo de
probabilidades sem reposição. Neste caso, a probabilidade de retirar uma

bola branca inicialmente continua igual: 2 . Já no momento de retirar a


7
segunda bola, teremos apenas 6 bolas dentro da urna, sendo que destas
apenas 1 é branca. Portanto, a probabilidade de retirá-la não é mais de
2 , e sim 1 . Assim, a probabilidade de retirar duas bolas brancas da
7 6

urna será: 2  1  2  1 .
7 6 42 21
Outra forma de efetuar esse cálculo último cálculo é observando
que o número de conjuntos de 2 bolas que podemos formar com 7 bolas é
igual a combinação de 7, 2 a 2: C(7,2) = 21. E o número de conjuntos de
2 bolas que podemos formar apenas com as 2 bolas brancas é igual a
C(2,2) = 1. Portanto, a probabilidade de tirar exatamente duas bolas
brancas, sem reposição, é P = 1/21.

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Para finalizar, vejamos uma variação do problema envolvendo a


urna: qual seria a probabilidade de se retirar uma bola branca ou retirar
uma bola preta?
Veja que, das 7 bolas, 2 são brancas e 3 são pretas. A probabilidade
de se retirar uma bola branca já foi calculada anteriormente, e é igual a
2 . Analogamente, a probabilidade de se retirar uma bola preta é de 3 .
7 7
A probabilidade de ocorrer um evento (bola branca) OU o outro evento
(bola preta) é dada por:
P (Branca  Pr eta )  P (Branca )  P (Pr eta ) - P (Branca  Pr eta )

Sabemos que a probabilidade de uma bola ser branca e preta ao


mesmo tempo é nula, ou seja, P (Branca  Pr eta )  0 . Isto é, estamos

diante de eventos mutuamente excludentes.

Portanto, bastaria somar 2 + 3 = 5 .


7 7 7

Dica: repare que quando utilizamos o E (probabilidade dos eventos


A e B acontecerem) basta multiplicar as probabilidades de cada evento. Já
quando utilizamos o OU (probabilidade dos eventos A ou B), basta somar
as probabilidades de cada evento. Isso só vale para probabilidade de
eventos independentes (no caso do E) ou mutuamente excludentes (no
caso do OU) – mas a grande maioria dos exercícios de concurso são
assim.
Vamos exercitar DUAS questões: um caso sem reposição e um caso
com reposição. Acompanhe e veja as diferenças de abordagem.
7. ESAF – ANAC – 2016) Uma caixa contém seis bolas brancas e quatro
pretas. Duas bolas serão retiradas dessa caixa, uma a uma e sem
reposição, então a probabilidade de uma ser branca e a outra ser preta é
igual a
a) 4/15.
b) 7/15.
c) 2/15.
d) 8/15.

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e) 11/15.
RESOLUÇÃO:
A chance de a primeira ser branca é de 6 em 10, ou 6/10. E a
chance de a segunda ser preta, neste caso, é de 4 em 9, ou 4/9, de modo
que a probabilidade de a primeira ser branca e a segunda ser preta é de:
P = 6/10 x 4/9 = 24/90 = 8/30 = 4/15

De modo análogo, a chance de a primeira ser preta é de 4/10, e da


segunda ser branca é de 6/9 neste caso, ficando:
P = 4/10 x 6/9 = 4/15

Somando as probabilidades destes dois casos mutuamente


excludentes, temos 8/15.
Outra forma de resolver: o total de formas de retirar 2 das 10 bolas
é dado pela combinação C(10,2) = 10x9 / 2 = 45. Já as formas de tirar 1
bola branca e 1 bola preta são 6x4 = 24. Assim, a probabilidade de tirar 1
branca e 1 preta é dada por:
P = 24 / 45 = 8 / 15
Resposta: D

8. ESAF – MPOG – 2009) Em uma urna existem 200 bolas misturadas,


diferindo apenas na cor e na numeração. As bolas azuis estão numeradas
de 1 a 50, as bolas amarelas estão numeradas de 51 a 150 e as bolas
vermelhas estão numeradas de 151 a 200. Ao se retirar da urna três
bolas escolhidas ao acaso, com reposição, qual a probabilidade de as três
bolas serem da mesma cor e com os respectivos números pares?
a) 10/512.
b) 3/512.
c) 4/128.
d) 3/64.
e) 1/64.
RESOLUÇÃO:

P A L
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Muito cuidado ao seguinte detalhe: vamos retirar as bolas com


reposição, ou seja, vamos retirar uma, devolve-la à urna, e retirar outra.
Podemos acabar tirando a mesma bola duas ou três vezes.
Se queremos retirar 3 bolas da mesma cor e pares, temos as
seguintes possibilidades:
- retirar 3 bolas azuis pares OU retirar 3 bolas amarelas pares OU
retirar 3 bolas vermelhas pares.
Vamos calcular separadamente a probabilidade de cada uma dessas
possibilidades, e a seguir somá-las, pois temos o conectivo “OU”.

Das 200 bolas, 50 são azuis e, destas, 25 são pares. A


probabilidade de retirar uma bola azul par é de 25/200 = 1/8. A
probabilidade da primeira E da segunda E da terceira bola serem azuis e
pares é P = 1/8 x 1/8 x 1/8 = 1/512 (multiplicamos pois temos o
conectivo “E” – eventos independentes).

Das 200 bolas, 100 são amarelas e, destas, 50 são pares. A


probabilidade de retirar uma bola amarela par é de 50/200 = 1/4. A
probabilidade da primeira E da segunda E da terceira bola serem
amarelas e pares é P = 1/4 x 1/4 x 1/4 = 1/64.

Das 200 bolas, 50 são vermelhas e, destas, 25 são pares. A


probabilidade de retirar uma bola vermelha par é de 25/200 = 1/8. A
probabilidade da primeira E da segunda E da terceira bola serem
vermelhas e pares é P = 1/8 x 1/8 x 1/8 = 1/512.

Portanto, a probabilidade de tirar 3 bolas da mesma cor e pares é


dada pela soma:
P = 1/512 + 1/64 + 1/512 = 10/512
Resposta: A

P A L
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1.4 Probabilidade de um evento ocorrer se outro ocorreu


Neste tópico vamos tratar sobre outro tipo muito comum de
questões em concursos. Imagine que vamos lançar um dado, e estamos
analisando 2 eventos distintos:
A  sair um resultado par
B  sair um resultado inferior a 4
Para o evento A ser atendido, os resultados favoráveis são 2, 4 e 6.
Para o evento B ser atendido, os resultados favoráveis são 1, 2 e 3.
Vamos calcular rapidamente a probabilidade de cada um desses eventos:
3
P ( A)   50%
6
3
P (B )   50%
6
A pergunta em sua prova pode ser: no lançamento de um dado,
qual é a probabilidade de obter um resultado par, dado que foi obtido um
resultado inferior a 4?
Em outras palavras, essa pergunta é: qual a probabilidade do
evento A, dado que o evento B ocorreu? Matematicamente, podemos
escrever P(A/B) (leia “probabilidade de A, dado B”).
Aqui já sabemos de antemão que B ocorreu. Portanto, o resultado
do lançamento do dado foi 1, 2 ou 3 (três resultados possíveis). Destes
resultados, apenas um deles (o resultado 2) atende o evento A. Portanto,
a probabilidade de A ocorrer, dado que B ocorreu, é simplesmente:
1
P( A / B)   33,3%
3

E se nos fosse perguntado qual a probabilidade de obter um


resultado inferior a 4, dado que o resultado do lançamento foi um número
par? Isto é, qual a probabilidade de B ocorrer, dado que A ocorreu?
Veja que, se A ocorreu, o resultado foi 2, 4 ou 6. Destes, apenas o
resultado 2 atende o evento B (é inferior a 4). Portanto,
1
P (B / A )   33,3%
3

P A L
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P A L A

Coincidentemente, obtivemos o mesmo resultado para P(A/B) e


P(B/A). A probabilidade de um evento ocorrer, dado que outro ocorreu, é
chamada de probabilidade condicional. Uma outra forma de calculá-la é
através da seguinte divisão:
P(A  B)
P(A / B) 
P (B )
A fórmula nos diz que a probabilidade de A ocorrer, dado que B
ocorreu, é a divisão entre a probabilidade de A e B ocorrerem
simultaneamente e a probabilidade de B ocorrer.
Para que A e B ocorram simultaneamente (resultado par e inferior a
4), a única possibilidade é o resultado igual a 2. Isto é, apenas 1 dos 6
1
resultados nos atende. Assim, P ( A  B )  .
6
Para que B ocorra (resultado inferior a 4), já vimos que 3 resultados
atendem. Portanto,
3
P (B ) 
6

Logo, usando a fórmula acima, temos:


1
P(A  B) 1
P(A / B)   6   33,3%
P (B ) 3 3
6
Veja essa questão:

9. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2013) Um jogo consiste em


jogar uma moeda viciada cuja probabilidade de ocorrer coroa é igual a
1/6. Se ocorrer cara, seleciona-se, ao acaso, um número z do conjunto Z
dado pelo intervalo {z N | 7 ≤ z ≤ 11}. Se ocorrer coroa, seleciona-se,
ao acaso, um número p do intervalo P = {p N | 1 ≤ p < 5}, em que N
representao conjunto dos números naturais. Maria lança uma moeda e
observa o resultado. Após verificar o resultado, Maria retira,
aleatoriamente, um número do conjunto que atende ao resultado obtido

P A L
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P A L A

com o lançamento da moeda, ou seja: do conjunto Z se ocorreu cara ou


do conjunto P se ocorreu coroa. Sabendo-se que o número selecionado
por Maria é ímpar, então a probabilidade de ter ocorrido coroa no
lançamento da moeda é igual a:
a) 6/31
b) 1/2
c) 1/12
d) 1/7
e) 5/6
RESOLUÇÃO:
Sejam os eventos:
Impar = probabilidade de o número escolhido ser ímpar
Coroa = probabilidade de obter coroa

O enunciado nos solicitou a probabilidade de ter obtido coroa, dado


que o número selecionado é ímpar. Isto é,
P(Coroa|Impar) = P(Coroa e Impar) / P(Impar)

A probabilidade de obter coroa é 1/6, e com isso a probabilidade de


pegar um número ímpar no conjunto P é de 2/4 (pois temos 2 números
ímpares no intervalo 1 ≤ p < 5, que é formado por 4 números). Assim,
P(Coroa e Impar) = (1/6) x (2/4) = 1/12

A probabilidade de obter cara é 5/6, e com isso a probabilidade de


pegar um número ímpar no conjunto Z é de 3/5 (pois temos 3 números
ímpares no intervalo 7 ≤ z ≤ 11). Assim,
P(Cara e Impar) = (5/6) x (3/5) = 1/2

Portanto, a probabilidade de obter um número ímpar é:


P(Impar) = P(Cara e Impar) + P(Coroa e Impar) = 1/2 + 1/12 = 7/12

Com isso,

P A L
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P A L A

P(Coroa|Impar) = P(Coroa e Impar) / P(Impar)


P(Coroa|Impar) = (1/12) / (7/12) = 1/7
Resposta: D

1.4.1 Independência estatística


Vimos acima que, quando dois eventos A e B são independentes,
podemos dizer que:
P(A  B)=P(A)  P(B)

Por outro lado, vimos que:


P(A  B)
P(A / B) 
P (B )

Substituindo a primeira equação nesta segunda, temos:


P ( A  B ) P ( A)  P (B )
P( A / B)  
P (B ) P (B )
P ( A / B )  P ( A)

Esta última equação nos diz que, se A e B são dois eventos


independentes, a probabilidade de A ocorrer dado que B ocorreu é igual
aprópria probabilidade de A ocorrer. Isto é, o fato de B ter ocorrido em
nada altera a probabilidade de A ocorrer ou não. Da mesma forma,
podemos dizer que:

P(B/A) = P(B)

Exemplificando, sejam os eventos A = obter o número 2 no primeiro


lançamento de um dado; e o evento B = obter o número 6 no segundo
lançamento. Qual a probabilidade de obter o número 6 no segundo
lançamento, dado que foi obtido o número 2 no primeiro?

P A L
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P A L A

Sabemos que esses dois eventos são independentes, afinal o fato


de ter saído o número 2 no primeiro lançamento em nada altera a
probabilidade de sair o número 6 no segundo lançamento. Portanto, a
probabilidade de B ocorrer, dado que A ocorreu (P(B/A)), é simplesmente
a probabilidade de B ocorrer (isto é, P(B)). Como P(B) = 1/6, podemos
dizer que:

P(B/A) = P(B) = 1/6

Portanto, a probabilidade de obter 6 no segundo lançamento, dado


que foi obtido 2 no primeiro, é igual a 1/6.
Veja essa questão:
10. ESAF – MTur – 2014) Dois eventos A e B são tais que: P(A) =
0,25; P(B/A) = 0,5; P(A/B) = 0,25. Assim, pode-se afirmar que:
a) A e B são eventos dependentes.
b) P(B) = 0,5 e os eventos são mutuamente exclusivos.
c) P(B) = 0,25 e os eventos são independentes.
d) P(B) = 0,5 e os eventos são independentes.
e) P(A  B) = 0 e os eventos são independentes.
RESOLUÇÃO:
Veja que:
P( A  B)
P( B | A) 
P( A)
P ( A  B)
0,5 
0, 25
0,5  0, 25  P( A  B )
0,125  P( A  B)

Temos ainda que:


P( A  B)
P( A | B) 
P( B)
0,125
0, 25 
P(B)

P A L
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P A L A

0,125
P( B)   0,50
0, 25

Assim, veja que:


P(A)xP(B) = 0,25x0,50 = 0,125 = P ( A  B)

Como P(A)xP(B) = P ( A  B) , podemos dizer que os eventos são

independentes.
Resposta: D

1.5 Número de sucessos esperados após N repetições do


experimento
Imagine que vamos vamos executar o experimento aleatório “X”,
que consiste em efetuar o lançamento do nosso dado. Buscamos a
ocorrência do evento “obter um resultado par”. Já vimos que, em cada
lançamento, a probabilidade de obter um resultado par é P = 50%.
Após 40 lançamentos, esperamos que quantos tenham dado
resultado par?
Ora, basta multiplicar a probabilidade de ter resultado par em cada
lançamento (50%) pelo número de lançamentos (40):

Sucessos = 50% x 40 = 20

Ou seja, é esperado que 20 resultados sejam pares. Generalizando,


após N repetições de um experimento com “p” chances de que o nosso
Evento ocorra, , é esperado que o número de resultados em que o nosso
evento ocorreu seja:

Sucessos = N x p

P A L
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P A L A

2. RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
Vejamos mais uma série de exercícios para você praticar bastante o
cálculo de probabilidades.

11. FGV – DPE/RO – 2015) No departamento de contabilidade de


certa empresa trabalham 1 homem e 4 mulheres. O diretor do
departamento pretende escolher por sorteio duas dessas pessoas para
trabalhar com um novo cliente. A probabilidade de que as duas pessoas
sorteadas sejam mulheres é de:
(A) 50%;
(B) 60%;
(C) 70%;
(D) 75%;
(E) 80%.
RESOLUÇÃO:
O número total de formas de combinar as 5 pessoas em grupos de
2 é dado por:
C(5,2) = 5×4 / 2! = 20 / 2 = 10 possibilidades

O número de formas de combinar apenas as 4 mulheres em grupos


de 2 é dado por:
C(4,2) = 4×3 / 2! = 12 / 2 = 6 possibilidades

Assim, a probabilidade de que sejam sorteadas duas mulheres é:


P = casos favoráveis / total
P = 6 / 10

P A L
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P A L A

P = 0,6
P = 60%
Resposta: B
12. FGV – IBGE – 2016) Cinco pessoas estão sentadas em cinco
cadeiras em linha, cada uma com uma moeda na mão. As moedas são
todas bem equilibradas, de modo que a probabilidade de sair cara ou
coroa em cada uma delas é 1/2. Em um determinado momento, as cinco
pessoas jogam suas respectivas moedas. Aquelas que obtiverem cara
continuam sentadas, e as que obtiverem coroa levantam-se. Após esse
procedimento, a probabilidade de que NÃO haja duas pessoas adjacentes,
ambas sentadas ou ambas de pé, é de:
1
(A) 2
1
(B) 8
1
(C) 16
3
(D) 32
5
(E) 32
RESOLUÇÃO:
Para não termos pessoas adjacentes ambas sentadas ou ambas em
pé, precisamos que essas pessoas tenham tirado resultados diferentes.
Ou seja, se uma tirou cara, a pessoa ao lado deve ter tirado coroa.

Note que o total de resultados possíveis é de 2x2x2x2x2 = 32,


afinal cada pessoa tem dois resultados possíveis (cara ou coroa).

Desses casos, quais nos interessam? Aqueles onde as pessoas


adjacentes têm resultados diferentes. Para a primeira pessoa temos 2
resultados possíveis (cara ou coroa). Para a segunda, temos apenas 1
possibilidade (o contrário do que a primeira pessoa tirou). Para a terceira,
temos apenas 1 possibilidade (diferente da segunda). Para a quarta,

P A L
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P A L A

também é somente 1 possibilidade (diferente da terceira), e para a quinta


a lógica se repete.

Portanto, ao todo temos 2x1x1x1x1 = 2 possibilidades de


resultados que nos interessam. Visualmente, são os seguintes casos:
Cara-coroa-cara-coroa-cara
Coroa-cara-coroa-cara-coroa
Assim, a probabilidade de obtermos um dos casos que nos
interessam é de 2 em 32, ou seja, 2/32 = 1 / 16.
Resposta: C

13. CESGRANRIO – ANP – 2016) Semanalmente, o gerente de um


restaurante, que funciona todos os dias, escolhe, por sorteio, dois dias da
semana nos quais oferece aos clientes descontos especiais. A
probabilidade de que, no sorteio de determinada semana, apenas um dos
dias sorteados pertença ao final de semana (sábado ou domingo) é de
2
(A)
7
5
(B)
21
10
(C)
21
2
(D)
49
10
(E)
49
RESOLUÇÃO:
A probabilidade de o primeiro dia sorteado ser no final de semana é
de 2 em 7, ou 2/7. A probabilidade de o segundo NÃO ser no final de
semana é de 5 dentre os 6 dias restantes, ou 5/6. Neste caso, a
probabilidade de o primeiro ser no final de semana e o segundo não ser é
de 2/7 x 5/6 = 1/7 x 5/3 = 5/21.
A probabilidade de o primeiro dia NÃO ser no final de semana é de
5/7, e do segundo ser no final de semana é de 2 dentre os 6 restantes, ou

P A L
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P A L A

2/6, de modo que neste caso a probabilidade de o primeiro não ser no


final de semana e o segundo ser é de 5/7 x 2/6 = 5/7 x 1/3 = 5/21.
Somando essas duas situações, que são mutuamente excludentes,
temos 5/21 + 5/21 = 10/21 de chance de atender a condição do
enunciado.

Outra forma de resolver:


combinações de 2 dias dentre os 5 da semana = C(5,2) = 5x4/2! = 10
combinações de 2 dias dentre os 2 do final de semana = C(2,2) = 1
combinação dos 7 dias, 2 a 2 = C(7,2) = 7x6/2! = 21

Assim, o número de casos onde apenas um dia é no final de


semana é de 21 – 10 – 1 = 10, em um total de 21 casos, o que nos dá a
probabilidade de 10/21.
Resposta: C

14. FGV – Prefeitura de Niterói – 2015) Uma urna contém apenas


bolas brancas e bolas pretas. São vinte bolas ao todo e a probabilidade de
1
uma bola retirada aleatoriamente da urna ser branca é .Duas bolas são
5
retiradas da urna sucessivamente e sem reposição. A probabilidade de as
duas bolas retiradas serem pretas é:
16
(A)
25
16
(B)
19
12
(C)
19
4
(D)
5
3
(E)
5
RESOLUÇÃO:

P A L
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P A L A

Se temos 20 bolas ao todo, sendo B brancas, as pretas são o


restante, ou seja, 20 – B bolas.
A probabilidade de tirar uma bola branca é de 1/5, ou seja,
Probabilidade (Branca) = quantidade de brancas / quantidade total
1/5 = B / 20
20 x 1/5 = B
4=B
Portanto, temos 4 bolas brancas e 16 pretas no início. A chance de
tirar uma bola preta é de 16 em 20, ou seja, 16 / 20 = 4 / 5. Após isso,
restam 19 bolas na urna (pois não temos reposição), das quais 15 são
pretas, de modo que a probabilidade de tirar uma delas é de 15 / 19.
Assim, a probabilidade de tirar duas pretas em sequência é de:
4/5 x 15/19 = 4 x 3/19 = 12/19.
Resposta: C
15. FGV – PREFEITURA DE NITERÓI – 2015) O quadro a seguir
mostra a distribuição das idades dos funcionários de certa repartição
pública:

Escolhendo ao acaso um desses funcionários, a probabilidade de que ele


tenha mais de 40 anos é:
(A) 30%;
(B) 35%;
(C) 40%;
(D) 45%;
(E) 55%.
RESOLUÇÃO:

P A L
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P A L A

Veja que temos um total de 2+8+12+14+4 = 40 funcionários, dos


quais aqueles com mais de 40 anos são 14+4 = 18 funcionários. A
probabilidade de escolher um deles é de 18 em 40, ou seja, 18/40 = 9 /
20 = 4,5 / 10 = 45/100 = 45%.
Resposta: D

16. FGV – TJ/RO – 2015) Um tabuleiro de damas tem 32


quadradinhos pretos e 32 quadradinhos brancos.

Um desses 64 quadradinhos é sorteado ao acaso. A probabilidade de que


o quadradinho sorteado seja um quadradinho preto da borda do tabuleiro
é:

RESOLUÇÃO:
Conte os quadradinhos pretos nas quatro bordas do tabuleiro. Veja
que, ao todo, são 14. Estes são os casos que nos interessam, segundo o
enunciado. O total de quadradinhos é 64. Assim, a probabilidade é:
Probabilidade = casos favoráveis / total de casos

P A L
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P A L A

Probabilidade = 14 / 64 = 7 / 32
Resposta: E

17. FGV – TJSC – 2015) Cada uma das 13 letras do nome “SANTA
CATARINA” é escrita em um cartão e todos os cartões são colocados em
uma urna. Aleatoriamente, são então retirados, sucessivamente e sem
reposição, dois cartões. A probabilidade de um dos cartões retirados
conter a letra S e o outro cartão retirado conter a letra C é de:
2
(A) ;
13
3
(B) ;
39
1
(C) ;
78
1
(D) ;
156
25
(E)
156
RESOLUÇÃO:
Temos um total de 13 cartões. O total de pares que podemos
formar com eles é dado pela combinação de 13 elementos, 2 a 2:
C(13,2) = 13x12/2! = 13x6 = 78

Destes 78 pares possíveis, só nos interessa um deles, formado


pelas letras S e C. Assim, a probabilidade de obtê-lo é:
P = 1 / 78
Resposta: C

18. CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2015) Um grupo de


analistas financeiros composto por 3 especialistas – X, Y e Z – possui a
seguinte característica:
X e Y decidem corretamente com probabilidade de 80%, e Z decide
corretamente em metade das vezes.

P A L
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P A L A

Como as decisões são tomadas pela maioria, a probabilidade de o grupo


tomar uma decisão correta é:
(A) 0,16
(B) 0,64
(C) 0,48
(D) 0,32
(E) 0,80
RESOLUÇÃO:
A probabilidade de X decidir corretamente, Y decidir corretamente e
Z decidir incorretamente é:
P = 0,80 x 0,80 x 0,50 = 0,32

A probabilidade de X decidir corretamente, Y decidir incorretamente


e Z decidir corretamente é:
P = 0,80 x 0,20 x 0,50 = 0,08

A probabilidade de X decidir incorretamente, Y decidir corretamente


e Z decidir corretamente é:
P = 0,20 x 0,80 x 0,50 = 0,08

A probabilidade dos 3 decidirem corretamente é:


P = 0,80x0,80x0,50 = 0,32

Somando as probabilidades dos casos acima, temos:


0,32 + 0,08 + 0,08 + 0,32 = 0,80 = 80%
Resposta: E

19. FGV – DPE/MT – 2015) Uma pesquisa mostra que 80% da


população votante de uma determinada cidade aprova a atuação do
prefeito. Em duas ocasiões diferentes, sorteia-se aleatoriamente uma
pessoa votante da referida cidade. A probabilidade de que exatamente
um dos sorteados aprove a atuação do prefeito é

P A L
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P A L A

(A) 80%.
(B) 64%.
(C) 32%.
(D) 16%.
(E) 8%.
RESOLUÇÃO:
A probabilidade de um sorteado aprovar é 80% e reprovar é 20%. A
chance de escolher um sorteado que aprova e depois um que reprova é
80%x20%. Devemos multiplicar isto por 2, para considerar o caso onde o
primeiro sorteado reprova e o segundo aprova, totalizando 2x80%x20%
= 2x0,80x0,20 = 0,32 = 32%.
Resposta: C

20. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2015) Dois eventos


independentes A e B são tais que P(A) = 2p, P(B) = 3p e P(AUB) = 4p
com p>0. A probabilidade de que os eventos A e B ocorram
concomitantemente é dada por
(A) 0
(B) 1/6
(C) 1/4
(D) 1/3
(E) 1/2
RESOLUÇÃO:
Sabemos que:
P(AUB) = P(A) + P(B) + P(A  B)
4p = 2p + 3p + P(A  B)
Como A e B são independents, então:
P(A  B) = P(A) x P(B) = 2px3p = 6p2

Assim,
4p = 2p + 3p + P(A  B)
4p = 2p + 3p + 6p2

P A L
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P A L A

4p = 5p + 6p2
6p2 + p = 0
p x (6p + 1) = 0
p = 0 ou 6p + 1 = 0  p = -1/6

Entretanto, foi dito que p > 0. Veja que isso não é possível. Esta
questão deve ser anulada.
Repare que com p = -1/6 daria para chegar no resultado do
gabarito. A probabilidade de que os eventos A e B ocorram
concomitantemente é dada por:
P(A  B) = 6p2 = 6x(-1/6)2 = 6 x 1/36 = 1/6
Resposta: B

21. FGV – IBGE – 2016) Suponha que, de um baralho normal,


contendo 52 cartas de quatro naipes, é extraído, sem reposição e
aleatoriamente, um total de quatro cartas. Se a carta “Ás” é equivalente a
uma figura (ou seja, são 4 figuras e 9 números de cada naipe), é correto
afirmar que a probabilidade de que todas sejam:
a) Do mesmo naipe é igual a (13/52) x (12/51) x (11/50) x (10/49)
b) Figuras é igual a (10/52) x (9/51) x (8/50) x (7/49)
c) Do mesmo número e igual a (4/52) x (3/51) x (2/50) x (1/49)
d) Números é igual a (36/52) x (35/51) x (34/50) x (33/49)
e) De naipes diferentes é igual a 4 x (16/52) x (12/51) x (8/50) x (4/49)
RESOLUÇÃO:
Temos 52 cartas, sendo 13 de cada naipe. O número de formas de
escolher 4 das 13 cartas de um determinado naipe é dado pela
combinação: C(13,4). Considerando os 4 naipes, as formas de escolher 4
cartas do mesmo naipe somam 4 x C(13,4). O total de formas de escolher
4 das 52 cartas é C(52,4). Logo, a probabilidade de todas as cartas serem
do mesmo naipe é:
P = 4 x C(13,4) / C(52,4)
P = 4 x (13x12x11x10 / 4!) / (52x51x50x49 / 4!)

P A L
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P A L A

P = 4 x (13x12x11x10) / (52x51x50x49)
Vemos com isso que a alternativa A está errada.

Temos um total de 16 figuras e 36 números. O número de formas


de escolher 4 figuras é C(16,4). A probabilidade de escolher apenas
figuras é:
P = C(16,4) / C(52,4) = (16x15x14x13) / (52x51x50x49)
Vemos que a alternativa B está errada.

Para escolher 4 cartas do mesmo número, veja que temos 9


possibilidades (afinal temos 9 números possíveis). Assim, a probabilidade
de escolher 4 do mesmo número é:
P = 9 / C(52,4) = 9 / (52x51x50x49 / 4!) = 9x4x3x2x1 / (52x51x50x49)
Vemos que a alternativa C está errada.

O número de formas de escolher 4 dos 36 números é C(36,4).


Como o total é de C(52,4), a probabilidade de escolher apenas números
é:
P = C(36,4) / C(52,4)
P = (36x35x34x33/4!) / (52x51x50x49/4!)
P = (36x35x34x33) / (52x51x50x49)
Ficamos com a alternativa D, que é o gabarito.
Para as cartas serem todas de naipes diferentes, o número de
possibilidades é de 13x13x13x13, e o total é de C(52,4), o que nos
mostra que a alternativa E também está errada.
Resposta: D

22. FGV – TCE/SE – 2015) Em uma festa há somente mulheres


solteiras e homens casados, acompanhados de suas respectivas esposas.
A probabilidade de que uma mulher sorteada ao acaso nessa festa seja
solteira é 2/7. A probabilidade de que uma pessoa sorteada ao acaso
nessa festa seja homem é:

P A L
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P A L A

(A) 5/7
(B) 2/9
(C) 7/9
(D) 5/12
(E) 7/12
RESOLUÇÃO:
Seja H o número de homens na festa. Temos também este mesmo
número de esposas, ou seja, H esposas. Por fim, temos mais M mulheres
solteiras. Ao todo temos H + H + M = 2H + M pessoas na festa, das quais
M são mulheres solteiras. O total de mulheres é H+M (casadas mais
solteiras), e entre elas a probabilidade de sortear uma solteira é de 2/7,
ou seja,
2/7 = mulheres solteiras / total de mulheres
2/7 = M / (H+M)
2x(H + M) = 7 x M
2H + 2M = 7M
2H = 5M
2H/5 = M
O total de pessoas na festa é:
Total de pessoas = mulheres solteiras + mulheres casadas + homens
casados = M + H + H = M + 2H

Substituindo M por 2H/5, como vimos acima, temos:


Total de pessoas = 2H/5 + 2H = 2H/5 + 10H/5 = 12H/5

A probabilidade de sortear um homem é:


P = homens / total de pessoas
P = H / (12H/5)
P = H x 5 / 12H
P = 5H / 12H
P = 5 / 12
Resposta: D

P A L
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23. FGV – TJ/PI – 2015) Em um saco há 3 bolas brancas, 3 bolas


amarelas e 3 bolas vermelhas. Duas delas são retiradas ao acaso. A
probabilidade de que essas bolas sejam de cores diferentes é:
(A) 3/4;
(B) 3/5;
(C) 4/5;
(D) 2/3;
(E) 1/2.
RESOLUÇÃO:
Retirada uma bola, seja lá de qual cor, qual a probabilidade de a
segunda ter uma cor diferente? Note que sobram no saco 2 bolas da cor
da primeira e 6 bolas de cores diferentes da primeira. A chance de a
segunda ser diferente da primeira é, portanto, de 6 em 8 bolas restantes,
ou 6/8 = 3/4. Alternativa A.
Outra forma de resolver consiste em trabalhar com EVENTOS
COMPLEMENTARES. A probabilidade de ambas as bolas terem cor
diferente é igual a 100% menos a probabilidade de ambas terem a
mesma cor, concorda? Então vamos calcular qual a chance das bolas
terem a mesma cor?
Para saber a chance de as duas bolas serem brancas, note que para
a primeira bola retirada ser branca temos 3 chances em 9, ou 3/9 = 1/3
de probabilidade. Retirada esta bola, a chance de a segunda ser branca
também é de 2 em 8 restantes, ou 2/8 = 1/4. Para essas duas coisas
acontecerem sequencialmente, temos 1/3 x 1/4 = 1/12 de probabilidade.
Analogamente, a probabilidade de as duas serem amarelas é 1/12, e de
as duas serem vermelhas é de 1/12 também. Portanto, a probabilidade de
as 3 bolas serem da mesma cor é de 1/12 + 1/12 + 1/12 = 3/12 = 1/4.
Assim, a probabilidade de as bolas terem cores diferentes é:
P = 100% - 1/4 = 1 – 1/4 = 4/4 – 1/4 = 3/4
Resposta: A

P A L
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24. FGV – TJ/PI – 2015) Em uma urna há quatro bolas brancas e


duas bolas pretas. Retiram-se, sucessivamente e sem reposição, duas
bolas da urna. A probabilidade de as duas bolas retiradas serem da
mesma cor é:
7
(A)
15
8
(B)
15
2
(C)
3
1
(D)
3
1
(E)
2
RESOLUÇÃO:
Podemos calcular separadamente a probabilidade de as duas serem
brancas e de as duas serem pretas. Veja:
- duas brancas:
A chance da primeira ser branca é de 4 em 6 bolas, ou 4/6 = 2/3.
Retirando-a, sobram 3 brancas em um total de 5 bolas, e a chance de a
segunda ser branca também é de 3 em 5, ou 3/5. A probabilidade da
primeira E da segunda serem brancas é de 2/3 x 3/5 = 2/5.

- duas pretas:
A chance da primeira ser preta é de 2/6 = 1/3. Retirando-a, sobra 1
preta e 5 bolas ao todo, e a chance de a segunda ser preta também é de
1/5. Portanto, a chance das duas bolas serem pretas é de 1/3 x 1/5 =
1/15.

Como ambos os casos acima são mutuamente excludentes (se


tivermos 2 pretas automaticamente não teremos 2 brancas, e vice-versa),
podemos somar as probabilidades, ficando com 2/5 + 1/15 = 6/15 +
1/15 = 7/15.
Resposta: A

P A L
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25. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Everaldo deve escolher um número de


quatro algarismos para formar uma senha bancária e já se decidiu pelos
três primeiros: 163, que corresponde ao número de seu apartamento. Se
Everaldo escolher de modo aleatório o algarismo que falta, a
probabilidade de que a senha formada seja um número par, em que os
quatro algarismos são distintos entre si, é de
(A) 60%.
(B) 55%.
(C) 50%.
(D) 45%.
(E) 40%.
RESOLUÇÃO:
Existem 10 algarismos que podem ser escolhidos por Everaldo para
completar a senha. Destes 10, sabemos que 5 são pares, e permitiriam
formar uma senha par. Para que todos os algarismos sejam distintos
entre si, o último algarismo não pode ser o 6, que já foi usado na senha.
Assim, sobram 4 opções que atendem a condição dada no enunciado.
Portanto, das 10 opções existentes, apenas 4 atendem a condição.
A probabilidade de ser formada uma senha que seja um número par e
tenha os quatro algarismos distintos é P = 4/10 = 40%.
Resposta: E

26. FCC – SEFAZ/SP – 2010) O total de funcionários em uma


repartição pública é igual a 6. João e sua esposa trabalham nesta
repartição em que será formada uma comissão de 3 funcionários
escolhidos aleatoriamente. A probabilidade de que no máximo um deles,
João ou sua esposa, faça parte da comissão é
a) 1/5
b) 2/5
c) 3/5
d) 4/5

P A L
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e) 3/10
RESOLUÇÃO:
O total de comissões com 3 funcionários que podem ser formadas a
partir de um grupo de 6 funcionários é dada pela combinação de 6, 3 a 3:
C(6,3) = 20
Dessas, estamos interessados apenas nas que tenham, no máximo,
ou João ou sua esposa. Isto é, elas podem ter apenas João, apenas a
esposa ou nenhum deles.
Podemos resolver esse problema calculando quantas comissões
podem ser formadas incluindo tanto João quanto sua esposa. Neste caso,
já temos 2 das 3 pessoas da comissão escolhidas. Temos ainda 4 pessoas
disponíveis para a última vaga restante, isto é, 4 possibilidades.
Se existem 4 possíveis comissões incluindo João e também sua
esposa, então o número de comissões que tenha, no máximo, um deles, é
20 – 4 = 16. Assim, a chance de obter uma comissão que tenha no
máximo 1 deles é:
P = 16/20 = 4/5
Resposta: D

27. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2013) Em uma empresa, 60% dos


empregados são homens. Sabe-se, ainda, que 70% dos homens usam o
crachá de identificação da empresa, ao passo que 80% das mulheres
também o usam. Sabendo que um crachá foi encontrado no pátio da
empresa, a probabilidade de esse crachá pertencer a uma mulher é de:
A) 12/25
B) 16/37
C) 21/37
D) 21/50
E) 23/50
RESOLUÇÃO:

P A L
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Imagine que temos 100 funcionários. Assim, 60 são homens (60%)


e 40 são mulheres. 70% dos 60 homens, ou seja, 42 homens, usam
crachá. Por outro lado, 80% das 40 mulheres, ou 32 mulheres, também
usam crachá.
Assim, o total de pessoas que usam crachá é de 32 + 42 = 74. A
chance do crachá encontrado ser de uma mulher é de:
P = 32 / 74 = 16 / 37
Resposta: B

28. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2013) Considere o experimento aleatório


de lançamento de dois dados não viciados, cada um com seis faces
numeradas de 1 a 6. A probabilidade de a soma dos valores obtidos
nesses dois dados ser igual a 7 vale:
A) 1/4
B) 1/6
C) 1/12
D) 1/28
E) 1/36
RESOLUÇÃO:
Temos 6 resultados possíveis em cada dado, o que totaliza 6 x 6 =
36 resultados possíveis dos lançamentos.
Destes, os resultados iguais a 7 são os 6 abaixo:
1 + 6, 2 + 5, 3 + 4, 4 + 3, 5 + 2 e 6 + 1

Assim, a chance de obter resultado 7 é:


P = 6 / 36 = 1 / 6
Resposta: B

29. FGV – SEFAZ/RJ – 2007) Um candidato se submete a uma prova


contendo três questões de múltipla escolha precisando acertar pelo
menos duas para ser aprovado. Cada questão apresenta cinco
alternativas, mas apenas uma é correta. Se o candidato não se preparou

P A L
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e decide responder a cada questão ao acaso, a probabilidade de ser


aprovado no concurso é igual a:
(A) 0,200.
(B) 0,040.
(C) 0,096.
(D) 0,008.
(E) 0,104.
RESOLUÇÃO:
A chance de acertar uma questão é de 1/5, e de errar é 4/5. A
chance de acertar as 2 primeiras e errar a última é (1/5) x (1/5) x (4/5)
= 4 / 125. Como não é preciso acertar EXATAMENTE as 2 primeiras,
devemos permutar as 3 questões, com 2 repetições (acertos), isto é,
P(3;2) = 3 permutações.
Ao todo, a chance de acertar exatamente 2 questões ao acaso, em
qualquer ordem, é:
P = 3 x (4/125) = 12 / 125

Já a chance de acertar as 3 questões “no chute” é:


P = (1/5) x (1/5) x (1/5) = 1 / 125

Ao todo, as chances de ser aprovado somam:


P = 1/125 + 12/125 = 13/125 = 0,104
Resposta: E

30. FGV – SEFAZ/RJ – 2007) A tabela abaixo apresenta a distribuição


de 1.000 pessoas classificadas por Sexo (Masculino e Feminino) e Estado
Civil (Solteiro, Casado e Viúvo).

P A L
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P A L A

Uma pessoa é selecionada ao acaso. A probabilidade de que ela seja do


sexo Feminino ou Viúva é igual a:
(A) 0,6.
(B) 0,2.
(C) 0,5.
(D) 0,7.
(E) 0,4.
RESOLUÇÃO:
Temos 400 pessoas do sexo feminino. Além disso, temos mais 100
homens viúvos. Assim, as pessoas que interessam ao enunciado somam
400 + 100 = 500, em um total de 1000. A probabilidade de selecionar
uma dessas pessoas é:
P = 500/1000 = 0,5
Resposta: C

31. FGV – SEFAZ/RJ – 2007) Sejam A e B dois eventos definidos em


um espaço amostral S de modo que P(A) = 0,70, P(B) = 0,20 e P(A B)
= 0,14. Então, pode-se dizer que A e B são eventos:
(A) mutuamente exclusivos.
(B) complementares.
(C) elementares.
(D) condicionais.
(E) independentes.
RESOLUÇÃO:
Observe que 0,14 = 0,70 x 0,20. Isto é,
P(A B) = P(A) x P(B)
Isto caracteriza eventos independentes.
Resposta: E

P A L
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32. FGV – SEFAZ/RJ – 2007) A probabilidade de um candidato


acertar esta questão de múltipla escolha, (Y = 1), é função da proficiência
em matemática, , do candidato e pode ser calculada por meio de:

sendo um número real que representa a medida de proficiência em


matemática do candidato. Pode-se, então, afirmar que:
(A) a cada acréscimo de uma unidade na medida de proficiência
matemática, a probabilidade de o candidato acertar a questão aumenta
em 20%.
(B) a probabilidade de acertar a questão (Y = 1) é maior do que a
probabilidade de errar a questão (Y = 0), para todos os candidatos com
> 0.
(C) essa função de probabilidade tem máximo em = 0.
(D) candidatos com = 2,5 de proficiência têm probabilidade 0,5 de
acertar a questão.
(E) a razão entre a probabilidade de acertar e a de errar a questão é uma
função linear em , e expressa por –0,5 + 0,2 .
RESOLUÇÃO:
Para = 2,5, a probabilidade de acertar a questão é:
e 0,5 0,2
P (Y  1|  ) 
1  e 0,5 0,2
e 0,5  0,2 2,5
P (Y  1 |  ) 
1  e 0,5  0,2 2,5

e0
P (Y  1|  ) 
1  e0
1
P (Y  1|  )   0,5
11

Isto torna a alternativa D correta.


Resposta: D

P A L
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33. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Um torneio será disputado por 4


tenistas (entre os quais A e B) de mesma habilidade, isto é, em qualquer
jogo entre dois dos quatro jogadores, ambos têm a mesma chance de
ganhar. Na primeira rodada, eles se enfrentarão em dois jogos, com
adversários definidos por sorteio. Os vencedores disputarão a final. A
probabilidade de que o torneio termine com A derrotando B na final é:
(A) 1/2.
(B) 1/4.
(C) 1/6.
(D) 1/8.
(E) 1/12.
RESOLUÇÃO:
Chamemos de C e D os outros dois tenistas. Para que A e B
disputem a final entre si, é preciso que na primeira rodada eles não
joguem um contra o outro, mas sim contra C ou D. Isto é, precisamos
ter:
AxCe BxD
ou
A x De BxC
A probabilidade de que o adversário de A seja C ou D, e não B, é de
2 em 3 possibilidades, isto é, 2/3. Com isto, automaticamente o
adversário de B será o outro (C ou D).
A probabilidade de A ganhar seu jogo na primeira rodada é de ½,
sendo também esta a probabilidade de B ganhar o seu jogo.
Por fim, a probabilidade de A vencer B na final também é de ½. Ao
todo, para cumprir o exigido pelo enunciado, é preciso que tudo isto
ocorra:
- A enfrente C ou D na primeira rodada (de modo que B enfrentará D ou
C);
- A vença seu jogo;

P A L
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- B vença seu jogo;


- A vença B na final.
Para tudo isto ocorrer, a probabilidade é de:
P = (2/3) x (1/2) x (1/2) x (1/2) = 1/12
Resposta: E

34. FGV – SEFAZ/RJ – 2010) Se A e B são eventos independentes


com probabilidades P[A] = 0,4 e P[B] = 0,5 então P[A  B] é igual a:
(A) 0,2.
(B) 0,4.
(C) 0,5.
(D) 0,7.
(E) 0,9.
RESOLUÇÃO:
Se A e B são independentes, então:
P(A e B) = P(A) x P(B) = 0,4 x 0,5 = 0,2
Assim,
P(A ou B) = P(A) + P(B) – P(A e B)
P(A ou B) = 0,4 + 0,5 – 0,2 = 0,7
Resposta: D

35. FGV – SEFAZ/RJ – 2010) 40% dos eleitores de uma certa


população votaram, na última eleição, num certo candidato A. Se cinco
eleitores forem escolhidos ao acaso, com reposição, a probabilidade de
que três tenham votado no candidato A é igual a:
(A) 12,48%.
(B) 17,58%.
(C) 23,04%.
(D) 25,78%.
(E) 28,64%.
RESOLUÇÃO:

P A L
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P A L A

A probabilidade de um eleitor ter votado em A é de 0,4, e, portanto,


a probabilidade de não ter votado em A é de 0,6. Escolhendo 5 eleitores,
a probabilidade de exatamente os 3 primeiros terem escolhido A e os 2
últimos não é:
P = 0,4 x 0,4 x 0,4 x 0,6 x 0,6 = 0,02304

Esta é a probabilidade de exatamente: A – A – A – NÃO A – NÃO A.


Podemos permutar estes 5 eleitores, com repetição de 3 “A” e de 2 “NÃO
A”:
P(5; 3 e 2) = 5! / (3! x 2!) = 10

Assim, a probabilidade de que exatamente 3 eleitores tenha votado


em A é:
P = 10 x 0,02304 = 0,2304 = 23,04%
Resposta: C

36. VUNESP – SEFAZ/SP – 2013) Um teste de conhecimento tem 10


questões do tipo verdadeiro ou falso. Suponha que uma pessoa entre
para esse teste disposta a “chutar” todas as questões. Desse modo, a
probabilidade de que essa pessoa acerte a metade das questões é
(A) a mesma probabilidade de errar a metade delas.
(B) de mais de 50%.
(C) de exatamente 16%.
(D) de exatamente 50%.
(E) de exatamente 20%.
RESOLUÇÃO:
A probabilidade de acertar cada questão é de 1 em 2, ou seja, ½. E
a probabilidade de errar cada questão também é de 1 em 2, ou seja, ½.
Para acertar metade das questões é preciso errar a outra metade. E
para errar metade, é preciso acertar metade. Ou seja, a probabilidade de
acertar metade é exatamente igual à probabilidade de errar metade.
Resposta: A

P A L
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37. VUNESP – SEFAZ/SP – 2013) Levando em conta os fatores,


propaganda, preço e qualidade, especialistas mediram o potencial de
venda de um certo tipo de produto fabricado por apenas três empresas
concorrentes, denominadas aqui de empresa A, empresa B e empresa C.
As conclusões foram as seguintes: i) o produto fabricado em A tem 1/3 da
probabilidade de venda do produto fabricado em B, ii) o produto fabricado
em C tem 2 vezes a probabilidade de venda do produto fabricado em B.
Se um produto é vendido no mercado, a probabilidade de que seja da
empresa C é de
(A) 30%.
(B) 75%.
(C) 45%.
(D) 60%.
(E) 10%.
RESOLUÇÃO:
Chamando de A, B e C a probabilidade de venda de cada produto,
temos que:
A = (1/3) x B
C=2xB

Como só existem os 3 produtos, a soma das probabilidades de


venda de A, B e C é igual a 100%, ou seja,
A + B + C = 100%
A+B+C=1
B/3 + B + 2B = 1
B/3 + 3B/3 + 6B/3 = 1
10B/3 = 1
10B = 3
B = 3/10
B = 0,3 = 30%

P A L
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Logo, C = 2 x B = 2 x 30% = 60%.


Resposta: D

38. FGV – SEFAZ/RJ – 2008) Sejam A, B e C três eventos quaisquer


definidos em um espaço amostral S. Então,

refere-se à probabilidade da ocorrência de:


a) um ou dois dos eventos.
b) exatamente um dos eventos.
c) pelo menos um dos eventos.
d) no máximo dois eventos.
e) pelo menos dois eventos.
RESOLUÇÃO:
Na fórmula do enunciado, primeiro somamos as probabilidades dos
3 eventos:

P ( A)  P (B )  P (C )

Ao fazer essa soma, veja que estamos contando 2 vezes a


intersecção entre A e B (pois essa intersecção está presente em P(A) e
em P(B)), a intersecção entre B e C, e a intersecção entre A e C. Assim,
se subtrairmos P ( A  B )  P ( A  C )  P (B  C ) , ficamos com apenas 1 vez

cada uma das intersecções.

Portanto, a fórmula
nos dá a soma da probabilidade de ocorrência de cada eventos
separadamente e a probabilidade de ocorrência dos eventos 2 a 2. Temos
isso na alternativa A.
Resposta: A

39. ESAF – ATA/MF – 2009) Na antiguidade, consta que um Rei


consultou três oráculos para tentar saber o resultado de uma batalha que
ele pretendia travar contra um reino vizinho. Ele sabia apenas que dois
oráculos nunca erravam e um sempre errava. Consultados os oráculos,

P A L
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P A L A

dois falaram que ele perderia a batalha e um falou que ele a ganharia.
Com base nas respostas dos oráculos, pode-se concluir que o Rei:
a) teria uma probabilidade de 44,4% de ganhar a batalha.
b) certamente ganharia a batalha.
c) teria uma probabilidade de 33,3% de ganhar a batalha.
d) certamente perderia a batalha.
e) teria uma probabilidade de 66,6% de ganhar a batalha.
RESOLUÇÃO:
Observe que 2 oráculos devem acertar a previsão e 1 errar. Como
apenas 1 disse que o rei ganha a batalha, este único oráculo não pode ter
acertado sozinho. Sua previsão deve estar errada, sendo correta a
previsão dos demais oráculos. Ou seja, o rei certamente perderia a
batalha.
Resposta: D

40. ESAF – ANEEL – 2006) Uma empresa possui 200 funcionários dos
quais 40% possuem plano de saúde, e 60 % são homens. Sabe-se que
25% das mulheres que trabalham nesta empresa possuem planos de
saúde. Selecionando-se, aleatoriamente, um funcionário desta empresa,
a probabilidade de que seja mulher e possua plano de saúde é igual a:
a) 1/10
b) 2/5
c) 3/10
d) 4/5
e) 4/7
RESOLUÇÃO:
Veja que 80 funcionários possuem plano de saúde (40% de 200).
Além disso, veja que 120 funcionários são homens (60% de 200), de
modo que os 80 restantes são mulheres.
Como 25% dessas mulheres, ou seja, 20 mulheres possuem plano
de saúde. Assim, ao selecionar 1 dos 200 funcionários da empresa, a

P A L
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probabilidade de escolher uma das 20 mulheres com plano de saúde é de


20 em 200, ou seja:
Probabilidade = 20/200 = 1/10
Resposta: A

41. ESAF – ANEEL – 2006) Em um campeonato de tênis participam


30 duplas, com a mesma probabilidade de vencer. O número de
diferentes maneiras para a classificação dos 3 primeiros lugares é igual
a:
a) 24.360
b) 25.240
c) 24.460
d) 4.060
e) 4.650
RESOLUÇÃO:
Temos que preencher as 3 posições do pódio. Repare que aqui a
ordem importa, afinal termos a equipe A em 1º lugar, B em 2º e C em 3º
é diferente de termos B em 1º, A em 2º e C em 3º. Estamos diante de
um caso de arranjo. Precisamos arranjar, nas 3 posições do pódio, 30
duplas disponíveis.
Temos 30 possibilidades para uma posição, 29 para a seguinte e
restam 28 para a última posição. Pela regra do produto:
Total de formas = 30 x 29 x 28 = 24360
Resposta: A

42. ESAF – AFT – 2010) Em uma amostra aleatória simples de 100


pessoas de uma população, 15 das 40 mulheres da amostra são fumantes
e 15 dos 60 homens da amostra também são fumantes. Ao se escolher ao
acaso cinco pessoas da amostra, sem reposição, a probabilidade de
exatamente quatro delas serem homens fumantes é dada por:
a) Cn.k pk (1-p)n-k, sendo p=0,15, n=5 e k=4.

P A L
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P A L A

b) Cm,k CN-m,n-k /CN,n, sendo N=100, n=5, m=15 e k=4.


c) CM,k CN-m,n-k /CN,n, sendo N=100, n=5, m=60 e k=4.
d) Cm,k CN-m,n-k /CN,n, sendo N=100, n=15, m=5 e k=4.
e) Cn.k pk (1-p)n-k, sendo p=0,25, n=5 e k=4.

RESOLUÇÃO:

Temos 15 homens fumantes no grupo de 100 pessoas. Para


escolher 4 homens fumantes, basta calcular a combinação de 15, 4 a 4:
C(15,4).

Para que a outra pessoa não seja um homem fumante, temos 85


possibilidades (40 mulheres, fumantes ou não, e mais os 45 homens não
fumantes).

Assim, temos 85 x C(15,4) possibilidades de escolher 5 pessoas,


sendo exatamente 4 homens não fumantes.

A quantidade de formas de se escolher 5 pessoas em um grupo de


100 é dado pela C(100,5).

Portanto, a probabilidade de escolher 5 pessoas, contendo


exatamente 4 homens não fumantes, é:

favoráveis 85  C (15,4)
P 
total C (100,5)

Veja que na letra B temos Cm,k CN-m,n-k /CN,n, sendo N=100, n=5,
m=15 e k=4. Substituindo as letras N, n, m e k pelos valores dados nessa
alternativa, temos:

C15,4 C100-15, 5-4 / C100, 5 = C15,4 C85, 1 / C100, 5 = C15,4 85 / C100, 5

Portanto, esta é a resposta.

Resposta: B

43. ESAF – ATRFB – 2009) Três amigas participam de um


campeonato de arco e flecha. Em cada tiro, a primeira das amigas tem

P A L
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P A L A

uma probabilidade de acertar o alvo de 3/5, a segunda tem uma


probabilidade de acertar o alvo de 5/6, e a terceira tem uma
probabilidade de acertar o alvo de 2/3. Se cada uma das amigas der um
tiro de maneira independente dos tiros das outras duas, qual a
probabilidade de pelo menos dois dos três tiros acertarem o alvo?
a) 90/100
b) 50/100
c) 71/100
d) 71/90
e) 60/90
RESOLUÇÃO:
Para que pelo menos dois tiros acertem o alvo, é preciso que uma
dessas situações ocorra:
1. As três amigas acertem. Aqui, a probabilidade é dada pela
multiplicação das três probabilidades:
3 5 2 1
P1    
5 6 3 3

2. A primeira e segunda amigas acertarem, e a terceira errar. Note que a


probabilidade da terceira errar é de 1 – 2/3 = 1/3. Assim:
3 5 1 1
P2    
5 6 3 6

3. A primeira e terceira amigas acertarem, e a terceira errar. Note que a


probabilidade da segunda errar é de 1 – 5/6 = 1/6. Assim:
3 1 2 1
P3    
5 6 3 15

4. A segunda e terceira amigas acertarem, e a primeira errar. Note que a


probabilidade da primeira errar é de 1 – 3/5 = 2/5. Assim:
2 5 2 2
P4    
5 6 3 9

P A L
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P A L A

Assim, a probabilidade de pelo menos 2 acertarem é:


P = P1 + P2 + P3 + P4
P = 1/3 + 1/6 + 1/15 + 2/9
P = 30/90 + 15/90 + 6/90 + 20/90
P = 71/90
Resposta: D

44. ESAF – SMF/RJ – 2010) Em cada um de um certo número par de


cofres são colocadas uma moeda de ouro, uma de prata e uma de bronze.
Em uma segunda etapa, em cada um de metade dos cofres, escolhidos ao
acaso, é colocada uma moeda de ouro, e em cada um dos cofres
restantes, uma moeda de prata. Por fim, em cada um de metade dos
cofres, escolhidos ao acaso, coloca-se uma moeda de ouro, e em cada um
dos cofres restantes, uma moeda de bronze. Desse modo, cada cofre
ficou com cinco moedas. Ao se escolher um cofre ao acaso, qual é a
probabilidade de ele conter três moedas de ouro?
a) 0,15
b) 0,20
c) 0,5
d) 0,25
e) 0,7
RESOLUÇÃO:
Vamos seguir os passos do enunciado, considerando que temos um
número par de cofres, neste caso 2xN cofres.
- Em cada um de um certo número par de cofres são colocadas uma
moeda de ouro, uma de prata e uma de bronze.
Portanto, cada um dos 2N cofres tem 1 moeda de cada tipo.
- Em uma segunda etapa, em cada um de metade dos cofres, escolhidos
ao acaso, é colocada uma moeda de ouro, e em cada um dos cofres
restantes, uma moeda de prata.

P A L
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P A L A

Portanto, N cofres passam a ter 2 moedas de ouro, 1 de prata e 1


de bronze; e N cofres passam a ter 1 moeda de ouro, 2 de prata e 1 de
bronze.
Por fim, em cada um de metade dos cofres, escolhidos ao acaso, coloca-
se uma moeda de ouro, e em cada um dos cofres restantes, uma moeda
de bronze.
Até aqui, veja que N cofres possuem 2 moedas de ouro e outros N
possuem apenas uma. Ao escolher, ao acaso, metade dos cofres para
colocar mais uma moeda de ouro, serão escolhidos novamente N cofres.
Porém estes não serão, necessariamente, os mesmos N cofres que já tem
2 moedas de ouro. A chance de escolher um cofre que já possui 2 moedas
de ouro é P = N/2N = 1/2. Portanto, espera-se que 1/2 dos N cofres que
já tinham 2 moedas de ouro passem a ter 3. Isto é, N/2 cofres do total de
2N cofres terão 3 moedas de ouro.

Ao se escolher um cofre ao acaso, qual é a probabilidade de ele conter


três moedas de ouro?
Essa probabilidade será dada por:
favoráveis N / 2
P   0,25
total 2N
Resposta: D

45. ESAF – SUSEP – 2010) Admita que a probabilidade de uma


pessoa de um particular grupo genético ter uma determinada doença é de
30%. Um custoso e invasivo exame para diagnóstico específico dessa
doença tem uma probabilidade de um resultado falso positivo de 10% e
de um resultado falso negativo de 30%. Considerando que uma pessoa
desse grupo genético com suspeita da doença fez o referido exame, qual
a probabilidade dela ter a doença dado que o resultado do exame foi
negativo?
a) 30%.
b) 7,5%.

P A L
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P A L A

c) 25%.
d) 15%.
e) 12,5%.
RESOLUÇÃO:
Veja que há 30% de chance da pessoa efetivamente ter a doença, e
70% de chance dela não ter a doença.
Um resultado falso negativo ocorre quando a pessoa tem a doença,
mas o exame indica que a pessoa não a tem. Já um falso positivo ocorre
quando a pessoa não tem a doença, mas o exame indica que a pessoa a
tem.

Assim, o resultado do exame pode dar negativo em 2 casos:


- a pessoa ter a doença (probabilidade = 30%) e o resultado do exame
for der negativo (isto é, ocorrer um falso negativo  probabilidade =
30%).
As chances disso acontecer são P1 = 30% x 30% = 9%
- a pessoa não ter a doença (probabilidade = 70%), e o diagnóstico dado
pelo exame for correto (isto é, não ocorrer um falso positivo 
probabilidade = 1 – 10% = 90%).
As chances disso acontecer são P2 = 70% x 90% = 63%.
Ou seja, no TOTAL, a chance de o resultado do exame dar negativo
é dada pela soma de 9% + 63% = 72%. Desses 72%, apenas em 9% dos
casos a pessoa efetivamente tem a doença. Portanto, as chances de a
pessoa ter a doença, mesmo o exame dando resultado negativo, são:
P = favoráveis/total = 9% / 72% = 0,125 = 12,5%
Resposta: E

46. ESAF – SUSEP – 2010) Considere um grupo de 15 pessoas dos


quais 5 são estrangeiros. Ao se escolher ao acaso 3 pessoas do grupo,
sem reposição, qual a probabilidade de exatamente uma das três pessoas
escolhidas ser um estrangeiro?
a) 45/91.

P A L
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b) 1/3.
c) 4/9.
d) 2/9.
e) 42/81.
RESOLUÇÃO:
O número de formas de se escolher 3 pessoas em um grupo de 15,
sem reposição, é C(15,3) = 455.
Para formar grupos com exatamente 1 estrangeiro e 2 brasileiros,
temos 5 possibilidades de escolha do estrangeiro e C(10,2) = 45 formas
de escolher os brasileiros. Ao todo, temos 5 x 45 = 225 formas de
escolher 1 estrangeiro e 2 brasileiros.
Portanto, a chance de formar grupos dessa forma é:
P = favoráveis/total = 225 / 455 = 45/91
Resposta: A

47. ESAF – SUSEP – 2010 – Adaptada) Um estudo indica que, nas


comunidades que vivem em clima muito frio e com uma dieta de baixa
ingestão de gordura animal, a probabilidade de os casais terem filhos do
sexo masculino é igual a 1/4. Desse modo, a probabilidade de um casal
ter dois meninos e três meninas é igual a:
a) 37/64
b) 45/216
c) 1/64
d) 135/512
e) 9/16
RESOLUÇÃO:
Se a probabilidade de ter um homem (H) é de 1/4, a probabilidade
de ter uma mulher (M) é de 1 – 1/4 = 3/4. Portanto, a probabilidade de
ter H H M M M, exatamente nessa ordem, é:
1 1 3 3 3 27
PHHMMM      
4 4 4 4 4 1024

P A L
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P A L A

Entretanto, veja que podemos ter esses 5 filhos em outra ordem


(ex.: H M H M M). Temos, portanto, que permutar esses 5 filhos. Veja que
se trata de uma permutação de 5 filhos, com a repetição de 2 H e 3M.
Isto é:
5!
Permutação(5,3,2)   10
3!2!

Portanto, a probabilidade de ter 2 H e 3M é:


27 135
Probabilidade  10  
1024 512
Resposta: D
Obs.: na prova, a letra D era 45/512, de modo que a questão ficou
sem resposta.

48. ESAF – SUSEP – 2010) Uma urna contém bolas vermelhas, azuis,
amarelas e pretas. O número de bolas pretas é duas vezes o número de
bolas azuis, o número de bolas amarelas é cinco vezes o número de bolas
vermelhas, e o número de bolas azuis é duas vezes o número de bolas
amarelas. Se as bolas diferem apenas na cor, ao se retirar ao acaso três
bolas da urna, com reposição, qual a probabilidade de exatamente duas
bolas serem pretas?
a) 100/729.
b) 100/243.
c) 10/27.
d) 115/243.
e) 25/81.
RESOLUÇÃO:
Chamando de P, AZ, AM e V o número de bolas Pretas, Azuis,
Amarelas e Verdes, temos:
P = 2AZ
AM = 5V
AZ = 2AM
Podemos escrever tudo em função de V. Veja:

P A L
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P A L A

AZ = 2AM = 2x(5V) = 10V


P = 2AZ = 2x(10V) = 20V
Portanto, o total de bolas é:
Total = P + AZ + AM + V = 20V + 10V + 5V + V = 36V
Temos 36V bolas, das quais 20V são pretas. A chance de retirar
uma bola preta é de 20V/36V = 20/36 = 5/9. Como o exercício diz que
devemos repor a bola (“com reposição”), a chance de tirar uma segunda
bola preta é também 5/9. E a chance da terceira bola não ser preta é de
16V/36V = 16/36 = 2/9.
Assim, a probabilidade da primeira E da segunda bolas serem
pretas E da terceira bolas não ser preta é:
5 5 4 100
Probabilidade(preta, preta, não preta)    
9 9 9 729
Veja que este é o caso onde temos Preta – Preta – Não Preta.
Devemos ainda permutar esses 3 resultados, com a repetição de 2:
3!
P (3,2)  3
2!
Portanto, a probabilidade de ter 2 bolas pretas e uma não preta, em
qualquer ordem, é:
100 100
Probabilidade  3  
729 243
Resposta: B

49. ESAF – MPOG – 2008) Uma urna contém 5 bolas pretas, 3


brancas e 2 vermelhas. Retirando-se, aleatoriamente, três bolas sem
reposição, a probabilidade de se obter todas da mesma cor é igual a:
a) 1/10
b) 8/5
c) 11/120
d) 11/720
e) 41/360
RESOLUÇÃO:

P A L
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P A L A

Para que todas as bolas retiradas sejam da mesma cor, temos


apenas duas possibilidades: 3 bolas pretas ou 3 bolas brancas. Isto
porque não existem 3 bolas vermelhas. Vejamos cada caso
separadamente:
 3 bolas pretas:
A chance de tirar a 1ª bola preta é de 5 em 10 bolas existentes. Já
para tirar a 2ª preta teremos 4 possibilidades em 9 bolas existentes,
afinal uma já foi retirada anteriormente. Por fim, a chance de tirar a 3ª
bola preta será de 3 em 8 remanescentes. Assim, a chance de tirar a
primeira E a segunda E a terceira bolas pretas é:
Pretas = (5/10)x(4/9)x(3/8) = 60/720 = 6/72 = 3/36 = 1/12

 3 bolas brancas:
Analogamente ao que fizemos para as pretas, a chance de tirar a
primeira E a segunda E a terceira bolas brancas é:
Brancas = (3/10)x(2/9)x(1/8) = 6/720 = 1/120

Portanto, a chance de tirar 3 bolas pretas OU 3 bolas brancas é:


Pretas ou Brancas = 1/12 + 1/120 = 11/120
Resposta: C

50. ESAF – MPU – 2004) Luís é prisioneiro do temível imperador Ivan.


Ivan coloca Luís à frente de três portas e lhe diz: "Atrás de uma destas
portas encontra-se uma barra de ouro, atrás de cada uma das outras, um
tigre feroz. Eu sei onde cada um deles está. Podes escolher uma porta
qualquer. Feita tua escolha, abrirei uma das portas, entre as que não
escolheste, atrás da qual sei que se encontra um dos tigres, para que tu
mesmo vejas uma das feras. Aí, se quiseres, poderás mudar a tua

P A L
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P A L A

escolha". Luís, então, escolhe uma porta e o imperador abre uma das
portas não-escolhidas por Luís e lhe mostra um tigre. Luís, após ver a
fera, e aproveitando-se do que dissera o imperador, muda sua escolha e
diz: "Temível imperador, não quero mais a porta que escolhi; quero, entre
as duas portas que eu não havia escolhido, aquela que não abriste". A
probabilidade de que, agora, nessa nova escolha, Luís tenha escolhido a
porta que conduz à barra de ouro é igual a
a) 1/2.
b) 1/3.
c) 2/3.
d) 2/5.
e) 1.
RESOLUÇÃO:
Lembra-se do quadro “Porta dos Desesperados”, do programa do
Sérgio Mallandro? Ou eu estou velho demais? O problema aqui é
exatamente o mesmo.
- se na 1ª escolha Luis tiver selecionado a porta premiada, ao trocar
(após Ivan revelar um dos tigres) ele certamente irá para a porta
com o outro tigre.
- se na 1ª escolha Luis tiver selecionado uma porta com um tigre, ao
trocar (após Ivan revelar o outro tigre) ele certamente irá para a
porta premiada.

Portanto, o que realmente interessa analisar é a 1ª escolha de Luis,


pois é ela quem vai determinar o seu futuro. A chance de ele ter escolhido
uma porta com tigre na 1ª escolha é de 2 em 3 disponíveis, ou seja, 2/3.
Como vimos acima, feito isso ele certamente irá ganhar o prêmio, pois
após Ivan revelar a localização do outro tigre, Luis chegará à porta
premiada.
Resposta: C

P A L
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51. ESAF – MPU – 2004) Marcelo Augusto tem cinco filhos: Primus,
Secundus, Tertius, Quartus e Quintus. Ele sorteará, entre seus cinco
filhos, três entradas para a peça Júlio César, de Sheakespeare. A
probabilidade de que Primus e Secundus, ambos, estejam entre os
sorteados, ou que Tertius e Quintus, ambos, estejam entre os sorteados,
ou que sejam sorteados Secundus, Tertius e Quartus, é igual a
a) 0,500.
b) 0,375.
c) 0,700.
d) 0,072.
e) 1,000.
RESOLUÇÃO:
Observe que queremos montar grupos de filhos, onde a ordem de
escolha dos mesmos não torna um grupo diferente do outro – logo
estamos diante de um caso de combinação.
O total de grupos de 3 filhos que podemos montar a partir dos 5
filhos é:
Total = C(5,3) = 5 x 4 x 3 / (3 x 2 x 1) = 10

Destes grupos, vejamos quantos nos interessam:


- grupos com Primus e Secundus: neste caso, falta apenas escolher
mais 1 filho entre os 3 filhos restantes. Logo, existem 3
possibilidades.
- grupos com Tertius e Quintos: novamente, falta apenas escolher
mais 1 filho dentre os 3 restantes, existindo ao todo 3
possibilidades.
- grupos contendo Secundus, Tertius e Quartus: neste caso já estão
escolhidos os 3 filhos, sendo esta a única possibilidade

Assim, o número de possibilidades favoráveis é:


Favoráveis = 3 + 3 + 1 = 7

P A L
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P A L A

Portanto, a probabilidade de escolher um grupo com as


características pedidas pelo enunciado é:
Probabilidade = Favoráveis / Total = 7 / 10 = 0,7
Resposta: C

52. ESAF – MPU – 2004) Maria ganhou de João nove pulseiras, quatro
delas de prata e cinco delas de ouro. Maria ganhou de Pedro onze
pulseiras, oito delas de prata e três delas de ouro. Maria guarda todas
essas pulseiras - e apenas essas - em sua pequena caixa de jóias. Uma
noite, arrumando-se apressadamente para ir ao cinema com João, Maria
retira, ao acaso, uma pulseira de sua pequena caixa de jóias. Ela vê,
então, que retirou uma pulseira de prata. Levando em conta tais
informações, a probabilidade de que a pulseira de prata que Maria retirou
seja uma das pulseiras que ganhou de João é igual a
a) 1/3.
b) 1/5.
c) 9/20.
d) 4/5.
e) 3/5.
RESOLUÇÃO:
Ao todo Maria tem 12 pulseiras de prata, sendo 4 dadas por João e
8 por Pedro. Se sabemos que a pulseira escolhida é de prata, então o
total de possibilidades de escolha dessa pulseira é:
Total = 12

Destas 12, apenas 4 nos são “favoráveis”, pois foram dadas por
João (atendendo a condição do enunciado). Assim, a probabilidade de
Maria ter escolhido uma pulseira de prata dada por João é:
Probabilidade = favoráveis / total = 4 / 12 = 1/3
Resposta: A

P A L
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53. ESAF – MPU – 2004) Carlos diariamente almoça um prato de sopa


no mesmo restaurante. A sopa é feita de forma aleatória por um dos três
cozinheiros que lá trabalham: 40% das vezes a sopa é feita por João;
40% das vezes por José, e 20% das vezes por Maria. João salga demais a
sopa 10% das vezes, José o faz em 5% das vezes e Maria 20% das
vezes. Como de costume, um dia qualquer Carlos pede a sopa e, ao
experimentá-la, verifica que está salgada demais. A probabilidade de que
essa sopa tenha sido feita por José é igual a
a) 0,15.
b) 0,25.
c) 0,30.
d) 0,20.
e) 0,40.
RESOLUÇÃO:
De cada 100 sopas tomadas por Carlos, espera-se que 40 tenham
sido feitas por João, 40 por José e as 20 restantes por Maria.
Das 40 sopas feitas por João, 10% são salgadas, ou seja, 4 são
salgadas. Das 40 sopas feitas por José, 5% são salgadas, isto é, 2 sopas.
E das 20 sopas de Maria, 20% são salgadas, totalizando 4 sopas
salgadas.
Assim, de cada 100 sopas tomadas por Carlos espera-se que 4 + 2
+ 4 = 10 sejam salgadas. Este é o total de sopas salgadas:
Total de sopas salgadas = 10

Destas, apenas 2 foram feitas por José:


Sopas salgadas de José = 2

Portanto, a probabilidade de que a sopa salgada seja feita por José


é:
Probabilidade = 2 / 10 = 0,20
Resposta: D

P A L
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P A L A

Obs.: repare que estou resolvendo as questões como esta, de


Probabilidade Condicional, de uma maneira mais intuitiva, sem utilizar a
fórmula que vimos na parte teórica de nosso curso.

54. ESAF – SEFAZ/SP – 2009) Considere que numa cidade 40% da


população adulta é fumante, 40% dos adultos fumantes são mulheres e
60% dos adultos não-fumantes são mulheres. Qual a probabilidade de
uma pessoa adulta da cidade escolhida ao acaso ser uma mulher?
a) 44%
b) 52%
c) 50%
d) 48%
e) 56%
RESOLUÇÃO:
De cada 100 adultos desta cidade, 40 são fumantes. Destes 40
adultos fumantes, 40%, ou seja, 16 são mulheres.
Dos adultos não fumantes (100 – 40 = 60 adultos), sabemos que
60% são mulheres. Isto é, 60% x 60 = 36 são mulheres.
Portanto, de cada 100 adultos da cidade, 16 são mulheres fumantes
e 36 são mulheres não fumantes, totalizando 16 + 36 = 52 mulheres.
Temos um total de 100 adultos, dos quais 52 atendem a condição
do enunciado (são mulheres). A probabilidade de escolher uma mulher é:
Probabilidade = 52 / 100 = 0,52 = 52%
Resposta: B

55. ESAF – ANA – 2009) Na população brasileira verificou-se que a


probabilidade de ocorrer determinada variação genética é de 1%. Ao se
examinar ao acaso três pessoas desta população, qual o valor mais
próximo da probabilidade de exatamente uma pessoa examinada possuir
esta variação genética?
a) 0,98%
b) 1%

P A L
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P A L A

c) 1,30%
d) 2,94%
e) 3,96%
RESOLUÇÃO:
Digamos que selecionamos as pessoas A, B e C da população. A
chance de cada uma ter a variação genética é de 1%, de forma que a
chance de cada uma não ter a variação genética é de 99%.
Para que A tenha a variação E a pessoa B não tenha E a pessoa C
não tenha, as chances são de:
Probabilidade (A ter, B e C não) = 1% x 99% x 99%

Da mesma forma, para que B tenha a variação E a pessoa A não


tenha E a pessoa C não tenha, temos:
Probabilidade (B ter, A e C não) = 99% x 1% x 99%

Por fim, para que apenas C tenha a variação:


Probabilidade (C ter, A e B não) = 99% x 99% x 1%
A probabilidade de que apenas A, OU apenas B, OU apenas C tenha
a variação genética, basta somarmos as 3 acima, obtendo:
Probab. (só A, só B ou só C) = 1%x99%x99% + 99%x1%x99% +
99%x99%x1%
Probab. (só A, só B ou só C) = 3x(1%x99%x99%) = 0,0294 = 2,94%
Resposta: D

56. ESAF – ATA/MF – 2009) Ao se jogar um dado honesto três vezes,


qual o valor mais próximo da probabilidade de o número 1 sair
exatamente uma vez?
a) 35%
b) 17%
c) 7%
d) 42%
e) 58%

P A L
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P A L A

RESOLUÇÃO:
Em uma jogada, a chance de obter o número um é de 1 em 6, ou
1/6. Já a chance de não obter o número um é de 5 em 6, ou 5/6.
Portanto, a chance de o primeiro número ser o 1 e os dois números
seguintes serem diferentes de 1 é:
Probabilidade(apenas o primeiro ser 1) = (1/6) x (5/6) x (5/6) = 25/216

Entretanto, devemos considerar ainda que o número 1 poderia ser


obtido no 2º ou o 3º lançamentos, ao invés do primeiro. Para isto, basta
multiplicar o resultado acima por 3:
Probabilidade (obter 1 em apenas um dos 3 lançamentos) = 3 x (25/216)
Probabilidade (obter 1 em apenas um dos 3 lançamentos = 25/72 =
0,347
Probabilidade (obter 1 em apenas um dos 3 lançamentos = 34,7%
(aproximadamente 35%)
Resposta: A

57. ESAF – ATA/MF – 2009) Ao se jogar um determinado dado


viciado, a probabilidade de sair o número 6 é de 20%, enquanto as
probabilidades de sair qualquer outro número são iguais entre si. Ao se
jogar este dado duas vezes, qual o valor mais próximo da probabilidade
de um número par sair duas vezes?
a) 20%
b) 27%
c) 25%
d) 23%
e) 50%
RESOLUÇÃO:
Dizemos que um dado é viciado quando ele tem algum “defeito” que
faz com que a probabilidade de alguns resultados serem obtidos ser maior
do que a de outros resultados. É o que ocorre aqui: como a probabilidade
de sair o 6 é de 20%, resta 80% de chance de sair algum dos outros 5

P A L
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P A L A

números do dado. Como a probabilidade destes 5 números é igual,


podemos dividir estes 80% restantes entre os 5, obtendo:

Probabilidade de cada um dos outros números = 80% / 5 = 16%

Observando os números pares, veja que a probabilidade de obter 2


é 16%, de obter 4 é 16% e de obter 6 é 20%. Portanto, a probabilidade
de obter um número par em um lançamento é:

Probabilidade (par em 1 lançamento) = 16% + 16% + 20% = 52%

Para obter número par no primeiro E no segundo lançamentos,


temos:

Probabilidade (par nos 2 lançamentos) = 52% x 52% = 0,2704 = 27,04%

Resposta: B

58. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) O Ministério da Fazenda


pretende selecionar ao acaso 3 analistas para executar um trabalho na
área de tributos. Esses 3 analistas serão selecionados de um grupo
composto por 6 homens e 4 mulheres. A probabilidade de os 3 analistas
serem do mesmo sexo é igual a
a) 40%.
b) 50%.
c) 30%.
d) 20%.
e) 60%.
RESOLUÇÃO:
O total de comissões possíveis com as 10 pessoas é:
C(10,3) = 120

O número de comissões formadas por 3 dos 6 homens é:


C(6, 3) = 20

P A L
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P A L A

4 6
5 5
6 4

Ao todo temos 6 lançamentos com soma menor que 5, e mais 3


lançamentos com soma igual a 10. Assim, dos 36 lançamentos possíveis,
6 + 3 = 9 nos interessam, e a chance de obter um deles é:
P = 9 / 36 = 25%
Resposta: E

60. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012) Sorteando-se um


número de uma lista de 1 a 100, qual a probabilidade de o número ser
divisível por 3 ou por 8?
a) 41%
b) 44%
c) 42%
d) 45%
e) 43%
RESOLUÇÃO:
De 1 a 100 temos um total de 100 números.
O primeiro número divisível por 3 é o próprio 3. A partir daí, basta
irmos somando 3 unidades para obter os demais números divisíveis por 3,
até chegar no 99, que é o último. O total de múltiplos de 3 que temos de
3 a 99 é:

99  3
Divisíveis por 3 = 1
3
Divisíveis por 3 = 33

Veja que eu somei 1 unidade na conta acima para contabilizar as


duas extremidades. Quando fazemos simplesmente (99 – 3) / 3, estamos
contando apenas um dos extremos (o 99 ou o 3).

P A L
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P A L A

O primeiro número divisível por 8 é o próprio 8. A partir daí, basta


irmos somando 8 unidades para obter os demais números divisíveis por 8,
até chegar no 96, que é o último. O total de múltiplos de 8 que temos de
8 a 96 é:

96  8
Divisíveis por 8 = 1
8
Divisíveis por 8 = 12

Somando os números divisíveis por 3 com os divisíveis por 8, temos


33 + 12 = 45 possibilidades. Ocorre que ao fazer isto estamos somando
duas vezes os números que são divisíveis por ambos (3 e 8). Portanto,
precisamos subtrai-los uma vez.
Os números divisíveis simultaneamente por 3 e por 8 são os
números divisíveis por 24, que é o mínimo múltiplo comum entre eles.
Portanto, temos os números 24, 48, 72 e 96, totalizando 4 números.
Subtraindo-os, ficamos com:

45 – 4 = 41 possibilidades

Assim, dos 100 números possíveis, 41 são divisíveis por 3 ou por 8


(ou por ambos). A chance de escolher um deles é:
P = 41 / 100 = 41%
Resposta: A
Obs.: repare que você gastaria poucos minutos para resolver esta
questão manualmente, simplesmente listando os números de 1 a 100 que
são divisíveis por 3 ou por 8. Às vezes é mais rápido partir para a solução
“braçal” do que ficar bolando alguma solução “inteligente”.

P A L
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P A L A

61. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012) Uma caixa contém 3


bolas brancas e 2 pretas. Duas bolas serão retiradas dessa caixa, uma a
uma e sem reposição, qual a probabilidade de serem da mesma cor?
a) 55%
b) 50%
c) 40%
d) 45%
e) 35%
RESOLUÇÃO:
A chance de a primeira bola ser branca é de 3 em 5, ou seja, 3/5.
Após isto, a chance de a segunda bola ser branca também é de 2 em 4,
ou seja, 2/4. Assim, a probabilidade de obter duas bolas brancas é:
P(brancas) = (3/5) x (2/4) = 3/10

A chance de a primeira bola ser preta é de 2 em 5, ou seja, 2/5.


Após isto, a chance de a segunda bola ser preta também é de 1 em 4, ou
seja, 1/4. Assim, a probabilidade de obter duas bolas pretas é:
P(pretas) = (2/5) x (1/4) = 1/10

Como esses eventos são mutuamente excludentes (2 brancas ou 2


pretas), devemos somar as probabilidades:
Probabilidade (2 bolas de mesma cor) = 3/10 + 1/10 = 4/10 = 40%
Resposta: C

62. ESAF – MI-CENAD – 2012) Se A e B são eventos independentes,


então:
a) P(A B) = P(A) - P(B).
b) P(A / B) = P(A) / P(B), se P(B) > 0.
c) P(A / B) = P(A).
d) P(A / B) = P(A B) / P(A), se P(A) > 0.
e) P(A U B) = P(A) + P(B).

P A L
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P A L A

RESOLUÇÃO:
Se dois eventos são independentes, o fato de um deles ter ocorrido
em NADA influencia a probabilidade de ocorrência de outro. Assim, a
probabilidade de A ocorrer, sabendo que B aconteceu, é simplesmente a
probabilidade de A ocorrer. Isto é,
P(A / B) = P(A)
Resposta:C

63. ESAF – MI-CENAD – 2012) O diagnóstico para uma grave doença


que atinge 20% da população adulta em determinada região é feito por
um invasivo exame que produz resultado positivo ou negativo. Pesquisas
mostraram que esse exame produz um resultado falso positivo em 10%
dos casos e produz um resultado falso negativo em 40% dos casos. Se
uma pessoa adulta desta região fizer o exame e o resultado for negativo,
indique qual a probabilidade de essa pessoa ter a doença.
a) 20%
b) 15%
c) 10%
d) 5%
e) 0%
RESOLUÇÃO:
O exame produz um resultado falso positivo em 10% dos casos. Ou
seja, se a pessoa NÃO TEM a doença, ela tem 10% de chance de mesmo
assim obter resultado positivo (como se tivesse), e 90% de obter
resultado negativo (que seria o correto). Há ainda resultado falso
negativo em 40% dos casos, isto é, se a pessoa TEM a doença, há 40%
de chance de o exame dar negativo (como se a pessoa não tivesse a
doença), e 60% de chance de dar positivo (que seria o correto).

Se o resultado deu negativo, temos duas possibilidades:

P A L
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P A L A

- a pessoa tem a doença (20%) e o resultado foi um falso negativo


(40%):
20% x 40% = 8%

- a pessoa não tem a doença (80%) e o resultado apontou isso


corretamente (90%):
80% x 90% = 72%

Assim, em 80% dos casos (8% + 72%) o resultado será negativo, e


destes apenas em 8% a pessoa tem a doença. Logo, a probabilidade de a
pessoa ter a doença, dado que o resultado foi negativo, é:

P(Doença|Negativo) = P(Doença e Negativo) / P(Negativo)


P(Doença|Negativo) = 8% / 80% = 10%
Resposta:C
64. ESAF – MI-CENAD – 2012) Uma turma de uma escola de primeiro
grau tem 30 alunos, dos quais 20 são meninas e 10 são meninos. Ao se
escolher ao acaso três alunos da turma, sem reposição, qual a
probabilidade de exatamente 2 dos 3 alunos escolhidos serem meninas?
a) 1/2
b) 12/27
c) 45/91
d) 95/203
e) 2/3
RESOLUÇÃO:
O total de formas de selecionar 3 dos 30 alunos é:
Total = C(30,3) = (30 x 29 x 28) / (3 x 2 x 1) = 4060

O total de formas de escolher 2 das 20 meninas é C(20,2), e de


escolher 1 dos 10 meninos é C(10,1), de modo que o total de casos com
2 meninas é:
Casos favoráveis = C(20,2) x C(10,1) = 190 x 10 = 1900

P A L
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P A L A

Portanto,a chance de escolher um desses casos favoráveis é:


P = 1900 / 4060
P = 190 / 406
P = 95 / 203
Resposta: D

65. ESAF – DNIT – 2012) Para efetuar um determinado trabalho, 3


servidores do DNIT serão selecionados ao acaso de um grupo com 4
homens e 2 mulheres. A probabilidade de serem selecionados 2 homens e
1 mulher é igual a:
a) 55%
b) 40%
c) 60%
d) 45%
e) 50%
RESOLUÇÃO:
O total de grupos que podemos formar é:
Total = C(6,3) = 20
O total de casos favoráveis (2 homens e 1 mulher) é:
Favoráveis = C(4, 2) x C(2, 1) = 6 x 2 = 12

A chance de escolher um deles é:


P = 12 / 20 = 6 / 10 = 60%
Resposta: C

66. ESAF – MPOG – 2010) Um viajante, a caminho de determinada


cidade, deparou-se com uma bifurcação onde estão três meninos e não
sabe que caminho tomar. Admita que estes três meninos, ao se lhes
perguntar algo, um responde sempre falando a verdade, um sempre
mente e o outro mente em 50% das vezes e consequentemente fala a
verdade nas outras 50% das vezes. O viajante perguntou a um dos três

P A L
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P A L A

meninos escolhido ao acaso qual era o caminho para a cidade e ele


respondeu que era o da direita. Se ele fizer a mesma pergunta a um
outro menino escolhido ao acaso entre os dois restantes, qual a
probabilidade de ele também responder que é o caminho da direita?
a) 1.
b) 2/3.
c) 1/2.
d) 1/3.
e) 1/4.
RESOLUÇÃO:
Veja que a chance de o primeiro menino ser o que fala sempre a
verdade é 1/3. Da mesma forma, a chande de o primeiro menino ser o
que sempre mente também é 1/3, bem como a chance dele ser o que
mente ou fala a verdade é também 1/3. Observe ainda que, após ter
sido escolhido o primeiro menino, cada um dos dois meninos restantes
tem 1/2 de chance de ser o segundo escolhido.
A partir disso, vamos analisar todos os possíveis casos onde as duas
crianças podem falar “direita” (que pode ser uma verdade ou uma
mentira):

- o primeiro menino ser o que sempre fala a verdade (probabilidade =


1/3) e o segundo ser o que mente ou fala a verdade (probabilidade =
1/2) e, neste caso, ele falar a verdade (probabilidade = 50% = 1/2):
P = (1/3) x (1/2) x (1/2) = 1/12
- o primeiro menino ser o que sempre mente (probabilidade = 1/3) e o
segundo ser o que mente ou fala a verdade (probabilidade = 1/2) e,
neste caso, ele mentir (probabilidade = 50% = 1/2):
P = (1/3) x (1/2) x (1/2) = 1/12

- o primeiro menino ser o que mente ou fala a verdade (probabilidade =


1/3), neste caso ele ter dito a verdade (probabilidade = 1/2), e o segundo
menino ser o que sempre fala a verdade (probabilidade = 1/2):

P A L
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P A L A

P = (1/3) x (1/2) x (1/2) = 1/12

- o primeiro menino ser o que mente ou fala a verdade (probabilidade =


1/3), neste caso ele ter mentido (probabilidade = 1/2), e o segundo
menino ser o que sempre mente (probabilidade = 1/2):
P = (1/3) x (1/2) x (1/2) = 1/12

Ao todo, a probabilidade de o segundo menino falar “direita” é:


P = 1/12 + 1/12 + 1/12 + 1/12 = 4/12 = 1/3
Resposta: D

67. ESAF – PECFAZ – 2013) No quadro a seguir, tem-se a listagem


dos 150 funcionários de uma empresa:
Mulher Homem

Gerente 4 3

Serviços gerais 33 102

Departamento 5 3
financeiro

Uma bicicleta será sorteada entre os funcionários dessa empresa; a


probabilidade de que uma mulher que desempenha a função de serviços
gerais ganhe a bicicleta é igual a:
a) 22%
b) 23%
c) 20%
d) 24%
e) 21%
RESOLUÇÃO:
Do total de 150 funcionários, apenas 33 são mulheres que
desempenham a função de serviços gerais. A chance de uma delas ganhar
é:

P A L
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P A L A

P = 33 / 150 = 11 / 50 = 22 / 100 = 22%


Resposta: A

68. ESAF – PECFAZ – 2013) Beatriz é servidora do Ministério da


Fazenda e costuma se deslocar de casa para o trabalho de carro próprio
ou de ônibus. Sabe-se que Beatriz se desloca de carro próprio em 90%
das vezes e de ônibus em 10% das vezes. Quando Beatriz se desloca de
ônibus, chega atrasada em 30% das vezes e, quando se desloca de carro
próprio, chega atrasada em 10% das vezes. Em um determinado, dia
Beatriz chegou atrasada ao trabalho. Qual a probabilidade de ela ter ido
de ônibus neste dia?
a) 30%
b) 15%
c) 20%
d) 10%
e) 25%
RESOLUÇÃO:
Sejam os eventos:
A = chegar atrasada
O = ter ido de ônibus

Queremos calcular a probabilidade condicional P(O|A), ou seja, a


probabilidade de ela ter ido de ônibus, dado que ela chegou atrasada.
Sabemos que:
P(O|A) = P(O e A) / P(A)

A probabilidade de Beatriz ir de ônibus e chegar atrasada é:


P(O e A) = 10% x 30% = 3%

Veja que a probabilidade de Beatriz chegar atrasada é:


P(A) = 90% x 10% + 10% x 30% = 12%

P A L
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P A L A

Assim,
P(O|A) = 3% / 12% = 25%
Resposta: E

69. ESAF – Mtur – 2014) Uma caixa contém 3 moedas de um real e 2


moedas de cinquenta centavos. 2 moedas serão retiradas dessa caixa ao
acaso e obedecendo às condições: se a moeda retirada for de um real,
então ela será devolvida à caixa e, se for de cinquenta centavos, não será
devolvida à caixa. Logo, a probabilidade de pelo menos uma moeda ser
de um real é igual a
a) 80%
b) 75%
c) 90%
d) 70%
e) 85%
RESOLUÇÃO:
A chance da primeira moeda ser de 1 real é de 3 em 5, ou seja,
3/5. Neste caso ela é devolvida à caixa, e independente da 2ª moeda que
for retirada, já cumprimos o requisito de tirar pelo menos uma moeda de
1 real.

A chance da primeira moeda ser de 50 centavos é de 2/5. Neste


caso, ela não é devolvida, e achance da 2ª moeda retirada ser de 1 real é
de 3 em 4, ou seja, ¾. Portanto, nesta situação a chance de tirar pelo
menos 1 moeda de 1 real é de (2/5)x(3/4) = 3/10.

As situações de cada parágrafo acima são mutuamente excludentes,


e assim devemos somar as probabilidades:
P(pelo menos 1 moeda de 1 real) = 3/5 + 3/10 = 6/10 + 3/10 = 9/10 =
90%

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

Resposta: C

70. ESAF – Mtur – 2014) Com os dígitos 3, 4, 5, 7, 8 e 9 serão


formadas centenas com dígitos distintos. Se uma centena for selecionada
ao acaso, a probabilidade de ser menor do que 500 e par é
a) 15%
b) 10%
c) 25%
d) 30%
e) 20%
RESOLUÇÃO:
O total de centenas (números de 3 dígitos) que podemos criar com
os 6 dígitos disponibilizados é 6x5x4 = 120.
Para ser menor que 500, o primeiro dígito só tem 2 possibilidades
(3 ou 4). Se ele for 3, temos 2 possibilidades para o último dígito de
modo a formar um número par (4 ou 8). Como já usamos um algarismo
para o primeiro dígito (3) e outro para o último dígito (4 ou 8), com isso
sobram 4 possibilidades para o dígito do meio, totalizando 1x4x2 = 8
possibilidades de centenas pares e menores que 500 começadas com 3.
Se o primeiro dígito for 4, temos apenas 1 possibilidade para o
último dígito (8) para garantir que o número será par, e com isso sobram
4 possibilidades para o dígito do meio, totalizando 1x4x1 = 4
possibilidades.
Ao todo temos 8 + 4 = 12 casos que nos atendem (centenas
menores que 500 e pares) em 120 possíveis. Nossa probabilidade é:
P = 12 / 120 = 1 / 10 = 10%
Resposta: B

71. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2014) Considere que há


três formas de Ana ir para o trabalho: de carro, de ônibus e de bicicleta.

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

Em 20% das vezes ela vai de carro, em 30% das vezes de ônibus e em
50% das vezes de bicicleta. Do total das idas de carro, Ana chega
atrasada em 15% delas, das idas de ônibus, chega atrasada em 10%
delas e, quando vai de bicicleta, chega atrasada em 8% delas. Sabendo-
se que um determinado dia Ana chegou atrasada ao trabalho, a
probabilidade de ter ido de carro é igual a
a) 20%.
b) 40%.
c) 60%.
d) 50%.
e) 30%.
RESOLUÇÃO:
Suponha que Ana foi 100 vezes ao trabalho. Dessas, 20 foram de
carro, 30 de ônibus e 50 de bicicleta. Os atrasos nas idas de carro foram
15%x20 = 3 vezes. Nas idas de ônibus, os atrasos foram 10%x30 = 3
vezes. E os atrasos nas idas de bicicleta foram 8%x50 = 4 vezes.
Ao todo tivemos 3 + 3 + 4 = 10 atrasos, dos quais 3 foram em idas
de carro. Sabendo que ela chegou atrasada um dia, a chance desse
atraso ter sido de carro é igual a 3 em 10, ou 3/10 = 0,30 = 30%.
Resposta: E

72. ESAF – MPOG – 2014) Um jogo consiste em jogar uma moeda


viciada cuja probabilidade de ocorrer coroa é igual a 1/6. Se ocorrer cara,
seleciona-se, ao acaso, um número z do conjunto Z dado pelo intervalo {z
 N | 7 ≤ z ≤ 11}. Se ocorrer coroa, seleciona-se, ao acaso, um número
p do intervalo P = {p  N | 1 ≤ p < 5}, em que N representa o conjunto
dos números naturais. Maria lança uma moeda e observa o resultado.
Após verificar o resultado, Maria retira, aleatoriamente, um número do
conjunto que atende ao resultado obtido com o lançamento da moeda, ou
seja: do conjunto Z se ocorreu cara ou do conjunto P se ocorreu coroa.
Sabendo-se que o número selecionado por Maria é ímpar, então a
probabilidade de ter ocorrido coroa no lançamento da moeda é igual a:

P A L
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P A L A

a) 6/31
b) 1/2
c) 1/12
d) 1/7
e) 5/6
RESOLUÇÃO:
Temos:
Z = 7, 8, 9, 10, 11
P = 1, 2, 3, 4

Veja que 3 dos 5 resultados do conjunto Z são ímpares, e a


probabilidade de retirarmos um número deste conjunto é de 5/6 (pois
temos 5/6 de chance de obter cara). A probabilidade de tirar um número
deste conjunto E ele ser ímpar é de 5/6 x 3/5 = 1/6 x 3/1 = 3/6 = 1/2.
Veja ainda que 2 dos 4 resultados do conjunto P são ímpares, e a
probabilidade de retirarmos um número deste conjunto é de 1/6 (pois
esta é a probabilidade de obter coroa). A probabilidade de tirar um
número deste conjunto E ele ser ímpar é de 1/6 x 2/4 = 1/6 x 1/2 =
1/12.

Logo, a probabilidade total de tirar um número ímpar é:


Probabilidade(ímpar) = 1/2 + 1/12 = 6/12 + 1/12 = 7/12

Já vimos que a probabilidade de tirar um número ímpar do conjunto


P é:
Probabilidade(ímpar e P) = 1/12

O exercício pede uma probabilidade condicional. Trata-se da


probabilidade de um número ser oriundo do conjunto P (ou seja,
resultado coroa), dado que este número é ímpar. Ou seja,
Probabilidade (ser de P | é ímpar) =
Probabilidade (ímpar e P) / Probabilidade (ímpar) =

P A L
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P A L A

(1/12) / (7/12) =
(1/12) x (12/7) =
1/7
Resposta: D

73. ESAF – MTur – 2014) Dois eventos, A e B, são ditos


independentes quando:
a) P(A/B) = P(B)
b) P(B/A) = 1- P(B)
c) P(A/B) = P(A)
d) P(A B) = 0
e) P(A B) = P(A) P(B)
RESOLUÇÃO:
Quando dois eventos A e B são independentes, sabemos que
P(A  B) = P(A)xP(B). Não temos essa opção de resposta.
Entretanto, sabemos que a probabilidade condicional é dada por:
P( A  B)
P( A | B) 
P( B)
Para eventos independentes, podemos substituir P(A  B) por
P(A)xP(B), ficando com:
P( A)  P ( B )
P( A | B) 
P( B )
P ( A | B)  P( A)

De maneira intuitiva, basta entender que não há que se falar em


probabilidade condicional no caso de eventos independentes. Como A e B
são independentes, o fato de B ter ocorrido em NADA influencia o evento
A ocorrer ou não. Portanto, P(A ocorrer dado que B ocorreu) é o mesmo
que, simplesmente, P(A ocorrer).
Resposta: C

74. ESAF – MTur – 2014) Uma moeda não viciada é lançada 4 vezes.
Assim, a probabilidade de se obter 2 caras é igual a:

P A L
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P A L A

a) 1/16
b) 1/4
c) 3/16
d) 3/8
e) 1/2
RESOLUÇÃO:
Temos uma distribuição binomial onde o “sucesso” é obter cara.
Temos n = 4 tentativas, das quais queremos k = 2 sucessos, e a
probabilidade de sucesso é de ½ (obter cara em uma moeda não viciada),
e de fracasso é 1 – ½ = ½ (obter coroa). Logo,
P(n, k, p) = C(n,k) x pk.(1-p)n-k
P(4, 2, 1/2) = C(4,2) x (1/2)2.(1-1/2)4-2
P(4, 2, 1/2) = 6 x (1/4).(1/2)2
P(4, 2, 1/2) = 6 x (1/4).(1/4)
P(4, 2, 1/2) = 6/16 = 3/8
Resposta: D

75. ESAF – MTur – 2014) Quando Maria vai visitar sua família, a
probabilidade de Maria encontrar sua filha Kátia é 0,25; a probabilidade
de Maria encontrar seu primo Josino é igual a 0,30; a probabilidade de
Maria encontrar ambos Kátia e Josino é igual a 0,05. Sabendo-se que,
ao visitar sua família, Maria encontrou Kátia, então a probabilidade de ela
ter encontrado Josino é igual a:
a) 0,30
b) 0,20
c) 0,075
d) 0,1667
e) 0,05
RESOLUÇÃO:
Temos:
P(encontrar K) = 0,25
P(encontrar J) = 0,30

P A L
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P A L A

P(encontrar K E encontrar J) = 0,05

Queremos a probabilidade condicional:

P(encontrar J | encontrou K) = P(encontrar K E encontrar J) / P(encontrar


K)

P(encontrar J | encontrou K) = 0,05 / 0,25 = 5/25 = 20/100 = 0,20


Resposta: B

76. ESAF – MTur – 2014) Beto e Bóris são grandes amigos e moram
em cidades diferentes. Durante uma viagem que realizaram ao Rio de
Janeiro para participar de um congresso, Beto ficou devendo a Bóris 500
dólares. Bóris, um rico empresário, disse a Beto que não se preocupasse
com a dívida, pois assim teria um motivo para viajar até a cidade de
Beto, tantas vezes quantas forem necessárias, para cobrar a dívida. Como
Beto reside sozinho e costuma sair muito, Bóris só poderá cobrar a dívida
se encontrar Beto em sua casa. Sabe-se que a probabilidade de Beto ser
encontrado em casa é 1/5. Então, a probabilidade de Bóris ter de ir mais
de 2 vezes à casa de Beto para cobrar a dívida é dada por:
a) 1/8
b) 4/25
c) 9/25
d) 3/16
e) 16/25
RESOLUÇÃO:
A probabilidade de encontrar Beto já na primeira visita é de 1/5. A
probabilidade de não encontrá-lo na primeira visita, mas encontrar na
segunda, é de 4/5 x 1/5 = 4/25. Assim, a probabilidade de encontrar Beto
na primeira OU na segunda visitas é:
Probabilidade (encontrar na 1ª ou 2ª) = 1/5 + 4/25 = 5/25 + 4/25 =
9/25

P A L
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P A L A

Logo, a probabilidade de precisar ir mais de 2 vezes na casa de


Beto para encontrá-lo é:
P = 100% - probabilidade (encontrar na 1ª ou 2ª)
P = 1 – 9/25
P = 25/25 – 9/25
P = 16/25
Resposta: E

77. ESAF – MTur – 2014) O processo de produção de uma fábrica de


copos está apresentando um grande número de copos defeituosos, ou
seja: copos trincados. Antonio e Ricardo estão realizando um estudo para
analisar a quantidade de copos trincados. Antonio embala em uma caixa 8
copos, dos quais 3 estão trincados. Ricardo retira, aleatoriamente, e sem
reposição, 4 copos da caixa. Então, a probabilidade de Ricardo retirar,
exatamente, dois copos trincados é igual a:
a) 3/5
b) 12
c) 3/7
d) 2/5
e) 2/7
RESOLUÇÃO:
O total de combinações possíveis formadas por 4 dos 8 copos é:
Total = C(8,4) = 8x7x6x5 / (4x3x2x1) = 7x6x5 / (3) = 7x2x5 = 70
Queremos combinações formadas por 2 copos trincados e 2 copos
normais. O número de formas de escolher 2 dos 3 copos trincados é
C(3,2) = 3. E o número de formas de escolher 2 dos 5 copos normais é
C(5,2) = 10. Logo, as combinações com 2 copos trincados e 2 normais
totalizam 3x10 = 30. A probabilidade de escolher uma delas é:
P = 30 / 70 = 3/7
Resposta: C

P A L
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P A L A

78. ESAF – MTur – 2014) Coruja e Pardal são dois jogadores do


Futebol Clube Natureza, FCN. Talvez Coruja e Pardal não possam
defender o FCN em sua próxima partida, contra seu temido adversário, o
Futebol Clube Verde, FCV. A probabilidade de Coruja jogar é 40% e a de
Pardal jogar é 70%. Com ambos os jogadores em campo, o FCN terá 60%
de probabilidade de vencer o FCV. Mas se nem Coruja e nem Pardal
jogarem, a probabilidade de vitória do FCN passa para 30%. No entanto,
se Coruja jogar e Pardal não jogar, a probabilidade de o FCN vencer o
FCV é de 50%. Se Pardal jogar e Coruja não jogar, essa probabilidade
passa para 40%. Sabendo-se que o fato de Coruja jogar ou não é
independente de Pardal jogar ou não, então a probabilidade de o FCN
vencer seu temido adversário é igual a:
a) 90%
b) 45%
c) 60%
d) 30%
e) 75%
RESOLUÇÃO:
Como a probabilidade de Coruja jogar é de 40% e de Pardal jogar é
de 70%, podemos dizer que as probabilidades de eles não jogarem são,
respectivamente, 60% e 30%.
Veja que precisamos analisar 4 casos:
1- Coruja E Pardal jogarem E o FCN vencer: 40%x70%x60% = 16,8%
2- Coruja E Pardal não jogarem E o FCN vencer: 60%x30%x30% = 5,4%
3- Coruja jogar E Pardal não jogar E FCN vencer: 40%x30%x50% = 6%
4- Coruja não jogar E Pardal jogar E FCN vencer: 60%x70%x40% =
16,8%

Como os eventos acima são mutuamente excludentes, podemos


somar as probabilidades de cada um, obtendo o total de 45% de
probabilidade do FCN vencer.
Resposta: B

P A L
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79. ESAF – MTur – 2014) Em um clube, 5% dos homens e 2% das


mulheres praticam basquete. Sabe-se que 40% dos frequentadores são
mulheres. Selecionando-se, ao acaso, um frequentador desse clube,
verificou-se que ele pratica basquete. Assim, a probabilidade desse
frequentador ser mulher é igual a:
a) 4/15
b) 4/19
c) 23/45
d) 6/19
e) 4/21
RESOLUÇÃO:
Imagine que o clube tem 1000 pessoas. Assim, temos 400 mulheres
(elas são 40% dos frequentadores) e 600 homens. Sabemos que 5% dos
600 homens jogam basquete, ou seja, 5%x600 = 30 homens. E 2% das
400 mulheres jogam basquete, totalizando 2%x400 = 8 mulheres.
Ao todo temos 30 + 8 = 38 praticantes de basquete, dos quais 8
são mulheres. Sabendo que foi selecionado um dos 38 jogadores de
basquete, a probabilidade de ser uma das 8 mulheres é:
P = 8 / 38 = 4 / 19
Resposta: B

80. ESAF – MTur – 2014) Uma caixa contém 6 moedas de ouro e 4


moedas de prata. Três moedas são retiradas, sem reposição, dessa caixa.
Em um jogo, Odete ganha R$ 2,00 por moeda de ouro retirada e perde
R$1,00 por moeda de prata retirada. Para tornar o jogo justo, o valor que
Odete deverá pagar em reais para entrar no jogo é igual a:
a) 0,24
b) 2,4
c) 2,6
d) 1,4
e) 1,2

P A L
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P A L A

RESOLUÇÃO:
Devemos saber qual é a quantidade esperada de moedas de ouro e
prata que Odete vai tirar, pois com base nisso saberemos o valor justo do
jogo. Vejamos cada possibilidade.
- tirar 3 moedas de ouro:
O número de formas de selecionar 3 das 6 moedas de ouro é C(6,3)
= 20.

- tirar 2 moedas de ouro e 1 de prata:


Temos C(6,2) = 15 formas de tirar as moedas de ouro e C(4,1) = 4
formas de tirar a de prata, totalizando 15x4 = 60 possibilidades.

- tirar 1 moeda de ouro e 2 de prata:


Temos C(6,1)xC(4,2) = 6x6 = 36 possibilidades.

- tirar 3 moedas de prata:


Temos C(4,3) = 4 possibilidades.

O total de formas de tirar 3 moedas é C(10,3) = 10x9x8 / (3x2x1)


= 120. Assim, as probabilidades de cada um dos casos acima são,
respectivamente, 20/120, 60/120, 36/120 e 4/120, ou, simplificando-os,
temos 1/6, 1/2, 3/10 e 1/30.
Note ainda que no primeiro caso Odete ganharia 3x2 – 0x1 = 6
reais, no segundo ganharia 2x2 – 1 = 3 reais, no terceiro ganharia 1x2 –
2x1 = 0 reais, e no quarto ela ganharia 0x2 – 3x1 = -3 reais (ou seja,
pagaria 3 reais).
Multiplicando a probabilidade de cada resultado com o respectivo
valor ganho (ou pago) naquela situação, obtemos o valor esperado de
Odete:
E(X) = (1/6)x6 + (1/2)x3 + (3/10)x0 + (1/30)x(-3)
E(X) = 1 + 1,5 + 0 – 0,10
E(X) = 2,40 reais

P A L
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Portanto, é esperado que Odete ganhe 2,40 reais em média. Assim,


este é o valor justo do jogo.
Resposta: B

81. ESAF – MPOG – 2009) As apostas na Mega-Sena consistem na


escolha de 6 a 15 números distintos, de 1 a 60, marcados em volante
próprio. No caso da escolha de 6 números tem-se a aposta mínima e no
caso da escolha de 15 números tem-se a aposta máxima. Como ganha na
Mega-Sena quem acerta todos os seis números sorteados, o valor mais
próximo da probabilidade de um apostador ganhar na Mega-sena ao fazer
a aposta máxima é o inverso de:
a) 20.000.000.
b) 3.300.000.
c) 330.000.
d) 100.000.
e) 10.000.
RESOLUÇÃO:
Sabemos que a probabilidade de acertar na Mega-Sena é a divisão
entre o número de resultados favoráveis (isto é, os conjuntos de 6
números formados com os 15 que preenchemos em nossa cartela) e o
número de resultados possíveis (os conjuntos de 6 números que podem
ser formados com os 60 números disponíveis).
Quantos conjuntos de 6 números podemos obter a partir de 15
números marcados? Veja que a ordem dos números não importa (o
resultado 1, 2, 3, 4, 5, 6 é igual ao resultado 4, 5, 3, 6, 2, 1). Portanto,
estamos diante de um caso de combinação de 15 números em grupos de
6, ou simplesmente C(15,6).
15  14  13  12  11 10
C(15,6) 
6  5  4  3  2 1

P A L
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E quantos conjuntos de 6 números podemos formar com os 60


números disponíveis na cartela da Mega-Sena? Ora, combinação de 60, 6
a 6:
60  59  58  57  56  55
C(60,6) 
6  5  4  3  2 1

Portanto, a probabilidade de se acertar na Mega-Sena fazendo a


aposta máxima (15 números) é dada pela divisão:
resultados favoráveis C (15,6)
P 
total de resultados C (60,6)

Substituindo nesta expressão os resultados que obtivemos acima,


temos:
15  14  13  12  11 10
6  5  4  3  2 1 15  14  13  12  11 10
P 
60  59  58  57  56  55 60  59  58  57  56  55
6  5  4  3  2 1
Veja que a questão pediu o inverso de P. Invertendo a expressão
acima, e simplificando o que for possível, temos:
1 60  59  58  57  56  55 4  59  58  57  4  5
 
P 15  14  13  12  11 10 1 1 13  12  1 10
1 1 59  58  19  2  1
  10002,7
P 1 1 13  1 1 1

Portanto, o inverso da probabilidade de acertar é aproximadamente


igual a 10.000. Veja que a probabilidade de acertar é de apenas 0,0001,
ou 0,01%, mesmo fazendo a aposta máxima!
Resposta: E

P A L
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Fim de aula!!! Até o próximo encontro.

Abraço,

Prof. Arthur Lima

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P A L
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1. FGV – IBGE – 2016) Raíza e Diego resolvem disputar um jogo em que


cada um deles lança uma moeda honesta de forma independente e
simultânea. Ela será vencedora no caso de dois resultados iguais, e ele,
de dois diferentes. As probabilidades de vitória dela e dele são,
respectivamente, iguais a:
a) 2/3 e 1/3
b) 1/4 e 2/4
c) 1/3 e 2/3
d) 1/2 e 1/2
e) 3/4 e ¼

2. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2015) Em um grupo, formado por 20


mulheres e 10 homens, há apenas 12 mulheres e 8 homens com mais de
21 anos. Duas pessoas do grupo foram escolhidas ao acaso. Se ambas
tiverem mais de 21 anos, então a probabilidade de elas serem de sexos
diferentes é
96
a)
190
94
b)
190
96
c)
200
1
d)
96
1
e)
48

P A L
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3. ESAF – ATRFB – 2009) Para acessar a sua conta nos caixas


eletrônicos de determinado banco, um correntista deve utilizar sua senha
constituída por três letras, não necessariamente distintas, em
determinada sequência, sendo que as letras usadas são as letras do
alfabeto, com exceção do W, totalizando 25 letras. Essas 25 letras são
então distribuídas aleatoriamente, três vezes, na tela do terminal, por
cinco teclas, em grupos de cinco letras por tecla, e, assim, para digitar
sua senha, o correntista deve acionar, a cada vez, a tecla que contém a
respectiva letra de sua senha. Deseja-se saber qual o valor mais próximo
da probabilidade de ele apertar aleatoriamente em sequência três das
cinco teclas à disposição e acertar ao acaso as teclas da senha?
a) 0,001.
b) 0,0001.
c) 0,000125.
d) 0,005.
e) 0,008.

4. FGV – MRE – 2016) Em uma urna há quinze bolas iguais numeradas


de 1 a 15. Retiram-se aleatoriamente, em sequência e sem reposição,
duas bolas da urna. A probabilidade de que o número da segunda bola
retirada da urna seja par é:
(A) 1/2
(B) 3/7
(C) 4/7
(D) 7/15
(E) 8/15

5. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Os eventos A e B são tais que P(A) = 0,4 e


P(B) = 0,9.

P A L
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P A L A

Assinale a única alternativa que apresenta um possível valor para P(A


B).
(A) 0,13.
(B) 0,22.
(C) 0,31.
(D) 0,49.
(E) 0,54.

6. ESAF – MPOG – 2009) Em uma pequena localidade, os amigos


Arnor, Bruce, Carlão, Denílson e Eleonora são moradores de um bairro
muito antigo que está comemorando 100 anos de existência. Dona
Matilde, uma antiga moradora, ficou encarregada de formar uma
comissão que será a responsável pela decoração da festa. Para tanto,
Dona Matilde selecionou, ao acaso, três pessoas entre os amigos Arnor,
Bruce, Carlão, Denílson e Eleonora. Sabendo-se que Denílson não
pertence à comissão formada, então a probabilidade de Carlão pertencer
à comissão é, em termos percentuais, igual a:
a) 30 %
b) 80 %
c) 62 %
d) 25 %
e) 75 %

7. ESAF – ANAC – 2016) Uma caixa contém seis bolas brancas e quatro
pretas. Duas bolas serão retiradas dessa caixa, uma a uma e sem
reposição, então a probabilidade de uma ser branca e a outra ser preta é
igual a
a) 4/15.
b) 7/15.
c) 2/15.
d) 8/15.
e) 11/15.

P A L
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8. ESAF – MPOG – 2009) Em uma urna existem 200 bolas misturadas,


diferindo apenas na cor e na numeração. As bolas azuis estão numeradas
de 1 a 50, as bolas amarelas estão numeradas de 51 a 150 e as bolas
vermelhas estão numeradas de 151 a 200. Ao se retirar da urna três
bolas escolhidas ao acaso, com reposição, qual a probabilidade de as três
bolas serem da mesma cor e com os respectivos números pares?
a) 10/512.
b) 3/512.
c) 4/128.
d) 3/64.
e) 1/64.
9. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2013) Um jogo consiste em
jogar uma moeda viciada cuja probabilidade de ocorrer coroa é igual a
1/6. Se ocorrer cara, seleciona-se, ao acaso, um número z do conjunto Z
dado pelo intervalo {z N | 7 ≤ z ≤ 11}. Se ocorrer coroa, seleciona-se,
ao acaso, um número p do intervalo P = {p N | 1 ≤ p < 5}, em que N
representao conjunto dos números naturais. Maria lança uma moeda e
observa o resultado. Após verificar o resultado, Maria retira,
aleatoriamente, um número do conjunto que atende ao resultado obtido
com o lançamento da moeda, ou seja: do conjunto Z se ocorreu cara ou
do conjunto P se ocorreu coroa. Sabendo-se que o número selecionado
por Maria é ímpar, então a probabilidade de ter ocorrido coroa no
lançamento da moeda é igual a:
a) 6/31
b) 1/2
c) 1/12
d) 1/7
e) 5/6

10. ESAF – MTur – 2014) Dois eventos A e B são tais que: P(A) =
0,25; P(B/A) = 0,5; P(A/B) = 0,25. Assim, pode-se afirmar que:

P A L
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P A L A

a) A e B são eventos dependentes.


b) P(B) = 0,5 e os eventos são mutuamente exclusivos.
c) P(B) = 0,25 e os eventos são independentes.
d) P(B) = 0,5 e os eventos são independentes.
e) P(A  B) = 0 e os eventos são independentes.

11. FGV – DPE/RO – 2015) No departamento de contabilidade de


certa empresa trabalham 1 homem e 4 mulheres. O diretor do
departamento pretende escolher por sorteio duas dessas pessoas para
trabalhar com um novo cliente. A probabilidade de que as duas pessoas
sorteadas sejam mulheres é de:
(A) 50%;
(B) 60%;
(C) 70%;
(D) 75%;
(E) 80%.
12. FGV – IBGE – 2016) Cinco pessoas estão sentadas em cinco
cadeiras em linha, cada uma com uma moeda na mão. As moedas são
todas bem equilibradas, de modo que a probabilidade de sair cara ou
coroa em cada uma delas é 1/2. Em um determinado momento, as cinco
pessoas jogam suas respectivas moedas. Aquelas que obtiverem cara
continuam sentadas, e as que obtiverem coroa levantam-se. Após esse
procedimento, a probabilidade de que NÃO haja duas pessoas adjacentes,
ambas sentadas ou ambas de pé, é de:
1
(A) 2
1
(B) 8
1
(C) 16
3
(D) 32

P A L
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5
(E) 32

13. CESGRANRIO – ANP – 2016) Semanalmente, o gerente de um


restaurante, que funciona todos os dias, escolhe, por sorteio, dois dias da
semana nos quais oferece aos clientes descontos especiais. A
probabilidade de que, no sorteio de determinada semana, apenas um dos
dias sorteados pertença ao final de semana (sábado ou domingo) é de
2
(A)
7
5
(B)
21
10
(C)
21
2
(D)
49
10
(E)
49

14. FGV – Prefeitura de Niterói – 2015) Uma urna contém apenas


bolas brancas e bolas pretas. São vinte bolas ao todo e a probabilidade de
1
uma bola retirada aleatoriamente da urna ser branca é .Duas bolas são
5
retiradas da urna sucessivamente e sem reposição. A probabilidade de as
duas bolas retiradas serem pretas é:
16
(A)
25
16
(B)
19
12
(C)
19
4
(D)
5

P A L
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P A L A

3
(E)
5

15. FGV – PREFEITURA DE NITERÓI – 2015) O quadro a seguir


mostra a distribuição das idades dos funcionários de certa repartição
pública:

Escolhendo ao acaso um desses funcionários, a probabilidade de que ele


tenha mais de 40 anos é:
(A) 30%;
(B) 35%;
(C) 40%;
(D) 45%;
(E) 55%.

16. FGV – TJ/RO – 2015) Um tabuleiro de damas tem 32


quadradinhos pretos e 32 quadradinhos brancos.

Um desses 64 quadradinhos é sorteado ao acaso. A probabilidade de que


o quadradinho sorteado seja um quadradinho preto da borda do tabuleiro
é:

P A L
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P A L A

17. FGV – TJSC – 2015) Cada uma das 13 letras do nome “SANTA
CATARINA” é escrita em um cartão e todos os cartões são colocados em
uma urna. Aleatoriamente, são então retirados, sucessivamente e sem
reposição, dois cartões. A probabilidade de um dos cartões retirados
conter a letra S e o outro cartão retirado conter a letra C é de:
2
(A) ;
13
3
(B) ;
39
1
(C) ;
78
1
(D) ;
156
25
(E)
156
18. CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2015) Um grupo de
analistas financeiros composto por 3 especialistas – X, Y e Z – possui a
seguinte característica:
X e Y decidem corretamente com probabilidade de 80%, e Z decide
corretamente em metade das vezes.
Como as decisões são tomadas pela maioria, a probabilidade de o grupo
tomar uma decisão correta é:
(A) 0,16
(B) 0,64

P A L
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P A L A

(C) 0,48
(D) 0,32
(E) 0,80

19. FGV – DPE/MT – 2015) Uma pesquisa mostra que 80% da


população votante de uma determinada cidade aprova a atuação do
prefeito. Em duas ocasiões diferentes, sorteia-se aleatoriamente uma
pessoa votante da referida cidade. A probabilidade de que exatamente
um dos sorteados aprove a atuação do prefeito é
(A) 80%.
(B) 64%.
(C) 32%.
(D) 16%.
(E) 8%.

20. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2015) Dois eventos


independentes A e B são tais que P(A) = 2p, P(B) = 3p e P(AUB) = 4p
com p>0. A probabilidade de que os eventos A e B ocorram
concomitantemente é dada por
(A) 0
(B) 1/6
(C) 1/4
(D) 1/3
(E) 1/2

21. FGV – IBGE – 2016) Suponha que, de um baralho normal,


contendo 52 cartas de quatro naipes, é extraído, sem reposição e
aleatoriamente, um total de quatro cartas. Se a carta “Ás” é equivalente a
uma figura (ou seja, são 4 figuras e 9 números de cada naipe), é correto
afirmar que a probabilidade de que todas sejam:
a) Do mesmo naipe é igual a (13/52) x (12/51) x (11/50) x (10/49)

P A L
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b) Figuras é igual a (10/52) x (9/51) x (8/50) x (7/49)


c) Do mesmo número e igual a (4/52) x (3/51) x (2/50) x (1/49)
d) Números é igual a (36/52) x (35/51) x (34/50) x (33/49)
e) De naipes diferentes é igual a 4 x (16/52) x (12/51) x (8/50) x (4/49)

22. FGV – TCE/SE – 2015) Em uma festa há somente mulheres


solteiras e homens casados, acompanhados de suas respectivas esposas.
A probabilidade de que uma mulher sorteada ao acaso nessa festa seja
solteira é 2/7. A probabilidade de que uma pessoa sorteada ao acaso
nessa festa seja homem é:
(A) 5/7
(B) 2/9
(C) 7/9
(D) 5/12
(E) 7/12

23. FGV – TJ/PI – 2015) Em um saco há 3 bolas brancas, 3 bolas


amarelas e 3 bolas vermelhas. Duas delas são retiradas ao acaso. A
probabilidade de que essas bolas sejam de cores diferentes é:
(A) 3/4;
(B) 3/5;
(C) 4/5;
(D) 2/3;
(E) 1/2.

24. FGV – TJ/PI – 2015) Em uma urna há quatro bolas brancas e


duas bolas pretas. Retiram-se, sucessivamente e sem reposição, duas
bolas da urna. A probabilidade de as duas bolas retiradas serem da
mesma cor é:
7
(A)
15
8
(B)
15

P A L
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2
(C)
3
1
(D)
3
1
(E)
2

25. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Everaldo deve escolher um número de


quatro algarismos para formar uma senha bancária e já se decidiu pelos
três primeiros: 163, que corresponde ao número de seu apartamento. Se
Everaldo escolher de modo aleatório o algarismo que falta, a
probabilidade de que a senha formada seja um número par, em que os
quatro algarismos são distintos entre si, é de
(A) 60%.
(B) 55%.
(C) 50%.
(D) 45%.
(E) 40%.

26. FCC – SEFAZ/SP – 2010) O total de funcionários em uma


repartição pública é igual a 6. João e sua esposa trabalham nesta
repartição em que será formada uma comissão de 3 funcionários
escolhidos aleatoriamente. A probabilidade de que no máximo um deles,
João ou sua esposa, faça parte da comissão é
a) 1/5
b) 2/5
c) 3/5
d) 4/5
e) 3/10

27. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2013) Em uma empresa, 60% dos


empregados são homens. Sabe-se, ainda, que 70% dos homens usam o
crachá de identificação da empresa, ao passo que 80% das mulheres

P A L
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também o usam. Sabendo que um crachá foi encontrado no pátio da


empresa, a probabilidade de esse crachá pertencer a uma mulher é de:
A) 12/25
B) 16/37
C) 21/37
D) 21/50
E) 23/50

28. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2013) Considere o experimento aleatório


de lançamento de dois dados não viciados, cada um com seis faces
numeradas de 1 a 6. A probabilidade de a soma dos valores obtidos
nesses dois dados ser igual a 7 vale:
A) 1/4
B) 1/6
C) 1/12
D) 1/28
E) 1/36

29. FGV – SEFAZ/RJ – 2007) Um candidato se submete a uma prova


contendo três questões de múltipla escolha precisando acertar pelo
menos duas para ser aprovado. Cada questão apresenta cinco
alternativas, mas apenas uma é correta. Se o candidato não se preparou
e decide responder a cada questão ao acaso, a probabilidade de ser
aprovado no concurso é igual a:
(A) 0,200.
(B) 0,040.
(C) 0,096.
(D) 0,008.
(E) 0,104.

30. FGV – SEFAZ/RJ – 2007) A tabela abaixo apresenta a distribuição


de 1.000 pessoas classificadas por Sexo (Masculino e Feminino) e Estado
Civil (Solteiro, Casado e Viúvo).

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

Uma pessoa é selecionada ao acaso. A probabilidade de que ela seja do


sexo Feminino ou Viúva é igual a:
(A) 0,6.
(B) 0,2.
(C) 0,5.
(D) 0,7.
(E) 0,4.

31. FGV – SEFAZ/RJ – 2007) Sejam A e B dois eventos definidos em


um espaço amostral S de modo que P(A) = 0,70, P(B) = 0,20 e P(A B)
= 0,14. Então, pode-se dizer que A e B são eventos:
(A) mutuamente exclusivos.
(B) complementares.
(C) elementares.
(D) condicionais.
(E) independentes.

32. FGV – SEFAZ/RJ – 2007) A probabilidade de um candidato


acertar esta questão de múltipla escolha, (Y = 1), é função da proficiência
em matemática, , do candidato e pode ser calculada por meio de:

sendo um número real que representa a medida de proficiência em


matemática do candidato. Pode-se, então, afirmar que:
(A) a cada acréscimo de uma unidade na medida de proficiência
matemática, a probabilidade de o candidato acertar a questão aumenta
em 20%.

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

(B) a probabilidade de acertar a questão (Y = 1) é maior do que a


probabilidade de errar a questão (Y = 0), para todos os candidatos com
> 0.
(C) essa função de probabilidade tem máximo em = 0.
(D) candidatos com = 2,5 de proficiência têm probabilidade 0,5 de
acertar a questão.
(E) a razão entre a probabilidade de acertar e a de errar a questão é uma
função linear em , e expressa por –0,5 + 0,2 .
33. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Um torneio será disputado por 4
tenistas (entre os quais A e B) de mesma habilidade, isto é, em qualquer
jogo entre dois dos quatro jogadores, ambos têm a mesma chance de
ganhar. Na primeira rodada, eles se enfrentarão em dois jogos, com
adversários definidos por sorteio. Os vencedores disputarão a final. A
probabilidade de que o torneio termine com A derrotando B na final é:
(A) 1/2.
(B) 1/4.
(C) 1/6.
(D) 1/8.
(E) 1/12.

34. FGV – SEFAZ/RJ – 2010) Se A e B são eventos independentes


com probabilidades P[A] = 0,4 e P[B] = 0,5 então P[A  B] é igual a:
(A) 0,2.
(B) 0,4.
(C) 0,5.
(D) 0,7.
(E) 0,9.

35. FGV – SEFAZ/RJ – 2010) 40% dos eleitores de uma certa


população votaram, na última eleição, num certo candidato A. Se cinco
eleitores forem escolhidos ao acaso, com reposição, a probabilidade de
que três tenham votado no candidato A é igual a:

P A L
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P A L A

(A) 12,48%.
(B) 17,58%.
(C) 23,04%.
(D) 25,78%.
(E) 28,64%.

36. VUNESP – SEFAZ/SP – 2013) Um teste de conhecimento tem 10


questões do tipo verdadeiro ou falso. Suponha que uma pessoa entre
para esse teste disposta a “chutar” todas as questões. Desse modo, a
probabilidade de que essa pessoa acerte a metade das questões é
(A) a mesma probabilidade de errar a metade delas.
(B) de mais de 50%.
(C) de exatamente 16%.
(D) de exatamente 50%.
(E) de exatamente 20%.

37. VUNESP – SEFAZ/SP – 2013) Levando em conta os fatores,


propaganda, preço e qualidade, especialistas mediram o potencial de
venda de um certo tipo de produto fabricado por apenas três empresas
concorrentes, denominadas aqui de empresa A, empresa B e empresa C.
As conclusões foram as seguintes: i) o produto fabricado em A tem 1/3 da
probabilidade de venda do produto fabricado em B, ii) o produto fabricado
em C tem 2 vezes a probabilidade de venda do produto fabricado em B.
Se um produto é vendido no mercado, a probabilidade de que seja da
empresa C é de
(A) 30%.
(B) 75%.
(C) 45%.
(D) 60%.

P A L
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(E) 10%.

38. FGV – SEFAZ/RJ – 2008) Sejam A, B e C três eventos quaisquer


definidos em um espaço amostral S. Então,

refere-se à probabilidade da ocorrência de:


a) um ou dois dos eventos.
b) exatamente um dos eventos.
c) pelo menos um dos eventos.
d) no máximo dois eventos.
e) pelo menos dois eventos.
39. ESAF – ATA/MF – 2009) Na antiguidade, consta que um Rei
consultou três oráculos para tentar saber o resultado de uma batalha que
ele pretendia travar contra um reino vizinho. Ele sabia apenas que dois
oráculos nunca erravam e um sempre errava. Consultados os oráculos,
dois falaram que ele perderia a batalha e um falou que ele a ganharia.
Com base nas respostas dos oráculos, pode-se concluir que o Rei:
a) teria uma probabilidade de 44,4% de ganhar a batalha.
b) certamente ganharia a batalha.
c) teria uma probabilidade de 33,3% de ganhar a batalha.
d) certamente perderia a batalha.
e) teria uma probabilidade de 66,6% de ganhar a batalha.

40. ESAF – ANEEL – 2006) Uma empresa possui 200 funcionários dos
quais 40% possuem plano de saúde, e 60 % são homens. Sabe-se que
25% das mulheres que trabalham nesta empresa possuem planos de
saúde. Selecionando-se, aleatoriamente, um funcionário desta empresa,
a probabilidade de que seja mulher e possua plano de saúde é igual a:
a) 1/10
b) 2/5
c) 3/10
d) 4/5

P A L
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e) 4/7

41. ESAF – ANEEL – 2006) Em um campeonato de tênis participam


30 duplas, com a mesma probabilidade de vencer. O número de
diferentes maneiras para a classificação dos 3 primeiros lugares é igual
a:
a) 24.360
b) 25.240
c) 24.460
d) 4.060
e) 4.650

42. ESAF – AFT – 2010) Em uma amostra aleatória simples de 100


pessoas de uma população, 15 das 40 mulheres da amostra são fumantes
e 15 dos 60 homens da amostra também são fumantes. Ao se escolher ao
acaso cinco pessoas da amostra, sem reposição, a probabilidade de
exatamente quatro delas serem homens fumantes é dada por:
a) Cn.k pk (1-p)n-k, sendo p=0,15, n=5 e k=4.
b) Cm,k CN-m,n-k /CN,n, sendo N=100, n=5, m=15 e k=4.
c) CM,k CN-m,n-k /CN,n, sendo N=100, n=5, m=60 e k=4.
d) Cm,k CN-m,n-k /CN,n, sendo N=100, n=15, m=5 e k=4.
e) Cn.k pk (1-p)n-k, sendo p=0,25, n=5 e k=4.

43. ESAF – ATRFB – 2009) Três amigas participam de um


campeonato de arco e flecha. Em cada tiro, a primeira das amigas tem
uma probabilidade de acertar o alvo de 3/5, a segunda tem uma
probabilidade de acertar o alvo de 5/6, e a terceira tem uma
probabilidade de acertar o alvo de 2/3. Se cada uma das amigas der um
tiro de maneira independente dos tiros das outras duas, qual a
probabilidade de pelo menos dois dos três tiros acertarem o alvo?
a) 90/100

P A L
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P A L A

b) 50/100
c) 71/100
d) 71/90
e) 60/90

44. ESAF – SMF/RJ – 2010) Em cada um de um certo número par de


cofres são colocadas uma moeda de ouro, uma de prata e uma de bronze.
Em uma segunda etapa, em cada um de metade dos cofres, escolhidos ao
acaso, é colocada uma moeda de ouro, e em cada um dos cofres
restantes, uma moeda de prata. Por fim, em cada um de metade dos
cofres, escolhidos ao acaso, coloca-se uma moeda de ouro, e em cada um
dos cofres restantes, uma moeda de bronze. Desse modo, cada cofre
ficou com cinco moedas. Ao se escolher um cofre ao acaso, qual é a
probabilidade de ele conter três moedas de ouro?
a) 0,15
b) 0,20
c) 0,5
d) 0,25
e) 0,7

45. ESAF – SUSEP – 2010) Admita que a probabilidade de uma


pessoa de um particular grupo genético ter uma determinada doença é de
30%. Um custoso e invasivo exame para diagnóstico específico dessa
doença tem uma probabilidade de um resultado falso positivo de 10% e
de um resultado falso negativo de 30%. Considerando que uma pessoa
desse grupo genético com suspeita da doença fez o referido exame, qual
a probabilidade dela ter a doença dado que o resultado do exame foi
negativo?
a) 30%.
b) 7,5%.
c) 25%.
d) 15%.

P A L
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P A L A

e) 12,5%.

46. ESAF – SUSEP – 2010) Considere um grupo de 15 pessoas dos


quais 5 são estrangeiros. Ao se escolher ao acaso 3 pessoas do grupo,
sem reposição, qual a probabilidade de exatamente uma das três pessoas
escolhidas ser um estrangeiro?
a) 45/91.
b) 1/3.
c) 4/9.
d) 2/9.
e) 42/81.

47. ESAF – SUSEP – 2010 – Adaptada) Um estudo indica que, nas


comunidades que vivem em clima muito frio e com uma dieta de baixa
ingestão de gordura animal, a probabilidade de os casais terem filhos do
sexo masculino é igual a 1/4. Desse modo, a probabilidade de um casal
ter dois meninos e três meninas é igual a:
a) 37/64
b) 45/216
c) 1/64
d) 135/512
e) 9/16
48. ESAF – SUSEP – 2010) Uma urna contém bolas vermelhas, azuis,
amarelas e pretas. O número de bolas pretas é duas vezes o número de
bolas azuis, o número de bolas amarelas é cinco vezes o número de bolas
vermelhas, e o número de bolas azuis é duas vezes o número de bolas
amarelas. Se as bolas diferem apenas na cor, ao se retirar ao acaso três
bolas da urna, com reposição, qual a probabilidade de exatamente duas
bolas serem pretas?
a) 100/729.
b) 100/243.
c) 10/27.

P A L
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P A L A

d) 115/243.
e) 25/81.

49. ESAF – MPOG – 2008) Uma urna contém 5 bolas pretas, 3


brancas e 2 vermelhas. Retirando-se, aleatoriamente, três bolas sem
reposição, a probabilidade de se obter todas da mesma cor é igual a:
a) 1/10
b) 8/5
c) 11/120
d) 11/720
e) 41/360

50. ESAF – MPU – 2004) Luís é prisioneiro do temível imperador Ivan.


Ivan coloca Luís à frente de três portas e lhe diz: "Atrás de uma destas
portas encontra-se uma barra de ouro, atrás de cada uma das outras, um
tigre feroz. Eu sei onde cada um deles está. Podes escolher uma porta
qualquer. Feita tua escolha, abrirei uma das portas, entre as que não
escolheste, atrás da qual sei que se encontra um dos tigres, para que tu
mesmo vejas uma das feras. Aí, se quiseres, poderás mudar a tua
escolha". Luís, então, escolhe uma porta e o imperador abre uma das
portas não-escolhidas por Luís e lhe mostra um tigre. Luís, após ver a
fera, e aproveitando-se do que dissera o imperador, muda sua escolha e
diz: "Temível imperador, não quero mais a porta que escolhi; quero, entre
as duas portas que eu não havia escolhido, aquela que não abriste". A
probabilidade de que, agora, nessa nova escolha, Luís tenha escolhido a
porta que conduz à barra de ouro é igual a
a) 1/2.
b) 1/3.
c) 2/3.
d) 2/5.
e) 1.

P A L
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P A L A

51. ESAF – MPU – 2004) Marcelo Augusto tem cinco filhos: Primus,
Secundus, Tertius, Quartus e Quintus. Ele sorteará, entre seus cinco
filhos, três entradas para a peça Júlio César, de Sheakespeare. A
probabilidade de que Primus e Secundus, ambos, estejam entre os
sorteados, ou que Tertius e Quintus, ambos, estejam entre os sorteados,
ou que sejam sorteados Secundus, Tertius e Quartus, é igual a
a) 0,500.
b) 0,375.
c) 0,700.
d) 0,072.
e) 1,000.

52. ESAF – MPU – 2004) Maria ganhou de João nove pulseiras, quatro
delas de prata e cinco delas de ouro. Maria ganhou de Pedro onze
pulseiras, oito delas de prata e três delas de ouro. Maria guarda todas
essas pulseiras - e apenas essas - em sua pequena caixa de jóias. Uma
noite, arrumando-se apressadamente para ir ao cinema com João, Maria
retira, ao acaso, uma pulseira de sua pequena caixa de jóias. Ela vê,
então, que retirou uma pulseira de prata. Levando em conta tais
informações, a probabilidade de que a pulseira de prata que Maria retirou
seja uma das pulseiras que ganhou de João é igual a
a) 1/3.
b) 1/5.
c) 9/20.
d) 4/5.
e) 3/5.

53. ESAF – MPU – 2004) Carlos diariamente almoça um prato de sopa


no mesmo restaurante. A sopa é feita de forma aleatória por um dos três

P A L
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cozinheiros que lá trabalham: 40% das vezes a sopa é feita por João;
40% das vezes por José, e 20% das vezes por Maria. João salga demais a
sopa 10% das vezes, José o faz em 5% das vezes e Maria 20% das
vezes. Como de costume, um dia qualquer Carlos pede a sopa e, ao
experimentá-la, verifica que está salgada demais. A probabilidade de que
essa sopa tenha sido feita por José é igual a
a) 0,15.
b) 0,25.
c) 0,30.
d) 0,20.
e) 0,40.

54. ESAF – SEFAZ/SP – 2009) Considere que numa cidade 40% da


população adulta é fumante, 40% dos adultos fumantes são mulheres e
60% dos adultos não-fumantes são mulheres. Qual a probabilidade de
uma pessoa adulta da cidade escolhida ao acaso ser uma mulher?
a) 44%
b) 52%
c) 50%
d) 48%
e) 56%

55. ESAF – ANA – 2009) Na população brasileira verificou-se que a


probabilidade de ocorrer determinada variação genética é de 1%. Ao se
examinar ao acaso três pessoas desta população, qual o valor mais
próximo da probabilidade de exatamente uma pessoa examinada possuir
esta variação genética?
a) 0,98%
b) 1%
c) 1,30%
d) 2,94%
e) 3,96%

P A L
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P A L A

56. ESAF – ATA/MF – 2009) Ao se jogar um dado honesto três vezes,


qual o valor mais próximo da probabilidade de o número 1 sair
exatamente uma vez?
a) 35%
b) 17%
c) 7%
d) 42%
e) 58%

57. ESAF – ATA/MF – 2009) Ao se jogar um determinado dado


viciado, a probabilidade de sair o número 6 é de 20%, enquanto as
probabilidades de sair qualquer outro número são iguais entre si. Ao se
jogar este dado duas vezes, qual o valor mais próximo da probabilidade
de um número par sair duas vezes?
a) 20%
b) 27%
c) 25%
d) 23%
e) 50%

58. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) O Ministério da Fazenda


pretende selecionar ao acaso 3 analistas para executar um trabalho na
área de tributos. Esses 3 analistas serão selecionados de um grupo
composto por 6 homens e 4 mulheres. A probabilidade de os 3 analistas
serem do mesmo sexo é igual a
a) 40%.
b) 50%.
c) 30%.
d) 20%.
e) 60%.

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

59. ESAF – DNIT – 2012) Dois dados de seis faces são lançados
simultaneamente, e os números das faces voltadas para cima são
somados. A probabilidade da soma obtida ser menor do que cinco ou igual
a dez é igual a:
a) 35%
b) 20%
c) 30%
d) 15%
e) 25%

60. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012) Sorteando-se um


número de uma lista de 1 a 100, qual a probabilidade de o número ser
divisível por 3 ou por 8?
a) 41%
b) 44%
c) 42%
d) 45%
e) 43%

61. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012) Uma caixa contém 3


bolas brancas e 2 pretas. Duas bolas serão retiradas dessa caixa, uma a
uma e sem reposição, qual a probabilidade de serem da mesma cor?
a) 55%
b) 50%
c) 40%
d) 45%
e) 35%

62. ESAF – MI-CENAD – 2012) Se A e B são eventos independentes,


então:
a) P(A B) = P(A) - P(B).
b) P(A / B) = P(A) / P(B), se P(B) > 0.

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

c) P(A / B) = P(A).
d) P(A / B) = P(A B) / P(A), se P(A) > 0.
e) P(A U B) = P(A) + P(B).

63. ESAF – MI-CENAD – 2012) O diagnóstico para uma grave doença


que atinge 20% da população adulta em determinada região é feito por
um invasivo exame que produz resultado positivo ou negativo. Pesquisas
mostraram que esse exame produz um resultado falso positivo em 10%
dos casos e produz um resultado falso negativo em 40% dos casos. Se
uma pessoa adulta desta região fizer o exame e o resultado for negativo,
indique qual a probabilidade de essa pessoa ter a doença.
a) 20%
b) 15%
c) 10%
d) 5%
e) 0%

64. ESAF – MI-CENAD – 2012) Uma turma de uma escola de primeiro


grau tem 30 alunos, dos quais 20 são meninas e 10 são meninos. Ao se
escolher ao acaso três alunos da turma, sem reposição, qual a
probabilidade de exatamente 2 dos 3 alunos escolhidos serem meninas?
a) 1/2
b) 12/27
c) 45/91
d) 95/203
e) 2/3

65. ESAF – DNIT – 2012) Para efetuar um determinado trabalho, 3


servidores do DNIT serão selecionados ao acaso de um grupo com 4
homens e 2 mulheres. A probabilidade de serem selecionados 2 homens e
1 mulher é igual a:
a) 55%

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

b) 40%
c) 60%
d) 45%
e) 50%

66. ESAF – MPOG – 2010) Um viajante, a caminho de determinada


cidade, deparou-se com uma bifurcação onde estão três meninos e não
sabe que caminho tomar. Admita que estes três meninos, ao se lhes
perguntar algo, um responde sempre falando a verdade, um sempre
mente e o outro mente em 50% das vezes e consequentemente fala a
verdade nas outras 50% das vezes. O viajante perguntou a um dos três
meninos escolhido ao acaso qual era o caminho para a cidade e ele
respondeu que era o da direita. Se ele fizer a mesma pergunta a um
outro menino escolhido ao acaso entre os dois restantes, qual a
probabilidade de ele também responder que é o caminho da direita?
a) 1.
b) 2/3.
c) 1/2.
d) 1/3.
e) 1/4.

67. ESAF – PECFAZ – 2013) No quadro a seguir, tem-se a listagem


dos 150 funcionários de uma empresa:
Mulher Homem

Gerente 4 3

Serviços gerais 33 102

Departamento 5 3
financeiro

Uma bicicleta será sorteada entre os funcionários dessa empresa; a


probabilidade de que uma mulher que desempenha a função de serviços
gerais ganhe a bicicleta é igual a:

P A L
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P A L A

a) 22%
b) 23%
c) 20%
d) 24%
e) 21%

68. ESAF – PECFAZ – 2013) Beatriz é servidora do Ministério da


Fazenda e costuma se deslocar de casa para o trabalho de carro próprio
ou de ônibus. Sabe-se que Beatriz se desloca de carro próprio em 90%
das vezes e de ônibus em 10% das vezes. Quando Beatriz se desloca de
ônibus, chega atrasada em 30% das vezes e, quando se desloca de carro
próprio, chega atrasada em 10% das vezes. Em um determinado, dia
Beatriz chegou atrasada ao trabalho. Qual a probabilidade de ela ter ido
de ônibus neste dia?
a) 30%
b) 15%
c) 20%
d) 10%
e) 25%
69. ESAF – Mtur – 2014) Uma caixa contém 3 moedas de um real e 2
moedas de cinquenta centavos. 2 moedas serão retiradas dessa caixa ao
acaso e obedecendo às condições: se a moeda retirada for de um real,
então ela será devolvida à caixa e, se for de cinquenta centavos, não será
devolvida à caixa. Logo, a probabilidade de pelo menos uma moeda ser
de um real é igual a
a) 80%
b) 75%
c) 90%
d) 70%
e) 85%

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

70. ESAF – Mtur – 2014) Com os dígitos 3, 4, 5, 7, 8 e 9 serão


formadas centenas com dígitos distintos. Se uma centena for selecionada
ao acaso, a probabilidade de ser menor do que 500 e par é
a) 15%
b) 10%
c) 25%
d) 30%
e) 20%

71. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2014) Considere que há


três formas de Ana ir para o trabalho: de carro, de ônibus e de bicicleta.
Em 20% das vezes ela vai de carro, em 30% das vezes de ônibus e em
50% das vezes de bicicleta. Do total das idas de carro, Ana chega
atrasada em 15% delas, das idas de ônibus, chega atrasada em 10%
delas e, quando vai de bicicleta, chega atrasada em 8% delas. Sabendo-
se que um determinado dia Ana chegou atrasada ao trabalho, a
probabilidade de ter ido de carro é igual a
a) 20%.
b) 40%.
c) 60%.
d) 50%.
e) 30%.

72. ESAF – MPOG – 2014) Um jogo consiste em jogar uma moeda


viciada cuja probabilidade de ocorrer coroa é igual a 1/6. Se ocorrer cara,
seleciona-se, ao acaso, um número z do conjunto Z dado pelo intervalo {z
 N | 7 ≤ z ≤ 11}. Se ocorrer coroa, seleciona-se, ao acaso, um número
p do intervalo P = {p  N | 1 ≤ p < 5}, em que N representa o conjunto
dos números naturais. Maria lança uma moeda e observa o resultado.
Após verificar o resultado, Maria retira, aleatoriamente, um número do
conjunto que atende ao resultado obtido com o lançamento da moeda, ou

P A L
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P A L A

seja: do conjunto Z se ocorreu cara ou do conjunto P se ocorreu coroa.


Sabendo-se que o número selecionado por Maria é ímpar, então a
probabilidade de ter ocorrido coroa no lançamento da moeda é igual a:
a) 6/31
b) 1/2
c) 1/12
d) 1/7
e) 5/6

73. ESAF – MTur – 2014) Dois eventos, A e B, são ditos


independentes quando:
a) P(A/B) = P(B)
b) P(B/A) = 1- P(B)
c) P(A/B) = P(A)
d) P(A B) = 0
e) P(A B) = P(A) P(B)

74. ESAF – MTur – 2014) Uma moeda não viciada é lançada 4 vezes.
Assim, a probabilidade de se obter 2 caras é igual a:
a) 1/16
b) 1/4
c) 3/16
d) 3/8
e) 1/2

75. ESAF – MTur – 2014) Quando Maria vai visitar sua família, a
probabilidade de Maria encontrar sua filha Kátia é 0,25; a probabilidade
de Maria encontrar seu primo Josino é igual a 0,30; a probabilidade de
Maria encontrar ambos Kátia e Josino é igual a 0,05. Sabendo-se que,
ao visitar sua família, Maria encontrou Kátia, então a probabilidade de ela
ter encontrado Josino é igual a:

P A L
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a) 0,30
b) 0,20
c) 0,075
d) 0,1667
e) 0,05

76. ESAF – MTur – 2014) Beto e Bóris são grandes amigos e moram
em cidades diferentes. Durante uma viagem que realizaram ao Rio de
Janeiro para participar de um congresso, Beto ficou devendo a Bóris 500
dólares. Bóris, um rico empresário, disse a Beto que não se preocupasse
com a dívida, pois assim teria um motivo para viajar até a cidade de
Beto, tantas vezes quantas forem necessárias, para cobrar a dívida. Como
Beto reside sozinho e costuma sair muito, Bóris só poderá cobrar a dívida
se encontrar Beto em sua casa. Sabe-se que a probabilidade de Beto ser
encontrado em casa é 1/5. Então, a probabilidade de Bóris ter de ir mais
de 2 vezes à casa de Beto para cobrar a dívida é dada por:
a) 1/8
b) 4/25
c) 9/25
d) 3/16
e) 16/25

77. ESAF – MTur – 2014) O processo de produção de uma fábrica de


copos está apresentando um grande número de copos defeituosos, ou
seja: copos trincados. Antonio e Ricardo estão realizando um estudo para
analisar a quantidade de copos trincados. Antonio embala em uma caixa 8
copos, dos quais 3 estão trincados. Ricardo retira, aleatoriamente, e sem
reposição, 4 copos da caixa. Então, a probabilidade de Ricardo retirar,
exatamente, dois copos trincados é igual a:
a) 3/5
b) 12
c) 3/7

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d) 2/5
e) 2/7

78. ESAF – MTur – 2014) Coruja e Pardal são dois jogadores do


Futebol Clube Natureza, FCN. Talvez Coruja e Pardal não possam
defender o FCN em sua próxima partida, contra seu temido adversário, o
Futebol Clube Verde, FCV. A probabilidade de Coruja jogar é 40% e a de
Pardal jogar é 70%. Com ambos os jogadores em campo, o FCN terá 60%
de probabilidade de vencer o FCV. Mas se nem Coruja e nem Pardal
jogarem, a probabilidade de vitória do FCN passa para 30%. No entanto,
se Coruja jogar e Pardal não jogar, a probabilidade de o FCN vencer o
FCV é de 50%. Se Pardal jogar e Coruja não jogar, essa probabilidade
passa para 40%. Sabendo-se que o fato de Coruja jogar ou não é
independente de Pardal jogar ou não, então a probabilidade de o FCN
vencer seu temido adversário é igual a:
a) 90%
b) 45%
c) 60%
d) 30%
e) 75%

79. ESAF – MTur – 2014) Em um clube, 5% dos homens e 2% das


mulheres praticam basquete. Sabe-se que 40% dos frequentadores são
mulheres. Selecionando-se, ao acaso, um frequentador desse clube,
verificou-se que ele pratica basquete. Assim, a probabilidade desse
frequentador ser mulher é igual a:
a) 4/15
b) 4/19
c) 23/45
d) 6/19
e) 4/21

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80. ESAF – MTur – 2014) Uma caixa contém 6 moedas de ouro e 4


moedas de prata. Três moedas são retiradas, sem reposição, dessa caixa.
Em um jogo, Odete ganha R$ 2,00 por moeda de ouro retirada e perde
R$1,00 por moeda de prata retirada. Para tornar o jogo justo, o valor que
Odete deverá pagar em reais para entrar no jogo é igual a:
a) 0,24
b) 2,4
c) 2,6
d) 1,4
e) 1,2

81. ESAF – MPOG – 2009) As apostas na Mega-Sena consistem na


escolha de 6 a 15 números distintos, de 1 a 60, marcados em volante
próprio. No caso da escolha de 6 números tem-se a aposta mínima e no
caso da escolha de 15 números tem-se a aposta máxima. Como ganha na
Mega-Sena quem acerta todos os seis números sorteados, o valor mais
próximo da probabilidade de um apostador ganhar na Mega-sena ao fazer
a aposta máxima é o inverso de:
a) 20.000.000.
b) 3.300.000.
c) 330.000.
d) 100.000.
e) 10.000.

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1 D 2 A 3 E 4 D 5 C 6 E
7 D 8 A 9 S 10 D 11 B 12 C
13 C 14 C 15 D 16 E 17 C 18 E
19 C 20 B 21 D 22 D 23 A 24 A
25 E 26 D 27 B 28 B 29 E 30 C
31 E 32 D 33 E 34 D 35 C 36 A
37 D 38 A 39 D 40 A 41 A 42 B
43 D 44 D 45 E 46 A 47 D 48 B
49 C 50 C 51 C 52 A 53 D 54 B
55 D 56 A 57 B 58 D 59 E 60 A
61 C 62 C 63 C 64 D 65 C 66 D
67 A 68 E 69 C 70 B 71 E 72 D
73 C 74 D 75 B 76 E 77 C 78 B
79 B 80 B 81 E

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